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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8460: As mulheres que, afinal, foram à guerra (17): Público, Cinecartaz: Críticas dos leitores


Cartaz publicitário > Foto do mural da página do filme no Facebook (na imagem a nossa camarada Giselda Pessoa)


1. Três apreciações do filme > Publico > Cinecartaz > Críticas dos leitores (Aqui reproduzidas, com a devida vénia) (*)

Quem vai à Guerra
De: Marta Pessoa
M/12

Carlos Vinhal > Quem vai à Guerra


Filme recomendado principalmente às gerações pós-guerra colonial que, já não tendo de participar nela, felizmente, a ignoram completamente. Este filme deveria ter incidido mais no que passaram as mulheres na retaguarda, as que ficaram cá, já que as que acompanharam os maridos foram uma minoria e raramente para a frente de guerra. As mulheres dos ex-combatentes sujeitos ao stress pós-traumático de guerra são umas heroínas. O mesmo podemos dizer das nossas Enfermeiras Pára-quedistas, as únicas no mundo que faziam evacuações a partir dos locais de flagelação.
Os meus parabéns à jovem Marta Pessoa.

Carlos Vinhal
Ex-Fur Mil
Guiné, 1970/72

Publicada a 16-06-2011 por Carlos Vinhal

Afonso Braz > Essa outra guerra


Documentário sensível sobre a experiência das mulheres na guerra colonial (e na ditadura de Salazar). A partir dos testemunhos de dezenas de senhoras num cenário de devastação (e coisa inacabada), de fotografias pessoais e imagens de arquivo, o filme oferece-nos uma ideia feminina da guerra. Um olhar subtil e generoso, que nos leva do sorriso ao nó na garganta. Um filme despojado, sobre os despojos da guerra colonial portuguesa.

Vale a pena ver!

Publicada a 20-06-2011 por Afonso Braz

 
Luis Graça & Camaradas da Guiné > O luto da guerra colonial

Portugal nunca fez (ou está agora a fazê-lo, tardia e lentamente) o balanço (global) de uma guerra que, contrariamente a outras (invasões estrangeiras, guerras civis...) se passou a muitos milhares de quilómetros de distância da Pátria, em regiões tropicais. Portugal nunca fez o luto da guerra colonial (ou está agora fazê-lo, tardia e lentamente). Mas o mesmo se passa com os novos países que combateram o exército colonial português e que, depois das suas independências, se viram envolvidos em guerras civis (Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Timor)...

Cinquenta anos do início da guerra colonial (em 1961, em Angola), tem vindo a aumentar a literatura memorialista, a produção ficcional, a produção bloguística, a investigação científica, o interesse dos media (cinema, televisão, imprensa escrita) pela guerra colonial...


Também por isso este filme merece ser visto... São vozes e olhares femininos, os das nossas mulheres que "foram à guerra", de muitas maneiras... Além do mais, é um filme independente, documental, português, nosso...

Publicada a 21-06-2011 por Luis Graça & Camaradas da Guiné

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Nota do editor:

Último poste da série > 16 de Junho de 2011 >  Guiné 63/74 - P8429: As mulheres que, afinal, foram à guerra (16): Em dia de estreia do filme Quem Vai à Guerra, em Lisboa, Porto e Aveiro: Pequenas histórias da História com H grande (Marta Pessoa / Clementina Rebanda / José Martins)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8430: As mulheres que, afinal, foram à guerra (17): Um filme dentro do filme, a aventura das primeiras mulheres de armas... as enfermeiras pára-quedistas


Maria Arminda Santos > s/l, s/d  


Rosa Serra  > s/l, s/d [Possivelmente, na Guiné, entre os balantas]



Maria Arminda Santos e Maria Ivone  Reis (do  lado direito) > "1ª Missão a Angola. Partida da Portela a 22/8/1961"... Ambas conheceram bem a Guiné... A Maria Arminda faz parte desta grande família virtual que se senta debaixo do poilão da Tabanca Grande... A Ivone Reis, infelizmente, está doente...



Cristina Silva > s/l, s/d [Moçambique, c. 1967]


Cristina Silva > s/l, s/d [Moçambique, c. 1967] [A única enfermeira pára-quedista que foi ferida em combate; ainda não integra a nossa Tabanca Grande, por falta de zelo apostólico e agressividade proselitista do nosso missionário... Miguel Pessoa]




Giselda Antunes (hoje, Pessoa, por casamento, em Outubro de 1974, com o Ten Pilav Miguel Pessoa) > s/l, s/d  [Esteve na Guiné, em 1972/74, e a sua história dava um romance... ou um filme]


Natércia Neves e Cristina Silva > s/l, s/d [ Possivelmente Moçambique, c. 1967]

Natércia Neves  > s/l, s/d


Júlia Lemos > s/l, s/d


Júlia Lemos > s/l, s/d

Rosa Serra  > s/l, s/d ]Esteve nos 3 teatros de operações em 
África; esteve no BCP 12, na Guin+e, em 1969]


Rosa Serra  > s/l, s/d [, Ela própria reconhece no filme quão importante era, ao fim da tarde, terminado o dia e o serviço, vestir-se à civil e assumir-se como uma rapariga do seu tempo]



Imagens de algumas nossas camaradas de armas, enfermeiras pára-quedistas em diferentes épocas e teatros de operações... Com excepão da Ivone Reis, integram o elenco do filme Cristina Silva, Giselda Pessoa, Maria Arminda Santos, Natércia Neves, Rosa Serra, Júlia Lemos, a Aura Teles e a Ercília Pedro... A Aura Rico Teles passou a integrar, muito recentemente, a nossa Tabanca Grande; esteve na Guiné por três vezes (1965, 1968, 1971, Se considerarmos as que estão vivas, e em boa forma, a Tabanca Grande alberga 10% do total... o que faz das enfermeiras pára-quedistas o corpo militar que está mais (e talvez melhor) representado...


Fotos: Marta Pessoa / Quem Vai à Guerra (Facebook) (2011) (Reproduzido com a devida vénia...)


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Nota do editor:

Último poste da série > 16 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8429: As mulheres que, afinal, foram à guerra (16): Em dia de estreia do filme Quem Vai à Guerra, em Lisboa, Porto e Aveiro: Pequenas histórias da História com H grande (Marta Pessoa / Clementina Rebanda / José Martins)

Guiné 63/74 - P8429: As mulheres que, afinal, foram à guerra (16): Em dia de estreia do filme Quem Vai à Guerra, em Lisboa, Porto e Aveiro: Pequenas histórias da História com H grande (Marta Pessoa / Clementina Rebanda / José Martins)

1. Em dia de estreia do filme Quem Vai à Guerra, da realizadora Marta Pessoa, aproveitamos para divulgar o conselho que ela nos mandou, e publicar também algumas correcções a legendas (incorrectas) que acompanham fotos que retirámos do mural da página do Facebook (Quem vai à Guerra) e que publicámos no nosso blogue, com a devida vénia:

(i) O conselho é: que vejam o filme, quem está interessado, obviamente, "logo nos primeiros dias" (sic); a concorrência é feroz, e este tipo de cinema, documental, independente, português, não costuma aguentar-se no cartaz (leia-se: no circuito comercial), durante muitas semanas; infelizmente, o filme só poderão ser visto, para já, em Lisboa, Porto e Aveiro; mais tarde, será editado em DVD. como é habitual nos filmes produzidos pela Real Ficção;

(ii) Alguns reparados e pedidos de correcção, em comentário da Marta Pessoa (*), mas também da Clementina Rebanda e do José Martins: 

Conheci a Clementina Rebanda [, foto à direita], através da ADFA e não da APOIAR. O marido dela, Armando Sérgio Rebanda, ainda é vivo e encontra-se internado numa casa de saúde. Muito ficou por contar da história desta senhora tão corajosa cujo marido desenvolveu uma esquizofrenia e foi abandonado (não encontro expressão melhor) pelo Exército. Tal como ela conta no filme, já depois do marido ter tido crises e manifestar sintomas de problemas psiquiátricos, o Exército agiu como se nada se passasse e mobilizou-o para Angola!... 

Comentário da Clementina Rebanda (*): 

Senhor Luis Graça: O meu marido não me infernizou a vida. Quando conheci meu marido em Nova Lisboa, Angola, Armando Sérgio Rebanda, era uma pessoa educada e de respeito.Por isso, foi aceite na minha família. Se não tivesse sofrido um acidente no teatro de guerra,  em Tite, Guiné, 1967., não tinha sofrido traumatismo craniano e hoje seríamos um casal feliz . Que infernalizou a nossa vida foi o Exército Português que abandonou os Deficientes Militares, na saúde e na doença .E agora também o senhor Luís Graça. Tenha um pouco mais de respeito pelos seus camaradas. Espero sua correcção. Tenha uma boa tarde. Clementina Rebanda.
  
Continuação do comentário da Marta Pessoa (*):

Na foto 2 [à esquerda], Ana Maria Gomes acompanhou o marido, médico e Alferes Miliciano do Exército, a Macalage, Moçambique.
Na foto 3 [, à esquerda,] Rosa Redondo, acompanhou o marido à Guiné, como ela própria refere no filme: 

"E não foi uma África turística, porque foi para a Guiné que nós fomos!"


Na foto 4, Odete Barata [, à direita], não chegou a acompanhar o marido, pois nas vésperas de partir para Angola com os dois filhos recém-nascidos, quando já tinha as vacinas tomadas, o bilhete na mão e as malas despachadas, recebeu a notícia de que o marido havia morrido num acidente de avião.

Mais algumas informações e rectificações, por parte da realizadora do filme, Marta Pessoa (**):


As mulheres que aparecem no final do filme fazem parte da Associação APOIAR e integram um Grupo de Ajuda Mútua. Deste grupo, só a Isilda Alves [, foto à esquerda], é que é viúva. 

Logo, na foto 4 [, à direita, acima], a Anabela Oliveira não é viúva.


Na foto 8 [, à esquerda], posso acrescentar que Manuela Mendes acompanhou o marido, que era Alferes miliciano da Marinha, e médico, ao Lago Niassa, em Moçambique.





Na foto 9, a Maria de Lourdes Costa [, foto à direita, irmã do nosso José Martins, ]  não acompanhou o marido a Angola. Foi uma das namoradas que ficou à espera. Aliás o Cesário Costa tem publicado um livro muito bonito, intitulado "Morto Por Te Ver", com a correspondência dele para a Maria de Lourdes durante esse período.

[E, a este propósito, o próprio Zé Martins comentou (**):  O 'papel'  de Maria de Lourdes Costa no filme é a de namorada que aguardou o regresso do namorado.... É muita informação que o filme tem, pelo que é impraticavel conseguir 'digerir'  tudo no espaço de tempo de projecção  do filme. Daí, e noutro poste, eu ter sugerido a edição, em livro, dos depoimentos de todas as mulheres que fizeram a guerra. Assim será muito mais fácil apreender o texto e o contexto em que tudo aconteceu.]. (***)

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(***) Último poste da série > 12 de Junho de 2011 >Guiné 63/74 - P8409: As mulheres que, afinal, foram à guerra (15): Filme do dia: Quem Vai à Guerra (Diana Andringa)

domingo, 12 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8409: As mulheres que, afinal, foram à guerra (15): Filme do dia: Quem Vai à Guerra (Diana Andringa)

1. Mensagem da nossa tertuliana Diana Andringa, Jornalista e Cineasta, com data de 11 de Junho de 2011:

Filme do dia: «Quem Vai à Guerra»

O novo documentário de Marta Pessoa apresenta um olhar diferente sobre a Guerra Colonial, focando a atenção não nos soldados mas nas mulheres que por eles ficaram à espera.

 
Depois de mostrar a realidade dos idosos isolados nas casas antigas de Lisboa em «Lisboa Domiciliária», Marta Pessoa foca a atenção do seu novo documentário na Guerra Colonial. A realizadora apresenta assim o seu filme:



«Entre 1961 e 1974, milhares de homens foram mobilizados e enviados para Angola, Moçambique e Guiné-Bissau para combater numa longa e mal assumida guerra colonial. Passados 50 anos desde o seu início,  a guerra é, ainda hoje, um assunto delicado e hermético, apoiado por um discurso exclusivamente masculino, como se a guerra só aos ex-combatentes pertencesse e só a eles afectasse.
No entanto, quando um país está em guerra, será que fica alguém de fora? «Quem vai à Guerra» é um filme de guerra de uma geração, contada por quem ficou à espera, por quem quis voluntariamente ir ao lado e por quem foi socorrer os soldados às frentes de batalha. Um discurso feminino sobre a guerra».

Já está online o trailer de «Quem Vai à Guerra», um documentário de Marta Pessoa que incide na Guerra Colonial portuguesa.

No ano em que se assinala o cinquentenário do início da Guerra Colonial (1961-1974) é ainda bastante evidente que a Guerra continua a afectar muito directamente os seus ex-combatentes.  O universo militar que sustenta uma guerra é tradicionalmente dominado por homens. O país que Portugal foi entre 1961 e 1974 era dominado politicamente por homens. Mas terão ficado as mulheres fora desta guerra colonial? Não estão também as mulheres em guerra, mesmo quando esperam?  

As mulheres dos soldados portugueses estiveram na guerra, viveram-na, em forma de receios e palavras escritas em aerogramas censurados, ou na descoberta de terras e modos de vida diferentes, com a urgência e o medo a marcar-lhes o quotidiano. 

Para o grupo de 46 enfermeiras pára-quedistas, únicas mulheres militares, a realidade era a da experiência directa da guerra, dos ataques, das evacuações, das mutilações e mortes dos soldados que ao longo desses 13 anos de guerra socorreram.

Há nestas mulheres uma história da guerra colonial portuguesa.

«Quem Vai à Guerra» recria em estúdio, a partir dos objectos, fotografias e ambientes mais marcantes destas memórias femininas, um espaço de apresentação de testemunhos, onde as mulheres partilham as suas histórias de guerra. 

[Artigo retirado do site www.c7nema.net]

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Notas de CV:

- Quem Vai à Guerra estreia nos cinemas no dia 16 de Junho,  nas cidades de:

Lisboa, Cinema Cirty Classic Alvalade
Porto, Zone Lusomundo Mar Shoping
Aveiro, Zon Lusomundo Fórum Aveiro


FICHA TÉCNICA

Realização > Marta Pessoa
Direcção de Fotografia > Inês Carvalho
Cenografia > Rui Francisco
Montagem > Rita Palma
Direcção de Som > Paulo Abelho, João Eleutério e Rodolfo Correia
Maquilhagem > Eva Silva Graça
Marketing e Comunicação > Fátima Santos Filipe
Direcção de Produção > Jacinta Barros
Produtor > Rui Simões
Produção > Real Ficção

- Vd. postes de:

9 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8249: Agenda cultural (122): Sexta feira, 13, estreia, em Lisboa, do documentário Quem vai à guerra, de Marta Pessoa: as histórias do heroísmo (invisível, no feminino) que ficaram por contar

28 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8340: As mulheres que, afinal, foram à guerra (14): Mais de um terço de uma amostra (de conveniência) dos nossos leitores tenciona ver o filme de Marta Pessoa, em breve no circuito comercial

sábado, 28 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8340: As mulheres que, afinal, foram à guerra (14): Mais de um terço de uma amostra (de conveniência) dos nossos leitores tenciona ver o filme de Marta Pessoa, em breve no circuito comercial



Sondagem nº 3/2011, realizada entre 19 e 26 do corrente, sobre a intenção de ir ver (ou rever) o filme de Marta Pessoa. a estrear no cinema comercial, em Lisboa, Porto e Aveiro no dia 16 do próximo mês... Apesar do nº limitado de respondentes (n=54), e de se tratar sempre de um amostra de conveniência, constamos o seguinte: 


(i) um em cada quatro ainda "não sabe" se vai ver o filme, até porque há problemas de acessibilidade; 


(ii) 37% não vai ver ou não tenciona ver; 


(iii) outros 37% vão ver (ou tencionam ver). 


Compete-nos desejar bons augúrios para a estreia do filme, quer à realizadora (Marta Pessoa) quer à produtora (Real Ficção). E lembrar aos nossos leitores que é um produto made in Portugal, com técnicos portugueses, e com as "nossas" mulheres...




Quem vai à guerra, filme documentário da realizadora Marta Pessoa (Portugal, 2011) estreia no cinema comercial a 16 de Junho, em Lisboa (Cinema City Classic Alvalade), Porto (Zon Lusomundo Mar Shoping) e Aveiro (Zon Lusomundo Fórum Aveiro)... 


Vinte e uma mulheres, das viúvas às madrinhas de guerra, das ex-enfermeiras pára-quedistas às acompanhantes e ainda às vítimas, enquanto esposas, da Perturbação Pós-Stress Traumático (PPST) dos maridos,  falam da sua "experiência" ou "vivência" da guerra colonial, em diferentes TO (Angola, Guiné e Moçambique... e Portugal). 


Marta Pessoa é a também a realizadora de Lisboa Domiciliária, documentário já editado em DVD. (Vd. aqui entrevista da TVI com a realizadora, em Setembro de 2010).


Ler também aqui a entrevista que a realizadora deu à Agência Lusa, em 13 de Maio último.


Trailer do filme (genérico):


http://www.youtube.com/watch?v=sgECshCJbeE

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Nota do editor:

Último poste da série > 27 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8333: As mulheres que, afinal, foram à guerra (13): O papel da CASA - Comissão de Assistência ao Soldado Açoriano, com sede em Lisboa e delegações nos Açores (Carlos Cordeiro)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8315: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (9): Maria Arminda Santos, a decana das enfermeiras pára-quedistas, participante do filme Quem Vai à Guerra (a estrear no cinema comercial, a 16 de Junho, em Lisboa, Porto e Aveiro)


Fotograma do filme Quem Vai à Guerra, de Marta Pessoa (Portugal, Real Ficção, 2011)> Quatro enfermeiras pára-quedistas, da esquerda para a direita, a Cristina Silva e a Rosa Serra (1º plano); a Natércia Neves e a Maria Arminda Santos (em 2º plano) (*).. 


Segundo a apresentação feita pelo nosso camarada Miguel Pessoa, "a Maria Arminda é a decana das enfermeiras pára-quedistas, tendo sido a n.º 1 do 1º curso. Tem uma óptima memória que lhe permite relembrar muitas das experiências que viveu na Força Aérea e, das conversas que temos tido, auguro que poderão vir aí muitas histórias interessantes. Por isso, aqui vai a sua ficha de inscrição, de que consta o seu currículo, uma foto da época (tipo passe), uma foto recente e algumas fotos de época que podem ser espalhadas pelo Poste de apresentação… Finalmente, o necessário texto, um dos requisitos para a inscrição" (...)

Em 21 participantes do filme Quem Vai à Guerra, todas mulheres, oito são ex-enfermeiras pára-quedistas, se bem as contei: além das já citadas, temos ainda a Giselda Pessoa, a Ercília Pedro, a Aura Teles e a Júlia Lemos...

O filme vai ter estreia comercial, em Lisboa, Porto e Aveiro, no dia 16 de Junho (**). Dois trailers do filme podem aqui ser vistos:


http://www.youtube.com/watch?v=a_mdRc4owwM&feature=related  (depoimento de enfermeiras pára-quedistas)


Acima: Foto da rodagem do filme Quem Vai à Guerra, disponível  no mural da respectiva página no Facebook (Aqui reproduzidas com a devida vénia...)

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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 18 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8289: As mulheres que, afinal, foram à guerra (6): Mais fotos da rodagem do filme "Quem vai à guerra"...

(**) Último poste da série > 18 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8295: As mulheres que, afinal, foram à guerra (8): As nossas correspondentes e o nosso volume de correio semanal... (Luís Graça)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8289: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (6): Mais fotos da rodagem do filme "Quem vai à guerra"...



Clementina Rebanda, casada com umn militar vítima de stresse pós-traumático de guerra a quem o exército infernalizou a vida. num processo verdadeiramente kafkiano... A última parte do filme é dedicado às sequelas de guerra, nomeadamente a nível de saúde mental, de que as mulheres também foram vítimas (e quase sempre silenciosas)...  Esta e outras mulheres de camaradas nossos t tém sido apoiadas e companhadas quer pela ADFA quer   pela Associação Apoiar (Julgo que algumas  delas pertencem ao Grupo de Ajuda Mútua das Mulheres da APOIAR).


 Este tema, já de si complexo (tanto do ponto clínico e epidemiológico, como social), possivelmente deveria merecer um outro documentário,  específico...  O filme Quem Vai à Guerra tem, no entanto, o mérito de dar "visibilidade" a um problema, grave, de saúde que afecta dezenas de milhares de portugueses e suas famíias. "O Stress de Guerra é uma realidade para dezenas de milhar de ex-combatentes da Guerra Colonial e para as suas famílias. Desde 1994 que Associação APOIAR apoia os ex-combatentes que padecem de perturbação de stress pós traumático que adquiriram quando estiveram em combate. Esta doença afecta tanto o ex-combatente como mulheres, filhos e demais familiares. A APOIAR tem um corpo clínico e social que ajuda a tratar e a recuperar para a vida activa as pessoas afectadas com esta doença".





Ana Maria Gomes, cujo papel já não me lembro (embora tenha fixado o seu rosto e a sua voz)...




Rosa Redondo, casada  com um oficial fuzileiro especial, que acompanhou num dos teatros de operações (Angola, se não me engano)... Foi também professora, tendo guardado as fichas dos seus alunos, brancos e negros, com os nomes, as fotos, o aproveitamento escolar bem como o averbamento do que desejavam ser quando fossem grandes... Representa no filme o grupo, claramente minoritário, das mulheres "politizadas"...




Odete Barata cujo papel também já não me lembro (embora tenha  gostado do seu desempenho): possívelmente uma das mulheres que acompannhou o marido no Teatro de Operações... (Preciso de rever o filme, que dedicou bastante espaço às acompanhantes dos militares, bem como às viúvas).




Ercília Pedro, enfermeira pára-quedista (que se casou no ultramar com um dos militares que conheceu em serviço, julgo que da FAP)




Quatro enfermeiras pára-quedistas, da esquerda para a direita, a Cristina Silva e a Rosa Serra (1º plano) e a Maria Arminda Santos e a Natércia Neves (em 2º plano)...  


Em 21 participantes, todas mulheres, oito são ex-enfermeiras pára-quedistas, se bem as contei: além das já citadas, temos ainda a Giselda Pessoa,  a Ercília Pedro, a Aura Teles e a Júlia Lemos...


Julgo que a veterana Zulmira André Pereira (1931-2010) ainda chegou a ser contactada pela realizadora do filme... Infelizmente, a morte levou-a em Setembro de 2010. A sua presença não deixou, porém, de se fazer "sentir" no hall da Culturgest, antes da sessão de ante-estreia do filme...




Fotos da rodagem do filme Quem Vai à Guerra, disponíveis no mural da respectiva página no Facebook (Aqui reproduzidas com a devida vénia...)



1. Ver também aqui o nosso pequeno vídeo (34''), disponível na nossa conta You Tube > Nhabijoes, com a ficha técnica do filme e as palmas  dadas, por centenas de espectadores, no final da sessão de ante-estreia, na Culturgest, Lisboa, dia 13 de Maio último, no âmbito do 8º Festival Internacional de Cinema Independente (Lisboa, 5-15 de Maio de 2011).


Recorde-se que o filme vai estrear, comercialmente, no dia 16 de Junho, em Lisboa, Porto e Aveiro (*).



Página principal da Associação Apoiar.

Além do apoio clíncio e psicossocial às vítimas de stresse pós-traumático de guerra, a Associação publica também o jornal APOIAR que é "a única publicação periódica especializada no stress de guerra em Portugal".  O nº 68, referente a Janeiro/Fevereiro de 2011,  pode ser consultado aqui a em formato PDF




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Nota do editor

(*) Vd. último poste da série > 17 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8287: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (5): Filme "Quem Vai à Guerra", de Marta Pessoa, no circuito comercial, em Lisboa, Porto e Aveiro, a partir de 16 de Junho



Vd. também o blogue Quem Vai à Guerra

terça-feira, 17 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8287: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (5): Filme "Quem Vai à Guerra", de Marta Pessoa, no circuito comercial, em Lisboa, Porto e Aveiro, a partir de 16 de Junho


Rosa Serra, ex-enfermeira pára-quedista e membro da nossa Tabanca Grande



Giselda Pessoa,  ex-enfermeira pára-quedista e membro da nossa Tabanca Grande 



Cristina Silva, ex-enfermeira pára-quedista (ferida em combate emm Moçambique)



Anabela Oliveira, casada com um ex-militar vítima de stresse pós-traumático de guerra e hoje viúva (se a memória me não falha)



Isilda Alves, professora, casada com um ex-militar vítima de stresse pós-traumático de guerra, e hoje viúva






Lucília Costa, casada com um ex-militar vítima de stresse pós-traumático de guerra, ainda vivo (segundo informação do nosso camarigo Silvério Lobo, de Matosinhos, que é amigo do casal) 





 Manuela Castelo, viúva de um oficial pilav, morto em combate (Julgo tratar-se do Cap Pilav Fernando José dos Santos Castelo, piloto do AL III,  morto em M oçambique, em 7 de Março de 1974, segundo informação recolhida pelos nossos camaradas do Portal Ultramar Terraweb, relativos ao militares da FAP, mortos em serviço entre 12 de Abril de 1959 e 14 de Novembro de 1975)




Manuela Mendes, esposa que acompanhou o marido, médico (miliciano, se não me engano)



Maria Lurdes Costa, casada, que acompanhou o marido em África (Angola, se não me engano; é irmã do nosso camarada José Martins)



Maria Alice Carneiro, irmã de 2 militares em África (Moçambique e Angola), e correspondente de outros militares nos três TO


Estas são algumas das 21 mulheres que entram no filme, e que ficam aqui listadas por ordem alfabética (na próxima publicaremos mais fotos):

Ana Maria Gomes, Anabela Oliveira, Aura Teles, Beatriz Neto, Clementina Rebanda, Conceição Cristino, Conceição Silva, Cristina Silva, Ercília Pedro, Fernanda Cota, Giselda Pessoa, Isilda Alves, Júlia Lemos, Lucília Costa, Manuela Castelo, Manuela Mendes, Margarida Simão, Maria Alice Carneiro, Maria Arminda Santos, Maria Augusta Filipe, Maria De Lourdes Costa


Fotos da rodagem do filme Quem Vai à Guerra, disponíveis no mural da respectiva página no Facebook (Aqui reproduzidas com a devida vénia...)


1. Uma parte dos testemunhos femininos recolhidos por Marta Pessoa no seu filme Quem Vai à Guerra (que teve a sua ante-estreia no dia 13 do corrente, em Lisba, em "Sessão Especial" do 8º Festival do Cinema Independente de Lisboa, 5-15 de Maio de 2011) diz respeito à pequena/grande aventura das que acompanharam os maridos, nas suas comissões militares em África, no período da guerra colonial (1961/74).


Uma das mulheres da nossa Tabanca Grande que também foi à guerra é a Maria Dulcineia Rocha,  esposa do Henrique Cerqueira... Fica aqui lançado, não o repto, mas o convite,  para ela partilhar connosco, em primeira mão, as suas recordações de Bissorã... Já conhecemos a versão do  Henrique, mas  não a da Ni (seu "nickname" ou nome de guerra)...

3. E, já agora, fica aqui a notícia para todos os nossos leitores: não  percam o filme (documentário) da Marta Pessoa, Quem Vai à Guerra,  que vai entrar no circuito comercial, no dia 16 de Junho próximo:

Lisboa, Cinema Cirty Classic Alvalade
Porto, Zone Lusomundo Mar Shoping
Aveiro, Zon Lusomundo Fórum Aveiro

FICHA TÉCNICA



Realização >  Marta Pessoa
Direcção de Fotografia  > Inês Carvalho
Cenografia > Rui Francisco
Montagem >  Rita Palma
Direcção de Som >  Paulo Abelho, João Eleutério e Rodolfo Correia
Maquilhagem > Eva Silva Graça
Marketing e Comunicação > Fátima Santos Filipe
Direcção de Produção > Jacinta Barros
Produtor > Rui Simões
Produção > Real Ficção

Recorde-se aqui a sinopse do filme, que tem duas horas e 10 minutos de duração:

« Entre 1961 e 1974, milhares de homens foram mobilizados e enviados para Angola, Moçambique e Guiné-Bissau para combater numa longa e mal assumida guerra colonial. Passados 50 anos desde o seu início a guerra é, ainda hoje, um assunto delicado e hermético, apoiado por um discurso exclusivamente masculino, como se a guerra só aos ex-combatentes pertencesse e só a eles afectasse. No entanto, quando um país está em guerra, será que fica alguém de fora? 'Quem vai à Guerra' é um filme de guerra de uma geração, contada por quem ficou à espera, por quem quis voluntariamente ir ao lado e por quem foi socorrer os soldados às frentes de batalha. Um discurso feminino sobre a guerra.»

Fica também aqui um excerto da nota do crítico de cinema o Semanário Expresso / Suplemento Atual, Jorge Leitão Ramos (com a devida vénia...)

(...) "As mulheres dos soldados portugueses estiveram na guerra, viveram-na, em forma de receios e palavras escritas em aerogramas censurados, ou na descoberta de terras e modos de vida diferentes, com a urgência e o medo a marcar-lhes o quotidiano.

"Para o grupo de 46 enfermeiras pára-quedistas, únicas mulheres militares, a realidade era a da experiência directa da guerra, dos ataques, das evacuações, das mutilações e mortes dos soldados que ao longo desses 13 anos de guerra socorreram.Há nestas mulheres uma história da guerra colonial portuguesa. Quem Vai à Guerra  recria em estúdio, a partir dos objectos, fotografias e ambientes mais marcantes destas memórias femininas, um espaço de apresentação de testemunhos, onde as mulheres partilham as suas histórias de guerra. Em cenários de assumida teatralidade, vão sendo construídas as imagens femininas da guerra, onde os universos doméstico e bélico se cruzam. Cenário feito também de violência e da desolação de uma guerra, contrariando um olhar romântico, que tão rapidamente se pode tornar nostálgico.Se há algo que sobressai do discurso feminino sobre a guerra é a ideia de que esta é sempre iníqua e devastadora. Afinal, é de guerra que se fala.

“A guerra colonial é olhada aqui pelo lado feminino: esposas, noivas, correspondentes, enfermeiras de guerra, companheiras na retaguarda... Experimentam a dor de ver morrer combatentes ou de suportar as sequelas longos anos, testemunhando uma vívida e diferente perspectiva” (,,,)

Jorge Leitão Ramos in ATUAL / Jornal EXPRESSO

Reproduzido, com a devida vénia, do blogue da Real Ficção, o produtor do filme, que também reproduziu algumas das nossas fotos da ante-estreia, no Grande Auditório da Culturgest


4. Conforme peça da Lusa, de 13 do corrente, reproduzido no portal Sapo Notícias, "as mulheres, Marta Pessoa descobriu-as em todo o lado. E achou que havia uma história de guerra para ser contada. Na internet, há 'uma espiral que nunca mais acaba' de coisas sobre a guerra, mas tudo 'muito cerrado no ponto de vista masculino (...) 'As mulheres portuguesas não falam. Não há registos femininos. O Estado Novo pior ainda, não houve pior momento para a mulher do que o período da ditadura', afirmou a realizadora em entrevista à Lusa.

"Marta Pessoa criou um teatro de guerra - com o cenógrafo Rui Francisco e a fotógrafa Inês Carvalho - e cada uma das mulheres conta a sua história no cenário que lhe corresponde. Foi tudo filmado no espaço A Capital, onde antes estavam os Artistas Unidos. A ideia foi 'fazê-las sair da casa, deslocá-las da zona de conforto, tirá-las das distracções domésticas', explicou a realizadora. 'Tinha curiosidade em ver como é que o discurso, sendo deslocado do espaço habitual, seria transmitido', reconheceu Marta Pessoa que com este filme quis 'espelhar um bocado a realidade da guerra - os soldados iam para a guerra de todo o lado, não era só no Interior, não era só no Litoral, não era só no Norte, não era só no Sul.

"A realizadora não esconde a ligação pessoal. Nascida em 1974, é filha de um militar de carreira, que esteve na Guerra Colonial, na Guiné-Bissau, e estudou num colégio interno, onde tinha amigas órfãs de guerra. 'Se a minha mãe não tivesse ficado à espera [do meu pai] eu teria feito este filme? Não sei, mas também é muito difícil encontrar pessoas da minha geração que não tenham alguém na família que não tenha tido alguma relação com a guerra. A guerra não afectou só as pessoas que foram, afetou os que decidiram não ir', mulheres e homens' "(...)

Vd. também o nosso blogue

9 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8249: Agenda cultural (122): Sexta feira, 13, estreia, em Lisboa, do documentário Quem vai à guerra, de Marta Pessoa: as histórias do heroísmo (invisível, no feminino) que ficaram por contar

11 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8259: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (3): O(s) discurso(s) feminino(s) (Luís Graça)

 14 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8274: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (4): As primeiras fotos da estreia do filme "Quem Vai à Guerra", de Marta Pessoa (Luís Graça)

sábado, 14 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8274: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (4): As primeiras fotos da estreia do filme "Quem Vai à Guerra", de Marta Pessoa (Luís Graça)

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > No hall do Grande Auditório, a realizadora, Marta Pessoa, e a uma das participantes, a ex-Enf Pára-quedista, Cristina Silva, ferida em combate em Moçambique.


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Outras duas mulheres (das 20) que entram no filme: a Giselda Pessoa, nossa camarada, enfermeira pára-quedista (BCP 12, Bissalanca, 1972/74) e Maria Alice Carneiro, que no filme representa as confidentes e madrinhas de guerra...


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O nosso camarigo Zé Martins (à esquerda) com a mana, Maria Lurdes Costa que entra no filme, e seu marido Cesário Costa (que esteve na guerra em Angola e que teve a gentileza de me oferecer, autografado, um exemplar do seu livro Memória das Memórias, editado em 2003).


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011) > Giselda Pessoa, ao centro, tendo a seu lado os nossos camarigos Jorge Cabral e António Marques... Não tenho, infelizmente, de outras camaradas pára-quedistas que conheci, pessoalmente nesta ocasião como a Lurdinhas e a Natércia (que estão convidadas formalmente a integrar o nosso blogue, apadrinhadas pelo Miguel Pessoa)...
 

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa >  O João Graça, o António Santos e a esposa, Graciela (que vieram expressamente de Caneças, Odivelas)


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O nosso Jorge Cabral, sempre feliz  entre as mulheres (as grandes e as bajudas)... Neste caso, a Maria Alice Carneiro que no filme representa as madrinhas de guerra...

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O psiquiatra João Graça, o nosso camarada Sérgio Pereira (co-fundador e dirigente da Apoiar), mais a esposa Catarina... Não vi este simpatiquíssimo casal desde o nosso primeiro encontro nacional, na Ameira, em 2006... Só por lapso, seu e nosso, o Sérgio não faz parte, formalmente, da nossa Tabanca Grande... É leitor assíduo do nosso blogue


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O  Sérgio Pereira e a Catarina...


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Miguel Pessoa e António Paiva.




Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa >  Da esquerda para a direita: A Elisa, a Alice, o marido da Elisa (Manuel Lima, um dos primeiros militares a ir para a Guiné, 1962/64) e o João Graça.

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > A nossa querida amiga, do Porto, Laura Fonseca, socióloga da educação, professora universitária, escritora, a quem, como especialista em questões de género, "encomendei" uma crítica do filme para o nosso blogue...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > A realizadora, na sessão de debate do filme, com uma representante da comissão organizadora do IndieLisboa 2011... Registe-se a excelente equipa de produção, da Real Ficção, a empresa do cineasta Rui Simões... E entre muitos outros nomes, o de Rita Palma, assistente de realização e responsável da montagem do filme... (É prima do nosso camarigo Paulo Santiago).



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Intervenção do nosso camarigo Zé Martins, na sessão de debate do filme... Aspecto da assistência que participaou no debate...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Os nossos queridos amigos (meus e da Maria Alice Carneiro) José António Paradela e Matilde Henriques, acompanhados do filho mais novo... O meu amigo Arq Zé António Paradela, de Ílhavo, amigo também do Jorge Picado, fez a sua tropa na pesca do bacalhau, aos 16 anos...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Maria Lurdes Costa, mana do Zé Martins, que entra no filme, como uma das mulheres que foi à guerra, acompanhando, em Angola, o seu marido, Cesário Costa.


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2011). Todos os direitos reservados


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Nota do editor:

Vd. último poste da série > 11 de Maio de 2011> Guiné 63/74 - P8259: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (3): O(s) discurso(s) feminino(s) (Luís Graça)


Vd. também poste de 4 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8219: Agenda cultural (118): Quem vai à guerra, de Marta Pessoa (Portugal, 2011, Documentário, 130' )... A guerra no feminino... Indie Lisboa 11 (8º Festival Internacional de Cinema Independente) - Lisboa, Culturgest, 13 de Maio, 6ª feira, 21h30