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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Guiné 63/74 - P8820: Agenda Cultural (158): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (6): Prosseguindo com o ciclo de conferências, haverá nova sessão no próximo dia 30 de Setembro de 2011, pelas 17h30 no Anfiteatro B da Universidade dos Açores

Mensagem de hoje, 24 de Setembro de 2011, do nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, dando-nos notícia de mais uma conferência integrada no ciclo conferências-debates Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974, história e memória(s):

Meus caros Luís e Carlos,
Prosseguindo com o ciclo de conferências-debate “Os Açores e a Guerra do Ultramar (1961-1974)” teremos uma nova sessão no próximo dia 30 do corrente. A organização é da responsabilidade do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores.

Um abraço amigo do
Carlos Cordeiro




Ciclo de conferências-debate
Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974
História e memória(s)


No âmbito do ciclo de conferências-debate “Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memória(s)”, Carlos Cordeiro – professor da Universidade dos Açores e antigo furriel miliciano de Infantaria, com comissão em Angola de 1969 a 1971 – proferirá, no próximo dia 30 do corrente (6.ª feira), a comunicação “Açorianos na Guerra do Ultramar: uma abordagem parcelar”. O evento terá lugar no anfiteatro “B” do Pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, com início pelas 17H30 e estará aberto à participação de todas as pessoas interessadas.

Esta iniciativa teve início em Maio, sendo esta a quarta conferência do ciclo. Trata-se de uma organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores.


Notas biográficas de Carlos Cordeiro:

Natural de Ponta Delgada, Carlos Cordeiro frequentou a Escola Industrial e Comercial de Ponta Delgada, tendo terminado os estudos secundários em 1963. Trabalhou em empresas e diversos serviços públicos, até ingressar nos CTT como funcionário administrativo. Prestou serviço militar de 1968 a 1971. Depois do seu regresso da comissão militar em Angola retornou aos estudos como trabalhador-estudante, tendo concluído, em 1981, na Universidade dos Açores, a licenciatura em História e Ciências Sociais. Foi professor do Ensino Secundário na Escola Antero de Quental, na da Lagoa e na sua velha Escola Industrial e Comercial de Ponta Delgada (já então rebaptizada de Domingos Rebelo). A partir de 1986 passou a leccionar na Universidade dos Açores, concluindo o Doutoramento em 1998 e prestando provas de Agregação em 2005.

A sua investigação desenvolve-se no âmbito da História Contemporânea, com especial incidência na História dos Açores. Na Universidade foi director do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais e actualmente coordena o mestrado em Relações Internacionais. É autor de vários livros e artigos em revistas da especialidade.
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Notas de CV:

(*) Vd. último poste de 28 de Julho de 2011 > Guiné 63/74 - P8613: Agenda Cultural (147): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (5): Apontamento e fotos do dia 22 de Julho de 2011

Vd. último poste da série de 23 de Setembro de 2011 > Guiné 63/74 - P8814: Agenda Cultural (157): Apresentação do livro De Campo em Campo, de Norberto Tavares de Carvalho, dia 24 de Setembro de 2011, pelas 16 horas na UNICEPE, Porto

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Guiné 63/74 - P8613: Agenda Cultural (147): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (5): Apontamento e fotos do dia 22 de Julho de 2011

Ponta Delgada / S. Miguel > Terceira sessão do ciclo de conferências “Os Açores e a Guerra do Ultramar (1961-1974): história e memória(s)”. 
Os dois conferencistas: o ex-1.º Tenente Fuzileiro Especial António Vasconcelos Raposo, de pé, no uso da palavra;  o ex-Alf. Mil. CMD Valdemiro Oliveira, sentado.


Mensagem de hoje, 28 de Julho de 2011, do nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), actualmente Professor na Universidade dos Açores, dando-nos notícia do rescaldo de mais uma conferência integrada no ciclo conferências-debates Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memória(s)*, que ocorreu no passado dia 22 de Julho, sendo conferencistas, António Vasconcelos Raposo, antigo combatente em Angola como oficial Fuzileiro Especial e Valdemiro Correia, antigo combatente também em Angola como alferes miliciano Comando:

Caro Carlos,
Como estamos na “estação calmosa” própria para “vilegiatura” mas, como se vê, o blogue não foi veranear, envio umas fotos e um pequeno texto sobre a conferência da última 6.ª feira aqui na Universidade (pólo de Ponta Delgada, S. Miguel, Açores) para veres se “cabe” no blogue*.

Já agora aproveito para te contar que, no dia da conferência, de manhã, encontrei um amigo e antigo camarada da recruta no CISMI. Disse-me logo: Carlos, logo não posso ir à sessão, pois não estarei em Ponta Delgada. Um camarada de Lisboa, que esteve comigo na Guiné, telefonou-me a alertar para a conferência e disse-lhe então que não podia ir. Como é evidente, o camarada do meu amigo só pode ter lido a notícia publicada no Luís Graça & Camaradas da Guiné, ou então no Ultramar-terraweb.

No mesmo dia, o Tomás disse-me que tinha recebido um e-mail de um amigo do Canadá a pedir-lhe informações sobre a conferência, etc. Interessante isto. Ou será que “o Mundo é pequeno…”?

Um abraço amigo do
Carlos


Apontamento e fotos do dia 22 de Julho de 2011

Na última sexta-feira, lindíssimo dia de Verão, convidando a uma ida à praia ao fim da tarde, mais de quatro dezenas de pessoas quiseram marcar presença na terceira sessão do ciclo de conferências “Os Açores e a Guerra do Ultramar (1961-1974): história e memória(s)”, como que a incentivar os organizadores a prosseguir com o projecto de partilha de memórias e debate de estudos e investigações sobre tão marcante período da nossa História (e das nossas vidas).

A sessão, coordenada pela Prof.ª Doutora Susana Serpa Silva, membro da Comissão Científica, constou da apresentação da conferência “A Guerra Colonial: do emocional à exigência histórica do racional, a visão de dois oficiais da tropa de elite”, a cargo dos antigos combatentes em Angola (1973/75) António Vasconcelos Raposo, ex-1.º Tenente fuzileiro especial e Valdemiro Oliveira, ex-alferes miliciano “Comando”.

Como não tenho ainda na minha posse as comunicações escritas (estamos a pensar reunir todas as conferências em livro, se for possível), prefiro não tentar resumir os discursos de cada um dos oradores, pois podia desvirtuar os seus pontos de vista. Posso, no entanto, dizer que apontaram sobretudo para o segundo termo do subtítulo do ciclo: “memória(s)”. Por isto mesmo, foram comunicações emotivas e contagiantes, que despertaram um debate acalorado, sobretudo a propósito da complexidade das situações vividas no TO de Angola no pós-25 de Abril, tendo sido destacado o facto de, após o 25 de Abril, ainda terem morrido mais de cinco centenas de camaradas nos três TO.

Um dos camaradas da assistência relembrou, emocionado, a raiva que sentiu ao desembarcar no aeroporto de Figo Maduro em data posterior ao 25 de Abril, no termo da comissão. A sua companhia foi insultada com epítetos como fascistas, colonialistas, traidores, etc., tendo sido difícil conter a reacção dos soldados que se sentiam ultrajados depois de terem sofrido, na carne e no espírito, tamanhos sacrifícios no cumprimento do que consideraram ser o seu dever patriótico.
A sessão decorreu entre as 17H30 e as 20H00.

Panorâmica da assistência

Outra panorâmica da assistência. Note-se a significativa presença de senhoras.
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Nota de CV:

(*) Vd. poste de 20 de Julho de 2011 > Guiné 63/74 - P8576: Agenda Cultural (144): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (4) (Carlos Cordeiro)

Vd. último poste da série de 25 de Julho de 2011 > Guiné 63/74 - P8602: Agenda cultural (146): Reportagem, na TVI, em data a anunciar, sobre a expedição Latitude Zeroº - Rota Ingoré 2011 (24 de Fevereiro / 4 de Março de 2011)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Guiné 63/74 - P8576: Agenda Cultural (144): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (4): Convite para o dia 22 de Julho de 2011



1. Em mensagem de hoje, 20 de Julho de 2011, o nosso camarada Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), actualmente Professor na Universidade dos Açores, dá-nos notícia de mais uma conferência integrada no ciclo conferências-debates Os Açores e a Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memória(s)*, desta vez a cargo de António Vasconcelos Raposo, antigo combatente em Angola como oficial Fuzileiro Especial e Valdemiro Correia, antigo combatente também em Angola como alferes miliciano Comando.


Ciclo de conferências-debate
“Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961 - 1974: história e memória(s)”

No âmbito do ciclo de conferências-debate “Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s)”, António Vasconcelos Raposo, antigo combatente em Angola como Oficial Fuzileiro Especial e Valdemiro Correia, antigo combatente também em Angola como Alferes Miliciano “Comando”, proferirão, no próximo dia 22 do corrente (6.ª feira), a conferência “A Guerra Colonial: do emocional à exigência histórica do racional, a visão de dois oficiais da tropa de elite”. O evento terá lugar no anfiteatro “C” do Pólo de Ponta Delgada da Universidade dos Açores, com início pelas 17H30 e estará aberto à participação de todas as pessoas interessadas.

Trata-se de uma organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores, que teve início em 6 de Maio p. p., com a conferência do Ten-Gen. Alfredo da Cruz “A Força Aérea na Guerra do Ultramar: experiência de um piloto de combate”, a que seguiu a do Coronel José M. Salgado Martins, “O Exército na Gerra do Ultramar: experiência de um comandante de companhia.

Notas biográficas do Dr. António Vasconcelos Raposo

António Jacinto Branco Vasconcelos Raposo Nasceu em Ponta Delgada, São Miguel em 1950. Depois de frequentar o então Liceu Nacional de Ponta Delgada, rumou a Lisboa, onde se licenciou em Educação Física. Na Faculdade de Motricidade Humana, concluiu o mestrado em Ciências do Desporto, na vertente de Alto Rendimento em Natação. É treinador Superior e de nível 4, tendo preparado atletas de alta competição que alcançaram importantes êxitos desportivos.

Cumpriu o serviço militar obrigatório como oficial Fuzileiro Especial tendo cumprido uma comissão de 1973 a 1975 em Angola, no Leste.

É autor de diversos livros sobre questões ligadas ao desporto, sobretudo no âmbito do ensino e treino de natação.

No corrente ano publicou, na Sextante, o livro Até ao fim. A última operação”, um romance inspirado em factos reais vividos pelo autor na guerra.

No âmbito do desempenho profissional recebeu vários louvores e condecorações.

Notas biográficas do Dr. Valdemiro Correia

Valdemiro Correia natural de S. Roque, Ponta Delgada, estudou na Escola Industrial e Comercial local. Licenciou-se em Educação Física e concluiu o mestrado em Ciências da Educação. Foi professor do Ensino Secundário e também colaborador da Universidade de Évora.
Prestou serviço militar em Angola, em 1974, como Alferes Miliciano da 42.ª Companhia de Comandos. Passou à disponibilidade em 1975.
Em 2008, publicou o seu primeiro livro: A Fisga, em que relata as suas experiências em três fases da vida: as de rapaz e jovem da freguesia tão característica como a de S. Roque, a de Cadete, na sua preparação militar para a guerra, e a de Alferes, Comandante de um Grupo de Combate da 42.ª Companhia de Comandos em Angola.
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 8 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8390: Agenda Cultural (130): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (3) (Carlos Cordeiro)

Vd. último poste da série de 15 de Julho de 2011 > Guiné 63/74 - P8559: Agenda Cultural (143): Cartas de Amor e Saudade, por Manuel Botelho, no Centro Cultural de Cascais até ao dia 28 de Agosto de 2011 (Mário Beja Santos)

sábado, 14 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8272: Agenda cultural (122): Ciclo de Conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar - 1961-1974: história e memória(s) (Carlos Cordeiro) (2): Apontamento e fotos do dia 6 de Maio de 2011

1. Mensagem do nosso tertuliano Carlos Cordeiro (ex-Fur Mil At Inf CIC - Angola - 1969-1971), Professor na Universidade dos Açores, com data 11 de Maio de 2011:

Caros editores e camaradas
Estou a enviar quatro fotos referentes à 1.ª conferência-debate que no passado dia 6 teve lugar na Universidade dos Açores, integrada no ciclo intitulado “Os Açores e Guerra do Ultramar – 1961-1974: história e memórias(s)”, numa organização do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso, do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais daquela Universidade*.

Foi emocionante ver tanta gente interessada naquela conferência inaugural. Agora há é que pensar na seguinte.

A conferência teve muita qualidade, pois o Ten-General Alfredo Cruz conseguiu fazer o enquadramento geral do papel da FAP, mas, simultaneamente, referindo a sua experiência pessoal enquanto piloto de combate.

Na mesa estão o Reitor, o Conferencista, a Directora do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais e a Directora do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso. Eu apareço também a abrir o período de perguntas e respostas. Começou às 17H30 e acabou por volta das 20.

Um abraço amigo do
Carlos




O Reitor da Universidade dos Açores, Prof. Doutor Avelino de Freitas de Meneses, quando proferia a sua alocução, no início dos trabalhos. Ao seu lado direito vê-se o conferencista e a Prof.ª Doutora Gabriela Castro, Directora do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais, que, ao dirigir-se aos presentes, salientou também o facto de ter namorado e casado com um antigo combatente (Alf Mil em Moçambique) e ser irmã de outro (Cap Mil também em Moçambique). À esquerda do Reitor vê-se a Prof.ª Doutora Margarida Machado, Directora do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso.

Uma perspectiva dos participantes nesta primeira conferência do ciclo de conferências-debate "Os Açores e a Guerra do Ultramar”. Note-se a presença de alguns alunos. O ângulo de tomada da foto (não alcança a ala esquerda do “anfiteatro C”) não permite ver a presença feminina (para além das alunas), que foi significativa.

O Ten-General Alfredo Cruz, enquanto proferia a sua conferência.

O coordenador da Comissão Organizadora (Carlos Cordeiro) recebendo inscrições para o debate, que foi muito participado e enriquecedor.

[Fotos e legendas de Carlos Cordeiro]
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Notas de CV:

(*) Vd. poste de 2 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8200: Agenda Cultural (117): Início, no próximo dia 6, do ciclo de conferências-debate Os Açores e a Guerra do Ultramar, 1961-1974: história e memórias(s), organizado pela Universidade dos Açores (1) (Carlos Cordeiro)

Vd. último poste da série de 9 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8247: Agenda cultural (121): António Graça de Abreu, no último dia da 81ª Feira do Livro de Lisboa, 15 de Maio, domingo, às 18h00, no Pavilhão da Livraria Turismo de Macau (Stand D44) para autografar os seus livros

terça-feira, 13 de abril de 2010

Guiné 63/74 – P6151: Agenda Cultural (71): Conferência «Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização»,15/16/Abril, ISCTE-IUL (Joacine Moreira)

1. Com data de 24 de Março de 2010, recebemos de Joacine Katar Moreira o seguinte pedido de divulgação, sobre a Conferência «Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização», que vai decorrer nos próximos dias 15 e 16 de Abril, no ISCTE-IUL, Auditório B 203 – Edifício II -, em Lisboa:

Caros Senhores,
Agradecemos a divulgação do colóquio Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização, a realizar no ISCTE-IUL nos próximos dias 15 e 16 de Abril de 2010, no Anfiteatro B203.
Em relevo a presença do historiador francês René Pelissier que após duas décadas regressa a Portugal pela mão desta organização.
O colóquio contará com a presença de diversos especialistas e testemunhos do período em análise.
Enviamos em anexo o Programa e o Cartaz do Colóquio.

COLÓQUIO

VOZES DA REVOLUÇÃO
Guerra Colonial e Descolonização

15 e 16 de Abril de 2010
ISCTE-IUL, Auditório de B203, Edifício II

Programa

15 de Abril (quinta-feira)

Manhã - Novas investigações: Guerra Colonial, Descolonização e Estudos Pós-coloniais.

9h30 > Abertura institucional:

Apresentação do Projecto Os Militares na Transição para a Democracia.

Ana Mouta Faria (CEHCP-ISCTE/IUL) e Fernanda Rollo (IHC, FCSH-UNL)

10h15 > A Máscara do Terror – construção do Inimigo na Guerra Colonial - Tiago Matos Silva (CRIA).

Em Torno do Fim do Império Colonial Português: Problemas e Perspectivas - Miguel Bandeira Jerónimo (ICS/UL).

Os Filhos da Guerra Colonial: Pós-memória e Representação - Margarida Calafate Ribeiro (CES/UC).

Entre factos e argumentos: combatentes africanos das Forças Armadas Portuguesas durante as guerras coloniais (1961-1974) - Fátima Cruz Rodrigues (CES/FEUC).

Debate > Moderação: Sónia Vespeira de Almeida (CRIA; FCSH-UNL).

Tarde – A Guerra Colonial.

15h00 > A situação da guerra em vésperas do 25 de Abril: Moçambique, Angola e Guiné.

Aniceto Afonso (A25A; IHC-UNL)
Pedro Pezarat Correia (A25A; F. Economia/UC)
Carlos Matos-Gomes (A25A)

Debate > Moderação: Pedro Lauret (A25A)

16 de Abril (sexta-feira)

Manhã

9h30 > Descolonização e processo político português
Guerra Colonial: nada existe até ser contado – Maria Manuela Cruzeiro (CES/UC).

António de Spínola e a descolonização portuguesa - Luís Nuno Rodrigues (CEHCP-ISCTE/IUL).

Debate > Moderação: Maria Inácia Rezola (IHC, FCSH-UNL; ESCS)

10h30 > Guerra, Descolonização e contexto internacional.

Os postos militares fronteiriços no leste de Angola nas vésperas da descolonização - René Pélissier (Historiador).

O plano internacional da guerra no consulado caetanista - Josep Sánchez Cervelló (Universidade de Tarragona, Espanha).

A descolonização portuguesa numa era de détente e terceiro-mundismo - Pedro Aires de Oliveira (IHC, FCSH-UNL).

Debate > Moderação: Cláudia Castelo (IICT)

Tarde - Testemunhos

14h30 > Vítor Crespo (MFA; Alto-comissário em Moçambique).

Mário Soares (Político e governante).

António Barbedo de Magalhães (Militar em Timor).

16h30 >

João Paulo Guerra (Jornalista)
José Villalobos Filipe (MFA em Angola)
Jorge Sales Golias (MFA na Guiné)

Debate > Moderação: Luísa Tiago de Oliveira (CEHCP-ISCTE/IUL)

Inscrições: Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa, Av. das Forças Armadas, Ed. ISCTE, 1649-026 Lisboa.

Tel: 21 790 30 94; Fax: 21 790 30 14; E-mail: joacine.moreira@gmail.com
www.cehcp.org

Para as inscrições, utilizar o e-mail: joacine.moreira@gmail.com

P´la Organização,

Joacine Katar Moreira

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Notas de M.R.:

Vd. também sobre esta matéria o poste:
26 de Março de 2010 > Guiné 63/74 – P6051: Agenda Cultural (67): Conferência «Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização»,15/16/Abril, ISCTE-IUL (Joacine Moreira)

Vd. último poste desta série em:
9 de Abril de 2010 >
Guiné 63/74 - P6136: Agenda cultural (70): A banda portuguesa, de música klezmer, Melech Mechaya, em Lisboa, no Teatro Villaret, 12 de Abril, 2ª feira, às 21h30

sexta-feira, 26 de março de 2010

Guiné 63/74 – P6051: Agenda Cultural (67): Conferência «Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização»,15/16/Abril, ISCTE-IUL (Joacine Moreira)

1. Com data de 24 de Março de 2010, recebemos de Joacine Katar Moreira o seguinte pedido de divulgação, sobre a Conferência «Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização», que vai decorrer nos próximos dias 15 e 16 de Abril, no ISCTE-IUL, Auditório B 203 – Edifício II -, em Lisboa:

Caros Senhores,

Agradecemos a divulgação do colóquio Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização, a realizar no ISCTE-IUL nos próximos dias 15 e 16 de Abril de 2010, no Anfiteatro B203.

Em relevo a presença do historiador francês René Pelissier que após duas décadas regressa a Portugal pela mão desta organização. O colóquio contará com a presença de diversos especialistas e testemunhos do período em análise.

Enviamos em anexo o Programa e o Cartaz do Colóquio.

Para as inscrições, utilizar o e-mail: joacine.moreira@gmail.com


P´la Organização,
Joacine Katar Moreira
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Nota de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

13 de Março de 2010 > Guiné 63/74 - P5989: Agenda Cultural (66): Homenagem aos ex-combatentes da Guerra Colonial do Concelho de Moura, dia 10 de Abril (Francisco Godinho)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Guiné 63/74 - P4448: Agenda Cultural (15): 2º Ciclo de Conferências “Memórias Literárias da Guerra Colonial”, em 4 de Junho (Alberto Branquinho)

Camaradas Tertulianos, 
Trazemos ao vosso conhecimento a intervenção do nosso camarada e tertuliano do nosso Blogue, Alberto Branquinho no 2.º Ciclo de Conferências "Memórias Literárias da Guerra Colonial, que vai decorrer no próximo dia 4 de Junho, pelas 19 horas, na Biblioteca-Museu República e Resistência/Grandela, em Lisboa, onde falará do seu livro, com o título "Cambança". 

BIBLIOTECA-MUSEU REPÚBLICA E RESISTÊNCIA 
Espaço Grandella
Estrada de Benfica, 419
1500-078 Lisboa
Telefone: 21 771 23 10

Um abraço 

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Nota de M.R.:

domingo, 29 de março de 2009

Guiné 63/74 - P4097: Dar uma aula, em Coimbra, aos poetas que escrevem sobre (mas não fizeram) a guerra (Vasco da Gama)

1. Mensagem de Vasco da Gama (aqui na foto, no lado direito, num briefing local com Spínola, no dia 14 de Abril de 1973, em Cumbijã) que, por razões de saúde, tem estado infelizmente afastado do nosso blogue.

Recorde-se que o Vasco, reside na Figueira da Foz, tendo sido Cap Mil da CCAV 8351, Os Tigres de Cumbijã, Cumbijã, 1972/74:


Comandante Luís Graça,

Não te vou referir novamente a debilidade que me tem impedido de participar activamente na nossa Tabanca. Cinjo-me apenas à informação que acabo de receber respeitante ao seminário de amanhã na Universidade de Coimbra, subordinado ao tema Poesia da Guerra Colonial.

De pronto me inscrevi! Não sei como me vou deslocar, mas lá estarei, desarmado. Sim desarmado! No meio daquela intelectualidade toda, o que vai fazer um artista como eu que é incapaz de fazer um verso? Vai ouvir e, se for caso disso, dizer dos inúmeros poetas que o nosso blogue tem. Dizer das inúmeras poesias que temos publicado na nossa Tabanca e da pena que sinto da nossa Tabanca Grande não estar representada, no mínimo, para dar uma aula aos poetas que não fizeram a guerra. Somos, neste contexto, A OUTRA FACE DA POESIA! (**)

Vou levar debaixo do braço o Tigre Vadio do Mário Beja Santos e servir-me dos Doze contos do barqueiro de Caronte (Luís Graça) ?
Vou levar alguns versos do Zé Manuel de Mampatá? (***)
Vou referir-me ao nosso bardo Manuel Maia?
Vou aconselhar a leitura do nosso magnífico José Brás?

Porventura calar-me-ei e serei mais "um flamingo branco, tingido de vermelho" (Luís Graça) (****)

Um abraço

Vasco da Gama

2. Comentário de L.G.:

Meu caro Vasco:

Vai, vai, que desanuvias, que te faz bem... Vai e representa-nos, o melhor que souberes e puderes, a todos nós, tabanqueiros, que aqui se expressam em prosa ou em verso. Lamento não poder estar contigo, amanhã, na Lusa Atenas, para ouvir os poetas e os seus críticos, os que falam da guerra que tu e eu fizemos... Não vais estar só: o Josema, o nosso Zé Manel, da Régua, também irá ter contigo. Precisa de ir a Coimbra levar a filha que é estudante e entregar vinhos a clientes. Aproveita então para ir amanhã de manhã.

Podes apresentar aos senhores Professores de Coimbra o nosso poeta de Mampatá, de Nhacobá, de Colibuía, de Salancaur, tudo lugares que não fazem parte da geografia nem do imaginário dos poetas da Academia... Diz-lhe que havia um poeta, no sul da Guiné, que escrevia um poema para cada dia, nos já idos anos de 1972, 1973 e 1974... E que um belo dia, numa fúria autodestruidora, já na erssaca da guerra, destruiu pelo fogo dois terços do seu espólio literário... É poesia chã, singela, intimista, mas que cala fundo no peito da gente... Diz-lhe que temos mais malta que escreve versos, desde o Zé Teixeira ao Magalhães Ribeiro... Diz-lhe que até temos Cancioneiros populares, onde se escrevia poesia com erros de ortografia... Poderemos não ter direito a antologia, mas já escrevemos um dia (ou ainda escrevemos hoje) versos onde a guerra destila pelos poros... Dá um abraço à nossa madrinha de guerra, Cristina Néry. Deseja-lhe bom trabalho. Agradece-lhe a atenção que nos tem dedicado. Um Alfa Bravo para ti e para o Josema. Boa viagem.

__________

Notas de L.G.:

(*) Vd. poste de 29 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4093: Agenda Cultural (5): Poetas da guerra colonial em conferência internacional, Coimbra, CES/UC, 30/3/2009 (Cristina Néry)

(**) Vd. postes da série Blogpoesia:

27 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4087: Blogpoesia (33) : O bardo de Cafal Balanta (Manuel Maia)

25 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4078: Blogpoesia (32): João, 20 anos, apto para todo o serviço... (José Brás)

15 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4037: Blogpoesia (31): Quando eu era menino e moço... (Manuel Maia)

9 de Fevereiro de 2009 > Guiné 63/74 - P3858: Blogpoesia (30): Em Cutima, tabanca fula... (José Brás / Mário Fitas)

31 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3688: Blogpoesia (29): Este ano não mandei cartões de boas festas a ninguém (Luís Graça)

28 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3672: Blogpoesia (28): O Menino Jesus chinês (António Graça de Abreu)

25 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3669: Blogpoesia (27): A velha Amura dos tugas (Luís Graça)

26 de Setembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3243: Blogpoesia (26): 35 anos de Guiné-Bissau: A minha contribuição para a tua festa, meu irmão, minha irmã (Luís Graça)

11 de Setembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3193: Blogpoesia (25): Hoje tenho pena de nunca ter escrito um aerograma a uma madrinha de guerra (Luís Graça)

6 de Setembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3178: Blogpoesia (24): A minha pequenez é que era uma tristeza (Rui A. Ferreira)

4 de Setembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3169: Blogpoesia (23): Amálgama de sentimentos e emoções...(Rui A. Ferreira)

6 de Agosto de 2008 > Guiné 63/74 - P3115: Blogpoesia (22): No mesmo navio, piscina e música em camarote de 1ª, suor nos porões...(José Belo).

[Houve um salto na numeração, de 10 para 22]

30 de Março de 2008 > Guiné 63/74 - P2701: Blogpoesia (10): Olhando para uma foto minha, no Mato Cão, ao pôr do sol, com o Furriel Bonito... (Joaquim Mexia Alves)

27 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2589: Blogpoesia (9): Sangue derramado (José Manuel, Mampatá, 1972/74)

27 de Fevereiro de 2008 >Guiné 63/74 - P2585: Blogpoesia (8): Viagem sem regresso (José Manuel, Fur Mil Op Esp, CART 6250, Mampatá, 1972/74)

12 de Novembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2259: Blogpoesia (7): Nas terras de Darsalam, no Cantanhez, adormeceste, para sempre, como herói, meu querido Sasso (J.L. Mendes Gomes)

7 de Novembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2248: Blogpoesia (6): África Raiz, de Fernanda de Castro

16 de Outubro de 2007 > Guiné 63774 - P2180: Blogpoesia (5): O vigésimo sexto aniversário de um gajo nada sério, Missirá, 6 de Novembro de 1970 (Jorge Cabral)

23 de Setembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2125: Blogpoesia (4) : A morte do pássaro de areia (Luís Graça)

30 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P2009: Blogpoesia (3): Explorador ? Mineiro ? Não, um Soldado ! (Jorge Cabral)

18 de Julho de 2007 > Guine 63/74 - P1964: Blogpoesia (2): O Combatente (Magalhães Ribeiro)

17 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P1963: Blogpoesia (1): O embondeiro do Cachil (J. L. Mendes Gomes)

(***) Vd. a série Poemário do JoséManuel (o único de nós que escrevia diariamente poesia, durante a sua 'comissão de serviço' no CTIG, entre 1972 e 1974):

Vd. último poste > 11 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4011: Poemário do José Manuel (27): Um ruído vem do céu / e há cabeças no ar, / hoje é dia de correio...

(****) Vd. também blogue de poesia de Luís Graça >Blogpoesia

Vd. algumas dos poemas de temática ligada, directa ou indirectamente, à guerra colonial:

A morte do pássaro de areia

Alá não passou por aqui

Cais de partida(s)

Conto(s) do barqueiro do Geba

Descansa em paz, Iero Jau

Esquecer a Guiné

Hoje tenho pena de nunca ter escrito um aerograma a uma madrinha de guerra

Jogava-se à bola, domingo à tarde, na minha aldeia

Luanda (re)visitada

Morreu um pretinho da Guiné

O Relim não é um poema

Os meninos da Ilha de Luanda

Quando os ventos sopram em Assuão

Rua da Conceição, nº 100, ou o poema do marinheiro sem mar

SOS, Mare Nostrum

Uma estranha forma de morte

War is over, baby

Guiné 63/74 - P4093: Agenda Cultural (5): Poetas da guerra colonial em conferência internacional, Coimbra, CES/UC, 30/3/2009 (Cristina Néry)






Universidade de Coimbra > Centro de Estudos Sociais (CES) > Página de rosto do sítio Poesia da Guerra Colonial e programa da Conferência Internacional Poesia da Guerra Colonial: Uma Ontologia do 'Eu' Estilhaçado, Coimbra, CES, 30 de Março de 2009


1. Mensagem enviada ontem por Cristina Néry Monteiro:


Caro Luís Graça e Camaradas da Guiné,

No ambito do Projecto de Investigação "Poesia da Guerra Colonial" que está a ser desenvolvido no Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra, sob coordenação da Doutora Margarida Calafate Ribeiro, venho por este meio repetir o envio da divulgação e o convite para estarem presentes na Conferencia Internacional sobre Poesia da Guerra Colonial, que terá lugar no próximo dia 30 de Março. Em anexo envio o Cartaz, o programa e deixo abaixo o link para a página do projecto que está agora disponível on-line.

http://www.ces.uc.pt/projectos/poesiadaguerracolonial/pages/pt/agenda.php

Se, desejarem fazer um post no vosso Blogue, agradeceríamos muito e teríamos todo gosto.

Agradeço a atenção e peço, por favor, a divulgação deste evento junto de todos. E, já agora, a título pessoal, agradeço a todos e a todas aqueles que tem respondido aos meus apelos via email e via carta.

Muito obrigada.

Cristina Néry Monteiro (Investigadora Júnior no Projecto de Investigação "Poesia da Guerra Colonial"/CES/Universidade de Coimbra)


2. Notas e comentários de L.G.:


(i) Sobre o projecto Poesia da Guerra Colonial, pode ler-se a seguinte informação síntética no respectíbo sítio:

O Projecto

A experiência de Portugal na guerra colonial (1961-74) teve o seu registo estético na narrativa, dando origem a mais de uma centena de romances sobre o tema e na poesia com uma vasta e ainda não delimitada produção. Esta poesia, de autores directa e indirectamente envolvidos na guerra, e elaborada, ou no momento da vivência do evento bélico, ou em seguida, enquanto espaço de memória e de elaboração pós-traumática, carece de atenção, reflexão e divulgação.

Este projecto visa realizar uma primeira e exaustiva recolha crítica do material poético acessível, não só enquanto poesia de guerra no panorama literário ocidental e português em particular, mas também enquanto valioso testemunho subjectivo de um episódio marcante do século XX português, que modificou a própria identidade histórica de Portugal. O projecto propõe-se reunir um banco de dados amplo do arquivo poético da memória da guerra colonial e combiná-lo com uma organização de uma antologia de poemas de guerra. Trata-se de um projecto aberto à colaboração.


(ii) Eis alguns dos poemas selecionados e divulgados pela página supracitada:

Casimiro de Brito, “O fogo”
Domingos Lobo, “Os ofícios do medo”
Fernando Assis Pacheco, “Monologo e explicação”
Fernando Grade, “O meu major deveria ter sido capitão-de-mar-e-guerra”
Fiama Hasse Pais Brandão, “Sítios de campo”
Joaquim Pessoa, “Soneto anti-colonialista”
João de Melo, “Os corpos”
Luiza Neto Jorge, “Balada apócrifa”
Manuel Alegre, “Ainda”
Natércia Freire, “Guerra”
Ruy Belo, “A guerra começou há trinta e quatro anos”

(iii) O nosso blogue congratula-se com (e a apoia) esta iniciativa. Infelizmente não estamos organizados para poder estar formalmente representados na Conferência. Mas é desejável que algum dos membros da nossa Tabanca Grande, poetas ou interessados na poesia da guerra colonail, nomeadamente com residência na região de Coimbra, possam passar lá amanhã, pelo CES/UC. A inscrição é gratuita e pode ser feita em linha. Eu própriio gostaria de poder participar. Mas não tenho disponibilidade amanhã. Só soube desta iniciativa ontem à noite, quando abri a caixa de correio do blogue.

Já tínhamos seguinte previamente contactados pela Cristina Néry, em 25 de Junho de 2008.

Caro Luís Graça,

Peço desculpa pela abordagem tão directa, mas não tenho outra forma de o contactar.O meu nome é Cristina Néry Monteiro e sou Assistente de Investigação do Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra e a minha área de trabalho é justamente a temática da Guerra Colonial.

O blogue [Luís Graça & ] Camaradas da Guiné é alvo da atenção das minhas pesquisas diariamente, por diversas vezes, e, por isso, desde já aproveito para lhe endereçar os meus cumprimentos pelo interesse e entusiasmo com que ele brinda os visitantes. É um documento incandescente contra o esquecimento.

Recentemente, tive a oportunidade de conversar com o Coronel Diamantino Gertrudes da Silva, na sua casa, em Viseu, e ele insistiu no interesse de eu o contactar e aos colaboradores do blogue acerca do meu projecto, uma vez que ele julgue que me possa ser uma ajuda preciosa e muito útil.

Passo a explicar: o projecto de investigação que estou a levar a cabo intitula-se Poesia da Guerra Colonial e tem, entre outros, como objectivo a recolha de textos poéticos ou outros acerca da temática. E não me refiro apenas aos poetas que estão publicados mas sim a todos aqueles e aquelas que escreveram e escrevem sobre a guerra.

A pesquisa tem sido tremenda mas quem corre por gosto não cansa. Até porque eu própria sou filha e neta da Guerra. O meu pai esteve na Guiné em 73/74 e o meu avô, Sargento-Chefe Adelino Néry, foi militar de carreira e cumpriu várias missões no ultramar. Em suma, é nesse sentido que lhe escrevo porque julgo poder ser um contacto interessante e muitíssimo útil nessa minha recolha solitária. Solicitava-lhe então que caso tenha conheceimento de poetas, livros, textos dispersos, potenciais contactos, o favor de me enviar para esta morada de email.

Agradeço antecipadamente a atenção e continuarei a ser uma visitante atenta do blogue. Quero deixar também, em jeito de simpatia e homenagem, uma micronarrativa de minha autoria, recentemente publicada na Revista Minguante, disponível em: http://minguante.com/?num=10&textos=cristina_nery

Com os melhores cumprimentos,
Cristina Néry


No mesmo dia, recebi outro mail, com o seguinte conteúdo:

Caro Luis Graça:

Peço desculpa, mas ao mail anterior ficou por juntar mais um pedido, que procedesse, por favor, à divulgação do projecto pelos diversos camaradas, para que talvez fosse criada uma rede de contactos e interesses. Teria muito gosto em que no final desta minha vasta pesquisa pudessem figurar no obejectivo final do projecto - a publicação de uma antologia de poesia da guerra colonial o mais representativa possível dos autores existentes sobre a temática.

Muito obrigada.

Renovados cumprimentos, Cristina Néry


Na altura, com a caixa de correio entupida, e os afazeres bloguísticos, não nos foi possível dar a melhor atenção a este pedido de colaboração que, no entanto, foi recebida por nós com simpatia. Espero que, de futuro, posssamos dar continuidade a este contacto. Congratulamo-nos pelo facto de ver a filha de um camarada nosso eleger a poesia da guerra colonial como um tema de investigação académica. Agradeço-lhe as palavras amáveis com que se refere ao nosso blogue. Peço, por outro lado, aos nossos poetas (e leitores de poesia) que lhe dêem a melhor colaboração possível. Desejo à Cristina e demais elementos da equipa do projecto votos de sucesso, pessoal e profissional. Da nossa parte, um Alfa Bravo (abraço). Luís Graça & Camaradas da Guiné.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Guiné 63/74 - P3274: Memórias literárias da guerra colonial (2): Conferência do A. Graça de Abreu: algumas fotos (José Martins)

Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella > Memórias Literárias da Guerra Colonial > 2 de Outubro de 2008 > Conferência do nosso amigo e camarada António Graça de Abreu > Apresentação do seu livro Diário da Guiné: Lama, Sangue e Água Pura (2007) > O António está de costa, de pé, na primeira fila, ao canto direito. Na primeira fila, o Luís Graça e o Fernando Franco (que pertenceu ao BIG - Batalhão de Intendência, e que em Cufar perdeu homens e amigos da sua unidade). Na segunda fila, da esquerda para a direita: o Alberto Branquinho, o Mário Fitas (de pé) e o Artur Conceição (junto à parede, de pé). Na foto não aparece o Humberto Reis, que chegaria mais tarde.

Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella > Memórias Literárias da Guerra Colonial > 2 de Outubro de 2008 > Conferência do nosso amigo e camarada António Graça de Abreu > Apresentação do seu livro Diário a Guiné: Lama, Sangue e Água Pura (2007) > O António está de costa, de pé, na primeira fila, ao canto direito, ouvindo uma pergunta do Mário Fitas (de pé, na segunda fila). Ambos estiveram em Cufar , embora em épocas diferentes... O Mário em 1965/66, na CCAÇ 763; o António em 1973/74, no CAOP1.


Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella > Memórias Literárias da Guerra Colonial > 2 de Outubro de 2008 > Conferência do nosso amigo e camarada António Graça de Abreu > Apresentação do seu livro Diário a Guiné: Lama, Sangue e Água Pura (2007) > O António está de costa, de pé, na primeira fila, ao canto esquerdo. Na segunda fila, o nosso camarada Artur Conceição, de pé, junto à parede, e o Cor Art Ref Nelson de Matos, que esteve com o António no CAOP 1, em Cufar, sendo na altura major de operações. Recorde-se que o Artur Conceição foi soldado de trms, CART 730 (1965/67),em Bissorã, Farim e Jumbembem (actual Região do Oio), sendo um entusiástico (e produtivo) membro da nossa Tabanca Grande.


Biblioteca-Museu República e Resistência / Espaço Grandella > Memórias Literárias da Guerra Colonial > 2 de Outubro de 2008 > Conferência do nosso amigo e camarada António Graça de Abreu > Apresentação do seu livro Diário a Guiné: Lama, Sangue e Água Pura (2007) > O António, de pé, está fazer uma apresentação de slides, tirados em Cufar, na altura em que ele esteve no CAOP 1, entre Junho de 1973 e Abril de 1974. Na primeira fila, o Luís Graça e o Fernando Franco. Na segunda fila, da esquerda para a direita: o Alberto Branquinho, o Mário Fitas, um amigo de infância do Mário, um primo do António Graça de Abreu (ex-1º Sargento de Máquinas do NRP Orion, 1966/68) e, por fim, o Cor Art Ref Nelson de Matos. Recorde-se que o Alberto Branquinho foi alferes miliciano na CART 1689 (1967/69), tendo passado por Fá, Catió, Cabedu, Gandembel e Canquelifá. Colabora regularmente no nosso blogue.

Fotos: © José Martins (2008). Direitos reservados. (Legendas, do editor, L.G.)

segunda-feira, 15 de maio de 2006

Guiné 63/74 - P756: Conferência sobre a Mutilação Genital Feminina, Hospital dos Capuchos, Lisdboa, 17 der maio de 2007, àss 16h00, com a participaçao de Jorge Cabral e Luís Graça



Mutilação Genital Feminina (MGF) > Cartaz da conferência a realizar, em Lisboa, no Centro de Formação do Hospital dos Capuchos, dia 17 de Maio de 2006, às 16h00.

Foto: Fórum de Santo António dos Capuchos (2006) (com a devida vénia...)

Convidam-se os membros da nossa tertúlia, e quaisquer outros vistantes do nosso blogue que estejam eventualmente interessados nesta problemática, a participar na sessão de apresentação e discussão do trabalho “Mutilação Genital Feminina”, de Mafalda Sofia F. Santos e Paulo César L.B. Matos (Universidade Lusófona).

Trata-se de um conferência sobre a abordagem multidisciplinar da Mutilação Genital Feminina (MGF), a realizar no Hospital dos Capuchos, Centro de Formação, no próximo dia 17 de Maio, às 16h.

Entre os comentadores figuram o editor deste blogue (Prof. Luís Graça, ENSP/UNL) bem como o nosso amigo e camarada da Guiné, o Prof. Jorge Cabral (Universidade Lusófona). Para mais informação ver o sítio Fórum de Santo António dos Capuchos.

Segundo o texto de apresentação desta confereência, a MGF provoca 3 Milhões de Vítimas por ano, de acordo com a denúncia feita no relatório da Unicef, Mudar uma convenção social nefasta: a mutilação genital feminina, publicado em 2005.

"Fenómeno social complexo, porque a sua explicação requer diferentes perspectivas de abordagem (antropológica, sociológica, religiosa, etc.), a mutilação genital feminina tem merecido a condenação dos organismos de direitos humanos, mas a prática continua violentando crianças e jovens mulheres.

"A temática escolhida para a conferência organizada pelo Fórum de Santo António, que reúne especialistas de renome, pretende evidenciar um diagnóstico e levantar pistas para a intervenção social, especialmente numa perspectiva de prevenção, dando visibilidade a um problema que muitas das vezes se apresenta escondido e clandestino".


Trata-se de uma conferência certificada, que se recomenda a profissionais, docentes e estudantes das várias profissões de intervenção social (porfissionais de saúde, técnicos de serviço social, animadores socioculturais, etc.).

Sobre este tema (que no nosso tempo, em plena guerra colonial, não mereceu qualquer atenção, interesse ou preocupação por parte das autoridades portugueses bem como dos militares portugueses), já em tempos foi aqui publicado um post de Luís Graça, com data de 4 de Maio de 2005 > Guiné 69/71 - XII: O silêncio dos tugas face à MGF (Mutilação Genital Feminina)

Segundo dados da OMS - Organização Mundiald e Saúde, a taxa de prevalência da MGF na Guiné-Bissau seria da ordem dos 50%, atingimdo maior percenategm entre as mulheres fulas e mandingas (70% a 80%). A modalidade MGF mais praticada é de tipo II: Excisão do clitóris com parcial ou total excisão dos lábios menores...

Há um excelente dossiê do jornal Público sobre a MGF, disponível em linha.

A jornalista Sofia Branco recebeu o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas 2002 pelo trabalho “Mutilação genital feminina — O holocausto silencioso das mulheres a quem continuam a extrair o clítoris”, publicado em 4 de Agosto de 2002.