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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18753: Agenda cultural (643): Convite: 19 de junho, 3ª feira, às 18h30, no Museu Bordalo Pinheiro, Campo Grande, 382, Lisboa: conversa de João B. Serra sobre a cerâmica artística do pai do "Zé Povinho"... Convite



Local: Museu Bordalo Pinheiro | Campo Grande, 382. 1700-097 Lisboa | T. +351 215 818 540


1. Mensagem de João B. Serra, nosso amigo, programador cultural, das Caldas da Rainha:

Data: 15/06/2018

A genial figura do Zé Povinho, símbolo do
 Povo Português, criação de
Rafael Bordalo  Pinheiro (1846-1905). Imagem
do dominío público,
cortesia da Wikimedia Commons
Assunto: Convite


 No dia 19 de Junho, às 18.30, vou participar no Ciclo de conversas sobre a exposição Formas do Desejo, a cerâmica de Rafael na colecção do museu Bordalo Pinheiro.


Falarei do tema: DA FÁBRICA DE FAIANÇAS DAS CALDAS DA RAINHA À "OFICINA ARTÍSTICA" DE RAFAEL BORDALO PINHEIRO.

Nesta comunicação retoma-se a discussão sobre as razões da inviabilidade do projecto, apresentado em 1883, da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha. A análise desse fracasso permitirá compreender a natureza e limites do projecto que lhe sucedeu, centrado numa produção de dimensão autoral, conduzida por Rafael Bordalo Pinheiro, à frente de um lote reduzido de jovens aprendizes por ele escolhidos e formados.

Terei muito gosto se puder acompanhar-me.
Saudações cordiais

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18735: Agenda cultural (641): Lançamento da nova edição de "Nó Cego", de Carlos Vale Ferraz, dia 19 de Junho de 2018, pelas 18h30, na Livraria Ferin, em Lisboa



No dia 19 de junho, pelas 18 horas, a Porto Editora promove uma apresentação da reedição do romance "No Cego" na Livraria Ferin (ao Chiado) com uma tertúlia em que participam o escritor João de Melo, que além de ter escrito um dos primeiros romances sobre a guerra foi o organizador da primeira coletânea de textos sobre ela, e também com o realizador António-Pedro de Vasconcelos que tentou filmar o Nó Cego e realizou Os Imortais.

O Nó Cego foi editado em 1983 e entretanto, a força do tempo, fez com que se tenham alterado - ou não - as visões do tempo que ele relata.

Enquanto autor teria o maior prazer em contar com a sua participação nesta abordagem dos efeitos do tempo na nossa memória.

Com os meus melhores cumprimentos
Carlos Matos Gomes

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SINOPSE

Nó Cego é hoje um clássico da literatura portuguesa.

Objeto de estudo e de atenção nos meios universitários, é sobretudo um grande e poderoso romance dos nossos dias, essencial para as atuais gerações de portugueses viverem esse período crucial da nossa História que foram os anos da guerra colonial e o fim do regime de ditadura, bem como para conhecer os dramas, as angústias, as alegrias e as tristezas da geração que fez a guerra e que a terminou, abrindo Portugal à modernidade.

Mantendo a estrutura da obra tal como originalmente publicada, Carlos Vale Ferraz intensificou a narrativa, dotando o texto de uma linguagem mais depurada, com as situações mais definidas na sua complexidade, por forma a que o leitor se sinta mais bem situado dentro da ação. E é assim que Nó Cego participa simultaneamente do documento e do monumento, do poderoso testemunho e da excelente literatura.

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DETALHES DO PRODUTO

Nó Cego de Carlos Vale Ferraz 
ISBN:978-972-0-03088-7 
Edição/reimpressão:04-2018 
Editor: Porto Editora 
Código: 03088 
Idioma: Português 
Dimensões: 152 x 235 x 26 mm 
Encadernação: Capa mole 
Páginas: 384 
Tipo de Produto: Livro 
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

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SOBRE O AUTOR:

Carlos Vale Ferraz, pseudónimo literário de Carlos de Matos Gomes, nasceu a 24 de julho de 1946, em Vila Nova da Barquinha. 
Foi oficial do Exército, tendo cumprido comissões em Angola, Moçambique e Guiné. 
Algumas das suas obras foram adaptadas ao cinema e à televisão, e colaborou com Maria de Medeiros no argumento do filme Capitães de Abril
É investigador de História Contemporânea de Portugal. 
Publicou, como Carlos de Matos Gomes e em coautoria com Aniceto Afonso, os livros Guerra Colonial, Os Anos da Guerra Colonial e Portugal e a Grande Guerra
No catálogo da Porto Editora figuram os seus romances A Última Viúva de África (2017) e Nó Cego (1.ª ed. 1982), agora reeditado, uma obra de referência obrigatória na ficção portuguesa sobre a guerra colonial.

(Com a devida vénia a Porto Editora)
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Notas do editor:

Vd. postes de:

5 de Fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7724: Notas de leitura (199): Nó Cego, de Carlos Vale Ferraz (1) (Mário Beja Santos)
e
9 de fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7751: Notas de leitura (200): Nó Cego, de Carlos Vale Ferraz (2) (Mário Beja Santos)

Último poste da série de 7 de junho de 2018 > Guiné 61/74 - P18720: Agenda cultural (640): Lançamento do volume n.º 16 dos Cadernos de Estudos Leirienses, com textos de José Eduardo Oliveira e José Marcelino Martins, dia 9 de Junho, pelas 15 horas, na sede do Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18720: Agenda cultural (640): Lançamento do volume n.º 16 dos Cadernos de Estudos Leirienses, com textos de José Eduardo Oliveira e José Marcelino Martins, dia 9 de Junho, pelas 15 horas, na sede do Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes



Estimados Amigos,
Informamos que o lançamento do volume n.º 16 dos CADERNOS DE ESTUDOS LEIRIENSES, todo ele dedicado à participação dos militares do Distrito de Leiria na 1.ª Grande Guerra, vai ser no próximo dia 9 de Junho, às 15h30, nas instalações do Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes (Av. 25 de Abril, Lote 12, r/c Dto., próximo das instalações do Orfeão de Leiria e do Estádio - ver planta em anexo). 

A apresentação será feita pelo senhor Coronel Ismael Alves. 

Teríamos muito gosto que estivesse presente. 

Os melhores cumprimentos. 
Carlos Fernandes / Textiverso
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Notas do editor

Este Caderno tem textos dos nossos camaradas tertulianos José Eduardo Rodrigues Oliveira (JERO) e José Marcelino Martins

Último poste da série de 6 de junho de 2018 > Guiné 61/74 - P18717: Agenda cultural (639): Programa "Fronteiras XXI", RTP3, hoje, 4ª feira, dia 6, às 22h: o quinto programa, a não perder: "Em Português é que nos entendemos"... Debate: convidados, o escritor cabo-verdiano e Prémio Camões 2018, Germano Almeida; o músico e compositor brasileiro Ivan Lins; e o poeta e cronista português Pedro Mexia

terça-feira, 15 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18635: Lembrete (29): Lançamento do livro de Mário Beja Santos, "Um Escafandrista nas Nuvens", Âncora Editora, amanhã, dia 16 de Maio, pelas 18 horas, no Auditório da Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa

L E M B R E T E



CONVITE À TERTÚLIA DA TABANCA GRANDE

LANÇAMENTO DO LIVRO DE MÁRIO BEJA SANTOS, "UM ESCAFANDRISTA NAS NUVENS", AMANHÃ, DIA 16 DE MAIO DE 2018, PELAS 18 HORAS, NO AUDITÓRIO DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES, AV. DUQUE DE LOULÉ, LISBOA. 
APRESENTADOR, JOSÉ JORGE LETRIA.

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"UM ALMOÇO COM OS BRAVOS DO PELOTÃO"


Na véspera, elaborara o menu, fizera compras e agora lança-se ao trabalho. Uma sopa simples, como sempre frita a cebola, esquarteja e esfarripa couves e brócolos e um alho francês, junta umas ervilhas, enfiou as batatas aos gomos, salgou e apimentou, meteu um cubo para dar gosto e muito alho, como sempre ajuntou coentros. Quem diz comida para guineenses diz arroz, fê-lo com cenoura aos bocadinhos e meteu umas ervilhas. Quem recebe guineenses tem que saber várias coisas: os muçulmanos bebem água ou sumo, os animistas ou cristãos não dispensam um copázio de vinho, ou vários, e não há prato mais apreciado que bacalhau, cozido ou na brasa, à Zé do Pipo, em cebolada, a nadar em azeite. Berto decidiu-se por uma açorda de bacalhau, tinha pão alentejano, preparou tudo a preceito. Pedira encarecidamente a todos que se juntassem no largo da igreja de S. Domingos, e que tomassem o metro do Rossio, pedia para virem juntos, para terem a comida quentinha, preparou ainda uma salada de frutas e havia depois uma tisana com bolo da Madeira.

Este almoço estava aprazado desde há meses atrás, ao tempo em que lhe fora diagnosticado o cancro, Berto convidou o seu amigo Suleimane Djaló, antigo soldado, para almoçarem e explicou-lhe que tinha uma doença grave e que podia morrer, havia ali em casa um conjunto de objetos relacionados com a Guiné que ele queria oferecer a quem com ele combatera, coisas com valor sentimental. Aquele Futa-Fula calmeirão de cabelo pintado ouvira-o silenciosamente, só interrompendo, quando Berto falava em poder morrer para dizer que Deus era grande e que nós, os homens, nada sabíamos sobre a Sua inescrutável misericórdia. E mais disse a Suleimane que tinha preparado um documento que ficava em poder dos filhos para distribuir pequenas importâncias para os mais necessitados. Vivia, por um lado, tranquilo, com aqueles que dispunham de pensões por deficiência, ao serviço das Forças Armadas, havia outros que beneficiavam de segurança social, tinham obtido a nacionalidade portuguesa, mas havia um ou dois casos que o inquietavam muito, sentia que o estado de saúde do seu antigo guarda-costas, Inderissa Mané, se estava a deteriorar e que Dauda Seidi, depois de dois graves acidentes cardiovasculares precisava de muito apoio. Em suma, desejava estar com todos aqueles que com ele combateram, mais Dauda Seidi que conhecera em criança e que acompanhava tão fraternalmente desde que ele decidira fixar-se em Portugal, fora professor primário, a pretexto de uma formação em Setúbal foi-se deixando ficar, trabalhou arduamente na construção civil, foi explorado por patrões inescrupulosos que lhe retiraram dinheiro para a segurança social, Dauda veio a descobrir, quase 20 anos depois que não existiam os seus descontos, eram um ilustre desconhecido, uma infâmia que se praticava com muita gente.
(…)
Pouco passava da uma da tarde quando soou a campainha e Berto foi feliz abrir-lhes a porta, saiu para o patamar, gostava de os ver a subir, uns mais lestos outros a acusar a idade e a dificuldade das próteses. Como sempre, abraçou-os com carinho, a uns dava mesmo beijos, àquele que ele conhecera em criança, ao seu guarda-costas que sofrera horrores nas prisões guineenses, ele que fora um simples soldado comando, e a Suleimane, a quem devia talvez a vida. O que talvez importa esclarecer o leitor.

Sentam-se e começa a algazarra, a barulheira com o sorver da sopa, as manápulas em direção ao cesto do pão, comentários com a boca cheia, para Berto há pouco contentamento maior do que este, olha enternecido para esta velhada com quem ele conviveu diariamente por mais de dois anos todos os dias, que passaram as maiores agruras finda a guerra, que viviam com as maiores dificuldades e sempre a ajudar as famílias, Berto vai fazendo perguntas a cada um, há os filhos e há os netos, há mesmo divórcios, caso de Ieró Baldé que veio para Portugal e comprou uma mulher nova em folha, anos depois, e já com três filhos, tudo deu para o torto, Cumba anunciou que não queria viver mais com Ieró, este pediu a interceção do nosso alferes, nosso alferes foi a Chelas J, viagem proveitosa para se aperceber que o mundo mudara, que uma mulher guineense, a trabalhar a dias ou em supermercados, convivendo com outra gente sacrificada mas com sonhos e ambições, a mentalidade evoluíra, era o caso de Cumba que lhe dizia sem papas na língua que não aceitava viver com aquele velho, mesmo sendo bom homem, conhecera alguém que amava, já dera conhecimento aos filhos da sua decisão, queria ser feliz.
(…)
Naquela mole humana sentada na mesa da varanda, Mamadú Camará olha-o de forma perscrutante, vai começar o jogo de perguntas e respostas sobre a sua família que vive em Belfast. Mamadú Camará de há muito que vive em Portugal, em 1972, numa operação dos Comandos em Salancaur, foi atingido num calcanhar, andou anos na cirurgia a tentar uma reconstituição, todo falhou, acabaram por lhe amputar o pé, ficou deficiente das Forças Armadas. Arranjou uma relação estranhíssima com uma cabo-verdiana que tinha morto o primeiro marido com um facalhão do talho, juntaram-se quando ela saiu do presídio, já havia dois meninos do primeiro casamento apareceram depois mais três. Segundo Mamadú, o casamento foi um inferno, o valoroso Comando aceitou encarregar-se da educação dos cinco filhos, os seus e os de Filomena Cardoso Évora. Então não é que três daqueles filhos casaram com irlandeses e vivem na região de Belfast? É com prazer que Mamadú passa a comandar a conversa, todos o ouvem com atenção, os muçulmanos arrepiados com este Fula traidor que lambe a beiça a comer ovos com bacon, quase todos os dias, que gosta de uísque e frequenta pubs. Mamadú não veste como os outros combatentes, traja fato completo, com colete, sempre bem engravatado, é um gigante que claudica um pouco, devido à prótese, mas que lhe dá um andar distinto, ele tem consciência de que traz à conversa uma abertura sobre o mundo, a Irlanda é mar ignoto na vida destes guineenses agrilhoados pelo destino, conhecem pouco de Portugal, em tempos idos da juventude chegaram a visitar o Senegal, a Guiné-Conacri, a Gâmbia ou até o Mali, com a guerra tudo mudou, embora nas conversas se fale naqueles que emigraram e que procuram melhorar as suas vidas no Senegal.

Caminha-se para o meio da tarde, há quem já olhe para o relógio, Berto sugere que passem ao seu escritório, quer mostrar-lhes aqueles papéis, dar-lhes um destino especial. Algo que jamais esquecerá é quando entrega a Dauda o mapa da região do Cuor, andava sempre com ele dentro de um revestimento de plástico, dentro de um bolso na coxa do camuflado, aquele é o chão de Dauda, para um guineense o chão é sagrado, dali se parte e ali é imperioso regressar, deve-se ajudar a família que vive no chão, lembrar os mortos que estão no cemitério, o chão é uma condicionante para toda a vida, e ter agora aquele mapa com nomes de localidades que jamais existirão mas que fizeram a grandeza do Cuor, é motivo para deixar Dauda emudecido pela forte emoção. Entregam-se os outros bens, coisas que Berto trouxe da Guiné em 1970 e que devem ficar em mãos guineenses, pois claro. Promete-se novo encontro em breve, todos sabem que faz parte da encenação, se tudo correr bem vão encontrar-se daqui a alguns anos. Em caso algum os bravos do pelotão de nosso alferes conhecem a doença de Berto, só Suleimane é que está na posse do segredo daquele cancro, nesta hora, segundo diz o médico, altamente controlado, por isso nunca se falou da visita da morte, cada um deles leva cartas para entregar, abraçam-se, e Berto fica seraficamente a vê-los partir, ouve-se um rumorejo de crioulo, é o suficiente para ele retornar à Guiné, uma das chaves elementares da sua existência. Então, qualquer dia estaremos novamente juntos, fecha a porta e sente-se cheio de saudades daquele chão onde viveu tão intensamente, daqueles cheiros penetrantes, daquele solo arenoso que se lhe colava a todas as células do corpo, daquele sol ofuscante, daquelas gentes com quem viveu dentro do arame farpado. “Não queria morrer sem voltar à Guiné”, diz para si próprio, não sabe se é promessa ou se faz parte da oração diária, da dádiva de estar vivo e intensamente lembrado dos códigos da camaradagem de guerra, que nunca se desfazem.
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Nota do editor

Último poste da série de 13 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17969: Lembrete (28): Para os camaradas da 23ª hora: termina à meia-noite o prazo de inscrição para o 34º almoço-convívio, em Algés, da Magnífica Tabanca da Linha... O vice-régulo Manuel Resende estava audivelmente feliz, ao telefone, há um bocado: com 72 inscrições, ía-se entrar para o livro dos recordes do Guiness!... Atenção, malta, que o cabrito do "Caravela de Ouro" é da Serra, certificado, não é o "cabrito pé de rocha, manga di sabi" que alguns de nós comemos, em sandocha, no mercado de Bandim...

terça-feira, 1 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18589: Agenda cultural (636): Convite para o lançamento do livro "Um Escafandrista nas Nuvens", da autoria de Mário Beja Santos, dia 16 de Maio de 2018, pelas 18 horas, no Auditório da Sociedade Portuguesa de Autores, Rua Duque de Loulé, Lisboa. Apresentação a cargo de José Jorge Letria



LANÇAMENTO DO LIVRO DE MÁRIO BEJA SANTOS, "UM ESCAFANDRISTA NAS NUVENS", DIA 16 DE MAIO DE 2018, PELAS 18 HORAS, NO AUDITÓRIO DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES, AV. DUQUE DE LOULÉ, LISBOA. 
APRESENTADOR, JOSÉ JORGE LETRIA.


Sinopse do romance “Um escafandrista nas nuvens” 
de Mário Beja Santos

Berto é um septuagenário reformado, vive permanentemente ocupado, goza de boas amizades, mas tem três filhos a viverem de biscates e trabalhos precários. Para os ajudar, encontrou um filão inexplorado, lançou-se à obra com sucesso, escreve romances acima do nível da literatura de cordel dando esperanças amorosas a pessoas entre os 60 e 90 anos, são livros que se podem encontrar nos quiosques de jornais, tabacarias e papelarias, nas estações dos CTT, em livrarias de bairro, nas estações de comboios e aeroportos, são estes os locais onde os seniores procuram as mensagens de esperança do escritor Gil Santiago, um género de Paulo Coelho de terceira classe mas com lábia muito expedita.

É-lhe diagnosticado um cancro, Berto toma rapidamente decisões, convoca os filhos e notifica-lhes, no caso de um cenário de falecimento, como deseja que se faça a repartição de todos os bens. E vai contactando todos os seus amigos, lembrando os que desapareceram ou andam longe, rememora amizades perdidas, entram em cena aqueles que mais o estimam, Berto trata-se e continua a trabalhar, infatigavelmente. Aqui se explica o seu modo oficinal: do escritório ergue-se uma estante descomunal onde se perfilam dossiês com material auxiliar para os seus livros, ali há de tudo, desde a pasta dos sentidos pêsames, aos formulários para diferentes tipos de más notícias, recortes com histórias amorosas, recensões de livros que permitem a Berto e ao seu ajudante, Bernardo Catita, a fazer um mestrado em Literatura Moderna, a montar em continuidade esses enredos em que os seniores ganham esperança em dias melhores. No mínimo, escreve de três a quatro romances de amor por ano, o quinhão recebido vai diretamente para o bolso dos filhos.

Berto trata-se, cumpre disciplinadamente as instruções do seu médico, os perigos vão desaparecendo, torna-se doente crónico. Sem nunca desfalecer, Berto passa em revista os seus desastres afetivos, a sua atividade profissional ao longo de 50 anos, as causas a que se entregou e entrega, continua ativo em várias militâncias, é solicitado por academias de seniores, a par dos seus romances escreve livros sobre envelhecimento, fala da sua fé e dos seus projetos de cidadania, encontra-se regularmente com os seus antigos soldados guineenses, são almoços de bacalhau cozido com batatas e grelos acompanhados com laranjada, com muçulmanos é assim.

E, inopinadamente, Berto vive um romance de amor dentro dos seus romances, são acontecimentos que julgara impensáveis. Romance com intriga, ciúme, enganos e desenganos, pois claro. De forma resoluta, aceita essa graça, essa ironia do destino.

Numa enorme girândola, vamos conhecer e conviver com todo este mundo afetivo de Berto, as suas curiosidades gastronómicas, a decoração da sua casa de homem solitário, serão convocados protagonistas que lhe dão ânimo, que aceitam as suas confidências, uns detestam as lamechices que ele escreve, sem prejuízo de reconhecerem o seu labor para manter os filhos com uma vida com mais qualidade, outros há que sabem que Berto seria capaz de escrever melhor, não tivesse que recorrer àquela ferramenta que lhe traz proventos, magros mas constantes.

E há os sonhos em que volta e meia aparece um escafandrista que se intromete na vida daquele canceroso que com um passo de capote afastara diligentemente a morte. Do pélago dos oceanos, o escafandrista viajará pelos céus, são sonhos que trarão uma maior aceitação da vida, descobrirá uma nova fórmula da alegria, uma reviravolta que será aproveitada para novos romances, Bernardo Catita sente-se entusiasmado com os recursos advindos da chegada desse inoportuno escafandrista que tem mais histórias que as que estão depositadas naqueles dossiês da estante descomunal, onde se guardam segredos para o copy paste, o estilo do mundo desses seniores sempre ávidos de boas notícias para os seus corações. Será assim que aquele escafandrista vai pôr Berto nas nuvens.


Sobre o Autor:

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 Nota do editor

Último poste da série de 17 de abril de 2018 > Guiné 61/74 - P18531: Agenda cultural (635): Convite para a inauguração da exposição "A Biblioteca de Samuel Schwarz, espelho de uma vida", amanhã, dia 18, 4ª feira, às 17h30, na Assembela da República (João Schwarz)

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Guiné 61/74 - P18330: Agenda cultural (628): Apresentação do livro "Guiné-Bolama, História e Memórias", da autoria de Fernando Tabanez Ribeiro, dia 26 de Fevereiro de 2018, pelas 15 horas, no Salão Nobre do Palácio da Independência, Largo de São Domingos, 11 em Lisboa (António Estácio)



Sobre o autor:

FERNANDO TABANEZ RIBEIRO 
Nasceu em Coimbra a 11 de Junho de 1946. 
Viajou para a Guiné Portuguesa ainda na primeira infância, onde fez a escola primária e o antigo primeiro ciclo dos Liceus na modalidade de ensino particular, em Teixeira Pinto (Canchungo) e Bolama. 
Voltou à Metrópole para concluir o ensino secundário em Coimbra e seguidamente, o curso de Engenharia Química (1971) do Instituto Superior Técnico em Lisboa. 
Cumpriu o serviço militar na Armada entre 1971 e 1973, tendo sido mobilizado para a Guiné como oficial imediato de uma Lancha de Fiscalização Grande (LFG), navio patrulha das águas territoriais e dos principais rios da Província, durante a guerra colonial. 
O conhecimento da sociedade na Guiné e particularmente em Bolama, nestes dois períodos marcantes da sua vida, em criança e na fase adulta, analisado à luz da nossa histórica presença naquele território, está na origem deste livro. 
Regressado à Metrópole em 1973, desempenhou a sua actividade profissional na área da indústria alimentar como engenheiro, consultor e gestor, em Portugal e na R. P. Angola, encontrando-se hoje aposentado.

(Com a devida vénia a Âncora Editora
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Nota do editor

Último poste da série de 8 de fevereiro de 2018 > Guiné 61/74 - P18302: Agenda cultural (627): Foi inaugurado hoje, às 14h30, o Dino Parque da Lourinhã: mais de 400 milhões de anos de vida na terra, no maior museu ao ar livre do país... Mais de 120 réplicas de dinossauro em tamanho natural... Um projeto de ciência, educação e entretenimento, na Lourinhã, a "capital dos dinossauros"

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Guiné 61/74 - P18268: Agenda cultural (626): Lançamento do livro "A Fábrica e a Torre da Pólvora", a ter lugar amanhã, 31 de Janeiro, pelas 18 horas, nas Caves Manuelinas do Museu Militar de Lisboa (António José Pereira da Costa)


1. Em mensagem de ontem, 29 de Janeiro de 2018, o nosso camarada António José Pereira da Costa, Coronel de Art.ª Ref (ex-Alferes de Art.ª da CART 1692/BART 1914, Cacine, 1968/69; ex-Capitão de Art.ª e CMDT das CART 3494/BART 3873, Xime e Mansambo, e CART 3567, Mansabá, 1972/74), enviou-nos para publicação o Convite dele próprio e do Major-General Director da Direcção de História e Cultura Militar, para a sessão de lançamento do livro "A Fábrica e a Torre da Pólvora", a ter lugar amanhã, 31 de Janeiro, pelas 18 horas, nas Caves Manuelinas do Museu Militar de Lisboa.
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Nota do editor

Último poste da série de 29 de janeiro de 2018 > Guiné 61/74 - P18265: Agenda cultural (625): Workshop "Viagens pela História do Fado" com Rui Vieira Nery, no Museu do Fado, todos sábados, das 17h30-19h00, de 10 de fevereiro a 3 de março de 2018

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Guiné 61/74 - P18003: Agenda cultural (611): O nosso camarada José Ferreira da Silva, autor dos Volumes I e II de "Memórias Boas da Minha Guerra", vai apresentar os seus livros na sua terra natal, Fiães, concelho de Santa Maria da Feira, no próximo dia 2 de Dezembro


C O N V I T E


O nosso camarada José Ferreira da Silva (ex-Fur Mil Op Esp da CART 1689/BART 1913, , Catió, Cabedu, Gandembel e Canquelifá, 1967/69), autor dos Volumes I e II de "Memórias Boas da Minha Guerra", vai apresentar os seu livros na sua terra natal, Fiães, concelho de Santa Maria da Feira, no próximo dia 2 de Dezembro.




P R O G R A M A

"Memórias Boas da Minha Guerra"

Apresentação do 1.º e 2.º Volumes

Dia 02 de Dezembro de 2017, às 16,00 horas

Salão Nobre da Junta de Fiães

Organização - CDPAC - Círculo Defesa Património Acção Cultural 

Autor - José Ferreira da Silva 

Apoio - Junta Freguesia de Fiães 


Intervenientes 

Coordenador - Manuel Sá Bastos - Membro do CDPAC 
Organizador - Filipe Cálix - Presidente do CDPAC 
Anfitrião - Valdemar Fontes - Presidente da Junta de Fiães 
Editor do Blogue Luís Graça - Carlos Esteves Vinhal - Ligação ao Blogue
Testemunho - Gen. Manuel Maia (ex-Capitão da Cart 1689) 
Apresentador - Bernardino H. Ribeiro - Amigo desde infância do autor 
Testemunho - Ricardo Figueiredo - Museu Vivo dos Combatentes 
Testemunho - CMD Dionísio Cunha - Protagonista da História “É Guerra, é Guerra (Será?)”. Pág -119 - I Volume 
Testemunho - Carlos Fontes - Dados biográficos sobre o autor 
Testemunho - Jorge Pedro - Comentário sobre vivência no mesmo teatro de guerra (Catió e Cabedu) 
Testemunho - Jorge Teixeira - Em representação do Bando dos Melros 
Autor - José Ferreira - Agradecimentos 
Encerramento - Emídio Sousa - Presidente da C. M. Feira
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Nota do editor

Último poste da série de 21 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17999: Agenda cultural (610): O livro "Guiné - Crónicas de Guerra e Amor", da autoria de Paulo Cordeiro Salgado, foi apresentado no passado dia 16 de Novembro, na Messe de Oficiais, no Porto (Paulo Salgado / Amaral Bernardo)

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Guiné 61/74 - P17992: Agenda cultural (607): Conferência subordinada ao título, "Na peugada de Henrique Senna Fernandes", tendo como orador o Eng.º António Estácio, a ter lugar no dia 23 de Novembro de 2017, pelas 17h30, no Auditório Adriano Moreira da Sociedade de Geografia de Lisboa

C O N V I T E 



1. Mensagem do nosso amigo tertuliano e camarada António Estácio, guineense, nado e criado em Bissau, ex-alf mil em Angola (1970/72), com data de 11 de Novembro de 2017:

Será um imenso prazer poder contar com a tua presença, no próximo dia 23 de Novembro, pelas 17,30 horas no Auditório "Adriano Moreira", a fim de recordar a memória do Dr. Henrique de Sena Fernandes, que será homenageado com a minha palestra.

Como tal ficar-vos-ei imensamente grato.
António J. Estácio

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Breve nota biográfica de António Estácio:
(i) é lusoguineense, nascido em 1947, e criado no chão de Papel, em Bissau, com raízes transmontanas, tendo vivido também em Bolama;
(ii) formou-se como Engenheiro Técnico Agrário (Coimbra, 1964-1967, Escola de Regentes Agrícolas, depois de frequentar o Liceu Honório Barreto;
(iii) fez a tropa (e a guerra) em Angola, como alferes miliciano (1970/72);
(iv) trabalhou depois em Macau (de 1972 a 1998);
(v) vive há quase duas décadas em Portugal;
(vi) tem-se dedicado à escrita, dois dos seus livros mais recentes narram as histórias de vida de duas "Mulheres Grandes" da Guiné, a cabo-verdiana Nha Carlota (1889-1970) e a guineense Nha Bijagó (1871-1959);
(vii) o seu livro mais recente (2016, 491 pp.), de temática guineense, tem como título "Bolama, a saudosa", edição de autor;
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Nota do editor

Último poste da série de 20 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17990: Agenda cultural (606): Uma grande festa de amor, amizade e camaradagem, a do lançamento do livro "A Caminho de Viseu", do Rui Alexandrino Ferreira, nas instalações do RI 14, Viseu, em 4 do corrente

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17881: Agenda cultural (595): Convite para o lançamento do livro "A Caminho de Viseu", da autoria do nosso camarada Rui Alexandrino Ferreira, a ter lugar no próximo dia 4 de Novembro de 2017, pelas 10,30 horas, nas instalações do RI 14 de Viseu. No final da sessão haverá um almoço de confraternização e debate


C O N V I T E

"A Caminho de Viseu", da autoria de Rui Alexandrino Ferreira; Palimage Editores, 2017

Vai ser apresentado no próximo dia 4 de Novembro de 2017 (sábado), pelas 10,30 horas, nas instalações do Regimento de Infantaria 14, em Viseu, mais um livro da autoria do nosso camarada Rui Alexandrino Ferreira, este com o título "A Caminho de Viseu". 
A apresentação desta obra estará a cargo do Major General Pezarat Correia.

No final da sessão haverá um almoço de confraternização e debate, sujeito a inscrição prévia através do telemóvel 965 043 313.

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Sobre o autor:

Rui Fernando Alexandrino Ferreira, nasceu em 4 de Agosto de 1943 em Sá da Bandeira (Lubango, Angola). 
Em 1964 integra o curso de oficiais milicianos em Mafra
Em 1965 rende, na Guiné, um desaparecido em combate na Companhia de Caçadores 1420 do Batalhão de Caçadores 1857. 
Como Alferes Mil.º de Infantaria, foi-lhe atribuída, em 1967, a Cruz de Guerra de 1.ª classe.
Em 1970 frequenta o curso para Capitão, em Mafra, seguindo em nova comissão de serviço para a Guiné, onde comandou a Companhia de Caçadores n.º 18. 
Como Capitão, foi-lhe atribuída a Cruz de Guerra 2.ª classe.
Em 1973 regressa a Angola em outra comissão. 
Em 1975 retorna a Portugal. 
Desde 1976 reside em Viseu
É Tenente-Coronel de Infantaria na situação de reforma.
Outras obras do autor: 
"Rumo a Fulacunda"; Palimage Editores, 2003 e "Quebo Nos confins da Guiné"; Palimage 2014
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Nota do editor

Último poste da série de 17 de Outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17872: Agenda cultural (594): Lançamento do livro "Isabel Minha Mãe", da autoria do nosso camarada Guilherme Costa Ganança, dia 21 de Outubro de 2017, pelas 16,30 horas, no Auditório do Centro Cultural John dos Passos, Ponta do Sol, Ilha da Madeira

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17872: Agenda cultural (594): Lançamento do livro "Isabel Minha Mãe", da autoria do nosso camarada Guilherme Costa Ganança, dia 21 de Outubro de 2017, pelas 16,30 horas, no Auditório do Centro Cultural John dos Passos, Ponta do Sol, Ilha da Madeira


C O N V I  T E

Lançamento do livro "Isabel Minha Mãe", da autoria do nosso camarada Guilherme Costa Ganança, (ex-Alf Mil da CCAÇ 1788/BCAÇ 1932, Cabedú, Catió e Farim, 1967/69), no próximo dia 21 de Outubro de 2017, pelas 16,30 horas, no Auditório do Centro Cultural John dos Passos, Ponta do Sol, Ilha da Madeira

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Sobre o autor:

Guilherme da Costa Ganança nasceu no Funchal em 1945.
Concluiu o Ensino Secundário no Liceu de Jaime Moniz, do Funchal.

Licenciou-se em Engenharia Electrotécnica, pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e fez o Bacharelato em Engenharia Civil, pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Foi professor no Ensino Secundário e no Politécnico, Vereador e Director do Departamento de Desenvolvimento, Educação e Cultura, da Câmara Municipal de Castelo Branco.
Foi Director de Produção da empresa Cablesa, hoje, Delphi.
É também autor dos livros: "Do Cacine ao Cumbijã" e "O CORREDOR DE LAMEL - 68 GUINÉ 69".

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Nota do editor

Último poste da série de 17 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17871: Agenda cultural (593): Lançamento do livro "Os Silêncios da Guerra Colonial", da autoria da antropóloga Sara Primo Roque, filha de um DFA, combatente em Moçambique, dia 9 de Novembro, quinta-feira, às 18:30 h, na Av. Padre Cruz, na ADFA - Associação dos Deficientes das Forças Armadas

Guiné 61/74 - P17871: Agenda cultural (593): Lançamento do livro "Os Silêncios da Guerra Colonial", da autoria da antropóloga Sara Primo Roque, filha de um DFA, combatente em Moçambique, dia 9 de Novembro, quinta-feira, às 18:30 h, na Av. Padre Cruz, na ADFA - Associação dos Deficientes das Forças Armadas


C O N V I T E

Mensagem de Sara Roque

Data: 11 de outubro de 2017 

Assunto: A guerra colonial e os seus silêncios


Boa noite,

Começo por me apresentar.

Chamo-me Sara Primo Roque e sou filha de um ex-combatente ferido em Moçambique com uma mina antipessoal.

Sempre vivi com a Guerra Colonial. 

Como forma de honrar e homenagear o meu pai, em 2005 defendi uma tese de mestrado científico no ISCTE com o tema "A guerra colonial e os seus silêncios".

Dia 9 de novembro pelas 18:30h irei lançar a obra agora em livro.

A obra traz à tona as vozes daqueles que estiveram nos teatros de guerra e que nunca viram as suas vozes ouvidas como deveria ter sido feito. Os silêncios que envolveram o antes, o durante e o pós-Guerra Colonial são a tónica deste ensaio.

Foi através das memórias e das representações de vida daqueles que viveram direta ou indiretamente este conflito que foi possível reconstruir a realidade de um tempo que se quer fazer desacontecer.

Gostaria que me ajudasse a divulgar o meu livro, que não é só meu, mas de todos os ex-combatentes que deram o seu testemunho e partilharam as suas memórias.

Cumprimentos
Sara Primo Roque


Sobre o livro "Os Silêncios da Guerra Colonial", da autoria da antropóloga Sara Primo Roque, consultar o facebook em Edições Pásargada.

A obra será apresentada no próximo dia 9 de Novembro, quinta-feira, às 18:30 h, na Av. Padre Cruz – Edifício ADFA, e só estará à venda no lançamento ou por reserva no mail: 

pasargada.edicoes@gmail.com

Preço: 22,00€
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Nota do editor

Último poste da série de 17 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17869: Agenda cultural (592): Colóquio Internacional "O Ano de 1917", Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras, 4ª feira, dia 18, das 10h00 às 18h30... Um ano que mudou o mundo, da revolução russa às aparições de Fátima e ao envio do 1º corpo expedicionário português para a Flandres, na I Grande Guerra...

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17843: Convite (14): Palestra subordinada ao tema "Terrorismo", a ter lugar no Salão Nobre do Comando do Pessoal do Exército, antigo Quartel General do Porto, Praça da República, no próximo dia 13 de Outubro de 2017, pelas 15 horas

Comando do Pessoal do Exército

C O N V I T E

Palestra sobre o tema que preocupa a sociedade actual em todo o mundo, o terrorismo, a ter lugar no Salão Nobre do Comando do Pessoal do Exército, antigo Quartel General do Porto, sito na Praça da República, no próximo dia 13 de Outubro de 2017, pelas 15 horas.
A Conferência será proferida pelo Major-General Rodolfo António Cabrita Bacelar Begonha.


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Nota do editor CV

Último poste da série de 8 de fevereiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15724: Convite (13): I Peregrinação Nacional dos Combatentes a Fátima, dia 1 de Maio de 2016

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Guiné 61/74 - P17798: Lembrete (26): Lançamento do livro "DOENTE mas PREVIDENTE", da autoria de Mário Beja Santos, amanhã dia 27 de Setembro de 2017, pelas 18 horas, no Museu da Farmácia, Rua Marechal Saldanha, 1 - Lisboa


C O N V I T E

A todos os camaradas e amigos do nosso confrade Mário Beja Santos

Lançamento do livro "DOENTE mas PREVIDENTE", amanhã dia 27 de Setembro de 2017, pelas 18 horas, no Museu da Farmácia, Rua Marechal Saldanha, 1 - Lisboa.

Apresentação a cargo da Prof.ª Dra. Ana Paula Martins, Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos.
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Nota do editor

Último poste da série de 10 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17753: Lembrete (25): hoje, domingo, dia 10 de setembro, às 17h30, na Chiado Café Concerto, Avenida da Liberdade, nº 180, Lisboa, lançamento do novo livro do nosso camarada José Saúde, "AVC - Recuperação do Guerreiro da Liberdade"

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Guiné 61/74 - P17758: Agenda cultural (583): "Doente mas Previdente", por Mário Beja Santos, lançamento no Museu da Farmácia, dia 27 de Setembro, pelas 18 horas, na Rua Marechal Saldanha, n.º 1, perto do Miradouro de Santa Catarina - Lisboa


"Doente mas Previdente", por Mário Beja Santos, lançamento no Museu da Farmácia em 27 de Setembro, pelas 18 horas, Rua Marechal Saldanha, n.º 1, perto do Miradouro de Santa Catarina

C O N V I T E

Queridos amigos,
É com a maior satisfação que vos venho pedir a vossa companhia para a sessão de lançamento do meu livro "Doente mas previdente", que será comentado pela Doutora Ana Paula Martins, Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos. 

Para ser mais elucidativo, sintetizo os objetivos deste meu último trabalho:
O tempo do paternalismo em saúde tem os seus dias contados, desde a OMS aos governos, passando pelos profissionais, indústria farmacêutica, fabricantes de dispositivos médicos, gestores hospitalares, e muitos mais, todos são concordantes que o utente da saúde e o doente precisam de maior autonomia, mais informação e uma melhor preparação para lidar com os cuidados de saúde primários, os estilos de vida saudáveis, o bom uso do medicamento e aproveitar o que de melhor a era digital oferece em promoção para a saúde, acompanhamento da doença, associativismo e solidariedade entre utentes e doentes.
Entram em cena novas formulações pedagógicas, novos direitos, novas atitudes de comunicação. Sem exagero, abrem-se potencialidades assombrosas para viver melhor.

Este livro centra-se nas ferramentas da cidadania em saúde, privilegia exemplos de capacitação, literacia e autonomia com base num aconselhamento nem sempre devidamente explorado: o aconselhamento farmacêutico. Aqui se recorda que há males ligeiros (olho seco, gengivite, prisão de ventre, alguns problemas gástricos.) que, quando convenientemente tratados, podem evitar doenças mais sérias. Há muito a potenciar nesta informação que é totalmente gratuita e que nos possibilitar escolhas corretas para o nosso bem-estar. Sim, a cidadania em saúde é o melhor adjuvante que o doente tem para uma vida com qualidade e assegura práticas a todos os utentes para melhorar os estilos de vida na vertente da saúde.

O acesso ao Museu da Farmácia é pelo metro Baixa-Chiado ou elétrico 28, paragem do Calhariz. Quem quiser vir de automóvel, tem acesso gratuito ao parque do edifício, à entrada da rua menciona junto do paliteiro que vem para uma sessão de lançamento no Museu da Farmácia.

Antecipadamente grato a quem me vier dar companhia e queira debater alguns dos problemas centrais da cidadania em saúde, na vertente preventiva e na qualificação do doente, especialmente aproveitando o aconselhamento farmacêutico e a adesão terapêutica, recebam a cordialidade do
Mário Beja Santos
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Nota do editor

Último poste da série de 8 de setembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17745: Agenda cultural (582): Festival TODOS, 9ª edição: 8, 9 e 10 de setembro: Lisboa, Campo de Santana... Lisboa, cidade aberta e intercultural

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17280: Agenda cultural (555): No dia 29 de Abril de 2017, Conferência no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, intitulada "1817 - Uma Investigação Completa", a cargo do nosso camarada Coronel António José Pereira da Costa



No dia 29 de Abril, inserida na comemoração do Dia Internacional do Livro, iniciativa da Direcção da Sociedade Martins Sarmento, pelas 16h00 haverá uma Conferência no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, a cargo do nosso camarada Coronel António José Pereira da Costa, intitulada "1817 - Uma Investigação Completa".

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Notas do nosso camarada Pereira da Costa:

- Raul Brandão foi Cap. Inf.ª e reformou-se em 1912. 
- O livro de que vou falar foi terminado em 1913 e corresponde a uma fase de patriotismo que varreu a sociedade portuguesa após o 5 de Outubro de 1910.
- Raul Brandão escreveu, nesta fase: "El-Rei Junot", "1817 - A Conspiração de Gomes Freire" e um prefácio para o "Cerco do Porto" do coronel britânico Hugh Owen.
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Nota do editor

Último poste da série de 22 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17269: Agenda cultural (554): 500 fotos, algumas das quais para a História... Exposição de Alfredo Cunha, o nosso grande fotojornalista, na Cordoaria Nacional, em Lisboa, até 3.ª feira, 25 de abril, entrada livre

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17242: Lembrete (22): Lançamento do 6.º Volume - Aspectos da Actividade Operacional, Tomo II - Guiné, Livros I, II e III da obra "Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África", a ter lugar no próximo dia 18 de Abril de 2017, pelas 15h30, no Aquartelamento da Amadora da Academia Militar, com uma intervenção do nosso confrade Mário Beja Santos



1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) com data de hoje, 13 de Abril de 2017:

Meus estimados amigos,
Solicitaram-me da organização [ver mensagem abaixo] que todos os meus convidados informassem por via telefónica o seu interesse em participar no evento. Peço-vos pois, em caso afirmativo, que façam tal diligência.

Aproveito a oportunidade para vos desejar uma Páscoa feliz,
Mário Beja Santos

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2. Mensagem enviada a Mário Beja Santos, hoje, pelo Cor Eng Manuel Pires:

Exmº Sr. Professor Beja Santos, 
Na sequência e em aditamento ao meu e-mail de 30 de Março envio-lhe um texto, que retirei da internet, e que será lido no evento em assunto, como nota biográfica, antecedendo a sua intervenção. 
Solicito-lhe o obséquio de nos enviar a sua expressão de concordância (ou não) sobre o conteúdo do referido texto. 

Com os melhores cumprimento 
O Adjunto da Direção 
Manuel Pires Cor Eng

 
Mário Beja Santos nasceu em Lisboa, em 1945. Licenciado em História, foi alferes miliciano de infantaria na Guiné, de 1968 a 1970. Toda a sua vida profissional, entre 1974 e 2012, esteve orientada para a política dos consumidores. É autor de mais de três dezenas de títulos relacionados com as temáticas da política dos consumidores. Foi professor do ensino superior; colaborou durante mais de duas décadas em emissões radiofónicas ligadas à defesa do consumidor; foi autor e apresentador de programas televisivos e teve uma participação ativa no consumerismo europeu. Colabora em blogues e revistas digitais, na imprensa diária e regional. 

Alguns dos seus últimos livros são dedicados à Guiné: Diário da Guiné – Na Terra dos Soncó; Diário da Guiné – O Tigre Vadio; Mulher Grande; A Viagem do Tangomau; Adeus, até ao meu regresso, um levantamento da literatura sobre e de combatentes na Guiné, e Da Guiné Portuguesa à Guiné-Bissau: Um Roteiro escrito em colaboração com Francisco Henriques da Silva. Continua a investigar na área da política dos consumidores, tendo publicado recentemente Profetas do Consumo e, em 2015, De Freguês a Consumidor, 70 Anos da Sociedade de Consumo e a História da Defesa do Consumidor em Portugal. 

No que respeita à sua participação cívica e associativa, mantém-se ligado à problemática dos direitos dos doentes e da literacia em saúde, domínio onde já escreveu algumas obras orientadas para o diálogo dos utentes de saúde com os respetivos profissionais, matérias em que continua a trabalhar, ao nível de artigos e livros. Tem presentemente no prelo História(s) da Guiné Portuguesa. 
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Nota do editor

Último poste da série de 3 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17103: Lembrete (21): É já manhã, sábado, dia 4, às 15h00, na Galeria-Livraria Municipal Verney, Oeiras, a sessão de lançamento do livro do nosso camarada Jorge Ferreira, sobre Buruntuma, Gabu, da época de 1961/63... Apresentação do nosso editor Luís Graça. Concerto de Korá com o nosso grã-tabanqueiro, o mestre Braima Galissá... Contamos com todos os que puderem aparecer!