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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10633: Ser solidário (138): Festa de S. Martinho no Centro Social de Runa, dia 10 de Novembro de 2012 (José Martins)

1. Em mensagem do dia 30 de Outubro de 2012, o nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), enviou-nos este convite para participar no S. Martinho do Centro Social de Rua.


C O N V I T E

C A S R u n a

Como “as coisas” começam sempre por “qualquer coisa”, este texto começa por um mail:

“Boa tarde meus amigos. 
De hoje a um mês comemora-se o S. Martinho. A castanha assada, o porco no espeto, o belo arraial saloio,... tudo isso vai acontecer em Runa, bem no coração do oeste, por isso não se atrasem, o programa vai em anexo. 
Vamos antecipar o S. Martinho num dia, vai ser no dia 10 (sábado) mas o santo não se vai zangar. Tragam muito apetite, boa disposição, familiares e amigos. 
Comparativamente ao programa do ano anterior, há a registar que o fado foi trocado por música para dançar. 
Tentem enviar as inscrições o mais rapidamente possível, porque se prevê que antes de terminar o prazo, tenhamos de suspender as inscrições, aliás, como em anos anteriores.


Para quem não conhece a localização do CASRuna aqui fica: 

a) Quem é de GPS: 39º 04' 23,36" N; 9º 12' 33,97" O 
b) Quem não se fia no GPS: Apanha a A8 onde estiver mais a jeito, em principio Loures, se vierem pela CREL; Seguem 20 e tal km e saem da A8 na saída 8, que é a saída do lado Norte de Torres Vedras; Cerca de 2 km depois da portagem, encontram a primeira rotunda, seguem pela 2ª saída para N248/N9, na direcção de Alenquer/Merceana, CASRuna; Seguem cerca de 4,5 km e voltam à direita para a N248, vêem logo o edifício do CASRuna à vossa esquerda, a entrada fica a cerca de 500mts, tocam no botão do vídeo porteiro, dizem que vão para o S. Martinho, entram e estacionam no parque que fica à vossa esquerda. 
c) Quem não se fia nas duas primeiras modalidades, interroga a população indígena e pergunta onde fica o Centro de Apoio Social de Runa, ou, no caso do indígena já ser maior de 30 anos, perguntam onde é o asilo dos veteranos militares de Runa. 
d) Se nenhuma das anteriores resultar ligam para o 917 685 237, informam da vossa localização no momento e seguem as instruções indicadas pelo utilizador desse número. 

Com os melhores cumprimentos, 
Idelberto Eleutério”


E, já agora, para os que estiverem presentes, os nossos votos de uma boa festa de São Martinho, celebrando o “Militar que se tornou Santo”, por ajudar os outros (ver) [http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2011/11/guine-6374-p9023-patronos-e-padroeiros.html]

Anexo, da parte da Luís Graça, havia um desafia: Zé: Queres fazer um, dois em um”? Dá uma vista de olhos a este sítio... LG

Pois bem.
Fomos ao “arquivo” recuperar o texto “Que muitas Runas se levantem”, escrito há já algum tempo, recordando os muitos sem abrigo que existem neste país, e transcrevemos parte:
[http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2010/01/guine-6374-p5734-ser-solidario-53-que.html]

“Guiné 63/74 - P5734: Ser solidário (53): Que muitas Runas se levantem (José Martins)
Publicado em 31 de Janeiro de 2010 - Domingo

Que muitas RUNAS se levantem!
Lar dos Veteranos Militares

Porquê RUNA [coordenadas 39º03’55” N - 9º12’32” O], aquela pequena localidade com 6,71 kms² e pouco mais de mil habitantes, situada a 8 km de Torres Vedras, a cujo concelho pertence?
Vamos encontrar a resposta, ou melhor, encontrar o seu início no ano de 1827, quando Portugal saía (?) dum período bastante conturbado:

- As Invasões Francesas ou Guerra Peninsular, entre 1807 e 1811, com toda a destruição do estado de guerra ou destruição táctica, e
- A mobilização de portugueses, e a consequente saída do país, integrando a Legião Portuguesa.
Em Runa ficava localizada uma quinta, propriedade da infanta D. Maria Francisca Benedita de Bragança, nascida em 25 de Julho de 1746, quarta e última filha do Rei D. José I e de D. Mariana Vitória de Espanha, que foi baptizada na Sé Patriarcal de Lisboa pelo Cardeal D. Tomás de Almeida. A título de curiosidade, e de acordo com a tradição, a princesa recebeu o nome de Maria Francisca Benedita Ana Isabel Antónia Lourença Inácia Gertrudes Rita Joana Rosa.
Em 21 de Fevereiro de 1777, com trinta anos, contraiu casamento com o seu sobrinho D. José, Príncipe da Beira, e presumível herdeiro da coroa, passando D. Maria Benedita a ser nora de sua irmã D. Maria, que ascenderia a rainha em Março seguinte, com o nome de D. Maria I. Entre os esponsais havia uma diferença de idade de quinze anos. Não tiveram filhos, vindo D. José a morrer, prematuramente, em 1788, após onze anos de casamento, tendo D. Maria Francisca ficado conhecida como a Princesa-viúva. Iniciou um longo período de luto. Senhora inteligente, com dotes artísticos [existe um painel na Basílica da Estrela, pintado de parceria com a sua irmã D. Maria Ana] e de uma cultura rara, poderia ter gasto o seu próprio dinheiro com a construção de uma igreja ou de um convento, o que lhe traria prestigio entre os nobres e o reconhecimento dos clérigos, mas assim não procedeu. 

Lar Militar de Runa (IASFA) 
© Foto Wiquipédia

A 27 de Junho de 1799, sob o projecto do arquitecto José da Costa e Silva, são iniciadas as obras do Lar dos Veteranos Militares, destinado a acolher militares pobres e inválidos, pelo que também é conhecido por Asilo de Inválidos Militares de Runa.
O edifício no estilo neoclássico da época, cuja construção custou mais de seiscentos contos de reis, tem uma frente de 99 metros, orientada no sentido Norte/Sul, com 61 metros de fundo e uma altura de 13 metros. Ao centro do edifício foi construída a igreja de uma nave e transepto rematado em semicírculo, sendo o conjunto dominado por uma cúpula. Foi inaugurado em 25 de Julho de 1827, quando D. Maria Francisca comemorava o seu octogésimo primeiro aniversário, tendo destinado neste conjunto uma ala para sua residência, ficando conhecidos como “Aposentos da Rainha”.
No acto da inauguração ficaram as palavras da sua fundadora: “Estimo ter podido concluir o Hospital que mandei construir para descansardes dos vosso honrosos trabalhos. Em recompensa só vos peço a paz e o temor a Deus ".
D. Maria Francisca de Bragança morreu em Lisboa no dia 18 de Agosto de 1829, tendo sido sepultada no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, junto do seu marido, D. José, em singelas arcas tumulares.
Actualmente o edifício é propriedade do Ministério da Defesa Nacional, e é dirigido pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas.”



O Hugo Guerra. Meu “contemporâneo na Guiné”, remeteu ao blogue um comentário que foi publicado em [http://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2010/02/guine-6374-p5786-os-ex-miliares-sem.html]:

“Em mensagem do dia 4 de Fevereiro de 2010, o nosso camarada Hugo Guerra* (ex-Alf Mil, Comandante do Pel Caç Nat 55 e Pel Caç Nat 60, Gandembel, Ponte Balana, Chamarra e S. Domingos, 1968/70, e que hoje é Coronel, DFA, na reforma), enviou-nos este esclarecimento a propósito do poste Guiné 63/74 - P5734: Ser solidário (53): Que muitas Runas se levantem (José Martins):

Caros Editores e camaradas
Não consegui enviar uma mensagem para o Poste do José Martins sobre o assunto do Lar de Runa e do apoio a camaradas sem-abrigo de modo que, tomo a liberdade de esclarecer alguns pontos que me parecem importantes. Vocês dirão.

O Lar Militar de Runa é uma estrutura do Ministério da Defesa entregue ao IASFA (Instituto de Acção Social das Forças Armadas) fazendo parte do conjunto de Messes desse Instituto e serve exclusivamente para a “Família Militar”. Os Governos estão-se nas tintas para a vontade dos fundadores e dispõem a seu belo prazer ou interesse imediato, de tudo a que podem deitar a mão. Logo, os nossos camaradas sem-abrigo que não podem ser beneficiários, por não serem militares ou DFA’s não têm acesso ao mesmo.

Todavia e, por outro lado, todos podem ser assistidos pela Liga dos Combatentes que em boa hora criou e está a desenvolver no terreno um projecto de apoio a estes camaradas, o qual passa por despistagem e apoio concreto em termos de consultas e alimentação, preparando-se agora para a Criação de Residências Assistidas, tendo até criado uma conta bancária para este efeito.
Tudo isto pode ser visto no site da Liga dos Combatentes pelo que não me alargo com mais explicações.

Só me custa, é ver que quando isto estiver a funcionar em pleno, já estaremos todos a fazer tijolo, passe a expressão, e mais uma vez iremos ver que, de boas vontades está o inferno cheio.

Quero com este arrazoado dizer que, havendo este trabalho a ser desenvolvido não me parece curial estarmos a tomar iniciativas paralelas com eventual desperdício de boas vontades, tempo e dinheiro. Seria talvez mais ajustado apoiar o trabalho já desenvolvido e pressionar, se for o caso, a Liga para dar resposta em tempo útil e as residências não virem a dar resposta a ex-combatentes de uma próxima estúpida guerra.

Hugo Guerra”


Não sei se este texto contempla a ideia inicial do Luís Graça, mas julgo que era dar uma ideia do que é o Centro de Apoio Social de Runa, além da notícia da festa que vai acontecer naquela instituição.

Como nota final damos algumas datas “históricas” do IASFA, numa simbiose dos sites http://novoadamastor.blogspot.pt/2012/10/o-assalto-ao-iasfa.html” e http://www.iasfa.pt/runa.html”;

“Quem somos? Por força do Decreto Lei nº 284/95 de 30 de Outubro [alterado pelo DL 215/2009 de 4 de Setembro e, posteriormente pelo DL 193/2012 de 23 de Agosto], o Instituto de Acção Social das Forças Armadas passou a integrar numa única entidade os Serviços Sociais das Forças Armadas, o Cofre de Previdência das Forças Armadas, o Lar de Veteranos Militares, o Complexo Social de Oeiras e o Complexo Social do Alfeite.”

Algumas datas e marcos temporais:

- 1792 Início da construção do Hospital Real dos Inválidos Militares em Runa, Uma ideia notável para a época e com muito poucos exemplos idênticos em todo o mundo. As invasões francesas foram a principal causa da derrapagem temporal das obras;
- 1827 Abertura do Hospital Real dos Inválidos Militares
- 1844 Asilo dos Inválidos da Marinha
- 1925 Cofre de Previdência dos Oficiais do Exército Metropolitano
- 1927 Cofre de Previdência dos Sargentos de Terra e Mar
- 1948 Comissão Administrativa de Casas de Renda Económica
- 1950 Acção Social da Armada (ASA)
- 1956 Obra Social do Exército e Aeronáutica (OSEA)
- 1958 Serviços Sociais das Forças Armadas (SSFA), por fusão da Acção Social da Armada e a Obra Social do Exército e Aeronáutica;
- 1959 Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA)
- 1995 Instituto de Acção Social das Forças Armadas, que passa a integrar os Serviços Sociais das Forças Armadas e o Cofre de Previdência das Forças Armadas.

Sendo a maioria dos leitores deste blogue “não militares”, ou “ex-militares do Quadro de Complemento, na disponibilidade” nada impede que se conheça, minimamente, a Acção Social dos nossos Camaradas de Armas que fazem parte do Quadro Permanente.

José Marcelino Martins
30 de Outubro de 2012
____________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 26 de Setembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10440: Ser solidário (137): Benjamim Durães, presidente da direção do núcleo de Setúbal da Liga dos Combatentes, sugere a trasladação das ossadas do cor inf Costa Campos para o talhão dos combatentes de Sesimbra ou de Setúbal

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Guiné 63/74 - P2805: III Encontro Nacional da Nossa Tertúlia (4): Novidades (J.Mexia Alves/C.Vinhal)

Caros Camaradas e Tertulianos amigos da Guiné-Bissau

Ponto da situação do nosso III Encontro Nacional, a levar a efeito no dia 17 de Maio de 2008 no Restaurante da Quinta do Paúl em Ortigosa, perto de Monte Real.


Mapa com a localização da Quinta do Paúl, em Ortigosa, bem perto de Monte Real, Concelho de Leiria.


1 - As inscrições deverão ser feitas até ao dia 10 de Maio de 2008, para darmos tempo a que o nosso anfitrião possa ter tudo devidamente organizado no dia 17.

Vamos colaborar com ele, inscrevendo-nos atempadamente.

As inscrições deverão ser enviadas para:
Joaquim Mexia Alves: joquim.alves@gmail.com

Carlos Vinhal: carlos.vinhal@oniduo.pt


2 - A lista dos inscritos até ao momento é a seguinte:

Álvaro Basto e Fernanda (Matosinhos)
António Báia e Celeste (Lisboa)
António José Pereira da Costa
António Marques Lopes, Gena e Francisco (Matosinhos)
António Santos e Graciela (Loures)
Artur Manuel Soares (Figueira da Foz)
Carlos Esteves Vinhal e Dina (Matosinhos)
Carlos Marques Santos e Teresa (Coimbra)
Carlos Silva e Maria Germana (Lisboa)
David Guimarães e Lígia Maria (Espinho)
Delfim Rodrigues (Coimbra)
Fernando Franco e Margarida (Lisboa)
Henrique Matos (Olhão)
Idálio Reis (Cantanhede)
Jaime Machado e Maria de Fátima (Matosinhos)
Joaquim Mexia Alves (Monte Real)
Jorge Cabral (Lisboa)
Jorge Picado (Ílhavo)
José Armando Almeida e Teresa (Albergaria-a-Velha)
José Casimiro Carvalho (Maia)
José do Nascimento Lázaro (Seia)
José Luís Vacas de Carvalho (Lisboa)
José Manuel Lopes e Luísa (Douro)
José Martins e Maria Manuela (Odivelas)
José Teixeira (Matosinhos)
Leopoldo Amado (Porto)
Luís Graça e Maria Alice (Lisboa)
Mário Beja Santos (Lisboa)
Mário Fitas e Maria Helena (Estoril)
Maurício Esparteiro (Almada)
Paulo Santiago e Teresa (Águeda)
Raúl Albino (Vila Nogueira de Azeitão)
Victor Alves (Vouzelas)
Virgínio Briote e Maria Irene (Cascais)
Vitor Junqueira (Pombal)


3 - Para quem quiser pernoitar, aqui ficam as unidades hoteleiras e os respectivos preços.

Quartos duplos:

Hotel D. Afonso
58,00€ - 55,50€ - conforme as vistas

Hotel Flora
43,00€

Pensão Santa Rita
45,00€

Pensão Montanha (1)
19,00€ e 20,00€

(1) -Pensão familiar cujos quartos são num anexo, no entanto, todos com casa de banho obviamente e perfeitamente aceitáveis para uma noite.
O "pessoal" da CART 3492 ficou o ano passado aqui alojado quando do almoço da companhia.

As pessoas devem comunicar com o Joaquim Mexia Alves, ou comigo, o mais breve possível, indicado a unidade hoteleira que preferem, para que ele possa fazer as respectivas reservas. Quem não confirmar o pedido de reserva escolhendo o local de dormida, ficará por sua conta em termos de pernoita.


4 - Para facilitar o serviço e não haver distinções entre os comensais, ficou estabelecido ser servido só o prato de carne.

Se, de todo, houver alguém contra o comer animais ou o novilho em particular, deve manifestar o seu (des)gosto ao Mexia Alves para ele arranjar uma alternativa junto do restaurante.

De novo apresento a ementa

Almoço

Entradas
Quarteto de Frutas Laminadas com Presunto
Espetadinha de Morcela e Chouriço
Pãezinhos Regionais/Manteiga
Broa/Azeitonas

Sopa de...

Carne
Assado de Novilho c/ puré de batatinhas, e Legumes

Sobremesas
Doces Tradicionais
Frutas Laminadas
Vinhos Regionais
Aguas/Refrigerantes
Café

Preço do almoço por pessoa 19,50€

Buffet/Lanche
Caldo verde
Bifanas no Pão
Frangainhos churrasco
Pataniscas de Bacalhau/Rissóis/Chamussas
Queijo/Fiambre/Presunto
Saladas Variadas
Doces de Colher
Frutas Naturais
Febras Churrasco
Lentriscas
Morcela Grelhada
Bebidas

Preço do lanche por pessoa 9,50€

Total final 29€



5 - Programa provisório

i - Concentração às 12,00h no Parque de Estacionamento do Restaurante

ii - Às 12,30h reunião do pessoal numa sala destinada para o efeito para tratar de assuntos de interesse do nosso Blogue.

iii - Às 13,30 será servido o almoço

iv - Durante a tarde teremos um tempinho para discutir a situação do nosso Blogue, dependendo do que se resolver na reunião da manhã.

v - Tempo musical a cargo dos mais conceituados artistas de variedades, vozes e músicos, seleccionados entre os participantes do almoço.

vi - O lanche será servido por volta da 18,30h, para retemperar forças.

vii - A sala será nossa até às 22h00, tendo ao nosso serviço uma instalação sonora composta por um microfone com cabo, um portátil e uma coluna de som.


6 - Envio de crachás

Como é habitual, oportunamente enviarei a todos, o(s) crachá(s) em ficheiro que deverão imprimir para levar e exibir.
________________

Nota dos editores:

(1) Vd. poste de 17 de Abril de 2008> Guiné 63/74 - P2770: III Encontro Nacional da Nossa Tertúlia (3): Novidades (J.Mexia Alves/C. Vinhal)

terça-feira, 13 de junho de 2017

Guiné 61/74 - P17465: (De) Caras (74): "Contrabando da ternura": que bem me sabiam essas encomendas, de que fui portador (na marinha mercante) mas também recetor (Augusto Silva Santos, ex-tripulante da marinha mercante e ex-fur mil da CCAÇ 3306 / BCAÇ 3833, Pelundo, Có e Jolmete, 1971/73).



Foto 1 – Bissau, Abril de 1970. A bordo do N/M "Alfredo da Silva", com a restante pessoal das máquinas. Sou o primeiro da direita



Foto 2 – Bandeira dos navios da Sociedade Geral [, fundada em 1919 pelo industrial Alfredo da Silva, o líder da CUF - Companhia União Fabril; em pouco mais de meio século de existência, teve 57 navios, fora rebocadores, tornando-se um dos mais importantes armadores do país]




Foto 3 . N/M "Rita Maria", da SG


Foto 4 – N/M "Alfredo da Silva", da SG



Foto 5 – Bandeira dos navios da Companhia Nacional de Navegação


Foto 6 – N/M "Niassa", da CNN





Foto 7 – CCAç 3306, Jolmete, Novembro de 1972. Em convívio com outros camaradas, após termos “devorado” umas das célebres encomendas vinda da metrópole, com os saborosos enchidos e queijos. Estou ao centro da mesa. 




Foto 8 – CCAÇ 3306, Brá, Novembro de 1973. Por vezes essas encomendas também chegavam com um “bom” vinho.



Fotos (e legendas): © Augusto Silva Santos (2017). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Mensagem, com data de ontem, do nosso camarada e grã-tabanqueiro Augusto Silva dos Santos (que reside em Almada, foi tripulante da marinha mercante e depois  fur mil da CCAÇ 3306 / BCAÇ 3833, Pelundo, Có e Jolmete, 1971/73).


Camarada e Amigo Carlos Vinhal, bom dia!

Sobre o assunto em referência, a par dos outros camaradas que já escreveram sobre o assunto (Tony Levezinho, Hélder Valério Sousa, e Juvenal Amado), também eu tenho alguma coisa a contar, por ter estado muitas vezes envolvido nesse saudável "contrabando".

Se achares interessante, agradeço a publicação do que junto envio.

Forte abraço com votos de muita saúde.

Augusto Silva Santos


2. “Contrabando da Ternura”

por Augusto Silva Santos


Tendo eu começado a minha vida de marinheiro muito cedo, assim também cedo me iniciei no agora chamado “contrabando da ternura”, pois andei embarcado nos navios da marinha mercante dos 18 aos 21 anos ("Rita Maria", "Alfredo da Silva" e "Niassa") até ser chamado para a vida militar e, posteriormente, mobilizado para a Guiné.

Pela razão acima, algumas foram as vezes que mães, pais, amigos e até namoradas, de vizinhos meus mais velhos já mobilizados, sabendo das minhas viagens para terras do ultramar, nomeadamente para Cabo Verde, Guiné, Angola, e Moçambique, algumas vezes me solicitavam para ser portador desta ou daquela encomenda, nem sempre de comes e bebes, como se costuma dizer. 

Eram de facto muito diversas essas célebres encomendas, que felizmente sempre consegui fazer chegar aos seus destinatários através dos mais diversos meios, normalmente através dos amigos que se encontravam sediados nas cidades onde aportávamos, que posteriormente as encaminhavam até ao mato.

Um dos beneficiados ainda chegou a ser o meu irmão, que nos finais de 1970 já se encontrava na Guiné no BCaç 3833 / CCaç.3307 – Pelundo, encomendas essas que um ou outro amigo recolhia e fazia chegar até à “arrecadação do Batalhão” sita em Brá / Quartel dos Adidos, e que ele acabava por receber sempre que havia uma coluna da Companhia de Transportes ou da própria Companhia. 

Quis o destino que também eu viesse mais tarde a ser mobilizado para a Guiné, e fosse parar em rendição individual a uma das Companhias desse Batalhão, neste caso para a CCaç 3306 – Jolmete. Aí, passei também eu a ser contemplado, neste caso por via das encomendas que os meus pais despachavam por um vizinho meu (infelizmente já falecido) que comigo andara embarcado no "Alfredo da Silva".

Importa salientar que, sendo o meu falecido pai do quadro do pessoal civil da Marinha de Guerra, também ele tinha vários elementos amigos a cumprir serviço militar em diversos sítios, nomeadamente na Guiné, e também para eles fui algumas vezes portador de encomendas. 

Mais tarde, nomeadamente quando já estava colocado no Depósito de Adidos em Brá, passei a ser também receptor, mas nem sempre bem sucedido. Lembro-me que, numa dessas ocasiões, tendo recebido uma “valente” encomenda (um saco de viagem cheio das mais diversas iguarias), alguém durante a noite fez com que o mesmo tenha simplesmente desaparecido, sem que tenha havido qualquer magia. Foi mesmo roubada. 

Na altura, debaixo da revolta pelo acontecido e mesmo não o conhecendo, ao “amigo do alheio”, roguei-lhe as mais diversas pragas mas, passados todos estes anos, sinceramente espero que lhe tenha feito muito bom proveito, porque se calhar bem mais precisava do que eu.

Que bem me sabiam essas encomendas da ternura ou da saudade!

____________

Nota do editor:

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Guiné 61/74 - P22556: Reavivando memórias do BENG 447 (João Rodrigues Lobo, ex-Alf Mil, cmdt do Pelotão de Transportes Especiais, Brá, 1968/71) - Parte V: Ordem de serviço, nº 279, de 28 de novembro de 1970, pp. 3, 4 e 5




1. Mensagem de João Rodrigues Lobo [ex-alf mil, cmdt Pelotão de Transportes Especiais / BENG 447 (Bissau, Brá, dez1967/fev1971): fez o 1º COM, em Angola, na EAMA, Nova Lisboa; vive em Torres Vedras onde trabalhou durante mais de 3 décadas como chefe dos serviços de aprovisionamento do respetivo hospital distrital; membro nº 841 da Tabanca Grande.]

Date: sábado, 3/07, 23:07 | Subject: Contributos para o blog.

Como combinado começo a enviar o que julgo serem alguns contributos pessoais para o blog, embora um pouco personalizados.

Duas Ordens de Serviço de Maio e Novembro de 1970, cujos originais me foram dados por nelas constar o meu nome, mas que revelam um pouco do que foi o BENG 447, e o que foi por este Batalhão construído.

De notar que a primeira é assinada pelo Major Engº João A.Lopes da Conceição e a segunda pelo Tenente Coronel Engº João António Lopes da Conceição.(*)







Cópia da Ordem de Serviço nº 279, de 28 de novembro de 1970, do BENG 447, pp. 3, 4 r 5 )pp. 1397/8/9)

2. Comentário do editor LG
:

Em relação ao art. 5º da página 1397 (Cópia de sentença), destaque-se o seguinte, por mera curiosidade: a 4 militares do BENG 447, dois cabos e dois soldados, foi instaurado procedimento criminal pelo TMT  (Tribunal Militar Territorial) da Guiné por alegadamente , "em acção conjunta e de comum acordo", em 4 de julho de 1969, a bordo do N/M "Rita Maria", terem subtraído fraudulentamente os seguintes artigos:  

(i)  nove caixas de vinho no valor de 1687$00 (escudos),  o equivalente, a preços de hoje, a 518,25 €;

(ii) nove pacotes de 72 caixas de fósforos cada um, no valor de 178$64 (o equivalente hoje a 54,88 €).

Trata-se de um simples "fait-divers" ou dá para entender um pouco melhor o que era a "justiça militar" de então ? Claro que um "roubo" era/é sempre um "roubo"... 

Não sabemos o desfecho deste caso: o João Rodrigues Lobo guardou cópia desta Ordem de Serviço, de 28 de novembro de 1970, por nela constar a atribuição, à sua pessoa, da Medalha Comemorativa das Campanhas da Guiné... E estava já em fim de comissão. 

Mas é possível que os alegados quatro autores do "surripianço" de 54 garrafas de vinho e de 648 caixas de fósforos da "despensa" do N/M "Rita Maria", propriedade da Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, do Grupo CUF,  tenham recebido o "castigo exemplar": provavelmente ficaram mais uns meses na Guiné, até pagarem a totalidade da indemnização que era devida aos donos dos bens "surripiados"...LG

domingo, 17 de maio de 2009

Guiné 63/74 - P4365: O Nosso IV Encontro Nacional, Ortigosa, Monte Real, 20 de Junho de 2009 (5): As inscrições continuam a bom ritmo (A Organização)

IV ENCONTRO NACIONAL DA TERTÚLIA DO BLOGUE LUÍS GRAÇA & CAMARADAS DA GUINÉ, DIA 20 DE JUNHO DE 2009, QUINTA DO PAÚL, ORTIGOSA, MONTE REAL, LEIRIA




Caros camaradas e amigos Terulianos

As inscrições para o nosso IV Encontro vão avançando, mas sabemos que ainda há muita gente que vai participar, e estamo-nos a referir aos suspeitos do costume, que ainda não se inscreveram.

Lembramos que as inscrições atempadas evitam trabalho de última hora ao organizador no terreno, camarada Mexia Alves.

Lembramos que o preço do Almoço com Lanche incluído é de 30,50 €uros e que a dormida para quem dela necessitar é de, na Pensão Santa Rita, 35 e 45 €uros, respectivamente para single e duplo.

Vamos fechar as inscrições no dia 15 de Junho, para que o Restaurante possa fazer o aprovisionamento necessário à prestação de um bom serviço.

O nosso camarada Miguel Pessoa assumiu este ano a feitura dos crachás, que serão enviados oportunamente aos participantes.

Embora afixada ao lado esquerdo da nossa página, aqui fica a lista actualizada há poucos minutos.

Eis os nomes dos 90 magníficos:

Agostinho Carreira Gaspar (Leiria)
Álvaro Basto e Fernanda (Leça do Balio / Matosinhos)
Amadu Bailo Djaló (Lisboa)
António Fernando R. Marques e esposa (Cascais)
António Graça de Abreu (Cascais)
António J. Pereira da Costa e Isabel (Mem Martins / Sintra)
António M. Sucena Rodrigues (Oliveira do Hospital)
António Martins de Matos (Lisboa)
António Paiva (Lisboa)
António Pimentel (Porto)
António Santos e Graciela (Loures)
Artur Soares (Figueira da Foz)
Belarmino Sardinha e Antonieta (Odivelas)
Benjamim Durães (Palmela)
Carlos Marques Santos (Coimbra)
Carlos Silva e Germana (Lisboa)
Carlos Valentim e Margarida (Proença-a-Nova)
Carlos Vinhal e Dina (Leça da Palmeira / Matosinhos)
Constantino Neves e Judite (Almada)
Coutinho e Lima (Lisboa)
David Guimarães e Lígia (Espinho)
Delfim Rodrigues (Coimbra)
Eduardo Magalhães Ribeiro e Fernanda (Porto)
Fernando Calado (Lisboa)
Fernando Oliveira e Maria Manuela (Porto)
Henrique Matos (Olhão)
Hernâni Acácio Figueiredo (Ovar)
Idálio Reis (Cantanhede)
Jaime Machado e Maria de Fátima (Lavra / Matosinhos)
Joaquim Mexia Alves (Monte Real / Leiria)
Jorge Cabral (Lisboa)
Jorge Canhão (Oeiras)
Jorge Picado (Ílhavo)
José Brás (Montemor-o-Novo)
José Carlos Neves (Leça da Palmeira / Matosinhos)
José Casimiro Carvalho e Ana (Maia)
José Eduardo Alves e Maria da Conceição (Leça da Palmeira / Matosinhos)
José Fernando Almeida e Suzel (Óbidos)
José Manuel Lopes e Luísa (Régua)
José Manuel M. Dinis (Cascais)
José Marcelino Martins e Maria Manuela (Odivelas)
José Pedro Neves e Ana Maria (Lisboa)
José Zeferino (Loures)
João Carlos Silva (Almada)
João Lourenço (Figueira da Foz)
João Seabra (Lisboa)
Juvenal Amado (Fátima)
Luís Graça e Alice Carneiro (Alfragide / Amadora)
Luís R. Moreira (Lisboa)
Luís Rainha (Figueira da Foz)
Manuel Amaro (Amadora)
Manuel António Rodrigues (Mortágua)
Manuel Augusto Reis (Aveiro)
Miguel e Giselda Pessoa (Lisboa)
Pedro Lauret (Lisboa)
Raul Albino e Rolina (Vila Nova de Azeitão / Setúbal)
Ribeiro Agostinho e Elisabete (Leça da Palmeira / Matosinhos)
Rui Alexandrino Ferreira (Viseu)
Santos Oliveira (V. N. de Gaia)
Semião Ferreira (Monte Real)
Valentim Oliveira e Maria (Viseu)
Vasco da Gama (Figueira da Foz)
Vasco Ferreira e Margarida (V. N. de Gaia)
Victor Barata (Vouzela)
Virgínio Briote (Lisboa)

No acto da inscrição devem indicar o nome da(o) acompanhante, se for o caso, e da indicação de que querem pernoitar em Monte Real. Devem também dizer de onde se deslocam.

Voltaremos ao vosso contacto.

Pela Organização
Carlos Vinhal
__________

Nota de CV:

Vd. poste de 6 de Maio de 2009 > Guiné 63/74 - P4289: O Nosso IV Encontro Nacional, Ortigosa, Monte Real, 20 de Junho de 2009 (4): Preços da ementa e dormidas (J. Mexia Alves)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Guiné 63/74 - P4482: O Nosso IV Encontro Nacional, Ortigosa, Monte Real, 20 de Junho de 2009 (6): As inscrições terminam a 15 de Junho (A Organização)

Distribuição dos participantes no IV Encontro, por região (local de residência)... Os mouros, até ao momento, levam uma alguma vantagem (n=44) contra os morcões (n=31)... Os lusitanos do centro são o fiel da balança (n=20)... É claro que o critério étnico é enganador: há mouros a morar no norte, e morcões que emigraram para o sul... Feitas as contas, Na Quinta do Paul, só há o verde e o azul...

Para que ninguém se tresmalhe, e qualquer morcão possa reconhecer (e ser reconhecido por) um mouro, o strelado do Miguel Pessoa fez uns cartanitos à manêra, que já devem ser chegado à caixa do correio electrónico de cada inscrito... Há pelo menos 24 participantes, membros ou não da nossa Tabanca Grande, que estão emparelhados... Ou, por outras palavras, vamos ter outras tantas bajudas... (LG)



IV ENCONTRO NACIONAL DA TERTÚLIA DO BLOGUE LUÍS GRAÇA & CAMARADAS DA GUINÉ, DIA 20 DE JUNHO DE 2009, QUINTA DO PAÚL, ORTIGOSA, MONTE REAL, LEIRIA

A Operação Ortigosa 2009, em termos de inscrições, está na fase final.

Vamos relembrar neste poste o mais importante do Encontro.


(i) Comecemos pela Ementa (que nem só de memórias, histórias e emoções vive o homem...)

APERITIVOS/ENTRADAS

Martinis; Porto sêco; Moscatel;
Vinho Tinto; Vinho Branco;
Vinho Verde; Vinho Rosé;
Aguas; Refrigerantes; Cervejas;
Espumante Natural

Mimos de Bacalhau;
Rissois;
Croquetes;
Chamussas;
Moelas de frango campestre;
Tacho de Entrecosto regional c/ Castanhas;
Espetadinhas de Morcela e chouriço
Grelhados à Camponês
Leitão assado à Bairrada
Presunto fatiado c/nacos de frutas;
Fritada à moda da região;
Azeitonas
Queijos de várias regiões de Portugal
Paios de Lamego
Pãezinhos Regionias; Pão integral; Broa; Pãezinhos c/ frutos secos
Miniaturas de Pastelaria

AGORA À MESA

SOPA
Sopa de Legumes ou...

CARNE
Assado de Novilho com molho do assado e cogumelos frescos

SOBREMESAS
Cabaz c/6 Doces Tradicionais
Frutas Laminadas

BEBIDAS
Vinhos DOC/Vinho Verde em Buffet
Águas
Refrigerantes
Café c/bombom
Centro de Miniaturas

LANCHE
Caldo Verde
Frutas Laminadas
Pastelaria Variada
Mesa de Queijos
Franguinhos churrasco
Picanha Churrasco
Fritas/Saladas
Presunto Laminado
Pãezinhos Regionais/Broa


(ii) Preço do Almoço

Com o Lanche incluído é de 30,50 €uros

(iii) Dormida(s)

Para quem optar por ficar em Monte Real para o outro dia, os preços são: 35 e 45 €uros, respectivamente para single e duplo, na Pensão Santa Rita.

(iv) Local do Encontro e como chegar

Local do Encontro

Quinta do Paúl, Ortigosa, Estrada Nacional 109, entre Monte Real e Leiria.

Coordenadas Geográficas: 39º 50' 27" Norte - 8º 50' 24" Oeste.


Quinta do Paúl, Actividades TurísticasMail: info@quintadopaul.com
TEL 244 613 438 - FAX 244 613 703 - Telemovel 917 210 432
Sítio na Net: http://www.quintadopaul.com/

Como chegar

Para quem vai do Sul pela A8, continuar pela A17 e abandonar a auto-estrada na saída para Monte Real. Chegados à rotunda da EN 109 virar à esquerda em direcção a Leiria. Passados 2 a 3 Km encontra a Quinta do Paúl.

Para quem vai do Norte, circular na A1 até à saída para Albergaria, aceder à A25 em direcção a Aveiro, entrar na A17 para Leiria, seguir até encontrar a saída para Monte Real, ou seja, desde que se entra na A1, nunca se sai da auto-estrada. Chegando à rotunda da EN 109, virar à esquerda em direção a Leiria. Passados os 2 a 3 Km aparce a Quinta do Paul.

(v) Eis o quadro de honra com os nomes dos 95 magníficos, inscritos até ao momento, de A a V:

Abel Rei e Maria Elisete (Marinha Grande)
Agostinho Carreira Gaspar (Leiria)
Álvaro Basto e Fernanda (Leça do Balio / Matosinhos)
Amadu Bailo Djaló (Lisboa)
António Fernando R. Marques e esposa (Cascais)
António Graça de Abreu (Cascais)
António J. Pereira da Costa e Isabel (Mem Martins / Sintra)
António M. Sucena Rodrigues (Oliveira do Hospital)
António Martins de Matos (Lisboa)
António Paiva (Lisboa)
António Pimentel (Porto)
António Santos e Graciela (Loures)
Artur Soares (Figueira da Foz)
Belarmino Sardinha e Antonieta (Odivelas)
Benjamim Durães (Palmela)
Carlos Marques Santos (Coimbra)
Carlos Silva e Germana (Lisboa)
Carlos Valentim e Margarida (Proença-a-Nova)
Carlos Vinhal e Dina (Leça da Palmeira / Matosinhos)
Constantino Neves e Judite (Almada)
Coutinho e Lima (Lisboa)
David Guimarães e Lígia (Espinho)
Delfim Rodrigues (Coimbra)
Eduardo Magalhães Ribeiro e Fernanda (Porto)
Fernando Calado (Lisboa)
Fernando Franco e Margarida (Amadora)
Fernando Gouveia (Porto)
Fernando Oliveira e Maria Manuela (Porto)
Henrique Matos (Olhão)
Hernâni Acácio Figueiredo (Ovar)
Idálio Reis (Cantanhede)
Jaime Machado e Maria de Fátima (Lavra / Matosinhos)
João Carlos Silva (Almada)
João Lourenço (Figueira da Foz)
João Seabra (Lisboa)
Joaquim Mexia Alves (Monte Real / Leiria)
Jorge Cabral (Lisboa)
Jorge Canhão (Oeiras)
Jorge Picado (Ílhavo)
José Brás (Montemor-o-Novo)
José Carlos Neves (Leça da Palmeira / Matosinhos)
José Casimiro Carvalho e Ana (Maia)
José Eduardo Alves e Maria da Conceição (Leça da Palmeira / Matosinhos)
José Fernando Almeida e Suzel (Óbidos)
José Manuel Lopes e Luísa (Régua)
José Manuel M. Dinis (Cascais)
José Marcelino Martins e Maria Manuela (Odivelas)
José Pedro Neves e Ana Maria (Lisboa)
José Zeferino (Loures)
Juvenal Amado (Fátima)
Luís Graça e Alice Carneiro (Alfragide / Amadora)
Luís R. Moreira (Lisboa)
Luís Rainha (Figueira da Foz)
Manuel Amaro (Amadora)
Manuel António Rodrigues (Mortágua)
Manuel Augusto Reis (Aveiro)
Miguel e Giselda Pessoa (Lisboa)
Pedro Lauret (Lisboa)
Raul Albino e Rolina (Vila Nova de Azeitão / Setúbal)
Ribeiro Agostinho e Elisabete (Leça da Palmeira / Matosinhos)
Rui Alexandrino Ferreira (Viseu)
Santos Oliveira (V. N. de Gaia)
Semião Ferreira (Monte Real)
Valentim Oliveira e Maria (Viseu)
Vasco da Gama (Figueira da Foz)
Vasco Ferreira e Margarida (V. N. de Gaia)
Victor Barata (Vouzela)
Virgínio Briote (Lisboa)

(vi) Inscrições:

- O prazo para as inscrições termina no próximo dia 15, 2ª feira (inclusive).

- No acto da inscrição devem indicar o nome da(o) acompanhante, se for o caso.

- Se quiserem pernoitar em Monte Real, terão que fazer menção para que o Mexia Alves possa fazer a respectiva reserva.

- Devem também dizer de onde se deslocam (ou onde residem).

- O nosso camarada Miguel Pessoa enviará, em ficheiro, a cada inscrito, um cartão que deverão imprimir, para usar no Encontro.


Estamos quase a atingir a meta dos 100, mas podemos vir a ultrapassá-la.

Um abraço
Até ao dia 20

A Comissão Organizadora,

Carlos Vinhal
Joaquim Mexia Alves
Luís Graça
Miguel Pessoa
__________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 17 de Maio de 2009 > Guiné 63/74 - P4365: O Nosso IV Encontro Nacional, Ortigosa, Monte Real, 20 de Junho de 2009 (5): As inscrições continuam a bom ritmo (A Organização)

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Guiné 63/74 - P1299: Antologia (54): Transporte de tropas, por via marítima e aérea (CD25A / UC)










Alguns dos nossos navios da marinha mercante que foram requisitados para transporte de tropas para o TO da Guiné entre 1963 e 1974... O mais requisitado foi o Niassa. Os grandes paquetes, como o Vera Cruz (com capacidade para transportar mais de 2000 homens), não podiam operar no Porto de Bissau.

Fonte: © Navios Mercantes Portugueses , página de Carlos Russo Belo (2006) (com a devida vénia...) . O autor foi oficial da marinha mercante.

Excerto extraído da página CD25A / UC - Centro de Documentação 25 de Abril, Universidade de Coimbra, relativamente aos transportes de tropas, marítimos e aéreos, durante da guerra colonial (com a devida vénia...):


As guerras de África implicaram a manutenção da maior força armada no exterior, que Portugal alguma vez formou ao longo dos seus oito séculos de história. Em 1974, eram mais de 130 000 homens que se mantinham em pé de guerra a milhares de quilómetros da metrópole (27 000 na Guiné, 57 000 em Angola e 50 000 em Moçambique). O seu simples transporte e apoio logístico era problema de grande envergadura para um país das dimensões de Portugal e com os seus recursos, mas sem esse problema ser resolvido não podia haver guerras de África.

Podemos dizer que a solução começou a ser pensada logo após a Segunda Guerra Mundial. Em 1939-45, tornou-se evidente que um dos pontos que criavam maiores dependências do país em relação ao exterior, em alturas de crise, era a falta de uma marinha mercante e de ligações regulares com o império. Durante a guerra, por exemplo, os produtos de Angola apodreciam nos portos e, embora fosse possível comprar petróleo, não se conseguia assegurar o seu transporte.

O Governo decidiu dar prioridade à resolução desse problema. Logo em 1945 foram aprovadas duas medidas que implicaram vultosos investimentos nesse sentido. A primeira foi o despacho de 10 de Agosto do ministro da Marinha, onde se previa a ampla renovação da marinha mercante nacional por meio da construção de 70 navios, com apoio do Estado, entre os quais nove grandes paquetes. A segunda foi a decisão de criar uma companhia aérea do Estado (a TAP), com a prioridade de iniciar as operações da chamada linha imperial, de ligação regular com Angola e Moçambique.

Em finais dos anos 50, depois de investimentos públicos de grande envergadura, a marinha mercante portuguesa teve o seu desenvolvimento máximo. Contava, nomeadamente, com 22 paquetes, no total de 167 000 toneladas. Entre eles estavam os quatro gigantes: Santa Maria, Vera Cruz, Príncipe Perfeito e Infante D. Henrique, com cerca de 30 000 toneladas cada, capazes de transportar mias de 1000 passageiros ou mais de 2000 soldados.

Muitos destes paquetes foram requisitados em diversas ocasiões para transporte de tropas, muito especialmente na fase inicial da guerra, e as restantes unidades da marinha mercante seriam essenciais para manter o esforço em África. Os paquetes mais requisitados na ligação a África foram o Vera Cruz, o Niassa, o Lima, o Império e o Uíge.

O Niassa foi o primeiro paquete afretado como transporte de tropas e de material de guerra, por portaria de 4 de Março de 1961, mas seria o Vera Cruz a fazer mais viagens, chegando a realizar 13 num ano. Em 1961, efectuaram-se 19 travessias por nove paquetes em missão militar e o ritmo aumentou à medida que a força expedicionária em África crescia: em 1963, tinham-se efectuado 27 viagens por oito paquetes e, em 1967, 33 por nove.

Até 1974, o mar era a grande via de ligação ao império, tendo mais de 90 por cento da carga e de 80 por cento do pessoal metropolitano empenhado na guerra sido transportado em navios.

A linha aérea imperial começou a funcionar em 1947, mantida inicialmente pelos velhos Dakotas da TAP, que asseguravam a ligação a Luanda e a Lourenço Marques (5). Em 1948, os bimotores foram substituídos pelos quadrimotores DC-4 Skymaster, com os quais se conseguiu, pela primeira vez, a ligação semanal regular com o império.

Mais tarde, os DC-4 foram substituídos pelos Constellation e, desde, 1955, pelos Super Constellation, que transportavam 83 passageiros para Luanda em menos de 24 horas. Só em 1965 estes aparelhos foram substituídos na TAP pelos Boeing 707, os primeiros aviões a jacto de longo curso usados por Portugal.

O esforço de guerra não podia ser mantido só com a linha da TAP e assim a Força Aérea, desde muito cedo, tentou desenvolver os transportes aéreos estratégicos, missão entregue aos TAM (Transportes Aéreos Militares), que começaram a operar na primeira metade dos anos 50 a partir do AB1, em Lisboa, para o que usaram dois C-54 (o equivalente do Skymaster), cedidos pelos americanos para uso nos Açores. Em 1955, os TAM contavam já com uma frota de 11 C-54 ou DC-4, mas todos antiquados.

Quando a luta armada rebentou em Angola, os Constellation da TAP foram requisitados e fizeram viagens como transportes de tropas, enquanto os C-54 dos TAM tentaram manter a ligação regular com Luanda, em voos que demoravam 22 horas. As dificuldades eram muitas para os velhos aviões e quatro deles perderam-se em acidentes.
Fonte: Centro de Documentação 25 de Abril, Universidade de Coimbra (2006)
___________

Notas de L.G.:

(1) Vd. post de 20d e Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1297: Crónica de um Palmeirim de Catió (Mendes Gomes, CCAÇ 728) (3): Do navio Timor ao Quartel de Santa Luzia

(...) O imponente paquete Timor, amarelado, mais alto e corpulento do que a enorme estação fluvial, ali estava, calmo, à nossa espera, poisado nas águas paradas do Tejo. Várias escadas, longas, ligavam o cais ao bojo barrigudo mas elegante, do paquiderme, de proa arrebitada e pendão festivo, à solta.

"Não demorou muito e toda a gente estava a bordo, distribuida pelos muitos pisos, docilmente transformados em quartel. Um tremendo urro disparou nos ares e as máquinas medonhas aceleraram, lá no fundo.A água do Tejo começou a ferver em ondas de espuma, em turbilhão, à popa, empurrando o gigante para mais uma oferenda, em sacrifício, no altar da ditosa pátria" (...)

(2) Vd. post de 28 de Junho de 2005 > Guiné 69/71 - LXXXVII: A caminho da Guiné, no "Ana Mafalda" (1967) (A. Marques Lopes)

(...) "Largámos às 12h00 do dia 8 de Abril de 1967. Foi uma bela viagem, como devem calcular, com os baldes dos dejectos do porão a serem despejados borda fora de manhã e ao fim da tarde (ao menos haja regras). Mas os despejo começaram logo à saída da barra do Tejo. Eu, pessoalmente, nunca tinha chamado tantas vezes pelo Gregório" (...).

8 de Janeiro de 2006 > Guiné 63/74 - CDXXXII: Caminhos entrecruzados: Ana Mafalda, Cantacunda... (Carlos Marques dos Santos)

(...) "Bravo, Marques Lopes: Afinal os nossos percursos entrecruzaram-se. Tu antes, eu depois. À tua descrição poderia só acrescentar: Faço minhas as tuas palavras e, concerteza, vivências: (i) Ana Mafalda e vómitos de 5 dias;(ii) Cantacunda e fome de 15 dias, depois de terem levado alguns, não poucos, dos nossos" (...);


25 de Maio de 2006 > Guiné 63/74 - DCCXC: Os marinheiros e os seus navios (Lema Santos)

(...) "Estas unidades navais [, as LFG,] efectuavam inicialmente a docagem de conservação (alagem) nos estaleiros navais de S. Vicente, em Cabo Verde e, mais tarde em Bissau. Significava que, com alguma dificuldade e amargos diversos de estômago, efectuavam navegação oceânica.

"Tinham a base naval em Bissau, na ponte cais em T, frente ao Comando de Defesa Marítima na parte interior da ponte-cais em T onde, na parte exterior atracavam também os comerciais e alguns TT's. Estou a lembrar-me do Rita Maria, Ana Mafalda e até mesmo o Funchal" (...).

18 de Abril de 2006 > Guiné 63/74 - DCCXI: Breve historial da CART 2732 (Mansabá, 1970/72) (Carlos Vinhal)


(...) "Em 7 de Abril de 1970 a CART2732 recebeu o seu Estandarte. No dia 13 de Abril realizou-se no Cais do Porto do Funchal a cerimónia de despedida da Companhia (...).

"A CART 2732, sob o comando interino do Alf Mil Art Manuel Casal, embarcou nesse mesmo dia, cerca das 12H00, no navio Ana Mafalda, que largou pouco depois com destino à Guiné. No cais ficou uma multidão de populares, familiares e amigos dos militares, que ali se deslocaram para assistirem à cerimónia de despedida, embarque e partida da Companhia.

9 de Maio de 2006 > Guiné 63/74 - DCCXXV: Amigos para sempre (Tony Levezinho, CCAÇ 12)

(...) "Como se tudo continuasse como dantes e a vida corresse normalmente, contra os ventos da história (como então se dizia), nessa viagem de regresso à pátria servia-se a bordo, na classe turística (reservada aos sargentos) uma sopa de creme de marisco, seguido de um prato de peixe (Pescada à baiana) e um de carne (Lombo Estufado à Boulanger)... sem esquecer a sobremesa: a bela fruta da época, o bom café colonial, o inevitável cigarro a acompanhar um uísque velho, antes de mais uma noitada de lerpa ou de king... Obrigado ao Humberto Reis e à sua já famosa "memória de elefante" por me lembrar que o 17 de Março de 1971 foi o primeiro dia do resto das nossas vidas" (...) (LG)

(4) Vd. post de 19 de Novembro e 2006 > Guiné 63/74 - P1296: O cruzeiro das nossas vidas (2): A Bem da História: a partida do Uíge (Paulo Raposo / Rui Felício, CCAÇ 2405)

(...) "A largada foi terrível. O barco a afastar-se do cais é muito doloroso para nós, com as carpideiras que para lá eram enviadas, para nos desmoralizarem ainda mais.

"Depois do navio largar e passar S. Julião da Barra, fomos para o bar à espera que nos chamassem para o almoço. O Major Branco, que comandava interinamente o nosso Batalhão, uma vez que o nosso Comandante, Ten Cor Pimentel Bastos já tinha seguido de avião, perguntou ao nosso Capitão:- Embarcaram todos os rapazes?O Capitão respondeu de imediato:- Sim, sim, meu Comandante. Ele sabia lá!

18 de Fevereiro de 2006 > Guiné 63/74 - DLVIII: Bajudas, nem vê-las! (Carlos Marques dos Santos)

(...) No final da comissão ainda houve duas saídas para Bafatá, para fim de semana. Ao meu pelotão não chegou a vez.

"Melhor ainda. Viemos embora para casa. Tinha terminado o mato. Esperava-nos Bissau e o Uíge, em contraposição com o Ana Mafalda de ida, de vómitos e sofrimento de toda a Companhia.

"Foi a minha estreia em cruzeiros. No regresso fomos tratados com senhores. Só que não vieram todos" (...).

(4) Vd. post de 23 de Junho de 2005 > Guiné 63/74 - LXXVI: (i) A bordo do Niassa; (ii) Chegada a Bissau




(...) "Alguém se lembrou de abrir uma garrafa de champagne como se tivéssemos atravessado o Equador em alegre cruzeiro pelo Atlântico Sul. Com um sorriso amarelo, também participei neste ritual de iniciação e ergui a minha taça:- Afinal, estamos todos no mesmo barco!, - pensei.

"De resto, come-se e bebe-se o dia todo para matar o tédio da vida a bordo. Há os viciados da lerpa. Os oficiais superiores, esses, divertem-se com o tiro ao alvo na popa do navio, enquanto a malta da turística escreve cartas, aos pais, namoradas, noivas e mulheres, cartas que eu imagino já molhadas de lágrimas salgadas e de saudades. As praças, essas, vomitam nos porões. Todo o navio fede e no meio do cheiro nauseabundo há um desgraçado de um desertor que vai a ferros" (...).


(5) Segundo o Portal da TAP > História > 60 Anos na Rota do Futuro, a Linha Aérea Imperial (Lisboa-Luanda-Lourenço Marques) foi inaugurada em 31 de Dezembro de 1946: com 12 escalas, 15 dias de duração (ida e volta) e 24540 quilómetros, era "a mais extensa linha a nível mundial operada com o DC-3". Em 1964, a TAP inaugura a operação regular Lisboa-Sal-Bissau.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Guiné 63/74 - P4267: O Nosso IV Encontro Nacional, Ortigosa, Monte Real, 20 de Junho de 2009 (3): Primeira lista de inscritos (Editores)


IV ENCONTRO NACIONAL DA TERTÚLIA
LUÍS GRAÇA & CAMARADAS DA GUINÉ


Caros camaradas e amigos tertulianos:

A sondagem que esteve patente na nossa página, para escolha da data do nosso próximo Encontro, deu os resultados que acima se apresentam (vd. gráfico).

Embora por pequena margem, ganhou o dia 20 de Junho: 27 votos num total de 64. Se considerarmos que votaram mais 5 na data seguinte (27 de Junho), o mês de Junho (sábados, 20 e 27) arrecadam 50% dos votos...

Em face dos resultados, resolvemos avançar com esta data (sábado, 20 de Junho de 2009) para não perdermos mais tempo.

Pede-se aos camaradas que já se tinham inscrito e que ainda o não fizeram, o favor de reconfirmarem a inscrição.

As inscrições devem ser feitas para mim, Carlos Vinhal, concentrando assim toda a informação num só local ou pessaoa.

Quando se inscreverem, digam sempre o nome da vossa bajuda, de onde se deslocam e, caso precisem, peçam a reserva para a dormida.

Em princípio ficaremos, os que assim quiserem, na Pensão Santa Rita, a mesma do ano passado. As instalações são razoáveis e tem parque privativo para o carro.

Como aconteceu em anos anteriores, os tertulianos poderão fazer-se acompanhar de outros camaradas não pertencentes à nossa Tertúlia. Todos os ex-combatentes serão bem-vindos.

Escusado será lembrar que uma inscrição atempada evita muito trabalho ao nosso camarada Mexia Alves, pois junto à data do Encontro tem de andar a correr todos os dias para o Restaurante para actualizar o número de participantes.

Para os mais distraídos fica a informação de que o IV Encontro será no mesmo local do III, Ortigosa, MOnte Real, Leiria, e o Restaurante será o mesmo, Quinta do Paúl.

Os do Norte têm como novidade a A17, a partir da A25, que tem uma saída para Monte Real. Chegando à EN 109 segue-se para sul, em direcção a Leiria.

Esquema de localização e de como chegar à Quinta do Paúl.


Lista provisória de inscritos

António Graça de Abreu - Cascais
António Martins de Matos - Lisboa
António Santos e Graciela - Loures
Artur Soares - Figueira da Foz
Belarmino Sardinha e Antonieta - Odivelas
Benjamim Durães - Palmela
Carlos Silva e Germana - Lisboa
Carlos Vinhal e Dina - Leça da Palmeira, Matosinhos
David Guimarães e Lígia Maria - Espinho (a confirmar)
Delfim Rodrigues - Coimbra
Eduardo Magalhães Ribeiro e Fernanda - Porto
Fernando Oliveira e Maria Manuela - Porto
Giselda Pessoa - Lisboa
Hernâni Acácio Figueiredo - Ovar
Humberto Reis e Maria Teresa - Alfragide, Amadora
Jaime Machado e Maria de Fátima - Lavra, Matosinhos
Joaquim Mexia Alves - Monte Real
Jorge Cabral - Lisboa
Jorge Picado - Ílhavo
José Brás - Montemor-o-Novo
José Casimiro Carvalho e Esposa - Maia (a confirmar)
José Manuel Matos Dinis - Cascais
José Pedro Neves e Ana Maria
Juvenal Amado - Fátima
Luís Graça e Alice - Alfragide, Amadora
Luís Moreira - Lisboa
Manuel António Rodrigues - Mortágua
Manuel Augusto Reis - Aveiro
Miguel Pessoa - Lisboa
Raul Albino e Rolina - Vila Nova de Azeitão
Ribeiro Agostinho e Elisabete - Leça da Palmeira, Matosinhos

Em próximo poste serão divulgados os preços do almoço e da dormida. Estas informações serão recolhidas pelo camarada Mexia Alves na próxima semana.

Um abraço e até breve
CV
__________

Nota de CV:

Vd. poste de 14 de Abril de 2009 > Guiné 63/74 - P4186: O Nosso IV Encontro Nacional, Ortigosa, Monte Real, 6 de Junho de 2009 (1): Abertura das hostilidades (Editores)

sábado, 14 de maio de 2011

Guiné 63/74 - P8274: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (4): As primeiras fotos da estreia do filme "Quem Vai à Guerra", de Marta Pessoa (Luís Graça)

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > No hall do Grande Auditório, a realizadora, Marta Pessoa, e a uma das participantes, a ex-Enf Pára-quedista, Cristina Silva, ferida em combate em Moçambique.


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Outras duas mulheres (das 20) que entram no filme: a Giselda Pessoa, nossa camarada, enfermeira pára-quedista (BCP 12, Bissalanca, 1972/74) e Maria Alice Carneiro, que no filme representa as confidentes e madrinhas de guerra...


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O nosso camarigo Zé Martins (à esquerda) com a mana, Maria Lurdes Costa que entra no filme, e seu marido Cesário Costa (que esteve na guerra em Angola e que teve a gentileza de me oferecer, autografado, um exemplar do seu livro Memória das Memórias, editado em 2003).


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011) > Giselda Pessoa, ao centro, tendo a seu lado os nossos camarigos Jorge Cabral e António Marques... Não tenho, infelizmente, de outras camaradas pára-quedistas que conheci, pessoalmente nesta ocasião como a Lurdinhas e a Natércia (que estão convidadas formalmente a integrar o nosso blogue, apadrinhadas pelo Miguel Pessoa)...
 

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa >  O João Graça, o António Santos e a esposa, Graciela (que vieram expressamente de Caneças, Odivelas)


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O nosso Jorge Cabral, sempre feliz  entre as mulheres (as grandes e as bajudas)... Neste caso, a Maria Alice Carneiro que no filme representa as madrinhas de guerra...

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O psiquiatra João Graça, o nosso camarada Sérgio Pereira (co-fundador e dirigente da Apoiar), mais a esposa Catarina... Não vi este simpatiquíssimo casal desde o nosso primeiro encontro nacional, na Ameira, em 2006... Só por lapso, seu e nosso, o Sérgio não faz parte, formalmente, da nossa Tabanca Grande... É leitor assíduo do nosso blogue


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > O  Sérgio Pereira e a Catarina...


Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Miguel Pessoa e António Paiva.




Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa >  Da esquerda para a direita: A Elisa, a Alice, o marido da Elisa (Manuel Lima, um dos primeiros militares a ir para a Guiné, 1962/64) e o João Graça.

Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > A nossa querida amiga, do Porto, Laura Fonseca, socióloga da educação, professora universitária, escritora, a quem, como especialista em questões de género, "encomendei" uma crítica do filme para o nosso blogue...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > A realizadora, na sessão de debate do filme, com uma representante da comissão organizadora do IndieLisboa 2011... Registe-se a excelente equipa de produção, da Real Ficção, a empresa do cineasta Rui Simões... E entre muitos outros nomes, o de Rita Palma, assistente de realização e responsável da montagem do filme... (É prima do nosso camarigo Paulo Santiago).



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Intervenção do nosso camarigo Zé Martins, na sessão de debate do filme... Aspecto da assistência que participaou no debate...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Os nossos queridos amigos (meus e da Maria Alice Carneiro) José António Paradela e Matilde Henriques, acompanhados do filho mais novo... O meu amigo Arq Zé António Paradela, de Ílhavo, amigo também do Jorge Picado, fez a sua tropa na pesca do bacalhau, aos 16 anos...



Lisboa > 8º Festival Internacional do Cinema Independente > Culturgest > 13 de Maio de 2011 > Estreia do filme Quem Vai à Guerra (Portugal, 2011), de Marta Pessoa > Maria Lurdes Costa, mana do Zé Martins, que entra no filme, como uma das mulheres que foi à guerra, acompanhando, em Angola, o seu marido, Cesário Costa.


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2011). Todos os direitos reservados


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Nota do editor:

Vd. último poste da série > 11 de Maio de 2011> Guiné 63/74 - P8259: As mulheres que, afinal, também foram à guerra (3): O(s) discurso(s) feminino(s) (Luís Graça)


Vd. também poste de 4 de Maio de 2011 > Guiné 63/74 - P8219: Agenda cultural (118): Quem vai à guerra, de Marta Pessoa (Portugal, 2011, Documentário, 130' )... A guerra no feminino... Indie Lisboa 11 (8º Festival Internacional de Cinema Independente) - Lisboa, Culturgest, 13 de Maio, 6ª feira, 21h30