1. Duas mensagens, recentes, que entendo dever ser publicadas na série
Blogoterapia (*) onde, em vez de histórias e memórias, há sobretudo reflexões sobre nós próprios, o nosso blogue, a nossa Tabanca Grande, a nossa identidade, a nossa
caserna virtual ...
[Revisão / fixação de texto / bold, a cores: LG]
(I) Do José Brás (foto, à direita):
Caro camarada Carlos Vinhal:
Vejam bem como são as coisas. O que me apetecia era cantar como Sérgio Godinho, "chegas agora, vais-te logo embora", falando sobre e para mim próprio.
E, antes de quaisquer outras considerações, falo de imediato sobre a questão que tão subitamente me tramou a felicidade de tertuliano novato e do gosto pelo convívio com gente viva, gentil, clarividente e solidária, arrastando-me para esta situação de desgosto.
Constantino... se chama o motivo (**). Não apenas Constantino... porque sei de saber experiente que de Constantinos está o mundo cheio e que, como fala do povo, "não me (nos) ofende quem quer, só ofende quem pode".
Também sei que na "escravatura" da minha cultura democrática estarei sempre condenado a ter de aceitar o seu (deles) direito a, existindo, expressar-se, mesmo sem ilusões sobre a oportunidade que tal gente (não) me daria para expressar a minha visão das coisas e do mundo, se por acaso, como já aconteceu prolongadamente, dispusessem de poder para tal.
Portanto, existem, expressam-se porque têm direito à expressão e, provavelmente, a sua existência e expressão não confirmam senão a outra canção do Sérgio, "a democracia é o pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros".
A minha angústia começa mesmo é quando me pergunto se terei de conviver, de habitar sob o mesmo teto (leia-se, tabanca), de chamar amigo e camarada, a um tipo com a mentalidade que exibe o senhor, discutir com ele questões que me arrepiam porque debatê-las assim é já, de alguma forma, aceitar-lhes um pó de razoabilidade nas diatribes sobre a vida de seres humanos, seus conterrâneos (e ainda que não fossem), arrebanhados contra vontade para uma empresa sobre a qual tinham mais que muitas dúvidas (sic).
Tudo em nome de uma alegada "honra da companhia", do dever de imolação no altar da Pátria, de um heroísmo velho e anacrónico face ao movimento da história e à existência dos restos do Império sonhado (com outra desculpa histórica) pelos nossos antanhos.
Para este peditório já dei.
O fascismo salazarengo ainda estrebucha por aí porque era de todo impossível que lhe tivessem desaparecido as marcas e os sinais, cinquenta anos de atraso e repressão.
Finalizando.
O tal Constantino tem todo o direito a remoer a frustração do cabo de secretaria em Guileje, lugar cómodo no momento, mas potenciador de traumas hoje, por não lhe ter proporcionado as oportunidades de heroísmos, quiçá mesmo, uma morte gloriosa na defesa do seu País e da civilização ocidental.
Nem abordo aqui a questão da
Retirada, porque essa tarefa, com legitimidade, direito e sólidos argumentos a têm desempenhado João Seabra, Manuel Reis, Coutinho e Lima e outros, mas sobretudo pela essencialidade de ser ou não ser justo e correcto o acto de retirar naquelas condições, excluindo dessa forma à morte e/ou à prisão pelo PAIGC a mais de cento e cinquenta jovens portugueses sem culpas no cartório, nem verdadeira Pátria para defender ali.
Já disse e repito. Não sou alheio à admiração pelo acto de coragem e doação de tantos militares portugueses na África, mesmo daqueles (e foram muitos) com quem discordo profundamente mas a quem admiro a valentia e a convicção.
Não era, contudo, o caso, nem dos cento e cinquenta jovens de Guileje, não contando os civis que têm também de ser contados, nem o da larguíssima maioria dos que deram a vida inutilmente numa guerra de ocupante contra libertador, ainda por cima nas costas dos ventos da história.
O próprio Comandante Chefe [, Spínola,] de quem não sou admirador por aí além, mas a quem não recuso as qualidades de militar e a coragem física e psicológica, ele próprio, assumira há muito que a guerra estava perdida e que era apenas possível salvar a face do exército se os políticos estivessem ao seu nível.
E era num quadro destes e na realidade da situação que se vivia naquela altura em Guileje, que a honra da Companhia teria de ser salva com a resistência total e assumindo que isso poderia custar dezenas e dezenas de vidas jovens, provavelmente mais que as dezenas que o Constantino aceita ceifadas em Guidaje.
Em termos de opinião aceito abertamente e com amizade a camaradas que a expressam de modo diferente da minha porque pensam de modo diferente e aceitam também qualquer cotejo ou debate sério sem dispensarem o abraço solidário.
Quem lê
Vindimas no Capim pode encontrar mesmo o perigoso exercício que realizo (eu e o Filipe Bento) de entender motivações e mecanismos sociais que levavam jovens à
Legião Portuguesa e até à Pide, podendo, se tivessem outras oportunidades, ser gente diferente e na outra margem.
Tenho grandes dificuldades, confesso, para aceitar a expressão de desumanidades, mesmo quando brotam de uma profunda ignorância sobre as aspirações dos seres humanos em qualquer ponto do Globo, independentemente de credos políticos ou religiosos. E menos ainda quando procuram apoucar outros seres humanos que comeram do mesmo prato no calor da Guiné e tinham a responsabilidade das vidas que pais, esposas e filhos lhe haviam entregue à despedida e esperavam a devolução correndo o tempo certo.
A Tabanca Grande tem todo o direito de aceitar dentro de si ta(l)is indivíduo(s). Provavelmente nem seria correcto negar-lhe(s) entrada quando a requerem.
Caso diferente, ou pelo menos a mim me soou, é o convite gentil, com uma simpatia que me pareceu exagerada e salamalequeira(?).
Obviamente. Sei e sempre o pratiquei como dirigente sindical, que à mulher de César não basta ser séria. Tem também que o parecer, às vezes até por exagero.
O defeito é meu, está visto. E sendo meu, o defeito, algumas dúvidas se levantaram sobre a obrigação de dividir o ar caloroso da Tabanca Grande com gente assim.
Deus me perdoe. E que o Luís também.
Abraços
José Brás
(ii) Do Antóno Matos (foto, à esquerda):
Neste momento, as minhas reflexões assumem um estatuto declaradamente indefinido quer pela catadupa de postes e comentários, quer por alguma ininteligência que me coarta a hipótese de perceber, não só o teor mas, fundamentalmente, as ideias do(s) autor(es) na voragem de ataques e contra-ataques na derradeira finalidade de uns ficarem a ganhar em relação a outros ...
O insulto explícito ou mesmo soez começou a dar passos decisivos para que se institucionalize o seu uso no blog sem que se vislumbre outra coisa que não seja demonstramos que somos possuidores da verdade única e indesmentível e que será atirado para a pira justiceira quem fôr contra mim ...
Claro que não fico indiferente às manifestações de protagonismos exacerbados, não por que me melindrem, mas antes porque são ofensivos de todos aqueles que não têm capacidade para intervir;
Claro que escouceio perante primarismos políticos (melhor será dizer pseudo-políticos) dos que gritam a sua verborreia facciosa, convictos de uma autoridade que estão por demonstrar serem portadores;
Claro que não recebo lições de pretensos estrategas militares que mais se parecem com os treinadores de bancada que saem da cova do seu anonimato às 2ªs feiras, de preferência na cadeira do barbeiro ou na tasca lá do bairro para discutirem aquele pontapé para as bancadas, aquela cabeçada desajeitada, aqueloutra contratação do técnico que não percebe nada de futebol e se esquecem, tão simplesmente, que a bola ... é redonda;
Uma vez mais (isto é cíclico!) Guileje está na moda no blog. Que bom deve ser a avaliar pela literatura produzida ....
Não conheci o major Coutinho e Lima nem conheço o coronel. Estou àvontade para construir a imagem que muito bem me aprouver sobre ele e sobre quem hoje relata os mesmos acontecimentos das formas mais opostas possível.
Considero entediante voltar ao tema mas há pormenores dignos de reflexão. Da célebre retirada heróica, humana e humanitária, passa-se, num esfregar d'olhos, a uma fuga cobarde e incompetente.
Dum quartel cercado e sem qualquer hipótese de ripostar a um eminente massacre, passa-se a uma retirada ordeira, em fila indiana, as pessoas com as malas feitas, armas a tiracolo, em pleno dia (é o que mostram as fotos publicadas à exaustão) , e com aquele espectáculo digno do ilusionista Luís de Matos onde várias centenas de pessoas passam despercebidas dos sitiantes, sem que estes, sequer, pestanejassem!
E o actual coronel, de besta, passou a bestial em meia dúzia de meses aqui neste blog e há quem idolatre a temeridade do nosso inimigo e hoje o cubra de elogios para quem só faltava os condecorássemos!
Não se queiram branquear os célebres relatórios fantasmas!
Já escrevi neste blog o que se passou comigo em Augusto Barros quando, após uma flagelação que sofremos de alguma intensidade, e perante a alarvidade do comando em Bula (na tentativa de esconder a Bissau que a zona não estava
limpa), foi forjado um RELIM para o COM-CHEFE onde se desautorizava a informação emanada do destacamento com a simples justificação de que tudo não passou duma confusão do pessoal uma vez que comemoravam na altura, o aniversário dum furriel !!!
Querem um relato cronológico ? Lá vai:
1º - Em 05/11/1971, às 22 horas, flagelação ao destacamento ;
2º - Segue RELIM para Bula ;
3º - O comando em Bula decide que "aquilo" não foi uma flagelação e pára o RELIM ;
4º - Na troca de operador de transmissões na madrugada, o soldado que entra de serviço, desconhecendo a "moscambilha" e vendo um RELIM, de imediato o mandou para Bissau;
5º - De manhã, o comandante, sabedor da gafe, emite outro RELIM a desdizer o inicial;
6º - Entretanto o general Spínola, conhecedor do 1º RELIM, fez o habitual - voou para Augusto Barros;
7º - Cumpridas as formalidades, o general regressou aos seus aposentos;
8º - Uma vez em Bissau, apercebe-se do 2º RELIM e diz : "estão a gozar comigo" ?
9º - Querem saber o resto da história ?
10º - A 16 de Novembro fomos mandados para a sede do batalhão para a construção da estrada Bula-Binar;
11º - E depois desmontar as 16.000 minas !!!
E com todas estas "habilidades" ainda há quem se faça de entendido e tome os outros por parvos ...
Por respeito aos que morreram em Guileje ou em Bula ou em qualquer outro pedaço de terra daquele território, sejamos comedidos nas apreciações pessoais à realidade daqueles tempos e tenhamos a honestidade intelectual de perceber que cada um viveu os acontecimentos sob um determinado ponto de vista diferente do do camarada que estava ao seu lado, com motivações igualmente diferentes e nem por isso menos verdadeiras.
Deixemos a retórica para os livros e resguardemos o blog, então, para as nossas estórias.
António Matos
(iii) Comentário de L.G.:
Não me fica bem comentar os comentários... Mas, de vez em quando, temos que olhar para o nosso umbigo, contra-parafraseando o nosso Alberto Branquinho... Devo dizer que não sei para que serve, o umbigo. Mas a natureza, se o lá pôs, é por que algum préstimo tem (ou já teve)...
E aqui devo começar por dizer que o mais importante do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, não é o Luís Graça, mas sim os camaradas da Guiné... Nem sequer gostaria de ser o
primus inter pares, o primeiro entre iguais... Se o sou, é por razões históricas, circunstanciais... Além disso, o primeiro poste é dirigido ao Carlos Vinhal, que é o editor de serviço. Se sou interpelado, é por causa da minha ambição (quiçá excessiva e utópica) de tentar criar e alimentar,desde Abrild e 2005, um
blogue inclusivo (onde caiba tudo ou quase tudo, ou melhor, todos ou quase todos...).
Concordo com o António de Matos: o nosso blogue é um blogue de histórias/estórias, de actores, não de espectadores (muito menos de treinadores de bancada ou comentadores desportivos...). Acontece é que crescemos, talvez demasiado... E com 350 moranças e mais de 4600 postes, às vezes há crise de matéria-prima, e começam a falhar as histórias e as memórias.... (
Esgota-se o poço, como diz o Miguel Pessoa)...
Mesmo numa caserna virtual como é a nossa Tabanca Grande, onde teoricamente o espaço é expansivel, há problemas de tolerância, de convivialidade, de identidade, de interacção, de comnunicação... O José Brás vem publicamente, e com a frontalidade que é timbre da sua maneira de ser e de estar, pôr a questão (delicada) do desconforto que é de ter de tratar por tu (e chamar camarada a) certos
camaradas...
Mas esta é a regra de ouro do nosso blogue: camarada não implica mais nenhuma afinidade do que a de se ter estado na guerra da Guiné (do ultramar ou colonial, como se queira) e de ter dormido, fisica ou simbolicamente, na mesma cama (
camerata, em latim), no mesmo abrigo, no mesmo Bu...rako. Camarada não tem mais nenhum outro significado ou conotação.... (Claro que tem, inevitavelmente: vestíamos a mesma farda, usávamos a mesma G3, tínhamos a mesma bandeira, falávamos a mesma língua, pisávamos as mesmas minas, éramos alvejados, mortos ou feridos pelas mesmas balas, etc.).
Agora o que nós tentamos, aqui, todos os dias, é fazer deste blogue um lugar de tolerância, de respeito mútuo, de partilha de valores essenciais como os da liberdade, da verdade e da equidade, etc.
O nosso maior denonimador comum é a guerra da Guiné, nem sequer é a Guiné ou Portugal, muito menos uma certa ideia para a Guiné ou para Portugal... Não somos um blogue ideológico, escrevemos hstórias, partilhamos afectos...
Claro que a partilha de memórias e de afectos também impõe limites à nossa liberdade de expressão... Daí as dez regras de ouro, que criámos, e que são os marcos que balizam o nosso caminho ou melhor o nosso convívio (hoje, não o do passado). Como andam esquecidas, vou aqui relembrá-las (no fim, em anexo).
Dito isto, e pegando ainda nas palavras do José Brás, eu só queria acabar citando uma frase que, permitam-me a vaidade (cá está o umbigo!), é imputada ao célebre Camilo Castelo Branco e a um tal Luís Graça:
Questões de honra (e, por extensão, de propriedade e de razão) acabam ao tiro em Trás-os Montes, à chapada ou à paulada no Minho e no Douro Litoral e... em gestos obscenos e demissão de ministros, em Lisboa.
Um Oscar Bravo pelos vossos comentários. Um Alfa Bravo, do camarada Luís Graça.
PS 1 - É importantíssimo que o blogue tenha semppre pessoas críticas, como vocês, ou o meu amigo Vitor Junqueira, tertuliano das primeiras horas, cujo saudosismo saudável e desalinhamento bloguístico, eu aprecio e partilho, em parte: "Ah, quantas saudades do Blog dos primeiros tempos! Tudo se contava na primeira pessoa. Era tão simples, directo e autêntico" (*)...
Os críticos, os pertencentes tanto a grupos estratégicos como grupos conservadores (incluindo os
velhos do Restelo, os
reaccionários e os resistentes à mudança pela mudança...), são importantes, nos grupos, para se prevenir efeitos preversos com o autismo social, a formatação do pensamento de grupo, o desvio de objectivos, a confusão do desejo com a realidade ou a tragédia da liderança do cego que leva outros cegos para o abismo... (Veja-se o que aconteceu com a élite político-militar do Estado Novo a quem coube, historicamente, fazer a liquidação do Império Colonial).
PS 2 - "Quer é calma" era o nome de um barco de pesca que encontrei, há tempos, em São Jacinto, na Ria de Aveiro, a apodrecer... É também uma expressão típica do meu velhote, que vai fazer 89 anos em 19 de Agosto de 2009, se lá chegar... Usava a expressão, quando as vozes se alteravam no seio da família... A expressão, às vezes, irritava-me... Comecei mais tarde a perceber a sua filosofia de fundo, não como a maneira típica de gerir conflitos entre nós, portugueses, evitando-os ou atenuando as diferenças (de valores, de percepção, de recursos...) entre os protagonistas, mas como condição prévia para se construir consensos (uma arte difícil, que exige tempo, sabedoria, paciência, capacidade de negociação, etc., já que consenso não é unanimidade ou unanimismo nem muito menos paz podre)...
Com muito ruído, histeria, excessos de linguagem, insultos, fulanização, tiros para o ar, cheiro a pólvora e a sangue, emoções à flor da pele, etc., não há condições para se resolver, de maneira positiva e construtiva, os conflitos que nos dividem (e que nos podem destruir, ou pelo menos dar cabo das melhores ideias, intenções e projectos de que o inferno, aliás, está cheio)...
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As nossas regras de convívio da nossa Tabanca Grande:
Neste espaço, de informação e de conhecimento, mas também de partilha e de convívio, decidimos pautar o nosso comportamento (bloguístico) de acordo com algumas regras ou valores, sobretudo de natureza ética:
(i) respeito uns pelos outros, pelas vivências, valores, sentimentos, memórias e opiniões uns dos outros (hoje e ontem);
(ii) manifestação serena mas franca dos nossos pontos de vista, mesmo quando discordamos, saudavelmente, uns dos outros (o mesmo é dizer: que evitaremos as picardias, as polémicas acaloradas, os insultos, a violência verbal);
(iii) socialização/partilha da informação e do conhecimento sobre a história da guerra colonial, luta de libertação ou guerra do Ultramar (como cada um preferir);
(iv) carinho e amizade pelo nossos dois povos, o povo guineense e o povo português (sem esquecer o povo cabo-verdiano!);
(v) respeito pelo inimigo de ontem, o PAIGC, por um lado, e as Forças Armadas Portuguesas, por outro;
(vi) recusa da responsabilidade colectiva (dos portugueses, dos fulas, dos balantas, etc.), mas também recusa da tentação de julgar (e muito menos de criminalizar) os comportamentos dos combatentes, de um lado e de outro;
(vii) não-intromissão, por parte dos portugueses, na vida política interna da actual República da Guiné-Bissau (um jovem país em construção), salvaguardando sempre o direito de opinião de cada um de nós, como seres livres e cidadãos (portugueses, europeus e do mundo);
(viii) respeito acima de tudo pela verdade dos factos;
(ix) liberdade de expressão (entre nós não há dogmas nem tabus);
(x) respeito pela propriedade intelectual, pelos direitos de autor... mas também pela língua (portuguesa) que nos serve de traço de união, a todos nós, lusófonos.
Luís Graça & Camaradas da Guiné
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Notas de L.G.:
(*) 5 de Julho de 2009 >
Guiné 63/74 - P4643: Blogoterapia (113): Saudades do blogue dos primeiros tempos, em que tudo se contava na primeira pessoa (Vítor Junqueira)
(**) 3 de Julho de 2009 >
Guiné 63/74 - P4634: Dossiê Guileje / Gadamael 1973 (13): A desonra da CCAV 8350 ou o direito a contar a minha versão... (Constantino Costa)