domingo, 25 de junho de 2023

Guiné 61/74 - P24431: In Memoriam (481): José Marcelino Sousa (1949 - 2023), ex-1º cabo at inf, CCAÇ 3327 / BII 17 (Bissau, Mata dos Madeiros, Calequisse, Tite e Bissássema, 1971/73): natural da ilha das Flores, Açores, vivia desde 1974 em Stoughton, Massachussetts, EUA... Passa a sentar-se, no lugar nº 877, sob o poilão da nossa Tabanca Grande (José Câmara / Luís Graça)


Foto nº 1 > José Marcelino Sousa


Foto nº 2 - José Marcelino Sousa, 1° da esquerda, em Santa Margarida,  junto dos companheiros da ilha das Flores


Foto nº 3 >  José Sousa, na direita, no regresso de uma operação à Junqueira, zona de Bissássema, Guiné.


 Foto mº 4 > Nicho em louvor de N. Sra. de Fátima em Calequisse, Guiné,  "CCAÇ 3327, 3º Gr Comb, Açoreanos"...

Fotos (e legendas):  © José Câmara (2023). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Postagem, no facebook da Tabanca Grande Luís Graça, colocada pelo José Câmara, em 24 de junho de 2023, 10:25 ( José Câmara, de seu nome completo, José Alexandre da Silveira Câmara, ex-fur mil inf,  CCAÇ 3327 e Pel Caç Nat 56, Brá, Bachile e Teixeira Pinto, 1971/73, tem 135 referências no nosso blogue; é natural de Fazenda, Lajes, Ilha das Flores, Açores; vive desde 1973 em Stoughton, Massachussetts, EUA; foto à direita)

José Marcelino Gonçalves de Sousa, natural da freguesia da Fazenda, concelho de Lajes. Ilha das Flores, faleceu em Boston, EUA, no passado dia 20 do corrente mês de Junho de 2023. (*)

O José Sousa, como 1° cabo atirador de infantaria, nº mec. 09570170, integrado no 3° Gr Cmbt da CCaç 3327/BII17, cumpriu a sua comissão de Serviço Militar na então Província Ultramarina da Guiné, no período janeiro de 1971 a janeiro de 1973. Nesta província passou por Bissau, Mata dos Madeiros, Calequisse, Tite e Bissássema.

Em Calequisse, foi o grande mentor e obreiro de um nicho em louvor de Nª Srª de Fátima, que ainda hoje se mantem em muito bom estado de conservação, e ao qual doou a imagem. Mas foi durante um ataque do inimigo ao quartel de Bissássema que o José Sousa demonstrou a sua grande capacidade de liderança e arrojo quando, a peito descoberto, lançou várias granadas com o seu inseparável Lança-Granadas, atingindo as zonas de onde o inimigo atacava.

O José Sousa, como companheiro e militar, era muito respeitado pelos seus pares e os seus superiores hierárquicos viam nele um excelente colaborador em quem podiam confiar no cumprimento das missões que lhe eram confiadas. Pelas suas qualidades cívicas e militares foi justamente louvado pelo Sr. Comandante do Batalhão de Artilharia 6520/72.
 
Como muitos jovens do seu tempo, após o serviço militar, o José Sousa seguiu os caminhos da imigração tendo fixado residência em Stoughton, estado de Massachussetts, onde trabalhou em vários serviços e formou a sua família. Mas o José não se quedou por aí, também teve uma acção muito meritória na Comunidade Luso-Americana da Vila de Stoughton ao integrar a prestigiada Sociedade Filarmónica de São João de Stoughton, da qual foi Tesoureiro e mais tarde Presidente.

Para os familiares do José Sousa as nossas sentidas condolências num abraço solidário.

Numa nota estritamente pessoal, os bancos da escola primária, ir buscar as vacas ao sítio da Tronqueira na freguesia da Fazenda, o serviço militar na CCaç 3327/BII17 na Guiné, a Sociedade Filarmónica de São João, em Stoughton, são alguns dos trilhos de vida que palmeamos lado a lado e que jamais esquecerei.
 
Que Deus te tenha em Seu Bom Regaço. Até logo, amigo.

Foto 1 – José Sousa
Foto 2 – José Sousa, 1° da esquerda, em Santa Margarida junto dos companheiros da ilha das Flores
Foto 3 – José Sousa, na direita, no regresso de uma operação à Junqueira, zona de Bissássema, Guiné.
Foto 4 – Nicho em louvor de Na. Sra. de Fátima em Calequisse, Guiné


Obituário inserido na Farley Funeral Home, de Stoughton, com a devida vénia.

Jose Marcelino Sousa

Jose Marcelino Sousa, 74, a longtime resident of Stoughton, died unexpectedly at St. Elizabeth’s Medical Center in Brighton on Tuesday, June 20, 2023. 

He was the husband of Inelda (Rosanina) Sousa for 48 years. 

Born and raised in Fazenda, Flores, Azores, Portugal, he was the son of the late João Augusto and Palmira (Goncalves) Sousa. 

Jose served in the Portuguese Army and remains close with several of his Army friends to this day. He moved to Stoughton in 1974. 

He worked at several different businesses in the area. Jose was a member of the Sociedade Filarmómica De São João in Stoughton and a former member of Stoughton Fish & Game. He enjoyed hunting, fishing, raising turkeys, collecting hats and birdwatching, especially hummingbirds but his greatest joy was spending time with his family and taking trips back to Portugal.

In addition to his wife, Jose is survived by his children, Robert R. Sousa and his fiancé Shayna Lehrer of Brockton and Roseann R. Freitas and her husband João Stoughton as well as his grandchildren, J.C. Freitas, Dakota Bourne, Francisco Freitas, Caylee Sousa, Julius Sousa, Sebastian Freitas and Lily Lehrer. He was the brother of Helena Costa and Palmira Sousa both of Stoughton, Filomena Fraga of Flores and the late João Sousa. He is also survived by many nieces and nephews.

Funeral will be held from the Farley Funeral Home, 358 Park St. (Rt. 27) Stoughton on Tuesday, June 27 at 9 AM followed by a Funeral Mass at Immaculate Conception Church, Stoughton at 10 AM. Visiting Hours Monday from 4-7 PM. Interment will take place at Holy Sepulchre Cemetery, Stoughton.

To order memorial trees or send flowers to the family in memory of Jose Marcelino Sousa, please visit our flower store.


Versão em português: Google Translate / Editor LG:

José Marcelino Sousa, de 74 anos de idade, residente de longa data em Stoughton, morreu inesperadamente no St. Elizabeth's Medical Center em Brighton na terça-feira, 20 de junho de 2023.

Foi casado com Inelda (Rosanina) Sousa durante 48 anos. Nascido e criado em Fazenda, ilha das Flores, Açores, Portugal, era filho do falecido João Augusto e Palmira (Gonçalves) Sousa.

O José serviu no Exército Português e permanece próximo de vários de seus amigos, antigos combatentes, ao longo da sua vida. Mudou-se para Stoughton em 1974.

Ele trabalhou  na região, em vários ramos de atividade. Foi membro da Sociedade Filarmónica de São João em Stoughton e ex-membro da Stoughton Fish & Game. Gostava de caçar, pescar, criar perus, colecionar chapéus e observar pássaros, principalmente os beija-flores, mas a sua maior alegria era passar o tempo com a família e fazer viagens de volta aos Açores, Portugal. 

Além de sua esposa, José deixa os seus filhos, Robert R. Sousa e a sua noiva Shayna Lehrer de Brockton e Roseann R. Freitas e seu marido João Stoughton, bem como seus netos, J.C. Freitas, Dakota Bourne, Francisco Freitas, Caylee Sousa, Julius Sousa, Sebastian Freitas e Lily Lehrer. Era irmão de Helena Costa e Palmira Sousa,  ambas de Stoughton, Filomena Fraga das Flores e do saudoso João Sousa. Também deixa muitas sobrinhas e sobrinhos. 

O funeral será realizado na Farley Funeral Home, 358 Park St. (Rt. 27) Stoughton na terça-feira, 27 de junho às 9h, seguido de uma missa fúnebre na Imaculate Conception Church, Stoughton às 10h. Horário de Visitação Segunda-feira das 16h às 19h. O enterro acontecerá no cemitério Holy Sepulcher, Stoughton. 

Para encomendar árvores memoriais ou enviar flores à família em memória de José Marcelino Sousa, visite a nossa loja. (...)
Guiné > Região de Quínara > Tite > Bissássema > CCAÇ 3327 / BII 17 > O 1.° cabo at inf José Marcelino Sousa  junto do Monumento da CCav 2765 aos seus mártires de guerra. (**)

Foto (e legenda): © José Câmara (2022). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

2. Comentário do editor LG:

O José Marcelino Sousa, ou simplemente José Sousa, já tinha algumas referências aqui no no nosso blogue, graças ao seu grande amigo de infância, conterrâneo, vizinho e camaradas de armas, José Câmara. Ambos serviram na CCAÇ 3327,  nasceram e cresceram em Fazenda, Flores, Açores, e vivveram a maior parte da vida em Stoughton, Massachussetts, EUA.

O José Marcelino Sousa também participou, por exemplo, em 26 de julho de 2014, na Ortigosa, Monte Real, Leiria, no encontro que juntou as CCAÇ 3327 e 3328 (***). Na altura, vivia na Ilha das Flores, deslocando-se com frequência aos EUA...

A evocação que dele faz o José Câmara é de um irmão que fala de outro irmão... Espantosamente, as suas vidas seguiram, quase a par e passo, os mesmos trilhos, nos Açores, na Guiné e na emigração... 

(...) "Numa nota estritamente pessoal, os bancos da escola primária, ir buscar as vacas ao sítio da Tronqueira na freguesia da Fazenda, o serviço militar na CCaç 3327/BII17 na Guiné, a Sociedade Filarmónica de São João, em Stoughton, são alguns dos trilhos de vida que palmeamos lado a lado e que jamais esquecerei." (...)

Muitos destes nossos camaradas açorianos, quando morrem, ficam inumados na "vala comum do esquecimento"... Não será o caso do José Marcelino Sousa: o seu "mano" José Câmara escreveu-lhe uma comovente nota biográfica, por ocasião da sua morte, e a nossa Tabanca Grande passa a acolhê-lo, à sombra do nosso fraterno e sagrado poilão, sob o nº 877.

À família enlutada, na América e nos Açores, apresentamos as condolências do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.

PS - Sobre os Açores e os açorianos temos mais de 250 referências no nosso blogue. Mas sentimos que há muitas falhas e omissões: grande parte dos nossos camaradas açorianos, que passaram pelo CTIG, ao longo da guerra do ultramar / guerra colonial, escolheram os caminhos da emigração e da diáspora. O José Câmara tem feito a ponte entre o nosso blogue e a comunidade açoriana na América do Norte. Que Deus o proteja, dando-lhe saúde e longa vida.
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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 23 de junho de 2023 > Guiné 61/74 - P24426: In Memoriam (480): Carlos Nuno Carronda Rodrigues (1948-2023), ex-alf mil, CCAÇ 6 (Bedanda, 1970/72), cor inf ref... Passa a integrar a título póstumo a Tabanca Grande, sob o n.º 876

 

Guiné 61/74 - P24430: (In)citações (252): "Hoje falamos dela", de Adão Cruz, ex-Alf Mil Médico da CCAÇ 1547 / BCAÇ 1887 (Canquelifá e Bigene, 1966/68)


HOJE, FALAMOS DELA

adão cruz

A conversa que deveria ser com a minha amiga da onça não o é. Desta vez não quero nada, tu cá tu lá, com ela. Não é que esteja zangado, mas não quero falar com ela, prefiro falar dela, ainda que me digam que é má-língua.

A descodificação das arquitecturas neurais que levam à razão aponta para um conjunto complexo e heterogéneo de áreas do córtex cerebral, situadas no lobo frontal. A sua superfície cresceu exuberantemente do antepassado primitivo até ao Homem, o que levou a qualificá-lo de órgão da civilização. Há, além disso, áreas circunscritas do sistema límbico envolvidas no prazer e no seu oposto, a repulsa. Tudo leva a crer que o prazer estético resulta da interacção concertada entre as representações mentais elaboradas no córtex cerebral e os estados de actividade do sistema límbico. Se assim for, não se ofendam com a interposição pessoal de uma pergunta: situar-se-á por estas bandas, mais amplas ou menos amplas, a tal identificação com ela?

Numa espécie de conclusiva ilação podemos dizer que quem se entrega a esta atrevida senhora, a Arte, propõe a si próprio uma verdadeira aventura. Para isso tem de traçar um caminho, caminho belo, difícil, desconhecido, atapetado de contradições, sem rota nem destino. Outro não pode ser o caminho da Arte. Neste caminho que atravessou e atravessará os séculos, não podemos deixar de nos situar numa posição de humildes aprendizes. Não podemos viver se não estruturarmos um trajecto de análise, de reflexão, de aprofundamento cultural e de intensa pesquisa individual e colectiva, que nos confira a dignidade de intérpretes da “Filosofia da Arte”. Arte que ninguém consegue definir de forma absoluta e universal, pela qualidade de algo que é produzido na inteligência humana, com efeito estético gerando juízos de valor sobre a própria obra, o seu autor e as técnicas e modalidades de produção.

Será que todos sentimos necessidade de comunicação, destino aparentemente credível de uma “Obra de Arte”? Será este “movimento da mensagem” a seiva que pode fazer de todos os fenómenos culturais fenómenos de comunicação? Será o verdadeiro destinatário a satisfação de caprichos e vaidades, ou o Ser Humano, entidade interpretante de um processo de significação?

Cientes da riqueza, do deslumbramento e dos perigos do binómio “Arte e Comunicação”, mantendo alguma inclinação para considerar a Arte como linguagem, deixemo-nos aventurar no campo do pensamento. Assim, consideramos que a Obra de Arte se dirige não só ao autor, mas também ao fruidor, não como um convite para estabelecer uma relação primariamente sensível, mas para que ele a compreenda como sentimento.

O Ser Humano que sonha a Vida na Arte e a Arte na Vida pretende o diálogo entre ele e os outros. A sua obra foi criada com a necessidade e a exigência de que todos a compreendam, ainda que esta exigência seja idealista e pouco realizável. De qualquer forma, tal necessidade e exigência constituem uma propriedade fundamental da Obra de Arte e um estímulo essencial da criação artística. Pela forma de estar nesta magnífica aventura, começamos lenta e progressivamente a acreditar que a Obra de Arte deve mediar um significado suprapessoal.

Neste percurso dentro do mundo da nossa amiga, teimosamente falseado de arranjos curriculares que visam pôr o artista acima da obra, fica-nos a sensação e a ideia de que a autêntica obra artística é um jogo, no qual o autor instaura livremente valores e opostos, com total soberania, com muitas interrogações, mas sem respostas a dar ou a esperar, elegendo como resultado o sentimento veiculado numa linguagem privilegiada, que procura dar à mensagem a dimensão mais ampla e profunda do Ser Humano.

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Nota do editor

Último poste da série de 18 DE JUNHO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24411: (In)citações (250): Sou amigo do ex-cap QEO Bordalo Xavier, ex-cmdt da CCAÇ 12 (Bambadinca, 1971/72); fui a Lamego pagar-lhe uma dívida de gratidão; sei que participou no 25 de Abril de 1974 mas não sei qual foi o seu papel (António J. Pereira da Costa, cor art ref)

Guiné 61/74 - P24429: Convívios (967): 52º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, Algés, 22 de junho de 2023, juntando 45 comensais

Foto nº 1 > O régulo Manuel Resende com a grarrafa de uísque The Monks, oferta do  António Brito Ribeiro... Tem sido ele o grande animador destes convívios da Tabanca da Linha, dando continuidade ao trabalho dos saudosos Jorge Rosales (1939-2019) e José Manuel Matos Dinis (1948-2021), dois "salesianos do Estoril". Esta tertúlia de antigos combatentes é das mais antigas, foi criada em 2010 e reune-se com grande regularidade: este foi o 52º almoço-convívio. O Manuel Resende, inicialmente, era apenas o fotógrafo de serviço. Sucedeu ao Jorge Morales e ao José Manuel Matos Dinis no "comandante das tropas". E com agrado geral. O seu álbum fotográfico deste encontros é já uma valiosíssima base de dados... ATabanca da Linha tem 150 amigos no Faceboo9k, ou seja, tem 150 membros registados, nem todos infelizmente já vivos... Tem-se reunido nos últimos anos em Algés, no Caravela d'Ouro, numa sala (a do último andar, com magnífica vista para o Tejo) com capacidade para 80 pessoas. Em geral, âs 5ªs feiras, de seis em seis semanas.


Foto nº 2 >  Humberto Reis (Alfragide ) e António F. Marques (Cascais), dois veteranos da CCaç 12 (1969/71), e da Tabanca da Linha

Foto nº 3 > Manuel Macias (Linda-a-Velha) e um camarada que não conseguimos identificar


Foto nº 4 > Armando Pires (Carnaxidce) e Miguel Rocha (Linda-a-Velha)

Foto nº 5 > As esposas, Helena, do Mário Fitas (Estoril), e a Ilda, do Zé Carioca (Cascais)


Foto nº 6 > António Maria Silva (Cacém / Sintra) e Jorge Pinto (Sintra)


Foto nº  7 > Adolfo Cruz (Algés) e  João Rosa  (Lisboa)


Foto nº 8 > Manuel Joaquim (Agualva-Cacém) e  José Ferreira da Costa (convidado do Zé Rodrigues, de Sintra,  e esteve em Angola)


Foto nº 9 > Artur Ferreira Teles (amigo do Fitas e da mesma Companhia), Mário Fitas e Helena


Foto nº 10 >   Daniel Gonçalves e seu amigo ten cor António Andrade


Foto nº 11 : > Ilda, Zé Carioca e António Varanda 


Foto nº 12 >  Grupo: em segundo plano, o Diniz Sousa e Faro (S. Domingos de Rana) e o Fernando J. Estrela Soares (Algés)


Foto nº 13 > O régulo e fotógrafo Manuel Resende


Foto nº 14 > O régulo... e tesoureiro, Manuel Resende


Foto nº 15 > Restaurante: Arranjo floral


Foto nº 16 > Decoração do restaurante


Foto nº 17 > Dois generais da Força Aérea, Rui Balacó e José Nico.


Foto nº 18 > O José de Jesus (da Companhia do Manuel Resende), Jorge Canhão e António Brito Ribeiro, o "dono do botelha de uísque"...


Foto  nº 19 > Um minuto de silèncio em memória de Carronda Rodrigues (1948-2013)

53º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Algés > Restaurante Caravela de Ouro > 22 de junho  de 2023 >   Seleção de fotos

Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2023). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do administrador da página do Facebook da; Magnífica Tabanca da Linha, com data de de 22 do corrente, 23h42:

Caros Amigos e Camaradas, ou como dizia o Mexia Alves,  "Camarigos", hoje, apesar da data de luto pelo nosso Magnífico Sr. Coronel Carronda Rodrigues, Comando, tivemos mais um convívio da Magnífica Tabanca da Linha, o nº 52. Era de esperar que não houvesse muita aderência devido ao tempo de férias, mas apesar destas contingências tivemos 45 convivas.

Fizemos um minuto de silêncio pelo nosso Magnífico que estava naquele preciso momento em cerimónias para a sua cremação.
 
Nem tudo são tristezas e a vida continua, e assim o nosso Magnífico António Brito Ribeiro presenteou-nos com uma garrafa de Wisky Monks, que veio da Guiné há 51 anos. Deu para cheirar a quem quis, pois o conteúdo era pouco. Evaporou-se, entretanto, mas estava lacrada.
 
Neste convívio tivemos três "piras":



Segundo opinião geral (não de todos) o arroz de garoupa estava bom.

Lá para Setembro faremos outro. Deem sugestões para a ementa. Os lombinhos de pescada com arroz de marisco creio que escorregam bem pelas nossas goelas e creio que todos gostam, até os meus netos quando lá vamos.



Lista dos inscritos até à véspera. Os participantes efetivos foram 45

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Notas do editor:

Último poste da série > 20 de junho de 2023 > Guiné 61/74 - P24417: Convívios (966): Aquele que foi, historicamente, o último encontro da CCAÇ 557 (Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65), realizado em 5/11/2022, em Alenquer: os versos de despedida do Francisco Santos (o "Xico" do Montijo)

sábado, 24 de junho de 2023

Guiné 61/74 - P24428: Os nossos seres, saberes e lazeres (578): Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (108): Com sangue d’África, com ossos d’Europa: visita a Xôxô e à Ponta do Sol, e subida até ao Paúl (7) (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 9 de Maio de 2023:

Queridos amigos,
Aproxima-se o termo da viagem, tenho o coração contrito, dou comigo a pensar que Santo Antão merecia uma mais longa permanência, a velha estrada dos tempos coloniais é de uma insofismável beleza, percorrerei a ilha a cerca de metade, há quem me dissesse que visitei o que há de mais surpreendente, que não me esquecesse que há paisagens lunares, acredito que sim, aliás vindo de Porto Novo para a Ribeira Grande cerca de metade da paisagem só ganha realce por termos os penhascos do lado esquerdo e os desfiladeiros sobre o mar no lado esquerdo, mas houve oportunidade de ver o contraste entre o árido e o frondoso entre Corda e Esponjeira. Prometo seguidamente falar do trapiche e do grogue, das visitas destes dois últimos dias, meteram até dragoeiros e passeios no Paúl, aqui comi a melhor cachupa rica da visita, com o mar amistoso pela frente. E depois a viagem de regresso para S. Vicente e a despedida do Mindelo, o mínimo que eu posso dizer é que foram férias inesquecíveis, haja saúde e em tempos vindouros a viagem continuará, o viajante continua à escuta.

Um abraço do
Mário



Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (108):
Com sangue d’África, com ossos d’Europa: visita a Xôxô e à Ponta do Sol, e subida até ao Paúl (7)


Mário Beja Santos

Só tarde e a más horas é que descobri umas folhas de apontamentos que precederam à organização desta viagem. Talvez valha a pena fazer aqui um bosquejo do que transcrevi, parecia-me dados de referência para estudar o homem e o lugar:
“Geologicamente, historicamente, culturalmente e até etnográfica e etnologicamente, as ilhas de Cabo Verde voltam as costas ao continente africano. Abismos submarinos de 2 a 3 mil metros as separam da África negra.” – Padre António Brásio, 1962.
“(…) No geral, a opinião que ainda hoje se forma destas ilhas não é nada favorável: terras desarborizadas, agrestes, com muitos montes e vales, assoladas por frequentes secas e fomes, ocupadas por muitos mestiços e pretos, e por alguma gente branca – naturais e imigrantes.” – António Carreira, Cabo Verde, Formação e Extinção de uma Sociedade Escravocrata, 1983.

Deu-me também para tentar perceber em que se baseia o potencial literário do país, para ser honesto lera há dezenas de anos um livro com assunto passado em Santo Antão que muito me impressionara, "Os Flagelados do Vento Leste", de Manuel Lopes, 1960. Os estudiosos consideram que a literatura cabo-verdiana se pode dividir em dois períodos: antes e depois da Claridade, o suplemento cultural que teria revolucionado a mentalidade destes insulares. Cabo Verde teve o seu Liceu das Humanidades em 1848, depois tornado em Liceu Seminário de S. Vicente, os jornais sucederam-se uns aos outros, na segunda metade do século XIX havia só na Praia 13 associações recreativas e culturais; fora do espaço ilhéu havia manifestações jornalísticas, caso do semanário "A Alvorada", em New Bradford (EUA), o seu diretor, Eugénio Tavares não só fazia críticas à política norte-americana nas Filipinas, como clamava pela autonomia das colónias portuguesas. "A Claridade" surgiu em 1936, é dada como ponto de partida de uma visão específica sobre os problemas da região, a revista foi lançada por Baltasar Lopes, Jorge Barbosa e Manuel Lopes, aberta à literatura brasileira, a revistas portuguesas como a "Presença", etc.
E voltei a ler "Os Flagelados do Vento Leste" que tanto me impressionara enquanto jovem adulto, com as suas secas e as suas chuvas e a lestada – o harmatão, o vento leste, a dádiva do deserto do africano, e depois os problemas humanos, o amor e a morte.

Edição de 1960, Ulisseia, capa de Marcelino Vespeira
Encontrei as folhas do circuito em Santo Antão, bem mal garatujadas, por sinal. Saio de Porto Novo num coletivo para a Ribeira Grande, o apartamento tem vista, a proprietária é italiana de Bolzano, fala fluentemente crioulo, o marido é o sr. António, pescador e músico; fica prometida uma refeição de peixe, tudo apanhado ao amanhecer. Depois de laboriosa conversação telefónica entre esta charmosa senhora italiana e o senhor Adelino, e definido o preço, amanhã o passeio, saindo daqui, é rumar para a velha estrada de Ribeira Grande para Porto Novo, segue-se para Corda, as vistas das montanhas são de cortar o fôlego, impressiona-me muito Esponjeira, Lagoa, a visão ao longe da Cova do Paúl, parece um emaranhado de montanhas, almoçamos na ribeira do Paúl, depois Xôxô, o sr. Adelino chama a atenção que o cemitério da Ribeira Grande fica no alto da montanha sobre o mar. Estamos agora na Ponta do Sol, conheço estes barcos de pesca como se estivesse em Sesimbra ou noutro porto português, vê-se bem que o turismo aqui é muito influente; Ponta do Sol teve aeroporto, houve um enorme desastre aéreo, acabou-se o aeroporto.
Outra imagem da Ponta do Sol
Andava a bisbilhotar a abandonada pista do aeroporto, então vi gente a avançar para estas rochas de balde e faca na mão, temos lapas pela certa, o importante é que o mar é lindo, o céu azul pintalgado de nuvens brancas, e dou comigo a pensar nesta versatilidade que estas ilhas oferecem.
Da Ribeira Grande faz-se transbordo para o vale do Paúl, via sinuosa, entre pedregulhos, extensões de cana, milheirais, palmeiras, por mim esta subida íngreme podia ir até aos céus. A visão que se tem do apartamento é como se estivéssemos num balcão a ver a falda da montanha, muito gretada, cheia de caminhos, terraços cultivados, gente a subir e a descer, o mais impressionante será a noite, ouvir gente a subir e a descer em conversa em alta voz, até tremo a pensar o que seria uma queda por aqueles precipícios. A segunda imagem mostra o Chão de João Vaz, ao fundo em tons amarelos, a Aldeia Panorâmica, toda esta região é apreciada por gente que gosta de passeios pedestres e que vem de todo o mundo para aqui.
Subindo do Paúl para Chão de João Vaz encontrou-se um sítio bem pitoresco, O Curral, comida vegetariana muito bem elaborada, depois foi subir e descer a embasbacar-me com a paisagem, conversando com a malta que gosta de passeios pelos trilhos, alguns bem afogueados pelo calor, apeteceu-me voltar para casa, sentar-me ao balcão a saborear a paisagem.
Sinto-me no dever de alertar o leitor que esta imagem em que se vê lá no vale casario amarelo foi captada quando se descia para O Curral, esta última imagem sim é que avisto do meu balcão e que tanto me impressiona, e é por esta altura que ganho a noção de que há um odor penetrante no ar, alguém lá em casa até alvitra que pode andar por ali um incêndio, saio porta fora e vou falar com a D. Joana, dona de uma mercearia pegada à minha casa, que eu não me preocupasse, era o trapiche a funcionar, olhe, aproveite, vá lá beber um grogue, não abuse, para não ficar contente demais. Lá fui e pelo adiante vos contarei o que é isto do trapiche e do grogue, marcas genéticas de Santo Antão.

(continua)

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Nota do editor

Último poste da série de 17 DE JUNHO DE 2023 > Guiné 61/74 - P24407: Os nossos seres, saberes e lazeres (577): Itinerâncias avulsas… Mas saudades sem conto (107): Com sangue d’África, com ossos d’Europa: Ribeira Grande à noite, no dia seguinte em excursão com o sr. Adelino, não faltará Xôxô nem a Ponta do Sol (6) (Mário Beja Santos)

Guiné 61/74 - P24427: Recortes de imprensa (129): Lembranças de um alferes de infantaria ao serviço da Marinha, Guiné (1968-1970) (Beja Santos, "O Combatente da Estrela", Covilhã, 131, julho de 2023, pág. 8)




Capa de "O Combatente da Estrela", n.º 131, julho de 2023. Órgão trimestral do Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes.
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Nota do editor:

sexta-feira, 23 de junho de 2023

Guiné 61/74 - P24426: In Memoriam (480): Carlos Nuno Carronda Rodrigues (1948-2023), ex-alf mil, CCAÇ 6 (Bedanda, 1970/72), cor inf ref... Passa a integrar a título póstumo a Tabanca Grande, sob o n.º 876


Tabanca da Linha > Carcavelos > Hotel Riviera > 21 de janeiro de 2016 > Carlos Nuno Carronda Rodrigues, cor inf 'cmd'  (1948 - 2023).  

Foto (e legenda): © Manuel Resende (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

Guiné > Região de Tombali > Bedanda  CCAÇ 6 (ex-4ª CCAÇ) (1964/74) > Guião das "Onças"  cuja lema era  "Aut vincere aut morire" [Vencer ou morrer].

Foto: © Amaral Bernardo (2011). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

 Carlos Nuno Ca

Mealhada > Pedrulha > Restaurante "A Portagem" > 9 de junho de 2012 > 2 .º Encontro Nacional "Onças Negras de Bedanda",  CCAÇ 6 > Uma foto histórica: da esquerda para a direita, o ex-cap inf  Aurélio Manuel Trindade (hoje ten gen ref), o último cmdt da 4.ª CCAÇ e o primeiro da CCAÇ 6 (1965/67), o Lassano, o Rui Santos, Amará e ex-alf mil Carronda Rodrigues (cor cmd ref).

Foto (e legenda: © António Teixeira, "Tony" (2012). Todos os direitos reservados. [ Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Amadora >  Venda Nova > Restaurante O Gomes, às portas de Benfica > 19 de dezembro de 2013 >  Almoço de Natal dos bedandenses do sul, com homenagem ao  Tony Teixeira  (António Henriques Campos Teixeira, 1948-2013) > Em primeiro plano, o cor Carronda Rodrigues. (que andou a pisar a bolanhas de Bedanda como alferes miliciano) e a esposa a Manuela Carronda Rodrigues.

Foto: © Manuel Lema Santos (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, com a ajuda  do Hugo Moura Ferreira]

Oeiras > Algés > 21 de julho de 2016 > Restaurante Caravela de Ouro> 26.º convívio da Magnífica Tabanca da Linha > Caras conhecidas: Carlos Carronda Rodrigues, cor ref  e esposa Manuela (Alguerião)

Foto: © Manuel Resende (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné] 

Tabanca da Linha > 34.º Almoço-convívio > Algés > Restaurante "Caravela de Ouro" > 16 de novembro de 2017 > 73 camaradas e amigos/as compareceram à chamada e desta vez bateu-se o recorde de inscrições e presenças... A localização do restaurante (Algés) e a ementa (cabrito no forno...) também ajudaram. Na foto, o Carlos Carronda Rodrigues, cor cmd ref, e a esposa., Manuela. O casal vive em Algueirão.

Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Morreu no passado dia 21, o nosso camarada Carlos Nuno Carronda Rodrigues, ex-alf mil, da CCAÇ 6, "Onças   Negras", Bedanda, 1970/72, cor cmd ref (*). Tinha 75 anos.

Sobre ele escreveu, ontem, na página do Facebook da Magnífica Tabanca da Linha, o Manuel Resende,  respetivo régulo e administrador:

(...) O Sr. Coronel Carronda Rodrigues foi quem colocou a medalha de ex-Combatente ao Diniz Souza e Faro, numa cerimónia em Comandos de Carregueira.

Já nos conhecíamos dos convívios, e fiquei muito satisfeito quando ele, sabendo que eu estava a filmar, me veio dar um grande abraço. São coisas que não podemos esquecer.

O Sr. Coronel Carronda Rodrigues veio a 11 convívios da Magnífica Tabanca da Linha, e sua esposa D. Manuela participou em 6 com o marido.

O 1.º Convívio em que o Sr. Coronel participou foi o n.º 22 em Oitavos, em 19-11-2015. O 1.º em que a D. Manuela o acompanhou foi o n.º 24 em 17-03-2016 em Oitavos. O último em que a esposa o acompanhou foi o n.º 34 em Caravela de Ouro em 16-11-2016.

O último convívio do Sr. Coronel foi o n.º 44 em 25-07-2019 em Caravela de Ouro – Algés. (...)

(Negritos nossos: editor LG)

2. Mais elementos, segundo nota biográfica disponibilizada pelos nossos camaradas do portal UTW - Dos Veteranos da Guerra do Ultramar

(i) nasceu em 2 de maio de  1948,  em Castelo Branco;

(ii) Foi mobilizado para o CTIG, de 15 de janeiro de 1970, como alf mil,  em rendição individual, para a  CCAÇ 6 (Bedanda, 1970/72);
 
(iii) em 1 de setembro de 1973, foi  colocado na Escola Prática de Infantaria (EPI, Mafra)  como tenente QEO (Quadro Especial de Oficiais);

(iv) em 26 de setembro de 1974 foi transferido para o BCmds 11, Amadora;

(v) em 12 de Maio de 1975 foi promovido a capitão ‘comando’ do Regimento de Comandos, Amadora;

(vi) no período 1993-1995, foi promovido sucessivamente a major e tenente-coronel no Regimento de Infantaria de Angra do Heroísmo.

(vii) em 2005, alcançou o posto de coronel de infantaria, do Quadro Especial de Oficiais (QEO) Infantaria ‘Comando’, sendo cmdt da Unidade de Apoio da Área Militar Amadora-Sintra;

(viii) em 3 de maio de 2009, na situação de reserva, cessa funções na Comissão para o Estudo das Campanhas de África (CECA) da Direcção de História e Cultura Militar (DHCM) do Estado-Maior do Exército (EME).


3. Como nos lembra o Virgínio Briote  (poste P4014, de 11 de março de 2009),  o cor cmd Carronda Rodrigues foi o coautor (juntamenmte com o cor cmd José Castelo Glória Alves e o cor cmd Horácio Silva Ferreira) do 14.º Volume (Comandos), Tomo I (Grupos iniciais), da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), Edição do Estado-Maior do Exército / Comissão para o Estudo das Campanhas de África, Lisboa, 20009.

Em resumo: Carronda Rodrigues não só foi combatente na Guiné, um "onça negra", como participou nas nossas tertúlias e convívios, e deu, ainda, um valioso contributo para a preservação e divulgação das nossas memórias... 

Por todas estas razões, e sob minha proposta, o camarada Carronda Rodrigues passa integrar, a título póstumo, a Tabanca Grande, sob o n.º 876 (**), seguindo-se à Inês Allen. Infelizmente não temos ainda nenhuma foto dele no CTIG. À viúva, a nossa amiga Manuela, com quem convivemos na Tabanca da Linha, e demais família, apresentamos as condolências da Tabanca Grande.
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Notas do editor:

(*) Último poste da série >  11 de junho de 2023 > Guiné 61/74 - P24389: In Memoriam (479): António Branquinho (1947-2023), ex-fur mil, Pel Caç Nat 63 (Fá e Missirá, set/69 - out/71)... Nosso tabanqueiro desde 24/9/2010, era irmão do advogado e escritor Alberto Branquinho, também ele membro da nossa Tabanca Grande

(**) Último poste da série > 1 de maio de 2023 > Guiné 61/74 - P24275: Tabanca Grande (549): As "fotos da praxe" do cor inf ref Mário Arada Pinheiro, que completou 90 anos em 12/12/2022... Foi 2.º cmdt do BCAÇ 2930 (Catió, 1971/73) e Cmdt do Comando Geral de Milícias (1973)

Vd. também poste de 27 de abril de 2023 > Guiné 61/74 - P24259: Tabanca Grande (548): Inês Allen, senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar n.º 875... Voltou a Empada, 17 anos depois, para cumprir a última vontade do pai, Xico Allen, entregar ao clube de futebol local, "Os Metralhas", o emblema da divisa da CCAÇ 3566 (Empada e Catió, 1972/74)