Mostrar mensagens com a etiqueta Fernando Andrade Sousa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fernando Andrade Sousa. Mostrar todas as mensagens

domingo, 13 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18629: Convívios (856): Pessoal de Bambadinca, ao tempo do BCAÇ 2852 (1968/70): Alferradeira Velha, Abrantes, 26 de maio de 2018, meio século depois do embarque para o CTIG... Organização a cargo do ex-1.º cabo escriturário José Augusto Mendes Mourão, da CCS


Lisboa > Casa do Alentejo >  13. Convívio do Pessoal de Bambadinca (1968771) > 26 de maio de 2007  > O Mourão Mendes (ex-1.º cabo escriturário da CCS/BCAÇ 2852, que vive atualmente em Torres Novas) e o Gabriel Gonçalves, o famoso GG (ex-1.º Cabo Op Cripto, CCAÇ 12, residente em Lisboa).

Foto (e legenda) © Luís Graça (2007). Todos os direitos reservados.. [Edição: Blogue Luís Graça & Camnarada da Guiné]


Óbidos > Restaurante A Lareira > 22/5/2010 > 16.º Convívio do Pessoal de Bambadinca 1968/71 > Os organizadores de dois convívios anteriores, o Fernando Sousa (CCAÇ 12), que é da Trofa, e o José Augusto Mendes Mourão (CCS / BCAÇ 2852), que é de Torres Novas.

Foto (e legenda) © Luís Graça (2010). Todos os direitos reservados.. [Edição: Blogue Luís Graça & Camnarada da Guiné]



1. Pela mão do meu amigo e camarada Fernando Andrade de Sousa, ex-1.º cabo aux enf, CCAÇ 12 (Contuboel e  Bambadinca, 1969/71), adido ao BCAÇ 2852, entre julho de 1969 a maio de 1970, chega-me esta convocatória para  o 24.º convívio do pessoal de Bambadinca (1968//1). (ªª).

O evento vai realizar-se em 26 de maio de 2018, em Alferrarede Velha, Abrantes. A organização está a cargo do nosso camarada José Augusto Mendes Mourão, ex-1.º cabo, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/0). É um "histórico" enquanto organizador destes convívios.
________________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 27 de maio de 2007 >  Guiné 63/74 - P1788: Convívios (10): Pessoal de Bambadinca 1968/71: CCS do BCAÇ 2852, CCAÇ 12, Pel Caç Nat 52 e 63 (Luís Graça)

(**) Último poste da série > 8 de maio de 2018 > Guiné 61/74 - P18616: Convívios (855): XXXI Almoço de Confraternização, e comemoração do 46.º aniversário da chegada, dos Oficiais, Sargentos e Praças, e familiares, do BCAÇ 2879, dia 26 de Maio de 2018, em Folgosinho (Carlos Silva, ex-Fur Mil da CCAÇ 2548)

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Guiné 61/74 - P17346: Convívios (798): 23º Encontro do Pessoal de Bambadinca, 1968/71, CCS/BCAÇ 2852, CCAÇ 2590/CCAÇ 12, e outras subunidades: Viseu, 27 de maio, sábado... Inscrições até 13 de maio. Organização: Manuel Santos Almeida (Fernando Sousa, ex-1º cabo aux enf, CCAÇ 12, 1961/71)


Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > Na primeira fila, da esquerda para a direita,

(i) o "Paranhos", padeiro;

(ii) Francisco Magalhães Moreira, capitão da equipa (alf mil op esp, cmdt do 1º Gr Comb, Santo Tirso);

(iii) António Manuel Carlão (alf mil at inf, cmdt do 2º Gr Comb, destacado depois a equipa do reordenamento de Nhabijões; vive em Fão, Ermesinde);

(iv) Abílio Soares, que vivia em Lisboa, já falecido;

e (v) Arlindo Teixeira Roda (fur mil at inf, 3º Gr Comb, natural de Pousos, Leiria, vive em Setúbal);

na segunda fila, de pé:

(vi) guarda-redes João Rito Marques (1º cabo quarteleiro, ou Manutenção de Material; vive no Souto, Sabugal);

(vii) Fernando Andrade de Sousa (1º cabo aux enf, vive na Trofa);

(viii) Arménio Monteiro da Fonseca (sold at inf, natural da Campanhã, vive no Porto);

(ix) Eduardo Veríssimo de Sousa Tavares (1º cabo escriturário, vivia em Oliveira  do Douro, faleceu em 29 de agosto de 2015] (*);

(x) Manuel Alberto Faria Branco (1º cabo at inf, vive na Póvoa do Varzim);

e (xi) Ernesto A. M. Rocha, 1º cabo at inf, 4º Gr Comb, que veio substituir o 1º cabo at inf António Pinto, também evacuado para o HMDIC; morada atual desconhecida, [Vd. composição orgânica da CCAÇ 25690 / CCAÇ 12].

Fotos: © Arlindo T. Roda (2010). Todos os direitos reservados [Legendagem: Fernando Sousa / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > O Fernando Andrade Sousa,  ex-1º cabo  aux enf, CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71), em segundo plano, tendo ao lado a esposa,  Maria Barros (Trofa).

Em primeiro plano, á direita, o António Fernando Marques, ex-fur mil CCAÇ 12, e Manuel Viçoso Soares, à esquerda, ex-fur mil, CART 2520 (Xime e Quinhamel (1969/70),  Três camaradas que estiveram no setor L1 (Bambadinca), na mesma altura.

Foto: © Luís Graça (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. O Fernando Andrade Sousa, que veio pela segunda vez ao Encontro Nacional da Tabanca Grande, pediu-me que divulgasse, no blogue,  o anúncio deste convívio, que este ano vai ser em Viseu, no dia 27 de maio, sábado. 

A organização está a cargo de Manuel Santos Almeida. cuja convocatória a seguir se reproduz. O Fernando Sousa, camarado que muito estimo,  é totalista de todos os encontros do pessoal de Bambadinca 1968/71. O António Fernando Marques, meu camarada de infortúnio, igualmente da CCAÇ 12, também não costuma falhar. Este é o 23º encontro. O 1º foi em 1994, em Fão, Esposende.

Este ano vai ser homenageado o Tibério Gomes Rocha (sold cond auto, da CCAÇ 12; vivia em Viseu, faleceu em 6/12/2007).

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Guiné 61/74 - P17304: XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 29 de Abril de 2017 (12): O mundo continua a ser pequeno e a nossa Tabanca... Grande! (fotos de Luís Graça)


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Aspeto da mesa com as entradas, servidas entre as 134h00 e as 14h00, na esplanada da sala Dom Diniz... É sempre agradável tomar os aperitivos ao ar livre enquanto se dá dois dedos de conversa com todo o mundo.... Nas edições anteriores, nem sempre foi possível montar as mesas cá fora, devido à instabilidade do tempo...


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Momento dos aperitivos: a seção de bebidas. Os "brancos" (maduro e verde) tiveram boa saída... mas ainda há quem prefira a "água suja do imperialismo" (como alguns de nós chamavam a um dado refrigerante que, antes do 25 de abril de 1974, não se comercializava no "continente", mas tinha saída no "ultramar"; enfim, contradições do Portugal de antigamente)...


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 >  Dois tabanqueiros da Linha: da direita para a esquerda, o Jorge Pinto (Sintra) e o António Fernando Marques (Cascais)


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Gente do leste, setor L1:  da esquerda para a direita, Manuel Soares (, do meu tempo de Caldas da Rainha, Tavira e Guiné, CART 2520, Xime, 1969/70), o Fernando Andrade Sousa, meu querido camarada da CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71) (e que vive na Trofa),  e o casal David Guimarães (CART 2716, Xitole, 1970/72) e Lígia (Espinho). O Manuel Viçoso Soares, hoje empresário, já não o via desde 1970... Vive no Porto, onde a empresa (Sosoares - Caixilharias e Vidros SA) tem a sede, na Rua do Campo Alegre, 474, telef. + 3151 226 096 709).

Falámos ao telefone com o José Nascimento, também da CART 2520, e  nosso prezado grã-tabanqueiro algarvio. O Soares não precisa de convite para entrar para a Tabanca Grande. Fizemos diversas operações em conjunto, os dois éramos de armas pesadas de infantaria, eu, na CCAÇ 12,  e ele na CART 2520. Ficámos os cinco (comigo) à mesma mesa, ao almoço: eu, o Soares, o Sousa (e a esposa), o Guimarães... O Soares recordou-me, entre outras operações que fizemos juntos, a Op Pato Rufia ("o meu batismo de fogo"). Esteva na equipa de reordenamento dos Nhabijões, juntamente com elementos  da CCAÇ 12.


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > O José Miguel Louro ("outro menino da Linha", a quem eu convido para integrar a Tabanca Grande... ) e o lourinhanense Eduardo Jorge Ferreira.


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > Dois camaradas da "3ª geração" de graduados da CCAÇ 12, o António Duarte (Linda a Velha / Oeiras) e António Manuel Sucena Rodrigues (Oliveira do Bairro).


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > O Francisco Silva, o "nosso ortopedista", e o Arménio Santos, ex-deputado à Assembleia da República e dirigente sindical, nosso grã-tabanqueiro desde 5/11/2009(Foi-Fur Mil de Rec Inf, Aldeia Formosa, 1968/70).


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > O "periquito" Urbano Martins Oliveira, que veio da Figueira da Foz, ladeado à sua esquerda pelo Armando Pires e à sua direita pelo Luís Paulino (, membros ilustres da Tabanca da Linha).


Leiria, Monte Real > Palace Hotel Monte Real > XII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 29 de abril de 2017 > A "freima" do fotógrafo de serviço, o J. Casimiro Carvalho (Maia).

Fotos (e legendas): © Luís Graça (2017). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].
________________

Nota do editor:

Último poste da série > 1 de maio de 2017 > Guiné 61/74 - P17302: XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 29 de Abril de 2017 (11): novos e velhos amigos e camaradas (Fotos de Luís Graça)

Vd. também:

1 de maio de 2017 > Guiné 61/74 - P17300: XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 29 de Abril de 2017 (10): as primeiras fotos da nossa festa (Jorge Canhão)

1 de maio de 2017 > Guiné 61/74 - P17298: XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 29 de Abril de 2017 (9): as primeiras fotos da nossa festa (Miguel Pessoa)

domingo, 27 de novembro de 2016

Guiné 63/74 - P16767: Álbum fotográfico de Fernando Andrade Sousa (ex-1º cabo aux enf, CCAÇ 12, 1969/71) - Parte V: Eu, em Mansambo, com o alf mil op esp Francisco Magalhães Moreira, cmdt do 1º Gr Comb



Guiné >Zona leste > Setor L1 > Mansambo >  c. 1970 > O Fernado Sousa, como o seu malão de primeiros socorros, à direita, com o alf mil op esp Francisco Magalhães Moreira, comandante do 1º Gr Comb,  ambos da CCAÇ 12 (1969/71). Hoje são vizinhos. "Tínhamos regressado de uma operação entre o Xime e Mansambo, Deve ser já para o fim da comissão".

O Francisco Moreira, que não integra a nossa Tabanca Grande (mas que teríamos todo o gosto em o acolher aqui!), vive em Santo Tirso. Já não nos vemos desde 1994. O Moreira era reconhecidamente o homem de confiança do comandante da companhia, o cap inf Carlos Alberto Machado Brito (, hoje cor inf ref). O Moreira passou por Lamego, pelo CIOE, tal como Humberto Reis, os dois "rangers" da CCAÇ 12.

Na altura em que eu, o Fernando Sousa, Francisco Moreira,  o Humberto Reis e outros estivemos na CCAÇ 12 (maio de 1969/março de 1971),  como unidade de intervenção no Sector L1,  conhecemos, como subnidades de quadrícula em Mansambo, as seguintes:

(i)  CART 2339 (1968/69), adida ao BCAÇ 2852 (1968/70):

(ii) CCAÇ 2404 (novembro de 1969/maio de 1970);

e (iii) a CART 2714, do BART 2917 (1970/72). (Esta companhia será rendida pela CART 3493, a que pertenceram o nosso grã-tabanqueiro António Duarte e  António Eduardo Ferreira; a CART 3493 vai em março de 1973 para Cobumba, na região de Tombali, sendo substituída pela CART 3494, do mesmo batalhão, o BART 3873, sedidado em Bambadinca, 1972/74).

A CCAÇ 12 ia frequentememte a Mansambo, em colunas logísticas ou em operações nos subsetores de Mansambo e Xitole.

Foto (e legenda): © Fernando Andrade Sousa (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


1. Continuação da publicação do álbum de Fernando Andrade Sousa que foi 1º cabo aux enf, CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, entre maio de 1969 e março de 1971), e mora na Trofa (*). 

É inacreditável como é que a CCAÇ 12 só tinha dois enfermeiros operacionais para alinhar no mato, aliás, dois 1ºs cabos aux enf, o Fernando Sousa e o Carlos Alberto Rentes dos Santos (e este por pouco tempo, já que foi trabalhar como carpinteiro no reordenamento de Nhabijões!... O 1º cabo aux enf  José Maria S. Faleiro  foi cedo evacuado para a metrópole. +pr doença infetoconbtagiosa,  e e só muito mais tarde foi substituído pelo  1º cabo aux enf Fernando B. Gonçalves.)

Os médicos e os furrieis enfermeiros (como era o caso do nosso João Carreiro Martins) não alinhavam no mato (!), sendo cada vez mais absorvidos pelas tarefas de prestação de cuidados de saúde às populações civis!... 

Spínola parecia confiar apenas no HM 241, nos helicópteros da FAP  e nas enfermeiras paraquedistas que vinham fazer as evacuações Ypsilon!... Quantos camaradas nossos não terão morrido por falta de primeiros socorros no mato!... A vida ali contava-se ao segundo... 

Nunca vi ninguém protestar por esta insólita situação. A política da "Guiné Melhor" levou Spínola a "canibalizar" o seu próprio exército: alguns dos nossos melhores operacionais eram afetados a missões civis, como os reordenamentos, os postes militares escolares e os serviços de saúde!

Mais: a CCAÇ 12 é obrigada a participar directamente no "projecto de recuperação psicológica e promoção social da população dos Nhabijões",  ao tempo do BCAÇ 2852 (e depois do BART 2917), fornecendo uma equipa de reordenamentos e autodefesa, constituída pelos operacionais  alf mil António Carlão (cmdt do 2º Gr Comb), o fur mil at inf Joaquim  M. A. Fernandes (cmdt da 1ª seção do 4º Gr Comb), o 1º cabo at inf Virgílio Encarnação (cmdt da 3ª seção do 4º Gr Comb) ,e o sold arv  at int Alfa Baldé,  que foram tirar o respectivo estágio a Bissau, de 6 a 12 de Outubro de 1969, e ainda 2 carpinteiros, um 1º cabo at inf (cujo nome preciso de confirmar) e próprio 1º cabo aux enf Carlso Albertos Rentes dos Santos).

A CCÇ 12 tinham 24 operacionais (graduados e 1ºs cabos atiradores), metropolitanos,  e uma centena de praças do recrutamento local, distribuídos por 4 grupos de combate, sem contar com os especialistas, metropolitanos (condutores auto, transmissões, enfermagem, etc., ao todo uns 35). Os 4 elementos operacionais brancos que são retirados à companhia, representava um 1/6 do total!

Na prática, e durante muitos meses, o pobre  do 1º cabo aux enf Fernando Andrade Sousa era o único a !alinhar no mato", dos 4 elementos iniciais da equipa de saúde!... (A CCAÇ 12 não tinha, de resto,  soldados maqueiros).  

E o Fernando também tinha, além disso, de integrar as equipas de  "ação psicossocioal" (!), por exemplo, as visitas às tabancas (*)...  E mais: ia todos os dias para o poste de saúde quando estava em Bambadinca!... E ainda foi destacado, dois ou três meses, no princípio de 1970,  para o Xime da CART 2520, que estava sem enfermeiro!...

Em conclusão foram homens como o Fernando Anadrade Sousa, "marca c...",, como se diz no Norte, que seguraram as pontas desta p... de guerra!... (Julgo que levou,  no fim, um louvor, averbado na caderneta militar, como seria, de resto,  da mais elementar justiça!).

____________

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Guiné 63/74 - P16757: Álbum fotográfico de Fernando Andrade Sousa (ex-1º cabo aux enf, CCAÇ 12, 1969/71) - Parte IV: Os bravos da equipa de enfermagem



Guiné >Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > Da esquerda para a direita, o 1º cabo aux enf Fernando Sousa, o 1º cabo aux enf Carlos Alberto Rentes dos Santos [, é de Amarante, vive em França], o fur mil enf João Carreiro Martins (,vive em Lisboa) e o alf mil at cav José António G. Rodrigues [, já falecido, vivia em Lisboa; estava aqui de oficial de dia, era cmdt do 4º Gr Comb]


Guiné >Zona leste > Setor L1 >  Bambadinca > CCAÇ 12  (1969/71) > 1969 Três elementos dos serviços de saúde: o fur mil enf João Carreiro Martins, à sua esquerda o 1º cabo ex enf Fernando Sousa e à sua direita o 1º cabo aux enf José Maria S. Faleiro [, morada actual desconhecida; foi dos primeiros a ser evacuado por doença intectocontagiosa, ainda em 1969)]... Os três militares da CCAÇ 12 estão junto ao momnumento erigido pela  CCAÇ 1551 / BCAC 1888 (Bambadinca, mai - nov 1966; Fá Mandinga, nov 1966 - jan 1968): além de Bambadinca, teve pessoal destacado  em Xitole, Saltinho, Mansambo; Missirá e Dulombi).


Guiné >Zona leste > Setor L1  > Bambadinca > CCAÇ 12  (1969/71) > c. 1970 > O  1º cabo aux enf Fernando Sousa,  de regresso a Bambadinca, depois de uma operação no subsetor de Mansambo... Estamos no tempo das chuvas, quie transformavam as picadas em ribeiras caudalosas....



Guiné >Zona leste > Setor L1  > Bambadinca > CCAÇ 12  (1969/71) > c. 1970 > O  1º cabo aux enf Fernando Sousa, na chamada ação psicossocial... A população é fula, a tabanca deveria situar-se np regulado de Badora (ou até mesmo no Xime)


Guiné >Zona leste > Setor L1 >  Bambadinca > CCAÇ 12  (1969/71) > c. 1970 >  1º cabo aux enf Fernando Sousa, vacinando a população... É auxiliado por um colega da CCS/BART 2917 (1970/2), o 1º cabo aux enf, Américo,  natural do Porto e jogador de futebol júnior ...   (Na CCS,   havia também soldados maqueiros que estavam distribuídos pelos destacamentos.)

Pelo vestuário, a população parece-nos ser balanta, do reordenamento de Nhabijões, que tinha muitos parentes no "mato" (leia-se, em tabancas son controlo do PAIGC, ao longo da margem direita do Rio Corubal(...  Alguns vinham, nas calmas e nas barbas da NT, abastecer-se em Nhabijões, ir ao médico a Bambadinca ou fazer compras  no comércio local.

Fotos (e legendas): © Fernando Andrade Sousa (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].



1. Continuação da publicação do álbum de Fernando Andrade Sousa que foi 1º cabo aux enf, CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, entre maio de 1969 e março de 1971), e mora na Trofa. Era seu superior hieráquico o fur mil enf João Carreiro Martins, membro, também ele, da nossa Tabanca Grande (*).

O Fermando Sousa tem página no Facebook. foi praticante de futebol e tem experiência associativa.

_____________

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Guiné 63/74 - P16532: (In)citações (102): As outras cartas da guerra... Do Umaru Baldé, da CART 11 e CCAÇ 12, para o Valdemar Queiroz (Parte IV): "Viva Médicas e Médicos Portugueses. Viva Portugal com os Negros Unidos" (sic) (carta de 15 de novembro de 2000)


Foto: © Fernando Andrade Sousa (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

Torres Vedras > Barro > O Fernando Andrade Sousa, ex- 1º cabo aux enf da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71), em véspera de ir passar umas férias à Tunísia, mais o Umaru Baldé, já doente, no Hospital do Barro, nas imediações de Torres Vedras, em agosto de 2000 (e não de 2007, como erradamente foi indicado no poste P16382) (*). Foi a última vez que o Fernando (com a esposa) esteve com ele.

O Hospital do Barro (, instalado num antigo convento do séc. XVI), hoje desativado, fazia parte do Centro Hospitalar Oeste - Unidade de Torres Vedras. O Fernando lembrar-se de ele, Umaru,  ter desaconselhado, ao casal,  a viagem à Tunísia. Durante 24 anos, de 1975 a 1999,  o Umaru Baldé andou em bolandas pela África subsariana e pelo norte de África,  tentando chegar a Portugal, o que só conseguiu em 15/4/1999.

Esteve internado no Hospital do Barro em 2000 e, ao que parece, terá voltado para lá para morrer (no final do ano de 2004, segundo informação do António Fernando Marques, que foi ao seu funeral;: está sepultado do cemitério do Lumiar em Lisboa, no talhão dos muçulmanos) (**).









1. Carta do Umaru Baldé, "ex-1º Cabo [da] Força Armada Porttuguesa", datada de 15 de novembro de 2000, de agradecimento a quem o apoiou no momento difícil da sua doença (**):

(i) "obrigado minha médica [do] HJMAJ, TV - Hospital [dr.] José Maria Antunes Júnior, de Torres Vedras, ou Hospital do Barro, hoje desativado (, pertencia ao Centro Hospitalar do Oeste), a pneumologista dra. Paula Raimundo;

(ii) os drs. Júlio e Félix,  do Hospital de Pulido Valente, Centro Hospitalar de Lisboa Norte,  Lisboa (onde o Umaru foi operado em 11/10/2000) [julgo tratar-se, respetivamente, do dr. Júlio Semedo, pneumologista,  coordenador da unidade de pneumologia de intervenção; e do dr. Francisco José Pimenta Félix, que dirige o serviço de Serviço de Cirurgia Torácica];

(iii)) antigos camaradas portugueses na Guiné, ex-alf mil Mário Pina Cabral (CART 11, 1969/70), ex-fur mil [António Fernando] Marques e ex-sold radiotelegrafista João Ramos [CCAÇ 12,  1969/71) (com quem trabalhou na Somague, durante 8 meses);

(iv) e ainda povo da freguesia  de Ventosa, Torres Vedras;

A carta,  escrita no dia em que teve alta do Hospital  Pulido Valente, termina com dois vivas;

"Viva Médicas e Médicos Portugueses";
"Viva Portugal com os Negros Unidos" (sic).

O Umaru Baldé diz explicitamente que teve "10 meses" internado nos hospitais portugueses, entre o Hospital Curry Cabral (, especializado em doenças infetocontagiosas) e o Hospital do Barro. de retaguarda (onde funcionava um serviço de pneumologia). O Umaru Baldé não esconde a gravidade da sua doença: a dra. Paula Raimundo, do Centro Hospitalar Oeste,  tratou-o durante 9 meses da doença pulmonar de que sofria, já estava "curado" há 2 meses dos pulmões, quando surgiu outra "doença muito grave", tendo sido referenciado para o Hospital Pulido Valente.

Na carta o Umaru Baldé diz que, desde que chegou a Portugal, em 15/4/1999,  esteve 12 meses sem trabalhar, sem tendo sequer título de residência.

Mais diz que, ao ao fim no seu exílio de 24 anos (desde que saíra da sua terra natal. em finais de dezembro de 1974),  nunca tivera confiança em hospitais que não fossem portugueses...

Tratado em Portugal, acabou por sobreviver mais alguns anos: não sabemos exatamente a data da sua morte, mas pensávamos que teria ocorrido em finais de 2004 (e não em 2007/2008, como indicado erradamente em postes anteriores).

A última carta que o Valdemar Queiroz, seu instrutor no CIM de Contuboel em março-maio de 1969, recebeu dele, tem a data de 18 de abril de 2003, quando o Umaru estava a tentar arranjar dinheiro para a viagem de regresso à sua terra, cada vez mais doente, sem trabalho e sem esperança... Seriam também os seus antigos camaradas (da CART 11 e da CCAÇ 12) que se quotizaram para lhe pagar o bilhete de regresso a Portugal, possivelmente já em 2004.

Não temos a certeza se morreu no antigo Hospital do Barro onde, ironicamente, haveria de morrer, anos mais tarde,    Luís Cabral (1931-2009), também ele vítima de doença prolongada... O Umaru esteve no Hospital do Barro seguramente em 2000, falta confirmar se lá voltou depois do seu regresso da Guiné-Bissau (c. 2003/2004).

Não se encontraram, mas poderiam hipoteticamente ter-se encontrado (e essa seria uma ironia da História!), no "terminal da morte" que era então o Hospital de Barro, a "vítima" (Umaru Baldé) e o "carrasco" (Luís Cabral)...

Foi sob o regime de Luís Cabral que se assistiu à perseguição, prisão, tortura  e, em muitos casos, execução brutal, sumária, de antigos militares guineenses que integraram as nossas NT (incluindo milícias e polícia administrativa). Estes crimes, qualquer que seja a sua tipificação (crimes de guerra, crimes contra a humanidade, etc.) não podem prescrever... Pelo menos na nossa memória e no nosso blogue, não prescrevem... (LG)

_____________________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 12 de agosto de 2016 > Guiné 63/74 - P16382: Álbum fotográfico de Fernando Andrade Sousa (ex-1º cabo aux enf, CCAÇ 12, 1969/71) - Parte III: Lembrando, com saudade, o "puto" Umaru Baldé

 (**) Vd. postes anteriores:

27 de setembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16530: (In)citações (101): As outras cartas da guerra... Do Umaru Baldé, da CART 11 e CCAÇ 12, para o Valdemar Queiroz (Parte III): E a propósito...o Umaru Baldé e o Luís Cabral que eu conheci... Eventualmente por uma diferença de alguns anos não se encontraram, no "terminal da morte" que era então o Hospital do Barro, em Torres Vedras, a vítima (Umaru Baldé, c. 1963-2005) e o carrasco (Luís Cabral, 1931-2009) (Abílio Duarte, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70)

27 de setembro 2016 > Guiné 63/74 - P16527: (In)citações (100): As outras cartas da guerra... Do Umaru Baldé, da CART 11 e CCAÇ 12, para o Valdemar Queiroz (Parte II): "Portugal, os portugueses e os políticos que querem esquecer os passados" (sic)... Ou a Pátria portuguesa que lhe foi madrasta...

26 de setembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16525: (In)citações (99): As outras cartas da guerra... Do Umaru Baldé, da CART 11 e CCAÇ 12, para o Valdemar Queiroz (Parte I): "Filho único e menino, minha mãe chorou quando, em 12 de março de 1969, alferes me foi buscar a Dembataco para defender a pátria portuguesa"

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Guiné 63/74 - P16527: (In)citações (100): As outras cartas da guerra... Do Umaru Baldé, da CART 11 e CCAÇ 12, para o Valdemar Queiroz (Parte II): "Portugal, os portugueses e os políticos que querem esquecer os passados" (sic)... Ou a Pátria portuguesa que lhe foi madrasta...



Guiné > Setor de Bafatá > Centro de Instrução Militar de Contuboel > Março de 1969 > Umaru Baldé, fula, natural de Demba Taco, regulado de Badora, da incorporação de 1969 soldado recruta nº mec 82115869










1. Continuação da publicação das cartas do Umaru Baldé, que nos chegaram por mensagem, de 17 do corrente, do nosso grã-tabanqueiro Valdemar Queiroz [ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70; instrutor do CMI Contuboel] [, foto à esquerda]

Esta segunda carta que publicamos não tem data, mas deve ser posterior  a 2000 (ano em que o Umaru Baldé foi internado no Hospital Curry Cabral e operado a um pulmão).

Durante um ano e meio (talvez 2001/2002) trabalhou num estaleiro de construção civil, da empresa Edificadora Luz & Alves Lda  num posto de trabalho "melhorado", compatível com as limitações de saúde.

Creio que foi um antigo camarada da CCAÇ 12, o ex-sold radiotelegrafista João Gonçalves Ramos, residente na Quinta do Conde / Barreiro, que o ajudou muito nesta fase. Disseram-me, há tempos atrás, que ele foi "um pai para o puto Umaru Baldé".

Depois o Umaru perdeu o emprego, conseguiu voltar à sua terra natal (por volta de 2003), acabando por voltar a Portugal, para morrer em finais de  2004... (Entretanto, a Edificadora Luz & Alves, com sede na av 5 de Outubro, Lisboa, irá à falência em 2011, como muitas outras grandes empresas de construção civil).


O "puto" Umaru Baldé, em Bambadinca, 1970.
Talvez por ser o "menino de sua  mãe" era
acarinhado  por toda a malta da CCAÇ 12
Foto de Benjamim Durães
Nesta carta, dirigida a Portugal, aos portugueses e aos políticos portugueses que querem "esquecer os passados" (sic), o Umaru Baldé continua a reivindicar, com orgulho, a sua antiga condição de militar português ao serviço do exército de Portugal na Guiné (de 1969 a 1974), e defender os seus direitos.

Relata que foi alvo de perseguições na Guiné-Bissau, a seguir à independência, o que o obrigou a fugir para o Senegal, no final do ano de 1974...

Já vimos, na carta anterior (*), alguns dos países subsarianos por onde ele andou, refugiado..., Ficamos a saber que a sua longa diáspora incluiu também países como a Líbia e o Níger.

Através do antigo ex-alf mil da CART 2479 / CART 11, Mário Pina Cabral, que foi seu instrutor no CIM de Contuboel, tal como o fur mil Valdemar Queiroz, consegue obter um visto para entrar em Portugal (, o que ocorre finalmente em 15/4/1999, vinte e quatro anos depois do início do seu calvário ou odisseia...).

Não sabemos como sobreviveu estes anos todos, e para mais doente. Em Portugal, conheceu a miséria, a solidão e o agravamento da doença.  tendo sido ajudado por antigos camaradas e tratado no Serviço Nacional de Saúde.

Mas, no essencial, nunca conseguiu,como tanto outros ex-camaradas  nossos guineenses, o que pretendia,  o seu reconhecimento como antigo combatente... A Pátria Portuguesa, que ele tanto amava, foi-lhe  madrasta. (LG)



Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Nova Lamego > CART 2479 / CART 11 (1969/70) > O Valdemar Queiroz ao lado do alf mil Pina Cabral e o 4º.Pelotão... Os soldados guineenses desta subunidade fizeram a recruta no CMI de Contuboel na mesma altura que o Umaru Baldé (que foi para a CCAÇ 12).


Foto (e legenda): © Valdemar Queiroz (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Castro Daire > Freguesia de Monteiras > Zona Industrial da Ouvida > Restaurante P/P > 30 de Maio de 2009 > 15º Convívio do pessoal de Bambadinca, 1968/71, CCS do BCAÇ 2852, CCAÇ 12 e outras subunidades adidas >  O ex-sold radiotelegrafista João Gonçalves Ramos, residente na Quinta do Conde / Barreiro, que, segundo me disseram, foi um pai para o puto Umaru Baldé, que veio morrer a Portugal, de Sida e de Tuberculose, no antigo Hospital do Barro, Torres Vedras...

Foto (e legenda): © Luis Graça (2009). Todos os direitos reservados



Portugal > Resende > 1999 > Num dos convívios do pessoal de Bambadinca, de 1968/71, o Umaru Baldé. já com 46 anos, e acabado de chegar há poucas semanas (em 13/4/1999) parece ter mais de um metro e noventa de altura... Ao centro o Fernando Andrade Sousa e outro camarada da CCAÇ 12 que não é possível identificar. Em 1969, com 16 anos, chamávamos-lhe o "puto Umaru"...

Foto (e legenga): © Fernando Andrade Sousa (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Guiné 63/74 - P16400: Inquérito 'on line' (66): Num total de 20 respostas até agora, a maioria (12) diz que nunca conheceu camaradas guineenses, nas nossas fileiras, menores de idade (aparentando ter 18 ou menos anos)... O prazo para responder termina no domingo, dia 21, às 13h44


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Contuboel > 1969 > CART 2479 / CART 11 (1969/70) > > O Valdemar Queiroz, com os recrutas Cherno, Sori e Umarau (que irão depois para a CCAÇ 2590/CCAÇ 12). Estes mancebos aparentavam etr 16 ou menos anos de idade. Era,m do recrutamento local.


Foto: © Valdemar Queiroz (2014). Todos os direitos reservados.



Porugal > Resende > 1999 > Num dos convívios do pessoal de Bambadinca, de 1968/71, o Umaru Baldé. já com 46 anos, parece ter mais de um metro e noventa de altura... Ao centro o Fernando Andrade Sousa e outro camarada da CCAÇ 12 que não é possível idemtificar.

Foto: © Fernando Andrade Sousa (2016). Todos os direitos reservados.


INQUÉRITO DE OPINIÃO:

"SIM, CONHECI CAMARADAS APARENTANDO 16 ANOS OU MENOS COMO O UMARU BALDÉ"...


As primeiras 20 respostas, quando faltam 2 dias para encerrar o inquérito em curso:



1. Sim, aparentando 16 ou até menos anos > 1 (5%) 


2. Sim, aparentando 16/17 anos > 4 (20%) 

3. Sim, aparentando 18 anos > 0 (0%)

4. Não, não conheci camaradas guineenses com 18 ou menos anos > 12 (60%) 


5. Não sei/ não tenho opinião > 3 (15%) (*)



Votos apurados >  20 (100%) 

Dias que restam para votar: 2. O prazo termina em  21 de agosto de 2016, às  13h44 (**) 

____________


Notas do editor;

(*) Vd. poste de 13 de agosto de  2016 > Guiné 63/74 - P16385: Manuscrito(s) (Luís Graça) (89): O exército de reserva de mão de obra infantil...


Vd. também:

12 de agosto de 2016 > Guiné 63/74 - P16382: Álbum fotográfico de Fernando Andrade Sousa (ex-1º cabo aux enf, CCAÇ 12, 1969/71) - Parte III: Lembrando, com saudade, o "puto" Umaru Baldé

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Guiné 63/74 - P16393: Facebook...ando (40): Sou açoriano, nasci em janeiro de 1955, fui à inspeção em dezembro de 1970, com 15 anos... Em abril de 1971 fui para a tropa, e em setembro, com apenas 16 anos, parti para o CTIG... (ex-1º cabo Alcides, da CCÇ 3476, "Bebés de Canjambari", Canjambari e Dugal, 1971/73; emigrante no Canadá, desde junho de 1974)


Guiné > Região do Oio > Farim >  Canjambari > CCAÇ 3476 (Canjambari e Dugal, 1971/73) >  Os "Bebés de Canjambari" era uma companhia açoriana...

Foto: © Manuel Lima Santos (2013). Todos os direitos reservados.


1. O nosso editor de serviço, Carlos Vinhal, mandou-nos, em 14 do corrente a seguinte mensagem, com conhecimento a alguns colaboradores permanentes do blogue:


Camaradas

Grande novidade para mim.

Conheciam este caso ou semelhante?

Esta mensagem caiu no facebook da Tabanca Grande Luís Graça (**):


Caro amigo e ex-combatente, eu escrevo pouco em português, porque só tirei a 4ª classe.

O meu comentário é a respeito do Fernando Andrade Sousa (*), que não sabia que se podia para ir para o exército com menos de 18 anos. Pois eu fui à inspeção para a tropa em dezembro de 1970, e só tinha 15 anos. Fiquei apurado para todo o serviço Militar, e em abril de 1971 fui para a tropa, em setembro de 1971 fui para a Guiné, com a  CCac 3476, "Bebés de Canjambari" [Canjambari e Dugal, 1971/73]. 

Hoje estou no Canadá, razão de ir voluntário e tão novo. Meus Pais imigraram para aqui e o governo português disse que eu não podia vir sem cumprir o serviço militar, foi a razão de ir mais cedo. Em dezembro 1973 regressei da Guiné com 18 anos, livre do serviço militar, que como vês aqui eu sou de janeiro de 1955. 

Em junho de 1974 vim para o Canadá. e aqui me encontro, continuo a trabalhar porque sou tenho 61 anos e me sinto com saúde.

Eu fui Primeiro Cabo, talvez o mais novo do exército! 

Um bem haja para ti e toda a equipa da Tabanca Grande!
O [Manuel] Lima Santos [, membro da Tabanca Grande,] foi meu Furriel do meu Pelotão [, foto atual à direita], só para se quiseres confirmar, e podes ver o meu álbum da tropa!

Bem Haja,
Alcides.


2. Comentário do António José Pereira da Costa no mesmo dia:

Olá,  Camaradas

Desconhecia esta ou outra situação similar. Estava convencido que só se poderia ser voluntário aos 18 anos.  Recebi na minha companhia um miúdo com essa idade que ficou com essa alcunha por isso mesmo. Mas só a lei do tempo o poderá confirmar.

Um Ab.
Tó Zé


3. Comentário do editor

Em contacto telefónico com o camarada Lima Santos, este disse que se lembra perfeitamente do Alcides, com quem ainda hoje mantém contacto. Disse ainda que julga ter havido mais duas situações semelhantes na Companhia, combatentes com 18 anos ou menos, assim com provavelmente o mesmo se terá passado com a Companhia irmã, a CCAÇ 3477 (Gringos do Guileje).
Os mancebos açorianos, para poderem mais rapidamente juntar-se aos pais, emigrados por terras do continente americano, ofereciam-se como voluntários para servirem o exército antes da idade normal.