Mostrar mensagens com a etiqueta Geografias emocionais. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Geografias emocionais. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Guiné 61/74 - P24706: As nossas geografias emocionais (7): Cacheu (António Medina, ex-fur mil at inf, CART 527, 1963/65)

Foto nº 1A > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > O António Medina junto ao monumento do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique 1440-1960 (1)


Foto nº 1 > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > O António Medina junto ao monumento do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique 1440-1960 (2)


Foto nº 2A > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > Porto fluvial (1)


Foto nº 2 > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > Porto fluvial (2)


Foto nº 3A > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) >  O Antóno Medina numa canoa nhominca (1)
 

Foto nº 3 > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) >  O Antóno Medina numa canoa nhominca (2)


Foto nº 4A > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) >   O rio Cacheu na maré vazia (1)


Foto nº 4 > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) >   O rio Cacheu na maré vazia (2)


Foto nº 4B > Guiné > Região de Cacheu > Cacheu > CART 527 (1963/65) > O rio Cacheu na maré vazia (3)... Ancorado, parece-nos um navio da marinha,  o P382 (?) (Se for, seria o NRP Regulus, LFP Antares,  transferido para a Marinha do Malawi em 1970 como "Chibisa")

Fotos (e legendas): © António Medina (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



2. Ficha de unidade >  Companhia de Artilharia nº  527

Identificação:  CArt 527
Unidade Mob: RAL 1 - Lisboa
Crndt: Cap Mil Art António Maria de Amorim Pessoa Varela Pinto | Cap Art Domingos Amaral Barreiros
Divisa: -
Partida: Embarque em 27Mai63; desembarque em 04Jun63 | Regresso: Embarque em 29Abr65

Síntese da Actividade Operacional

Em 25Jun63, seguiu para Teixeira Pinto, a fim de reforçar o BCaç 239 e depois o BCaç 507, com vista à realização de operações de patrulhamento e batida na região de Binar.

Em 08Ag063, substituindo a CCaç 154, assumiu a responsabilidade do subsector de Teixeira Pinto e destacamento de Cacheu, ficando então integrada no dispositivo e manobra do BCaç 507 e tendo ainda empenhado efectivos em diversas operações realizadas na região do Jol e Pelundo, entre outras; por períodos variáveis, destacou, ainda, efectivos para reforço das guarnições locais de Calequisse, Caió e Bachile.

Em 28Abr65, foi rendida no subsector de Teixeira Pinto pela CCav 789 e recolheu a Bissau para embarque de regresso.

Observaçõe- Não tem História da Unidade.

Fonte: Excertos de Portugal. Estado-Maior do Exército. Comissão para o Estudo das Campanhas de África, 1961-1974 [CECA] - Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974). 7.º volume: fichas das unidades. Tomo II: Guiné. Lisboa: 2002, pág. 439.
____________

sábado, 16 de setembro de 2023

Guiné 51/74 - P24659: As nossas geografias emocionais (6): o mergulho do astro-rei na praia de Faro (Eduardo Estrela, ex-fur mil at inf, CCAÇ 2592/CCAÇ 14, Cuntima e Farim, 1969/71)



Praia de Faro > 14 de serembro de 2023 > Pòr do sol

Fotos (e legendas): © Humbero Rosa / Eduardo Estrela (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]



1. Mensagem do nosso amigo e camarada Eduardo Estrela (ex-fur mil at inf, CCAÇ 14, Cuntima e Farim, 1969/71; vive em Cacela Velha, a jóia da Ria Formosa (foto à esquerda):

Data . quinta, 14/09, 22:03
Assunto - O mergulho do astro-rei

Caro amigo e camarada!

Acabei há meia hora de ser presenteado com estas belas fotografias feitas por um companheiro, nosso contemporâneo. nas agruras da Guiné,  mais exactamente o Humberto Rosa,  ex-fur mil atirador de infantaria.

Como sabe que tenho estado por Cacela, não quis deixar de me proporcionar o pôr do sol de hoje na praia de Faro.

Tal como o mar da tua terra , cujas belezas tens mostrado no blogue, o mar do Algarve e o mergulho do astro rei nas suas águas também é muito bonito.

Calculava que tinhas que fazer trabalho de casa relativamente as fotos da piscina Farim. Pelo facto, o meu obrigado.

Continuação das tuas melhoras, boa vindima e abraço fraterno.

Eduardo Estrela

2. Comentário do editor LG: 

Obrigado, a ti e ao Humberto Rosa, pela partilha. Para ser nosso contemporàneo, deve tratar-se do ex-fur mil at inf da CCAÇ 2587 que foi connosco  no T/T Niassa, em 24 de maio de 1969. Eu era da CCAÇ 2590 (futura CCAÇ 12) , e tu  da CCAÇ 2592 /futura CCAÇ 14). Bate certo ? 

Não temos ninguém dessa companhia, que esteve em Mansoa, Jugudul e Porto Gole (1969/71). Convida-o, em meu nome,  a integrar a nossa Tabanca Grande. Sei que tem fotos da Guiné. Abraço para ambos. LG

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Guiné 61/74 -P24648: As nossas geografias emocionais (5): a piscina de Farim em dezembro de 1970 (Eduardo Estrela (ex-fur mil at inf, CCAÇ 14, Cuntima e Farim, 1969/71)


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 3

Guiné > Região do Oio > Farim > Dezembro de 1970

Fotos (e legendas): ©  Eduardo Estrela (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]



1. Mensagem do nosso amigo e camarada Eduardo Estrela (ex-fur mil at inf, CCAÇ 14, Cuntima e Farim, 1969/71; vive em Cacela Velha,  a jóia da Ria Formosa (foto à direita):

Data - domingo, 10/09, 18:20 (há 3 dias)
Assunto - Piscinas

Boa tarde,  companheiro!

Na sequência do poste sobre piscinas na Guiné (*), descobri as fotos das quais te mando cópia em anexo, tiradas numa das poucas vezes que utilizei a piscina de Farim,  isto em meados de Dezembro de 1970.

Numa,  a atirar-se para a água, está o camarada Brotas, fur mil at inf,  da CCaç 2549,  estando ao fundo o Leonel que era o fur mil trms  da mesma CCaç. O outro camarada já não recordo quem seja (Foto nº 1)

Noutra, está o Brotas sozinho (Foto nº 2) e na outra está à esquerda o Leonel e à direita estou eu (Foto nº 3).

Vê-se parte das instalações e da prancha de saltos.

Abraço fraterno com desejos de rápidas melhoras do teu joelho.

Eduardo Estrela

P.S. - Não sei se a qualidade te permitirá colocar as fotos no blogue.

__________


domingo, 10 de setembro de 2023

Guiné 61/74 - P24639: As nossas geografias emocionais (4): a piscina de Piche onde eu ainda nadei 3 ou 4 vezes (Hélder Sousa, ex-fur mil trms STM, Piche e Bissau, 1970/72


Foto nº 1 > Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Piche > c. 1971 > Quartel: legenda: A > Messe dos oficiais; B > Quartos: C > Campo de andebol; D > Piscina;   E Horta;  F> Loja do libanês Taufik Saad (Tufico).


Foto nº 2 > Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Piche > c. 1971 > Vista aérea parcial do quartel e tabanca


Foto nº 3 > Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Piche > c. 1971 > Vista aérea parcial do quartel


Foto nº 4 > Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Piche > c. 1971 > O fur mil Luis Borrega, já falecido a nadar de costas


Foto nº 5 > Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Piche > c. 1971 > O Eduardo Teixeira Lopes, da CART 3332, desolado, junto à piscina, com rachas e vazia...

Fotos: recolhidas pelo Hélder Sousa, com a devida vénia ao blogue do BART 2857 (Piche, 1969/71), e editadas pelo blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2023).


1. Mensagem de Hélder Valério Sousa (ex-fur mil trms, 
do STM, ribatejano a viver em Setúbal, cumpriu a comissão de serviço na Guiné entre 9 de novembro de 1970 e 10 de novembro de 1972, tendo estado cerca 7 meses em Piche, ao tempo do BCAV 2922,   e o resto da comissão ao serviço do Centro de Escuta e de Radiolocalização do Agrupamento de Transmissões da Guiné; nosso colaborador permanente, provedor do leitor; tem mais de 190 referências no nosso blogue)


 Hélder Sousa (ex-Fur Mil Trms TSF,
Piche e Bissau, 1970/72)
Data - exta, 8/09/2023, 19:35
Assunto - Piscina de Piche

Caros amigos

O texto que se segue não é de guerra. É mais de "lazer em tempo de guerra".

E vem a propósito de se ter falado, há uns "posts" atrás, (*) de haver estranheza quanto à existência de piscina em Farim e depois também em Piche.

Aqui pretendo deixar registrado o que sei sobre essas duas piscinas.

Também fui umas duas vezes à piscina do Clube de Oficiais em Santa Luzia mas sobre essa piscina não parece haver dúvidas.

As fotos que anexo não são de boa qualidade mas talvez possam servir para ilustrar melhor o pretendido.

Abraços, Hélder Sousa

As Piscinas

por Hélder Sousa


Recentemente, as piscinas foram objeto de referências aqui no nosso Blogue. Alguém disse que em Farim havia uma piscina (creio que pública) e isso intrigou alguns dos nossos. Nessa ocasião tive oportunidade de reforçar essa ideia dando conta do que sabia, e como sabia, dessa existência.

Como já escrevi em tempos, do Curso de TSF iniciado com o 2º Ciclo do CSM em Setembro
de 1969, composto por 15 elementos, foram mobilizados 7 em rendição individual para a Guiné, precisamente no início de setembro de 1970. Com os atrasos de transporte e outras
dificuldades que, entretanto, ocorreram, 3 deles, onde me incluía, chegaram a Bissau em 9 de novembro, a bordo do cargueiro Ambrizete e os outros 4 chegaram no dia seguinte a
bordo do Carvalho Araújo.

Dos 7 “encaixaram-se” em Bissau 3 deles e os outros 4 começaram um estágio no Posto central do STM para adaptação/formação com vista a poderem depois ir chefiar postos em Unidades no interior, vulgo “mato”.

No início de dezembro o Comandante das Transmissões, o ainda Major ou já Tenente-coronel Ramos (não me recordo bem), no primeiro sábado desse mês de 1970, ao fazer a sua habitual/semanal “revista às tropas e às instalações”, não reconheceu o furriel Luís Dutra que estava de Sargento-de-Dia e ao inquirir quem era ficou a saber que se tratava de um dos 4 furriéis que estavam a “estagiar”. 

Imediatamente ordenou ao 1º Sargento Taveira, que chefiava o Posto central do STM, que deveriam ir “já p’ró mato! já p’ró mato!.

Na sequência disso o tal Sargento-de-Dia, o furriel Luís Dutra, já falecido, procurou saber quais os destinos em causa e o que havia neles. Ao saber que em Farim havia uma piscina disse logo que era isso que escolhia. Seguiu-se o furriel Manuel Martinho que também depois de se inteirar do que havia, escolheu Tite, porque “era o que ficava mais perto de Bissau”. 

Chegou a minha vez e do furriel Nelson Batalha, sendo que o 1º Taveira nos informou das escolhas dos outros camaradas e que se não concordássemos fazia-se um sorteio. Dissemos que “escolheram, está escolhido” e para decidir dos nossos destinos jogámos à moeda calhando a sorte de Catió ao Nélson e Piche para mim.

Ora bem, até aqui fica confirmado que em Farim, no final de 1970 havia piscina. O que eu não sabia era que em Piche também havia uma, por essa altura.

Esta afirmação fez levantar dúvidas em alguns dos habituais leitores, dos que se manifestam,
embora creio que em alguns mais. Esquecem-se, muitas vezes, que a realidade não é só a que os nossos olhos veem. Muitas vezes a melhor forma de se referir a situações seria a de dizer “no meu tempo”, ou “quando estive por lá”, etc., pois a vida era dinâmica e as coisas mudavam. A piscina de (em) Piche não era pública, era do aquartelamento.

Não tenho, aqui e agora, elementos que possam determinar a data da sua construção, nem
da “inauguração”, mas sei que foi obra de elementos da CCS e da CART 2440 do BART 2857, portanto antes da chegada a Piche do BCAV 2922, que ocorreu, salvo o erro, em Junho de 1970 e onde eu estive adido.

Tenho ideia que tinha alguma utilização, embora comedida, pois os chamados “tempos mortos” era coisa que por lá não abundava. Aliás, como creio que acontecia um “muito” por todo o lado, já que as tarefas do pessoal em quadrícula eram abundantes e para isso o pessoal não era excedentário.

Usei a piscina aí umas 3 ou 4 vezes. Sei que terei por aí, algures, uma foto que me tiraram, mas não a consegui encontrar. Em compensação, envio uma outra (foto nº 4) onde se vê o falecido furriel Luís Borrega a “retemperar forças” a nadar de costas, sendo que ao fundo, encostado à parede, parece-me ser o furriel Fernando Boto, de uma das CCAV do BCAV 2922.

Envio também uma vista geral do aquartelamento de Piche (fotos nº 2 e 3), que retirei da página do nosso camarada João Pereira da Costa, com o “Batalhão Artilharia 2857”. Não estãp muito boa, têm má resolução, mas foi o que encontrei e serve para dar um aspeto geral.

Na foto nº 2 vê-se (mal) em primeiro plano os espaldões de alguns obuses. Vê-se bem o ziguezag das valas de proteção e também alguns locais para abrigos. O edifício retangular mais
pequeno era a capela e à direita dela num pequeno quadrado posicionado para a abertura entre uma caserna, na vertical, e um outro edifício, na horizontal, que era do comando, ficava então o Posto do STM, que fui chefiar e que tinha acoplado uma viatura para as transmissões. Na parte mais em cima, sobre a esquerda e depois dos edifícios é que ficava a famosa piscina.

A foto parcial deste lado mais próximo do aquartelamento (foto nº 3 ) mostra melhor os
elementos que atrás referi.

A foto parcial da outra parte (foto nº 1) tem já a “piscinazinha” bem visível a meio da mesma.

Quando deixei Piche, a meio de Maio de 1971, a piscina encontrava-se sem água por força de umas rachas que entretanto ocorreram e que originavam a sua fuga. Testemunho disso é a foto do Eduardo Teixeira Lopes, da CART 3332 (foto nº  5) que se mostra bem pesaroso na da piscina pela falta da água. 

Não sei se depois a repararam ou se já não tinha cura.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Guiné 61/74 - P24218: As nossas geografias emocionais (3): Fá Mandinga, o "Bairro da Paz", ao tempo do Pel Rec Daimler 1113 e do BCAÇ 1888 (1966/68)... Nunca foi atacado, uma das coroas de glória do "alfero Cabral"... Nem aqui viveu e trabalhou o outro Cabral, engenheiro agrónomo... Foi aqui que se formou a 1ª CCmds Africanos.

Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Fá (Mandinga) > 1968 > Aqui esteve instalado, de agosto a novembro de 1966, o Pel Rec Daimler 1133 (Fá Mandinga e Bambadinca, 1966/68), comandasdo pel alf mil cav Carlos Manuel de Sá Ramalho; estava então adido ao BCAÇ 1888 e depois ao BART 1904.

Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Fá (Mandinga) >  1968 >  Outra perspetiva do "Bairro da Paz"... Fotos do álbum do Jaime Machado, ex-alf mil cav, Pel Rec Daimler 2046 (Bambadinca, 1968/70) (*)

Fotos (e legendas): © Jaime Machado (2008).Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Fá (Mandinga) > 1968 > CART 2339 (1968/69) > Parada do quartel: o grupo de combate do alf mil Torcato Mendonça (1944-2021), cerimónia do arriar da bandeira... Os "Viriatos" estiveram aqui três meses (de fevereiro a maio de 1968) antes de partirem para Mansambo para ali construirem um quartel, novo, de raiz. (**)

Foto (e legenda): © Torcato Mendonça (2009). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

Guiné > Zona Leste > Sector L1 >  Bambadinca > 2.º semestre de 1970 > Velhinhos e periquitos > A rapaziada, à civil, em Santa Helena, nos arredores de Bambadinca, a caminho do bife com batatas fritas da Transmontana e das bajudas de Bafatá. Malta da CCAÇ 12, na sua maioria, e da CCS do BART 2917 (1970/72). Eis a legenda do fotógrafo:

(...) "Passeio dominical à Transmontana, em Bafatá, para ir comer o célebre bife com batatas fritas, pois batatas era um luxo na messe. Reconhecem-se na 2.ª fila da esquerda para a direita: o 1.º não me lembro, o 2.º, de camisola azul, é o Bilocas da Cooperativa de Riba d'Ave, ex-alf mil dos reabastecimentos do BART 2917 [o Abílio Machado, de contabilidade e adminmistração]; o 3.º, fardado, era o alf mil de, julgo, transmissões do BART 2917; e o condutor era o Rocha da CCAÇ 12.

"Na 1.ª fila são todos da CCAÇ 12, a começar pelo José Luís Vieira de Sousa, furriel miliciano, o Zé da Ilha, tocador de viola, baladeiro, hoje mediador de seguros no Funchal; a seguir, o 2.º é o Pedrosa, que era o fur mil mecânico (periquito que foi substituir o nosso 1.º mecânico que era o Joaquim Moreira Gomes, do Porto e que quando cá veio de férias em 69 arranjou uma cunha no Hospital Militar lá no Porto e já não voltou à Guiné); em 3.º temos o Arlindo Teixeira Roda, fur mil, natural dos Pousos-Leiria, mas agora a residir em Setúbal onde dá, ou já deu, aulas (chmávamos-lhe o Tê Rodas); o 4.º é este ilustre vosso servo com 23 ou 24 anos (que saudades!) e vestido de verde, eu que até sou simpatizante, de meia tigela mas sou, do SLB; a seguir em 5.º é o António Manuel Martins Branquinho
 [1947-2103], fur mil. alentejano de Évora (trabalhou no Centro Regional de Segurança Social de Évora); e por último o alf mil José António Gonçalves Rodrigues, já falecido, e que trabalhava no Centro Regional de Segurança Social, aqui em Lisboa na Av Afonso Costa no Areeiro"(...)
 

Guiné >  Região Leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > Fá Mandinga > 1970 >  Era aqui a sede do Pel Caç Nat 63 e da 1.ª Companhia de Comandos Africanos... Diversos furriéis e alferes da CCAÇ 12 e da CCS / BART 2917, de visita a Fá Mandinga (e possivelmente a caminho de Bafatá para almoçar, em traje domingueiro, em meados de 1970: reconheço do lado direito, o alf Machado (CCS) e o alf Abel Maria Rodrigues (CCAÇ 12). Do lado esquerdo, também à civil, de camisola vermelha, o fur António Branquinho 
[1947-2013] e de camisola verde o fur Humberto Reis, ambos  da CCAÇ 12.

Fotos (e legendas): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados 
[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Guiné > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > Carta de Bambadinca (1955), escala 1/50 mil (1955) > Posição relativa de Fá Mandinga, a escassa meia dúzia de quilómetros de Bambadinca, na direção de Bafatá. Ficava na margem esquerda do rio Geba Estreito. Foi, durante anos, sede de batalhões e também Centro de Instrução Militar: nele foi formada, por exemplo, a 1.ª CCmds Africanos.


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá >  Setor L1 (Bambadinca) > Carta de Bambadinca (1955) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Nhabijões, Mero e Santa Helena, três tabancas consideradas, desde o início da guerra, como estando "sob duplo controlo", ou seja, com população (maioritariamente balanta) que tinha parentes no "mato" (zona controlada pelo PAIGC) e que recebiam "visitas do mato"...

Em Finete, Missirá e Fá Mandinga havia destacamentos das NT. Entre Bambadinca e Fá Mandinga ficava Ponta Brandão. Havia aqui uma destilaria, de cana de acúcar... Bambadinca era sede de posto administrativo e tinha correios, telégrafo e telefone, além de um posto sanitário ("missão do Sono")... Era, além disso, um importante porto fluvial. Era banhado pelo caprichoso Rio Geba (ou Xaianga), temível em Mato Cão... Até 1968 as LDG da Marinha chegavam até lá... Depois, já em 1969, ficavam-se pelo Xime que passou a ter "porto fluvial" (na realidade, um cais acostável)... De Bambadinca a Bafatá (cerca de 30 km) a estrada era já alcatroada... no tempo da CCAÇ 12  (1969/71).

Infografias: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2014).


1. Esta série é dedicada à(s) "Memória(s) dos lugares"... Logo no princípio do nosso blogue, tínhamos, na badana (ou coluna estática) do lado esquerdo uma listagem (com links) de lugares por onde passámos, documentados com fotografias e infografias...

Ia já em 24 topónimos, mas faltavam muitos mais... Começámos a sua recuperação com o topónimo Bafatá, e depois Bambadinca.(***)

As imagens estavam originalmente alojadas na página pessoal do nosso editor, Saúde e Trabalho - Luís Graça, no servidor da ENSP/NOVA. Foi descontinuada, em 2022, com o redesenho da página oficial da instituição. Estamos agora a recuperá-la através das capturas feitas pelo Arquivo.pt, bem como dos ficheiros originais. É uma tarefa morosa e ingrata...

Luís Graça > Subsídios para a história da guerra colonial > Guiné > Antologia, preservada pelo Arquivo.pt

E vamos aproveitar para refrescar e atualizar os nossos álbuns fotográficos, por topónimos da Guiné (se não todos, pelo menos os principais). Afinal, trata-se de não perder  as nossas "geografias emocionais". Muitas das fotos que vamos publicando estão dispersas. São de diferentes autores e anos... É agora a altura de as tentar reunir.


2. Fá Mandinga ficava na margem esquerda do rio Geba Estreito. Durante anos foi sede de batalhão (ou de subunidades de diversas armas: infantaria, cavalaria, artilharia), sucedendo-lhe Bambadinca (como sede do Sector L1). 

E, mais tarde, foi centro de instrução militar: no 1.º semestre de 1970, foi lá que se formou a 1.ª CCmds Africanos, comandada pelo cap graduado 'comando' João Bacar Jaló. Foi de lá  que partiu, a 1.ª CCmds Africanos, para a aquela que viria a ser mais tarde, em 22 de novembro de 1970, a Operação Mar Verde (invasão anfíbia de Conacri). E a seguir à 1.ª, vieram lá formar-se as 2.ª e 3.ª CCmds Africanos, com as quais se constituiu mais tarde o Batalhão de Comandos Africanos.

Também foi sede do Pel Caç Nat 63, ao tempo do  nosso glorioso "alfero Cabral" (1969/70), antes de ser transferido para Missirá em meados de 1970. 

Aparentemente  Fá (Mandinga, havia outra, Balanta, perto de Santa Helena) teve um papel discreto na guerra... Pertencia ao regulado de Badora. Ao que parece, nunca foi atacada ou flagelada, contrariamente a Missirá (que já pertencia ao regulado do Cuor).

Durante muito tempo esteve associada, erradamente, ao nome do engº agrónomo Amílcar Cabral. De facto, a estação agrária experimental de Fá tinha boas instalações, entretanto desafetadas com o início da guerra. Mas Amílcar Cabral nunca ali trabalhou, e muito menos lá viveu. Ele e a sua primeira esposa, portuguesa, Maria Helena Rodrigues, silvicultora, viveram e trabalharam na estação agrária experimental de Pessubé, nas imediações de Bissau, entre setembro de 1952 e março de 1955, como recordou o nosso amigo Pepito, também ele engenheiro agrónomo (1949-2014) (****)

Também houve aqui, em tempos (1947), uma moderna serração mecânica, do empresário Fausto da Silva Teixeira, antigo deportado político.


Guiné - Bissau > Regiáo autónoma de Bissau > Pessubé >2013 >  Fotografia atual da casa onde Cabral e Maria Helena viveram na Granja Experimental de Pessubé, de 400 hectares.  Num notável artigo sobre o Amíllcar Cabral enquanto engenheiro agrónomo na Guiné, o nosso amigo Pepito (1949-2014) escreveu:

(...)  Ele e Maria Helena instalam-se na casa da Granja Experimental do Pessubé, atribuída ao seu diretor, na altura situada muito longe do centro de Bissau, num bairro popular da periferia e numa zona isolada e de difícil acesso. A Granja dispunha de cerca de 400 ha onde existia grande número de essências florestais e um pequeno número avulso de algumas espécies frutícolas, como por exemplo cacaueiros.

Nesta altura, quando começa a exercer a sua profissão, Amílcar está convencido de que o processo de independência decorrerá de forma pacífica, nos moldes como se virá a processar nos outros países africanos, pelo que decide começar a construção do novo edifício conceptual agrícola que iria substituir gradualmente o modelo colonial existente.

A Granja de Pessubé vai ser o ponto de partida, para começar a pôr em prática uma estratégia, em três vertentes principais, que ele considera importantes para o desenvolvimento da agricultura guineense- (...) (****)

Foto (e legenda): © Carlos Schwarz (2013). Todos os direitos reservados, [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Unidades que passaram por Fá Mandinga 

Unidade
Origem
Chegada
Saida
Destino
BCaç  697 -   CCS
RI 15
Jul 64
Abr 66
Fim comissão
CCaç   674
RI 16
Jul 64
Jul 64
Fajonquito
CCav    678
RC 7
Set 64
Jan 65
Ponta do Inglês
Pel Rec  Daimler 809
RC 6
Nov 64
Jan 66
Dulombi
BCaç 1856 - CCaç 1417
RI 1
Set 65
Mai 66
Bajocunda
Pel Mort 1028
RI 2
Set 65
Nov 66
Bambadinca
BCaç 1888 -  CCS
RI 1
Abr 66
Nov 66
Bambadinca
BCav  705 - CCav   702
RC 7
Abr 66
Mai 66
Fim comissão
BCaç 1887 - CCaç 1547
RI 1
Mai 66
Set 66
Bula
Pel Rec Daimler 1133
RC 6
Ago 66
Out 66
Bambadinca
BCaç 1887 - CCaç 1546
RI 1
Out 66
Dez 66
Bissau
BCaç 1888 - CCaç 1551
RI 1
Nov 66
Jan 67
Xitole
BCaç  1894 - CCaç 1589
RI 15
Dez 66
Abr 67
Madina do Boé
CCaç   817
BC 10
Jan 67
Fev 67
Fim comissão
CCaç   818
BC 10
Jan 67
Fev 67
Fim comissão
CArt  1661
RAC
Fev 67
Abr 67
Enxalé
BCaç 1912 – Ccaç 1685
RI 16
Abr 67
Out 67
Fajonquito
CCaç 1426
RI 16
Abr 67
Mai 67
Fim comissão
CCaç 1439
BII 19
Abr 67
Mai 67
Fim comissão
BArt 1913 - CArt 1689
RAP 2
Mai 67
Jul 67
Catió
BArt  1904 - CArt 1646
RAP 2
Ago 67
Jan 68
Xitole
BArt  1904 - CArt 1646
RAP 2
Set 67
Out 69
Fim comissão
BCaç 1933 - CCaç 1790
RI 15
Out 67
Jan 68
Madina do Boé
BCaç 1888 - CCaç 1551
RI 1
Nov 67
Jan 68
Fim comissão
CArt  2338
RAL 3
Jan 68
Abr 68
Nova Lamego
CArt  2339
RAL 3
Fev 68
Mai 68
Mansambo
CCaç 2383
RI 2
Mai 68
Jul 68
Nova Lamego
CArt  2413
RAP 2
Ago 68
Set 68
Xitole
BCaç 2852 - CCaç 2405
RI 2
Dez 68
Dez 68
Galomaro
BCaç 2851 – Ccaç 2403
RI 1
Fev 69
Abr 69
Mansabá
1ª CCmds Africana
CTIG
Jul 69
Jul 69
Bajocunda
1ª  CCmds Africana
CTIG
Set 70
Jul 71
Brá
Pel Caç Nat  52
CTIG
Jan 71
Jul 71
Missirá
2ª CCmds Africana
CTIG
Abr71
Out 71
Brá
3ª CCmds Africana
CTIG
Abr 72
Set 74
Extinção  Unidade
Pel Caç Nat   52
CTIG
Abr 72
Jul 72
Ponte R Unduma
Pel Caç Nat 63
CTIG
Jul 69
Ago 74
Desativada
BArt 3873 - CArt 3493
RAP 2
Dez 73
Jan 74
Bissau

Fonte: José Martins (2014) (com correções do nosso saudoso Jorge Cabral: (i) O Pel Caç Nat 63 foi para lá em julho de 1969; e  (ii) a 1ª CCmds Africanos chegou em fevereiro de 1970.


3. Estranhamente não temos muitas fotos de Fá Mandinga, a não ser as que se salvaram do álbum do Jorge Cabral (1944-2019). Mas temos cerca de 150 referências a este topónimo.

Em contrapartida, temos alguns descrições do aquartelamento. Escolhemos três:

(i) Armandino Alves [1944-2014] , ex-1.º Cabo Aux Enf,
CCAÇ 1589 (1966/68)

(...) Sobre o Aquartelamento de Fá Mandinga, ainda recordo que:

Em Dezembro de 1966, a minha CCAÇ 1589, recebeu guia de marcha para Fá Mandinga.  Embarcámos em Bissau numa LDG em direcção a Bambadinca e daí seguimos em viaturas, pela estrada em terra batida, que estava a ser aberta pelo Batalhão de Engenharia, em direcção a Bafatá [mais tarde alargada e asfaltada, no 2º semestre de 1967].

A certa altura virámos à esquerda e entrámos na picada que nos ia levar a Fá. Era tão estreita que mal lá cabiam uma GMC ou uma Mercedes. Passámos o Aquartelamento de Fá de Cima e começámos uma íngreme descida até Fá de Baixo.

O Aquartelamento era constituído por 4 grandes barracões, dois de cada lado, com uma grande parada no meio. À volta era só capim, que era preciso desbastar para podermos ver mais longe e evitar surpresas “desagradáveis”, embora o pessoal de Fá de Cima nos protegesse pois, devido à sua posição no cimo da colina, viam muito mais longe. Mas, pelo que eu sei, Fá nunca foi atacada.

A partir daqui fizemos várias operações, com outras Companhias que tinham a sua base em Porto Gole. A maior delas foi à mata do Saraoul, durou 10 dias e foi feita a nível de Batalhão.

(...) Pouco tempo depois recebemos guia de marcha para Madina do Boé.

Quanto ao quartel de Fá, lembro-me que o 1.º barracão se situava do lado direito de quem entrava no quartel e servia de caserna dos praças e quartos dos sargentos, e o 2.º destinava-se aos Comandantes e, creio que também, a camarata dos oficiais.

Nas traseiras do 1.º barracão estava instalado o “meu” Posto de Socorros e o reboque com o material de Campanha do SS, que nunca foi usado. O 2.º pavilhão, do lado esquerdo, só estava meio ocupado por nós, pois a outra metade estava vedada com rede e tinha guardado o material, para a fazenda do Amílcar Cabral [informação errónea, já que o eng agr Amilcar Cabral nunca trabalhou aqui, mas sim na Granja de Pessubé, a norte de Bissau (LG)].

Não me lembro onde ficavam a cozinha nem as oficinas auto. (...) (*****)


(ii) Torcato Mendonça  [1944-2021], ex-alf mil art, CART 2338 
(Fá Mandinga e Mansambo, 1968/69)

(...) Finalmente chegaram. Já a tarde ia alta e Fá Mandinga aí estava. Não parecia um aquartelamento. A entrada tinha a cancela com arame farpado, uma leve protecção para o militar da porta de armas e, enquanto rolavam aquartelamento dentro, iam aparecendo os edifícios adaptados à tropa. 

Coluna parada e ordem para desembarcarem. Deu-se então o reencontro com um alferes e um sargento que, umas semanas antes, por via aérea os tinham precedido a fim de tratarem das burocracias e instalação da Companhia Independente. Tiveram recepção calorosa e a vida, de burocracias e instalação facilitada. Breve formatura, material diverso arrumado e está a tratar da instalação. 

A ele e ao outro alferes indicaram-lhe uma “vivenda”. Já lá estava o outro alferes instalado. A dita vivenda, certamente de algum antigo colaborador de Amílcar Cabral, tinha quartos para os alferes, messe de oficiais e sargentos, cozinha e arrumos e duas ou três casas de banho. Não sabia que aquele quarto, que agora ocupava e onde ia arrumando as suas roupas, livros e demais haveres, seria o primeiro e único quarto onde viveu na Guiné. Nunca mais teve tal luxo. No futuro seria o abrigo, a morança das tabancas ou, se pernoitasse em Bambadinca ou noutra cidade, lá teria o quarto de empréstimo. Houve outros poisos mas são outras vidas… 

Bateram à porta e disse: 
- Entre. 

Abre-se a porta e aparece um africano com um sorriso alvar e franco. 
- Sou o Lali e trabalho aqui para os oficiais. Venho acender o Lion Brand. 
- Vem acender o quê? - disse. 

O Lali ria, mostrava uma caixa e disse: 
- É para os mosquitos fugirem. 

Foi a vez de ele rir. Depois de acender, perguntou se ele precisava de alguma “coisa”. 

- Sente-se aí, que quero fazer umas perguntas. 

De pronto o Lali respondeu: 
- Não posso sentar… 

Olhou-o e compreendeu.
 - Logo falamos então. 

Saiu e dirigiu-se às instalações do Grupo, apanhando o ar, ainda quente, do final da tarde, sentindo aqueles cheiros e sons tão diferentes. Estava tudo a correr bem, conversaram um pouco, viram escalas e serviços e sentia-se, os outros também certamente, deslocado naquele ambiente. Depois do jantar veio até cá fora um pouco e não tardou a regressar ao quarto. Agora é que era e “a dança ia começar”. (...) (**)


(iii) António Eduardo Ferreira (ex-1.º Cabo Condutor Auto,
CART 3493/BART 3873, Mansambo, Fá Mandinga, Cobumba 
e Bissau, 1972/74) 

(...) Em Fá Mandinga, local onde passámos "uma espécie de férias”, existiam instalações de grandes dimensões em que as telhas que as cobriam, pelo menos algumas, tinha sido fabricadas na então metrópole, na região de Porto de Mós, onde existiam muitas fábricas, o que me tocava ainda mais dada a proximidade da minha terra. 

Existia também no local, um espaço em mau estado com vários motores inoperacionais que noutro tempo ali teriam funcionado para produzir energia. Um pouco mais abaixo, junto à bolanha, havia mais instalações, onde os padeiros da nossa companhia iam fazer o pão. Creio que não estou errado… foi há muito tempo...

Dizia-se que aquelas instalações pertenciam a Amílcar Cabral quando a guerra começou. Mas diziam-se tantas coisas…

Durante o tempo que lá estivemos, para além do pessoal da cozinha e os padeiros, não me lembro que mais alguém tivesse feito qualquer serviço, eu sei que não fiz assim como os outros condutores. Mas o lado psicológico não deixava ninguém tranquilo. A mais pequena coisa... levava a comportamentos nada comuns. 
(...)  (******)
___________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 5 de junho de 2008 > Guiné 63/74 - P2918: História da Cavalaria em Bambadinca (1): Pel Rec Daimler 1133 (1966/68) adido ao BCAÇ 1888 e ao BART 1904 (Jaime Machado)

(**) Vd. poste de 11 de agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4809: Estórias de Mansambo II (Torcato Mendonça, CART 2339) (12): Fá Mandinga, o único sítio onde tive direito ao luxo de um quarto