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domingo, 30 de maio de 2021

Guiné 61/74 - P22239: Tabancas da Tabanca Grande (5): Convívio de 4 tabancas (Sra da Graça, Matosinhos, Candoz e Atira-te ao Mar) na terra das 3 pontes, Peso da Régua


 Foto nº 1 > Peso da Régua, a terra das três pomtes, a terra do Zé Manel


Foto nº 2 > Peso da Régua, a velha ponte, agora só pedonal, também conhecida por "ponte metálica": foi mandada construir em 1872, ao tempo de D. Luís I para atravessamento rodoviário do rio Douro, Foi desatida em1949 devido ao estado de degradação do tabuleiro em madeira..



Foto nº 3 > Peso da Régua,   a ponte do Estado Novo: ponte ferroviária, concluida em 1934




Foto nº 4 > Santa Marta de Penaguião > Quinta da Sra. Graça >  21 de maio de 2021 > O encontro de quatro tabancas da Tabanca Grande: Sra da Graça (régulo, Zé Manel da Régua), Candoz (régulo, Alice Carneiro), Atira-te ao Mar (Lourinhã) (régulo, Joaquim Pinto de Carvalho) e Matosinhos (régulo, Zé Teeixeira)... A Quinta já fica em Santa Marta de Penaguião mas o Zé Manuel Lopes será sempre o Zé Manel da Régua: da varanda sua quinta, põe um pé,  o esquerdo  no Douro e uma mão, a direita, no Marão...



Foto nº 5 > Tabanca da Sra. da Graça > Da esquerda para a direita, o António Carvalho, o Zé Manel Lopes, o Zé Cancela e o Joaquim Pinto Carvalho.



Foto nº 6 > Tabanca da Sra. da Graça > Os dois régulos, o Zé Manuel da Régua e o Joaquim Pinto Carvalho (Tabanca do Atira-te ao Mar, Lourinhã / Cadaval)... Já se conheciam das idas à Tabanca do Centro (Monte Real, Leiria)


Foto nº 7 > Tabanca Sra, da Graça > 21 de maio de 2021 > O Zé Teixeira, régulo da Tabanca de Matosinhos, e a Armanda, que fazia anos nesse dia,


Foto nº 8 > Tabanca da Sra. da Graça > 21 de maio de 2021 > Alice, Jaime Silva e Pinto Carvalho


Foto nº 9 > Tabanca da Sra da Graça >  21 de maio de 2021 >   A mesa comprida, e bem recheada, que a Luisa Lopes (à direita) nos preparou... De costas a Maria do Céu Pinteus, da Tabanca do Atira-te Ao Mar (Lourinhã / Cadaval)



Foto nº 10 > Tabanca da Sra da Graça > 21 de maio de 2021 > A Laura, a Luisa Lopes e a Margarida Peixoto (de costas).



Foto nº 11 > Tabanca da Sra. da Graça > 21 de maio de 2021 > Em primeiro plano, o Jaime Bonifácio Marques da Silva, da Tabanca do Atira-te ao Mar (Lourinhã)


Foto nº 12 > Tabanca da Sra. da Graça > 21 de maio de 2021 > Em primeiro plano, de perfll, a Maria do Céu Pinteus, da Tabanca do Atira-te ao Mar (Lourinhã)


Foto nº 13 > Tabanca da Sra. da Graça > 21 de maio de 2021 >As "pingas" da casa: O Pedro Milanos, branco e tinto, Douro, DOC, 2019, de que foi feita uma edição limitada de 200 garrafas. 

Empresária: Luisa Valente Lopes | Enólogo: Vasco Valente Lopes | Adegueiro (e poeta): José Manuel Lopes.

 Contactos: João de Lobrigos lat 41 10 54 49 N long 7 46 25 95 W, Santa Marta de Penaguião | telef +351 254 811 609 | E-mail: quintasenhoradagraca@live.com.pt


Foto nº 14 > Tabanca da Sra. da Graça > 21 de maio de 2021 > O Zé Manel Lopes, entre dois amigos e camaradas que conhecem os quatro cantos da casa: o Zé Manuel Cancela (Penafiel) e o António Carvalho, o Carvalho de Mampatá (Gondomar)


 Foto nº 15 > Peso da Régua > Miradouro de São Leonardo da Galafura > 21 de maio de 2021 > A Maria do Céu Pinteus e a Alice Carneiro fazendoo o "teste das vertigens", a 566 metros de altitude, com o rio Douro em baixo


 Foto nº 16 > Peso da Régua > Miradouro de São Leonardo da Galafura > 21 de maio de 2021 > O Joquim Pinto de Carvalho e a Maria do Céu Pinteus, que conhecem todo o mundo, faltava-lhes vir aqui...


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2021). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1.  As coisas acontecem quando a gente menos  espera: a Alice Carneiro, régula da Tabanca de Candoz, aproveitou a passagem, cá pelas terras do Norte, de 4 grandes amigos da Tabanca do Atira-te ao Mar (Lourinhã / Cadaval), o Joaquim Pinto de Carvalho, a Maria do Céu Pinteus, o Jaime Silva e a Laura Fonseca para fazer um almocinho na Tabanca da Sra. da Graça, que fica a cerca de 50 km de Candoz. 

O pretexto, além de abraçar velhos amiigos do Norte, que a pandemia de Covid-19 tem afastado do seu/nosso convívio, era também de dar um miminho ao seu companheiro, o nosso editor Luís Graça, que em 2020 teve o seu "annus horribilis" com problemas de saúde que, felizmente, estão bem encaminhados (em 2021)...

O Zé Manel Cancela e a esposa trouxeram consigo,  de Penafiel, a Margarida Peixoto, velha amiga da Tabanca de Candoz. De Gondomar veio o António Carvalho e a esposa. E de Matosinhos, o Zé Teixeira e a Armanda que nesse dia, por coincidência fazia anos... (Cantou-se, naturalmente, os "parabéns a você"!).

Sob a batuta da Luisa Valente Lopes, fez-se um almocinho muito agradável, bem recheado e melhor regado,  no salão de festas da Tabanca da Sra. da Graça.  Tudo muito bem organizado, em segredo, e no respeito das normas de segurança e saúde...

O nosso editor ficou muito sensibilizado,  e grato a quem tomou a iniciativa (tão inesperada quanto simpática) e nela participou.   E ficou feliz por ver que, a pouco e pouco, as tabancas da Tabanca Grande, de Norte a Sul,  vão retomando a tradição dos convívios dos amigos e camaradas da Guiné, 

Ao fim da tarde e no regresso a casa (, Candoz, Paredes de Viadores, Marco de Canaveses, pela A24 e depois cortando para Castro Daire e Cinfães)  ainda deu para os casais Luís Graça/ Alice Carneiro e Joaquim Pinto Carvalho /Maria do Cèu Pinteus darem um salto ao miradouro de São Leonardo da Galafura... que estes últimos, embora muito viajados,  ainda não conheciam.

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Nota do editor:

Último poste da série > 18 de maio de 2021 > Guiné 61/74 - P22213: Tabancas da Tabanca Grande (4): A Tabanca de Matosinhos, fundada há 16 anos (!), retoma as "hostilidades", no restaurante O Espigueiro, em Matosinhos, às quartas-feiras (José Teixeira)

terça-feira, 18 de maio de 2021

Guiné 61/74 - P22213: Tabancas da Tabanca Grande (4): A Tabanca de Matosinhos, fundada há 16 anos (!), retoma as "hostilidades", no restaurante O Espigueiro, em Matosinhos, às quartas-feiras (José Teixeira)



Foto nº 1  > O Moutinho dos Santos e o Vitorino


Foto nº 2 > Um tabanqueiro que não conhecemos e o Zé Teixeira


Foto nº 3 > Um camarada habitual (mas cuja nome não nos vem agora à lembrança), seguido do Rodrgo e do Leite Rodrigues


Foto nº 4 >O Leite Rodrigies


Foto nº 5 > O Rodrigo

Tabanca de Matosinos > 5 de maio de 2021 > O alegre e fraterno convívio das quartas feiras, retomado agora, no restaurante O Espigueiro (ex-Milho Rei), Rua Heróis de França, nº 721, 4450 - 159 Matosinhos... (È,  de há muito, o mais famoso restaurante de Matosinhos, passe a publicidade, ou pelo menos o mais conhecido dos ex-combatentes.)

Fotos (e legtendas): © João Crisóstomo (2021. Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar. Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem de José Teixeira (Foto nº 2, e segundo plano), régulo da Tabanca de Matosinhos, em parceria com o Eduardo Moutinho Santos, ex-alf mil, CCAÇ 2366 (Jolmete e Quinhámel) e cap mil grad. cmdt da CCAÇ 2381 (Buba, Quebo, Mampatá e Empada) (Foto nº 1, à esquerda).

Data - segunda, 10/05, 14:30
Assunto - Tabanca de Matosinhos: Retoma das "hostilidades"

Luís.
Faço votos para que estejas em boa recuperação. E muita saúde para todos os editores. Junto um pequeno texto sobre a Tabanca de Matosinhos que gostava de ver estampada no nosso bogue, onde se anuncia o retomar das hostilidades de combate à fome de convívio que grassa no espírito dos nos combatentes., com a garantia de continuarem a poder saborear um bom petisco.

Fraternal abraço para todos.
Zé Teixeira

2. A TABANCA DE MATOSINHOS E A COLUNA SEMANAL DE REABASTECIMENTO

por José Teixeira

A pouco e pouco, devagarinho e com muita cerimónia, o maldito Covid vai deixando que nós possamos respirar um pouco com mais segurança. Os amigos da Guiné-Bissau, ex-combatentes, vão arriscando sair do abrigo em foram obrigados a enfiarem-se por longo e cansativo tempo para se juntarem e darem ao dente no Restaurante O Espigueiro (ex-Milho Rei) em Matosinhos.

Uns menos temerosos que outros, devidamente camuflados e desobedecendo às ordens do comandante, foram aparecendo durante o conflito vírico para matar saudades e a fome que era negra, pé ante pé, escondidos por detrás dos poilões. não fosse o malvado armadilhar a picada ou montar-lhes alguma emboscada.

Agora que o maldito corno do vírus está a esgotar as munições e nós estamos a conseguir coletes garantidamente à prova das suas balas, é tempo de pensar em voltar a fazer as colunas para o Espigueiro a fim de recargar as baterias da amizade que foi sendo construída ao longo dos dezasseis anos de vida da Tertúlia da Tabanca de Matosinhos, aproveitando para encher o bandulho, beber uns copos e conviver enquanto é tempo e temos alguma saúde, porque o tempo de vida e a saúde estão cada vez mais caros e sobretudo mais escassos.

Com a mudança de tempo, temos a nosso favor a famosa sardinha assada, que está a chegar fresquinha e do nosso mar. Foi ela, a sardinha assada, que começou por nos unir nesta façanha de unir combatentes na Guiné, sedentos de um convívio sadio que nos recordasse os belos e menos belos anos passados na Guiné em cumprimento de uma missão. Espinhosa missão que nos roubou anos de vida, destruiu a saúde física e psíquica de muitos e nos roubou amigos de peito. Mas por outro lado nos enriqueceu com amizades geradas na luta pela sobrevivência que jamais esqueceremos e gerou também saudades que nos ajudam a viver o futuro que começa a mostrar o fim da picada.

A vida merece ser vivida com garra, enquanto andarmos por cá. Não a desperdicemos o que a vida tem de melhor. Saibamos saboreá-la no que ela tem para nos dar. Comamos e bebamos com moderação e cuidem-nos porque o covid ainda anda por aí.

Na quarta-feira passada começamos as hostilidades. Éramos poucos, mas vencemos a refrega, como se pode apreciar pelas fotos, mas a “luta” continua.

Assim. na(s) próximas(s) quarta(s) Feira(s), lá estaremos para partilhar gratuitamente os abraços da fraternidade que nos une e foi gerada quando éramos jovens, nas quentes terras da Guiné.

Zé Teixeira

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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Guiné 61/74 - P21860: Manuscrito(s) (Luís Graça) (198): Para o Zé Teixeira, o Homem Grande da Tabanca Pequena de Matosinhos, que hoje faz aninhos


Guiné-Bissau > Região de Tombali > Guileje > Simpósio Internacional de Guiledje > 1 de Março de 2008 > O Zé Teixeira com a Cadidjatu Candé (, infelizmente já falecida), filha do valente alferes de 2ª linha e comandante de milícias no Quebo, preso e assassinado pelo PAIGC depois do fim da guerra (*)

 
Foto (e legenda):  © José Teixeira (2008). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagemcomplementar:Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

Para o Zé Teixeira, 

um camarada e um amigo, 

um homem bom e solidário 


por Luís Graça


Não, não  és um amigo do tu cá tu lá,

Não somos amigos de infância, ai que pena,

Conhecidos só de um Natal da Madalena,

Passei pelo Saltinho e tu, em Mampatá.

 

Não foi preciso pedir a ninguém licença,

Entraste pela Tabanca Grande adentro,

Sem quereres ser do mundo o umbigo e o centro,

Para partir mantenhas e mostrar a crença,

 

Nessa grande camaradagem de outrora,

Temperada na Guiné da paz e da guerra,

Sempre pensando no dia de ir embora.

 

O nosso blogue foi traço de união,

E ponte com essa nossa segunda terra:

Mereces por isso o meu chicoração!


Lourinhã, 6 de fevereiro de 2021

Parabéns do Luís (e da Alice), em dia de anos (**)


PS - Grande régulo da Tabanca Pequena de Matosinhos... Há quanto tempo a gente se conhece ? Desde o Natal de 2005, se não erro,  altura em que te vi pela primeira vez  "a cores e ao vivo"... E daí nasceu uma boa amizade que perdura até hoje... Faço questão de o dizer: Passei a ter a honra de te ter como amigo... para além de camarada.

Foste dos primeiros ex-combatentes da Guiné a dar a cara,  "inscrevendo-te" no nosso blogue e começando por publicar lá o teu diário. És, pois, um "senador" da Tabanca Grande.

Mais do que isso: temo-nos encontrado, em Matosinhos, em Monte Real, na Lourinhã, etc., não tantas vezes quanto gostaríamos, mas o suficiente para reforçar a nossa estíma mútua e sobretudo a nossa grande amizade... Tu és um dos amigos do peito que eu aqui fiz, com a criação deste blogue...

Tens mais de 3 centenas e meia de referências no nosso blogue. Já aqui publicaste textos de antologia, Mais importante que isso: és um grande ser humano, um grande amigo do povo guineense, um homem bom, vertical, solidário, com valores humanos e cristãos...

Zé, continua vivo, e de boa saúde, porque precisamos de pessoa de referência e inspiradoras como tu!...
 

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Notas do editor:


(*) Vd. poste de 21 de março de  2008 > Guiné 63/74 - P2669: Simpósio de Guileje: Notas Soltas (José Teixeira) (1): Desta vez fui voluntário e estou em paz comigo próprio

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Guiné 61/74 - P20337: Convívios (910): "Memórias boas da minha guerra", uma breve apresentação do III volume na Tabanca de Matosinhos (José Ferreira da Silva)

1. Mensagem do nosso camarada José Ferreira da Silva (ex-Fur Mil Op Esp da CART 1689/BART 1913, , Catió, Cabedu, Gandembel e Canquelifá, 1967/69), datada de 11 de Novembro de 2019 dando notícia da breve apresentação do III volume das "Memórias Boas da Minha Guerra" na Tabanca de Matosinhos, no passado dia 30 de Outubro:

Caros amigos
Junto mais uma pequena reportagem de um óptimo convívio vivido na Tabanca Pequena, que muito me sensibilizou.

Abraço com a gratidão e amizade do
JFSilva
Cart 1689


Memórias boas da minha guerra



Uma breve apresentação do III volume

Este não foi somente mais um convívio semanal dos Combatentes, na Tabanca de Matosinhos. Não! Desta vez, um grupo de resistentes à chuva, ao vento, ao frio e às maleitas que sobrecarregam a “peste grisalha”, esta “peste” apareceu cheia de vitalidade, disposta a proporcionar um convívio (ainda) mais espectacular.
O livro, este livro, foi o mote e o pretexto. Como habitual motivo de “críticas” e elogios, desta vez, deu aso a várias intervenções brilhantes, todas elas merecedoras do aplauso e da simpatia da tertúlia.

O “Restaurante Milho Rei” foi forçado a mudar de nome. Agora é o “Restaurante Espigueiro”. De resto, tudo continua na mesma. A boa comida, o bom serviço e a “nossa” sala privada, continuam lá ao nosso dispor. E que bem, se está ali!


Logo que o Manel começou a recolher os pratos, terminando, assim, a sua função de portadores de belas sardinhas, lulas grelhadas ou bacalhau à Narcisa, o Régulo da Tabanca Pequena, Eduardo Moutinho Santos, sacrificou algum do seu hipotecado tempo para mais uma intervenção causídica. Manifestou a sua satisfação pela continuidade da Tabanca Pequena e por mais este evento, de cariz cultural. Lembrou que o autor é da casa e que, além disso, a sua obra é merecedora do apreço de todos os camaradas ex-combatentes.


Para não sacrificar mais as figuras habituais neste tipo de evento, foi o próprio autor a explanar um pouco do conteúdo e a razão de ser de mais este III volume. E foi assim que destacou, de forma cronológica, algumas das suas histórias:

- Pág 33 – “A santidade do Santos”: um noivo que, em situações de grande perigo em Angola, prometeu casar com uma prostituta e que, afinal, veio a ser muito feliz;
- Pág 49 – “O rapaz do sorriso parvo”: que, tendo saído dos agrestes arrabaldes de Vieira do Minho, confessava estar a viver, na Guiné, os melhores tempos da sua vida;
- Pág 117 a 145 – “Os 4 Mohamed”: Quatro retratos vividos entre os gilas da Guiné, os comerciantes da Mauritânia, os migrantes de Marrocos e os corticeiros de Stª Maria da Feira;
- Pág 155 – “Zé Manel dos Cabritos”, que além das referências “invejosas” e pouco abonatórias dos seus “amigos”, retrata também a simpatia do saudoso amigo Sô’p’ssor Peixoto, culminada com a oferta do melhor cabrito pelo pai do seu pior aluno, na festa do Cordeirinho;
- Pág 171 – “O Arturinho do Bonjardim”, que passou a vida ligado, desde criança, ao ambiente do “negócio das carnes” e aos seus amigos de cariz genuinamente tripeiro;
- Pág 191 – O “Poeta da Régua”, um grande camarada que nos enche de orgulho e que aproveitamos para homenagear.
- Pág 207 – O “Clube Cabuca”, que também é uma homenagem a um grupo de militares que, apesar das agruras da guerra, desenvolveu louváveis acções de cariz social;
- Pág 221 – “O Herói do Maiombe”, que satiriza a evolução do “Herói” Joãozinho, um dos primeiros a zarpar para Angola e que culmina na festa da sua chegada, com a incompetente matança de um porco;
- Pág 229 – “Madrinha de guerra e amor”, que é uma lindíssima história de amor, onde a Cinderela faz sapatos;
- Pág 243 – “Religiosos de primeira e crentes de 2ª” - são testemunhos autobiográficos de uma infância carente;
- Pág 301 a 321 – São reflexos actuais do nosso passado de ex-combatentes
- “Gostaria de lhe chamar pai”, a história de Maria do Carmo Ferreira, filha de um camarada marinheiro que ela nunca descobriu;
- “Nosso fim está próximo”, alerta para a inevitável e acelerada “involução” da nossa existência;
- “Amor à Pátria”, a situação real dos ex-combatentes, que vivem esquecidos e abandonados pelos poderes instalados após o 25/A.

O Arménio Dias aproveitou para realçar a homenagem ao Poeta da Régua, ali presente a seu lado, e apelou para mais convívios deste género.



O conhecidíssimo tabanqueiro José Teixeira, Homem Grande nesta ONG, muito dedicado à solidariedade, em especial aos irmãos Guineenses, sentiu a oportunidade de dizer um dos seus bons poemas dedicados à Guerra do Ultramar.

Promessas de paz

Prometem-me a paz das armas
Que calam armas, matando pessoas,
E eu quero encontrar apenas a paz do pão,
Para matar a fome a quem estende a mão.
E construir em cada momento
A paz da solidariedade - Da fraternidade
E do perdão
Prometem-me a paz das armas
Que calam armas, espalhando a dor,
E eu quero encontrar apenas a paz do amor.
Para espalhar no mundo a esperança
Que o enche de afectos - De abraços,
E de bonança.
Prometem-me a paz das armas
E as armas trazem mais armas
Enchendo o mundo de sofrimento.
E eu quero encontrar apenas a paz do entendimento,
Construída no diálogo e compreensão - Estas são as armas
Que transformam as balas em pão

O Francisco Baptista, de quem se espera sempre excelentes textos, confessou que se sentiu na obrigação de colaborar neste evento, muito pela amizade que o liga ao autor. Sacou de uma folha A4 e pediu que a lessem por estar a sentir algumas dificuldades visuais. E foi com grande eloquência e excelente dicção que vimos, ouvimos e sentimos mais uma bela peça literária do Francisco Baptista.


Amigos e Camaradas

As nossas vidas são tempos de paz e de guerra. Tolstoi, o grande escritor russo escreveu “Guerra e Paz”, um romance imortal. O José Ferreira continua a escrever e este ano editou o 3.º Volume das Memórias Boas da Minha Guerra. Na vida civil como na vida militar por cá ou na Guiné viveu tempos de paz e de guerra como todos nós e sabe narrá-los com a arte de um escritor e de um bom contador de estórias.
Analisa e descreve com pormenor as características físicas e psicológicas das suas personagens.
Os vários Mohameds e há tantos no norte de África e na Arábia, mais do que Silvas em Portugal e no Brasil, retratam bem a hospitalidade, a cortesia, o respeito pela palavra dada e pelas normas da religião islâmica. O Mohamed de Vila da Feira com menos qualidades que os demais, parece ter-se convertido ao Islão, por interesse carnal, para poder casar com várias mulheres. O herói de Maiombe, esse Morcãozinho, faz-me lembrar um camarada com quem estive em Buba, muito medroso, melhor dito, um cagão, sempre na cauda do pelotão, que hoje fala de grandes feitos guerreiros e quando se reúne a companhia, com uma voz tonitruante põe em sentido todos os velhos camaradas para recordar os nossos mortos, com um minuto de silêncio.
Sobre as estórias do Zé Manuel dos Cabritos, gerou-se uma grande controvérsia, entre os Bandalhos e outros camaradas sobre a sua veracidade. Pessoalmente nunca achei o Zé Manuel com cara de ladrão e quanto a mim a mula transexual é pura invenção do escritor, pois é de todo inverosímil que uma aldeia transmontana, erigisse uma estátua ao seu animal doméstico mais bravio e traiçoeiro, ainda por cima machorro (infértil)
Na página 22, ao falar da relação do alferes e da Jeni escreve: “é certo que ele já andava esfomeado, porém quando se apercebeu de todas as curvas firmes daquele corpo seco e fresco, quando sentiu as suas carícias, a sua pela macia ficou irremediavelmente preso à Bajuda”.
Esta descrição tem uma carga erótica delicada e agradável.
Quando fala das putas usa o calão adequado que era usado entre os seus clientes, militares ou civis.
Para ilustrar a beleza feminina, (pág. 109) a Joan Collins surge, com todo o esplendor da sua juventude, numa nudez quase total que realça as curvas suaves e salientes do seu corpo perfeito, numa pose erótica que entusiasmou milhões de homens, num ano em que foi capa da revista Playboy e visitou os soldados americanos no Vietname, para lhes levantar o moral.

Estas são algumas das estórias reais, fictícias, verosímeis, inventadas, com humor, ironia, erotismo, sentimento, humanidade, guerra e paz. As outras, que não refiro são melhores. São as Memórias Boas da Guerra do José Ferreira. 
Camarada continua a escrever, escrever é viver e ajudar a viver os outros.

Francisco Baptista

E quando tudo fazia crer que se tinha atingido um bom final das intervenções, o ilustre camarada Leite Rodrigues resolveu acrescentar algumas palavras. Para além dos elogios em apreço à obra do autor, referiu momentos de realce vividos por si, no famigerado teatro de guerra, onde foi ferido, e outros de onde destacou a perda filha de 14 anos que tanto o marcou, Foi com bastante comoção que encerrou a sua intervenção esforçando-se por dizer o poema camoniano, levado até ao fim, em coro pelos camaradas presentes


“Alma minha gentil, que te partiste

Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou".


Seguidamente foi gratificante ver a actuação do conjunto musical Os Periquitos da Tabanca de Matosinhos, que nos brindou com um vasto repertório de canções do nosso tempo e de outras chamadas de intervenção.


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Nota do editor

Último poste da série de 10 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20331: Convívios (909): XXXI Encontro de Confraternização Anual da CCAÇ 557 (Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65), em Alenquer, no passado dia 9 de Novembro de 2019... Ou a usura do tempo... (José Colaço)

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Guiné 61/74 - P20221: In Memoriam (352): Homenagem da Tabanca de Matosinhos ao João Rebola, falecido no dia 1 de Outubro de 2018 (Armando Pires e José Teixeira)

1. Mensagem do nosso camarada Armando Pires (ex-Fur Mil Enf.º da CCS/BCAÇ 2861, Bula e Bissorã, 1969/70), com data de 8 de Outubro de 2019:

Camaradas

Ponderosas, e inesperadas, razões da minha vida pessoal fizeram com que tardasse em cumprir com o pedido que me fez o nosso muito estimado camarada José Teixeira, membro da Tabanca de Matosinhos. É que no passado dia 2, a Tabanca de Matosinhos homenageou a memória de um dos seus maiores, o João Rebola, e o Teixeira pediu-me que vos falasse dos momentos de profundo recolhimento que se viveram no cemitério da Senhora da Hora, e, depois, no almoço, das palavras solidárias que foram dirigidas à D. Elsa Rebola, a viúva do João.

Já no dia anterior teve lugar, na Igreja da Senhora da Hora, uma Missa de Sufrágio em intenção do primeiro aniversário do seu desaparecimento físico, porque o seu espírito de grande humanidade, de grande camaradagem, de homem sério e sempre presente ao lado daqueles que mais precisavam de uma palavra, de um gesto de conforto, esse continua presente junto dos familiares que amou, e dos camaradas que honrou.

À romagem ao cemitério, o Teixeira chamou o ex-combatente Inácio para fazer ouvir, no seu trompete, Toque de Silêncio.

O padre Augusto Baptista, Ten-Cor Reformado, que ainda alferes miliciano foi nosso Capelão em Bissorã, e que com o Rebola, já na sua freguesia de Perosinho, estabeleceu fortes laços espirituais e de amizade, dirigiu palavras de conforto à Maria João, filha do Rebola e ali presente, e recordou, num momento que causou grande comoção entre os presentes, que foi através dele que o João sentiu o último conforto da sua imensa fé católica.

O Capitão Abreu, que foi comandante da CCAÇ 2444, a Companhia do Rebola, falou das suas qualidades de homem e militar de grande postura, convidando-me depois o José Teixeira a que eu usasse da palavra para exprimir a profunda amizade que nos ligava desde o nosso encontro em Bissorã (ver os meus P12905 e P11195), e tendo eu ainda vivas as conversas que mantínhamos pela manhã, através do Skype, onde a vida da Tabanca de Matosinhos, e a sua obra social na Guiné, estiveram sempre presentes.

A campa do ex-Fur Mil João Rebola, no cemitério da Senhora da Hora, onde os seus camaradas da Tabanca de Matosinhos foram prestar-lhe homenagem
Ao lado da Maria João Rebola, filha do João, o Pe. Augusto Baptista, Ten-Cor Ref. na sua alocução
O ex-Fur Mil Armando Pires recordando a sua grande amizade com o Rebola, nascida em Bissorã, e depois mantida vida fora
No uso da palavra, o Cap. Abreu, Comandante da CCAÇ2444, a Companhia do João Rebola
O Pe. Augusto Baptista, Ten-Cor Ref, numa conversa privada com a Maria João Rebola
Ao almoço, no restaurante Espigueiro, "quartel-general" da Tabanca de Matosinhos

Por último, falou-nos a Maria João Rebola:

“Eu cresci a ouvir falar de vós. Por vezes não vos reconheço porque a última vez que estive convosco foi a vinte e tal anos, trinta anos, mas os vossos nomes eu sei-os. O meu pai falava muito dessas estórias que partilharam aqui também e sei de muitas outras que aconteceram na Guiné. Sei que foi um período muito importante para o meu pai. Sei que o meu pai fez irmãos na Guiné e é muito bom saber que esses irmãos o acompanharam até aos últimos momentos. E, quando o Pe. Baptista chegou agora de manhã eu disse-lhe que foi muito importante ter ido visitar o meu pai naquele domingo por que eu sentia que o meu pai não passava desse dia e disse-o ao Pe. Batista quando estive com ele no sábado e o Pe. Baptista conseguiu reformular a sua vida toda para esse domingo e ir lá ao Hospital naquela manhã e estar com o meu pai e dar-lhe a bênção. Eu soube logo, de certeza absoluta, que isso foi muito bom para o meu pai, porque, assim como o Pe. Baptista disse esta manhã, o meu pai era uma pessoa muito espiritual e ter aí nesse momento a bênção de um irmão da Guiné que representava tudo o que vocês sabem para ele, foi o fecho, não sei se hei de dizer, perfeito. Por isso queria agradecer, o acompanhamento todo, os projetos que fizeram juntos, pelos tempos bons que passaram juntos e os difíceis também, e por estarem aqui hoje a partilharem connosco. Obrigado.”

Que o João Rebola repouse em paz, que viva está a sua memória junto de nós.

Fotos: José Teixeira
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Nota do editor

Último poste da série de 7 de outubro de 2019 > Guiné 61/74 - P20211: In Memoriam (351): António Leal Faria (c. 1942-1966), ex-alf mil SG, AB3, Negage, Angola, natural de Torres Novas e antigo seminarista, capturado e executado pela FNLA, na sequência de acidente com DO 27, em Ambrizete, em 24/3/1966... O seu corpo, tal com o dos seus restantes companheiros de infortúnio, não foi resgatado

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19658: Agenda cultural (678): Convite para a apresentação do livro "Milando ou Andanças por África" da autoria de Paulo Salgado, dia 10 de Abril, no almoço semanal da Tabanca de Matosinhos (José Teixeira)

C O N V I T E

Apresentação do livro "Milando ou Andanças por África", da autoria de Paulo Salgado (ex-Alf Mil Op Esp da CCAV 2721, Olossato e Nhacra, 1970/72), a cargo do Prof Dr. Amaral Bernardo (ex-Alf Mil Médico da CCS / BCAÇ 2930, Catió, 1970/72), no próximo dia 10 de Abril no almoço semanal da Tabanca de Matosinhos - Restaurante O Espigueiro (antigo Milho Rei).


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Nota do editor

Último poste da série de 4 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19649: Agenda cultural (677): Apresentação do livro do Paulo Salgado, "Milando ou Andanças por África": 9 de abril, 18h00, Fundação Portugal África, Porto

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Guiné 61/74 - P19482: Ser solidário (222): O nosso camarada Luís Mourato Oliveira parte dia 2 de março para Bissau, para fazer voluntariado durante 3 meses, através da organização sem fins lucrativos "ParaOnde"... E qualquer ajuda humanitária adicional pode ser encaminhada para (e seguir por conta de) a loja "Paris em Lisboa", no Chiado


Excerto do sítio da organização sem fins lucrativos ParaOnde, fundada em novembro de 2014.


"Uma experiência de voluntariado poderá realmente transformar a tua vida e, por consequência, muitas outras.

"Encaramos a nossa missão como uma cadeia de boas ações e queremos que te juntes a ela. Trabalhamos para promover a consciencialização, a transformação social e a entreajuda, de forma a ativar e consolidar a empatia e a valorização da diversidade. Que tal fazeres voluntariado em conjunto com pessoas de todo o Mundo para reconstruir casas no Nepal? Ou aproveitares os teus conhecimentos para dares apoio escolar a crianças e jovens de contextos sociais vulneráveis em Lisboa?

"O mundo, fora de Portugal ou ao lado de casa, não é só aquilo que conheces e há muito para explorar, tanto para conhecer e muito para dar. Entra neste movimento, ficamos felizes de te ter a bordo."



1. Mensagem do Luis Mourato Oliveiranosso grã-tabanqueiro nº 730, que foi alf mil inf, de rendição individual, na açoriana CCAÇ 4740 (Cufar, 1973, até agosto) e, no resto da comissão, o último  comandante do Pel Caç Nat 52 (Setor L1 , Bambadinca, Mato Cão e Missirá, 1973/74): 

Data: sexta, 25/01, 16:32



Assunto: Voluntariado na Guiné Bissau


Caro Luís,

Na sequência da nossa conversação de hoje, venho tentar dar mais alguma informação sobre a missão de voluntariado em que participarei a partir de 2 de Março próximo e durante três meses. (*)

A organização que me vai enviar designa-se ParaOnde e podes conhecê-la melhor no FaceBook. É gente muito jovem,  cheia de iniciativa,  e já conheço dois elementos que estarão durante parte do período da minha missão, podiam ser minhas netas, mas acho giro.

A missão é numa escola num bairro com grandes problemas e muita pobreza em Bissau e, sendo as minhas competências na área do ensino limitadas, vou ser aproveitado na motricidade e desporto dado ter sido jogador e treinador de andebol com formação obtida na Federação Portuguesa de Andebol.

Aproveito para levar para a organização, para que seja disponibilizada aos beneficiários desta algumas coisas. Um amigo meu com uma loja muito prestigiada em Lisboa, "Paris em Lisboa", não faz saldos e vai oferecer produtos da loja que se encarregará de expedir para a Guiné.

A estes vou juntar algum material desportivo que espero obter da Associação de Andebol de Lisboa com quem já falei na pessoa de presidente e, caso a nossa gente queira de algum modo contribuir, como calculas, estou de braços abertos.

Na formação que tive na organização ParaOnde, foi-me transmitida alguma desconfiança nas remessas, pois para além de ser um problema no desalfandegar, há riscos de exigirem "refresco" ou mesmo de cobrarem taxas. O que te pedia era informação que alguns nossos camaradas devem ter nestes processos, pois sei que regularmente fazem ofertas para lá, nomeadamente a "Tabanca de Matosinhos".

O coordenador em Bissau da missão é Humbongo Braima Sambu, que talvez seja conhecido por alguns de nós e está no FB podendo também no futuro ser contactado pela nossa malta. (**)
Fico a aguardar as tuas notícias e disponível para qualquer dúvida que seja levantada

Um abraço e bom fim de semana


Luís Oliveira




Lisboa > Chiado > Loja "Paris em Lisboa" (Foto da página do Facebook) (com a devida vénia...)


2. Nova mensagem do Luís Mourato Oliveira:

Data: quarta, 6/02/2019 à(s) 13:27

Assunto: Voluntariado em Bissau

 Olá,  Luis


Só agora te dou notícias porque também até hoje estive a aguardar informação do coordenador da escola em Bissau, mas nada de estranhar dado o país e cultura que bem conheces.

Como te disse há dias, vou partir dia 2 de Março e regresso no final de Maio, a organização que me vai enviar é ParaOnde.org e poderás conhecê-la melhor no FaceBook e a escola onde que irei trabalhar na área da motricidade e desporto é a Escola Particular Humberto Braima Sambu em Bissau- Bairro Pack 1. (**)

Qualquer informação ou remessa para esta instituição deve ser dirigida para:

Escola Particular Humberto Braima Sambú
A/C Mamadu Djassi C.P. 200
Bissau
Guiné Bissau




Guiné-Bissau > Bissau > Escola Privada Humberto Braima Sambu > 21 de novembro de 2018 > Alunos e alunos com o novo uniforme... A Escola foi fundada em maio de 1992  (Foto da págima do Facebook, com a devida vénia...)

Tenho estado a tentar arranjar alguma coisa que seja útil para aquela pobre gente e um amigo meu proprietário da loja "Paris em Lisboa", no Chiado e que nunca faz saldos, já me prometeu enviar texteis (Turcos, atoalhados, lençois etc.) e encarrega-se de todo o expediente inclusivamente do transitário e transporte. 

Caso alguns camaradas (a Tabanca de Matosinhos costuma ter algumas iniciativas, tal como a ONGD "Ajuda Amiga") queiram aproveitar a boa vontade do meu amigo Zé Carlos e tenham algo com que colaborar, poderiam juntar o material a expedir na loja e seguia tudo por conta da "Paris em Lisboa" que por sinal tem meios para o fazer.

Por hoje já vai alguma informação e fico a aguardar tuas noticias e alguma questão que queiras colocar.

Um abraço

Luís
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Notas do editor:

(*) Último poste da série > 10 de janeiro de 2019 > Guiné 61/74 - P19389: Ser solidário (221): A "ONGD - Afectos com Letras" precisa de material para tratamento de queimaduras para dar resposta a uma solicitação do Hospital Simão Mendes de Bissau

(**) Vd.poste de  3 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13568: Ser solidário (163): Escola Humberto Braima Sambu, precisa de ajuda