Mostrar mensagens com a etiqueta fotografia aérea. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta fotografia aérea. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18786: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte XXXVII: um efeméride: faz hoje 50 anos que vim de férias, pela primeira vez, à Metrópole... A família foi-me esperar ao aeroporto da Portela, passámos por Fátima, Alcobaça e Nazaré, a caminho de casa, no Porto...


Foto nº 1 > Guiné > Bissau > Bissalanca > 28 de junho de 1968 > O avião da TAP estacionado na placa


Foto nº 2 >  28 de junho de 1968 > A bordo do avião da TAP, Boeing 727 100, nos céus da costa de África, a caminho de casa, para gozar umas merecidas férias.


Foto nº 3 > 28 de junho de 1968 > Vista geral dentro do avião TAP, Boeing 727-100, os passageiros, não muitos, as malas de bordo quase não havia nada, aguardando a chegada.


 Foto nº 4 > 28 de junho de 1968 > Foto aérea da primeira vista de Portugal, a costa algarvia.


Foto nº 5 > 28 de junho de 1968 > Foto aérea da primeira vista de Lisboa, talvez a pista da Portela, o Rio Tejo, e a asa do avião. Preparação para a aterragem.

[Salvo melhor opinião...,  a vista parece-me ser a  da margem esquerda do estuário do Tejo,  e da pista da base aérea nº 6, do Montijo, com a serra da Arrábida ao fundo... Ou seria alguma estrada em construção, de acesso à ponte ?] (LG).


Foto nº 6 >  28 de junho de 1968 > Foto aérea do rio Tejo, Lisboa e Almada, com vistas da Ponte Salazar.


Foto nº 7  > Chegada e saída no aeroporto da Portela. A minha família. Eu levo uma grande mala, ao lado a minha mãe com um saco de documentos da TAP, atrás a minha irmã Filomena com uma mala branca, e no final de tudo a minha namorada Manuela.


Foto nº 8 >  Fátima > 28 de junho de 1968 > No Santuário , os meus pais a caminho da capelinha das aparições.


Foto nº 9 > Alcobaça > 28 de junho de 1968 >  Mosteiro de Alcobaça, o meu irmão mais novo, Sérgio, o meu pai e a seguir a minha mãe, num dia de muito calor. Íamos a caminho do Porto.


Foto nº 10 > Alcobaça > 28 de junho de 1968 >  Na porta do Mosteiro, os meus pais a saírem, sentada na beira do muro a minha irmã Filomena, e de lado a minha namorada, Manuela.


Foto nº 11 > Nazaré > 28 de junho de 1968 > Na praia,  depois de um almoço inesquecível, a Manuela, a minha mãe, o Sérgio, e a Filomena. Ainda não se falava do canhão... da Nazaré nem nas ondas gigantes...


Foto nº 12 > Porto >Julho de 1968 >  Na praia da Foz no Porto, com a minha namorada, e sempre seguido pelo meu irmão Sérgio, como vigilante, a mando da minha futura sogra...

Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Virgílio Teixeira (*), ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69); natural do Porto, vive em Vila do Conde, sendo economista, reformado; tem já mais de 6 dezenas de referências no nosso blogue.


Guiné 1967/69 - Álbum de Temas: T 1000 – A primeira viagem de férias à metrópole

Anotações e Introdução ao tema:

(i) INTRODUÇÃO:

Trata-se de parte do álbum de fotos  e "slides" digitalizados, captados em Junho/Julho 1968, onde estiveram em Lisboa a esperar-me, os meus pais, os meus irmãos, Mena e Sérgio, e a minha namorada, Manuela.

Depois da chegada em 28 e Junho de 1968, fomos primeiro a Fátima, depois a Alcobaça e seguidamente para a Nazaré – ainda não havia lá o ‘canhão’.

Seleccionei algumas das fotos, para assinalar os 50 anos da minha primeira viagem num avião da TAP, e as minhas "férias de luxo" no Porto e arredores.


(ii) LEGENDAS:

F01 – O avião da TAP estacionado na pista de Bissalanca. Bissau, 28Jun68.

F02 – Dentro do avião da TAP, Boeing 727 100, nos céus da costa de África. Estou cheio de "roncos", já vinha meio marado, com barrete fula vermelho, pulseiras, anéis, colares, e a minha primeira polo Fred Perry, bebendo um copo. Ao lado um furriel do meu batalhão. 28Jun68.

F03 – Vista Geral dentro do avião TAP, Boeing 727-100, os passageiros, não muitos, as malas de bordo quase não havia nada, aguardando a chegada. Céus do mundo, 28Jun68.

F04 – Foto aérea da primeira vista de Portugal, a costa algarvia. Céus de Portugal, 28Jun68.

F05 – Foto aérea da primeira vista de Lisboa, talvez a pista da Portela, o Rio Tejo, e a asa do avião. Preparação para a aterragem. Céu de Lisboa, 28Jun68. [O nosso editor, LG. diz que não, que a vista é a da margem esquerda do estuário do Tejo,  e a pista não é da Portela, mas  da base aérea do Montijo, com a serra da Arrábida ao fundo...].

F06 – Foto aérea do rio Tejo e Lisboa, com vistas da Ponte Salazar. Céu de Lisboa, 28Jun68.

F07 – Chegada e saída no aeroporto da Portela. A minha família. Eu levo uma grande mala, ao lado a minha mãe com um saco de documentos da TAP, atrás a minha irmã Filomena, a Mena,  com uma mala branca, e no final de tudo a minha namorada Manuela, ainda com um pequeno saco que não se vê. Trazia manga de "roncos" para todos. A foto foi tirada pelo meu pai com uma máquina tipo caixote, mas que ficou marcada a imagem.

Curiosidade que todos devem ter passado por isso. Depois de o avião parar, a malta levanta-se e vai-se chegando para a porta, e entra um indivíduo com um instrumento tipo mata-moscas, borrifando tudo e todos com um produto qualquer, todos se riram, mas devia ser um antisséptico por causa da mazelas e bicharada que trazíamos connosco no corpo.

Nunca fiquei esclarecido, mas da 2ª vez, em 1969, já não aconteceu este estranho episódio. Lisboa, aeroporto da Portela, 28Jun68.

F08 – No Santuário de Fátima,  os meus pais a caminho da capelinha das aparições. Fátima, 28Jun68.

F09 – No Mosteiro de Alcobaça, o meu irmão mais novo, Sérgio, o meu pai e a seguir a minha mãe, num dia de muito calor. Alcobaça, 28Jun68.

F10 – Na porta do Mosteiro, os meus pais a saírem, sentada na beira do muro a minha irmã Filomena, e de lado a minha namorada, Manuela. Alcobaça, 28Jun68.

F11 – Na praia da Nazaré,  depois de um almoço inesquecível, a Manuela, a minha mãe, o Sérgio, e a Filomena. Ainda não havia o "canhão"! Nazaré, 28Jun68.

F12 – Mais tarde, já na praia da Foz no Porto, com a minha namorada, e sempre seguido pelo meu irmão Sérgio, como vigilante, a mando da minha futura sogra. Porto, Julho 68.

Em 2018-06-26

Virgílio Teixeira

«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BCAÇ 1933/RI15/Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21SET67 a 04AGO69».
_____________

domingo, 18 de setembro de 2016

Guiné 63/74 - P16499: Memória dos lugares (347): Samba Juli, Sansancuta e Demba Tacobá, tabancas fulas em autodefesa, a sudeste de Bambadinca, para as quais foi destacado por mês e meio, em 20/7/1969, o 3º pelotão da CPM [, Companhia de Polícia Militar,] 2537 (Bissau, 1969/71), a que pertencia o sold cond auto Jerónimo de Sousa, hoje secretário geral do PCP


Foto nº 1 > Samba Juli


Foto nº 2 > Samba Juli


Foto nº 2 A  Samba Juli > Canto superior esquerdo


Foto nº 2 B > Samba Juli > Canto superior direito


Foto nº 2 C  > Samba Juli > Canto inferior esquerdo


Foto nº 2 D > Samba Juli > Canto inferior direito


Guiné > Zona leste > Setor L1 (Bambadinca) > c. 1969/70 > Samba Juli, tabanca fula em autodefesa, do regulado de Badora... A tabanca era já guarnecida por valas, em todo o seu perímetro (linha a verde), e por duas fiadas de arame farpado (linhas a amarelo)... Havia ainda abrigos, construídos ou em construção, em cada em dos cantos do perímetro e eventualmente no eixo central (retângulo a vermelho). A tabanca de Demba Tacobá não deveria ser muito diferente.

Sabemos que em fevereiro de 1969, aquando o desastre do Cheche, a CCAÇ 2405 estava sediada em Galomaro, com um pelotão em Samba Juli, outro em Dulombi e um terceiro em Samba Cumbera. Samba Juli fazia parte de um conjunto de tabancas fulas, em autodefesa no regulado do Corubal, ao longo da estrada Bambadinca-Xitole, onde se incluía Dembataco e Moricanhe (a oeste da estrada), Samba Culi, Sinchã Mamajã, Sare Adé, Afiá, Candamã, entre outras (a leste)...

Tudo nomes que ainda ressoam estranhamente nas nossas cabeças: em muitas delas contávamos as estrelas à noite e esperávamos o alvorecer,  não sem alguma ansiedade... Nós e os nossos nharros da CCAÇ 12... Em dezembro de 1969, Beja Santos também veio, e Bambadinca, a Samba Juli, fazer um transporte de doentes, com o seu Pel Caç Nat 52, quando já tinha deixado Missirá e foi para a sede do BCAÇ 2852... A lealdade dos fulas (ou a sua aliança política com os tugas contra o PAIGC) era paga com estes e outros serviços: transporte de doentes, transporte da mancarra, reforço da autodefesa... Eles confiavam em nós, nós confiávamos deles.. Foi por isso que não os deixámos à mercê do terrível Mamadu Indjai...

Foto do álbum do Humberto Reis, ex-fur mil inf op esp, CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71)


Foto: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís & Camaradas da Guiné]



1. Em 10 de julho de 1969, a CPM; [, Companhia de Polícia Militar,] 2537, a que pertencia o sold cond auto Jerónimo de Sousa (hoje secretário-geral do Partido Comunista Português), tendo chegado ao CTIG em finais de maio de 1969, "cedeu um pelotão para reforço do BCaç 2856, que se instalou em Bafatá", sede do Comando de Agrupamento 2957, comandado pelo cor inf Hélio Felgas...

O pelotão terá ido de Dakota de Bissau para Bafatá.  Dez dias depois, em  20 de julho de 1969, este pelotão, comandado por um alferes, "seguiu para o setor do BCaç 2852 [, Bambadinca, Setor L1], para organizar a autodefesa de Samba Juli, Sansacuta e Demba Tacobá"...  

Segundo entrevista dada por Jerónimo de Sousa à revista "Visão" (edição nº, 1216, de 22/6/2016), esta missão ter-se -á prolongado por 47 dias,  "após o que recolheu para Bissau" [, portanto, em princípios de setembro de 1969].

Não era "normal" uma companhia de polícia militar (CPM) "alinhar no mato",  e para mais logo no início da comissão...  Já em 7 de julho de 1969,   esta CPM 2537 (Bissau, junho de 1969 / fevereiro de 1971; comandante: cap cav Hernâni Anjos Moás, hoje cor cav ref) tinha destacado  efetivos para reforço temporário (mês e meio) dos destacamentos de Rossum, Uaque, Jugudul e Infandre, no setor do BCaç 2885 (Mansoa, 1969/71).

Em ambos os casos eram missões para as quais as CPM  não se encontravam preparadas nem dispunham do material necessário: CPM 2537, mais concretamentem, foram confiadas "missões  de reforço às tropas de quadrícula e montagem da autodefesa de algumas tabancas" (nas região do Oio e de Bafatá).

No início da estação das chuvas do ano de 1969, as tabancas dos regulados de Padada (como Madina Xaquili), Corubal (Afiá, Candamã), Cossé e Badora, ficaram seriamente ameaçadas pela   ofensiva do IN, e nomeadamente pelo  bigrupo comandado por Mamadu Indjai, um grande chefe de guerrilha (que comandava o setor do Xime/Xitole). Spínola cometera um grave erro ao desguarnecer, com a retirada de Beli, Madina do Boé e Cheche, a defesa da margem direita do Rio Corubal... tornando mais vulneráveis os regulados de Padada, Cossé, Corubal e Badora...

No mês de Julho de 1969, a actividade do IN no Sector L1 (Bambadinca) foi intensíssima com ataques ou flagelações a diversas subunidades e tabancas, ou emboscadas nas imediações (indicam-se a seguir as localidades e entre parênteses o dia)... Grande parte destas ações têm a assinatura do comandante do PAIGC, na região, o temível Mamadu Indjai. Aqui vai uma listagem das ações do IN, no setor L1 (dia do mês de julho entre parênteses):

Dulombi (1),
Paia Numba (10),
Padada 2E4 (14),
Missirá (15),
Cansamba (15),
Madina Alage (15),
Cansamba (20),
Dulombi (24),
Mansambbo (24),
Xime (24),
Madina Xaquili (24),
Quirafo (25),
Xime (26),
Mansambo (27),
Madina Xaquili (28),
Dulombi (29),
Mansambo (30)
e Candamã (30)...

Demba Taco, Samba Juli e Sansancuta foram as 3 tabancas por onde o 3º pelotão da CPM 2537, o do Jerónimo de Sousa,  foi dividido. O pelotão era comandado por um alferes que acabou de ser evacuado, de Bambadinca para o HM 241 e, mais tarde, para a metrópole.

Um mês antes tinha  siodo enviado à pressa o alf mil  pel rec info Fernando Gouveia para Madina Xaquili, setor de Galomaro... Era um "homem de secretaria", não era um operacional, colaborador direto do cor inf Hélio Felgas,  comandante do Cmd Agr 2957 (Bafata, 1968/70)...  É preciso perceber que, na época, Spínola mobilizou toda a malta disponível para defender o chão fula, no seu flanco sul, face à ameaça do Mamadu Indjai... 

Jerónimo de Sousa e o seu pelotão não foram, pois, vítimas de nenhuma ação disciplinar, como se poderia deduzir, erradamente, do texto da "Visão", assinado pelo jornalista Filipe Luís.

Segundo Jerónimo de Sousa, Demba Tacobá (vd. carta de Duas Fontes) (nâo confundir com  Dembataco, no subsetor do Xime)  , foi a tabanca que lhe coube em sorte... Na altura nem arame farpado tinha... Os PM tiveram de abrir valas e  viver em condições precárias nas  moranças (palhotas) que lhe foram destinadas. 


Guiné > Carta da província (1961) > Escala 1/500 mil... Posição relativa das tabancas de Samba Juli e Demba Tacobá a sudeste de Bambadinca. Sansancuta ficava entre as duas.

domingo, 21 de agosto de 2016

Guiné 63/74 - P16407: Álbum fotográfico de Francisco Gamelas, ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 3089, ao tempo do BCAÇ 3863 (Teixeira Pinto, 1971/73) - Parte X: A faixa litoral, de Teixeira Pinto a Bissau, vista "by air", em fevereiro de 1972


Foto nº 42


Foto nº 41


Foto nº 43


Foto nº 44



Guiné > Região do Cacheu > Fevereiro de 1972 > Vistas aéreas da faixa litoral entre Teixeira Pinto e Bissau. Fotos, n~s de 41 a 44).


Fotos (e legenda): © Francisco Gamelas (2016). Todos os direitos reservados [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Francisco Gamelas, ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 3089 (Teixeira Pinto, 1971/73), adido ao BCAÇ 3863 (1971/73) (*).

Francisco Gamelas, que é engenheiro eletrotécnico de formação, quadro superior da PT Inovação reformado, vive em Aveiro, e publicou recentemente "Outro olhar - Guiné 1971-1973" (Aveiro, 2016, ed. de autor, 127 pp. + ilust; preço de capa 12,50 €). Os interessados podem encomendá-lo ao autor através do seu email pessoalfranciscogamelas@sapo.pt. O design é da arquiteta Beatriz Ribau Pimenta, a partir da foto. nº 29. Tiragem: 150 exemplares. Impressão e acabamento: Grafigamelas, Lda, Esgueira, Aveiro.


______________

segunda-feira, 28 de março de 2016

Guiné 63/74 - P15910: Fotos do álbum da minha mãe, "Honra e Glória" (Abílio Duarte, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Nova Lamego e Paunca, 1969/70) - Parte III



Foto nº 1 > De Piche, para Bafatá, num Cessna dos TAGP


Foto nº 2 > Dentro do Cessna


Foto nº 3 > Vista aérea de Piche [" (...) Era um quartel novo, com razoáveis instalações para a CCS e para mais duas companhias operacionais. Tinha água canalizada e gerador elétrico, As instalações do quartel incluíam trincheiras, base de fogos do morteiro 81, três peças 11,4 e as habituais casernas, messe, cozinha e posto de socorros, tudo rodeado por arame farpado, com a respetiva Porta de Armas" (...) , Mendes Paulo, maj cav, 1932-2006]


Foto nº 3A > Vista aérea de Piche: pormenor do espaldão do obus, valas e abrigos


Foto nº 4 > Vista aérea de Piche: outro ângulo


Foto nº 5 > Vista aérea de Nova Lamego, com as instalações militares em primeiro plano. O traçado da vila tem mão de urbanista português, foi feito a régua e esquadro, como Bissau, Bafatá, etc.


Foto nº 6 > Vista aérea do Rio Geba


Foto nº 7 > Uma tabanca à beira da estrada Nova Lamego - Bafatá


Foto nº 8 > Mais uma vista aérea do Rio Geba,  nas proximidades de Bafatá

 Fotos (e legendas): © Abílio Duarte (2016). Todos os direitos reservados.

1. Continuação da publicação de fotos do Abílio Duarte [, ex-fur mil, CART 2479,  mais tarde CART 11 e,  finalmente, já depois do regresso à Metrópole do Duarte, CCAÇ 11, a famosa companhia de “Os Lacraus de Paunca”, (Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70)] (*).

Trata-se do "álbum que a minha saudosa mãe criou com fotos que eu lhe enviava". Desta vez são fotos tiradas num viagem de Cessna, dos TAGB, quando o Abílio Duarte foi de Piche a Bafatá para fazer o exame de condução automóvel. "As várias vistas aéreas que aparecem nesta reportagem foram tiradas neste avião". O Cessna, a caminho de Bafatá, sobrevoava Nova Lamego.

Eis como como o já falecido major de cavalaria  João Luiz Mendes Paulo (1932-2006) descrevia Piche deste tempo, no seu livro "Elefante Dundum" (citado por Beja Santos) (**)

(...) "Era um quartel novo, com razoáveis instalações para a CCS e para mais duas companhias operacionais. Tinha água canalizada e gerador elétrico, era bem melhor que Nambuangongo [, Angola].

O primeiro ataque foi para nos testar. Vieram pela pista de aviação com morteiros 82, RPG-7, metralhadoras pesadas e as inevitáveis Kalash e PPSH. Apesar de todas as recomendações anteriores, foi um festival de fogo de artifício.

As instalações do quartel incluíam trincheiras, base de fogos do morteiro 81, três peças 11,4 e as habituais casernas, messe, cozinha e posto de socorros, tudo rodeado por arame farpado, com a respetiva Porta de Armas.

A povoação de Piche envolvia o quartel do lado Sul e todo o perímetro da povoação era protegido por abrigos enterrados, 13 ao todo, em ligação com as trincheiras, com holofotes, metralhadoras e contacto via telefone e rádio para o posto de comando.

Em caso de ataque, só os tais abrigos da periferia abriam fogo, quando atacados diretamente ou à ordem, para alvos já referenciados”.

2. Comentário adicional do fotógrafo:

(,..) "A minha ida a Bafatá foi em meados de 1970 (, em abril), a minha Companhia estava a fazer reforço, em Piche, e recebi uma informação da nossa sede, em Nova Lamego, onde fazia a respetiva instrução automóvel, como a maioria da malta, de que tinha exame numa quarta-feira seguinte.

Falei com o Cap Pinto, e ele disse-me que não estava prevista nenhuma coluna a Gabú. A minha sorte foi ter aparecido, na segunda-feira anterior ao exame, a tal avioneta. O capitão fez o favor de me ajudar,  ao pedir boleia para mim.

  
Vista aérea de Bafatá: ao centro (1) , a avenida principal e igreja [, em frente, o edifício da administração colonial e, mais acima, o hospital local]..   
Foto de Humberto Reis (2006).




Quando cheguei a Bafatá, fui à messe do Esquadrão de Cavalaria, onde encontrei um colega também, do BNU, chamado Pascoal, que me arranjou comida e dormida, pois só vim novamente para Nova Lamego e depois Piche, quase uma semana depois.

O exame correu-me bem, fiz o ponto de embraiagem naquela calçada larga alcatroada, que vinha cá de baixo do rio, e que agora, pelas fotos atuais. é só buracos. Quanto às legendas, estão bem, que, como vocês dizem, na Guiné é quase tudo igual. Mais uma vez agradeço a vossa  disponibilidade, caros editores" (...).
_______________

30 de março de 2015 > Guiné 63/74 - P14418: Notas de leitura (698): “Elefante Dundum – Missão, testemunho e reconhecimento”, por João Luíz Mendes Paulo, edição de autor, 2006 (1) (Mário Beja Santos)

Vd, também  27 de março de  2013 >  Guiné 63/74 - P11324: Álbum fotográfico de Abílio Duarte (fur mil art da CART 2479, mais tarde CART 11/ CCAÇ 11, Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70) (Parte IX): Piche, vista aérea... E as valas onde se "despistou" o nosso camarada e amigo comum Renato Monteiro...

terça-feira, 22 de março de 2016

Guiné 63/74 - P15886: Fotos do álbum da minha mãe, "Honra e Glória" (Abílio Duarte, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Nova Lamego e Paunca, 1969/70) - Parte II


Foto nº 1 > Bissau > c. 1969/70 > A sede do BNU - Banco Nacional Ultramarino... a minha entidade patronal para a qual trabalhei, como bancário, toda a vida...


Foto nº 2 > Zona leste > Região de Gabu > Piche > c. 1969/70 > Vista áerea do quartel de Piche... São visíveis, para além das instalações, o espaldão do obus e o perímetro de valas que circundavam o aquartelamento.


Foto nº 3 > Zona leste > Região de Gabu > Piche (?) > c. 1969/70 > Corte de cabelo , do soldado que, para mim, era um mistério: pessoa muito recatada, os outros obedeciam-lhe, sem qualquer dúvida; muito calmo, dialogante, julgo agora que ele era um líder religioso.


Foto nº 4 > Zona leste > Região de Gabu > Piche (?) > c. 1969/70 > Artesão fula.


Foto nº 5 > Zona leste > Região de Gabu > Piche  > c. 1969/70  > Bajudas no pilão a tratar da mandioca

Fotos (e legendas): © Abílio Duarte (2016). Todos os direitos reservados.


1. Continuação da publicação de fotos do Abílio Duarte [, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Nova Lamego, Paunca, 1969/1970] ("fui buscá-las a um álbum, que a minha saudosa mãe criou com fotos que eu lhe enviava").

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Guiné 63/74 - P15594: Inquérito 'on line' (26): "Em 2016 prometo enviar mais fotos e/ou textos para o blogue"... Amigo/a, camarada, até domingo, às 18h44, promete que sim... Precisamos DESESPERADAMENTE de mais fotos e textos em 2016...


Foto nº1


Foto nº 1 A

Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Bajocunda > 1.ª CCAV/BCAV 8323, 1973/74 > Vista aérea de Bajocunda, que ficava a 11 km de Pirada, sede do batalhão.  Vê-se,  ao fundo, a pista de aviação. Foto (editada), proveniente do álbum do nosso camarada, de Silves, Amílcar Ventura.

Foto: © Amílcar Ventura (2009). Todos os direitos reservados. com a devida vénia

A. INQUÉRITO DE OPINIÃO: "EM 2016 PROMETO ENVIAR MAIS FOTOS E/OU TEXTOS PARA O BLOGUE"

1. Sim, vou enviar mais fotos  > 14 (36%)



2. Sim, vou enviar mais textos  > 9 (23%)



3. Talvez mande alguma coisa  > 13 (34%)


4. Não, não tenciono mandar mais fotos  > 3 (7%)


5. Não, não tenciono mandar mais textos  > 1 (2%)



6. Não sei  > 5 (13%)

Votos apurados: 38
Fim da consulta:  domingo, dia 10, 18h44


B. Comentário do editor:

Amigo/as, camaradas: mais uma consulta... Termina domingo, dia 10, às 18h44... Desta vez, todos/as podem responder:

Há ou não mais textos e/ou fotos para mandar, este ano, para o blogue ?

Para já temos 38 respostas... Mas precisamos de mais... Acreditamos que o "filão da Guiné" está longe de se esgotar... É preciso "rapar o fundo ao tacho", camaradas... Precisamos DESESPERADAMENTE de mais textos e fotos para alimentar o "bicho insaciável" do nosso blogue... Por enquanto, isso ainda não paga IVA...

Apelamos sobretudo aos "periquitos" que ainda têm muito para dar ao nosso blogue... E aos "velhinhos", para que que tragam pela mão um filho, um neto, um bisneto...

Um dia ainda haveremos de orgulharmo-nos do nosso blogue e da Tabanca Grande que construímos juntos, tijolo a tijolo, morança a morança, poilão a poilão, irã a irã...

Alguns camaradas, poucos, já tiveram a gentileza de responder ao nosso convite, desafio, apelo,  provocação, grito, SOS... Aqui ficam os seus nomes e respostas (que são também uma forma de "prova de vida"):

José Rodrigues Firmino: 
"Bom ano, tenciono enviar algumas fotos, aquele abraço".

Rui Santos: 
"É claro que serão fotos do tempo de tropa, 
pois outras não fariam sentido, 
vou tentar descobrir algumas que ainda não foram publicadas. 
Prometo !!!"

Alcides Silva:
 "De momento não tenho nada presente ou em memória para enviar, 
com o tempo a passar poderá surgir alguma coisa,
Bom Ano para todos."

Armando Costa: 
"É para já, vou enviar mais fotos, 
é só algum tempo para digitalizar o álbum. 
Um abraço e 2016 em grande".

Silvério Dias: 
"Prometo enviar mais textos, palavra do 651! 
Abraço de tabanqueiro!"

______________

Nota do editor:

Último poste da série > 6 de janeiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15586: Inquérito 'on line' (25): Num total de 73 respondentes, há 31 (42,5%) que garante que o "fiel amigo", o bacalhau nunca faltou no Natal, no tempo da guerra"... Mas 1 em casa 4 não sabe ou não se lembra, o que é natural, depois de tantos Natais passados e de tantos fardos de bacalhau comidos...

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Guiné 63/74 - P15176: A guerra vista do outro lado... Explorando o Arquivo Amílcar Cabral / Casa Comum (14): Uma "visita de solidariedade" à Escola Piloto do PAIGC, em Conacri, dos "amigos suecos" Göran Palm e Beril Malmström, em novembro de 1969... Aparentemente não há qualquer relação com o episódio de Sangonhá, em 6/1/1969


Guiné > Região de Tombali > Sangonhá [, ou Sanconha], a sul de Gadamael-Porto > s/d > Vista aérea do destacamento e da sua pista de aviação, na altura em que estava a chegar uma coluna militar [lado esquerdo]. Foto provavelmente tirada de uma aeronave DO 27, c. 1967/68.

Este destacamento, tal como o de Cacoca,  deverá ter sido abandonado pelas NT em meados  de 1968, na sequência de uma decisão do então brigadeiro Spínola, de maio/junho de 1968,  segundo o nosso grã-tabanqueiro António José Pereira da Costa.  Tratou-se de uma "retirada", ou de "retração do nosso dispostivo no terreno", por razões de optimização de defesa... Tal como aconteceu noutros pontos do território (de Mejo a Beli, de Ganturé à Ponta do Inglês)... o Pereira da Costa, na altura alf art QP da CART 1692 / BART 1914 (Cacine, Cameconde, Sangonhá e Cacoca, 1967/69) diz que Sangonhá era sede de companhia e Cacoca destacamento:

(...)  "Em 1968, Cacoca era um daqueles lugares onde parecia não haver guerra. Dependente da Companhia sediada em Sangonhá, era um destacamento de nível Gr Comb, resumindo-se a uma pequena tabanca com pouco mais de duzentos habitantes." (...)

O Mário Gaspar confirma que foi no início de julho de 1969. tendo a população sido levada para Gadamael. [O Mário Gaspar foi fur mil art  MA, CART 1659, Zorba, Gadamael e Ganturé, 1967/68, tendo terminado a sua comissão em outubro de 1968; conheceu bem Sangonhá].

Os acontecimentos referidos no poste P2574,  pelo nosso grã-tabanqueiro José Barros Rocha [, ex-al mil  da CART 2410, Os Dráculas (Gadamael, Junho de 1969 a Março de 1970)], ocorreram em 6 de janeiro de 1969, portanto meio ano depois do "abandono" de Sangonhá pelas NT.

Foto: Autor desconhecido. Álbum fotográfico Guiledje Virtual. Gentileza de: © Pepito/ AD - Acção para o Desenvolvimento (Bissau) (2007) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados (Edição e legendagem: L.G.).


1.  No "Arquivo Amílcar Cabral", alojado no portal "Casa Comum",  há um documento, em português, datilografado, de 16 pp., datado de novembro de 1969, com uma intervenção, não assinada, mas que se presume seja do Amílcar Cabral ("Uma visita de solidariedade"), "por ocasião da visita da delegação da Suécia, constituída por Göran Palm e Bertil Malmstroem (sic), à Escola Piloto do PAIGC" em Conacri"...

Há também um resumo da intervenção,  oral,  dos suecos, não sabendo nós quem foi o intérprete: o Göran Palm (conhecido escritor e ativista político de esquerda, nascido em  Uppsala em 1931, Prémio Selma Lagerlöf em 1998) e o Bertil Malmstöm (jovem professor, ativista do Comité da África do Sul, de Uppsala) falam do que "viram" e "sentiram" na sua visita às "regiões libertadas"... Dizem que estiveram no sul e no leste... 

Em referência ao sul, fala-se de uma tabanca T... que não é identificada pelo autor do documento (que só pode ser o próprio Amílcar Cabral, pela qualidade e estilo da escrita)... Presume-se que ele, Amílcar Cabral,  não tenha querido identificar a tabanca por razões de segurança, já que o documento, com o logo do PAIGC, deveria ter um destino externo... 


Capa do relatório, de 16 pp., datilografadas,  com 
a "intervenção   proferida por ocasião  da visita 
da delegação da Suécia,   constituída por Göran 
Palm e Bertil Malmstroem [sic],  à Escola Piloto 
do PAIGC". 

O Amílcar Cabral é subtil (e sedutor...) quando fala da Suécia, dos amigos suecos, da história recente da Suécia e das contradições da sociedade sueca, que estava longe de ser, em 1969,  uma utópica sociedade sem classes... 

O Amílcar Cabral  trata estes dois suecos como velhos amigos ou conhecidos... O que eu não sei é a que título estavam lá eles, em novembro de 1969, em Conacri? Se era "uma delegação da Suécia",  estavam em representação de quem? Do governo sueco? Do partido social-democrata? De alguma associação de amizade?  A título pessoal? (***)

Nessa altura, e desde 14 de outubro de 1969, o Olof Palm (1927-1986) já era primeiro-ministro.

Outra questão: será que a "delegação sueca" terá feito algum documentário (em 8mm, por exemplo)? Por que razão Luís Cabral lhes chama "cineastas"? (*)

Repare-se na data do documento: novembro de 1969... A história de Sangonhá é de 6 de janeiro de 1969. Estes dois suecos estiveram 3 semanas entre o PAIGC, em outubro e novembro de 1969. Göran Palm dirá depois que foi recebido "principescamente" pelo PAIGC, entusiasmado com a perspetiva de vir a receber ajuda (com substancial expressão monetária...) por parte de um país da Europa ocidental, com o prestígio e o peso da Suécia. Para Amílcar Cabral, era muito importante diversificar os seus apoios internacionais, não ficando apenas dependente da Rússia, China, Cuba e outros países comunistas. Nessa altura, Göran Palm fez um relatório sobre as "necessidades humanitárias" do PAIGC. Não há referência a qualquer filme deste escritor e ativista, no livro de Tor Selltröm, "A Suécia e as lutas de libertação nacional em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau" (Uppsala: Nordiska Afrikainstitutet, 2008, tradução portuguesa)(**).

Os nossos leitores podem consultar e ler o supracitado documento do PAIGC, página a página,  aqui, no portal Casa Comum:

Instituição: Fundação Mário Soares
Pasta: 04602.051
Título: Uma visita de solidariedade
Assunto: Intervenção proferida por ocasião da visita da delegação da Suécia, constituída por Göran Palm e Bertil Malmstroem, à Escola Piloto do PAIGC.
Data: Novembro de 1969
Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral - Iva Cabral
Tipo Documental: Documentos



2. Há também, no Arquivo Amílcar Cabral, uma foto de grupo, a preto e branco, disponível aqui [em formato normal]

Instituição:
Fundação Mário Soares
Pasta: 05247.000.101
Título: Lilica Boal, Aristides Pereira, Domingos Brito e Hugo dos Reis Borges com uma delegação estrangeira
Assunto: Maria da Luz Boal (Lilica Boal), Aristides Pereira, Domingos Brito, Hugo dos Reis Borges com uma delegação estrangeira, em Conakry [visita da delegação da Suécia, constituída por Göran Palm e Bertil Malmstroem, à Escola Piloto do PAIGC].
Data: c. 1969
Observações: Cfr. Amílcar Cabral, documento 04602.051.
Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral
Tipo Documental: Fotografias


Legenda de LG:

da esquerda para a direita, na foto acima, temos: Göran Palm, Maria da Luz Boal (Lilica Boal),  Bertil Malmström, Aristides Pereira, Domingos Brito, Hugo dos Reis Borges.
Ao fundo, vê-se parte de um automóvel ligeiro de passageiros, um Volkswagen, provavelmente o célebre "carocha" do Amílcar Cabral.

Recorde-se que a Lilica Boal (Maria da Luz Boal) era a mulher do dr. Manuel Boal - outro natural de Angola, que saiu em 1961 para se juntar aos movimentos nacionalistas, A Lilica Boal nasceu em Tarrafal, Santiago, Cabo Verde.
Era ela, a Lilica Boal, quem dirigia a Escola Piloto do PAIGC em Conacri, sendo também ela a responsável pelos conteúdos nos manuais escolares (, publicados na Suécia). (**)

___________________


(...) No seu livro “Crónica da Libertação”, Luís Cabral menciona o "Afrika Group" como aglutinador da solidariedade da sociedade civil sueca ao PAIGC, talvez referência sintética ao “Grupo de África” de Upsala e ao “Grupo de África” de Lund, que se distinguiram na sua ajuda e a enviar os seus mentores e intelectuais de visita às “áreas libertadas” … na República da Guiné-Conacri. E aquele corifeu escreve, na pag. 335: “Os cineastas Goran Palm e Bertil Malmstron apresentaram na Suécia o primeiro documentário cinematográfico sobre a nossa luta, como resultado de uma visita ao interior da Guiné”.

Esse documentário terá a ver com a peripécia de Sangonhá?


Dado que os cineastas eram o maior bem a preservar nessa temeridade que teve Sagonhá como "palco", o experiente e felino Nino Vieira (?) terá providenciado imediatamente a sua segurança. A primeira ameaça dos FIAT precedera mais de uma hora o lançamento das “bilhas” pela malta de Bissalanca.

Alguém já visionou esse documentário? Terá registado o aludido aparato bélico do PAIGC e os “destroços” da sua “conquista” de Sangonhá? (...) 

(**)  Sobre o papel e o estatuto do escritor Göran Palm,  no desenvolvimento das relações externas da Suécia com o PAIGC,  vd. (em especial pp. 74-76, 146, 163-164) SELLTRÖM, Tor - A Suécia e as lutas de libertação nacional em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Uppsala: Nordiska Afrikainstitutet, 2008. [Em português; tradução: Júlios Monteiros; revisão; António Lourenço e Dulce Aberg], 290 pp. [Disponível aqui, em formato pdf:  http://nai.diva-portal.org/smash/get/diva2:275247/FULLTEXT01.pdf