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segunda-feira, 25 de março de 2013

Guiné 63/74 - P11310: Memória dos lugares (227): Vistas aéreas da doce e tranquila Bafatá, princesa do Geba (Humberto Reis, ex-fur mil op esp, CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71) (Parte II)



Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCAÇ 12 (1969/71) > Alouette III, a descolar do heliporto local. O piloto era o Coelho, diz a legenda do fotógrafo, o Humberto Reis, ex-Fur Mil Op Esp, meu camarada da CCAÇ 12... As fotos que se seguem do seu riquíssimo álbum fotográfico: diapositivos digitalizados.



Guiné > Zona leste > Estrada (alcatroada) Bambadinca - Bafatá > Em meados de 1969, era o único troço de estrada alcatroada em todo o leste...


Guiné > Zona leste > Estrada Bambadinca - Bafatá >  1969 > Coluna da CCAÇ 12, a caminho de Bafatá, vendo-se ao fundo uma AM (autometralhadora) Daimler, do Pel Rec Daimler 2046, instalado em Bambadinca, e que era comandado nesse tempo pelo Alf Mil Cav Jaime Machado. Em primeiro plano, o 1º cabo Alves, do 2º Gr Comb da CCAÇ 12, o "Alfredo", alcunha que lhe foi posta pelo Humberto Reis.


 Guiné > Zona leste > Estrada Bambadinca - Bafatá > uiné >  1969 > As voltinhas do Rio Geba Estreito (ou Xaianga), entre Bambadinca e Bafatá, vistas de heli... [Veja-se aqui o mapa de Bambadinca, 1955, escala 1/50 mil]


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > 1969: A bela ponte, em cimento armado, sobre o rio Geba na estrada Bafatá-Geba, a noroeste de Bafatá...Sobre esta ponte escreveu Jose Manuel Fernandes: "De dimensão grandiosa no seu contexto, constitui uma significativa obra pública, anterior a 1966. Com uma tipologia estrutural de algum modo análoga à do Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa e à da ponte sobre o Rio Tua, dos anos de 1940 (embora estas com arco único), apresenta uma estrutura em betão armado, com sucessivos arcos suportando pilares retos, que por sua vez sustentam o tabuleiro superior".



Guiné > Zona leste > Bafatá > Vista aérea > Foto nº 3 > > Tabanca dos arredores de Bafatá, junto ao rio Geba...

[Esclarecimento do nosso amigo e grã-tabanqueiro Cherno Baldé, que viveu em Bafatá emquanto estudante, a seguir à independência: "Tudo indica que a foto n. 3 apresenta uma vista parcial do Bairro da Ponta Nova (Ponta Nobo, em crioulo) e a aproximação à baixa da cidade (Mercado Central e cais de acostagem no rio) faz-se do ângulo Noroeste, do lado da Ponte sobre o Geba cuja estrada leva para Camamudo, vila de Geba e Banjara. O Bairro da Rocha, como o nome indica, está situado um pouco mais acima, no planalto, na saída para Gabu (Nova Lamego]."



Guiné > Zona leste >  Bafatá > Vista aérea > Foto nº 7 - A >  O núcleo central de Bafatá, vista de noroeste para sudeste...Ao fundo o rio Colufe, afluente do Rio Geba, e a respetiva ponte, em betão... Vê-se também ao fundo a rua do mercado, o cinema,  bem como a rua principal que ia desembocar na zona ribeirinha, ajardinada, onde ficava a piscina (*)...


Guiné > Zona leste > Bafatá > Vista aérea > Foto nº 7- B > O Rio Geba à direita, navegável, e o seu afluente, o Rio Colufe, à esquerda... Ao meio, o porto fluvial.


Guiné > Zona leste > Bafatá > Vista aérea > Foto nº 4-A > Aproximação a Bafatá,  vindo do oeste, e ao longo do rio Geba...


Guiné > Zona leste > Bafatá > Vista aérea > Foto nº 4- B > Bafatá e o Rio Geba, vistos de oeste.

Fotos: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: L.G.]

1. Mais vistas áreas de Bafatá e do percurso Bambadinca-Bafatá, tiradas pelo fotógrafo  Humberto Reis,  meu amigo, vizinho e camarada da CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71). O Reis tinha vários amigos e conhecidos na FAP (como era o caso do Coelho, que pilotava aquele magnífico heli AL III, acima reproduzido) e, de vez em quando, apanhava uma boleia de helicóptero ou de DO 27. Estas fotos foram tiradas de heli. E tem uma excelente resolução (mais de 2 MG), o que permitiu o seu recorte em várias imagens parciais.

Continuo a pedir ao próprio e aos demais grã-tabanqueiros que conheceram bem Bafatá, como o Fernando Gouveia, antigo alf mil em Bafatá, no Comando de Agrupamento nº 2957 (1968/70), autor do livro "Na Kontra Ka Kontra" , e arquiteto de profissão, para as comentar e completar a legendagem.

Amigos e camaradas, são imagens notáveis, raras e únicas, que nos ajudam a matar saudades da doce e tranquila Bafatá, princesa do Geba.  Quem, do leste, nunca passou por (ou esteve uma horas em) Bafatá ? Vários tiraram lá a carta de condução!... Bafatá era sede de concelho, e a partir de março de 1970, a segunda maior cidade da Guiné. A malta de Bambadinca ia com frequência a Bafatá,  para mudar de ares, sempre que a intensa atividade operacional o permitia (, no caso por exemplo da malta da CCAÇ 12). Ia-se de manhazinha e voltava-se à tarde. Em geral, ia sempre a acompanhar-nos uma velhinha autometralhadora Daimler para impressionar a fauna e a flora... A viagem era segura, no meu tempo (1969/71). se bem que houvesse acidentes por excesso de velocidade... Também era em Bafatá que se apanhava o Dakota para Bissau. Nunca fiz a viagem de barco, de Bambadinca a Bafatá, em barcos civis, mas hoje tenho pena... Levava não sei quantas horas, com aquelas voltinhas todas do Rio Geba Estreito... (LG).



Guiné > Mapa de Bafatá (1955) (Escala 1/ 50 mil) >  Pormenor da localização de Bafatá.

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2013)



Guiné > Mapa da província (1961) > Escala 1/500 mil > Pormenor da zona leste (região de Bafatá) >  A estrada que ia de Xime para Bambadina e Bafatá e que depois seguia, ora para norte (Contuboel), ora para leste (Gabu) mas também para o sul (Bambadinca, Mansambo, Xitole e Saltinho) ou sudoeste (Galomaro, Dulombi, Quirafo e Saltinho).

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2013)

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Nota do editor:

(*) Vd poste anterior da série > 22 de março de 2013 >  Guiné 63/74 - P11293: Memória dos lugares (226): Vistas aéreas da doce e tranquila Bafatá, princesa do Geba (Humberto Reis, ex-fur mil op esp, CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71) (Parte I)

Comentários [Seleção]

Fernando Gouveia 

Humberto Reis e Luís Graça:

Magnífico poste. Porém como passei dois anos em Bafata (quando em 2010 estive lá numa escola os profes ensinavam a escrever Bafata sem acento), permito-me fazer algumas correcções:
1 – Em nenhuma foto se chegam a ver as estradas para Bambadinca e Xime, bem como para Nova Lamego, porque elas partiam de uma rotunda junto ao “Sr. Teófilo” que ficava lá para cima e fora da foto.
2 – Na foto 5-E não se chega a ver o cinema que é mais para a direita, na rua perpendicular à Av. Principal. O restaurante Transmontano vê-se, mas mal, por trás de umas árvores, um pouco antes da igreja mas à direita quem sobe.
3 – Na foto 5-F não se vê a mesquita pois ficava longe, lá para a tabanca da Rocha, para lá do “Sr. Teófilo”.
4 – Acrescento da minha lavra que na 1ª foto se vê a velha ponte sobre o rio Colufe, afluente do Geba, e que quando fui lá em 2010 já tinha caído.
Sobre este assunto mandem sempre, pois Bafata ficou no meu coração.
Um grande abraço. Fernando Gouveia
Sexta-feira, Março 22, 2013 8:25:00 PM

Torcat Mendonca [CART 2339, Mansambo, 1968/69]

Cidade bonita e óptimas fotos. Difícil localizar edifícios, para mim claro, mais de quarenta anos depois. Ia pouco lá. Era um prémio depois dum ronco, uma ida ao correio etc. Depois eram passagens pelo comércio, mercado, Transmontana, piscina uma vez e bêbado, cinema em noite de problemas. Passei mais que uma vez pelo ourives. Sempre que podia passava pela Tabanca para apresentar cumprimentos especiais. Era gente que conheci do tempo em que estive em Fá.
Obrigado pelo momento - a foto é sempre o momento, em instante captado ou recordado -, ao Humberto e ao Luís. Ainda ao Gouveia que pôs pontos nos iis.Ab T.

Sexta-feira, Março 22, 2013 9:32:00 PM

Abílio Duarte [CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/71]

Gratas recordações que estas fotos trazem, conforme já publiquei anteriormente, estive lá muitas vezes. Piscina e Transmontano. No entanto, não quero deixar de referir, que foi nesta Av Principal, que em 1970, fiz o chamado Ponto de Embriagem, no meu exame de condução, do qual vim com a devida carta.Há uns meses atrás no programa da RTP1,"Portugueses Pelo Mundo", mostraram aquela avenioda toda destruída, e as sua casas abandonadas.Porquê? Que tristeza!Obrigado pelas recordações.

Sexta-feira, Março 22, 2013 10:31:00 PM

Hélder Valério 

Caros camaradas: Gostei de ver estas fotos. Dá para ver (ainda que parcialmente) como era Bafata, e como era relativamente grande e organizada, para a época e local. Passei por lá duas vezes mas não cheguei a parar, pelo que as imagens que tenho são as das fotos que aqui e ali vão aparecendo. Hélder S.

Sexta-feira, Março 22, 2013 11:54:00 PM

Fernando Gouveia

Luís:  Mais uma correcção. A ponte sobre o Colufe era de betão. Quanto ao administrador Guerra Ribeiro que conheci muito bem, lembro-me que quando precisava de pessoal para capinar ou outra coisa qualquer ia com uma camioneta às tabancas e, quase que à força, trazia o pessoal que necessitava, pagando-lhes o salário normal que, naquela época eram 15 escudos por dia.

Sábado, Março 23, 2013 12:36:00 AM

José Botelho Colaço 

Humberto.  merecias ser louvado pelas espectaculares fotos. Ttodos os locais são ou foram do meu conhecimento pois no ano de 1965 passei cerca de oito meses em Bafatá. Quanto ao cinema de facto ficava numa das ruas perpendiculares ao caminho para "Nova Lamego" (Gabu), mas o cinema que eu conheci era uma esplanada,  lembro-me de rever lá o filme "A noiva" com António Prieto e Elsa Daniel). Ficava um pouco ao lado na parte detrás do quartel da Ccaç 557. Nós na parada conseguíamos ver as últimas bancadas da plateia e a música ouvia-se perfeitamente.Colaço.

Sábado, Março 23, 2013 1:24:00 AM

 
José Júlio Nascimento [CART 2520, Xime, 1969/70]

Linda Bafatá, à época fazia inveja a muitas vilas da Metrópole. Por várias vezes lá estivemos, idos do Xime e quando o nosso Furriel Vague mestre ia comprar vacas (verdade!) e nós aproveitámos para passar um dia diferente como almoçar à maneira e comprar algumas recordações. Já vi algumas fotos recentes que mostram que Bafatá está muito degradada o que é uma pena.
José Júlio Nascimento - Cart 2520

Sábado, Março 23, 2013 6:56:00 PM

Fernando Gouveia 

Para todos: Julgo que a casa das libanesas nem era na rua principal nem numa perpendicular, mas sim na rua da sede do Batalhão que, conjuntamente com as ruas principal e a do cinema formavam um triângulo.
Um abraço a todos.

Domingo, Março 24, 2013 11:12:00 PM

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19664: Memória dos lugares (391): a velha ponte do rio Udunduma, na estrada Xime-Bambadinca, e os seus ninhos de andorinha (Jorge Araújo)


Foto 1 > Guiné > Região de Bafatá > Setor L1 > Estrada Bambadinca- Xime > A Ponte Nova (1.ª linha), depois a Ponte Velha e o Rio Udunduma. À direita estava instalada uma secção (+)  (12 elementos) da minha CART 3494 (, sediada no Xime, entre 1972 e 1973), naquele que se chamava, à época, "Destacamento da Ponte do Rio Udunduma".


Foto 2 >  Guiné > Região de Bafatá > Setor L1 > Estrada Bambadinca- Xime > Ponte velha do Rio Udunduma > Julho de 1973 > Imagem de como ficou a ponte na sequência da explosão levada a cabo pelos guerrilheiros do PAIGC em 28Mai1969, obtida a nível do solo.



Fotos 3 e 4  > Guiné > Região de Bafatá > Setor L1 > Estrada Bambadinca- Xime > Interior da Ponte velha do Rio Udunduma - 1973. Imagens de um dos lados onde se encontravam os ninhos de andorinhas construídos no tecto da ponte.


Foto 5 > Guiné > Região de Bafatá > Setor L1 > Estrada Bambadinca- Xime > Ponte Velha do Rio Udunduma > 1973. A seta indica o local onde se observam os ninhos das fotos anteriores.

Fotos (e legendas): © Jorge Araújo (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complemenetar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]





Jorge Alves Araújo, ex-Fur Mil Op Esp/Ranger, CART 3494 (Xime-Mansambo, 1972/1974); coeditor do blogue desde março de 2018




O DESTACAMENTO DA PONTE DO RIO UDUNDUMA
(ENTRE O XIME E BAMBADINCA): OS NINHOS DE ANDORINHAS 


1. INTRODUÇÃO

Com o objectivo de informar os mais distraídos ou satisfazer a curiosidade de quantos passaram na estrada Xime-Bambadinca, nos dois sentidos, e foram milhares, uns em trânsito para o Leste do território, outros com destino a Bissau, quiçá de regresso à Metrópole por terem terminado a comissão, venho pelo presente dar conta ao Fórum da existência de centenas de ninhos construídos sob a Ponte velha do Rio Udunduma, afluente do Rio Geba. (Ia desaguar, ma margem esquerda, frente a Mato Catão, entre Samba Silate e Nhabijões.(

Para além desta partilha colectiva, ela é também a resposta ao pedido formulado pelo camarada Valdemar Queiroz, na sequência do seu comentário ao P19662.(*)

Assim, no âmbito das "Memórias de um Lacrau - P12736" (**) - acrescento:

Para que não se perca nenhum detalhe da nossa história colectiva, enquanto comunidade de ex-combatentes no CTIGuiné, independentemente da época, local ou missão, e partindo da descrição feita pelo camarada Valdemar Queiroz, a propósito da sua viagem entre Bissau e Contuboel [e da sua CArt 2479 - 1969] recupero a seguinte passagem: "… atravessamos a bolanha passando, ao longe, por Amedalai, tabanca em autodefesa, cercada por arame farpado e, depois, atravessamos por uma ponte cheia de ninhos de andorinhas, chegando a Bambadinca".

– Que ponte era essa?

Como uma forte possibilidade/probabilidade, apresento acima  uma sequência de cinco fotos recolhidas quatro anos depois de aí ter passado o camarada Valdemar, de modo a poder compará-las com a memória visual que tem desse dia… e dos locais por onde foi passando até Contuboel, ainda que estejam a uma distância de cinquenta anos.

Vd. fotos acima, nºs 1, 2, 3, 4 e 5.

Obrigado.
Um abraço.
Jorge Araújo.
09Abr2019.
_______________

Notas do editor:

(*) Último poste da série > 9 de abril de  2019 > Guiné 61/74 - P19662: Memória dos lugares (390): As três pontes de Bafatá, sobre os rios Geba e Colufe (ou Campossa): contributos de Fernando Gouveia, Humberto Reis, Manuel Mata, Luís Graça, Ricardo Lemos e Virgílio Teixeira

sábado, 25 de março de 2006

Guiné 63/74 - P633: Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (Bafatá, 1969/71) (Manuel Mata) (3)

Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > Vista aérea da sede de concelho de Bafatá, elevada a cidade em Março de 1970. Vista da bela mesquita local.

Arquivo pessoal de Humberto Reis (ex-furriel miliciano de operações especiais, CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71).

© Humberto Reis (2006).





Texto do Manuel Mata, ex-1º cabo apontador de Carros de Combate M 47 > III Parte da História do Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (Bafatá, 1969/71) (*)


Guiné > Bafatá > 1970 > Vista aérea em época seca, vendo-se a posição do aquartelamento do comando do Agrupamento e do Esquadrão na parte superior da foto. © Manuel Mata (2006)


Guiné > Bafatá > Vista parcial do quartel do Esquadrão. À esquerda oficina, messe de sargentos e messe de oficiais ao fundo e gabinete do Comandante, onde ocorreu o acidente do Furriel H. Sertório (vd. sinalética na foto seguinte). © Manuel Mata (2006)

Guné > Bafatá > Vista parcial do quartel. À direita depósito de géneros e caserna do pessoal de comando e serviços. Ao fundo duas casernas dos pelotões operacionais e residência do comandante junto das árvores. © Manuel Mata (2006)



O Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (Bafatá, 1969/71) era constituído por:

1 Pelotão de Comando e Serviços;
3 Pelotões de Reconhecimento, equipados com as seguintes viaturas:

- Três Auto Metralhadoras DAIMLER
- Duas Auto Metralhadoras FOX
- Um Granadeiro com blindagem lateral sendo a sua guarnição composta por atiradores.
- Um Unimog cuja secção tinha um morteiro 81.



Guiné > Bafatá > Esq Rec Fox 2640 > Vista parcial. Entrada da cozinha e refeitório do lado esquerdo; viatura Fox frente à oficina e paiol ao fundo do lado direito. © Manuel Mata (2006)


Pelo Comando do Agrupamento Leste 2957 foi entregue o plano de operações Cavalo Veloz das quais faziam parte entre outras, (i) efectuar patrulhamentos de reconhecimento, (ii) manter contactos com as populações, (iii) participar na defesa próxima de Bafatá em colaboração com o Batalhão aí sediado, (iv) ter em permanência um pelotão de Reconhecimento em Piche em coordenação com o Batalhão ali estacionado, (v) realizar escoltas solicitadas pelo Comando do Agrupamento, (vi) fazer segurança à pista de aviação, (vii) assegurar a liberdade de movimento nos itinerários que irradiam de Bafatá, com destaque a estrada de Bambadinca – Bafatá – Nova Lamego, sempre em estreita colaboração com a rapaziada do Batalhão de Bafatá e de Galomaro, no sentido de controle das populações num raio considerável. Exercendo assim um esforço de acção psicológica sobre as populações, tendo sempre por objectivo uma campanha educativa e de formação social.


Guiné > Bafatá > Esq Rec Fox 2640 > Vista parcial, canto da sucata e parte do ringue de futebol 5 ao fundo do lado direito. Pista de aviação ao fundo e casa do serviço meteorológico.
© Manuel Mata (2006)

Em 26 de Novembro de 1969 segue para Piche o 3º Pelotão para render o Pelotão ali destacado pelo Esq 2350 (certamente terão também estes camaradas muito para nos contar da sua passagem pela Guiné, aguardamos…), pelotão esse que veio a ser rendido em 26 de Dezembro acusando um enorme esforço pelo trabalho efectuado ao longo do mês, salientando as patrulhas efectuadas às tabancas de: Madina Bonco, Sinchã, Assumani e Tabatô, onde foram detectadas e levantadas 21 minas A/P e uma A/C. O esforço reflectiu-se particularmente nas viaturas pois algumas vieram a reboque, tal era o seu estado!

No dia 29 de Dezembro de 1969 este Pelotão, destacado em Piche, teve o seu baptismo de fogo, foi uma flagelação com certa gravidade, não tendo os nossos homens sofrido qualquer baixa ou ferido. Estes mostraram a sua garra, patrulharam activamente as picadas da tabanca de Piche, no sentido de expulsar o IN infiltrado durante a flagelação. As tropas estacionadas em Piche sofreram 3 mortes e 2 feridos graves.

Em Janeiro de 1970 recebe o Esq a missão e montar guarda permanente à ponte do Rio Colufe, perto de Bafatá, com alguma estranheza pois estava o Esq preparado e motivado para actividades mais dinâmicas.


Guiné > Bafatá > Ponte do Rio Colufe com a sua celebre estrutura em troncos de palmeira, junto da qual foram encontrados os dois dilagramas. © Manuel Mata (2006)


Dia 29 de Janeiro é rendido o Pelotão Rec. destacado em Piche, continuou a acentuar-se significativamente o esforço dispendido por homens e viaturas, assim foi continuando a vida do Esq. (mina aqui e acolá, levantada ou destruída sem estragos pessoais, patrulhas e escoltas permanentemente).

Nesta mesma data o Comandante-chefe General Spínola visita as tropas de Bafatá reunindo em formatura geral na sede do Esq. Rec. Feita a apresentação da formatura, ditas algumas palavras pelo General Spínola, de boas-vindas, juntou os militares ao seu redor e ali falou ao coração dos praças, chegando mesmo a comentar a dificuldade em homens e material de guerra para a defesa da zona. Era a decadência visível do sistema aos olhos de todos!

Lá foram decorrendo as semanas, os meses, com muitas escoltas, patrulhas, psicos, flagelações constantes na zona de Piche, felizmente continuavam os nossos destemidos homens com as viaturas a cair em pedaços, a fazer o que parecia impossível, mas sempre havia tempo para ir ao Café do Tofico, beber uma cerveja!

Quando se chagava a Bafatá, para retemperar forças lá vinha um fim-de-semana, uma folga, que era reconfortante, com uma ida ao cinema, ao café da D. Rosa, do Teófilo (1), da Transmontana, ao Bataclã, à piscina da nossa bela Bafatá que, em 12 e 13 de Março de 1970, teve as cerimónias de elevação a cidade, onde esteve presente o Ministro do Ultramar.


Guiné > Bafatá > Bataclã, um dos pontos de lazer e divertimento da rapaziada.
© Manuel Mata (2006)
(Continua)
__________
Nota do autor
(1) Café do Teófilo: À saída de Bafatá, na estrada para Bambadinca. Este homem era sobrevivente de um grupo desterrado para a Guiné nos anos 30. No período da guerra era apontado como sendo informador do IN. Foi pessoa com quem me dei particularmente bem, pois tinha pelos alentejanos (em especial de Portalegre) um carinho especial. Era sítio que eu visitava com alguma regularidade, tomava-se uma cerveja gelada, com alguma descrição, acompanhada de uma breve conversa. Era uma pessoa de parcas palavras.
_____

Nota de L-.G.

(*) Vd post anteriores:

2 de Março de 2006 > Guiné 63/74 - DXCVII: Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (Bafatá, 1969/71) (Manuel Mata) (1)

"No ano de 1969, mês de Agosto, com a apresentação no Regimento de Cavalaria 8, em Castelo Branco, foram mobilizados, para o T.O. da Guiné, os 142 militares que vieram a formar o Esq Rec Fox 2640, mais o Pelotão Rec Fox 2175, este independente e composto por 38 militares.

"Terminado o período de organização do Q.O. da unidade, veio a I.A.O. [Instrução de Aperfeiçoamento Operacional] durante o mês de Setembro de 1969. Aí começou a guerra: o exército não tinha viaturas AM Fox, disponíveis para instrução na Metrópole, as poucas AM Daimler tinham feito Pum!!!, na última instrução de especialidade de 1969.

"Ficámos então esclarecidos da razão que levou à nossa mobilização, os 16 apontadores de Carros de Combate M47, coisa que ainda não tinha acontecido até então, em todo o período de guerra. Como não podia haver especialidade de apontador AM Fox e AM Daimler, socorreram-se dos apontadores CCM47, do RC 4, de Santa Margarida, grupo de especialidade terminada em Maio de 1969 (...)"

3 de Março de 2006 > Guiné 63/74 - DCIII: Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (Manuel Mata) (2)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Guiné 63/74 - P12585: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (14): Foto aérea, nº 3 (Humberto Reis)






Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Bafatá > c. 1969/71 > Foto nº 3 > Vista aérea, do álbum do fur mil op esp Humberto Reis, CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71). Foto tirada de helicóptero.


Foto aérea nº 3 (Humberto Reis) > Legendas de Fernando Gouveia

1 – Rio Geba.

2 – Rio Colufe.

3 – Piscina.

4 – Parque infantil e estátua de Muzanty.

5 – Estrada para Bambadinca.

6 – Mercado.

7 – Casa do cinema em construção.


Guiné > Zona leste > Bafatá > c. 1968/70 > Foto nº 12, do álbum do Fernando Gouveia  > Porto fluvial e ponto de encontro das lavadeiras, na margem esquerda do Rio Geba. Ao fundo veem-se três canoas de pescadores. O rio era navegável até aqui. Na foto de cima veem-se três embarcações que regressam a Bissau, via Bambadinca e Xime.

Legendas: 1. Estátua de Muzanty; 2. Piscina.

Foto (e legenda): © Fernando Gouveia (2013). Todos os direitos reservados.


Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 15 de Dezembro de 2009 > 18h06 > Ao fundo, a fach velho cinema de Bafatá, parado há muitos anos.. Dizem que há um homem que toma conta do velho cinema, abandonado... Da esquerda para a direita: um habitante local, surdo-mudo, fotografado com o João Graça, médico e músico, membro da nossa Tabanca Grande, e o Antero, seu motorista...


Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 15 de Dezembro de 2009 > 15h22 > Restos do passado colonial: ao fundo, a antiga Casa Giuveia, hoje, sede do Tribunal Regional de Bafatá; e  antigo  parque infantil com a estátua de Muzante, hoje uma rotunda, ajardinada, tendo ao centro ae estátua de Amílcar Cabral, que é filho de Bafatá...

Fotos: © João Graça  (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: L.G.]


Foto aérea (em cima): © Humberto Reis (2006).Todos os direitos reservados [Edição: L.G.]  

[Humberto Reis, foto atual à esquerda]

1. Continuação da publicação do 
"roteiro de Bafatá", organizado pelo
 Fernando Gouveia [, ex-alf mil rec inf, 
 Cmd Agr 2957, Bafatá, 1968/70; 
autor do romance Na Kontra Ka Kontra,
Porto, edição de  autor, 2011; arquiteto, residente no Porto]

[Fernando Gouveia, foto atual à direita]

______________________

Nota do editor:

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Guiné 63/74 - P12625: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (16): Foto aérea, nº 4 (Humberto Reis)


Foto nº 4


Foto nº 4 A


Foto nº 4 B


Foto nº 4 C


Foto nº 4 D

Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Bafatá > c. 1969/71 > Foto nº 4 > Vista aérea, do álbum do fur mil op esp Humberto Reis, CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71). Foto tirada de helicóptero.

Foto: © Humberto Reis (2006).Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]


Humberto Reis
Foto aérea nº 4 (Humberto Reis, foto  à esquerda, Pombal,  2007) > Legendas de Fernando Gouveia

1 – Tabanca da Ponte Nova.

2 – Parte colonial da cidade.

3 – Rio Geba

Fernando Gouveia
4 – Rio Colufe [, afluente do Rio Geba]

5 – Tabanca do Nema.

6 – Casas ao longo da estrada para Bambadinca [a sudoeste].

7 – Parte da Tabanca da Rocha.

8 – Igreja.

1. Continuação da publicação do "roteiro de Bafatá", organizado pelo 
Fernando Gouveia[, ex-alf mil rec inf, Cmd Agr 2957, Bafatá, 1968/70; autor do romance autor do romance Na Kontra Ka Kontra, Porto, edição de autor, 2011; arquiteto, residente no Porto].
___________________

Nota do editor:

Últimos dois postes da série >

14 de janeiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12585: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (14): Foto aérea, nº 3 (Humberto Reis)

17 de janeiro de 2014 > Guiné 63/74 - P12595: Roteiro de Bafatá, a doce, tranquila e bela princesa do Geba (Fernando Gouveia) (15): O cinema local e a figura lendária do seu guardião, o Canjajá Mané... E, a propósito, relembre-se o documentário, já em DVD, "Bafatá Filme Clube", do realizador Silas Tiny, com fotografia de Marta Pessoa (Lisboa, Real Ficção, 2012, 78')

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Guiné 63/74 - P12284: Memória dos lugares (252): Bafatá ao tempo do Esq Rec Fox 2640 (1969/71) (Manuel Mata)



Guiné > Zona leste > Bafatá > Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (1969/71) > Vista aérea, tirada de heli.

O Esq Rec Fox 2640 (Bafatá, 1969/71) era constituído por 1 Pelotão de Comando e Serviços e 3 Pelotões de Reconhecimento, equipados com as seguintes viaturas: (i) três Auto Metralhadoras Daimler; (ii)  duas Auto Metralhadoras Fox; (iii) um Granadeiro com blindagem lateral sendo a sua guarnição composta por atiradores; (iv) um Unimog cuja secção tinha um morteiro 81.

Foto: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]


Texto do Manuel Mata, ex-1º cabo apontador de Carros de Combate M 47, Esq  Rec Fox 2640 (Bafatá, 1969/71) (*)

[Montagem de fotos  originalmente publicadas na I Série do Blogue, em vários postes (*),  e que se volta a reproduzir, com um abraço ao autor, de quem não temos tido notícias; creio que vive no Crato ou Niza, no Alto Alentejo; gostaríamos de ter outras fotos iguais mas com melhor resolução]


1. Apresentam-se a seguir algumas imagens que documentam o aspecto de Bafatá à data da sua elevação a cidade (em cerimónia que decorreu a 12 e 13 de Março de 1970, com a presença do Ministro do Ultramar, Joaquim Moreira da Silva Cunha). (**)


Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 1 

Estabelecimentos comerciais e ruas com o seu aspecto bem cuidado, onde se destaca a limpeza e os lancis pintados a branco.





Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 2

Outra rua comercial 





Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 3

Rotunda à entrada de Bafatá e o Café do Teófilo (pai da Ritinha), ao fundo. 



Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 4

Hospital, unidade dirigida por missionários 
italianos





Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 5

Catedral onde casou o Alferes Félix Vaz,  do Comando, com uma irmã do Coronel Danif, filhos da D. Rosa.  





Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 


Foto nº 6

Residência do Administrador do Concelho [Ribeiro Guerra, na altura] e  posto dos cipaios.






Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 7

Mesquita, espaço de oração da comunidade muçulmana. 





Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 8

Escola Primária inaugurada nesse ano.







Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 9 

Edifício dos Correios e Finanças. 






Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 10

O "Bataclã" [, no bairro da Rocha],   um dos pontos de lazer e divertimento da rapaziada.








Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 > 

Foto nº 11


Ponte do Rio Colufe [, afluente do Rio Geba,] com a sua célebre estrutura em troncos de palmeira,




Guiné > Zona Leste > Bafatá > 1970 >

Foto nº 12

Ponte sobre o Rio Geba[, em cimento armado]


Fotos e legendas: © Manuel Mata (2006). Todos os direitos reservados

_____________

Notas do editor:

[Foto à esquerda: Campo Militar de Santa Margarida > Regimento de Cavalaria 4 > 1969 > O Manuel Mata posando num Carro de Combate M47. Foto do autor]


(*) Vd. I Série > poste de 2 de abril de 2006 > Guiné 63/74 - DCLXXI: Esquadrão de Reconhecimento Fox 2640 (Manuel Mata) (4): Elevação de Bafatá a Cidade

Comentários deixados neste poste:

(1) posted by Jovem Cantineiro [, Carmindo Pereira Bento,]: 12/19/2007 12:41 PM


Colegas de Bafatá, vejo tudo o que têm neste e noutros sites relativos à Guine.

Sou ex-militar do Esquadrão de Reconhecimento Fox 8840.  Estive lá no inicio de 1973 até perto do fim do ano de 1974.

Tenho histórias a contar como vocês contam as vossas. Tivemos lá dos maiores atentados registados até essa data.

Lamento,  principalmente o meu ex-capitão e comandante Carvalhais,  do Esquadrão de Cavalaria 8840 (hoje coronel),  nada registar na internet.

Não vos conheco mas gostaria de ter contacto convosco para vocês conhecerm o meu esquadrão e recordarmos por onde e como passamos.

Um abraço... Carmindo Pereira Bento.
Restaurante Ângulo-Real 2425-022 Monte-Real- Leiria.


(ii) posted by Anónimo [Maurício Vieira] : 1/02/2009 12:16 AM 

Oi, amigo, também estive em Bafatá,  de Março de 1972 até Julho de 1974, pertenci à CCS do Batalhão 3884, mesmo ao teu lado. 

O meu mail: maunuvi@hotmail.com, para futuro contacto, Tel. 214026571 - Tm. 914614074.

No blog do Luis Graça podes encontrar o meu nome e referências na fotogaleria, chamo-me Mauricio Vieira e moro em Sintra. Teria todo o prazer em nos contactarmos, até porque gostaria de ter fotos de Bafatá que infelizmente perdi na totalidade. Um abraço e até breve.
(iii) posted by Antonio [Fontes] : 5/04/2011 3:31 PM

Tudo bem,  amigo, há muito que procurava alguém do esquadrao do qual fiz parte. Fiquei muito contente ao ver isto,  sou o mecánico Fontes,  gostava de contactar amigos do 8840. O meu contacto: afontessantos@gmail.com

(iv) posted by Campelo de Sousa : 1/30/2013 10:44 PM 

Também estive em Bafatá em fins de 1970 no Posto de Rádio (STM).

Foi lá que recebi o meu primeiro salário o dito Pré referente ao mês de Novembro/1970, de valor global = 2.738$00 !!! Esse recibo trazia escrito a lápis o seguinte: B.ART.2920 e ESQ.FOX.2640.

Passados que são 43 anos eu ainda guardo esse 1º Recido.

Francamente era uma fortuna que compensava muito bem as agruras daquela guerra para não dizer outra coisa  !!!!

Ex 1º Cabo Radiotelegrafista Campelo de Sousa.

PS - Esqueci-me de deixar o meu email: campelodesousa@sapo.pt

(**) Último poste da série > 12 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12280: Memória dos lugares (251): Cacheu, o Largo Central, a Casa Escada, a Casa Gouveia... (António Bastos, ex-1.º Cabo, Pel Caç Ind 953, Teixeira Pinto e Farim, 1964/66)