Guiné > Bissau > Anos 70 > Quartel General em Sta. Luzia > Piscina, a que tinham acesso os oficiais do QP e milicianos, e seus familiares. Foto do álbum do nosso saudoso António [Henriques Campos] Teixeira, o "Tony" (1948-2013), ex-alf mil da CCAÇ 3459 / BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 6, Bedanda, 1971/73) (*)
Guiné > Bissau > s/d [, meados dos anos 60] > Aspecto parcial da cidade, Câmara Municipal à direita, Palácio do Governador ao fundo à esquerda... Bilhete postal, nº 133, Edição "Foto Serra" (Colecção Guiné Portuguesa")
Guiné > Bissau > s/d [. meados dos anos 60] > Um cidadezinha colonial, feita a régua e esquadro, desenhada pela República, desenvolvida com o Estado Novo (a partior dos anos 40)... Vista parcial da baixa com o estuário do Geja e o ilhéu do Rei, ao fundo... Bilhete postal, nº 117, Edição "Foto Serra" (Colecção "Guiné Portuguesa").
Colecção: Agostinho Gaspar / Digitalizações: Bogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2010). (**)
Colecção: Agostinho Gaspar / Digitalizações: Bogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2010). (**)
I. INQUÉRITO 'ON LINE':
Termina dia 20/10/2016, 5ª feira, às 6h52. O inquérito admite até duas respostas: por exemplo 1 e 3; 2 e 3. (***)
2. Comentário de Antº Rosinha (***):
A vida da maioria dos oficiais e sargentos (não milicianos) e muitos tenentes e capitães milicianos, casados, com filhos quer no liceu ou na primária ou mesmo na Universidade, tornou-se numa rotina bem "oleada" que corria sobre esferas, em plena Guerra do Ultramar.
Lembremos que o maior número de militares do quadro não estavam longe de belas cidades como Luanda, Benguela, Uíge, Malange, Lourenço Marques, Beira, Nova Lisboa e Bissau, por exemplo, onde não faltava nada.
E nessas cidades havia casas para arrendar e o pessoal do quadro tinha direito a "subsídio de renda de casa", quer na metrópole ou no Ultramar, e evidentemente, o subsídio de cada filho menor ou enquanto estudasse.
E lembremos que essa rotina bem "oleada" continua em quantidade e qualidade com comissões em "Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Guarda, Bragança..." (em ondas curtas compridas e comprometidas) por mais alguns anos de 1974, até aos anos 80, com concursos e promoções e preenchimento das imensas "vagas" do quadro.
É que a luta continuou indefinidamente, Porquê ? A explicação deve ser a mesma pela qual não se explica cabalmente por que é que os capitães de Abril só apareceram em 1974 e não em 1968.
A guerra não acabou para todos em 1974, houve uma (boa) continuação para alguns.
Canquelifá, Buruntuma, Binta é uma coisa... outra coisa é outra coisa.
Tem que haver memória.
"NO MATO
NO(S) SÍTIO(S) ONDE EU ESTIVE, NA GUINÉ,
HAVIA FAMILIARES NOSSOS"...
As primeiras 66 respostas:
HAVIA FAMILIARES NOSSOS"...
As primeiras 66 respostas:
1. Sim, esposas (não guineenses) >
19 (28%)
2. Sim, esposas e filhos (não guineenses) >
9 (13%)
3. Sim, familiares guineenses (sem ser das milícias) >
9 (13%)
4. Não, não havia >
35 (53%)
5. Não aplicável: não estive no mato >
2 (3%)
6. Não sei / não me lembro >
0 (0%)
Termina dia 20/10/2016, 5ª feira, às 6h52. O inquérito admite até duas respostas: por exemplo 1 e 3; 2 e 3. (***)
2. Comentário de Antº Rosinha (***):
[ Antº Rosinha, em Pombal, 2007: é um dos nossos 'mais velhos', andou por Angola, nas décadas de 50/60/70, do século passado, fez o serviço militar em Angola, foi fur mil, em 1961/62, diz que foi 'colon' até 1974... 'Retornado', andou por aí (, com passagem pelo Brasil), até ir conhecer a 'pátria de Cabral', a Guiné-Bissau, onde foi 'cooperante', tendo trabalhado largos anos (1987/93) como topógrafo da TECNIL, a empresa que abriu todas ou quase todas as estradas que conhecemos na Guiné, antes e depois da 'independência'; é colunista do nosso blogue com a série 'Caderno de notas de um mais velho']
Este pormenor das famílias dos militares irem [ou poderem ir] para o Ultramar, pode ser um ponto de vista para explicar muita coisa sobre a durabilidade da Guerra.
A vida da maioria dos oficiais e sargentos (não milicianos) e muitos tenentes e capitães milicianos, casados, com filhos quer no liceu ou na primária ou mesmo na Universidade, tornou-se numa rotina bem "oleada" que corria sobre esferas, em plena Guerra do Ultramar.
Lembremos que o maior número de militares do quadro não estavam longe de belas cidades como Luanda, Benguela, Uíge, Malange, Lourenço Marques, Beira, Nova Lisboa e Bissau, por exemplo, onde não faltava nada.
E nessas cidades havia casas para arrendar e o pessoal do quadro tinha direito a "subsídio de renda de casa", quer na metrópole ou no Ultramar, e evidentemente, o subsídio de cada filho menor ou enquanto estudasse.
E lembremos que essa rotina bem "oleada" continua em quantidade e qualidade com comissões em "Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Guarda, Bragança..." (em ondas curtas compridas e comprometidas) por mais alguns anos de 1974, até aos anos 80, com concursos e promoções e preenchimento das imensas "vagas" do quadro.
É que a luta continuou indefinidamente, Porquê ? A explicação deve ser a mesma pela qual não se explica cabalmente por que é que os capitães de Abril só apareceram em 1974 e não em 1968.
A guerra não acabou para todos em 1974, houve uma (boa) continuação para alguns.
Canquelifá, Buruntuma, Binta é uma coisa... outra coisa é outra coisa.
Tem que haver memória.
Antº Rosinha
______________
(*) Vd. poste de 4 de março de 2010 > Guiné 63/74 - P5928: Memória dos lugares (73): Bissau, cidadezinha colonial (Parte I) (Agostinho Gaspar / Luís Graça)
Notas do editor:
(**) 5 de fevereiro de 2011 > Guiné 63/74 - P7726: Memória dos lugares (133): Bissau dos anos 70 (António Teixeira)
(***) Vd. último poste da série > 14 de outubro de 2016 > Guiné 63/74 - P16599: Inquérito 'on line' (74): as primeiras 41 respostas: 20 dos nossos leitores estiveram no mato com familiares nossos, não guineenses: esposas (13) ou esposas e filhos (7)... O prazo termina em 20/10/2016, 5ª feira, às 6h52, e era bom que chegássemos às 100 respostas...