Capa do livro do historiador guineense Julião Soares Sousa, "Amílcar Cabral (1924-1973): vida e morte de um revolucionário africano", edição revista, corrigida e aumentada,
1. Mensagem da Embaixada da Guiné-Bissau:
De: Embaixada Guiné-Bissau
Universidade Lusófona, Lisboa, Campo Grande |
Data: 22 de novembro de 2016 às 10:10
Assunto: Convite para o Lançamento do Livro do Professor Doutor Julião de Sousa, na Universidade Lusófona [. foto à direita]
Ilustre,
Quatro anos depois da sua primeira apresentação, o livro "Amílcar Cabral, vida e morte de um revolucionário africano", do historiador guineense Julião Soares Sousa, está de volta às bancas, em versão revista, corrigida e aumentada.
A obra, que ganhou o prémio, da Fundação Calouste Gulbenkiam, da História Moderna e Contemporânea de Portugal, traz agora novos dados num estudo apontado como das mais rigorosas biografias do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana.
A apresentação de "Amílcar Cabral, vida e morte de um revolucionário africano", de Julião Soares Sousa, acontece no sábado, dia 26 de novembro, às 15 horas, no auditório Agostinho da Silva, da Universidade Lusófona de Lisboa.
A obra será apresentada pelo jornalista Waldir Araújo. Uma organização a cargo da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, com apoio da RDP-África.
Contamos com a sua ilustre presença!
Cordialmente, Ana Semedo, adida.
Com os melhores cumprimentos.
Embaixada da República da Guiné-Bissau
Rua de Alcolena, Nº 17A, 1400-004
Lisboa;
Telef.: 00351 210 739 165
2. Informação adicional dos editores:
JULIÃO SOARES SOUSA
(i) nasceu em 1966, em Bula, Guiné-Bissau; vive em Portugal desde os 16 anos; reside atualmente em Pampilhosa;
(ii) concluiu, em 2008, o doutoramento em história contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC); (foi, de resto, o primeiro guineense a doutorar-se pela Universidade de Coimbra, de acordo com notícia que demos, na altura no nosso blogue);
(iii) mestre em História Moderna (FLUC, 1997); licenciado em História (FLUC, 1991);
(iv) trabalha como investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, Universidade de Coimbra;
(iv) trabalha como investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, Universidade de Coimbra;
(v) é investigador associado do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas da Guiné-Bissau (INEP);
(vi) distinguido com o prémio Fundação Calouste Gulbenkian de História Moderna e Contemporânea de Portugal, da Academia Portuguesa de História (2011), pelo livro "Amílcar Cabral (1924-1973) Vida e morte de um revolucionário africano" (Lisbnoa, Nova Vega, 2011);
(vii) projeto de investigação pós-doc: a cisão sino-soviética e as suas implicações nos movimentos de libertação das colónias portuguesas de África;
(viii) tem cerca de duas dezenas e meia de referências no nosso blogue.
3. Entrevista ao Jornal da Mealhada > 30 de junho de 2015 > “Vida e morte de Amílcar Cabral”, de Julião Soares Sousa, apresentado na Mealhada (excertos, com a devida vénia)
(viii) tem cerca de duas dezenas e meia de referências no nosso blogue.
3. Entrevista ao Jornal da Mealhada > 30 de junho de 2015 > “Vida e morte de Amílcar Cabral”, de Julião Soares Sousa, apresentado na Mealhada (excertos, com a devida vénia)
(...) “A reedição da obra sobre Amílcar Cabral foi aumentada e tem mais informação do que as duas outras publicadas em Portugal e uma outra em Cabo Verde, que foi uma edição exclusiva só para este país”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Julião Soares Sousa, sobre a nova publicação, que tem seiscentas e vinte e duas páginas e que alguns críticos, garante Julião Sousa, a consideram “a biografia definitiva”.
(...) “Trata-se de uma biografia política de um dos grandes africanos do século XX e impulsionador do projeto de unidade da Guiné com Cabo Verde. Condensa toda a etapa evolutiva desde o nascimento até ao seu assassinato”, explica o autor, que numa das edições anteriores chegou a receber o Prémio Fundação Calouste Gulbenkian História Moderna e Contemporânea de Portugal, da Academia Portuguesa da História, em 2011.
Nesta “nova” edição o capitulo sobre o assassinato de Amílcar Cabral foi alterado, tornando-se “maior e mais profundo”. “Sei que os leitores ficarão surpreendidos com este alargamento”, acrescentou ainda o autor que garante: “É uma história muito procurada pelas pessoas”.
Apesar de Julião Soares Sousa “ter intenção de não voltar a pegar na história”, recorda que a obra “começou na tese de doutoramento” e “obrigou-o” a intensas viagens por vários países, tais como, Dinamarca e Suécia, bem como a consulta “a vários Arquivos em Portugal e no estrangeiro”.
A obra, que já foi apresentada três vezes no Porto e será também em Coimbra e em Lisboa, tem já o dia estipulado para a sessão na cidade da Mealhada. (...)
Julião Soares Sousa já publicou outra obra intitulada “Guiné-Bissau: A destruição de um país – Desafios e reflexões para uma nova estratégia”, que se refere “às crises políticas nos últimos anos”. “É um livro de reflexão pessoal que faz apologia ao diálogo e algumas criticas à gestão”, concluiu o autor, que tem em fase terminal “cinco, seis obras”, estando para breve, tudo indica que até ao final do ano, a apresentação de “A cisão sino-soviética e as suas implicações nos movimentos de libertação das colónias portuguesas de África”.
“As minhas histórias centram-se sempre nas Guerras Coloniais”, confessa Julião Soares Sousa, que não esconde também “que está para breve o seu regresso, quem sabe definitivo, à Guiné”. “É o sitio onde está toda a minha família e o calor, que tanta falta me faz…”, concluiu, ao Jornal da Mealhada, o autor. (...)
__________________
Nota do editor:
Último poste da série > 21 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16743: Agenda cultural (514): O nosso camarada Paulo Cordeiro Salgado vai estar no programa Mar de Letras - Artes e Cultura - Artes e Letras, no dia 23 de Novembro de 2016, pelas 21h30, na RTP África
(...) “Trata-se de uma biografia política de um dos grandes africanos do século XX e impulsionador do projeto de unidade da Guiné com Cabo Verde. Condensa toda a etapa evolutiva desde o nascimento até ao seu assassinato”, explica o autor, que numa das edições anteriores chegou a receber o Prémio Fundação Calouste Gulbenkian História Moderna e Contemporânea de Portugal, da Academia Portuguesa da História, em 2011.
Nesta “nova” edição o capitulo sobre o assassinato de Amílcar Cabral foi alterado, tornando-se “maior e mais profundo”. “Sei que os leitores ficarão surpreendidos com este alargamento”, acrescentou ainda o autor que garante: “É uma história muito procurada pelas pessoas”.
Apesar de Julião Soares Sousa “ter intenção de não voltar a pegar na história”, recorda que a obra “começou na tese de doutoramento” e “obrigou-o” a intensas viagens por vários países, tais como, Dinamarca e Suécia, bem como a consulta “a vários Arquivos em Portugal e no estrangeiro”.
A obra, que já foi apresentada três vezes no Porto e será também em Coimbra e em Lisboa, tem já o dia estipulado para a sessão na cidade da Mealhada. (...)
Julião Soares Sousa já publicou outra obra intitulada “Guiné-Bissau: A destruição de um país – Desafios e reflexões para uma nova estratégia”, que se refere “às crises políticas nos últimos anos”. “É um livro de reflexão pessoal que faz apologia ao diálogo e algumas criticas à gestão”, concluiu o autor, que tem em fase terminal “cinco, seis obras”, estando para breve, tudo indica que até ao final do ano, a apresentação de “A cisão sino-soviética e as suas implicações nos movimentos de libertação das colónias portuguesas de África”.
“As minhas histórias centram-se sempre nas Guerras Coloniais”, confessa Julião Soares Sousa, que não esconde também “que está para breve o seu regresso, quem sabe definitivo, à Guiné”. “É o sitio onde está toda a minha família e o calor, que tanta falta me faz…”, concluiu, ao Jornal da Mealhada, o autor. (...)
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Nota do editor:
Último poste da série > 21 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16743: Agenda cultural (514): O nosso camarada Paulo Cordeiro Salgado vai estar no programa Mar de Letras - Artes e Cultura - Artes e Letras, no dia 23 de Novembro de 2016, pelas 21h30, na RTP África