sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18059: Consultório militar do José Martins (29): Memórias de Guerra (4): Distritos da Guarda, Castelo Branco e Santarém


1. Quarto poste, de sete, de um trabalho de pesquisa de autoria do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), sobre as Memórias de Guerra (Grande Guerra e Guerra do Ultramar), que podem ser vistas pelo país e estrangeiro. Aceitam-se, e agradecem-se, correcções e actualizações por parte dos nossos leitores.




(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 7 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18056: Consultório militar do José Martins (28): Memórias de Guerra (3): Distritos de Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança e Viseu

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18058: Em busca de... (283): 2º grumete fuzileiro Fernando Eduardo Pereira, natural de Lamego, e morto no CTIG c. 1963/64, deixando uma filha de meses que nunca chegará a conhecer o pai (Mário da Conceição Fernandes)


Infogravura: Portal UTW (Ultramar TerraWeb) (com a devida vénia...)


1. Mensagem do nosso leitor Mário da Conceição Fernandes


Data - 5/12/2017


Assunto - Pedido de colaboração


Exmº. Senhor
Luís Graça

Sirvo-me do presente e pelo recurso ao seu blogue – blogueforanadaevaotres.blogspot.pt, para lhe solicitar a possível colaboração, na recolha de informação, relativa ao [grumete] fuzileiro Fernando Eduardo Pereira, natural de Lamego e morto em combate na então Província Portuguesa da Guiné, nos anos de 1963/64.

Este militar, aquando da sua morte, deixou com poucos meses de idade uma filha, que não conheceu o seu pai. Pois, nasceu já depois da sua partida para a Guiné.

Esta sua filha, chora com grande regularidade a perda do pai que não conheceu e muito gostaria de contar com alguma informação, sobretudo, acerca dos factos que motivaram a sua morte.

O signatário é casado com a filha do falecido militar e muito gostaria de, nesta quadra natalícia, lhe proporcionar alguma informação respeitante ao pai. O que tanto enseja.

Com os meus agradecimentos

Aguardo a sua ajuda

Aceite os meus cumprimentos

Mário Fernandes

2. Comentário do nosso editor:

Ontem, dia 6, 4ª feira, pedi ao nosso colaborador permanente, amigo e camarada, José Martins, para se "encarregar" deste caso... Ele é o "Sherlock Holmes" do nosso blogue, e tem sempre uma pista, um indício, ou uma resposta para os "problemas" que  submetemos ao seu "consultório militar" (que é um verdadeiro serviço público, inteiramente gratuito para os  nossos "utentes"):

Zé: agora vais ser, mais uma vez, o "Pai Natal"...Vê se sabes algo sobre as circunstâncias da morte deste camarada, soldado Fuzileiro Fernando Eduardo Pereira, natural de Lamego e morto em combate na então Província Portuguesa da Guiné, nos anos de 1963/64.

Ab, Luis

O Zé, que mora em Odivelas, lá se pôs nas suas "tamanquinhas" (leia-se: o metro) e logo me/nos deu a resposta, depois de consultar as suas fontes (Arquivo Histórico-Militar, Biblioteca Nacional, etc.)... 

O Mário e a sua esposa, filha do nosso infortunado camarada, já sabem desde hoje de manhã as circunstâncias em que faleceu, em 14 de abril de 1964, o Fernando  Eduardo Pereira,  2º Grumete Fuzileiro nº 9845, Companhia de Fuzileiros nº 3 (Guiné, 1963/65). E esperemos que isso lhes traga algum conforto espiritual, neste Natal de 2017, cinquenta e três anos depois do infausto acontecimento.

Publicaremos essa informação num próximo poste. De qualquer modo, se algum leitor (amigo ou camarada da Companhia de Fuzileiros nº 3, ou de outras subunidades da Marinha) tiver alguma informação concreta sobre este caso, contacte-nos por favor. 

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Nota do editor:

Guiné 61/4 - P18057: Agenda cultural (617): o criminalista e antigo inspector-chefe da PJ, Barra da Costa, acaba de lançar o livro "Os crimes de João Brandão: das Beiras ao degredo" (Edições Macaronésia, Ponta Delgada, 2017)


Edições Macaronésia: Rua da Saúde N.º 107 - Arrifes, 9500-363, Ponta Delgada.


Ficha Técnica:

Autor - Barra da Costa

Título - Os crimes de João Brandão (das Beiras ao degredo) 

Edição - Edições Macaronésia

Local - Ponta Delgada

Ano - 2017

Sinopse:

“Quando abracei esta vida reprovada por todo o ser cristão e que nos coloca na posição mais ínfima, mais vil, mais repugnante da sociedade, foi porque a miséria me impeliu juntamente com a falta de caridade que encontrei no meu semelhante; o meu coração, contudo, não é desses ferozes que se vangloriam ao verem tudo nadando em sangue. Tenho aversão a isso e só na última necessidade, quando não nos possamos salvar sem lançar mão desse terrível recurso, é que aconselho a que se derrame. Além disso desejo que socorramos aqueles que ainda necessitam mais que nós. Tiraremos aos ricos, mas repartiremos também com os pobres. Com uma mão praticamos o crime, pois bem, com a outra pratiquemos a caridade: verdadeira religião cristã. Usarei de uns bilhetes com o meu nome e toda a pessoa que o apresentar a vocês deverá ser respeitada como se fora eu. Serei justo e imparcial para com os meus colegas. Eis aqui as minhas ideias e sentimentos, que desejo que sigam à risca.” [José do Telhado, in Souza, Rafhael (1874). A vida de José do Telhado, p. 26), apresentando as suas condições para aceitar o cargo de mestre, proposto pelos seus companheiros, aos quais pediu que jurassem em como se comprometiam a dar a vida uns pelos outros.]

Fonte: Edições Macaronésia, Ponta Delgada, RA Açores

Comprar  > P.V.P.: 11,00 € 


1. Mensagem, de 7 do corrente, enviada pelo autor, [José Martins] Barra da Costa [, professor, escritor, criminalista e antigo inspetor-chefe da PJ] com pedido de apresentação e divulgação da obra sobre João Vítor da Silva Brandão (Tábua, Midões, 1825 - Bié, Angola, 1880), que ficou conhecido como o "terror das Beiras":


O livro que ora se apresenta – Os Crimes de João Brandão (Das Beiras ao Degredo) - é um trabalho histórico publicado pelas Edições Macaronésia, que tem como pano de fundo um período fervilhante da História de Portugal.

[Contactar o editor - tm. 918189075 ou email acrpeixoto@sapo.pt - que após confirmar o depósito do 11 euros no NIB que ele próprio  vos fornecerá, enviará o livro, sem acréscimo de preço]

O meu objectivo específico enquanto autor passa por convocar os leitores, por um lado, a uma comparação com as «novas filosofias de vida» que parecem querer despontar e, por outro lado, a uma reflexão sobre o que vem sendo feito pelo sistema político-judiciário, tantas vezes regredindo e transigindo em princípios e valores de Liberdade e de Democracia que se julgavam consolidados.

A forma como então decorreu a divisão do país entre miguelistas e liberais, potenciou a formação de grupos de guerrilhas. João Brandão acabou a lutar pelos seus interesses, sob a capa de uma ou outra ideologia, muitas vezes legitimado pelo próprio Estado a braços com um novo sistema político, de forma a garantir a perseguição dos inimigos políticos e o controlo da ordem pública. Quando as elites políticas entenderam que o poder estava estabilizado e os bandos já não eram úteis para os seus fins, varreram-nos para debaixo do tapete.

O meu objectivo geral tem como de fundo avançar uma reflexão sobre o futuro que hoje se desenha sobre nós, designadamente quando, sobre os braços da Justiça, parece querer voltar a elevar-se a antiga pena de degredo à condição de peça histórico-jurídica actual. Apetecia dizer que se trata de uma reflexão sobre tudo o que já foi e que não queremos que regresse, até porque a questão do degredo, neste caso das Beiras para Angola, não é estranha a muitos dos que povoaram outras paragens. 

Veja-se a «prática» de enviar para os Açores e Madeira os candidatos pior classificados em diferentes carreiras da administração central ou como ainda subsiste o hábito de colocar nas ilhas funcionários da administração central que tenham sido alvo de processos disciplinares ou, a outro nível, o que se passa com os repatriados vindos do Canadá e dos Estados Unidos da América.

Na parte final abordo a natureza das penas e dos seus efeitos, em especial as que foram aplicadas ao nosso herói que, apesar de «negativo», não devia ter recebido um sofrimento que é uma inqualificável barbaridade, uma aberração vergonhosa e uma forma irregular, inconsciente e arbitrária de aplicar um qualquer princípio de justiça.

João Brandão é uma personalidade da História recente, um exemplo do continuado poder político próprio dos caciques locais; e é muito em razão dessa «estrutura provinciana» que consegue integrar ainda hoje a cultura popular portuguesa. Como pretendi demonstrar.

Espero que gostem e possa ser útil na vossa vida pessoal e profissional, pelo menos.

Barra da Costa.

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Nota do editor:

Guiné 61/74 - P18056: Consultório militar do José Martins (28): Memórias de Guerra (3): Distritos de Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança e Viseu


1. Terceiro poste do trabalho de pesquisa do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70), composto por sete postes, sobre as Memórias de Guerra (Grande Guerra e Guerra do Ultramar), espalhadas pelo país e estrangeiro, trabalho este que pode ser corrigido ou actualizado pelos nossos leitores. 




(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 6 de Dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18051: Consultório militar do José Martins (27): Memórias de Guerra (2): Distritos de Coimbra, Aveiro e Porto

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18055: Agenda cultural (616): No passado dia 2 de Dezembro foram apresentados no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Fiães os I e II Volumes de "Memórias Boas da Minha Guerra" da autoria de José Ferreira


No passado sábado, dia 2 de Dezembro de 2017, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Fiães, foram apresentados os I e II Volumes de "Memórias Boas da Minha Guerra", da autoria de José Ferreira.

No acto estiveram presentes: Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Presidente da Junta de Freguesia de Fiães, familiares, amigos e camaradas do autor.



Vistas do Salão Nobre


Momento em que o coordenador, Manuel Bastos, declara aberta a sessão. Constituição da Mesa. Da esquerda para a direita: Bernardino Ribeiro, amigo do José Ferreira; Filipe Cálix, Presidente do CDPAC; Valdemar Fontes, Presidente da Junta de Freguesia de Fiães; Dr. Emídio Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Sta. Maria da Feira; Manuel Sá Bastos, membro do CDPAC e coordenador da sessão; Ten-General Manuel Maia, ex-Capitão, CMDT da CART 1689; Carlos Vinhal, editor deste Blogue e José Ferreira, autor das obras apresentadas.


Continuação da Mesa com: Jorge Pedro (Catió e Cabedú), Dionísio Cunha, Jorge Teixeira (Bando do Café Progresso) e Ricardo Figueiredo (Museu Vivo dos Combatentes)


O anfitrião, Valdemar Fontes, Presidente da Junta de Freguesia de Fiães dá as boas-vindas aos presentes


Intervenção do Presidente do CDPAC, Filipe Cálix


Intervenção do Co-editor do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, Carlos Vinhal


Momento da intervenção do senhor Ten-General Manuel Maia



O amigo de longa data, Bernardino Ribeiro, fala do autor, dos bons velhos tempos e dos livros apresentados


O Combatente da Guiné, Ricardo Figueiredo, fundador do Museu Vivo dos Combatentes, durante a sua intervenção, brilhante como é seu timbre.


O Combatente da 3.ª CComandos, Dionísio Cunha - protagonista da história “É Guerra, é Guerra (Será?)”. Pág -119 - I Volume - fala da guerra, da sua justeza e da sua condição de desertor, de que se orgulha muito, segundo diz. Preso na Metrópole, voltou à Guiné e à sua Unidade, tendo participado voluntariamente em perigosas operações até terminar a sua comissão de serviço.


O tempo ia passando e cerca das 18 horas o Presidente da Câmara, Dr. Emídio Sousa tinha forçosamente de se ausentar. Dirigiu algumas palavras de elogio e incentivo ao autor, a propósito deste dois volumes das sua memórias, pondo a autarquia ao dispor para outros acontecimentos culturais. Pediu desculpa e retirou-se antes de terminada a sessão.


O Combatente Jorge Pedro da CART 6521 fala da experiência de guerra


Jorge Teixeira, o Chefe dos "Bandalhos", deixa o seu testemunho de apreço ao autor e aos seus livros


O Jornalista Carlos Fontes fala do autor e dos caminhos cruzados no desporto e na vida particular com o autor.


O José Ferreira da Silva, com alma cheia por estar rodeado pela família, amigos e camaradas, e depois de ter ouvido tantos elogios ao seu comportamento como cidadão, dirigente desportivo e, agora, escritor de histórias, agradece a quem esteve presente nesta sessão de apresentação dos seus livros na sua terra natal, Fiães.


Seguiu-se a habitual sessão de autógrafos


Os familiares que puderam estar presentes em Fiães: nora, esposa, filho, filha e netas.


Alguns dos camaradas presentes: Ricardo Figueiredo, Jorge Teixeira, Vasco Ferreira, Jorge Pedro, o autor, Manuel Cibrão, Francisco Silva e Carlos Vinhal


Uma das mesas com uns miminhos que o Zé disponibilizou, com a ajuda das senhoras da família, às pessoas que o acompanharam nesta tarde em ficámos a saber que também o podemos tratar por Nicolau.
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Notas do editor

Vd. postes de:

23 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17896: Notas de leitura (1007): Memórias boas da minha guerra, volume II, por José Ferreira; Chiado Editora, 2017 (Mário Beja Santos)
e
22 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18003: Agenda cultural (611): O nosso camarada José Ferreira da Silva, autor dos Volumes I e II de "Memórias Boas da Minha Guerra", vai apresentar os seus livros na sua terra natal, Fiães, concelho de Santa Maria da Feira, no próximo dia 2 de Dezembro

Último poste da série de 5 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18048: Agenda cultural (615): Lisboa, Casa do Alentejo, hoje, 5 de dezembro, 19h00: apresentação do livro "Cantar no Alentejo" (organizado por Rosário Pestana e Luísa Tiago de Oliveira)... Atuação, no final, do Grupo Coral Cantadeiras de Essência Alentejana, de Almada