Mostrar mensagens com a etiqueta Ajuda Amiga. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ajuda Amiga. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Guiné 61/74 - P22354: "Lendas e contos da Guiné-Bissau": um projeto literário, lusófono e solidário (Carlos Fortunato, presidente da ONGD Ajuda Amiga) - Parte II: Ficha técnica, prefácio de Leopoldo Amado, lendas balantas (pp. 1-14)



Lendas balantas - ilustração do pintor guineense Ady Pires Baldé, pág. 11. 

In: Lendas e contos da Guiné-Bissau / J. Carlos M. Fortunato ; il. Augusto Trigo... [et al.]. - 1ª ed. - [S.l.] : Ajuda Amiga : MIL Movimento Internacional Lusófono : DG Edições, 2017. - 102 p. : il. ; 24 cm. - ISBN 978-989-8661-68-5


1.  Transcrição das págs. 1 a 14 do livro "Lendas e contos da Guiné-Bissau", com a devida autorização do autor (*)


Capa do livro. Ilustração de
Augusto Trigo


J. Carlos M. Fortunato > 
Lendas e contos da Guiné-Bissau


Nota ortográfica

As palavras que surgem nos textos em letra itálica, 
tratam-se de termos ou expressões que não são usados 
em português.

Os textos apresentados não incluem palavras alteradas pelo novo acordo ortográfico, a fim de o livro ser compatível com o antigo e com o novo acordo ortográfico.








Contracapa do livro. Ilustração de Augusto Trigo



Ficha Técnica


Título: Lendas e contos da Guiné-Bissau
Autor: Joaquim Carlos Martins Fortunato

Ilustrações:
Capa e contra capa - ilustrações do mestre luso-guineense Augusto Trigo, pai da pintura guineense e grande ilustrador, a sua obra é uma referência
Página de abertura - ilustração do pintor guineense Ady Pires Baldé
Lendas balantas - ilustração do pintor guineense Ady Pires Baldé
Lendas bijagós - ilustrações do pintor guineense Ady Pires Baldé
Lendas mancanhas - ilustrações do pintor e escultor português José Hilário da Silva Portela
A lenda de Sundiata Keita - ilustrações do mestre Augusto Trigo
A lenda de Djanqui Uali - ilustrações do mestre Augusto Trigo
A lenda de Alfa Môlo - ilustrações do mestre português José Ruy, um dos maiores ilustradores portugueses
A lenda da canoa papel - ilustrações do pintor guineense Lemos Djata;
Contos - ilustrações do mestre Augusto Trigo.

Revisão: Luísa Barbosa
Paginação gráfica do miolo: João Filipe Feitor Pais
Edição: Ajuda Amiga/MIL/DG Edições
Impressão e acabamento: VASP DPS
1ª Edição: Fevereiro de 2017

Depósito legal: 419793/16
ISBN: 978-989-8661-68-5

2017 Copyright © Joaquim Carlos Martins Fortunato
Reservados todos os direitos, de acordo com a legislação em vigor

Ajuda Amiga – Associação de Solidariedade e de Apoio ao Desenvolvimento
ONGD - Organização Não Governamental para o Desenvolvimento
Site http://www.ajudaamiga.com

Índice

Nota ortográfica

3

Prefácio

7

Prólogo

9

Lendas balantas

11

Lendas bijagós

15

Lendas mancanhas

23

A lenda de Sundiata Keita

29

A lenda de Djanqui Uali

43

A lenda de Alfa Môlo

49

A lenda da canoa papel

55

Conto - A lebre e o lobo no tempo da fome

59

Conto - O camaleão ganha a corrida ao lobo

63

Conto - O casamento do lebrão

65

Conto - O hipopótamo dá boleia ao lobo

69

Conto - O leão e o javali no tempo da sede

73

Conto - O lobo e a lebre vão à pesca

75

Conto - O lobo que queria comer os filhos da lebre

79

Conto - O menino e o patu-feron

81

Breve história do Império do Mali

85

Breve história do Império de Cabú

89

Bibliografia

93

Notas Finais

95


Prefácio

Foi com redobrado prazer e honra que acolhi o privilégio de ter sido convidado pelo meu amigo Carlos Fortunato para prefaciar o seu livro “Lendas e contos da Guiné-Bissau”, de resto, um livro em que se entrecruzam dois campos de pesquisa, em cujas intercessões torna-se possível divisar a constatação de que, infelizmente, persiste ainda um enorme muro de desconhecimento e de incompreensão que adejam África e, mais especificamente, sobre os guineenses e a Guiné-Bissau, donde a razão de ser do livro que agora o Fortunato dá à estampa, com o claro fim de reduzir os fossos de incompreensão existentes.

Com efeito, apesar de a longevidade deste período temporal ser relativamente longa, por nele perpassar o colonialismo e o pós-colonialismo, antecedidos ambos por um outro longo período de presença litorânea e comercial dos europeus em África, iniciada ainda no século XV, apesar disso tudo, como dizíamos, ainda não se proporcionaram, mesmo nos dias de hoje, formas mais clarividentes e mais racionais (entenda-se inteligíveis, eficientes e mesmo eficazes,) de propiciar um mais vasto interconhecimento sobre os guineenses e a Guiné-Bissau, os quais curiosamente personificam, pelo menos na obra em questão, a África. E a esta opção do autor, convém que se diga, não é alheia nem a sua vivência na Guiné e nem a sua ligação profunda com os guineenses e a Guiné-Bissau (dir-se-ia, a sua África), concorrendo tudo neste seu livro, para alicerçar uma visão de compreensão e entendimento do “outro” civilizacional.

Aliás, neste livro, para além de ser patente e inequívoca a simbolização de África pela via da personificação da Guiné-Bissau e dos guineenses, torna-se também curioso a aferição da forma como o autor, deliberadamente, procede a transposição biunívoca entre um mundo da realidade vivida e experimentada (assaz estudada e, por isso, imensamente publicitada), e, essoutra, menos conhecida, mas nem por isso menos importante, mas prenhe de lendas e mitos nos quais também se entrecruzam umampostulação teórica e empírica estribada na efabulação e na qual pontuam – numa harmoniosa triangulação explicativa – os ensinamentos que dão corpo a profunda sabedoria popular, em suma, uma espécie inteligibilidade ética e racional negligenciadas e mesmo desprezadas, mas igualmente cosmológicas e mesmo ontológicas na interpretação do autor.

E é justamente sobre essa abissal dimensão do desconhecimento, que o autor nos propõe combinações curiosas de inteligibilidade alternativas, sumamente criativas como antídotos subsidiários em prol de uma compreensão mais simples e, porventura, mais solidária, discorrendo sintomaticamente os esteios temáticos, curiosamente, por narrativas e modalidades literárias que, longe de pretenderem subestimar a cientificidade das abordagens comuns sobre África, também privilegiam histórias transmitidas pelos griots (uma espécie de embaixadores andarilhos da cultura), para além do fabulário, dos mitos, dos mitos fundadores, das lendas, dos enigmas e outras formas de expressão cultural igualmente genuínas e que podíamos, legítima e cumulativamente, apelidar de “estruturas mentais”, parafraseando o Philippe Ariès, estudioso francês que, à semelhança de Michel Foucault, seu compatriota, logrou colocar em relevo a importância do estudo das mentalidades.

Esta é, a nosso ver, a escolha essencial que o autor privilegiou nesta linda obra em que, na verdade, a interpretação do real e/ou a sua representação (verdade ou crença) é frequentemente feita a partir dos sentidos e do conhecimento adquirido, numa roda vida de indagação incessante sobre o que é real, de facto, pois que na aceção do autor, na medida em que as nossas explicações, estribadas ou não na cientificidade das coisas ou na sabedoria popular, afiguram-se mais como um conjunto de normas do que evidências, na justa medida em que um facto ou um ato é-nos sempre apresentado – tal como uma certa cosmovisão africana – através de um campo enorme de intrincados contextos, passíveis sempre estes de suscitar inúmeras escolhas interpretativas, a partir de interface cultural que jaz entre a aprendizagem e o desejo de melhor conhecer e de melhor explicar as coisas, os fenómenos e a própria cultura.

Nesta despretensiosa obra do Fortunato, sobressai, com efeito, uma narrativa em que, por via de regra, a verdade ampara toda uma narrativa próxima da realidade, a partir de um inextricável e enorme manto de esplendor cultural e de grandeza histórica.

Leopoldo Amado 
[1960-2021]

Dir. Geral do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa



Prólogo

Conheci a Guiné-Bissau em 1969, quando ali prestei serviço militar, e uma parte de mim lá ficou, obrigando-me a lá voltar, e ligando-me a ela para sempre, como uma segunda pátria.

A Guiné-Bissau é um país cativante, pois o guineense faz de cada visitante um amigo, recebendo como mais ninguém o faz.

A Guiné-Bissau é o ponto de encontro de muitas culturas, e isso dá-lhe uma enorme riqueza humana e cultural. As lendas e os contos são uma pequena parte dessa riqueza.

A razão de ser do presente livro é, preservar o passado e promover a compreensão intercultural, mostrando alguns momentos de grandeza da história da Guiné-Bissau, alguns dos nomes que a marcaram e um pouco da sua cultura.

As lendas e contos apresentados neste livro, são histórias que continuam a ser contadas à volta da fogueira ou cantadas pelos artistas, povoando o imaginário de quem as ouve. As recolhas das lendas e dos contos foram feitas ao longo dos anos, em contactos que tive na Guiné-Bissau, e em Portugal junto dos imigrantes guineenses.

Este livro foi escrito a pensar nos jovens, e tem por isso uma escrita simples e muitas imagens. O estudo do período histórico onde se desenrolam as lendas, permitiu acrescentar informação adicional, complementando e enquadrando um pouco as mesmas.


Cabe-me por fim agradecer aos que empenhada e entusiasticamente colaboraram desinteressadamente na construção desta obra. Sem eles, ela não teria sido possível.

A todos, o meu muito obrigado.

O autor [Carlos Fortunato, ex-fur mil arm pes inf, MA, CCAÇ 13, Bissorã, 1969/71, é o presidente da direcção da ONGD Ajuda Amiga]




Lendas balantas

Segundo uma lenda balanta, durante a criação do Mundo, Deus colocou os primeiros balantas junto ao rio Mansoa, na tabanca (aldeia) de Mancalã, perto da cidade de Mansoa. Os balantas eram ali felizes e prosperavam - arroz, milho, feijão, óleo de palma, mangas, cajus, limões, nada faltava aos balantas.

Com as suas enormes pás os balantas lavraram as bolanhas (1), construíram diques e ouriques, e o verde encheu os seus arrozais.

Os espíritos malignos espreitavam, e viam com inveja a felicidade dos balantas, pois Deus ao criar o Mundo colocou na terra espíritos bons e espíritos maus, afastando-se e deixando os homens à sua sorte.

Junto ao rio Mansoa, vivia um espírito maligno, o qual com inveja da felicidade dos balantas fez um dia transbordar a água do rio, o que destruiu as suas casas e inundou com água salgada as suas plantações.

Foram assim os balantas obrigados a abandonar as suas terras, e a espalharem- se pelo mundo.

Esta é a lenda, que explica a razão de os balantas se terem separado, dando origem a vários subgrupos.

A dispersão dos balantas por diversas regiões, segundo o historiador Carlos Lopes (2), ocorreu a partir da região do Óio, na qual Mansoa se inclui, existindo assim uma certa convergência com o que é referido na lenda.

Os balantas teriam partido do Óio, à procura de outros terrenos adaptados ao seu tipo de rizicultura, acabando por se instalar num território mais vasto, que vai desde Casamansa até ao rio Corubal.

O nome da tabanca de origem dos primeiros balantas varia consoante, a pessoa que conta a lenda.

&&&

A organização tradicional da sociedade balanta, sempre foi pouco hierarquizada, dado não aceitarem a existência de reis ou outras figuras semelhantes.

A única figura tradicional que representa o poder é o chefe da tabanca, o qual ouve o conselho dos homens grandes.

A organização dos balantas e a sua força, derivam dos seus sentimentos de igualdade, solidariedade e unidade. Não existem classes ou castas, nunca tiveram escravos ou servos e não aceitam que um membro seja evidenciado ou destacado.

O subgrupo dos balantas-mané foge à regra do que foi dito anteriormente, pois durante um breve período de tempo possuíram reis, mas a tirania e crueldade do último rei levou-os a regressarem à organização tradicional, convictos que uma só pessoa nunca deveria ter tal poder.

Os balantas-mané também chamados de balantas-bejaa (3), são balantas com ligações à etnia mandinga, e a sua cultura mostra essa ligação.

Os balantas-mané estão concentrados no sul do Senegal e na zona de fronteira da Guiné-Bissau.

Grandes trabalhadores, os balantas destacam-se também pelo seu espírito guerreiro. A palavra “balanta”, é uma palavra de origem mandinga, que significa “aquele que resiste”, foram assim designados face à sua resistência ao domínio mandinga.
 
&&&

Na cultura balanta o valor individual é minimizado, por isso não destacam os seus heróis ou grandes líderes, pois todos os membros da sociedade são importantes.

Apesar do que foi dito anteriormente, apresenta-se a seguir uma breve história, de um nome que se destacou.

Na tabanca balanta de Kone, perto de Bula, nasceu um menino muito franzino, mas que, apesar do seu pouco peso e tamanho, era resistente.

Um dia, sem ninguém perceber porquê, um porco agarrou-o pela roupa com os dentes e largou a fugir para o mato com o menino.

As mulheres apontavam para o porco e gritavam:

- Kumba Yalá, kumba Yalá - em balanta, o porco é chamado de kumba,  Yalá era o dono do porco.

Veio gente acudir aos gritos de kumba Yalá. Todos corriam atrás do porco do Yalá, mas este continuou a correr sem ninguém o conseguir fazer parar, e acabou por desaparecer no mato, deixando para trás os seus perseguidores.

A sua mãe N´Tutituti já desesperada pensava o pior, mas, depois de muito procurar o menino foi encontrado ileso, assim como o kumba do Yalá, que estava perto dele, e que afinal só o tinha querido levar a “passear”.

A partir desse dia, as pessoas que passavam pela tabanca perguntavam pelo menino do kumba Yalá.

E assim, seguindo a boa tradição balanta, em que são os acontecimentos que devem dar o nome às pessoas, ficou o menino com o nome de Kumba Yalá (4).

O menino cresceu, jogou futebol no Louletano, licenciou-se em filosofia, tornou-se um poliglota, um político, e no ano 2000 tornou-se no 8º Chefe de Estado da Guiné-Bissau. O nome de Kumba Yalá sempre o acompanhou, mesmo quando se converteu ao islamismo e mudou de nome.

Figura polémica e marcante da política guineense, Kumba Yalá, era também conhecido como o homem do barrete vermelho, do qual nunca se separava.

(Continua)

___________

Notas do autor:

(1) Bolanha - terreno pantanoso.

(2) Balantas - pag. 63 Kaabunké - Espaço, território e poder na Guiné-Bissau, Gâmbia e Casamance pré-coloniais - Carlos Lopes.

(3) Reino Balanta - pag. 133 do Texto “Agricultura e Resistência na
História dos Balanta-Bejaa”, de Cornélia Giesing.

No seu estudo sobre a identidade dos balantas-mané Cornélia Giesing refere o seguinte:

“Os Bejaa tinham instituições monárquicas, cujo centro se localizava entre a margem sul do rio Cacheu e Armada, em Baiabo (Faja, Jaa) e, juntamente com Kasa em Casamansa, formavam um Reino que é associado aos Banhuns e aos Mandingas (Kasangas), cuja capital Birkana, foi destruída por volta de 1830 pelos Bejaa ....”

O historiador Mamadú Mané refere igualmente a luta dos balantas-mané, mas com uma visão diferente:

“Na Média Casamansa, os Balantas conseguiram suplantar em parte os Mandingas e aí estabeleceram, por volta de 1830, a sua hegemonia sobre o reino baynunk do Kasa de cuja capital, Birkama, se apoderaram. É o nascimento do Balantakunda, que não é um Reino, mas uma zona de ocupação”, pag. 29 do texto “O Kaabu” de Mamadú Mané.
´
Balantakunda, significa lugar balanta, pois a palavra kunda na língua mandinga significa lugar.

(4) Kumba Yala - história corrente entre os balantas daquela zona, confirmada pelo próprio Kumba Yalá ao autor.


[Adaptação, revisão/fixação de texto e inserção de fotos e links para efeitos de edição deste poste no blogue: LG]

______________

2. Como ajudar a "Ajuda Amiga" ?

Caro/a leitor/a, podes ajudar a "Ajuda Amiga" (e mais concretamente o Projecto da Escola de Nhenque), fazendo uma transferência, em dinheiro, para a Conta da Ajuda Amiga:

NIB 0036 0133 99100025138 26

IBAN PT50 0036 0133 99100025138 26

BIC MPIOPTP


Para saber mais, vê aqui o sítio da ONGD Ajuda Amiga: 

____________

Nota do editor:

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Guiné 61/74 - P22349: "Lendas e contos da Guiné-Bissau" : um projeto literário, lusófono e solidário (Carlos Fortunato, presidente da ONGD Ajuda Amiga) - Parte I: Vamos dar início a uma nova série, um mimo para os nossos leitores




Lendas e contos da Guiné-Bissau / J. Carlos M. Fortunato ; il. Augusto Trigo... [et al.]. - 1ª ed. - [S.l.] : Ajuda Amiga : MIL Movimento Internacional Lusófono : DG Edições, 2017. - 102 p. : il. ; 24 cm. - ISBN 978-989-8661-68-5


Livro disponível em pdf no sítio da Ajuda Amiga.

1. No passado dia 16 de junho, mandámos ao Carlos Fortunato (ex-fur mil arm pes inf, MA, CCAÇ 13, Bissorã, 1969/71, e presidente da direcção da ONGD Ajuda Amiga, com 60 referências no nosso blogue)  a seguinte mensagem:

Data - quarta, 16/06, 18:03

Assunto - Lendas e contos da Guiné-Bissau

Carlos: Publicámos em 2017 um poste teu sobre o teu/vosso livro "Lendas e contos da Guiné-Bissau" (*)
 
Pena que não tenha tido comentários... Apesar de tudo, foi dos teus postes com um bom nº visualizações (c. 280), mesmo assim abaixo de outros (com 700, 600, 500).

O teu/vosso projeto (da "Ajuda Amiga") é muito original e merece ser melhor conhecido. Se não vires inconveniente, podemos reproduzir o livro, no nosso blogue, numa série, seguindo o índice...

Far-se-ia uma apresentação / sinopse, com base na vossa página (ou pode ser um texto teu inédito)... Dá-se visibilidade a um projecto pedagógico, lusófono e solidário, e ao mesmo tempo reforça-se o pedido de apoio à "Ajuda Amiga", enquanto ONGD.

Naturalmente haverá em cada poste um link para a vossa página... E a série pode ter o teu nome: "Lendas e contos da Guiné-Bissau:um projeto literário, lusófono e solidário (Carlos Fortunato, presidente da ONGD Ajuda Amiga) - Parte I: Apresentação...; Parte II - Ficha técnica,capa, índice, prefácio, prólogo...; Parte III - Lendas balantas, etc-

Que achas ?

O nosso blogue continua, apesar do "cansaço" de 17 anos, a ter uma média de 70 mil "visitas/visualizações" por mês... (mais de 100 mil, nos últimos trinta dias). E a Tabanca Grande já vai em mais de 840 membros (dos quais 100 já morreram)...

Mantenhas. Luís

2. Resposta do Carlos Fortunato, com data de 18 de junho passado:

Data: 18/06/2021, 00:04

Luis: Sim, podemos reproduzir no blog Luis Graça &  Camaradas da Guiné o Livro Lendas e Contos da Guiné-Bissau. Não era essa a ideia inicial, mas parece-me bem, pois o blog é também um parceiro da "Ajuda Amiga" e eu tenho gosto em participar.

Em cada post transcrevias um conto ou uma lenda, foi isso que percebi. Certo?

Como os textos recorrem muitas vezes para as notas finais, no primeiro post teríamos que inclui-las e os dois textos com a "Breve História de ..." também complementam algumas lendas...

Queres também incluir o prefácio do nosso falecido amigo Leopoldo  Amado e o Prólogo que escrevi? Não sei se vale a pena,n as pessoas raramente têm interesse nestes textos ... Deixo isto ao teu critério.

A apresentação desta série pode ser feita com base no texto que está na página do site da "Ajuda Amiga".

À medida que forem publicados as lendas e os contos, farei nalguns casos alguns comentários, para esclarecer ou salientar coisas que podem passar despercebidas.

Só um esclarecimento sobre outro assunto, eu fui furriel de armas pesadas, embora tivesse andado quase agarrado à G3, que também era pesada ..., ainda me especializei depois em minas e armadilhas.

Obrigado e um alfa bravo

Carlos Fortunato

3. Resposta do nosso editor LG, na volta do correio:

 Obrigado, Carlos, pela tua generosidade. Acho que, com esta iniciativa, daremos mais visibilidade e notoriedade à "Ajuda Amiga" e ao vosso excelente trabalho na Guiné. Haverá sempre um link para a página da "Ajuda Amiga. Vou seguir as tuas indicações. E voltar a apelar, até ao fim do mês, para a consignação dos 0,5 % do IRS. (**)

E desculpa o lapso. a troca de especialidade: afinal fomos os dois de armas pesadas de infantaria, mas na prática bravos infantes da G3, eu na CCAÇ 12, tu na CCAÇ 13.

Gostei muito da tua belíssima homenagem ao nosso comum amigo Pepito. A Isabel Levy também gostou. (***)

Mantenhas. Luís

4. Como ajudar a "Ajuda Amiga" ? 

Caro/a leitor/a, podes ajudar a "Ajuda Amiga" (e mais concretamente o Projecto da Escola de Nhenque) (*), fazendo uma transferência, em dinheiro, para a Conta da Ajuda Amiga:


NIB 0036 0133 99100025138 26

IBAN PT50 0036 0133 99100025138 26

BIC MPIOPTP


Para saber mais, vê aqui o sítio da ONGD Ajuda Amiga
: http://www.ajudaamiga.com

____________
Notas do editor:

(*) Vd. poste de 31 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17192: Ser solidário (201): A ONG Ajuda Amiga lança um livro solidário com contos da Guiné-Bissau para distribuição gratuita pelas escolas, associados e doadores da ONG presidida pelo Carlos Fortunato

(***) Vd. poste de 15 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22283: (De)Caras (138): Pepito, o amigo sportinguista (Carlos Fortunato, ex-fur mil trms CCAÇ 13, "Os Leões Negros", Bissorã, 1969/71, e presidente da direção da ONGD Ajuda Amiga)

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Guiné 61/74 - P22314: Ser solidário (238): Ainda é possível fazer, até ao fim do mês, a consignação do IRS a favor da ONGD "Ajuda Amiga", NIPC 508617910, de que é presidente da direção o nosso camarada e amigo Carlos Fortunato, ajudando assim a finalizar a contrução da escola de Nhenque, Bissorã, que deve entrar em funcionamento no ano lectivo de 2021/22


 Guiné-Bissau > Região do Oio > Bissorã > Nhenque > 31 de março de 2019 > Esta e outras  crianças contam com a solidariedade dos amigos e camaradas da Guiné...

Foto (e legenda): © Carlos Fortunato (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Caros/as leitores/as, amigos/as e camaradas:  

Aqueles que ainda não entregaram a declaração modelo 3 do IRS, ainda podem (e devem...) fazê-lo até ao fim do corrente mês. E na altura podem (e devem) pensar nas crianças de Nhenque, em Bissorã, região do Oio, Guiné-Bissau, que estão ansiosas por ver a sua escolinha inaugurada, e pronta a funcionar já no início do ano lectivo de 2021/22.

O projecto é da ONGD portugesa "Ajuda Amiga", fundada e dirigida por camaradas nossos.
Uma das suas caras mais conhecidas  é  o Carlos Fortunato (, ex-.fur mil arm pes inf, CCAÇ 13, Bissorã, 1969/71; por erro sistemático no nosso blogue, tem passado estes anos todos por furriel de transmissões;  como ele nos corrigiu amavelmente,  sempre foi, no CTIG um operacional da G3...
). 



Em 2021 ficará construída uma sala polivalente, com uma pequena arrecadação que servirá de secretaria, biblioteca, sala de reuniões, etc., duas salas de aulas e duas latrinas, uma para as meninas, outra para os meninos.

Amigo/a, camarada: se quiseres (e puderes) ajudar, basta, no preenchimento da folha de rosto, da declarção modelo 3 de IRS,  no Quadro 11 (Consignação de 0,5% do IRS), pôr uma cruzinha no campo 1101 (Instituições particulares de solidariedade social) , e escrever o NIF da Ajuda Amiga, 508617910, assinalando a seguir a consignação   que pretendes fazer (IRS e/ou IVA)




2. Podes também ajudar a "Ajuda Amiga" (e mais concretamente este projeto da Escola de Nhenque), fazendo uma transferência, em dinheiro,  para a Conta da Ajuda Amiga:

NIB 0036 0133 99100025138 26

IBAN PT50 0036 0133 99100025138 26

BIC MPIOPTP


Para saber mais, vê aqui o sítio da ONGD Ajuda Amiga: 


A Ajuda  Amiga tem cerca de 4 dezenas de referências no nosso blogue.


3. Recorde-se aqui o apelo desta portuguesíssima ONGD:


(...) As crianças têm que atravessar uma bolanha com mais de um quilometro com crocodilos para irem à escola


O Complexo Escolar está a ser construído por módulos à medida que se conseguirem os recursos necessários.

O primeiro módulo está a decorrer e será finalizado em 2021, é constituído por duas salas de aulas, uma sala polivalente (biblioteca, sala de reuniões) com um pequeno armazém para guardar material escolar, duas latrinas (uma para meninas, outra para meninos), dois depósitos de 10.000 litros cada para água e colocação de um contentor para armazenagem de materiais de construção, isto irá permitir dar aulas até à 4ª classe e assim os mais pequeninos não terão que atravessar a bolanha com crocodilos, para irem à escola.

Esta escola irá resolver uma uma situação dramática, pois as crianças têm que atravessar uma bolanha com mais de um quilometro com crocodilos para irem à escola de Bera que fica do outro lado, devido à falta de escolas nesta zona. As crianças para conseguirem passar pelos crocodilos atravessam acompanhadas por familiares mais velhos, que levam paus para afastarem os crocodilos e as defenderem dos seus ataques.  (...)

Os membros da Ajuda Amiga que se deslocam para apoiar os nossos projetos suportam eles próprios as suas despesas, e as despesas de funcionamento da Ajuda Amiga são pagas com as quotas dos sócios.(...) 


A Ajuda Amiga também tem página no Facebook. Aqui pode ver-se melhor os progressos feitos na construção da Escola, que está em fase de acabamentos.

____________

Nota do editor:


quinta-feira, 25 de março de 2021

Guiné 61/74 - P22038: Ser solidário (237): Consignação do IRS - uma ajuda à ONGD "Ajuda Amiga", NIPC 508617910 ...Foi fundada por um grupo de antigos combatentes...Vamos ajudar a acabar a construção da escola de Nhenque, Bissorã


Foto nº 1 > 2010 – Armazém da Ajuda Amiga na Amadora: orrganizando e embalando livros escolares: da esquerda para a direita, Carlos Silva, Helder Pereira, Bernardes, Armando Pires, António Ortet e Ilídio.
 

Foto nº 2 > Guiné-Bissau > Região do Oio > Bissorã > Nhenque [, a nordeste de Bissorã, na margem direita  do Rio Mansoa].  > 23 de março de 2021 > Construção da Escola da Ajuda Amiga de Nhenque,  em progresso


Foto nº 3 > Guiné-Bissau > Região do Oio > Bissorã > Nhenque > 2020 > Faia Djaló, filho de pai português


Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Região do Oio > Bissorã > Nhenque > 2019 > Crocodilo aguarda oportunidade


Foto nº 5 > Guiné-Bissau > Região do Oio > Bissorã > Nhenque > 2020 > Pequeno crocodilo capturado na bolanha.


Foto nº 6 > Guiné-Bissau > Região do Oio > Bissorã > Nhenque > 31 de março de 2019  > As crianças pedem ajuda 

Fotos (e legendas):: © Carlos Fortunato (2021). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Mensagem dp Carlos Fortunato, ex- ao Carlos Fortunato (ex-fur mil trms, CCAÇ 13, Os Leões Negros, Bissorã, 1969/71, e presidente da direcção da ONG Ajuda Amiga) [, foto à direita]:

Assunto - Ajuda Amiga

Data - 24 mar 2021, 13h33

Amigo e Camarada Luís Graça

Envio-te um post pedindo o favor de o publicarem. É um post na continuação de outro que foi publicado em 13-04-2019.

O projeto está a avançar de acordo com o planeado, começamos a preparação em 2020 e vamos terminar esta fase até Abril, para podermos abrir a escola em Outubro.

Darei noticias quando da conclusão desta fase.

Um abraço, tudo a correr pelo melhor e muito obrigado pela vossa colaboração e apoio.

J. Carlos M. Fortunato
Presidente da Direção da ONGD Ajuda Amiga
E-mail jcfortunato2010@gmail.com | E-mail jcfortunato@yahoo.com
Telem. +351 935247306

Escritório > Ajuda Amiga – Associação de Solidariedade e de Apoio ao Desenvolvimento
Rua do Alecrim, nº 8, 1º dtº
2740-007 Paço de Arcos

Sede > Ajuda Amiga – Associação de Solidariedade e de Apoio ao Desenvolvimento
Rua Mário Lobo, nº 2, 2º Dtº.
2735 - 132 Agualva - Cacém

Armazém > Centro de Atendimento da União das Freguesias do Cacém e São Marcos
Rua Nova do Zambujal, 9-A, Cave
2735 - 302 - Cacém

NIPC 508617910
ONGD – Organização Não Governamental para o Desenvolvimento
Pessoa Coletiva de Utilidade Publica

Telemóvel +351 937149143


SER SOLIDÁRIO > AJUDA AMIGA CONSTRÓI ESCOLA 
EM NHENQUE, BISSORÃ

por Carlos Fortunato 

A Ajuda Amiga foi constituída em 2008 por um grupo de antigos combatentes que estiveram na Guiné, sensibilizados pela situação daquele povo e dos seus antigos camaradas que por lá ficaram.

A Ajuda Amiga enviou e distribuiu desde 2008 até 2020 154,4 toneladas de artigos, entre os quais 208.290 livros, que beneficiaram mais de 300.000 alunos. Os elementos da Ajuda Amiga que acompanham os projetos pagam as suas despesas.(Foto nº 1)-

Em 2018 o principal objetivo da Ajuda Amiga passou a ser apoiar a construção de uma escola, pelo que todos os donativos passaram a ser canalizados para esse fim. O projeto será realizado por fases em função das receitas que se consigam angariar. (Foto nº 2) 

Em 2021 ficará construída uma sala polivalente, com uma pequena arrecadação que servirá de secretaria, biblioteca, sala de reuniões, etc., duas salas de aulas e duas latrinas, uma para as meninas, outra para os meninos. A escola entrará em funcionamento no inicio do ano letivo 2021/2022.

O Faia Djaló é o mestre-de-obras que está a construir a escola, não sabe quem é o seu pai, segundo a sua mãe foi um militar português que passou por Bissorã em 1965 ou 1966. (Foto nº 3)

A criação desta escola permitirá as crianças mais pequenas deixarem de ter que atravessar uma perigosa bolanha.

Os alunos do primeiro e terceiro ano irão ter aulas de manhã e o segundo e o quarto ano à tarde. As próximas estruturas a construir serão um poço, uma terceira sala de aulas para o quinto e sexto ano, uma cozinha e um refeitório.

A componente alimentar tem aqui grande importância, pois através do PAM – Programa Alimentar Mundial é possível conseguir alimentos e dar uma refeição às crianças, o que tem um impacto enorme.

Nhenque (localizada no setor de Bissora, fica perto de Binar e a uns 14 kms de Bula) foi escolhida pelo drama que as crianças vivem para ir à escola, pois têm que atravessar uma bolanha com crocodilos para lá chegarem. (Fotos nºs 4 e 5). 

Ao fazerem a travessia as crianças vão acompanhadas pelos familiares mais velhos para as proteger, vão armados com paus com os quais afastam os crocodilos, é uma tarefa arriscada e difícil, pois quando o crocodilo mergulha é impossível vê-lo naquela água castanha. 

O Sambu Utna Sanha,  de 22 anos. que estava a proteger as crianças foi apanhado pela perna por um crocodilo, valeram-lhe os restantes elementos que, ao baterem na cabeça do crocodilo com os paus,  o convenceram a largar o jovem

As crianças de Nhenque pedem ajuda e agradecem através da Ajuda Amiga todos os donativos (Foto nº 6), pois é com base neles que conseguimos cumprir esta nossa missão, eles são totalmente utilizados nos projetos, neste caso no projeto de construção da escola, as despesas de funcionamento da Ajuda Amiga são suportadas pelas quotas dos sócios. (**)

No site da Ajuda Amiga, na página “Noticias” estão mais textos, fotos e vídeos da nossa atividade como associação ao longo destes anos e na página “Atividades” os nossos Relatórios e Contas.

Vd aqui: http://www.ajudaamiga.com

Conta da Ajuda Amiga

NIB   0036 0133 99100025138 26

IBAN PT50 0036 0133 99100025138 26

BIC   MPIOPTPL




2. Comentário do editor LG:

Carlos, parabéns pela tua/vossa abnegação!... E mais: persistência, generosidade, solidariedade, credibilidade...Temos que falar mais destas resistentes e heróicas ONGD...

Zero vírgula cinco por cento do nosso IRS é como um afluente de um afluente do rio Geba... Não é muito, ajuda a aumentar o caudal que desagua no estuário...

Infelizmente não tenho notícias da AD - Acção para o Desenvolvimento, desde que o Pepito morreu... (e nos deixou um grande vazio e muita saudade).

Está o pedido publicado, estávamos justamente à espera de elementos informativos da Ajuda Amiga... Vamos também divulgar no Facebook da Tabanca Grande.

Mantenhas. Luis


3. Resposta do Carlos Fortunato:

Obrigado pela rápida resposta, disponibilidade e empenho.

Relativamente à AD, depois do falecimento do Pepito continuámos a colaborar com a AD e enviámos dois contentores com a sua colaboração, contudo houve falta de informação da parte AD, bem como o envio de documentos, fotos, etc., não podemos aceitar um buraco negro onde as coisas desaparecem, até porque sem elas também não podemos dar conta aos nossos doadores.

Depois de quase um ano à espera de respostas, perante a nossas insistência responderam que não eram nossos criados.., isso levou a deixarmos de colaborar com a AD e passámos a colaborar com a FED - Fundação Educação e Desenvolvimento, que é do Alexandre Furtado.

Presentemente não enviamos contentores, o que enviamos de bens é muito, muito pouco e essa colaboração no envio e distribuição deixou de ser importante.

Não há pessoas imprescindiveis, mas o Pepito faz muita, muita falta.

Aquele abraço

Carlos Fortunato
______________

Notas do editor:


(*) Vd. postes de 8 de março de 2020 > Guiné 61/74 - P20711: Ser solidário (227): Vamos ajudar a "Ajuda Amiga", consignando-lhe 0,5% do nosso IRS... Recebeu em 2019 a importância de 2.240,48 euros... Vamos utrapassar esta verba este ano.

domingo, 8 de março de 2020

Guiné 61/74 - P20711: Ser solidário (227): Vamos ajudar a "Ajuda Amiga", consignando-lhe 0,5% do nosso IRS... Recebeu em 2019 a importância de 2.240,48 euros... Vamos utrapassar esta verba este ano.


CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO ESCOLAR AJUDA AMIGA, EM NHENQUE >

Esta escola irá resolver uma uma situação dramática, pois as crianças têm que atravessar uma bolanha com mais de um quilometro com crocodilos para irem à escola de Bera que fica do outro lado, devido à falta de escolas nesta zona. As crianças para conseguirem passar pelos crocodilos atravessam acompanhadas por familiares mais velhos, que levam paus para afastarem os crocodilos e as defenderem dos seus ataques. (*)


CONSTRUÇÃO DO PRIMEIRO MÓDULO EM 2021

PRECISAMOS DA TUA AJUDA

CONSIGNAÇÃO DE 0,5% DO IRS


A consignação dos 0,5% do IRS é uma receita importante para a Ajuda Amiga, tendo recebido em 2019 a importância de 2.240,48 €, referente à consignação dos 0,5% do IRS. (**)

A Ajuda Amiga agradece sensibilizada este vosso gesto solidário, e apela para que mobilizem outras pessoas para esta declaração solidária, para tal basta indicar no campo 11 da declaração o NIF da Ajuda Amiga e uma cruz no IRS como a seguir se indica.

É um gesto que irá permitir aos nossos voluntários que nada pedem para si ou para as suas despesas nos projetos, poderem criar infraestruturas para que as crianças tenham uma escola onde possam aprender a ler e a escrever, um poço com água potável, e livros para aprenderem, os quais defendem e promovem igualmente a língua portuguesa.




11
Consignação de 0,5% do IRS
Entidades Beneficiárias
Instituições particulares de solidariedade social ou pessoas coletivas de utilidade pública (art.º 32, n.º 6 Lei n.º 16/2001)
NIF
508617910
IRS
X


Com pouco podemos ajudar muito

Donativos em Dinheiro > Conta da Ajuda Amiga


NIB 0036 0133 99100025138 26


IBAN PT50 0036 0133 99100025138 26


BIC MPIOPTPL

________________

sábado, 13 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19677: Ser solidário (224): ONGD Ajuda Amiga: angarição de fundos para a construção da esola de Nhenque, onde as crianças têm que atravessar uma bolanha com um quilómetro de comprimento e com crocodilos, para irem à escola mais próxima, em Bera




Guiné-Bissau > Região do Oio > Bissorã > Nhenque > A bolanha, a escola do outro lado, os crocodilos e os paus contra os "crocos"...


Fotos (e legendas): Cortesia de Ajuda Amiga 


CONSTRUÇÃO DA ESCOLA DE NHENQUE > 

NOVO PROJETO - EM FASE DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS E APOIOS



As crianças têm que atravessar uma bolanha com mais de um quilómetro, com crocodilos, para irem à escola


O objetivo deste projeto é a construção de uma escola na Guiné-Bissau na zona de Tolum e Nhenque [, a nordeste de Bissorã, na margem direita  do Rio Mansoa]. 

Esta escola irá resolver uma uma situação dramática, pois as crianças têm que atravessar uma bolanha com mais de um quilómetro com crocodilos para irem à escola de Bera que fica do outro lado, devido à falta de escolas nesta zona.

Este projeto irá acabar com este pesadelo e neste momento está na sua fase de angariação de fundos.

O objetivo da Ajuda Amiga é conseguir fundos em 2019 e construir a escola em 2020. 


Contamos com o seu apoio. Os pedidos e contactos decorrem em Portugal e a nossa voluntária e candidata pela Guiné-Bissau ao concurso Miss Mundo 2018, Rubiato (Ruby) Nhamajo, no âmbito das suas funções de Miss realizou em 1-2- 2019 uma Gala em Bissau, em que angariou igualmente fundos e apoios locais.

Todos os donativos devem ser feitos para a conta da Ajuda Amiga e serão integralmente utilizados nos projetos, pois os membros da Ajuda Amiga que se deslocam para apoiar os nossos projetos suportam eles próprios as suas despesas, e as despesas de funcionamento da Ajuda Amiga são pagas com as quotas dos sócios. 

A consignação dos 0,5% do IRS que pode ser feito para as sem custos para o doador, é outra importante contribuição. Consulte as nossas contas na página "Atividades" estão os nossos relatórios.






ONGD Ajuda AmigaDeclaração de IRS Solidária



Convidamo-lo a fazer uma declaração de IRS solidária, que irá ajudar os mais desfavorecidos, e não tem quaisquer encargos para si.

A Ajuda Amiga é uma Pessoa Coletiva de Utilidade Pública e são muitas pequenas ajudas que lhe permitem realizar a sua Missão.

O nosso NIF é 508617910

Ajude a mudar o Mundo.

Mais detalhes clique AQUI

___________

Nota do editor:

Último poste da série de 13 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19676: Ser solidário (223): ONGD Afectos com Letras: Consignação de IRS - não gasta absolutamente nada e pode dar imenso