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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Guiné 63/74 - P11461: Convívios (512): Divulgação do XXV Almoço/Convívio do BCAÇ 2884, dia 01 de Junho de 2013 no Fundão (José Rodrigues Firmino)

1. O nosso Camarada José Rodrigues Firmino, que foi Sold. Atirador da CCAÇ 2585/BCAÇ 2884, Jolmete, 1969/1971, solicita-nos a divulgação do próximo Almoço /Convívio da sua unidade. 



XXV Almoço/Convívio do BCAÇ 2884 
dia 01 de Junho de 2013 

O XXV almoço de confraternização do BCAÇ 2884 “Mais Alto”, composto pelas seguintes companhias: “2584 Có”, “2585 Jolmete”, “2586 e CCS Pelundo”, no periodo entre 07 de Maio de 1969 a 02 de Março de 1971, vai realizar-se este ano no Fundão. 

Atenção camaradas do Batalhão 2884 “Mais Alto”: 

Mais um ano, mais uma chamada para aquele que será o XXV almoço anual, desta vez a ter lugar na bonita cidade do Fundão, com concentração junto ao Seminário do Fundão às 11horas. 

Ás 11horas e 30 minutos celebração da missa pelos camarados falecidos, finda esta seguiremos ao hotel Palace do Fundão para o almoço, chegados ao hotel com alguma conversa pelo meio, uma outra foto para os netos mais tarde recordar. 

Pede a organização para que façam as inscrições atempadamente, lembrar aos camaradas do norte, que como de costume, sairá de Braga a camioneta com horário previsto para 06,45 horas junto ao antigo “Feira Nova” com paragem em Famalicão na estação de camionagem pelas 07,15 horas e no Porto, às 07,45 horas na Estação do Metro junto ao Estádio do Dragão. 

Para o repasto temos a seguinte ementa:

 Enchidos da Região, Rissóis, Orelha em Vinagrete, Pastéis de Bacalhau 
 Sopa de Legumes 
 Bacalhau Assado com Batata à Murro 
 Lombo à Serrana 
 Salada de Frutas e Semi-Frio 
 Vinho Tinto da Casa, Vinho Verde Branco, Refrigerantes, Águas e Café 
 Bolo e Espumante 
 Digestivos: Whisky Novo, Carolans, Licor Beirão, Macieira, Aguardente Velha 

Preço por pessoa 30 roquetadas, as crianças até aos 5 anos não pagam e dos 5 aos 12 pagarão 15 roquetadas. 

Data limite para inscrição: 25 de Maio de 2013. 

Fundão Palace Hotel*** 
Estrada Nacional nº 18 – Quinta Nova 
6230 - 476 Fundão 
Tel. (+351) 275 779 340 
Fax. (+351) 275 779 349 

Para os interessados nas dormidas: 
Quarto duplo 45 euros 
Individual 35 euros 
Crianças 20 euros 

Organizadores: 
Almerindo Serra Lopes e Américo António Pinto da Costa: Fixo - 224 020 024 e Telm. 919 227 959, Email: aguicostamaisalto@gmail.com

Até lá abraço camaradas. 
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Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em: 


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Guiné 63/74 - P10873: Memórias de Jolmete (Manuel Resende) (3): Alferes, temos que tramar o Capitão



BCAÇ 2884 - MAIS ALTO
CCAÇ 2585 - AQUELA MÁQUINA


MEMÓRIAS DE JOLMETE (3) 

“Alferes, temos que tramar o Capitão” 

(Esta estória tem como objectivo fazer uma pequena homenagem ao DANDI)

Manuel Resende

O nosso Capitão, António Tomás da Costa, já nos tinha prevenido durante o IAO, no Pragal, que seria promovido a Major em Agosto de 1969, e que por esse motivo teria de deixar a Companhia. Ele era do Quadro portanto as promoções tinham data certa. Teríamos de nos mentalizar que iríamos ter outro comandante durante a nossa comissão.

A Companhia 2585 chegou a Jolmete a 17-05-69, e após o tempo de sobreposição com a 2366 ficamos entregues a nós próprios, e fizemos a guerra à nossa maneira, como já foi dito noutra publicação neste, em “A MINHA GUERRA”, Poste 7151 do Blog Luís Graça & Camaradas da Guiné. Praticamente saíamos para o mato todos os dias e patrulhávamos sempre os possíveis trilhos por onde o IN poderia vir para atacar o quartel, ou trilhos de passagem de grupos, pois a nossa zona era essencialmente de passagem da Coboiana para Ponta Nhaga. Normalmente levávamos um grupo de combate, parte do Pelotão de Caçadores Nativos Nº 59 e alguns elementos do Pelotão de Milícias Nº 128 comandados pelo Cajan. Periodicamente, ou quando havia indícios de passagem de colunas do IN, as operações eram a nível de dois grupos de combate, Pelotão de Caçadores Nativos e Pelotão de Milícias quase sempre comandados pelo Dandi. Não é minha intenção fazer aqui um relato das operações que fizemos, mas somente salientar a brincadeira que por iniciativa do Dandi e com a nossa colaboração fizemos ao nosso comandante de companhia que estava prestes a abandonar Jolmete para ir para o QG em Bissau já como Major.

Estávamos em fins de Julho/princípios de Agosto de 1969, quando o Dandi veio ter comigo e comentou: - Alferes, então o Capitão nunca saiu para o mato e quando faz o relatório das operações assina sempre como comandante da operação, e Alferes não diz nada? Um dia destes temos de o levar a dar uma volta. Aceitei de imediato a sugestão, mas disse-lhe que tinha de ser uma “volta” sem riscos, pois a nossa consideração por ele era grande, pelo menos da minha parte.

Falei com o Alf. Marques Pereira, comandante do 3º grupo de combate e com o Alf. Mosca, comandante do pelotão de Caçadores Nativos Nº 59, e os três juntamente com o Dandi organizamos uma operação, à partida sem riscos de contacto com o IN, mas que seria, logo pelo fresquinho da manhã atravessar uma bolanha com água pela cintura, daríamos uma volta ao quartel e regressaríamos por outro lado atravessando outra bolanha. Esta foi a maldade sugerida pelo Dandi. Nada de mal, mas que serviria para ele ter uma noção do que custava sair para o mato todos os dias.

A primeira parte da operação e a mais importante seria convencer o nosso Capitão a aceitar ir comandar no terreno. Já não me lembro dos pormenores, mas foi-lhe dito que era uma operação de caça, e ele aceitou. Os Furriéis também foram informados da operação a brincar, mas íamos preparados para o pior, pois eventualmente poderia haver algum contacto. O nosso Capitão apresentou-se cedinho, equipado a rigor de G3 e cartucheiras à cintura, tudo como mandava a sapatilha. Ele tinha uma caçadeira calibre 12 automática de 5 tiros e pediu a alguém para a levar, dizia ele que no regresso podia aparecer alguma gazela. Esta arma era usada pelo Dandi para caçar, e foi-lhe oferecida antes da sua partida para o QG em Bissau. Andados alguns quilómetros por trilhos e corta mato, já com a roupa seca no corpo após o atravessamento da primeira bolanha, chegámos a um pequeno descampado com um bom embondeiro a fazer sombra. Estávamos numa zona em que, pela nossa experiência, não haveria problema, e não houve. Eu, para esta operação e pela primeira vez, até levei a minha máquina fotográfica, e seguia relativamente perto do Capitão. O Dandi em vez de ir na frente, como costumava, ia como guarda-costas dele. À ordem de parar para descansar todo o pessoal emboscou. Diz-me ele: ó Ferreira, (eu na tropa era Ferreira) tire uma fotografia para recordar esta operação. Chamou os Alferes e alguns Furriéis que estavam mais próximos para ficarem na foto. Estava eu a fazer o enquadramento e diz-me ele: alto, não tire ainda para eu compor as cartucheiras, quero ficar com um ar de guerreiro.

Acabado o descanso continuamos o nosso percurso, e eis senão quando aparece outra bolanha. Mais uma vez água pela cintura. Diz o Capitão: ó Dandi, então não havia outro caminho para evitar a bolanha? É que isto de secar a roupa no corpo é muito desconfortável… Não me lembro quantas fotografias eu tirei nesta operação, mas a única que tenho é a Nº 1, já anteriormente publicada, mas agora com legenda. Este pequeno episódio foi verídico no seu essencial, embora 43 anos depois a memória já não ajuda nos pequenos pormenores.


Foto nº 1 – Operação de patrulhamento comandada pelo Sr. Cap. Tomás da Costa 1- Cap. Tomás da Costa, 2 - Dandi, 3 - Alf. Joaquim Mosca, 4 - Alf. Marques Pereira, 5 - Fur. Meireles, 6 - Fur. Guarda



Foto nº 2 – Jantar de festa no refeitório dos soldados 1- Cap. Tomás da Costa, 2 - Alf. Joaquim Mosca, 3 - Alf. Ferreira (eu), 4 - Fur. Meireles, 5 - Fur. Furtado (enfermeiro)



Foto nº 3 – Um cafezinho depois do almoço - 1 - Cap. Tomás da Costa, 2 - Alf. Godinho, 3 - Alf. Marques Pereira


Foto nº 4 – Cap. Tomás da Costa com a esposa e as duas filhas numa visita a Jolmete

A seguir vou apresentar todas as fotografias que tenho tiradas com o Dandi. No meu tempo ele tinha sete esposas e sempre com ânsia de arranjar mais, pois quantas mais tivesse maior era o seu estatuto social, dizia ele. Teria cerca de 25/30anos de idade e era Natural do Jol, portanto, em princípio seria Manjaco. Os proventos dele resumiam-se à caça que fazia e vendia à Companhia e às saídas para o mato, pois ele recebia por cada operação que fazia. Era uma pessoa leal, não me lembro de qualquer desavença que possa ter havido. O seu nome era ”DASSIM DJASSI”. Numa das visitas que o Sr. General Spínola fez a Jolmete, prometeu que o iria propor para uma Cruz de Guerra, mas segundo as minhas últimas informações ele talvez nunca a teria recebido. Teve sim umas férias em Lisboa, mas sinceramente não sei de pormenores.

Não me admiro nada que, devido às burocracias militares, não tenha sido possível atribuí-la, pois nem sempre o QG fazia o que o Sr. General queria. Veja-se o caso das graduações de Alferes em Capitão, que deram que falar naquela altura. Na minha Companhia o Alferes Almendra, graduado em Capitão e comandante da mesma durante cerca de 18 meses, hoje Coronel reformado, depois da saída do Sr. Major Tomaz da Costa, na altura do regresso à Metrópole, ainda recebia o vencimento de Alferes e sem aumento. Lembro que em Outubro de 1969 houve aumentos de vencimentos. Coisas de Marcelo Caetano. Claro que depois tudo terá sido regularizado, mas não era como o Sr. General queria. Lembro que no jantar de despedida no palácio do Governo, o Sr. General Spínola falou no assunto e disse ao Cap. Almendra que iria receber até ao último centavo, nem que para isso tivesse de pagar do seu bolso.


Foto nº 5 – Dandi junto aos memoriais da 2366 e 2585


Foto nº 6 – Eu com o Dandi e uma das esposas


Foto nº 7 – Eu com o Dandi em pose para a foto

Manuel Resende
ex-Alf Mil da CCaç 2585/BCaç 2884,  Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 6 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 – P8377: Memórias de Jolmete (Manuel Resende) (2): FNAC - Fundação Nacional dos Apanhados do Clima

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10604: Tabanca Grande (367): António Augusto Sousa Campos, ex-Soldado Condutor Auto da CCAÇ 2586/BCAÇ 2884 (Pelundo, 1969/71)

1. Mensagem do nosso camarada e novo tertuliano António Augusto Sousa Campos (ex-Soldado Condutor Auto da CCAÇ 2586/BCAÇ 2884, Pelundo, 1969/71), com data de 29 de Outubro de 2012, encaminhada para o Blogue pelo nosso camarada José Firmino:

Apresenta-se:
António Augusto Sousa Campos, natural de Ventosa, Vieira do Minho.

Depois de ter ficado apto para todo o serviço militar na inspeção de 03/06/67, assentei praça em 30/09/68 no CICA 2 na Figueira da Foz.
Terminada a recruta, fui transferido para RAP 3, também na Figueira da Foz, para a especialidade de condutor auto rodas, terminada a qual em 26/01/69 fui colocado no 2.º GCAM no Lumiar, em Lisboa.

Mas por pouco tempo, pois no dia 04/03/69 depois de mobilizado para a Guiné pelo RI 1 Amadora, fui incorporado no batalhão 2884 e integrado na companhia 2586 que estava instalada em Braancamp, Setúbal e ai fizemos o IAO

No dia 7 de Maio de 1969 embarquei para a Guiné no Niassa (aquele paquete de luxo) e desembarquei em Bissau em 12/03/69.

Niassa > Navio misto (carga e passageiros), de 1 hélice, construído em 1955, na Bélgica, registado no Porto de Lisboa, e abatido em 1979. Dados técnicos: comprimento: mais de 151 metros; arqueação bruta: c. 10.742 toneladas; potência: 6800 cavalos ; velocidade normal: 16,2 nós; alojamentos para 22 em primeira classe, 300 em classe turística, no total de 322 passageiros; nº de tripulantes: 132; armador: Companhia Nacional de Navegação - Lisboa. 
Fonte: Navios Mercantes Portugueses

Fomos para o Adidos onde estivemos dois ou três dias, não me lembro bem. A minha companhia ficou instalada em Nhacra algum tempo, não muito, depois fomos para Có onde nos juntámos à 2584, durante mais algum tempo.

A nossa missão era manter a segurança aos trabalhos da estrada Có - Pelundo, mais tarde fomos instalados no Pelundo, definitivamente, primeiro nuns barracões no centro do Pelundo, depois no antigo quartel. Frente a nós ficou a CCS no quartel novo, o quartel velho foi todo remodelado por nós, ai estivemos até ao fim da comissão em Janeiro de 1971.

Foto de António Gomes de Oliveira - 1970 
Com a devida vénia a Imagem Digital

Navio Uíge - Com a devida vénia a Navios Mercantes Portugueses

Embarquei de regresso à metrópole, em 25/02/71, no navio Uíge, desembarquei em Lisboa em 03/03/71.

Depois do espólio feito, fiquei livre, com a minha missão cumprida!

Graças a Deus, ainda me encontro vivo para poder contar a minha história, o que já não acontece a muitos camaradas, do quais tenho muitas saudades e por quem peço a Deus sempre que posso.

É um enorme prazer fazer parte desta família, irmãos de armas e é sempre com muita alegria que nos encontramos todos em Maio no convívio do Batalhão 2884.

Até sempre, um abraço a todos.
António Campos
Soldado NM 16388768


2. Comentário de CV:

Caro camarada António Campos, bem-vindo à Tabanca Grande.

Foste apadrinhado pelo nosso camarada/tertuliano José Firmino do teu Batalhão, a que pertence, se não estou errado, o meu colega de trabalho Américo Pinto da Costa, que durante muitos anos organizou os convívios da malta da Companhia dele, se não mesmo do vosso Batalhão.

Não pondo de parte a prestimosa colaboração do camarada Firmino, podes (e deves) contactar directamente o Blogue utilizando o seu endereço luisgracaecamaradasdaguine@gmail.com assim como o de um dos co-editores, eu e/ou o Eduardo Magalhães Ribeiro.

Se tiveres algumas memórias do teu tempo de Guiné, escreve-as, junta algumas das tuas fotos e manda para nós, para as veres publicadas, logo partilhadas com os teus camaradas de outros TOs, outras Unidades e outros tempos. A experiência contada de cada um de nós é uma peça que fará parte de uma memória futura colectiva de ex-combatentes, neste caso daquela pequena ex-Província Ultramarina, hoje país soberano e independente.

Se tiveres alguma dúvida "operacional" ou sobre os princípios em que se rege o nosso Blogue, não hesites em nos contactar solicitando os esclarecimentos que achares necessários.

A terminar a tua apresentação deixo-te um abraço em nome da tertúlia.

O teu camarada e novo amigo
Carlos Vinhal
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 22 de Outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10556: Tabanca Grande (366): Eduardo Moutinho Santos, ex-Alf Mil da CCAÇ 2366 e ex-Cap Mil Grad, CMDT da CCAÇ 2381 - "Os Maiorais" (Guiné, 1968/70)

domingo, 3 de junho de 2012

Guiné 63/74 - P9990: Convívios (443): 24º Almoço-Convívio do pessoal do BCAÇ 2884 (José Firmino)


1. Por intermédio do nosso camarada Sousa de Castro, José Rodrigues Firmino (Ex-Soldado Atirador da Companhia de Caçadores 2585/BCAÇ 2884 Jolmete, 1969/1971) pede que seja publiquemos a notícia do Almoço/Convívio do seu BCAÇ 2884: 

24º Almoço convívio 
BCAÇ 2884 

Teve lugar no passado dia 26 de Maio de 2012 em FÁTIMA o XXIV almoço anual do Batalhão de Caçadores 2884 (MAIS ALTO). 

Composto pelas seguintes companhias: 2584 (CÓ), 2585 (Jolmete), 2586, e CCS (Pelundo) período entre 07 de Maio de 1969 a 02 de Março de 1971. 

Assim bem cedo com alguma ansiedade à mistura pois passados longos anos ou seja desde a nossa chegada que não via alguns ex. camaradas. 

Tais como ex. Furriel Cristo, ex. Furriel Pargana, Ex. Furriel Alves e Ex. Furriel Matias (Rodinhas), chegados FÁTIMA após apresentação revista e chamada, lugar à missa em memória dos camaradas já falecidos: segue-se o apanhar do trilho que nos levaria até ao Restaurante D.NUNO, primeiro contacto reconhecimento da zona surge o primeiro sinal de que algo estaria para acontecer, pois é verdade uma máquina com duas torneiras que após manejadas deitavam cá para fora assim um líquido de cor amarelada (cerveja) a outra uma cor mais escura (sangria) acompanhava um pouco de mancarra e segundo diziam por lá batata frita de milho, seguidamente e porque não havia tempo a perder pois os objetivos estavam traçados e a operação tinha de ser levada a cabo com êxito. 

Assim foi como planeado acontece manga de ronco mesas bem preenchidas os estômagos a necessitarem de algum aconchego sem muita demora olhando o que parava em cima das mesas quase desafiando os apetites, o confronto é mais que certo mais uma vez saímos vencedores pois tudo quando estava em cima das mesas sofreram um duro golpe, não satisfeitos desde águas poucas, mas sim vinho maduro tinto branco ao verde não faltando por aqui e ali muito mais variedade de bebidas. 

Porque o lema da nossa tropa é deixar o local de embate completamente limpo com o bornal já mais cheio, felizmente vitoriosos e ainda sem baixas, segue-se a ordem de comando para aquela que seria o aniquilar totalmente e mais uma vez com total êxito do final da operação ai já o inimigo não demonstrava qualquer reação, já bem sentados com a conversa passada em revista é servido o almoço que quer em qualidade e quantidade é de facto de realçar passando pelo pessoal de serviço, competente e simpático está de parabéns a organização bem assim o Restaurante D. Nuno as bebidas em abundância mas como o lema do nosso batalhão é (MAIS ALTO) também todos nos soubemos estar e sair com dignidade. 

Segue-se o bolo comemorativo, o champanhe mais uma ou outra foto para mais tarde recordar, missão cumprida inicia-se a debandada aos poucos com a certeza que vale a pena estar a partilhar aquilo que faz de nós verdadeiros amigos, parte final com a escolha do próximo local do que será o XXV almoço anual, desta vez no (Fundão) com votos de que todos nós possamos pelo menos ainda por cá andar. 

Aquele abraço ao Pinto da Cota esteve impecável na organização. 

De minha parte um até sempre Firmino (Régua). 


CCAÇ 2586 e CCS > Pelundo

CCAÇ 2584 > Có 
CCAÇ 2585  
Pargana, Firmino, Cristo, Pascoal e Alves. 

___________ 
Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em: 


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Guiné 63/74 – P9738: Convívios (414): XXIV Almoço do Pessoal do BCAÇ 2884, dia 26 de Maio de 2012 em Fátima (José Firmino)

 

1. Por intermédio do nosso camarada Sousa de Castro, o José Rodrigues Firmino (Ex-Soldado Atirador da Companhia de Caçadores 2585/BCAÇ 2884 Jolmete, Guiné, 1969/1971) pede que seja publicitado o Almoço/Convívio do BCAÇ 2884 a ter lugar em Fátima no dia 26 de Maio de 2012.



 
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 11 de Abril de 2012 > Guiné 63/74 – P9734: Convívios (334): 29.º Encontro do Pessoal do BENG 447, dia 5 de Maio de 2012 nas Caldas da Rainha e 33.º Almoço do Pessoal da CCAÇ 1911, dia 5 de Maio de 2012 na Mealhada (Lima Ferreira / Fernandino Vigário)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Guiné 63/74 – P8377: Memórias de Jolmete (Manuel Resende) (2): FNAC - Fundação Nacional dos Apanhados do Clima

1. O nosso Camarada Manuel Resende*, ex-Alf Mil At da CCaç 2585 do BCaç 2884, que esteve em Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, (1969/71), enviou-nos a seguinte mensagem:

BCaç 2884 – Mais Alto
CCaç 2585 – Aquela Máquina


O tempo da nossa passagem pela guerra, mais concretamente pela Guiné, não foi feito só de tristezas, desalentos, saudades, … enfim, tantos outros sentimentos que não vale a pena enumerar. Também passamos os nossos bons momentos de boa disposição, camaradagem, convívio, etc. 

Na companhia 2585 de Jolmete 1969-1971 houve, em determinada altura, meados de 1970 depois do assassinato dos Oficiais do CAOP, um grupo de graduados, que de tão apanhados que estavam, criaram a FNAC. Não estejam já a imaginar uma empresa de ar condicionado para a Guiné, nem tão pouco uma editora de livros ou discos de vinil. Não, tratava-se pura e simplesmente de uma fundação. A “FUNDAÇÃO NACIONAL DOS APANHADOS DO CLIMA”, em abreviaturas FNAC.

A FNAC era composta por todos os oficiais e sargentos da Companhia 2585 que quisessem aderir. Praticamente aderiram todos. Os aderentes, como fazia parte dos estatutos, tinham de ter um nome artístico. Depois de fazerem o juramento de adesão, ficavam a pertencer ao grupo dos “organizados”, pelo que recebiam o respectivo cartão de “sócios”. Junto fotos de alguns cartões (só consegui estes).


De cima para baixo, da esquerda para a direita: Fur Mil Araújo, Alf Mil Godinho, Fur Mil Gomes, Fur Mil Gondar, Alf Mil Ferreira, Fur Mil Filipe, 2ºSarg Mesquita, Fur Mil Rodrigues e 1ºSarg Vinagre

A direcção da FNAC era exercida por:

Presidente: José Manuel Gonçalves Rodrigues (ex-fur), de nome artístico “GEM-GIS-KAN”
Secretário: António Alberto Miguéis Marques Pereira (ex-alf) de nome artístico ” WASINGTON”.

Tesoureiro: Manuel Joaquim Meireles (ex-fur) de nome artístico “O MENINO DO BARREIRO”. 

Além dos estatutos pensados e escritos ponto a ponto, com a colaboração dos associados, e votados sempre em assembleia-geral, e do cartão individual com foto artística do associado, foi desenhado pelo (ex-fur) Cristo um emblema de lapela. Aproveitando a vinda de férias à Metrópole do nosso presidente, foi encarregue de os mandar fazer na Fotal em tempo útil. Assim aconteceu.



Capa dos estatutos da FNAC
 
 

À distância de 40 anos tenho pena que o parágrafo nº 1 dos estatutos restringisse a adesão apenas a graduados da CCAÇ 2585, pois tivemos muitas solicitações para aderências por parte de outros que gostariam de pertencer, o que viria a valorizar no futuro (agora) os convívios. Enfim, temos de interpretar os estatutos à luz dos tempos de então, apanhados, à espera da peluda e cheios de boas intenções.

Agora perguntam os amigos leitores deste apontamento… “então e onde está a FNAC”? Boa pergunta, mas sinceramente não sei responder. Ainda tenho esperanças, com a ajuda desta publicação de nos voltarmos a reunir. Tenho contactos com o presidente, o (ex-fur) Rodrigues, que vive no Fundão e com o tesoureiro o (ex-fur) Meireles, que vive em Linda-a-Velha. Espero que o (ex-alf) Marques Pereira também apareça.

A FNAC, paralelamente ao que acontecia na parte militar, também deu alguns louvores aos organizados que mais apanhados estivessem. A mim tocou-me também esse galardão, que passo a reproduzir.

 .



A seguir vou publicar uma cópia dos estatutos.

 





A FNAC tinha também como missão animar todo o pessoal da 2585, não eram só os graduados que andavam stressados. Para isso fundamos a “RADIO PIRATA DE JOLMETE”. Esta Rádio, cujo aparelho transmissor era um receptor a válvulas do curso da “RÁDIO ESCOLA” que eu tinha tirado no último ano antes da minha entrada na tropa, e que tinha levado para a Guiné, serviu para, com uma adaptação feita por mim, transformá-lo em “receptor-emissor”.

Com uma boa antena cedida pelo nosso furriel Gomes de transmissões, e instalada entre a minha caserna e o refeitório dos soldados, conseguia captar perfeitamente a EN em onda média e dar um pouco de música durante o jantar. Convém dizer que o som era dado por uma coluna feita pelo nosso carpinteiro, tipo corneta com um altifalante que eu levei e que me tinha custado na “Astro-Técnica” 2.200$00, com 40 W de potência. Pesava cerca de 10 KG. 

Mais à noite retransmitia a EN e outras em onda curta, numa frequência que todos os pequenos receptores a pilhas com OM-OC captavam. Nesta frequência era transmitido também um programa de discos pedidos que às vezes fazíamos, no abrigo do Comando, numa pequena sala do 1º Sargento Vinagre.

Na foto que a seguir mostro, vê-se o grupo de locutores em acção. À esquerda o (ex-fur) Guarda, ao centro o (ex-fur) Rodrigues (nosso presidente) e à direita o (ex-alf) Marques Pereira (nosso secretário).

Fotos: © Manuel Resende (2010). Direitos reservados.

___________

Nota de M.R.:

Vd. último poste desta série em:

10 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5246: Memórias de Jolmete (Manuel Resende) (1): A visita dos Deputados a Jolmete em Julho de 1970

sábado, 4 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8373: Convívios (347): XXIII Encontro/Convívio do BCAÇ 2884 “MAIS ALTO”, Régua, 28 de Maio (José Firmino)



1. O nosso Camarada José Firmino (ex-Soldado Atirador da CCAÇ 2585 / BCAÇ 2884, Jolmete, 1969/71), enviou-nos uma mensagem com um texto e fotos da festa do seu batalhão:

XXIII Encontro/Convívio do BCAÇ 2884 “MAIS ALTO”

Decorreu no passado dia 2011-05-28 na Cidade do Peso da Régua, o XXIII almoço anual do BCAÇ 2884 "MAIS ALTO", com concentração no adro da Igreja de Nossa Senhora do Socorro, pelas 10,30h seguido de chamada, eis que surge o primeiro sinal que algo esta para acontecer e não é que aconteceu mesmo!... Pois não tardou a saltar para a mesa um presunto, pão maravilhoso e ainda uma bola de carne bem saborosa, acompanhada de bom vinho tinto da região. Aproveito o momento para agradecer ao Carvalho pela gentileza de nos ter presenteado com este belo petisco.

Feito o reconhecimento, seguimos para a Igreja onde foi celebrada missa em memória dos camaradas falecidos, seguindo-se de sessão fotográfica para mais tarde recordar.

De seguida rumamos em caravana na direcção do Restaurante o "TORRÃO" onde foi servido um excelente almoço, regado com a qualidade do néctar da região, mas que mesmo servido em abundância não causou danos ou baixas nas tropas presentes. Enquanto decorria o almoço, tentando por a conversa em dia, nos olhando uns aos outros, muito mais robustos, com cabelos prateados ou brancos, mas com muita vontade de viver.

Terminamos fazendo votos, de que possamos estar no próximo encontro/convívio a realizar na cidade de Fátima do ano 2012. Lamentamos que alguns camaradas, que por motivos vários, não puderam estar presentes.

Quero também dizer que foi uma agradável surpresa voltar a encontrar o "Vianense" que se fez acompanhar da sua simpática esposa, não me podia também esquecer, do Pereira, pessoas que não via desde ano de 1971.

A organização como sempre, esteve à altura, na pessoa do sempre incansável, Sr. Pinto da Costa. Por outro lado, lamentamos a ausência do Baltazar que à última hora não pode responder à chamada, devido a um problema de saúde, a quem desejamos desde já, rápidas melhoras. Fez-se representar pela sua filha, Paula e seu genro Ilísio Ribeiro, a quem agradecemos de nos honrar pela sua presença.

Parabéns aos organizadores!

Até ao ano em FÁTIMA

Abraço do tamanho do mundo,
José Firmino (nome de guerra Régua)


O "Vianense" acompanhado pela esposa
 O sorriso aberto do Carvalho e dois camaradas

Aspecto geral da sala
Da esquerda para direita: Fur Mil Araújo, José C. Ferreira e Fur Mil Lino

Paula Ribeiro, filha do Baltazar
A beleza do Rio douro, zona onde foi realizado o XXII convívio
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Nota de M.R.:

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Guiné 63/74 - P7878: Convívios (295): XXII CONVÍVIO DO BCAÇ 2884, em 28 de Maio na Régua (José Firmino)


1. O nosso Camarada José Firmino (ex-Soldado Atirador da CCAÇ 2585/BCAÇ 2884, Jolmete, 1969/71), enviou-nos hoje, com pedido de publicação, uma mensagem com o programa da festa do seu batalhão:
XXII CONVÍVIO DO BCAÇ 2884
José Rodrigues Firmino ex. Sol. Atirador da CCAÇ 2585 do BCAÇ 2884 - Guiné, Jolmete 1969/71, informa que o XXII almoço convívio do BCAÇ 2884 (MAIS ALTO) composto pelas CCS, CCAÇ 2584, CCAÇ 2585 e CCAÇ 2586, terá lugar no dia 28 de Maio de 2011 na cidade da RÉGUA (Património Mundial da Humanidade)

- 10h00: Concentração de todos participantes, familiares e amigos no adro da Igreja de Nossa Senhora do Socorro;
- 10h30: Missa em honra de todos ex-Combatentes falecidos, no final da missa seguirá em caravana em direcção ao restaurante "TORRÃO" onde será servido um requintado almoço.
Para qualquer informação ou marcação contactar:
José Rodrigues Firmino josefirminoslb@gmail.com, ou
Pinto da Costa da CCAÇ 2584, telem. 919227959.

Restaurante:
Torrão-Peso da Régua
5050 PESO DA RÉGUA
Tl.: 254 313 850 e 254 322 823
http://www.pai.pt/restaurantes/restaurante-torrão/y:pt_2570904_1__1.html
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Nota de M.R.: