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domingo, 18 de novembro de 2012

Guiné 63/74 - P10690: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte II): Um operação com baixas de um lado e outro (1ª sequência)


Foto nº 16





Foto nº 15


Foto nº 13



Foto nº 3


Foto nº 4


Foto nº 17


Foto nº 18


Guiné > Região de Tombali > Guileje >  > CCAÇ 726 (out 64/jun 66) > s/d >  Uma "operação militar"...  Primeira parte...


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Alberto Pires, mais conhecido por Teco, O Teco, natural de Angola, ex-fur mil na CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)...A companhia esteve em Guileje entre de Outubro de 1974 e Junho de 1966. Ocupou Mejo e mantinha lá um destacamento em 1965 (*).

As fotos que estamos a publicar pertencem a um lote de fotos que o Teco pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje e do nosso blogue (são mais de 60 fotos). Não trazem legenda, mas estão agrupadas por temas: (i) CCAÇ 726 (Guileje); (ii) construção de abrigos (Guileje); (iii) destacamento de Mejo; (iv) operação militar; e (v) guerrilheiros mortos...

Estas que publicamos hoje, têm a ver uma "operação militar" (não se sabe onde nem quando, de qualquer modo foi entre 1964 e 1966, na época ainda se usava o capacete de aço). São  20 imagens no total, numeradas de 1 a 20, e que foram todas editadas por nós, com vista à melhoria da sua resolução e qualidade. Não sabemos qual a sua ordem lógica e cronológica.  Presumimos que as NT partiram de Guileje, e progrediram até um objetivo IN.  Houve contacto, mortos e feridos, helievacuações, destruição de uma tabanca (ou acampamento)...

Nesta primeira parte mostra-se aquilo que presumimos que seja a progressão, penosa, difícil,  das NT até ao objetivo e depois a destruição dos meios de vida (moranças, etc.). No próximo poste mostraremos o resto das fotos, incluindo uma notável sequência de uma helievacuação (na época, 1964/66, ainda não havia o heli Alouette III, apenas o II)... Não sabemos se o contacto havido na na altura com o IN, foi no assalto ao objetivo ou no regresso a Guileje. Talvez o Carlos Guedes nos possa ajudar a esclarecer esta e outras dúvidas. De qualquer modo, são imagens,  muito sugestivas, que valem por si e que nos ajudam a recordar muitas das nossas operações nas difíceis condições do terreno, do clima e do teatro de guerra da Guiné.

Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento. [Editadas por L.G.]. Todos os direitos reservados
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Nota do editor:

Último poste da série > 26 de outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10576: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte I): Tabanca e destacamento de Mejo, 1965

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10576: Álbum fotográfico do Alberto Pires, Teco, ex-fur mil, CCAÇ 726 (Guileje, out 64/ jun 66) (Parte I): Tabanca e destacamento de Mejo, 1965


Alcobaça > São Martinho do Porto > Tabanca de São Martinho do Porto >  21 de agosto de 2010> O Alberto Pires, o Teco,  ex-mil, CCAÇ 726 (Guileje, 1964/66). 
 
Foto de L.G. (2012)




Foto nº 2

Foto nº 4


Foto nº 6


Foto nº 1



Foto nº 3



Foto nº 5


Foto nº 7

Guiné > Região de Tombali >Mejo > CCAÇ 726 (Out 64/jun 66) > 1965 > Aspetos da vida em Mejo. Esta tabanca foi ocupada em 30 de Março de 1965, na sequência da Op Arpão, tendo lá ficado dois pelotões. Fotos do álbum fotográfico do Teco.

Fotos: © Alberto Pires (Teco) (2007) / AD - Acção para o Desenvolvimento Todos os direitos reservados

1. O Teco, natural de Angola, de seu nome Alberto Pires, foi Fur Mil na CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)...A companhia esteve em Guileje entre de Outubro de 1974 e Junho de 1966. Tinha um destacamento em Mejo.

O Teco tem um fabuloso arquivo fotográfico desse tempo (mais de 500 fotos) que já prometeu partilhar connosco. Encontrámo-nos duas vezes, mas eu ainda não consegui trazê-lo até à nossa Tabanca Grande. Mas se o Maomé não vai  à montanha, a gente traz a montanha até junto ao Maomé. O mesmo é dizer, que pegamos nas fotos que ele, Teco, pôs à disposição do Núcleo Museológico Memória de Guiledje, e reproduzimos algumas aqui, no blogue. Com a devida vénia, está claro... Não trazem legenda, mas estão agrupadas por temas. Estas que publicamos hoje foram tiradas em Mejo (provavelmente em 1965). 

Os mejenses podem tentar legendá-las, seria uma boa ação. O Teco, se nos estiver a ler, que nos dê notícias, dele e da história da sua CCAÇ 7267, que estava a escrever em dezembro de 2007.  Dele também já aqui publicamos fotos da fortificação de Guileje. (LG).

2. O nosso co-editor,  jubilado, Virgínio Briote, já aqui em tempos nos deu notícia resumida da história da CCAÇ 726, ao receber o novo grã-tabanqueiro Carlos Guedes, em 24 de maio de 2010:

(...) CCAÇ 726 (breve resenha)

Mobilizada através do RI 16 a CCaç 726 embarcou para a Guiné em 6 de Outubro de 1964, tendo por Comandante o Tenente de Infantaria, Joaquim Manuel Martins Cavaleiro, até 27 de Janeiro de 1966. altura em que deixou o comando.
[A CCAÇ 726 teve ainda como Comandantes o Cap Inf Arménio Teodósio e o Cap Art Nuno Rubim].

O desembarque em Bissau  foi a 14 do mesmo mês. O 1º grupo de combate a ser destacado para Guileje, marchou a 28 de Outubro, o 2º a 17 de Novembro, a Formação a 30 de Novembro, e finalmente o 3º grupo de combate, vindo de Cacine, a 15 de Janeiro de 1965.

Em 30 de Março de 1965, após a Operação "Arpão", ocupou a povoação de Mejo, onde foram colocados dois Pelotões.

Em 27 de Janeiro de 1966, para reforçar a CCaç 1424, destacou dois Pelotões para o Cachil (Ilha do Como ).

A partir de 1 de Fevereiro de 1966, a actividade operacional da CCaç 726 era alargado a 4 frentes de combate: Guileje, Mejo, Cachil e em grupos de Comandos  onde prestam serviço: 1 Oficial, 4 Furrieis e 4 Praças.

Em 6 de Agosto de 1966, seguiu para Bissau, a fim de embarcar de regresso a Lisboa.

Baixas em combate de Novembro de 1964 a Junho de 1966.
Mortos: 9
Feridos: 8 (...)


domingo, 22 de agosto de 2010

Guiné 63/74 - P6882: Convívios (265): Na Tabanca de São Martinho do Porto, com as famílias Schwarz da Silva e Levy Ribeiro (Luís Graça)

Tabanca de São Martinho do Porto > Casa de férias da família Scharwz da Silva > 21 de Agosto de 2010 > Convívio, já obrigatório, anual,  com membros da Tabanca Grande > Luís Graça (acompanhado da esposa, Alice; este ano faltaram a Joana e o João, devido compromissos profissionais), Júlia Neto (acompanhada pelas suas três filhas e três dos seus netos, incluindo o Afonso e a Leonor), uma delegação da Tabanca de Matosinhos (Zé Teixeira, António Pimentel e Xico Allen), Manuel Reis (ccordenador da Campanha Angariação de Fundos para a Recontrução da Capela de Guileje), e Jero (que tem casa de verão em São Martinho do Porto)...

Esteve ainda presente o Teco, acompanhado da esposa (O Teco, natural de Angola, de seu nome Alberto Pires, foi Fur Mil na CCAÇ 726, a primeira subunidade a ocupar Guileje em 1964)... Do lado dos donos, estava a matricarca, Clara Schwarz, a nossa 'tabanqueira' com idosa (95 anos), o seu filho Carlos (Pepito), a esposa, Isabel Levy Ribeiro, e a mãe desta... A Isabel ofereceu-nos uma deliciosa cachupa... O Pepito estava à espera de um batalhão, ficou decepcionado ao ver apenas meia dúzia de gatos pingados... O Zé Teixeira, líder da campanha de angariação de fundos "Água potável para a Guiné: uma necessidade", uma parceria entre a Tabanca de Matosinhos (com o apoio da nossa Tabanca Grande) e a ONG guineense AD - Acção para o Desenvolvimento, fez questão de frisar que vinha "em negócios"...

Foto tirada pelo Xico Allen com a minha máquina...

O Pepito, a Alice e a Isabel

A dona da casa, Clara Schwarz... 95 anos, uma vida, uma memória espantosa... Que o diga o Jero, que esteve com ela a lembrar coisas da década de 40, quando Alcobaça (e o resto de Portugal) recebeu jovens refugiados austríacos... Clara e o marido, o advogado Artur Augusto Silva,  moraram em Alcobaça na década de 1940, antes do casal partir para a Guiné em 1949. Clara tem do seu casamento e dos 25 anos que passou na Guiné as melhores recordações. Em Bissau, a Dra. Clara foi professora no Liceu Honório Barreto.

A mãe da Isabel, a senhora Levy Ribeiro, filha de um médico que passou pela minha terra, Lourinhã, nos anos 30

A Júlia Neto, viúva do nosso sempre saudoso Zé Neto (1929-2007)

O Manuel Reis, o Teco (ao centro), o Jero e o Zé Teixeira

O Pepito, eu (L.G., de costas) e o António Pimentel... Foto tirada pelo Xico Allen (que lamentavelmente não aparece nesta sequência fotográfica)

O Teco e o Jero, dois combatentes da mesma época (1964/66)

O Zé Teixeira, um dos co-fundadores da chamada Tabanca Pequena de Matosinhos e um dos seus administradores (a equipa completa inclui ainda o Álvaro Basto, o A. Marques Lopes e o Jorge Teixeira/Portojo)

O Manuel Reis com uma das filhas e uma das netas do nosso saudoso Zé Neto (1929-2007)

Filha e neta da Júlia e do Zé Neto (1929-2007)... A filha (cujo nome não fixei, peço desculpa) é terapeuta ocupacional num hospital psiquiátrico e mãe do Afonso...

A esposa do Teco, o Pepito e eu (L.G.)... Foto tirada pelo Xico Neto, com a minha máquina...

Outra das filhas do Zé Neto, com o seu filho Afonso... Em segundo plano, o Pepito e a terceira filha da Júlia e do Zé Neto

Parcial de S. Marinho do Porto, tirada da varanda da casa do Pepito (que fica no caminho do Facho)... Ao fundo Salir do Porto



Acta testemunhando a entrega de 590 euros, ao Pepito, representante da AD, por dois dos representantes do Grupos dos Amigos da Capelinha da Guileje,  Luís Graça e Manuel Reis.

Fotos e legendas:  © Luís Graça (2010). Todos os direitos reservados

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Guiné 63/74 - P6464: Tabanca Grande (221): Carlos Guedes, Fur Mil Arm, Minas e Armadilhas, CCAÇ 726 e CCmds do CTIG (Guileje e Brá, 1964/66)


1. Mais um Camarada vem cerrar fileiras junto desta nossa Tabanca Grande, é o Carlos Guedes, ex-Fur Mil de 3 especialidades: Armas Pesadas, Minas e Armadilhas e COMANDOS, da CAÇ 726, Guileje, Mejo e Cachil - 1964/66.

Renviada pelo nosso Camarada Virgínio Briote, recebemos a seguinte mensagem, do Carlos:

Camaradas,

Chamo-me Carlos Guedes e fui Furriel Miliciano com 3 especialidades: Armas Pesadas, Minas e Armadilhas e 'Comandos'.

Estive na Guiné integrdao na CAÇ 726, que “asilou” em Guileje, Mejo e Cachil, nos anos de 1964/66.

Estamos quase a comemorar mais um aniversário da nossa Companhia, e gostaríamos de endereçar o convite que se segue a todos os ex-Combatentes da Guiné, seus familiares e amigos, para que se juntem a nós num dia de memórias, próximo dia 26 de Junho, na cidade da Régua.
20º Almoço/Convívio da CAÇ 726
Programa/Convite


Na frente o então Tenente Martins Cavaleiro, seguido pelo Porta-Bandeira (1º Sargento Balsinhas) e logo atrás os Alferes Barbosa e Vilaça, seguidos pelo furriéis
que compunham a CCAÇ 726


2. Aproveito a oportunidade para enviar as duas fotos da ordem e solicitar um lugar na formatura, ao vosso lado, nesta tertúlia bloguista.



A foto foi tirada em Guileje, à porta da nossa "Suite", onde dormiam os 4 furrieis, com as camas dispostas em círculo e de onde fomos "despejados", um dia, devido a um incêndio provocado por uma morteirada, durante o 1º ataque ao aquartelamento.

Um abraço Amigo,
Carlos Guedes
Fur Mil de Armas Pesadas/Minas e Armadilhas da CCAÇ 726

3. O nosso Camarada Virgínio Briote, transcreveu-nos um resumo da História da CCAÇ 726:

CCAÇ 726 (breve resenha)

Mobilizada através do RI 16 a C.Caç.726 embarcou para a Guiné em 6 de Outubro de 1964, tendo por Comandante o Tenente de Infantaria, Joaquim Manuel Martins Cavaleiro, até 27 de Janeiro de 1966; altura em que deixou o comando.

O desembarque em Bissau, foi a 14 do mesmo mês. O 1º grupo de combate a ser destacado para Guilége, marchou a 28 de Outubro, o 2º a 17 de Novembro, a Formação a 30 de Novembro, e finalmente o 3º grupo de combate, vindo de Cacine, a 15 de Janeiro de 1965.

Em 30 de Março de 1965, após a Operação "Arpão", ocupou a povoação de Mejo, onde foram colocados dois Pelotões.

Em 27 de Janeiro de 1966, para reforçar a C.Caç. 1424, destacou dois Pelotões para o Cachil ( Ilha do Como ).

A partir de 1 de Fevereiro de 1966, a actividade operacional da CCaç. 726 era alargado a 4 frentes de combate: Guilége, Mejo, Cachil e em grupos de "COMANDOS" onde prestam serviço: 1 Oficial, 4 Furrieis e 4 Praças.

Em 6 de Agosto de 1966, seguiu para Bissau, a fim de embarcar de regresso a Lisboa.

Baixas em combate de Novembro de 1964 a Junho de 1966.
Mortos: 9
Feridos: 80

Um abraço,
Virgínio Briote

Fotos: © Carlos Guedes (2010). Direitos reservados.
Guião de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
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Notas de M.R.:

domingo, 7 de dezembro de 2008

Guiné 63/74 - P3580: Brasões, guiões ou crachás (5): BCAÇ 2893, CART 730 e 23339, CCAÇ 726, 1426, 2406, 2636, 2701 e 3477 (José Martins)

BATALHÃO DE CAÇADORES N.º 2893

BCAÇ 2893 - Guiné 1969/71 - Divisa: Sempre Excelentes e Valorosos

Mobilizado no Batalhão de Caçadores n.º 10

Embarque em 15Nov69
Desembarque em 20Nov69

Regresso em 25Set71

Divisa – Sempre Excelentes e Valorosos

Foi comandar o Sector L3 (Nova Lamego) em 29Nov69, abrangendo os subsectores de Pirada, Nova Lamego, Cabuca, Canjadude e Madina Mandinga. A 20Jun70 foi reduzido do subsector de Pirada e em 01Fev71 recebeu o subsector de Mereué. Durante a actuação das forças sob o seu comando, foram detectadas e levanradas95 minas, e apreendido um morteiro, um lança granadas foguete e 4.000cartuchos de armas ligeiras. Recolheriam em 05Set71 a Bissau para embarque.

Tem como subunidades orgânicas as CCaç 2617, CCaç 2618 e CCaç 2619.
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COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 730

CART 730 - Guiné 1964/66 - Divisa: Valorosos Audazes Corajosos

Mobilizado no Regimento de Artilharia Ligeira n.º 1 - Lisboa

Embarque em 08Out64
Desembarque em 14Out64

Regresso em 14Ago66

Divisa – Valorosos Audazes Corajosos

Realizou o treino operacional em Bironque entre 31Out64 e 23Nov64 e actuou nas regiões do More e Tiligi, de 14Dez64 a 04Jun65, em reforço da guarnição local. Em 07Jun65 assume a responsabilidade do subsector de Jumbembem, destacando um pelotão para Camjambari, integrado na zona de acção do seu batalhão. A 20Jul66 foi deslocada temporariamente para Farim, seguindo para Bissau em 06Ago66, para aguardar embarque.

É subunidade orgânica do BArt 733
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COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 2339

CART 2339 - Guiné 1968/69 - Divisa: Os Viriatos

Mobilizado no Regimento de Artilharia Ligeira nº 3 - Évora

Embarque em 14Jan68
Desembarque em 21Jan68

Regresso em 09Dez69

Divisa – Os Viriatos

Segue em 25Jan68 para o Xime para a Instrução de Aperfeiçoamento Operacional e assumir a função de intervenção e reserva, instalando-se em Fá Mandinga a partir de 15Fev68. Iniciou a construção do aquartelamento de Mansambo em 21Abr68, para onde se transferiu e assumindo a responsabilidade do subsector, então criado. Orientou o reordenamento de Afiá e Candamã e destacou dois pelotões para estas áreas. Por períodos curtos e variáveis reforçou as guarnições de Geba, Xime e Bambadinca. Deslocou-se em 21Nov69 para Bissau, para aguardar embarque.

É companhia independente.
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COMPANHIA DE CAÇADORES N.º 726

CCAÇ 726 - Guiné 1964/66

Mobilizado no Regimento de Infantaria nº 16 - Évora

Embarque em 06Out64
Desembarque em 14Out64

Regresso em 07Ago66

Divisa –

Depois de curta estada em Bissau efectuou a Instrução de Aperfeiçoamento Operacional nas regiões de Có-Pelundo e Prabis. A 18Nov64 destacou um pelotão para reforço da guarnição de Madina do Boé. Em 05Dez64 segue para Nova Lamego como subunidade de intervenção e reforço, destacando forças para Buruntuma e Piche. Entre outras operações, tomou parte na emboscada realizada em 30Jan65, na estrada Madina do Boé-Cobige, que causou bastantes baixas ao IN. A 18Fev65 assumiu a responsabilidadedo subsector de Canquelifá. Por períodos curtos e variáveis, destacou forças para reforçar Dunane, Sinchã Jidé, Cantiré e Sinchã Juté. A 22Ago65 segue para Piche, assumindo a responsabilidade do subsector, destacando forças para a Ponde do rio Caium e Dunane. Em 05Ago66 recolhe a Bissau para embarque.

É companhia independente.
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COMPANHIA DE CAÇADORES N.º 1426

CCAÇ 1726 - Guiné 1965/67 - Divisa: União - Cooperação - Bravura

Mobilizado no Regimento de Infantaria n.º 16 - Évora

Embarque em 18Ago65
Desembarque em 24Ago65

Regresso em 03Mai67

Divisa – União – Cooperação - Bravura

Até Out65 ficou em Bissau, tendo sido deslocada para a Instrução de Aperfeiçoamento Operacional em Mansoa, tendo, entretanto, realizado uma operação na região de Cubongue em 24Set65. Em 19Out65 assumiu a responsabilidade do subsector de Bafatá, com destacamentos em Catacunda e Camamudo. Em 23Out65 é criado o subsector de Geba, que é atribuído a esta subunidade, transferindo a sua sede para esta localidade em 07Jan66, deslocando um pelotão para Banjara em 27Nov65. É destacada para Fá Mandinga como unidade de reserva em 20Abr67, seguindo para Bissau a 01Mai67, para aguardar embarque.

É companhia independente.
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COMPANHIA DE CAÇADORES N.º 2406

CCAÇ 2406 - Guiné 1968/70 - Divisa: Sacrifícios não Contamos

Mobilizado no Regimento de Infantaria nº 2 - Abrantes

Embarque em 24Jul68
Desembarque em 30Jul68

Regresso em 28Mai70

Divisa – Sacrifícios não Contamos

Em 30Jun68 segue para o Olossato para treino operacional e intervenção, destacando forças para Banjará e Maqué. Em 20Fev69 seguiu para o Saltinho assumindo a responsabilidade so dibsector. Destacou forças para, temporariamente, guarnecerem Xime, Quirafo, Cansamangue e Sibchã Maunde Bucó. Em 07Nov69 passou para o sector L5, mantendo as suas forças no Saltinho com forças em Cansamangue e Cansongo. A 10Mai70 segue para Bissau para efectuar o regresso.

É subunidade orgânica do BCaç 2852.
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COMPANHIA DE CAÇADORES N.º 2636

CCAÇ 2636 - Guiné 1969/71 - Divisa: Armas Não Deixarão Enquanto a Vida os Não Deixar

Mobilizado no Batalhão Independente de Infantaria nº 18 – Ponta Delgada

Embarque em 20Out69
Desembarque em 28Out69

Regresso em 06Set71

Divisa – Armas não deixarão enquanto a vida os não deixar

Colocada em Có em 04Nov69 para treino operacional e reforço do Sector O7 (Pelundo) e protecção aos trabalhos da estrada Có-Pelundo. Em 29Abr70 destacou dois pelotões para operações na região de Dulombi. A 06Mar70, foi colocada em Bafatá como força de intervenção e reserva, destacando dois pelotões para Ualicunda, desde 07Mar74 a Sare Uale desde 17Mar70.Actuou em operações nas regiões de Cuor, Dulombi, Mansomine e Cancolim. A 02 e 04Jul70 destacou dois pelotões para reforço do COT 1 na zona Leste, instalando-se em Paúncaaté 23Set70. Assumiu a responsabilidade do subsector de Sare Bacar, com destacamentos em Sora e Sare Aliu Sene. A 27Ago71 segue para Bissau para aguardar embarque.

É companhia independente.
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COMPANHIA DE CAÇADORES N.º 2701

CCAÇ 2701 - Guiné 1970/72 - Divisa: Excelentes e Valorosos

Mobilizado no Regimento de Infantaria nº 2 - Abrantes

Embarque em 24Abr70
Desembarque em 01Mai70

Regresso em 23Mar72

Divisa – Excelentes e Valorosos

Segue em 04Mai70 para o Saltinho, assumindo a responsabilidade do subsector em 10Mai70, com um pelotão em Cassamange até Jun71 e em Cansonco até Jan72 A partir de 09Nov71 destacou um pelotão para Cansamba no subsector de Galomaro. Em 11Mar72 segue para Bissau para efectuar o embarque de regresso.

É uma subunidade orgânica do BCaç 2912.
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COMPANHIA DE CAÇADORES N.º 3477

CCAÇ 3477 - Guiné 1971/73 - Divisa: Gringo Não Perdoa

Mobilizado no Batalhão Independente de Infantaria nº 18 – Ponta Delgada

Embarque em 25Set71
Desembarque em 30Set71

Regresso em 13,15 e 17Dez73

Divisa – Gringo não perdoa

Realiza a Instrução de Aperfeiçoamento Operacional entre 02 3 30Out71, no Centro Militar de Instrução situado no Cumeré, seguindo em 21Nov71 para Guilege, onde a 18Dez71 assume a responsabilidade do subsector, tendo como missão efectuar acções de contra penetração naquele corredor. A 15Dez72 inicia a deslocação para Nhacra, assumindo a responsabilidade do subsector em 22Dez72, destacando forças para Ensalmá. É integrado no COMBIS – Comando Militar de Bissau – em 19Set72, assumindo o subsector de Brá em 25Set73 até 08Dez73, data em que fica a aguardar embarque.

É companhia independente.
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Notas de CV:

Vd. postes anteriores da série de:

10 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3429: Brasões, guiões ou crachás (1): CCAÇ 2797, Pel Caç Nat 51 e Pel Caç Nat 67, Cufar, 1970/72 (Luís de Sousa)

14 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3453: Brasões, guiões ou crachás (2): CCAV 678, 1964/66 (Manuel Bastos)

22 de Novembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3501: Brasões, guiões ou crachás (3): CAOP 1: BCAÇ 2885; CART 2732 e CCAÇ 5 (Jorge Picado/Carlos Vinhal/José Martins)

1 de Dezembro de 2008 > Guiné 63/74 - P3551: Brasões, Guiões ou Crachás (4): CCAÇ 728; CCAÇ 2617; CCAÇ 3566; PEL CAÇ NAT 63; CCAV 677 e CCAÇ 2402 (José Martins)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Guiné 63/74 - P3407: Em busca de... (51): Os Bravos da CCAÇ 726, Guileje, 1964/66 (Aurélia Duarte / Henrique Almeida Duarte)





Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 (1864/66) > Fotos do Henrique Almeida Duarte, enviadas com muita ternura pela sua sua filha Aurélia Duarte, na esperança de que "algum companheiro o reconheça"...

Fotos: © Aurélia Duarte (2008). Direitos reservados


1. Mensagem de Aurélia Duarte, com data de ontem:


Assunto - Ex combatente Henrique Almeida Duarte


Olá, Luís:

Há cerca de mais ou menos 3 meses, enviei-lhe um email a pedir ajuda para encontrar amigos do meu pai, Henrique Almeida Duarte, residente em Casebres, concelho de Alcácer do Sal, ex-combatente da Guiné. Eles embarcaram a Dezembro de 64 e regressaram em Janeiro de 66.

Mas não tive sucesso [nas minhas diligências] (*).

Apareceu em minha casa um colega do meu pai, mas eu estava de férias, esse colega era o fotógrafo e lembrou-se perfeitamente do meu pai, mora em Almada, mas infelizmente não deixou contacto.

Aqui estou eu de novo mais uma vez a pedir ajuda. Junto a este email envio-lhe umas fotografias do meu pai, talvez assim algum companheiro o reconheça.

Desde já lhe agradeço pela vossa atenção. Vou deixar aqui os meus contactos:

Aurélia de Fátima Repolho Duarte;
Email: aureliaduarte3@live.com.pt ;
Telemóvel:934762969.


Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 726 > 1964/65 > Aspecto dos trabalhos de fortificação do aquartelamento e tabanca. Foto Alberto Pires (o Teco), que chegou às mãos do Nuno Rubim, por intermédio do Carlos Guedes, três bravos da CCAÇ 726... que o Henrique Almeida Duarte e a sua filha, Aurélia, gostariam de (re)encontrar e abraçar.

Foto: ©
Nuno Rubim (2006). Direitos reservados


2. Comentário de L.G.:

Cara amiga Aurélia:

Filha de um camarada, nossa filha é. Começo por saudá-la e dizer quanto aprecio as diligências que está a fazer, através do nosso blogue, para encontrar camaradas do seu pai, que tenham pertencido à mesma unidade. Seguramente que os vai encontrar e seguramente que fará bem ao seu pai poder um dia destes abraçá-los e recordar os bons e os maus momentos que passaram juntos, no sul da Guiné. Obirgado pelas fotos que nos mandou com tanta ternura mas também ansiedade.

O seu pedido anterior foi publicado em má altura, no mês de Agosto, mês de férias e de menor actividade do nosso blogue. Voltamos a publicar um segundo pedido, na esperança (e na certeza) de que desta vez será mais bem sucedida.

Temos, entre nós, na nossa Tabanca Grande - que você (ou o seu pai) poderá passar a integrar a partir de hoje, se assim o desejar - um dos comandantes da CCAÇ 726, na altura o Cap Art Nuno Rubim, hoje coronel na reforma. Poderá contactá-lo por email.

Outros dois camaradas do seu pai, nossos conhecidos, são o Alberto Pires (mais conhecido por o Teco) e o Carlos Guedes. O fotógrafo de que fala e que procurou o seu pai quando você estava de férias, pode muito bem ser ele, o Teco. (Não tenho a certeza se ele mora em Almada; pelo que voê me disse ao telefone ele terá mostrado ao seu pai fotografias desse tempo passado em Guileje).

A malta da companhia reune-se todos os anos: este ano, em 24 de Maio passado, realizou-se o 18º Almoço-convívio da CCAÇ 726, em Arados, Benavente, tendo o evento sido organizado pelo Estêvão Lopes e esposa, que vivem em Arados, freguesia de Samora Correia, concelho de Benavente (Contactos: Telef. 263 656 742 / tm: 919 458 799). Sugiro que volte a entrar contacto com este camarada, que de resto já lhe sido indicado pelo nosso diligente co-editor Carlos Vinhal. Pelo que me diz ao telefone, o Estêvão Lopes não terá reconhecido o seu pai só pelo nome. O que é natural: já vão mais de 40 anos. Além disso, na tropa só eramos conhecidos pelo último apelido ou por alcunha. As fotos que nos mandou vão ajudar-nos.

De acordo com a informação que já publicámos no nosso blogue, a CCaç 726, durante a comissão na Guiné (Guileje, 1964/66), sofreu 10 mortos, dos quais 9 em combate. Eis aqui a lista (pode ser que o seu pai se recorde de alguns nomes) (**):

Furr Mil António Gonçalves da Silva, em 29 Nov de 1964, por ferimentos em combate;
1º Sarg Joaquim Balsinhas, em 28 Fev 1965, por explosão de armadilha IN;
1º Cabo Amadeu Jaló, em 28 Maio de 1965, por doença, no HMP, em Lisboa;
1º Cabo Enf Manuel Moreira Marques, em 28 Jun de 1965, por ferimentos em combate;
Sold Cond Armando Gonçalves da Fonseca, em 28 Ago de 1965, por ferimentos em combate;
1º Cabo Elísio Santos Filipe, em 28 Ago 1965, por ferimentos em combate;
Sold Mil Mussa Bela Camará, em 28 Ago 1965, por ferimentos em combate;
Sold Cond José Luís L. Pereira, em 29 Ago 1965, por ferimentos em combate;
Sold Luciano Florêncio, em 7 Set 1965, por AP, em Cutia, ao serviço do Gr Cmds "Vampiros".
1º Cabo João Seborro, em 7 Nov 1965, por ferimentos em combate.


Aurélia (e Henrique):

Conte connosco e com os bravos da CCAÇ 726. Os amigos e camaradas da Guiné desejam as melhoras do seu pai que, pelo que você me acaba de dizer ao telefone, está num programa de tratamento do stresse pós-traumático de guerra. Dê-nos conta do sucesso dos seus contactos. Até breve. Boa saúde, bom trabalho.

Luís Graça.

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Notas de L.G.:

(*) Vd. poste de 17 de Agosto de 2008 > Guiné 63/74 - P3137: Em busca de... (34): Camaradas da CAÇ 726 (Aurélia de Fátima)

(...)"Eu sou Aurélia de Fátima Repolho Duarte, filha de Henrique Almeida Duarte que partiu para a Guiné em 29 de Dezembro de 1964 e regressou a Portugal em 1966.

"O meu pai era Atirador e pertencia à Companhia 726, de Infantaria. Saiu para a Guiné do Quartel de Évora.

"Fugiu ao embarque uma vez e teve 16 dias preso na prisão de Caxias e foi libertado, depois de ter sido detectada a doença. Então partiu para a Guiné, como eu já referi.

"É residente em Casebres, concelho de Alcácer do Sal, distrito de Setúbal. Sofre da doença de stress pós-traumático.

"Está um pouco esquecido, mas lembra-se do Furriel Padilha que era de Vila Real, e de quatro colegas, mas não se lembra os nomes deles, apenas se lembra onde viviam. Eram dois colegas de Vendas Novas, um de Pias e um de Castro Verde.

"Aguardo resposta se possível, e desde já muito obrigada pela atenção.

"Sem mais assunto de momento, me despeço com ansiedade, aguardando uma resposta. Muito obrigada" (...).



(**) Sobre a CCAÇ 726 ver postes de:

10 de Junho de 2006 > Guiné 63/74 - P862: O nosso novo tertuliano, o Coronel Nuno Rubim

14 de Outubro de 2006 >Guiné 63/74 - P1173: A fortificação de Guileje (Nuno Rubim, Teco e Guedes, CCAÇ 726)

17 de Dezembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2360: A CCAÇ 726, a primeira Companhia a ocupar Guileje (2): 10 mortos e mais de metade do pessoal ferido em combate (Virgínio Briote)

14 de Julho de 2008 > Guiné 63/74 - P3060: Convívios (74): CCAÇ 726 (Guileje, 1964/66), em 24 de Maio de 2008, Arados, Benavente (Nuno Rubim)

22 de Julho de 2008 > Guiné 63/74 - P3082: Convívios (76): Ainda o 18º encontro dos bravos da CCAÇ 726 (Nuno Rubim)