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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Guiné 63/74 - P16162: Convívios (752): 11º Convívio da CCaç 1426, 9 de Julho, no Seixal (Fernando Chapouto)

1. O nosso Camarada Fernando Chapouto, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCAÇ 1426, que entre 1965 e 1967, esteve em Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, enviou-nos, a seguinte mensagem.

XIº CONVÍVIO - CCAÇ. 1426




Camaradas, 

A Companhia de Caç 1426 (1965/67), vai organizar o seu XI º. Convívio na localidade de Pinhal do General, "Quinta do Conde", FERNÃO FERRO, Seixal, organizado pelo ex-Soldado Condutor Manuel Pereira com a colaboração do ex-Fur. Mil. OpEsp - Fernando Chapouto -, no próximo dia 9 de Julho (Sábado).



Um forte abraço
Fernando Chapouto
Fur Mil Op Esp/RANGER da CCAÇ 1426

PS: Junto envio itinerário e ementa e novas fotos para vigorarem nos próximos pósteres. 
___________

Nota de MR:

Último poste da série em:

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Guiné 63/74 - P16148: Pré-publicação: O livro de Mário Vicente [Mário Fitas], "Do Alentejo à Guiné: putos, gandulos e guerra" (2.ª versão, 2010, 99 pp.) - X Parte: VI - Por Terras de Portugal (iv) : De Lisboa a Bissau no T/T Timor, de 11 a 17 de fevereiro de 1965


Lisboa > Cais da Rocha Conde Óbidos> 18 de agosto de 1965> Embarque do pessoal da CCAÇ 1426 e de outras unidades para o TO Guiné, no T/T Niassa. Ao fundo a ponte sobre o tejo ainda em construção... Será inaugurada um ano depois, em 6 de agosto de 1966.

 Foto: © Fernando Chapouto (2006). Todos os direitos reservados.




Capa do livro (inédito) "Do Alentejo à Guiné: putos, gandulos e guerra", da autoria de Mário Vicente [Fitas Ralhete], mais conhecido por Mário Fitas, ex-fur mil inf op esp, CCAÇ 763, "Os Lassas", Cufar, 1965/67.

Foi cofundador e é "homem grande" da Magnífica Tabanca da Linha, escritor, artesão, artista, além de nosso grã-tabanqueiro da primeira hora, alentejano de Vila Fernando, concelho de Elvas, reformado da TAP, pai de duas filhas e avô.




Lisboa > Navio da Marinha Mercante Portuguesa Timor > Navio misto (carga e passageiros), de duas hélices; construído em Inglaterra em 1950 e abatido em 1974, tinha mais de 130 metros de comprimento de fora a fora; arqueação bruta: cerca de 7,6 mil toneladas; velocidade máxima: 15 nós; 120 tripulantes; alojamentos para 4 em classe de luxo, 60 em primeira classe, 25 em terceira e 298 em terceira suplementar, no total de 387 passageiros. Armador: Companhia Nacional de Navegação. Lisboa.

Fonte: Navios Mercantes Portugueses (1996) (com a devida vénia...)


1. Continuação da publicação do cap VI - Por Terras de Portugal.... 

Sinopse: Depois de Tavira (CISMI) e de Elvas (BC 8), faz o curso de "ranger" em Lamego e é mobilizado para a Guiné. Unidade mobilizadora: RI 1, Amadora, Oeiras. Companhia: CCÇ 763 ("Nobres na Paz e na Guerra"). Parte para Bissau no T/T Timor, em 11 de fevereiro de 1965, no Cais da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa.
Texto e foto da capa : © Mário Fitas (2016). Todos os direitos reservados.


Do Alentejo à Guiné: putos, gandulos e guerra > VI - Por Terras de Portugal: Tavira, Elvas, Lamego, Oeiras, Lisboa, Bissau> (iv)  (pp. 33-34)

por Mário Vicente [, foto à direita, março de 2016, Oitavos, Guincho, Cascais]

A dez de Fevereiro de manhã a CCAÇ [763]. desfila pelas ruas de Oeiras, prestando homenagem aos mortos da Grande Guerra no respectivo monumento. No dia seguinte embarcaria com destino a Bissau. 

Conforme tinha marcado, junta-se num bar da Baixa com alguns dos seus companheiros de viagem. Os copos
aquecem um pouco a alma. Há malta que vai dar uma volta de circuns­tância para despedida com miúdas do Bairro Alto. Chico Zé, Carlos Manuel, Jata e Vagabundo, preferem ficar bebendo. Encontrar-se-ão todos em Oeiras. O Velhinha regressa carre­gado de tabaco e passa a noite de borla. A rapariga tinha um irmão lá fora, diz. Devem ter sido uns momentos de loucura, coitada. Fazer amor e pensar no irmão na guerra, deve ter sido o orgasmo de metralhadora.

Manhã de onze de Fevereiro de 1965. António Pedro, Vagabundo, Jata, Chico Zé e restantes sargentos e furriéis à frente das suas secções aguentam-se, embora a alguns lhes saiba  a boca papel de música. A Banda do RI 1 toca o Hino Nacio­nal e marchas militares. As praxes e formalidades do costume. Presentes altas individualidades civis e militares, não faltando o Movimento Nacional Feminino, distribuindo assobios da presi­dente e alguns cigarros, com a secreta mensagem:
– Se morreres!... Que seja na paz de Deus!

Ordem de embarque. Vagabundo sobe as escadas de acesso ao navio, entra no portaló e acena para sua irmã Amália e para os familiares e conhecidos que estão mais ou menos con­centrados na varanda, em frente do cais. Começam os primeiros desmaios, os primeiros gritos e choros. Vagabundo recorda Camões, os Lusíadas, o Velho do Restelo e aflora-lhe ao pensa­mento, enquanto ouve nitidamente por entre o Povo:  «Ó glória de mandar, ó vã cobiça desta vaidade a quem chamamos fama!»

Vagabundo não foi parido para isto. Milhares de len­ços brancos aparecem qual bando de borboletas sobre o cais e do outro lado, os lenços verde amarelados dos militares respon­dem. A sirene do “Timor” dá três roncos. É o delírio em terra e no navio. As mães gritam pelos filhos, as irmãs pelos irmãos, as noivas pelos noivos, as amantes pelos amantes! É aterrador!... Entra Vagabundo, entra, porque esta merda é o princípio do fim. Tu não gostas destas coisas, pois um homem fica mole e é uma grande porra.

Entra no bar do navio e pede um whisky ao barman. O barulho lá fora é ensurdecedor. Dá o primeiro golo e saúda:
– Por ti António que me fizeste! – Segundo golo: 
– Agora por ti Francisca, que me pariste! Por ti também avô Velhote, que ficaste sem companheiro!
– Por favor, dava-me mais um!

O barman com experiência destas situações, encheu o copo e Vagabundo.  já vaporizado, voltou aos seus brindes recordações.
– Por vocês.  irmãs! Calma, tem de ser um golo maior que são duas. Outro! por ti Inha! E os tios e primos? Também, mas são tantos! E os amigos? Ainda são mais! Oh! .,
– Porrr... favorrr... " um mais – pois já gaguejava .... 

Estava mesmo grogue! Veio a poesia, e lembrou-se dum poe­ma de Matos de Sá:

"Nada mudou
podes vir
de novo e com
o mesmo nome.
Em qualquer lugar
a distância para a morte
é a mesma.
Desigual é apenas
a vida que perdemos ..."


–Tânia.  porque não? Para ti também um golo especial e grande! Finalmente por mim, assim bêbedo estou melhor. Os últimos serão sempre os primeiros, (La Palisse) como diria  Marie Luise.

A viagem corre sem problemas para o furriel, até ao terceiro dia de viagem em que por serviço é obrigado a descer ao porão onde estão acomodados os seus soldados. Indescritível!... A miscelânea de odores é horrível, derivada dos enjoos causadores de vómitos de toda a espécie. Apenas uma solução, obrigar os soldados a subir ao convés para apanharem um pouco de ar. O militar começa a aperceber-se das dificuldades que lhe surgirão.

Mário Fitas, foto da página do Facebook
A 17 de Fevereiro aporta no cais de Bissau o navio “Timor”, transportando entre muitos, a CCAÇ 763 da qual faz parte o furriel miliciano Vagabundo. Instalada em Santa Luzia no BCAÇ 600, por escala o furriel Vagabundo tem como primeiro serviço em África, sargento de dia ao batalhão. A sua secção é reforçada por uma esquadra, comandada pelo 1°. cabo Laranjeira, natural de terras do lado do Norte.
– Não há fuga possível, Tânia a tua sombra e recordação sempre me hão-de perseguir.~


O primeiro contacto com África é um pouco desagra­dável. Não estava acostumado a ver tanta gente de cor. Mesmo em frente à porta de armas, há mulheres a chamarem os milita­res. Vagabundo fica furioso, mas o cabo Laranjeira diz-lhe para não ligar.
– Não deixe é ir lá os soldados, pois vão a pé e vêm a cavalo.

Já se sabe o destino da CCAÇ 763: entrar em quadrícula no sector do Tombali, concretamente Cufar, como reforço ao BCAÇ  619 sedeado em Catió, no Sul da Província.

Para além de Carlos, um verdadeiro comandante de homens, a CCAÇ possuía um “handicap” extraordinário em ofici­ais sargentos e praças. Mas… África é outro continente, a Guiné um problema, e Cufar um quebra-cabeças.

(Continua)

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Guiné 63/74 - P14632: Estórias avulsas (82): Viatura todo terreno em Camamudo (Fernando Chapouto)



1. O nosso Camarada Fernando Chapouto, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCAÇ 1426, que entre 1965 e 1967, esteve em Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, enviou-nos, a seguinte mensagem.


Camaradas,

Junto envio um veículo que foi nova modalidade na Guiné, se for interessante publiquem.

Como em alguns postes anteriores, andaram a mostrar as habilidades com bicicletas pedaleiras, motorizadas e automóveis, aí vai a nova modalidade de todo terreno… um burro. 

Como apareceu em Camamudo algures em princípio de 1966, um indígena com um burro e, tal como podem deduzir, era um achado encontrar um burro por aqueles lados na Guiné e não vi mais nenhum em toda a comissão, pedi ao ilustre dono para dar uma volta para matar saudades.

Ele era tão “grande” que os meus pés quase chegavam ao chão. 

Todos tiveram oportunidade de dar uma volta grátis e tirar umas fotos para guardar e um dia recordar, como eu faço de vez em quando. 

Agradeci ao senhor em nome de todos com um aperto de mão e ele também ficou contente. 

Foi um divertimento diferente do habitual. 


Fernando Chapouto
Fur Mil Op Esp/RANGER da CCAÇ 1426
___________ 
Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em: 




quinta-feira, 7 de maio de 2015

Guiné 63/74 - P14580: Convívios (675): X Encontro da CCAÇ 1426, Pinhal do General "Quinta do Conde" FERNÃO FERRO, 11/07/2015 (Fernando Chapouto)


1. O nosso Camarada Fernando Chapouto, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCAÇ 1426, que entre 1965 e 1967, esteve em Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, enviou-nos, com pedido de divulgação, o seguinte programa da festa da sua Companhia.



A Companhia de Caç 1426 vai organizar o seu 10º convívio na localidade de Pinhal do General "Quinta do Conde" FERNÃO FERRO, organizado pelo ex Soldado Armindo Monteiro com a colaboração do ex Fur Miliç Fernando Chapouto no dia 11 de Julho (Sábado).

Um grande abraço

X ENCONTRO DOS EX COMBATENTES DA
COMPANHIA DE CAÇADORES 1426 – GUINÉ 65/67
11 DE JULHO DE 2015 - SÁBADO

Venho informar que o nosso encontro se realiza em PINHAL DO GENERAL-QUINTA DO CONDE Avenida Associação Amigos do Pinhal do General “RESTAURANTE PIC-NIC ”lote 839 

Contamos com a vossa presença.

GPS: 38.559344, -9.058300

JUNTO ITINERÁRIO 

A2

DE LISBOA: pela ponte 25 de Abril

Saída para Sesimbra encostar á direita para Setúbal continuar sempre até COINA, virara a direita em direção a estação do comboio de COINA na rotunda da estação seguir em frente até outra rotunda sair na 2ª. Seguir pela Rua Luis Dourdil até a uma mini rotunda sair na 1ª. Seguir pela Av Almirante Réis segunda rua a direita Alameda do Poder Local até a rotunda sair na 3ª. Sempre em frente até ao restaurante. 

Pela ponte Vasco da Gama

Saída para Barreiro Setúbal encostar à direita seguir sempre em frente direção Barreiro-Setúbal, depois de passar o cruzamento do Barreiro encostar à direita saída para Auto Europa a seguir aparece uma rotunda sair na 2ª. até ao entroncamento virar à direita, continuar em frente ,em direção Quinta do Conde atravessar a rotunda por cima da EN 10 sempre em frente passar três rotundas até encontrarem uma mini rotunda saída na 2ª. Seguir pela Av Almirante Réis segunda rua a direita Alameda do Poder Local até a rotunda sair na 3ª. Sempre em frente até ao restaurante. 

Do sul

Auto -Estrada: saída na portagem de Coina direção Barreiro até a rotunda contornar toda a rotunda voltar para traz até à rotunda, sair na 2ª. até ao entroncamento virar à direita, continuar em frente ,em direção Quinta do Conde atravessar a rotunda por cima da EN 10 sempre em frente passar três rotundas até encontrarem uma mini rotunda saída na 2ª. Seguir pela Av Almirante Réis segunda rua a direita Alameda do Poder Local até a rotunda sair na 3ª. Sempre em frente até ao restaurante. 
___________ 
Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em: 

6 DE MAIO DE 2015 > Guiné 63/74 - P14575: Convívios (675): 38º Encontro da CCaç 3547/BCAÇ 3884, “Os Répteis de Contuboel”... Leiria, 31/05/2015 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Guiné 63/74 - P13971: Inquérito online: as primeiras respostas: Máquinas fotográficas e fotografia; prova de vida; votos de boas festas 2014/15




Guiné > Região de Tombali > Setor S2 (Aldeia Formosa) >  CCAÇ 18  > c. 1973/74 > Uma saída para o mato.. Foto de Antero Santos , que têm lá mais 300, (que já mandou digitalizar, para partilhar com a Tabanca Grande... Eis uma bela prenda de Natal!).


Foto: © Antero Santos  (2014).Todos os direitos reservados [Edição: LG]


As primeiras respostas à nossa sondagem, envaidas ontem, e também provas de vinda e votos de bopas festas 2014/15 (*)...


(i) Rui Santos [ex-alf mil, 4.ª CCAÇ, Bedanda e Bolama, 1963/65]

 Luis, meu amigo

Máquina fotografica ?? Que é isso ?? Nunca usei ... granadas defensivas, ofensivas, incendiárias, de morteiro,  de bazuca ... isso sim mas nunca atirei com essa ... máquina, apenas fui "atingido" por máquinas de outrèm.

Mas acho piada a quem foi para o mato ... fotografar.

Bom Natal, mas antes encontramo-nos na "Gala dos galos" [, dia 18 de dezembro, na ADFA].

Abraço, Rui Santos (o verborreico)


(ii) João Lourenço [, vive em Matosinhos; ex-alf mil, PINT 9288, Cufar, 1973/74]

Meu caro Luís,

Foi na Guiné que comecei a fotografar, por causa do comércio de máquinas de boa qualidade a preços razoáveis. A minha foi comprada,  salvo erro,  no TAUFIK SAAD,  em Bissau;   era uma Canon FTb, se não erro.

Tenho algumas fotos a preto e branco, mas poucas,  porque vinham revelar a Lisboa, e nem sempre havia portador do mato para a metrópole.

São memórias que guardo com carinho, dos bons e maus momentos

Um alfabravo, João Lourenço



(iii) Rui Vieira Coelho

[médico reformado, ex-alf mil médico BCAÇ 3872 e BCAÇ 4518 (Galomaro, 1973/74, e subdelegado de saúde da zona de Galomaro-Cossé [, foto à esquerda, em 1973, em Galomaro, da autoria de Juvenal Amado]

Tinha máquina fotográfica comprada nos Açores onde estive a fazer inspecções militares,  e era uma Aza Pentax Spontamatic II,  semi- profissional

Tenho fotografias a preto e branco. Tenho a cores. Tenho slides a cores

Um abraço do
Rui Vieira Coelho





(iv) Armando Fonseca 


[, ex-Soldado Condutor, Pel Rec Fox 42, Guileje e Aldeia Formosa, 1962/64]



Levei da metrópole uma máquina tipo caixote que era minha e de mais dois camaradas, e que no final foi sorteada e não me calhou a mim, mas na altura , como hoje, o dinheiro era pouco e não dava para investir em muitas fotografias, mas hoje tenho pena de não ter feito mais

Armando Fonseca

(v)  José Manuel [de Melo Alves] Lopes [Josema]

[vitivinicultor, duriense, poeta, ex-fur mil, CART 6250/72, "Os Unidos de Mampatá, Mampatá, 1972/74]


Sim, tinha uma Kodak, prenda de meu pai no natal de 1971. A Kodak, um lápis e um caderno me acompanhavam para todo o lado. Os rolos eram revelados em Aldeia Formosa, eté o batalhão ser rendido em 73. Havia lá um "habilidoso" que percebia da poda. Depois, passaram a ser revelados em Bissau, quando havia portador.


josema


(vi) Ricardo Almeida 

[, ex-1.ºcabo, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Farim, K3 / Saliquinhedim, Cuntima e Jumbembem, 1969/71]

Respondi:

1. Nunca tive máquina no CTIG

4.  Às vezes emprestavam-me uma máquina ou tiravam-me fotos

7.  Tenho bastantes “slides”

(vii) Guilherme Ganança


 [ex-Alf Mil da CCAÇ 1788/BCAÇ 1932,
 CabedúCatió eFarim
1967/69]

Olá, Luís Graça

Em relação à sondagem sobre fotografias: eis as minhas respostas:

1 - Nunca tive máquina fotográfica no TO da Guiné.
5 - Havia um «fotógrafo de serviço».
8 - Tenho algumas fotos a preto e branco.

Desejo-te, desde já, um Bom Natal, bem como a todos os camaradas da Tabanca Grande.

Eu estou recuperado e sinto-me bem. Só tenho de cumprir as «ordens de serviço» emenadas do IPO, atarvés da médica que me acompanha.

Alfa-bravo. Guilherme Costa Ganança


(viii) João [José de Lima Alves] Martins

[ex-alf mil art, BAC1, Bissum, Piche, 
Bedanda, Gadamael e Guileje, 1967/69 ]


Respostas:


3. Comprei uma máquina na Guiné


7. Tenho bastantes “slides” [, que partilhei no Facebook e no blogue].


(ix) Antero Santos [ex-Fur Mil Atirador/Minas e Armadilhas da CCAÇ 3566 e da CCAÇ 18 - Empada e Aldeia Formosa -, 1972/74]


 Caros Amigos Luís Graça e demais editores

Relativamente a máquinas fotográficas informo que:

2 - quando parti para a Guiné levei uma máquina da marca Kodak, das mais baratas, toda em plástico.
3 - Comprei depois a um gila, em Empada, uma melhor, da marca Halina, ainda em 72. Em 73, já em Aldeia Formosa, vendi a Halina e comprei ao 1º sargento Pires (da CCAÇ 18, a minha unidade) uma Canon QL 17 (ou 19); esta Canon "foi-se" no Aeroporto Sá Carneiro por volta de 1994; deixei-a numa cabine telefónica e desapareceu. Em 73, numa das idas a Bissau, comprei um projector de slides (que ainda tenho);

6 - tenho algumas fotoa a preto e branco (40 a 50);

7 - tenho slides (cerca de 300) que já mandei digitalizar.

Em 73 comprei em Bissau um projector de slides (que ainda tenho).

Junto uma foto (transferida de um slide) do meu grupo de combate; como sempre saíamos do quartel mais ou menos a granel e quando chegávamos ao posto avançado antes do arame há que agrupar e sair - "vamos a eles antes que eles venham a nós" - frase que eu dizia sempre imediatamente antes de passar o arame farpado. Nos 18 meses que estive em Aldeia Formosa, comandei o grupo de combate por não ter Alferes,

Um abraço

(x) Martins Julião [, empresário, Oliveira de Azxemeis; ex-alf mil inf, CCAÇ 2701, Saltimnho, 1970/72]

Camarada,

Comprei uma no Saltinho, sob encomenda aos gilas, uma Canon,  formidável; no meio da confusão cheguei a Portugal sem ela.

Um furriel da CCaç 2701 era o fotografo de serviço: Furriel Mil Alves.

Uma saudação cheia de tempos idos.

Martins Julião


(xi) Fernando Chapouto 

[ex-fur mil op esp, CCAÇ 1426, Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965/67]


Quando entrei no Niassa,  a primeira coisa a comprar foi uma garrafa de whisky só para saber como era, não me dei mal com ele, só um bocadinho mais forte do que a minha aguardente de bagaço.

No mesmo dia comprei a máquina fotográfica e foi tirar fotografias sem fim até chegar a Bissau.
Como era fracota quando cheguei ao sector de Bafatá,  comprei uma melhor por dois contos no meu amigo e conterrâneo Eduardo Teixeira, que era o dono da drogaria ao, lado onde se comiam uns bons petiscos e em frente à porta de entrada  do quartel, que passou a revelar-me os rolos, por isso ainda ganhei algum patacon com as fotografias.

È esta a história da máquina fotográfica.

Ficaste elucidado quanto à BOR?

Um forte abraço
Fernando Chapouto

sábado, 29 de novembro de 2014

Guiné 63/74 - P13958:(Ex)citações (254): quando Spínola viajou, com mais 300 homens, na BOR, em 17/3/1969, no decurso da Op Lança Afiada, em pleno Rio Corubal, da Ponta Luís Dias à Ponta do Inglês

  
Guiné > Rio Geba > Barco BOR > 2/5/1967 > " (...) No dia dois de maio [de 1967], a seguir ao almoço formar e seguir para as viaturas, carregar as lembranças nas respectivas viaturas destinadas a cada Pelotão e seguir para Bambadinca onde nos esperava o barco, a BOR,  que nos transportava no rio Geba até Bissau onde nos esperava o barco Uíge" (...).

[Cortesia de Fernando Chapouto, ex-fur mil op esp, CCAÇ 1426, Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965/67 >  Cantinho do Fernando > As minhas mnemnórias da Guiné 65/67]

Foto: © Fernando Chapouto  (2009). Todos os direitos reservados. [Edição: LG]



1. A propósito da BOR, a embarcação civil que era utilizada em 1968/69 no transporte de tropas, com ums pequena escolta de fuzileiros (*):


Excerto do relatório da Op Lança Afiada (**):


Dia D + 9 (17 de Março de 1969)

O PCV com o comandante do Agrupamento Táctico Norte sobrevoou os Dest A, B e C cerca das 07H00, verificando que estavam no local que a carta indica como sendo o “Porto” de Ponta Luís Dias. Não conseguiu entrar em contacto rádio com a FN [ Força Naval] , apesar desta força ter indicativo e frequência marcados no Anexo de Transmissões da OOP.

O PCV regressou depois a Bambadinca para se reabastecer. Cerca das 09H20 chegou a Bambadinca o heli de Sua Excia o Comandante-Chefe que deixara Sua Excia junto dos Dest A, B e C.

Aparentemente o embarque não podia ser feito onde as NT se encontravam pois via-se uma grande língua de areia. O heli levantou para escolher um local onde a língua de areia fosse mais estreita, o que ocorreu cerca de 1,5 quilómetros a Norte.

Quando a maré subiu, verificou-se que a água cobria toda a língua de areia e que as LDM [lanças de desembarque médias ] e a BOR [, embarcação civil,] podiam ter abicado no local onde as NT se encontravam inicialmente. O esforço que a estas foi exigido de caminhar quilómetro e meio pelo lodo podia ter sido poupado se a bordo do PCV tivesse ido um oficial de marinha.

Foi nessa altura que Sua Excia o Comandante-Chefe informou que, por uma questão de marés, as NT não seriam transportadas ao Xime como ficara combinado na véspera mas sim apenas a Ponta do Inglês  [, na Foz do Corubal, margem direita]. A CART 1743, no entanto, seguiria para Bissau. Os Dest A e B, desembarcados em Ponta do Inglês, seguiriam depois a pé para o Xime, o que aconteceu.

A avaria de uma das LDM obrigou a outra a ficar-lhe ao pé e levou a BOR a transportar 300, isto é, mais do que a sua lotação permite. Como o heli do COMCHEFE não chegou a tempo, Sua Excia tomou também lugar na BOR, com o Comandante da Operação e com o Delegado do QG [ Quartel General ] que viera coordenar o embarque.

Cerca do meio dia as LDM e a BOR abicaram a Ponta do Inglês.

 Sua Excia tomou o seu heli para Bissau e o Comandante da Operação [, cor inf Hélio Felgas,] tomou o das evacuações que entretanto mandar vir para fazer duas evacuações para Bambadinca.

Os Dest A e B chegaram ao Xime cerca das 15h30 depois de terem sofrido novo ataque de abelhas que, tal como em Ponta Luís Dias, de manhã, ocasionou desorganização e levou os carregadores a abandonarem material, recuperado mais tarde.

Ao compreender-se que apenas era deixado o heli de evacuações, deu-se ordem aos Dest E, F, G, H e I para se aproximarem dos respectivos aquartelamentos [ Mansambo e Xitole]. Não se podiam abandonar sem alimentação nem água garantidos.

Aliás aqueles Dest haviam saído às 03H30 da tabanca do Fiofioli onde se haviam reunido e, uns por Cancodea Balanta e por outros por Cancodea Beafada, completaram a destruição de todos os meios de vida IN da região. Encontraram vacas que mataram, levando outras consigo. Em Cancodea Beafada capturaram 2 homens, 3 mulheres e 3 crianças.

Estes Dest passaram depois por Mina e por Gã Júlio, utilizando sempre trilhos diferentes dos de ida. Quando, ao fim da tarde, foram sobrevoados pelo PCV, encontravam-se próximos da foz do Rio Bissari, tendo já percorrido nesse dia uns 30 quilómetros. Foram-lhes recomendadas todas as cautelas e autorização para prosseguirem quando quisessem pois não se poderiam reabastecer.

Mal o PCV saiu da área, o IN flagelou o Dest com 2 morteiradas e rajadas, de longe, procedimento este que afinal utilizou durante toda a operação e que revelou impotência [no original, importância] e falta de agressividade. (...)

_______________

Notas do editor:

(*) Vd, postes de:

29 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13956: (Ex)citações (253): de facto sou eu, estou a preparar o embarque de um jipe Willys com destino a Bissau (devidamente canibalizado)...E aproveito para recordar a BOR, embarcação civil que fazia transporte de tropas com uma pequena escolta de fuzileiros (Ismael Augusto, ex-alf mil manut, CCS/BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70)

(...) Relativamente ao cais, em 1968, a CCS do BCAÇ 2852 chegou a Bambadinca num barco civil que fazia o transporte de tropas. Era um barco (lancha ou navio, para não ofender os nossos amigos da marinha, que fazem muita questão na destrinça entre estas designações dadas pelos menos conhecedores, o que é o caso).

Chamava-se BOR e dispunha de apoio de uma pequeno grupo de fuzileiros, que nos acompanhou a bordo durante todo o percurso. Obrigado a eles. Foi por eles que fiquei a saber da existência do macaréu que, com outra designação [, pororoca ]. tem a sua réplica no rio Amazonas, pelo menos nesse. (...) 


Ainda sobre a BOR, vd. os postes:

12 de fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2527: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça, CART 2339) (11): Na Bor, Rio Geba abaixo, com o Alferes Carvalho num caixão de pinho...

(...) Um dia, as más notícias correm céleres, soube-se: vítima de mina antipessoal,  faleceu o Alferes Carvalho. Na malfadada estrada para Madina do Boé ficava o amigo. Menos de três meses após a chegada àquela terra. Soube agora no Blogue a data esquecida, 17 de Abril [ de 1968] e o local onde hoje repousa (...).

Mais um nome, a juntar a tantos vitimados naquela estrada. Toda a Companhia sentiu aquela morte. A primeira sofrida pelas duas Companhias gémeas.

Voltaram-se a encontrar-se, como e porquê? Por acaso ou porque se deviam despedir ainda. Tinha que ir a Bissau, ao Hospital Militar. A curiosidade e não só levou-o a fazer a viagem na BOR – um barco com pás na proa, verde-claro, e que se habituara a ver passar nas seguranças a Mato Cão. (...)


28 de dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5555: A navegação no Rio Geba e as embarcações do meu tempo: Corubal, Formosa, BOR... (Manuel Amante da Rosa)

(...) Quanto ao BOR, como os outros, também era do Comando da Defesa Marítima. Era o que se chamava um ferryboat, para transporte de viaturas, cargas a granel, passageiros, gado e tudo o mais que houvesse, incluindo a guarnição de várias unidades militares a nível de companhias e seus apetrechos e viaturas. Tinha dois potentes e ruidosos motores, um a bombordo e outro a estibordo, que lhe permitia grande capacidade de manobra e calava pouco. Mas era lento de exasperar e desconfortável. O sol era abrasador para quem não estivesse abrigado. Levava facilmente mais de 400 passageiros e cargas.Era seguro e muito utilizado para o transporte das guarnições militares. (...) 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Guiné 63/74 - P11547: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (44): Respostas (nºs 90/91/92): José Rodrigues Firmino (CCAÇ 2585, Jolmete, 1969/71); Fernando Chapouto (CCAÇ 1426, Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965/67); José Manuel Carvalho (CCS/BCAÇ 4612/74, Cumeré, Mansoa e Brá, 1974)


Resposta nº  90 >  José [Rodrigues] Firmino [, ex-sold atir, CCAÇ 2585/BCAÇ 2884, Jolmete, 1969/1971}


1 Descobri o blogue já há algum tempo não tendo presente a data.

2 Pesquisando no google, depois através do nosso camarada Sousa de Castro.

3 Sou membro da Tabanca Grande, não tenho presente a data. [14 de setembro de 2007]

4 Gostava visitar mais vezes, outras tarefas por vezes impedem.

5 Sempre que possível envio [material para o blogue].

6 Conheço [a nossa página no facebook] embora não vá la muito.

7 [Vou] mais vezes ao blogue.

8 No blogue [gosto de] tudo o que sejam notícias, aniversários.

9 De um modo geral gosto do que vou vendo no blogue.

10 De minha parte sempre quero vir ao blogue entro sem dificuldade.

11 O blogue para mim representa o podermos dizer algo sobre nossa passagem enquanto militares pela Guiné Bissau, muito importante o contacto entre nós

12 Nunca estive presente [em nenhum encontro], embora nada tenha contra, dou mais valor aos encontros de Batalhão ou Companhia

13 Não, pelo que disse atrás, depois no mesmo mês ou seja dia 1 de Junho do corrente ano temos o do nosso Batalhão 2884 ("Mais Alto").

14 Quero acreditar que sim, abandonar todo um trabalho feito que acredito não ser fácil, seria.

15 Não tenho criticas a fazer, já que entendo todos dão o seu melhor, a nós resta-nos apoiar visitar participar, de minha parte deixar um bem haja ao Luís Graça, Pai deste magnífico blogue e claro a todos seus colaboradores.


Resposta nº 91 > Fernando Chapouto [, ex-fur mil op esp, CCAÇ 1426, Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, 1965/67]


1) Quando é que descobriste o Blogue?
Descobri em Junho de 2005.

(2) Como ou através de quem?

Pelo meu companheiro e grande amigo da minha Companhia Fur Mil Vaqueiro. Também com a ajuda do nosso grande tabanqueiro Marques Lopes.

(3) És membro da nossa Tabanca Grande?

Sou membro da Tabanca Grande desde 30 de junho de 2005]

(4) Com que regularidade visitas o blogue?

Todos os dias uma ou duas vezes quando estou em Lisboa.

(5) Tens mandado material para o Blogue ?

Afirmativo, enviei várias histórias reais e fotos.

(6) Conheces também a nossa página no Facebook?

Não, não sou grande admirador, mas respeito.

(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue ?

Esta resposta está bem patente nas duas perguntas anteriores.

(8) O que gostas mais do Blogue ?

As histórias verdadeiras dos companheiros Ex combatentes pelo sofrimento que passaram na guerra colonial.

(9) O que gostas menos do Blogue ?

Publicidade que em nada dignifica o nosso blogue.

(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue ?

Não.

(11) O que é que o Blogue representou para ti?

Em boa hora tive a notícia do Blogue, pois libertei da minha cabeço o estado psicológico que me afetava, pois os macacos da guerra pairavam todos os dias na minha mente, com as histórias dos tabanqueiros e as minhas desanuviei parte, porque ainda anda por cá algum stresse.

(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais ?

Já, em Montemor e Pombal.

(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real ?

Não.

(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar ?

Grande  Comandante, Deus te dê muita saúde para continuares com o Blogue.
porque com o Blogue Luís só há um o Graça e mais nenhum.

(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer.

Teria algumas notas a escrever mas não o faço para não ser mal interpretado como já o fui no passado. Talvez para quem não tenha o memória curta fui alcunhado como “racista”, porque não souberam interpretar a minha versão, sendo o meu 1º. Cabo a preferir a frase (não são terroristas foi o “preto” que ficou-se a dormir). Tudo isto está escrito nas minhas memórias da Guiné. Fiquei triste pois foi para mim uma provocação, mas já lá vao. Quantos daí para cá proferiram frases piores e não vi ninguém escrever alguma coisa a cerca das suas frases. Fico por aqui para não entrar em polémicas que só me são prejudiciais. Só lamento não hajam mais ex-combatentes a escrever sobre Banjara.



Resposta nº 92 >  José Manuel Carvalho [, ex fur mil trmsl trms,  CCS/BCAÇ 4612/74, Cumeré, Mansoa e Brá, 1974]

De acordo com o solicitado venho fazer a minha "prova de vida" respondendo ao inquérito (*).

(1) Quase desde a sua criação,  em consultas na Net sobre a Guiné.

(2) Num encontro que tive com o Eduardo Magalhães Ribeiro aquando de uma deslocação minha ao Porto no qual falamos dos tempo da Guiné (ambos integrámos a CCS/BCaç. 4612/74).

(3) Fui apresentado como membro da Tabanca Grande em [26 de ] Maio de 2011.

(4) Leio o blogue quase diariamente, de um modo geral quando acedo ao PC o que acontece quase todos os dias.

(5) Lamentavelmente apenas enviei o post de apresentação e pequenos comentários. O tempo de permanência no CTIG foi reduzido...

(6) Não conheço a pagina do facebook por não ser grande fã/utilizador de redes sociais na Net.

(7) Vd. resp 6.

(8) Tudo quanto contribua para o enriquecimento pessoal me interessa. O sentimento de camaradagem que se verifica é excelente e de enaltecer o sentido de humor de muitos dos autores dos trabalhos apresentados.

(9) Nada a registar.

(10) Não tenho tido dificuldades no acesso ao blogue.

(11) Representa o local de encontro de camaradas que,
de um modo geral, viveram um período da sua vida em situação muito difcil.

(12) Nunca participei em encontros anteriores.

(13) Este ano estou a pensar em ir.

(14) Tem condições para continuar claro, que não falte "a força" aos editores e demais colaboradores.

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Nota do editor:

Último poste da série > 8 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11543: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (43): Respostas (nº 87/88/89): Armando Pires (CCS/BCAÇ 2861, Bula e Bissorã, 1969/70); Alberto Antunes (CCAÇ 2402, Olossato, e CCAÇ 5, Canjadude,1970/72); Ricardo Almeida (CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Farim, K3/Saliquinhedim, Cuntima e Jumbembem, 1969/71)


(...) Questionário ao leitor do blogue:

(1) Quando é que descobriste o blogue ?

(2) Como ou através de quem (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada) ?

(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia) ? Se sim, desde quando ?

(4) Com que regularidade visitas o blogue (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...) ?

(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.) ?

(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça] ?

(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue ?

(8) O que gostas mais do Blogue ? E do Facebook ?

(9) O que gostas menos do Blogue ? E do Facebook ?

(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue ? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)

(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti ? E a nossa página no Facebook ?

(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais ?

(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real ?

(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar ?

(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10591: Blogpoesia (309): Francisco Santos, o poeta popular da CCAÇ 557 ( Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65)


Benavente > Restaurante O Miradouro > 27/10/2012 > Foto do pessoal CCaç 557, reunidos com filhos e netos, a comemorar o seu vigésimo quinto almoço de convívio e o quadragésimo sétimo ano do seu regresso.  Este ano os bravos do Como que pertenceram à  valorosa CCAÇ 557 foi "reforçada" por dois elementos do nosso blogu: na primeira fila,  o Fernando Chapouto [cercadura a amarelo], de camisola branca com a mão esquerda no ombro direito do José Colaço (, cercadura a verde]; na fila de trás o Jorge Rosales [, cercadura a azul], com uma folha de palmeira a tapar-lhe o queixo. Quanto ao nosso poeta popular Francisco dos Santos,  ele é o que está na última fila,  ao centro,  de blusão escuro, camisa branca e pulôver azul [, cercadura a vermelho].


Foto da família CCaç 557 com filhos e netos reunida no dia 27/10/2012 em Benavente.



1. Mensagem do José Colaço, o nosso bravo da ilha do Como, ex-Soldado Trms da CCAÇ 557 (, Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65), e organizador do convívio deste ano:


Assunto: Poesia popular

Como o nosso administrador é um admirador da poesia popular (e não só, ou não fosse ele um poeta com todas as letras), envio em anexo os versos que o nosso camarada Francisco dos Santos, poeta popular dedicou à CCAÇ 557 no almoço de convívio em Benavente, em 27/10/2012.

Um abraço, Colaço.



Guiné > Região de Tombali > CCAÇ 557 (1963/65) > Cachil > Os trabalhos na construção da paliçada.

Fotos (e legendas): © José Colaço (2012) / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Todos os direitos reservados.













O Franisco Santos, de 70 anos, ex-1º Cabo Radiotelegrafista, da CCAÇ 557,Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65, poeta popular,  residente no Montijo. É membro da nossa Tabanca Grande desde 12 de maio de 2009.
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Nota do editor: