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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Guiné 61/74 - P22623: Convite (18): O nosso camarada João Crisóstomo vai estar presente na Cerimónia de Concessão de Honras de Panteão Nacional a Aristides de Sousa Mendes, no próximo dia 19 de Outubro pelas 11 horas

Convite do presidente da Assembleia da República

1.  Mensagem da Assembleia da República, enviada ao nosso camarada e amigo João Crisóstomo: 

From: Parlamento-Protocolo <Parlamento-Protocolo@ar.parlamento.pt>

Subject: Convite | Cerimónia de Concessão de Honras de Panteão Nacional a Aristides de Sousa Mendes | 19 de outubro de 2021 | 11.00 horas

Date: October 12, 2021 at 12:25:52 PM EDT

To: "crisostomo.joao2@gmail.com" <crisostomo.joao2@gmail.com>

Exmo. Senhor
João Crisóstomo,

Agradecemos a melhor atenção de V. Exa. para o convite junto.

Com os melhores cumprimentos,

Divisão de Relações Públicas e Protocolo
@ parlamento-protocolo@ar.parlamento.pt



2. Comentário do editor LG:

De passagem por Portugal, o João Crisóstomo vai estar, com toda a justiça, entre os convidados oficiaisque irão assistir à cerimónia de Concessão de Honras de Panteão Nacional ao Aristides de Sousa Mendes (1885-1954=, no prózimo dia 19 do corrente.


João Crisóstomo, um dos activistas que, desde 1996, 
mais contribuiu em todo o mundo para a reabilitação da memória 
de Aristides de Sousa Mendes. A residir em Nova Iorue desde 1975,
foi alf mil, CCAÇ 1439 (Xime, Bambadinca, Enxalé,
Porto Gole e Missirá, 1965/67) 


Até há dias, ele desconhecia a realização desta cerimónia. Foi por nós alertado. Em boa hora, a Fundação Aristides de Sousa Mendes (que tem novo presidemte do conselho geral, Silvério Sousa Mendes) terá contactado os serviços da Assembleia fa República, que fez chegar o convite ao nosso camarada luso-americano (e que este já aceitou).

Recorde.se aqui a decisão, de há mais de um ano, da Assembleia da República, de homenagear o diplomata português que passará a ter, no Panteão Nacional, um túmulo vazio: não haverá trasladação do corpo, os seus restos mortais deverão continuar a permanecer em Carregal do Sal, distrito de Viseu, terra natal do "cônsul de Bordéus" e onde viveu parte da vida, e onde a Fundação, com o seu nome, tem a sede.

(Foto à esquerda: Aristides de Sousa Mendes, 1940.Cortesia de  Fundação Aristides de Sousa Mendes)


Recorde-se a notícia de 13 de julho de 2021, no sítio do Panteão Nacional:

Aristides de Sousa Mendes no Panteão Nacional

Jul 13, 2021
Aristides de Sousa Mendes terá honras de Panteão Nacional, conforme decisão da Assembleia da República. A cerimónia irá realizar-se em data a anunciar oportunamente.
Nascido em 1885, no concelho de Carregal do Sal, licenciou-se em Direito, na Universidade de Coimbra, em 1907. Ingressou na carreira diplomática, tendo passado por vários postos, designadamente em Zanzibar, no Brasil, em Espanha, nos Estados Unidos e na Bélgica. 
Foi, contudo, a sua atuação no consulado de Bordéus, que marcou, de forma decisiva, a sua vida e pela qual viria a ser recordado. A concessão de vistos, em junho de 1940, salvou a vida a milhares de judeus, perseguidos pelo regime nazi. Um ação que o Estado Novo não lhe perdoaria. O cônsul Aristides de Sousa Mendes foi alvo de um processo disciplinar e afastado da carreira diplomática por Oliveira Salazar, terminando os seus dias, em 1954, na penúria e com crónicos problemas da saúde.
O regime democrático reintegrou-o postumamente na carreira diplomática, reconhecendo expressamente a importância da sua atuação no salvamento de milhares de vidas. A sua memória será, a partir deste ano, perpetuada no Panteão Nacional, através da colocação de uma placa de homenagem.
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Nota do editor:
Último poste da série > 11 de outubro de  2021 > Guiné 61/74 - P22619: Convite (17): 'Por delegação, a título póstumo, de' (e em homenagem a) o nosso amigo, colega, companheiro e camarada Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019), estão convocados/as todos/as os/as "eduardianos/as" para a monumental caldeirada de Ribamar, Lourinhã, segunda feira, dia 10 de outubro de... 2022

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Guiné 61/74 - P22619: Convite (17): 'Por delegação, a título póstumo, de' (e em homenagem a) o nosso amigo, colega, companheiro e camarada Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019), estão convocados/as todos/as os/as "eduardianos/as" para a monumental caldeirada de Ribamar, Lourinhã, segunda feira, dia 10 de outubro de... 2022

1. Mensagem de Luís Graça, por 'delegação, a título póstumo', do nosso querido amigo, colega, companheiro e camarada Eduardo Jorge Ferreira, e assumindo, "à contre-coeur", o lugar do comandante sucombido no combate da vida:

Data - segunda feira/11/2021, 00h01 


Assunto - Caldeirada de Ribamar


Caros/as amigos/as "eduardianos/as":

Em nome da pró-comissão para a convocação da mais famosa caldeirada do mundo, a de Ribamar (na segunda 2ª feira do mês de outubro, no âmbito da Festa de Nª Sra. Monserrate, a última tendo-se realizado em 14/10/2019 ), interrompida em 2020 pela pandemia de Covid-19 e ensombrada pela inesperada, traiçoeira, trágica morte, no mês seguinte, a 23, ,do nosso querido Eduardo Jorge Ferreira,), coube-me o triste papel  de vos anunciar  que este ano ainda não houve condições para vos chamar a capítulo...

O cartaz das festas de 2021...

A razão, simples, prosaica, brutal, irreversível, inapelável, por mais absurda que possa paraecer ser para um/uma "eduardiano/a", e contrariando as nossas mais que legítimas expectivas, é esta: ainda não houve festa a sério este ano, por causa da pandemia de Covid-19, pelo que também  não haverá caldeirada, hoje,  dia 11 de outubro de 2021...

Ou melhor: a grandiosa festa de Ribamar da Lourinhã, que tradicionalmente se prolongava por uns oito ou nove dias, este ano realizou-se apenas em "formato reduzido", no fim de semana de 9 a 10 do corrente, conforme cartaz que se reproduz à direita.  

Como se pode ler em triste nota de rodapé, para alegrar o corpo, houve apenas "Bar-Bifanas-Bolos de festa"...e pouco mais. Valeu-nos ao menos a proteção da Nossa Senhora de Monserrate, a Virgem Negra cujo culto remonta, na península ibérica, ao séc. IX, ao tempo das guerras entre mouros e cristãos... eque mais uma vez percorreu, em procissão, as ruas desta terra de gente valente, de pescadores e agricultores (que construiram 
as casas pro "cima do mar", de modo a defenderem-se
~melhor das incursões dos piratas, muçulmanos, cristãos e outros.

Eu sei que andamos todos com uma vontade danada de "fazemos prova de vida", " darmo-nos uns aos outros aquele abraço retido desde há 2 anos" e homenagearmos, como estava prometido, a memória do nosso amigo, colega, companheiro e camarada Eduardo, que durante mais de um quarto de século foi o bom cristão e o grande ser huamno que nos convocou para a caldeirada de Ribamar... 

Recorde-seque este evento, que nos primeiros anos se restringiu aos colegas do agrupamento de escolas de Ribamar, onde o Eduardo foi professor e diretor, estendeu-se depois a colegas de seminário e camaradas da tropa e da guerra na Guiné, chegando a juntar mais de uma centena de convivas, anualmente, oriundos das mais diversas partes do país.

Falei com a São, que se mostrou sensibilizada pelo vosso reiterado e caloroso interesse em continuar a manter viva esta iniciativa a que o Eduardo deu corpo e alma, com aquela generosidade e aquele brilhozinho nos olhos que todos/as lhe conhecemos...

Vamo-nos mantendo em contacto, na esperança de podermos marcar encontro à grande mesa "eduardiana", em Ribamar, Lourinhã, na segunda feira, dia 10 de outubro de 2022... Afinal, não falta muito, menos de um ano...

Isto, se os mordomos da festa nos quiserem lá e, mais importante,se Deus nos der vida e saúde, o que nem sempre acontece, como sabemos por amarga experiência, fixada no anexim popular: "Muita saúde e pouca vida, que Deus não dá tudo".

Boa saúde e melhor vontade de continuar a viver e conviver. Até lá portem-se bem, não nos preguem nenhuma partida... E esperemos que nessa altura alguns camaradas da diáspora, como o João Crisóstomo, se possam juntar a todos nós.

Lourinhã, 11 de outubro de 2021.

Luís Graça


PS1 - Mais próximo da data, a pró-comissão para a convocação da caldeirada de Ribamar (em constituição...) confirmará a realização do evento... que obviamente terá de ter o acordo, tácito ou formal,  da comissão das festas de N. Sra. Monserrate, Ribamar, Lourinhã.

PS2 -  No passado dia 23 de novembro de 2020, +or ocasião do 1º ano da sua morte, um pequeno grupo de amigos, colegas, companheiros e camaradas do Eduardo, acompanhados da São e do filho João, fez-lhe uma singela mas bonita homenagem no cemitério do Vimeiro onde repousam os seus restos mortais. Vd. aqui notícia no nosso blogue.

Se fosse vivo, o Eduardo Jorge Ferreira, que foi alf mil PA - Polícia Aérea, BA 12, Bissalanca, 1973/74, teria feito 69 anos em 1 de outubro passado. A sua memória, essa, continua viva bem como continua a ser inspirador o seu exemplo de vida. Tem mais de seis de dezenas de referências no nosso blogue.  

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Guiné 61/74 - P22597: Agenda cultural (786): Convite para a apresentação do livro "Nunca Digas Adeus às Armas (Os primeiros anos da Guerra da Guiné)", por António dos Santos Alberto Andrade e Mário Beja Santos, dia 18 de Outubro de 2021, pelas 18 horas, no Pálácio da Independência - Largo São Domingos, 11 - Lisboa

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Nota do editor

Último poste da série de 30 DE SETEMBRO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22583: Agenda cultural (785): Apresentação do livro "Ataque a Conakry", de José Matos e Mário Matos e Lemos, dia 21 de Outubro, às 17 horas, no Palácio da Independência - Largo de São Domingos - Lisboa

Guiné 61/74 - P22595: Convite (16): Vilma e João Crisóstomo convocam as famílias Crispim & Crisóstomo, mas também amigos e camaradas, para um encontro no Mosteiro do Varatojo, Torres Vedras, domingo, dia 24/10/21, com missa às 12h30 por alma de todos os falecidos

 

Anúncio a publicar no jornal regionalista "Badaladas",  de Torres Vedras,
edição de 9 de outubro de 2021


1. Mensagem que o João Crisóstomo, a residir em Nova Iorque, e de momento de passagem por Portugal (com a Vilma, na Eslovénia), acaba de enviar a familiares, amigos e camaradas:

Caríssimo,

Conforme anúncio no "Badaladas", em anexo, este "encontro" tem uma dupla finalidade: reviver e alimentar a nossa amizade e ao mesmo tempo lembrar aqueles que nos foram/são nossos queridos e já nos deixaram.

Este será um momento para,  na celebração desta missa,  lembrarmos os Crispins e Crisóstomos; e todos os nossos amigos, especialmente aqueles com quem no passado partilhamos momentos na nossa vida em teatros de guerra ou em corredores de seminários, mas que são agora apenas saudosas memórias. 

 E em segundo lugar para aqueles com quem estamos ligados por amizades adquiridas depois ao longo das nossas vidas, podermos celebrar esta nossa amizade no claustro do nosso querido Varatojo (, convento do Varatojo ou mosteiro de Santo António, que remonta ao séc. XV, e éstá classificado como monumento nacional desde 1910).

Será um encontro/reencontro simples sem comes e bebes, mas que nos permite matar saudades causadas por longas ausências, devidas a distâncias físicas; ou, não sendo esse o caso, pelas circunstâncias da vida que, mesmo vivendo perto uns dos outros,   nos impõem separações como se estranhos fôssemos uns dos outros.

Para este reviver e alimentar amizades…esperamo-vos a todos de braços abertos. (*)

João e Vilma

2. Anterior mensagem do João Crisóstomo, dirigida ao editor do blogue:

Data - quinta, 23/09/2021, 03:14 



Assunto - Encontro no Varatojo, 24 de outubro de 2021


Caro Luís Graça,
 
Não tinha intenção de te escrever hoje, mas o decorrer do dia de hoje aconteceu ser para mim muito rico em memórias, na maioria relacionadas com a Guiné e camaradas que já nos deixaram. E por isso quase me sinto na necessidade de o fazer ainda hoje, enquanto as coisas ainda estão bem frescas 

Mas antes disso deixa-me falar-te dum encontro no Convento de Varatojo, de cuja intenção te falei há tempos.

Custar-me- ia imenso vir a Portugal e não ter possibilidade de ver/encontrar os meus familiares e amigos. É sempre essa uma das razões, senão mesmo a primeira, que me trazem a Portugal.

Mas as limitações impostas pela pandemia ainda não possibilitam fazer um encontro como tenho feito nos últimos 14 anos. Pelo que decidi desta vez cingir-me ao que fiz nas duas primeiras vezes em que reuni as minhas famílias Crisóstomo e Crispim.

 Nessas alturas pedi que fosse celebrada uma missa em que todos os membros destas duas famílias já falecidos fossem lembrados; ao mesmo tempo que dava a conhecer o evento, sugerindo que seria uma boa ocasião para um abraço entre nós, especialmente aqueles a quem eu de outra maneira não tinha tido ocasião de ver e cumprimentar.

No primeiro ano o encontro foi presidido por um padre, primo meu, e no segundo ano, na impossibilidade deste,  foi o Sr. Padre Melícias que celebrou esta missa.

Este ano vou fazer o mesmo. Será no dia 24 de Outubro, Domingo, às 12.30. Já falei com o Padre Melícias, que assumiu as funções de superior do convento depois da morte do P. Castro no ano passado. 

Depois da missa, embora sem os costumados comes e bebes, teremos ocasião de nos podermos encontrar, observando as directivas necessárias no que respeita à Covid-19. O cclaustro é grande, céu aberto, quase como se estivéssemos num grande jardim ou no meio da mata.

Além dos meus familiares falecidos eu vou incluir os meus colegas de seminário e amigos/camaradas da Guiné. 

Portanto. estão todos convidados. Até porque alguns destes estão ou pertencem a ambos grupos. Como seja o caso do Francisco Figueiredo, que foi depois da Guiné, foi comandante da TAP, ou o caso dum primo meu, natural do Sobreiro Curvo, José Carlos Vieira Martinho, cuja triste história, enviada pelo nosso saudoso Eduardo, foi contada no poste P 19824, no dia 25 de maio de 2019 (**). Sobre ela tu comentaste:

"Eduardo: uma história terrível, como muitas outras que aconteceram na Guiné. Só que esta tocou-te, e de que maneira, a avaliar pelas tuas palavras sentidas. Fizeste bem em reconstituir esta história. Também precisavas de fazer o luto... Andaste meia vida para contar, em público, esta perda trágica do teu amigo e vizinho".

Acabei, entretanto, de visitar Coimbra (incluindo o cemitério da Conchada) e o Bussaco, e isso despertou em mim um rio, irrepremível, de emoções e memórias, nomeadamemte em relação a amigos e e camaradas da Guiné, que já nos deixaram,   a cameçar pelo  Maldonado, cuja campa descobri,  mas também 
o Mano,  o Abna na Onça, o Queba Soncó, o Açoriano e outros que acabaram a sua vida nas terras da Guiné a par dos que, tendo voltado,   da lei da morte já entretanto se libertaram : o Zagalo, o Pires, o Rosales, o Eduardo… Falarei desta visita ao cemitério da Conchada, em Coimbra, em próximo poste.

É, por isso, que  o encontro em Varatojo não será só uma reunião dos meus familiares e amigos. Será antes uma "reunião familiar em sentido bem lato”, tão abrangente quanto o coração, memória e imaginação de cada um de nós o quiser fazer.

João Crisóstomo

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Notas  do editor:

(*) Último poste da série > 1 de outubro de 2021 > Guiné 61/74 - P22586: Convite (15): Encontro de ex-militares milicianos e amigos que estiveram directa ou indirectamente ligados à contestação antimilitarista e anticolonialista, dia 7 de Outubro de 2021 na Casa do Alentejo

(**) Vd. poste de 25 de maio de 2019 > Guiné 61/74 - P19824: Efemérides (302): Faz hoje 46 anos que morreu, na sequência de ferimentos em combate (, um estilhaço de RPG 7, ) o fur mil cav João Carlos Vieira Martinho, do EREC 8740/73, sediado em Bula... Era meu amigo e vizinho do Sobreiro Curvo, A dos Cunhados,Torres Vedras, e eu fui o último dos seus conhecidos a vê-lo, ainda com vida, mas já em coma profundo, no HM 241, em Bissau (Eduardo Jorge Ferreira, ex-alf mil da Polícia Aérea, BA 12, Bissalanca, jan 1973 / set 1974)

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Guiné 61/74 - P22586: Convite (15): Encontro de ex-militares milicianos e amigos que estiveram directa ou indirectamente ligados à contestação antimilitarista e anticolonialista, dia 7 de Outubro de 2021 na Casa do Alentejo



Lisboa, Casa do Alentejo > Taberna (Cortesia da página da Casa do Alenejo)

C O N V I T E

ALERTA, CAMARADA - Última chamada

1. No dia 7/10/21, quando se completam 50 anos do início do 4º turno/71 do COM em Mafra, que ficaria indelevelmente assinalado, vamos organizar um Encontro de ex-militares milicianos e amigos que estiveram directa ou indirectamente ligados à contestação antimilitarista e anticolonialista.

2. Às 16.00h juntamo-nos na Casa do Alentejo (taberna) para um convívio com petiscos alentejanos, animado com as cantigas do "Cancioneiro do Niassa", pelo João Maria Pinto (actor de teatro e recolector das canções), assinalando a influência importante que os milicianos tiveram na tomada de consciência dos militares de carreira.

3. Por volta das 18.00h, vamos para uma sala histórica da Casa do Alentejo para uma conversa sobre três temas:

A - Memórias e relatos da participação dos milicianos na tropa militarista e na guerra colonialista (projecto DA GUERRA NUNCA SE VOLTA)

B - A actualidade da temática das guerras (neo) colonialistas e do papel das intervenções militaristas e agressivas (Cabo Delgado- Moçambique, Afeganistão,Síria, Iraque, Líbia, etc.).

C - A participação organizada de ex-militares milicianos nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril (2024) - Criação de uma Comissão ad-hoc.

Caros companheiros e amigos, para organizar a logística é necessário a confirmação definitiva da vossa participação.

Um abraço
Armando Teixeira
arsouteixeira@gmail.com


2. Nota do editor:

O Armando Sousa Teixeira apresenta-se como "ex-cadete , ex-furriel e ex-soldado do Exército Português, com o nº 09420870, mobilizado em Moçambique, 1972/74". É autor, entre outros,  dos livros editados sob a chancela da Editorial Avante, “Guerra colonial, a memória maior que o pensamento” e "Barreiro, Uma História de Trabalho Resistência e Luta (1926-1945)".
 
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sábado, 11 de setembro de 2021

Guiné 61/74 - P22535: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (89): No quadro dos 60 anos do início da Guerra Colonial, o RC 6 (Braga), em parceria com o Departamento de História do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, está a organizar um Colóquio e uma Exposição com enfoque no património histórico do RC6 como unidade mobilizadora, entre 1964 e 1974, de Pelotões de Reconhecimento Daimler



C O N V I T E

PELOTÕES DE RECONHECIMENTO DAIMLER / RC6

No quadro dos 60 anos do início da Guerra Colonial, o Regimento de Cavalaria Nº6 (Braga), em parceria com o Departamento de História do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, está a organizar, para novembro do corrente ano, um Colóquio e uma Exposição com particular enfoque no património histórico do Regimento como unidade mobilizadora, entre 1964 e 1974, de Pelotões de Reconhecimento Daimler.

Se é um antigo “combatente Daimler” mobilizado pelo RC6, ou um seu familiar, convidámo-lo a contactar-nos, para podermos ver, ouvir e registar os seus testemunhos.

Por email: rc6.sois@exercito.pt

Por telefone: 916 502 474

Por correio: Regimento de Cavalaria 6, Rua do Regimento de Infantaria Nº8, 4710-303 Braga
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Nota do editor

Último poste da série de 10 DE SETEMBRO DE 2021 > Guiné 61/74 - P22531: O nosso blogue como fonte de informação e conhecimento (88): O Regimento de Cavalaria n.º 6 de Braga, juntamente com a Universidade do Minho, está a organizar um colóquio e uma exposição (a acontecer em 18NOV21) sobre o esforço de mobilização do RC6 em PelRec Daimler para os três Teatros de Operações. Procura-se antigos CMDTs Pel Rec Daimler para possível colaboração no evento

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Guiné 61/74 – P20544: Agenda cultural (720): Lançamento do livro "Da Senhora e Da Franqueira: Memórias das nossas Origens", de Manuel Luís Lomba, a levar a efeito, amanhã, dia 11 de Janeiro de 2020, pelas 16,00 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos, apresentação pelo professor aposentado, Dr. José Gomes Campinho

C O N V I T E

Lançamento do livro "Da Senhora e Da Franqueira: Memórias das nossas Origens", de Manuel Luís Lomba e prefácio de Cláudio Brochado, Mestre de Arqueologia, a levar a efeito, amanhã, dia 11 de Janeiro de 2020, pelas 16,00 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos, apresentação pelo professor aposentado, Dr. José Gomes Campinho.



Monte da Franqueira
Com a devida vénia a Franqueira - Pereira - Barcelos


Capa do livro "Da Senhora e Da Franqueira"

Contra-capa

Sobre o livro:
Edição de autor
Título: Da Senhora e Da Franqueira, Memórias das nossas Origens
Autor: Manuel Luís Lomba 
© Manuel Luís Lomba
Rua da Igreja, 44
4755-204 - Faria
manuelluislomba@gmail.com

Paginação e capa: Daniela Fernandes
Imagem da capa: Igreja de N. S. da Franqueira/Ruínas do Castelo de Faria
N.º de páginas: 475
Impressão: Papelmunde
1.ª edição: Dezembro de 2019
Depósito legal: 464886/19
ISBN:978-989-0194-4

Sobre o autor:
Manuel Luís Lomba nasceu em Faria (Concelho de Barcelos), em 1 de Maio de 1942.
Foi funcionário da construtora Soares da Costa onde alcançou o cargo de Director.
É autor dos dois volumes de Faria: "Terra-mãe da Nacionalidade". 
Promoveu o renascimento e é Presidente da Direcção do Grupo de Alcaides de Faria.
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Nota do editor

Último poste da série de 15 de dezembro de 2019 > Guiné 61/74 – P20455: Agenda cultural (719): Fotos da sessão de lançamento do livro do José Saúde, “Um Ranger na Guerra Colonial: Guiné-Bissau 1973/74: Memórias de Gabu”, Beja, 10 de dezembro de 2019

terça-feira, 28 de maio de 2019

Guiné 61/74 - P19836: Agenda cultural (687): Exposição de pintura de Adão Cruz, na Sede da Ordem dos Médicos de Viana do Castelo, de 1 a 30 de Junho de 2019

C O N V I T E




Exposição de pintura de Adão Cruz
Sede da Ordem dos Médicos de Viana do Castelo
1 a 30 de Junho de 2019



ADÃO CRUZ

Médico cardiologista
Nasceu em Vale de Cambra há oito décadas.
Sempre amou a liberdade do pensamento e da razão, a verdadeira riqueza do ser humano. Foi com este amor que sempre sonhou libertar-se ao longo da vida, também pelos caminhos da ciência, da escrita e da pintura.
Tem doze livros publicados, na área da literatura e da pintura, e fez várias exposições, sobretudo em Portugal e Espanha.
Tem quadros em oito países.

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O QUE PENSO

O sentimento poético e o sentimento artístico são irmãos gémeos. Ou trigémeos, se os irmanarmos com a sua própria essência, o sentimento da beleza. Quase místicos, quase indefiníveis, eles geram a sublimidade da mente, a força incontida do desejo de ser-se de outra forma, a necessidade de fugir do não autêntico, um quase sentir a verdade total e a dimensão universal.

Sem eles, dificilmente uma obra será uma obra de arte, dificilmente poderá adquirir a grandeza em que todos os processos formais serão ofuscados pelos seus próprios efeitos, dificilmente terá tantas estórias quantos os olhos que a contemplam. Contudo, ao fim de uma vida, o futuro vai-se naturalmente dissolvendo, entre a razão e o sentimento, dentro de um ser humano preso à sua natureza antropocêntrica. A desilusão, como subtil nevoeiro, vai invadindo todos os cantos e recantos onde antes havia sol.

Ao fim de uma vida, o ser humano vai-se desprendendo dos caminhos da arte e da poesia, principais sentimentos que sempre o conduziram à interface entre o Homem e a sua dimensão universal, sem qualquer sentido místico ou metafísico. Contenta-se com a restrita paisagem de um dia de Primavera, atrás das grades da sua ‘mente cultural’. Ele sabe que isso o derrota e, paradoxalmente, o alivia. Ele sabe ainda que são escassos os dias de Primavera, mesmo que a parte sã da humanidade procure tecer o ciclo da vida com fios de esperança. Ele sabe que há dias de penoso inverno que a parte mais podre da humanidade aproveita para romper o ciclo da vida rasgando a esperança. Ele sabe, ao fim de uma vida, que o estatuto de cada ser humano assenta num contexto de vivências e memórias que fazem o futuro e o desfazem na altura própria, sendo o último suspiro o momento mais democrático da nossa existência.

Por isso as lágrimas secam e os olhos passam a ver a vida humana com outros “olhos”. Por isso, esta singela exposição de pequenos gestos que se alimentam de corpos e sentimentos, na procura de uma última homeostasia entre a natureza humana e a humanização da vida.
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Nota do editor

Último poste da série de27 de maio de 2019 > Guiné 61/74 - P19830: Agenda cultural (686): Conferências Da Comissão Portuguesa De História Militar - Guerra Colonial - De Amílcar Cabral a Sékou Touré. Orador: Tenente-General António Martins de Matos. Dia 31 de Maio pelas 17 horas, Palácio da Independência, Lisboa

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Guiné 61/74 - P19819: Agenda cultural (685): Convite para o lançamento do meu livro "Brunhoso, era o tempo das segadas - Na Guiné, o capim ardia", a levar a efeito no dia 24 de Agosto de 2019, pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal de Mogadouro (Francisco Baptista)

C O N V I T E


1. Mensagem do nosso camarada Francisco Baptista (ex-Alf Mil Inf da CCAÇ 2616/BCAÇ 2892 (Buba, 1970/71) e CART 2732 (Mansabá, 1971/72), com data de 22 de Maio de 2019, convidando a tertúlia para a sessão de lançamento do seu livro "Brunhoso, era o tempo das segadas - Na Guiné, o capim ardia", a levar a efeito no dia 24 de Agosto, na Biblioteca Municipal de Mogadouro.

Camaradas e amigos:
Apresento o livro que fui fazendo com textos publicados no Blogue do Luís Graça e Camaradas da Guiné e alguns outros. Agradeço o grande contributo que o Luís Graça e o Carlos Vinhal sempre me deram e o incentivo que me deram muitos outros camaradas. 

Para mim os livros foram desde cedo uma paixão maior. Um livro, para o autor, é como um filho, e um pai ou uma mãe nunca dizem mal de um filho. Seria melhor se fosse escrito em pedras de xisto, como as da parede de um prédio muito antigo, que diz um irmão meu, foi mandado construir por um antepassado nosso, onde me encosto à procura da força, da beleza e da robustez que elas transmitem. Escrito nesses pedras que ajustadas umas às outras, em construção, já têm mais de 300 anos, o livro ganharia vida para algumas centenas de anos, bem mais alargada do que a vida que poderá atingir em papel. Mas não importa a vida, a fama, a eternidade, tudo é finito e nada é da nossa conta. Os deuses que nos fizeram do barro, depois de se fartarem de rir da nossa vaidade ridícula, devolvem-nos à terra para nos transformar em pó. Em pó iremos bailar ao vento, em pedra sobrepostos uns sobre os outros, os pedreiros construirão abrigos para homens ou animais.

Sem lhe atribuir a beleza e rigidez das pedras de xisto, o meu livro é bom, diverti-me muito ao escrevê-lo e divirto-me hoje a imaginar algum bisneto a folheá-lo e ler algum texto, depois de o ter descoberto, nalgum sótão, entre outras velharias.
Descreve bem as minhas vivências mais marcantes da infância, da adolescência e juventude, e as minhas vivências como militar na guerra da Guiné. Tem 388 páginas, 70 fotografias a cores e 20 a preto e branco.

Está dividido em três partes:
- A primeira fala sobre Brunhoso, a aldeia transmontana onde nasci e me criaram;
- A segunda fala sobre a Guiné que por tudo o que de bom e mau lá aconteceu, passou a ser a segunda terra para onde o nosso imaginário de camaradas ex-combatentes nos remete quando recordamos a nossa juventude;
- A terceira descreve algumas viagens da minha vida, fala sobre um grande livro que li nos últimos anos, há outros textos com traços biográficos de três amigos que nos deixaram, e que choro ainda, e outros pequenos textos nunca publicados no blogue, escritos ao correr dos dias sobre assuntos diversos.

O lançamento do Livro será às 15 horas do dia 24 de Agosto na Biblioteca Municipal de Mogadouro. 
Convido a estar presente quem quiser fazer um passeio agradável e admirar as paisagens de montanha das Beiras e de Trás-os-Montes. Agora há boas estradas em Portugal, que cruzam o país de norte a sul e de leste a oeste, os ares das serras e dos montes são mais saudáveis e as comidas mais naturais.


Um abraço a todos
Francisco Baptista
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Nota do editor

Último poste da série de 19 de maio de 2019 > Guiné 61/74 - P19804: Agenda cultural (684): Rescaldo do lançamento do Volume III de "Memórias Boas da Minha Guerra", de José Ferreira da Silva, levado a efeito no passado dia 11 de Maio, na Quinta Choupal dos Melros, Tabanca dos Melros, Fânzeres, Gondomar (Parte 2)

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19658: Agenda cultural (678): Convite para a apresentação do livro "Milando ou Andanças por África" da autoria de Paulo Salgado, dia 10 de Abril, no almoço semanal da Tabanca de Matosinhos (José Teixeira)

C O N V I T E

Apresentação do livro "Milando ou Andanças por África", da autoria de Paulo Salgado (ex-Alf Mil Op Esp da CCAV 2721, Olossato e Nhacra, 1970/72), a cargo do Prof Dr. Amaral Bernardo (ex-Alf Mil Médico da CCS / BCAÇ 2930, Catió, 1970/72), no próximo dia 10 de Abril no almoço semanal da Tabanca de Matosinhos - Restaurante O Espigueiro (antigo Milho Rei).


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Nota do editor

Último poste da série de 4 de abril de 2019 > Guiné 61/74 - P19649: Agenda cultural (677): Apresentação do livro do Paulo Salgado, "Milando ou Andanças por África": 9 de abril, 18h00, Fundação Portugal África, Porto

quinta-feira, 14 de março de 2019

Guiné 61/74 - P19585: Agenda cultural (676): Convite para a abertura da Exposição de Cartoons de Vasco de Castro, Museu Rafael Bordalo Pinheiro, dia 19 de Março, pelas 18h30, Campo Grande, Lisboa (Mário Beja Santos)

C O N V I T E




1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 5 de Julho de 2018:

A todos os meus queridos amigos, 
Ofereci cerca de 100 desenhos e outras obras de Vasco ao Museu Rafael Bordalo Pinheiro, sito no Campo Grande, n.º 382, a exposição abre no próximo dia 19, pelas 18h30. 
O Vasco viveu algumas décadas em minha casa, espalhado praticamente por todas as divisões, chegou a hora deste bisneto de Rafael Bordalo Pinheiro se instalar em casa própria. 

Tratando-se de um momento muito emotivo da minha vida, entregar a história de uma amizade para a plena fruição pública, muito gostaria de ter a sua companhia, nesse dia e nessa hora. 

Junto alguns elementos explicativos do que irá ver e receber. 

Com a muita cordialidade do 
Mário




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Nota do editor

Último poste da série de 10 de março de 2019 > Guiné 61/74 - P19568: Agenda cultural (675): os nossos amigos da Quinta da Sra. da Graça, José Manuel Lopes, poeta, vitivinicultor e nosso camarada, Luisa Lopes, a matriarca, e Vasco Lopes, enólogo, autor do "Pedro Milanos"... estão hoje na 7ª edição do Mercado Gourmet, Lisboa, Campo Pequeno, das 12h00 às 20h30...

terça-feira, 5 de março de 2019

Guiné 61/74 - P19552: Agenda cultural (675): Inauguração da Exposição de Pintura e Poesia "...Como um dia de Primavera nos olhos de um prisioneiro", de Adão Cruz, dia 8 de Março de 2019, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo, em S. João da Madeira

C O N V I T E




INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE PINTURA E POESIA  
“…COMO UM DIA DE PRIMAVERA NOS OLHOS DE UM PRISIONEIRO”, DE ADÃO CRUZ

Caro(a)s Amigo(a)s, 
No âmbito da Campanha da Poesia à Mesa 2019, é com imenso gosto que enviamos um convite para a inauguração da exposição de Pintura e Poesia “…Como um dia de primavera nos olhos de um prisioneiro” de Adão Cruz, no próximo dia 8 de março, sexta-feira, pelas 18h00, na Biblioteca Municipal. 

Contamos com a sua presença.

Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo
Rua Alão de Morais, 36
3700-021 S. João da Madeira
Blog: http://bibliotecasjmadeira.blogspot.pt
Facebook: https://www.facebook.com/biblioteca.sjm

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1 - O Dr. Adão Cruz, foi Alf Mil Médico da CCAÇ 1547/BCAÇ 1887, (Canquelifá e Bigene, 1966/68),

2 - Adão Pinho da Cruz nasceu no lugar de Figueiras, freguesia de Castelões, concelho de Vale de Cambra, em 1937. 
- Licenciado em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, especializado em Cardiologia e sub-especializado em ecocardiografia. 
- Prestou serviço militar na Guiné, entre 1966 e 1967, como alferes médico. 
Usando palavras suas: a profunda vivência da guerra e o profundo contacto com uma população miserável, constituíram uma das mais ricas e marcantes experiências da sua vida
- Apanhado pela explosão do 25 de Abril, não fugiu ao novos deveres de cidadania criados pela Revolução e, nomeado pelo Governador Civil de Aveiro, exerceu durante um ano as funções de Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Vale de Cambra. 
- É membro da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, da Sociedade Europeia de Cardiologia, da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos e foi também membro da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos. 
- Para além da sua actividade como médico, é escritor e pintor, com diversos livros publicados, de contos, poemas e pinturas. 
- Fez várias exposições, individuais e colectivas, realizadas em Portugal e no estrangeiro. 
- Principais obras publicadas: 
Esta Água Que Aqui Vem Dar (poemas e pinturas-1993), Vem Comigo Comer Amendoim (contos, ilustrados por Manuel Cruz-1994), Palavras e Cores (prosa poética e álbum de pinturas-1995), Adão Cruz – Tempo, Sonho e Razão (álbum de pinturas e textos de Albano Martins e César Príncipe-2003), Nova Ponte Sobre um Velho Rio (conjunto de três pequenos volumes de poesia, com capas sobre pinturas do autor-2006), Adão Cruz – Hora a hora rente ao tempo (álbum de pinturas e texto do autor-2007), Adão Cruz – Um gesto de silêncio (álbum de pinturas e poemas, com texto do autor -2010), VAI O RIO NO ESTUÁRIO, poemas de braços abertos (poesia e textos) e VAI O RIO NO ESTUÁRIO, cores de braços abertos (pintura e texto do autor).

(Com a devida vénia a "A Viagem dos Argonautas")
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Nota do editor

Último poste da série de 5 de Março de 2019 > Guiné 61/74 - P19550: Agenda cultural (674): Convite para a apresentação do livro "Orando em verso II", de Joaquim Mexia Alves, dia 30 de Março de 2019, pelas 15h00, no Mosteiro de Santa Clara - Monte Real (Joaqim Mexia Alves)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Guiné 61/74 - P19340: Agenda cultural (666): Apresentação da Obra Poética de Vital Sauane - “Mundo di Bambaram”, dia 28 de Dezembro, pelas 18h00, no Centro de Exposições de Odivelas, Rua Fernão Lopes, 2675 -348 Odivelas

C O N V I T E



Dia 28 de dezembro, pelas 18H00

Acompanhamento musical: Mû Nbana, Guto Pires e Sidia Baio

Apresentação da Obra Poética de Vital Sauane - “Mundo di Bambaram”, CENTRO DE EXPOSIÇÕES DE ODIVELAS, Rua Fernão Lopes, 2675 -348 ODIVELAS, ao lado da PSP. 

Recorde-se que o poeta Vital Sauane é natural de Nova Lamegio, licenciado em sociologia pela Universidade Lusófona,  mestre em sociologia pelo ISCTE (2011/13), conhecido empresário de futebol, descobridor de talentos desportivos, e dono da Academia Vitalaise, em Bissau.
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Nota do editor

Último poste da série de 12 de dezembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19284: Agenda cultural (665): primeiras fotos da sessão de apresentação do livro do António Martins de Matos, "Voando sobre um ninho de Strelas", ontem, no Hotel Travel Park, em Lisboa (Miguel Pessoa)

domingo, 11 de novembro de 2018

Guiné 61/74 - P19186: Agenda cultural (657): Convite para o lançamento do livro "O Homem do Cinema", por Lucinda Aranha Antunes; editora Alfarroba, 2018, a levar a efeito no próximo dia 18 de Novembro na FNAC do CC Vasco da Gama, em Lisboa

C O N V I T E



1. Em mensagem de 7 de Novembro, a nossa amiga Lucinda Aranha, filha de Manuel Joaquim, que foi empresário e caçador em Cabo Verde (1929/1943) e Guiné (1943/1973), o homem do cinema ambulante, enviou-nos o convite para assistirmos ao lançamento do livro que ela escreveu sobre o seu pai, com o título "O Homem do Cinema", editora Alfarroba, a levar a efeito no próximo dia 18 de Novembro pelas 16h00 na FNAC do Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa.




Manuel Joaquim dos Prazeres, empresário de cinema e caçador, que conhecia a Guiné como poucos 
Foto: © Lucinda Aranha (2014)
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Nota do editor

Último poste da série de 3 de novembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19163: Agenda cultural (656): Hoje na RTP1, às 21h00, início da minissérie, de 3 episódios, "Soldado Milhões", o herói português da I Guerra Mundial (realização de Gonçalo Galvão Teles e Jorge Paixão da Costa)

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18778: Agenda cultural (644): Convite para a Inauguração da Exposição de Pintura de Adão Cruz, dia 30 de junho de 2018, pelas 16h00, na Galeria Zeller, Rua 14, n.º 750, em Espinho



Inauguração da exposição de pintura de Adão Cruz 
"... como um dia de Primavera nos olhos de um prisioneiro" 

30 de Junho de 2018, pelas 16 horas
Galeria Zeller, Espinho 

Patente até 30 de Julho de 2018


Adão Cruz,  Médico Cardiologista. 
Nasceu em Vale de Cambra há oito décadas. 

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Como prisioneiro atrás das grades, sempre amou a Liberdade do Pensamento e da Razão, a verdadeira riqueza do ser humano. Foi com este amor que sempre sonhou libertar-se ao longo da vida pelos caminhos da ciência, da escrita e da pintura.

Ao fim de uma vida, o futuro vai-se naturalmente dissolvendo, entre a razão e o sentimento, dentro de um ser humano preso à sua natureza antropocêntrica. A desilusão, como subtil nevoeiro, vai invadindo todos os cantos e recantos onde antes havia sol. 

Ao fim de uma vida, para a vida entender, o ser humano já não precisa dos caminhos da arte e da poesia, principais sentimentos que sempre o conduziram à interface entre o Homem e a sua dimensão universal. Contenta-se com a restrita paisagem de um dia de Primavera, atrás das grades da sua ‘mente cultural’. Ele sabe que isso o derrota e, paradoxalmente, o alivia. Ele sabe ainda que são escassos os dias de Primavera, mesmo que a parte sã da humanidade procure tecer o ciclo da vida com fios de esperança. Ele sabe que há dias de penoso inverno que a parte mais podre da humanidade aproveita para romper o ciclo da vida rasgando a esperança. Ele sabe, ao fim de uma vida, que o estatuto de cada ser humano assenta num contexto de vivências e memórias que fazem o futuro e o desfazem na altura própria, sendo o último suspiro o momento mais democrático da nossa existência. Por isso as lágrimas secam e os olhos passam a ver a vida humana com outros olhos. 

Por isso, esta singela exposição de pequenos gestos que se alimentam de corpos e sentimentos, na procura de uma última homeostasia entre a natureza humana e a humanização da vida. 

Adão Cruz

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O Adão Cruz é um grande pintor e encanta-me o entrosamento perfeito do homem com a obra como acontece entre ele e a sua pintura. Conhecê-lo é verdade que me ajuda a fazer esta afirmação, mas já expôs em alguns países, tem aparecido em tantas mostras que muitos mais saberão encontrar essa estreita identidade. A sua arte não é inócua, sem que, contudo, obedeça a qualquer cânone. 

Fossem as palavras os interlocutores felizes para desvelar a ligação entre a serenidade e o conflito que se digladiam na sua pintura, e eu saberia em que recantos da paleta as ir buscar. As cores e as formas não me deixam. Elas tanto gritam como sussurram, tanto apelam às raízes como ao sol e às invernias da árvore da vida, aos vendavais do mundo. E não toleram que lhes toquemos. ‘Podes intuir, mas não venhas perturbar-nos’ avisam mal me vêem por perto. No entanto, sabem que não me são indecifráveis porque à pintura do Adão Cruz nada é indiferente e deixa um ténue fio por onde se pode chegar à teia dos afectos e das revoltas que a permeiam, por vezes apenas ao puro reino da beleza. 

Mas não me vencem! Como se se pudesse perder o que ainda é humanidade e, se não nos salva, nos reafirma neste caminho de altos e baixos das montanhas e das planícies, das marés vazias e do mar alto da existência. 

Tudo lá está nos quadros do Adão Cruz. 

Augusta Clara de Matos 

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Tomei contacto com a obra de Adão Cruz tardiamente no blogue ‘Estrolábio’, onde ambos colaborávamos, despertando de imediato a minha atenção. De seguida, chegou-me o convite para a inauguração da sua exposição ‘rente ao cair da folha’, na Galeria Zeller, em Espinho, a que não pude assistir por razões profissionais. Na manhã do Sábado seguinte, fui o primeiro visitante da exposição, tendo tido o privilégio de a percorrer sozinho. Momento de felicidade que a vida me proporcionou! 

Ao primeiro olhar fui de imediato atraído pela cor e, de seguida, pela luz, por uma luz que afasta a escuridão, ajudando-nos a ver o que, às vezes, os olhos não detectam. Depois, ao passar de um quadro para outro, algo me obrigava a regressar ao anterior por sentir, nesse curto afastamento, que havia mais um pormenor a atrair a minha atenção. O diálogo entre mim e o autor estabeleceu-se, a pintura do Adão levava‑me a ver o real muito para lá do que a minha simples visão me permitia quando olhava esse mesmo real, ajudando-me assim a procurar a verdade, a procurar a resposta para alguns dos enigmas com que somos confrontados. Regressado a casa, sentei-me ao computador e escrevi quase tudo o que senti nesse diálogo com a pintura do Adão. 

A necessidade de conhecer toda a sua obra nasceu em mim. 

Lia a sua poesia, lia a sua prosa e a sua pintura logo se me tornava presente, seguindo-se o necessário encontro pessoal, que aconteceu por mero acaso. O médico, o pintor, o poeta, o contista faz do seu saber e da sua arte uma das formas de actuar em prol do humano, numa acção, que é também política e social, assim contribuindo para a necessária transformação do mundo em que vive. 

António Gomes Marques
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Notas do editor:

O Dr. Adão Cruz foi Alf Mil Médico da CCAÇ 1547/BCAÇ 1887 e esteve em Canquelifá e Bigene nos anos de 1966 a 1968

Último poste da série de 18 de junho de 2018 > Guiné 61/74 - P18753: Agenda cultural (643): Convite: 19 de junho, 3ª feira, às 18h30, no Museu Bordalo Pinheiro, Campo Grande, 382, Lisboa: conversa de João B. Serra sobre a cerâmica artística do pai do "Zé Povinho"... Convite