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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Guiné 61/74 - P20157: Convívios (907): 45º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha, hoje, em Algés, às 13h00 no restaurante "Caravela de Ouro" (Manuel Resende)




1. Com atraso e já sem efeitos práticos (, uma vez que as inscrições terminaram no dia 16), aqui vai a convocatória do magnífico régulo, Manuel Resende, da Magnífica Tabanca da Linha... Como a gente diz no nosso "Proverbiário",  há tabancas para todos e para todo os gostos, até para os meninos da Linha...


Vai realizar-se no próximo dia 19 de Setembro, quinta-feira, com início às 12,30 horas, mais um convívio da Magnífica Tabanca da Linha, no Restaurante "CARAVELA DE OURO" em Algés.

O Almoço será servido às 13 horas, no entanto podem começar a aparecer a partir do meio dia e meia hora.

+ + + E M E N T A + + +

APERITIVOS
Martini tinto e branco - Porto seco - Moscatel - Bolinhos de bacalhau - Croquetes de vitela - Rissóis de camarão - Tapas de queijo e Presunto

SOPAS
Creme de legumes - Creme de marisco

PRATO DE CARNE
Cabrito assado no forno com batata assada e esparregado

SOBREMESA
Salada de fruta ou Pudim e Café

BEBIDAS
Vinho branco e tinto (Ladeiras de Santa Comba-vinho da casa)
Águas - Sumos - Cerveja

PREÇO POR PESSOA - - - - - 20.00€
(Crianças dos 5 aos 10 anos pagam metade)

Morada: Alameda Hermano Patrone, 1495 Algés (Jardim de Algés, junto à marginal)
Inscrições até às 24 horas do dia 16 pelos processos habituais para Manuel Resende (919 458 210)

2. Não estando hoje  na Lourinhã, lá estarei, em Algés, daqui a uma hora, com muito gosto, para dar as boas vindas as dois novos grã-tabanqueiros, o Domingos Robalo (Almada) e o Carlos Marques de Oliveira (Sintra). E também os parabéns aos aniversariantes de hoje, o José Miguel Louro (Algueirão) e o João Pereira da Costa (Lisboa). Muita saúde e longa vida para eles, e que os bons irãs das nossas tabancas os protejam. (LG)

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Nota do editor:

sábado, 9 de março de 2024

Guiné 61/74 - P25253: O nosso livro de estilo (15): O que nós (não) somos... em dez pontos!... (De tempos a tempos convém lembrar, mais agora que chegamos aos 20 anos!)


Foto: Luís Graça (2011)



O QUE NÓS (NÃO) SOMOS... EM DEZ PONTOS!




Ler também as seguintes notas (que as complementam):

(i) Os amigos e camaradas da Guiné têm como maior denominador comum a experiência de (ou a relação com) a guerra colonial / guerra do ultramar na Guiné, entre 1963 e 1974 (ou 1961, como se se quiser);

(ii) Muitas outras coisas os podem separar (a ideologia política, a religião, a nacionalidade, a origem social, a etnia, a cor da pele, as antigas patentes e armas, etc.), mas essas não são decisivas;

(iii) Quanto ao seu blogue, não é nenhum porta-estandarte, nenhum porta-voz, nenhuma bandeira de nenhuma causa...

(iv) Somos independentes do Estado, dos partidos políticos e das associações da sociedade civil que de uma maneira ou de outra possam representar e defender os direitos e os interesses dos ex-combatentes portugueses (ou guineenses);

(v) Somos sensíveis aos problemas (de saúde, de reparação legal, de reconhecimento público, de dignidade, etc.) dos nossos camaradas e amigos, incluindo os guineenses que combateram, de um lado e de outro; mas enquanto comunidade (virtual) não temos nenhum compromisso para com esta ou aquela causa por muita justa ou legítima que ela seja;

(vi) Em todo o caso, a solidariedade, a amizade e a camaragem são valores que procuramos cultivar todos os dias.

(vii) Cada camarada e amigo que aqui escreve, compromete-se a respeitar a orientação editorial e as normas éticas do blogue, mas representa-se apenas a si próprio;

(viii) Não somos historiadores; também não somos nenhum portal noticioso, não temos jornalistas profissionais, não temos a obrigação de cobrir a actualidade dos nossos dois países, Portugal e a Guiné-Bissau.

(ix) Somos apenas um grupo de amigos e camaradas da Guiné, incluindo familiares de camaradas desaparecidos ou mortos, durante e depois da guerra;

(x) Publicamos narrativas, histórias, contos, estórias, poemas, documentos, relatórios, fotos, vídeos, etc., relacionados com a nossa vivência comum, a guerra, de que fomos atores e vítimas, protagonistas e testemunhas.


BLOGUE LUÍS GRAÇA & CAMARADAS DA GUINÉ: POLÍTICA EDITORIAL

Ver aqui o essencial sobre o nosso Blogue

As opiniões aqui expressas, sob a forma de postes ou de comentários, assinados, são da única e exclusiva responsabilidade dos seus autores, não podendo vincular o proprietário e editor do blogue, bem como os seus coeditores e demais colaboradores permanentes.

O nosso blogue é também uma Tabanca Grande.  Originalmente, chamámos-lhe Tertúlia. Tabanca é um termo mais apropriado: nela cabem todos os amigos e camaradas da Guiné.

Neste espaço, de informação e de conhecimento, mas também de partilha e de convívio, decidimos pautar o nosso comportamento (bloguístico) de acordo com algumas regras ou valores, sobretudo de natureza ética:

(i) respeito uns pelos outros, pelas vivências, valores, sentimentos, memórias e opiniões uns dos outros (hoje e ontem);

(ii) manifestação serena mas franca dos nossos pontos de vista, mesmo quando discordamos, saudavelmente, uns dos outros (o mesmo é dizer: que evitaremos as picardias, as polémicas acaloradas, os insultos, a insinuação, a maledicência, a violência verbal, a difamação, os juízos de intenção, etc.);

(iii) socialização/partilha da informação e do conhecimento sobre a história da guerra do Ultramar, guerra colonial ou luta de libertação (como cada um preferir);

(iv) carinho e amizade pelo nossos dois povos, o povo guineense e o povo português (sem esquecer o povo cabo-verdiano!);

(v) respeito pelo inimigo de ontem, o PAIGC, por um lado, e as Forças Armadas Portuguesas, por outro;

(vi) recusa da responsabilidade colectiva (dos portugueses, dos guineenses, dos fulas, dos balantas, etc.), mas também recusa da tentação de julgar (e muito menos de criminalizar) os comportamentos dos combatentes, de um lado e de outro;

(vii) não-intromissão, por parte dos portugueses, na vida política interna da actual República da Guiné-Bissau (um jovem país em construção), salvaguardando sempre o direito de opinião de cada um de nós, como seres livres e cidadãos (portugueses, europeus e do mundo);

(viii) respeito acima de tudo pela verdade dos factos;

(ix) liberdade de expressão (entre nós não há dogmas nem tabus); mas também direito ao bom nome;

(x) respeito pela propriedade intelectual, pelos direitos de autor... mas também pela língua (portuguesa) que nos serve de traço de união, a todos nós, lusófonos.


PS1- Defendemos e garantimos a propriedade intelectual dos conteúdos inseridos (texto, imagem, vídeo, áudio...).

PS2 - Uma vez editados, os postes não poderão ser eliminados, tanto por decisão do autor como do(s) editor(es) do blogue, mesmo que o autor decida deixar de fazer parte da Tabanca Grande.

PS3 - Qualquer outra utilização desses conteúdos, fora do propósito do blogue (ou do nosso site na Net), necessita de autorização prévia dos autores (por ex., publicação em livro, programa de televisão, filme, vídeo, documentário cinematográfico).

PS4 - Os autores que aqui escrevem têm total liberdade para seguir ou não o Novo Acordo Ortográfico.

PS5 - Vamos fazer 20 anos em 23 de abril de 2024.

Luís Graça & Camaradas da Guiné, 31 de maio de 2006, revisto em 8 de março  de 2024.
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Nota do editor:

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Guiné 63/74 - P16502: Tabanca Grande (495): Jorge Ferreira, ex-alf mil, 3ª CCAÇ (Bolama, Nova Lamego e Buruntuma, 1961/63), nosso grã-tabanqueiro nº 728...


Projeto de capa para o livro, profusamente ilustrado, e a ser publicado em breve, "Buruntuma: algum dia serás grande. Guiné, Gabu, 1961-63", da autoria de Jorge Ferreira, que foi alf mil da 3ª CCAÇ, tendo estado em Buruntuma com o seu pelotão (20 metropolitanos e 20 guinenses) entre  novembro de 1961 e julho de 1962. A 3ª CCAÇ estava sediada em Nova Lamego.

Aqui na foto, o Jorge Ferreira aparece com o régulo de Buruntuma, que era tenente de 2ª linha, junto ao marco fronteiriço ("República Portuguesa: Província da Guiné"). O seu próximo livro tem inegável interesse documental e etnográfico.

Buruntuma, sendo uma localidade fronteiriça, tinha posto da PIDE - Polícia Internacional e de Defesa do Estado. O Jorge Ferreira conheceu outras localidades do leste da Guiné, como Pirada e o célebre comerciante Mário Soares. O Jorge, na 3ª CCAÇ, em Nova Lamego, lembra-se ainda do  ten mil médico António  Sancho, mais tarde conhecido cirurgião plástico.



Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Buruntuma > 1961/62 > 3ª CCAÇ > O alf mil Jorge Ferreira, fotografado junto ao armazém da mancarra (que ainda hoje existe, em ruinas).



Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Buruntuma > 1961/62 > 3ª CCAÇ > O alf mil Jorge Ferreira, junto à incipiente rede de arame farpado do destacamento... Para alguns de nós, Buruntuma era o "cú de Judas" da Guiné... Hoje temos mais de 70 referências a Buruntuma no nosso blogue... Com a entrada do Jorge Ferreira temos ter seguramente mais e enriquecer o nosso espólio fotográfico...



Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Buruntuma > 1961/62 > 3ª CCAÇ > O alf mil Jorge Ferreira


Fotos: © Jorge Ferreira (2016). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís & Camaradas da Guiné]

1. Mensagem de Jorge Ferreira, com data de 15 do corrente:

Caro Prof. Luis Graça e Companheiro:

Muito sensibilizado pelo caloroso acolhimento que me dispensou, envio-lhe como combinado a mini versão da "maquete" do meu livro.

O CV e as minhas fotos serão enviadas oportunamente.

Com consideração e grato pela atenção.

Jorge Ferreira


2. Mensagem do Jorge Ferreira de 16 de junho passado:

Boa noite.  Prof. Luís Graça

Os meus agradecimentos pela gentileza do seu acolhimento ao meu contacto telefónico de hoje.

Como lhe referi, tenho em fase de conclusão um Livro de Fotografias sobre Buruntuma (1961/62) que tenciono publicar no último trimestre deste ano. Entretanto estou dialogando com duas entidades prestigiadas o seu parocínio. Porém, com ou sem patrocínio, o Livro será publicado.

No fim do corrente mês a "maquete" para entregar na Gráfica estará concluída e depois seguir-se-á o necessário diálogo sobre as provas gráficas.

Como na 1ª quinzena de Julho estarei ausente no estrangeiro, gostaria de após o meu regresso conhecê-lo pessoalmente e abordar o tema do Livro, de acordo com as suas disponibilidades de tempo.

Grato pela atenção, apresento-lhe os meus melhores cumprimentos.

Jorge Ferreira




Guiné > Zona leste > Região de Gabu > Posição relativa de Buruntuma, junto à fronteira coma  Guiné-Conacri > Carta de Buruntuma > Escala 1/50 mil (1957)


3.  Comentário do editor L.G. :

Jorge: Como combinado, aqui vai o link com a carta / mapa de Buruntuma, escala 1/50 mil de 1957...

Foi um prazer conhecer-te, camarada... Como mandam as boas regras do blogue, tratamo-nos doravante por tu, como camaradas que fomos no passado e que continuamos a ser, no presente. E deixa de títulos, postos, idade ou outras barrreiras à nossa comunicação.  São as regras do blogue (*).

Camaradas da Tabanca Grande: o Jorge, veteraníssimo camarada que esteve um ano em Buruntuma, entre  novembro de 1961 e julho de 1962,  quando ainda a guerra não tinha começado oficialmenmte, tem um livro lindíssimo sobre aquela terra e as suas gentes que ficaram no nosso coração... Prometi dar a notícia, em primeira mão, no nosso blogue... Conhecemo-nos há dias, pessoalmente, embora já desde meados de junho que temos vindo a falar ao telefone. Pedimos, há tempos, amizade na página do Facebook da Tabanca Grande, mas falta apresentá-lo formal e condignamente no nosso blogue. 

Eu e o Jorge Ferreira, que mora no concelho de Oeiras, para além da Guiné, temos várias coisas em comum: a frequência do ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, onde ele se licenciou depois de ter vindo da Guiné, (e onde eu frequentei o 1º ano da licenciatura em ciências sociais, em 1975/76, na mesma alturta em que lá esteve o cap cav Salgueiro Maia); vários amigos do Instituto de Informática do Ministério das Finanças e da DGOA - Direção Geral de Organização Administrativa); a paixão pela fotografia, etc...  Trabalhou, depois do regresso, em maio de 1963,  da Guiné , nos serviços mecanográficos do exército até 1972 onde teve, entre outros, como colega o Manuel Barão da Cunha, conhecido escritor da guerra de África, be, como o seu irmão Francisco.

O Jorge [da Silva] Ferreira, que passa a ser o nº grã-tabanqueiro nº 728 (**), tem um blogue de fotografia que merece ser divulgado e conhecido.  É um homem culto e viajado. e que cultiva a memória. No seu blogue, diz com modéstia que não é  "um fotógrafo profissional nem mesmo um amador". Descreve-se  apenas como um" caçador de imagens" (...) "que desde muito jovem se sentiu atraído pela fotografia, passando a fazer parte do [seu] quotidiano". Retomou a fotografia depois de enviuvar há 5 anos, fazendo do seu blogue também uma tocante homenagem à sua companheira de uma vida,  Gabriela, e mãe do seu filho (que, se não erro, vive nos EUA).

Sobre a sua comissão de serviço na Guiné, para onde foi mobilizado em 1961, escreveu:

(...) "A minha experiência de comando de um pelotão integrando militares portugueses e nativos, em igual número, foi extremamente enriquecedora e, embora em clima de guerra, moldou-me fortemente o carácter e levou-me a acreditar que a multirracialidade é um dos pilares em que deve assentar a sã e pacífica convivência entre os diferentes povos e raças da Humanidade.

"Durante os 25 meses em que permaneci neste pedaço de solo africano foi minha companheira inseparável, nos bons e maus momentos, uma câmara KONIKA S que me permitiu captar a diversidade étnica e religiosa do “chão” que corresponde à actual Guiné Bissau, verdadeiro 'moisaco humano polícromo', e o convívio harmonioso de brancos e negros ainda que em cenário de conflito armado.

"Estas imagens pela importância que revestem para mim, encontram-se agrupadas autonomamente em 'MEMÓRIAS' tal como foram captadas há cerca de 50 anos sem qualquer manipulação e por isso com as deficiências resultantes da sua 'velhice'.

"Finda a Comissão, regressei a Portugal. Entretanto conclui os 2 anos que faltavam para obter a minha licenciatura [em ciências sociais e políticas], abracei a carreira profissional na Área das TI [Tecnologias da Informação], concretamente como Técnico e posteriormente como Gestor de Sistemas de Informação, e constitui FAMíLIA, tornando-me exclusivamente Repórter fotográfico da Vida familiar, registando os seus momentos mais marcantes, férias, nascimento do filho e dos netos, convívio com os Amigos e viagens por Portugal e pelo Mundo". (...)


Feita esta breve apresentação (, complementada com um resumo do seu CV profissional, abaixo reproduzido), desejamos-lhe o melhor sucesso para o seu livro e uma agradável e frutuosa estadia na nossa Tabanca Grande, à sombra do nosso mágico e fraterno poilão.






4. Informação sobre a 3ª CCAÇ (José Martins, nosso colaborador permanente, ex-fur mil trms, CCAÇ 5, Canjadude, 1968/70):

3ª Companhia de Caçadores Indígenas:

 (i) esta unidade foi constituída em 1 de Fevereiro de 1961, como unidade da guarnição normal do CTIG;

(ii) era formada por quadros metropolitanos e praças indígenas do recrutamento local;

(iii) iniciou a sua formação adstrita à 1ª CCAÇ I;

(iv) em 1 de agosto de 1961, com a constituição de dois pelotões, substitui a 1ª CCAÇ I na guarnição de Nova Lamego;

(v) desloca elementos para guarnição de várias localidades do Setor Leste, por períodos e constituição variáveis, sendo de destacar as localidades de Che-Che, Béli e Madina do Boé;

(vi) passou a guarnecer, em permanência,  as localidades de Béli e Madina do Boé instalando, em 6 de maio de 1963, um pelotão em cada localidade;

(vii) em 1 de abril de 1967 passa a designar-se por Companhia de Caçadores nº 5, com sede em Canjadude.
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Notas do editor:


(**) Vd. postes da série O Nosso Livro de Estilo:

22 de Julho de 2011 > Guiné 63/74 - P8588: O Nosso Livro de Estilo (1): Política editorial do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné

12 de agosto de 2011 >Guiné 63/74 - P8662: O Nosso Livro de Estilo (2): Comentar (nem sempre) é fácil)...

7 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10770: O Nosso livro de estilo (7): Cerca de 400 abreviaturas, siglas, acrónimos, expressões idiomáticas, gíria, calão, crioulo... Para rever, aumentar, melhorar...

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Guiné 61/74 - P24261: Palavras fora da boca (3): As nossas santas ingenuidades... A propósito da violència do PAIGC nas "áreas libertadas" (Luís Cabral / Luís Graça / António Graça de Abreu / António Rosinha / Cherno Baldé)


República da Guiné > Conacri > c. 1960  > Dirigentes do PAIGC, junto ao Secretariado Geral: da esquerda para a direita:  (i) Osvaldo Vieira, (ii) Constantino Teixeira, (iii) Lourenço Gomes e (iv) Armando Ramos. 

O Osvaldo Vieira (1938-1974), também conhecido como "Ambrósio Djassi" (nome de guerra), terá morrido, de doença,  dizem,  por complicações pós-operatórias, em  31 de março de 1974 (não num hospital da ex-URSS, mas na base do PAIGC, em Koundara, Guiné Conacrii), e  sobretudo com a terrível suspeita de ter estado implicado na conjura contra Amílcar Cabral... Era primo do 'Nino' Vieira... Ironia(s) suprema(s):  repousam os dois, o Amílcar e o Osvaldo, lado a lado, na Amura; e o seu nome (e não o de Amílcar) foi dado ao Aeroporto Internacional de Bissau, em Bissalanca...

Recorde-se que o "estado-maior" do PAIGC instalara-se em Conacri em maio de 1960. A foto deve ser do ano de 1960, já que em janeiro de 1961 Osvaldo Vieira e Constantino Teixeira faziam parte do grupo de futuros históricos comandantes, mandados por Amílcar Cabral para a  Academia Militar de Nanquim, na China, para receber treino político-militar. Uns meses antes, em agosto de 1960. Amílcar Cabral em pessoa tinha-se deslocado a Pequim para negociar o treino dos quadros do PAIGC na Academia Militar de Nanquim.  

No grupo de quadros do PAIGC que vão nesse ano para a China incluem-se, além dos supracitados Osvaldo Vieira e Constantino Teixeira, os nome de João Bernardo Vieira ['Nino'], Francisco Mendes, Pedro Ramos, Manuel Saturnino, Vitorino Costa [irmão de Manuel Saturnino],  Domingos Ramos [irmão de Pedro Ramos e amigo do nosso Mário Dias], Rui Djassi, e Hilário Gomes.

Foto (e legenda): Fundação Mário Soares > Casa Comum > Arquivo Amílcar Cabral  > Pasta: 05222.000.084 (adapt por Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, 2018, com a devida vénia...)


1. Seleção de comentários ao poste P24232 (*)... A questão da "violência" (policial ou militar) no TO da Guiné, antes, durante e depois da guerra, dá pano para mangas... Mas está longe de estar (bem) documentada no nosso blogue (Pijiguiti, Samba Silate, Cassacá, chão manjaco, Conacri, Boé, Bambadinca, Cumeré, Porto Gole...).

É um tema "delicado", para não dizer "tabu" e "fracturante",  para um blogue de antigos combatentes. Está mal documentada de um lado e do outro do conflito.

Por exemplo, do lado do PAIGC:  "A luta foi difícil, mas nunca pensei em abandonar. Quanto aos desertores, a lei do Partido exigia que fossem executados… Era a lei militar” (p. 67) (**, disse  Bobo Keita  no livro de Norberto Tavares de Carvalho, "De campo a campo: conversas com o comandante Bobo Keita /Edição de autor, Porto, 2011, 303 pp., posfácio de António Marques Lopes) .

Nas suas memórias ("Crónica da Libertação", Lisboa, o Jornal, 1984) (memórias que vão até ao assassinato do líder do PAIGC, em Conacri, em 20 de janeiro de 1973), Luís Cabral também não esconde que o Partido (sic) resolveu graves conflitos internos com execuçóes sumárias e públicas, como por exemplo, em  fevereiro de 1964, em Cassacá (pág. 190).  sobre

Nem esconde também a violência que era exercida sobre as populações civis sob controlo do PAICC (mas também sobre combatentes e até dirigentes), como no caso do Morés, em fevereiro de 1966. Violència nas suas diversas formas (incluindo a violència sexual)...

 Violência essa que escapa à "santa ingenuidade" de todos os observadores estrangeiros ocidentais  que são convidados a "visitar as áreas libertadas", dos nórdicos (suecos, noruegueses, holandeses) aos italianos e franceses... para não falar dos oriundos dos países "não-alinhados",  os do "bloco soviético", sem esquecer os da China e de Cuba...Todos (a começar pelos médicos cubanos, talvez os mais cínicos)  levavam "vendas nos olhos" ou "óculos cor de rosa", como é normal em situações de conflito em que  se polarizam as posições... Ontem como hoje, a verdade é sempre a primeira grande vítima dos conflitos armados... 

Claro, neste caso, nem o governo português de então nem o Amílcar Cabral convidavam observadores independentes (a começar pelos jornalistas) para ver o que se passava no "terreno"...  Mas ambos sabiam da enorme importância que tem/tinha a "propaganda"... E nessa matéria Amílcar Cabral era uma mestre: foi muito mais hábil que os nossos "cabos de guerra", do Arnaldo Schulz ao António Spínola, para não falar do Bettencourt Rodrigues (que foi mais um erro de "casting")... De qualquer modo, temos que ter em conta a conjuntura histórica, geopolítica, da época, muito mais favorável ao discurso anti-colonialista e anti-imperialista...

(i) Tabanca Grande Luís Graça:

"O Amílcar Cabral era bom de mais", dizia o Osvaldo Vieira...

(...) Apesar da receção calorosa que ele e os cineastas italianos (***)  tiveram no Morés, o Luís Cabral (LC) não deixa de experimentar um sentimento de isolamento e desconforto: 

“Quando eu decidia mandar chamar um ou outro camarada que conhecia bem, ficava com a sensação de que ele não estava à vontade, parecia ter medo de qualquer coisa” (pág. 262).

LC irá constatar, algum tempo depois, que a “disciplina rigorosa” que prevalecia na base, por alegadas razões de segurança, implicava também o recurso (frequente) a “castigos corporais”, a única maneira de prevenir a deserção de populações e guerrilheiros.

LC ficou impressionado com uma cena que observou, de um grupo de um dezena de homens e de uma mulher com o filho ao colo. Os homens tinham as mãos inflamadas das palmatoadas que acabavam de receber, castigo de que escapara a mulher por causa da criança (uma vez que a tinha de transportar).

LC terá ficado indignado, argumentando que o AC nunca aprovaria o uso de “castigos corporais”, prática que associava ao colonialismo

O Osvaldo Vieira “insistia que a nossa gente não compreendia outra linguagem e que o Amílcar era bom de mais” (sic)… e que não se agissem assim, com dureza, quer em relação aos combatentes, quer em relação à população, nos casos de infração às regras estabelecidas, “estavam perdidos” (sic) (pág. 265). (Negritos nossos)

É uma delícia, esta explicação, a do Osvaldo Vieira, deitando por terra o “mito” das “regiões libertadas”…

19 de abril de 2023 às 13:08

(ii) Antonio Graça de Abreu:

Afinal a "disciplina rigorosa" exercida pelo PAIGC sobre a população pobre das "regiões libertadas": Palmatoadas, mãos a sangrar, violência primária sobre um humilde povo que apenas desejava pão e dignidade, e viver em paz!

Posso imaginar o sofrimento de Amílcar Cabral, resguardado na outra Guiné-Conacri, distante das "regiões libertadas". No aparente conforto, no seio dos seus correligionários, em Conacri. Se Cabral não foi ingénuo, morto pelos seus próprios homens, em Conacri, foi o quê?

19 de abril de 2023 às 14:38

(iii) Cherno Baldé:

Eu li o livro "Crónicas da libertação" do Luós Cabral em 1989, precisamente quando estava de férias em Lisboa, mas, se a memória não me falha,  o cenário que o LC descreveu foi de um grupo de pessoas (civis) que eles encontraram amarradas com cordas, estando alguns com os membros inchados e que ele teria mandado desamarrar e, tendo confrontado o caso as pessoas presentes no local, disse que ninguém teve coragem de indicar quem tinha sido o mandante que, tudo indicava, seria o Comandante Osvaldo Vieira que reinava em chefe absoluto na zona Norte. 

No fim, o LC afirmava, no livro, que ainda não tinha chegado o tempo para se falar de todas as verdades da luta do PAIGC. O livro tinha sido publicado em 1984, salvo erro.

Levar a cabo uma guerra como o fez o PAIGC por mais de 10 anos não é uma brincadeira de crianças nem de ingénuos ou inocentes, por isso e para que a luta não resultasse num redondo fracasso, foi preciso combinar a "bondade" do Amílcar Cabral com a dureza vs crueldade do Osvaldo Vieira e no final, esta última acabou por prevalecer, da mesma forma como acontece com todas as boas intençóes. 

Como disse um filósofo inglês do século XIX , "Tentem fazer o bem e as forças do mal prevalecem"

19 de abril de 2023 às 16:46
 
(iv) António Rosinha:

António Graça de Abreu, a maioria dos dirigentes dos partidos ganhadores das primeiras independências dos anos 60 em África, ou se liquidaram uns aos outros, ou escaparam a atentados, sendo eles a matar os outros.

Os que foram assassinados, tal como Amílcar Cabral, não foi por serem "ingénuos". Eles apenas arriscaram, deram o peito às balas, só que Cabral arriscou mais que qualquer outro.

Pela sua condição de ser visto como um cabo-verdiano pelos guineenses, que facilmente ficou "desarmado" quando Spínola pôs em prática a política da Guiné para os guinéus, foi com muito risco consciente que ele corria, tanto que ele mencionou as traições a que estava sujeito, dentro do próprio partido.

Mas sobre Cabral e outros "não indígenas" das ex-colónias portuguesas que optaram por formar os tais partidos ganhadores, tiveram a sua lógica anti-colonialista e simultaneamente anti-salazarista, mas haveria muito a escrever sobre eles, mas seria também muito chato.

20 de abril de 2023 às 00:59 

(v) Tabanca Grande Luís Graça:

Cherno, só agora, em 2023, li o livro do Luís Cabral, "Crónica da Libertação", edição de "O Jornal", Lisboa, 1984, 464 pp. Livro brochado, uma encadernação horrível, que se desconjunta toda. A editora já não existe, o livro é difícil de encontrar, a não ser talvez nos alfarrabistas e, claro, nalgumas bibliotecas públicas.

A cena da violência contra um grupo de população civil na "base central" do Morés encontra-se descrita nas pp.265/270. Isto passa-se por ocasião da visita, à região Norte, do realizador italiano Piero Nelli, na 1ª quinzena de fevereiro de 1966: vd. pp. 259/270. (É o autor do filme "Labanta, Negro!", premiado no Festival de Veneza desse ano.)

O Osvaldo Vieira (OV) era o responsável da Frente Norte (pág. 259). O comissário político da Inter-Regiáo do Norte era o Chico Mendes, membro do Bureau Político (tal como o Luís Cabral, LC (pág. 260). O Osvaldo trabalhou na Farmácia Moderna (diretor técnica, a dra.Sofia Pomba Guerra) (pág. 260). O Inocèncio Kani (IK), o futuro assassino de Amílcar Cabral (AC), era o "responsável da base" (pág. 267): encontrava-se pela primeira vez com o LC, tendo mostrado "um comportamento um tanto reservado". 

LC também conheceu dessa vez o Simão Mendes, enfermeiro no tempo colonial, responsável da saúde (que viria a seguir num bombardeamento à base).

Numa visita à base, o OV diz ao LC que ali teve que se impor "uma disciplina rigorosa, para neutralizar o mal que o inimigo podia fazer-lhes, partindo dos vários quartéis da região"...

É nessa visita, já depois das filmagens da fracassada emboscada, em 11/2/1966 (cito de cor), às NT na estrada Mansoa-Mansabá (que estava a ser alcatroada) e que fora preparada para "italiano ver e filmar"), o LC deu conta da existència de um pequeno grupo de civis que tinham sido maltratados:

(...) "Num pequeno largo da base, estava o Inocèncio e mais alguns camaradas de um lado, enquanto que do outro vi aproximadamente uma dezena de de homens e uma mulher com o filhinho no braço" (pág. 265).  

OV explicou "que se tratava de prisioneiros, apanhados quando se dirigiam aos quartéis inimigos da região" (sic).

"Olhando com mais atenção para os homens, verifiquei que tinham as mãos inflamadas", chamando a atenção do OV para isso. 

"Respondei que a lei estabelecida na inter-reiáo era essa e que a a mulher só tinha escapado porque tinha de carregar o filho e não podia por isso receber as palmatoadas" (sic).

O LC diz que ficou "muito impressionado com esta cena" e esperou a oportunidade para falar com o OV. Ele estava "absolutamente seguro" de que o AC "nunca daria o seu acordo a tal forma de proceder" (pág. 265)...

O OV "insistia que a nossa gente não compreendia outra linguagem e que o Amílcar era bom de mais", e que "estavam perdidos" (...) "se não agissem com dureza" tanto em relação aos combatentes como á população civil...

Na pág. 268, LC conclui que "a disciplina em Morés era (...) imposta em grande parte pela força"... e que o responsável da base, o IK, era criticado, por todos, pela sua dureza, "que muitas vezes chegava a atingir a malvadez"... Mas ele beneficiava da "confiança total" do OV... (pág. 268)...

Enfim, chega de citações, Cherno, e tira as tuas conclusóes. (Nada disto, claro, transparece no filme, de propaganda, do camarada Piero Nelli.)

19 de abril de 2023 às 22:48
 
(vi) António Graça de Abreu:

Também fui ingenuamente ingénuo. Eis a Prova, escrito há quarenta e sete anos::

Pequim, 25 de Outubro de 1977

Nas Edições de Pequim em Línguas Estrangeiras, secção portuguesa, o camarada Fu Ligang trabalha na mesma sala que eu, na mesa mais pequena, à minha direita. É uma espécie de meu secretário. O Fu estudou português em Macau, numa leva de 60 ou 70 jovens chineses que em 1964 a República Popular enviou quase secretamente para Macau, a fim de estudarem a língua de Camões.

O Fu Ligang adquiriu excelentes conhecimentos de português. Teve um professor que nunca esqueceu com o nome de Júlio Pereira Dinis. Responsável e trabalhador -- creio que é membro do Partido Comunista da China --, hoje de manhã perguntou-me:

“Então, camarada António, está a gostar de viver em Pequim, está satisfeito com a China que veio encontrar”?

Assumindo os meus antecedentes meio comunistas, na versão meio maoista, ainda com meia convicção política, respondi-lhe mais ou menos nos seguintes meios termos:

“Sim, vim encontrar um país a crescer, um povo simpático e tenho boas condições de vida e de trabalho aqui em Pequim. Depois, estou a dar o meu pequeno contributo para ajudar a construir o socialismo, para a criação do homem novo, para a construção de uma sociedade mais justa e de um mundo melhor”.

O Fu Ligang ouviu o meu discurso impassível, um levíssimo sorriso a aflorar nos lábios e, passados uns longos segundos, olhou-me pelo canto do olho e disse-me, em excelente português:

“O camarada é ingénuo.”

E não houve mais conversa. Durante o resto da manhã debruçámo-nos sobre os textos a traduzir e a corrigir.

O Fu deve ter razão. Nestes meus quatro anos de Pequim, vou tentar entender e digerir a minha ingenuidade.

20 de abril de 2023 às 13:34

[Seleção / Revisão e fixação de texto / Subtítulo / Itálicos / Negritos: LG] (****)
___________



(****) Último poste da série > 26 de abril de  2023 > Guiné 61/74 - P24252: Palavras fora da boca... (2): "Prós insultos não há contemplações nem indultos"... e também: "Quem não tem poilão, acolhe-se à sombra do chaparro"... Proverbiário da Tabanca Grande, 5ª edição revista e aumentada

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Guiné 61/74 - P20411: Pequeno dicionário da Tabanca Grande, de A a Z (6): edição, revista e aumentada, Letras D/E


Foto nº 1



Foto nº 2

Guiné-Bissau > Bissau > Abril de 2006 > Viagem Porto-Bissau > Duas imagens que queremos ver banidas para sempre: na foto nº 1, um chimpanzé em cativeiro;  na foto, aparece também a Inés, filha do Xico Allen...Na foto nº2, um babuíno, macaco-cão ("sancu", em crioulo), segura a mão de um outro elemento da "comitiva humana" de que a Inês faz parte...

Fotos (e legenda) : © Hugo Costa  (2006). Todos direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


Observações: 

O chimpanzé  não é macaco, é símio ( "dari", em crioulo)... O "dari", o "sancu" e a Inês pertencem à ordem dos Primatas... O "dari" é um símio e a Inês um(a)hominídeo(a), ambos têm cerca de 98% do mesmo ADN... O "dari" é um Pan (género) Troglodytes (espécie). A Inês, um exemplar da espécie Homo Sapiens Sapiens. 

Por sua vez, o macaco-cão (babuíno) é um antropóide cercopitecídeo do género Papio... 

Os três têm em comum um antepassado longínquo, que remonta há 70 milhões, antes da extinção dos dinossauros... O "sancu" e o "dari" são espécies ameaçadas, o "dari" é seguramente o que vai desaparecer primeiro, depois talvez o "sancu" e a seguir o ser humano...

De um modo geral, as populações da Guiné-Bissau, não muçulmanas, caçam e comem o "sancu". No "mato", no tempo da "guerra de libertação", o macaco.cão fornecia muita da proteína animal de que precisavam os guerrilheiros do PAIGC, e as populações sob o seu controlo... Sobretudo depois de 1980, a caça (ilegal) ao macaco-cão aumentou (*). Hoje é, infelizmente, produto-gourmet nalguns restaurantes de Bissau...

Quanto ao "dari", o chimpanzé da matas do Cantanhez e do Boé , há em princípio um maior respeito pelas suas semelhanças com o ser humano. Os muçulmanos respeitam-nos pro ser um homem, um ferreiro que não respeitava as   Mas os juvenis são objeto de tráfico... O habitat do "dari" está condicionado pelas atividades humanas (além da caça, o risco de epidemias, a expansão das áreas de cultivo, e nomeadamente do caju, e a desmatação ilegal para extração de madeiras exóticas, como o pau de sangue, exportado para a China).


Guiné-Bissau > Região de Tombali > Parque Nacional do Cantanhez > Madina > 10 de Dezembro de 2009 > 7h32 > Um "dari" (chimpanzé) descendo uma árvore ... Este grande símio (o mais aparentado, do ponto de vista genético, ao ser humano) é muito difícil de observar e fotografar... Contrariamente a outros primatas que existem no Parque, ainda com relativa abundância como o macaco fidalgo ("fatango", em crioulo). Duvido que algum de nós, durante a guerra colonial, tenha visto algum "dari" no seu habitat... As regiões a que hoje está confinado (Cantanhez e Boé) foram palco de guerra entre 1961 e 1974 e,  antes disso, de caça e tráfico animal.


Diz a lenda (guineense) que o "dari", em tempos, era um homem, um ferreiro, que Deus transformou em animal selvagem, por castigo, por não respeitar o dia de descanso da semana... 

Foto: © João Graça (2009). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Pequeno Dicionário da Tabanca Grande, 
 de A a Z: 
[Em construção, desde 2007]

Letras D / E

1. Continuação da publicação do Pequeno Dicionário da Tabanca Grande (**), de A a Z, em construção desde 2007, com o contributo de todos os amigos e camaradas da Guiné que se sentam aqui à sombra do nosso poilão, e que até têm um livro de estilo (***). Entradas das letras D e E:


Dari - Chimpanzé (das matas do Cantanhez e do Boé) (crioulo)

DC 3 - Avião de transporte (FAP) 

DC 6 - Avião de transporte (FAP) 

DCON - Missão de acompanhamento (FAP) 



Degtyarev [ou Dectyarev RDP] - Metralhadora ligeira, de calibre 7,62 mm x 39 mm, m/13 , 1953 de origem soviética (PAIGC) Metralhadora ligeira Dectyarev RDP, calibre 7,62 x 39 mm, m/13,  (Origem: ex-URSS)(PAIGC)

Degtyarev-Shpagim - Metralhadora pesada 12,7 mm, de origem soviética (PAIGC) 

Desenfianço - Escapadela (por ex., até Bissau) (gíria) 

Dest - Destacamento 

Dest A - Destacamento A 

DFA - Deficiente das Forças Armadas 

DFE - Destacamento de Fuzileiros Especiais 

Diorama - Maqueta a 3 dimensões (v.g., aquartelamento de Guileje) 

Djídio (ou gigio) - Cantor ambulante que ia de tabanca em tabanca, transmitindo as notícias (crioulo) 

Djila - Vd. Gila 

Djubi - (i) Olha! (crioulo); (ii) mas também criança, menino


Djurtu -  Mabeco, ou cão selvagem (crioulo);  "djurtus" é a alcunha da seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau.

DO 27 - Dornier 27 (Avioneta), avião ligeiro de transporte; também era usado como PCV  - Posto de Comando Volante(FAP), que os "infantes" abominavam...

Drone - Máquina voadora não tripulada (não existia no nosso tempo) (FAP) 

Drop Tanks - Depósitos de combustível (FAP) 

EAMA - Escola de Aplicação Militar de Angola, com sede em Nova Lisboa (hoje, Huambo)

ECS - Escola Central de Sargentos (Águeda)


EE - Escola do Exército (antecessora da AM - Academia Militar)


Embondeiro - Cabaceira, baobá (Senegal) 

Embrulhanço - Contacto pelo fogo com o IN, ataque, emboscada (gíria)

Embrulhar - Ser atacado (pelo IN) (gíria) 

Enf - Enfermeiro 

Enf Para - Enfermeira paraquedista 

Engine Master - Botão principal de uma aeronave (FAP) 

EP - Exército Popular (PAIGC)


EPA - Escola Prática de Artilharia (Vendas Novas)

EPC - Escola Prática de Cavalaria (Santarém) 

EPI - Escola Prática de Infantaria (Mafra), também conhecida por Máfrica (gíria)ou ainda Entrada Para o Infermo (gíria)

EREC - Esquadrão de Reconhecimento [de Cavalaria]

Esp - Espingarda 

Esp Aut - Espingarda Automática




Esp Aut FN (Vd. FN) - Espingarda automática, de calibre 7,62 mm, FN FAL [, acrónimo de Fabrique National, Fusil Automatique Léger]. De origem belga (1954), equipou as NT no início da guerra colonial.

Esp Aut G3 {Vd. G3]- A Gewehr 3 (G3) (em alemão, Gewehr quer dizer espingarda) é uma espingarda automática, de fabrico alemão (1959), usada pelo Exército Português durante a guerra colonial, e recentemente descontinuada (em setembro de 2019). De calibre NATO (7.62 × 51 mm), tinha como rival, do lado do PAIGC, a famigerada Kalash!



Esp MMA - Especialista Mecânico de Manutenção Aeronáutica (FAP) 


Espaldão (de obus, de morteiro...) - Termo usado em engenharia militar para designar um  anteparo de uma trincheira ou fortificação, que serve para proteger a artilharia (ou armas pesadas de infantaria) e a respetiva guarnição.

Esq - Esquadrão 

Esq Mort - Esquadrão de Morteiro 

Esquadra - Organização militar de aeronaves (FAP) 





Um caça Fiat G.91 R/4 dos “Tigres” da Guiné.




Esquadra 121 Tigres - Constituída por Fiat-G 91, T-6 e DO-27 (BA 12, Bissalanca) (FAP) 

Esquadra 122 - Heli AL III (BA12, Bissalanca) (FAP) 

Esquadra 123 - Nord Atlas e DC-3 (BA12, Bissalanca) (FAP) 

Esquentamento - Blenorragia, doença venérea (corrimento de pus pela uretra) (calão) 

Estado Novo - Regime político que vigorou em Portugal, de 1933 a 1974. Foi antecedido pela Ditadura Militar que, com o golpe de Estado de 28 de maio de 1926, pôs fim à República (1910-1926).

Estilhaços de frango - Pouca comida (gíria) 
 
________
 

Notas do editor:

(*) Vd. postes de: 


21 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16744: Em bom português nos entendemos (15): Comer macaco, não obrigado... "Santchu bai fika na matu"... E cão ("kakur") fica com o dono, no restaurante em Bissau... Ajudemos a salvar os primatas da Guiné... O "santchu", o "dari"..., ao todo são 10 primatas que correm o risco de extinção se os hominídeos continuarem a destruir o seu habitat e a fazer deles um petisco...


14 de novembro de 2016 > Guiné 63/74 - P16717: Manuscrito(s) (Luís Graça) (101): Comer macacos... só os do nariz!... Ajudemos os guineenses a proteger o "sancu" (macaco) e o "dari" (chimpanzé)...Ficaremos todos mais pobres quando eles se extinguirem... e quando as areias do deserto do Sará chegarem às portas de Bissau!... Ficaremos todos mais pobres, os guineenses, os amigos da Guiné, todos nós, os últimos dos hominídeos...

(**) Vd. postes anteriores da série:

18 de outubro de 2019 > Guiné 61/74 - P20255: Pequeno dicionário da Tabanca Grande, de A a Z (5): edição, revista e aumentada, Letra C

14 de outubro de 2019 > Guiné 61/74 - P20240: Pequeno Dicionário da Tabanca Grande, de A a Z (4): 2ª edição, revista e aumentada, Letras M, de Maçarico, P de Periquito e C de Checa... Qual a origem destas designações para "novato, inexperiente, militar que acaba de chegar ao teatro de operações" ?

13 de outubro de 2019 > Guiné 61/74 - P20237: Pequeno Dicionário da Tabanca Grande, de A a Z (3): 2ª edição, revista e aumentada, Letra B

13 de outubro de 2019 > Guiné 61/74 - P20235: Pequeno Dicionário da Tabanca Grande, de A a Z (2): 2ª edição, revista e aumentada, Letra A


(***) Vd. 22 de abril de 2018 > Guiné 61/74 - P18548: O nosso livro de estilo (11): Proverbiário da Tabanca Grande, 4ª edição revista e aumentada: "Camarada, mais do que um dever, é uma honra que te é devida, ir a Monte Real pelo menos uma vez na vida"...

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Guiné 61/74 - P19671: XIV Encontro Nacional da Tabanca Grande (4): os melhores exemplos são os que vêm de cima... O novo grã-tabanqueiro, nº 785, o maj gen ref João Afonso Bento Soares, inscreve-se com tempo e vagar e traz com ele o José Ramos, ex-fur mil trms, chefe do posto do STM do Agrupamento de Bafatá (1968-70), um "periquito" que pede também para acomodar-se na mãe de todas as tabancas... A mês e meio do encontro, em Monte Real, há já 45 inscrições!... O normal é a malta deixar tudo para o fim...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real >X Encontro Nacional da Tabanca Grande > 18 de abril de 2015 > "Foto de família"... Um dos encontros até agora realizados em que se consguir fazer o pleno: 200 participantes...Na "foto de família" não estão todos... A disciplina já não é o que era,,,

Foto (e legenda): © Miguel Pessoa (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complemenetar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do novo membro da Tabanca Grande, nº 785,  João Afonso Bento Soares, maj gen ref, ex-dap eng  trms, STM / QG / CTIG (1968/70) (*)

Data - segunda, 8/04, 19:21

Assunto - Inscrições para o almoço de 25 de maio

Caro Amigo Carlos Vinhal:

Recentemente admitido na Tabanca Grande com o nº 785, ainda não tenho o prazer de o conhecer, mas espero que tal aconteça no próximo dia 25Maio19.

Para tanto, venho fazer a minha inscrição para o XIV Encontro Nacional da Tabanca Grande e tomo a liberdade de também inscrever mais um camarada que espero seja oportunamente convidado para integrar a Tabanca. Abaixo os dados:

(i) foi Furriel de Transmissões, Chefe do Posto do STM no Agrupamento de Bafatá em 1968 - 70;
(ii)  e chama-se José Ramos. 

Eu fui portanto Chefe dele enquanto Comandante do Destacamento do STM.

Solicito informe se é necessário o pagamento antecipado. Somos assim 2 unidades para o almoço e não vamos pernoitar.

Um forte abraço,

João Afonso Bento Soares
Major General


2. Nova mensagem do João Afonso Bento Soares, com data de ontem, às 18:22:

Ora vivam,  camaradas e bons amigos:

Contente fico com a chegada do Estrela Soares (**) com quem partilhei belos momentos na AM [Academia Militar]. Lá estaremos,  a 25Maio, em Monte Real,  para matar saudades.

Peço ao Prof. Luís Graça para fazer o favor de diligenciar a entrada oficial (com a atribuição do respectivo nº  de membro da Tabanca) do ex-Fur Mil José Ramos - Destacamento STM, Guiné 68 - 70, chefe do Posto do STM de Bafatá. Já está inscrito para o convívio deste ano: o seu mail é imobiliaria@valorespaco.com

Um forte e sempre amigo abraço para todos
Bento Soares


3. Até à meia-noite de ontem, tínhamos já 45 inscritos no XIV Encontro Nacional da Tabanca Grande, Monte Real, Leiria, Palace Hotel Monte Real, 25 de maio de 2019. Recorde-se que a lotação máxima do salão Dom Dinis são 200 convivas (***).

Aproveitem, camaradas e amigos, não deixem para o fim a vossa inscrição. E não se esqueçam: 

"No céu... não há disto!", diz o proverbiário da Tabanca Grande...

E também diz:

"Amigo traz amigo e amigo fica."

"Camarada, mais do que um dever, é uma honra que te é devida,
r a Monte Real pelo menos uma vez na vida."

"Encontro Nacional da Tabanca Grande: orar, comer.. e amar em Monte Real!"

"Lugares ao sol, não temos... Só à sombra, do nosso poilão!"

"Não é o Panteão Nacional, é melhor, é... a Tabanca Grande."

"Ninguém leva a mal: em cima o camarada, em baixo o general."

"O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande!"

" 'Periquito' salta pró blogue, que a 'velhice' já cá está!"

"Tabanca Grande: a mãe de todas as tabancas."...


Alfredo da Silva e esposa - Cabeceiras de Basto
António Acílio Azevedo e Irene - Leça da Palmeira / Matosinhos
António Estácio - Mem Martins / Sintra
António João Sampaio e Maria Clara - Leça da Palmeira / Matosinhos
António Joaquim Alves e Maria Celeste - Carregado / Alenquer
António José Pereira da Costa e Maria Isabel - Mem Martins / Sintra
António Martins de Matos - Lisboa
Armando Pires - Algés / Oeiras

Carlos Cabral e Judite - Pampilhosa
Carlos Pinheiro - Torres Novas
Carlos Vinhal e Dina - Leça da Palmeira / Matosinhos


Ernestino Caniço - Tomar

João Afonso Bento Soares - Lisboa
Joaquim Mexia Alves - Monte Real / Leiria
Jorge Canhão e Lurdes - Oeiras
José Manuel Cancela e Carminda - Penafiel
José Pedroso e Helena - Sintra
José Ramos - Lisboa

Lucinda Aranha e José António - Torres Vedras
Lúcio Vieira - Torres Novas
Luís Graça e Maria Alice Carneiro - Lourinhã
Luís Paulino e Maria da Cruz - Lisboa

Manuel Augusto Reis - Aveiro
Manuel José Ribeiro Agostinho e Elisabete - Leça da Palmeira / Matosinhos
Manuel Lima Santos e Fátima - Viseu
Miguel e Giselda Pessoa - Lisboa

Rui Guerra Ribeiro - Lisboa

Vítor Ferreira e Maria Luísa - Lisboa
________________



sexta-feira, 4 de março de 2016

Guiné 63/74 - P15820: (De) Caras (33): Somos a Tabanca Grande, com 711 elementos, dos quais 669 vivos, 602 camaradas, mais 67 amigos/as... Voltamos a juntar-nos no dia 16 de abril em Monte Real, pelo menos uns 200 (que é a lotação máxima)... "Oxalá / Inshallah / Enxalé que Deus e os bons irãs nos protejam"...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real > X Encontro Nacional da Tabanca Grande > 18 de abril de 2015 > "Foto de família"... Mais do que um batalhão, menos do que um regimento, a Tabanca Grande é uma comunidade (virtual e real) de ex-combatentes da Guiné e de amigos/as, que preservam, partilham e divulgam as memórias (vivas) de uma geração que fez a guerra e a paz...

O próximo encontro anual é a 16 de abril de 2016, no sítio do costume. A 23 de abril o nosso blogue faz 12 anos de existência. Éramos 111 em 1/6/2006. Chegamos aos 711, no início do ano de 2016. A nossa decana é a nossa amiga Clara Schwarz com 101 anos. O nosso camarada mais velho (em idade e em antiguidade)... Quem será? Quem se quer candidatar?...

Como costumamos dizer, "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande"!... "Tabanca Grande"?... Sim,  "a mãe de todas as tabancas"... E até há uma que se batizou com o o nome de "Tabanca Pequena", fica em Matosinhos, mas a sua área de influência é tão vasta que vai de todo o norte até à Guiné-Bissau... E outra, a mais exótica e distante, é a "Tabanca da Lapónia", a de um homem só... Porque "Luso-lapão só há um, o Zé Belo, e mais nenhum"...  Aristocrática é a "Magnífica Tabanca da Linha", e a mais equidistante, entre os extremos (norte/sul), só pode ser a "Tabanca do Centro"...

Todas têm régulo e filho de régulo... "Filho de régulo será régulo? Logo se verá"... De qualquer modo, o proverbiário da Tabanca Grande diz que este é o único do sítio do mundo "onde todos cabemos com tudo o que nos une e até com aquilo que nos separa"... Tem um poilão ao meio... Três coisas lá não se discutem: "religião, política e  futebol"... Bolas, mas isso é 90% da vida de um tuga, diz um crítico...

Mas também vamos fazendo votos de longevidade: "Até aos cem, ainda se aguenta, depois dos cem, só com água benta".... Aos que morrem (e, infelizmente, já lá vão 4 dezenas), vamos dizendo a última palavra: "Camarada, que a terra da tua Pátria te seja leve!"... Mas estão "Sempre presentes, aqueles que da lei da morte já se foram libertando"...

É um blogue onde se dão lições de vida, e até "lições de artilharia aos infantes"!... Quando se pergunta a um grã-tabanqueiro "como vai isso?", ele responde: "Cá vamos blogando, facebook...ando e andando"...

E o camarada Cabral?..."Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum"... E heróis, quantos, quantos são?... Bravos, são eles todos/as (enfermeiras paraquedistas incluídas), mas gostam de dizer, com modéstia: "Mais vale um camarada vivo do que um herói... morto!"... Porque aqui, "Não é o Panteão Nacional, é melhor, é... a Tabanca Grande"...

E são frontais e leais uns com os outros: "Os camaradas da Guiné dão a cara, não se escondem por detrás do bagabaga"... Gostam de se juntar e trazer mais um camarada "novo": "Periquito salta pró blogue, que a velhice já cá está!"...

Claro, não têm ilusões de eternidade, não escondem que "Somos uma espécie em vias de extinção"... Mesmo assim, "Oxalá / Inshallah / Enxalé que Deus e os bons irãs os protejam"...

PS - Publica-se a lista dos 711 grã-tabanqueiros, religiosa, meticulosa e dedicadamente organizada, revista e atualizada pelo nosso coeditor Carlos Vinhal.

Foto: © Manuel Resende  (2015). Todos os direitos reservados.

TABANCA GRANDE (desde 23/4/2004) 711
NOME COMB AMIG TOTAL
A. Marques Lopes 1
Abel Maria Rodrigues 1
Abel Santos 1
Abílio Delgado 1
Abílio Duarte 1
Abílio Machado 1
Abílio Magro 1
Acácio Correia 1
Adelaide Gramunha Marques 1
Adelino Capinha 1
Adriano Lima 1
Adriano Moreira 1
Adriano Neto 1
Afonso M.F. Sousa 1
Agostinho Gaspar 1
Agostinho Jesus 1
Aires Ferreira 1
Albano Costa 1
Albano Gomes 1
Albano Mendes de Matos 1
Alberto Antunes 1
Alberto Branquinho 1
Alberto Grácio 1
Alberto Nascimento 1
Alberto Sardinha 1
Alberto Sousa Silva 1
Albino Silva 1
Alcides Silva 1
Alcídio Marinho 1
Alexandre Cardoso 1
Alfredo Reis 1
Alice Carneiro 1
Almeida Campos 1
Almiro Gonçalves 1
Altamiro Claro 1
Álvaro Basto 1
Álvaro Carvalho 1
Álvaro Mendonça 1
Álvaro Vasconcelos 1
Amaral Bernardo 1
Amaro Munhoz Samúdio 1
Américo Estanqueiro 1
Américo Marques 1
Amílcar Mendes 1
Amílcar Ramos 1
Ana Duarte 1
Ana Maria Gala 1
Ana Paula Ferreira 1
Ana Romero 1
Anabela Pires 1
Aníbal Magalhães 1
Anselmo Garvoa 1
Antero F.C. Santos 1
Subtotal…
46 7 53
António Agreira 1
António Alberto Alves 1
António Almeida 1
António Azevedo Rodrigues 1
António Baia 1
António Baldé 1
António Barbosa (Gondomar) 1
António Barbosa (Santarém) 1
António Barroso 1
António Bartolomeu 1
António Bastos 1
António Bonito 1
António Borié 1
António Branco 1
António Branquinho 1
António Brum 1
António Camilo 1
António Campos 1
António Carvalho 1
António Clemente 1
António Correia Rodrigues 1
António Cunha (Lassa) 1
António da Costa Maria 1
António da Silva Batista 1
António Dâmaso 1
António Dias 1
António Duarte 1
António Eduardo Carvalho 1
António Eduardo Ferreira 1
António Estácio 1
António Faneco 1
António Garcia Matos 1
António Gomes da Cunha 1
António Graça de Abreu 1
António Inverno 1
António J. Pereira da Costa 1
António J. Serradas Pereira 1
António Levezinho 1
António Manuel C. Santos 1
António Manuel Oliveira 1
António Manuel Salvador 1
António Manuel Sucena Rodrigues 1
António Marques 1
António Marquês 1
António Martins de Matos 1
António Mateus 1
António Medina 1
António Melo 1
António Melo de Carvalho 1
António Moreira 1
António Murta 1
António Nobre 1
António Osório 1
António P. Almeida 1
António Paiva 1
António Pimentel 1
António Pinto 1
António Rocha Costa 1
António Rodrigues 1
António Rodrigues Pereira 1
António Rosinha 1
António Sá Fernandes 1
António Sampaio 1
António Santos 1
António Santos Almeida 1
António Santos Dias 1
António Tavares 1
António Teixeira Mota 1
António Varela 1
Subtotal…
68 1 69
Arlindo Roda 1
Armandino Oliveira 1
Armandino Santos 1
Armando Costa 1
Armando Faria 1
Armando Ferreira 1
Armando Ferreira Gomes 1
Armando Fonseca 1
Armando Pires 1
Armando Teixeira da Silva 1
Arménio Estorninho 1
Arménio Santos 1
Armindo Batata 1
Armor Pires Mota 1
Arnaldo Guerreiro 1
Arnaldo Sousa 1
Arsénio Puim 1
Artur Conceição 1
Artur José Ferreira 1
Artur Ramos 1
Artur Soares 1
Augusto Baptista 1
Augusto Silva Santos 1
Augusto Vilaça 1
Aura Rico Teles 1
Subtotal… 25 0 25
Belarmino Sardinha 1
Belmiro Tavares 1
Belmiro Vaqueiro 1
Benito Neves 1
Benjamim Durães 1
Benvindo Gonçalves 1
Bernardino Cardoso 1
Bernardino Parreira 1
Braima Djaura 1
Cândido Morais 1
Campelo de Sousa 1
Carlos Afeitos 1
Carlos Alberto Cruz 1
Carlos Alberto de Jesus Pinto 1
Carlos Alexandre 1
Carlos Américo Cardoso 1
Carlos Ayala Botto 1
Carlos Azevedo 1
Carlos Baptista 1
Carlos Carvalho 1
Carlos Cordeiro 1
Carlos Domingos Gomes 1
Carlos Farinha 1
Carlos Fernandes 1
Carlos Filipe Coelho 1
Carlos Fortunato 1
Carlos Fraga 1
Carlos Guedes 1
Carlos Jorge Pereira 1
Carlos Marques Santos 1
Carlos Mendes 1
Carlos Milheirão 1
Carlos Nery Gomes Araújo 1
Carlos Órfão 1
Carlos Pedreño Ferreira 1
Carlos Pinheiro 1
Carlos Pinto 1
Carlos Prata 1
Carlos Ricardo 1
Carlos Rios 1
Carlos Silva 1
Carlos Sousa 1
Carlos Valente 1
Carlos Valentim 1
Carlos Vinhal 1
Subtotal...  43 2 45
Carmelindo Cardoso 1
Carvalhido da Ponte 1
Casimiro Vieira da Silva 1
Cátia Félix
 1
César Dias 1
Cherno Baldé 1
Clara Schwarz 1
Cláudio Brito 1
Conceição Brazão 1
Conceição Salgado 1
Constantino Ferreira D'Alva 1
Constantino (ou Tino) Neves 1
Constantino Costa 1
Coutinho e Lima 1
Cristina Allen 1
Cristina Silva 1
Cristóvão de Aguiar 1
Subtotal…
9 8 17
Daniel Vieira 1
David Guimarães 1
David Peixoto 1
Delfim Rodrigues 1
Diamantino Pereira Monteiro 1
Diana Andringa 1
Dina Vinhal 1
Domingos Fonseca 1
Domingos Gonçalves 1
Domingos Maçarico 1
Domingos Santos 1
Duarte Cunha 1
Durval Faria 1
Eduardo Campos 1
Eduardo Costa Dias
 1
Eduardo Estrela 1
Eduardo Jorge Ferreira 1
Eduardo Magalhães Ribeiro 1
Eduardo Moutinho Santos 1
Eduardo Santos 1
Egídio Lopes 1
Ernestino Caniço 1
Ernesto Duarte 1
Ernesto Ribeiro 1
Subtotal… 21 3 24
Felismina Costa 1
Fernandino Leite 1
Fernandino Vigário 1
Fernando Almeida 1
Fernando Araújo 1
Fernando Barata 1
Fernando Calado 1
Fernando Chapouto 1
Fernando Costa 1
Fernando de Jesus Sousa 1
Fernando Franco 1
Fernando Gomes de Carvalho 1
Fernando Gouveia 1
Fernando Hipólito 1
Fernando Inácio 1
Fernando Loureiro 1
Fernando Macedo 1
Fernando Magro 1
Fernando Manuel Belo 1
Fernando Moita 1
Fernando Oliveira 1
Fernando Santos 1
Fernando Sucio 1
Fernando Teixeira 1
Ferreira da Silva 1
Ferreira Neto 1
Filomena Sampaio 1
Florimundo Rocha 1
Fradique Morujão 1
Francisco Baptista 1
Francisco Godinho 1
Francisco Gomes 1
Francisco Henriques da Silva 1
Francisco Monteiro Galveia 1
Francisco Palma 1
Francisco Santiago 1
Francisco Santos 1
Francisco Silva 1
Subtotal… 36 2 38
Gabriel Gonçalves 1
Garcez Costa 1
George Freire 1
Germano Penha 1
Germano Santos 1
Gil Moutinho 1
Gilda Pinho Brandão (Gilda Brás)
Giselda Antunes Pessoa 1
Graciela Santos 1
Gualberto Passos Marques 1
Guilherme Ganança 1
Gumerzindo Silva 1
Gustavo Vasques 1
Hélder Sousa 1
Henrique Cabral 1
Henrique Cerqueira 1
Henrique Martins de Castro 1
Henrique Matos 1
Henrique Pinto 1
Herlânder Simões 1
Hernâni Acácio Figueiredo 1
Hilário Peixeiro 1
Horácio Fernandes 1
Hugo Costa
Hugo Guerra 1
Hugo Moura Ferreira 1
Humberto Nunes 1
Humberto Reis 1
Subtotal… 25 3 28
Idálio Reis 1
Inácio Silva 1
Isabel Levy Ribeiro 1
Ismael Augusto 1
J. Armando F. Almeida 1
J. C. Mussá Biai 1
J. F. Santos Ribeiro 1
J. L. Mendes Gomes 1
J. L. Vacas de Carvalho 1
J. M. Pereira da Costa 1
Jacinto Cristina 1
Jaime Bonifácio Marques da Silva 1
Jaime Machado 1
Jéssica Nascimento
 1
João Alberto Coelho 1
João Bonifácio 1
João Carlos Silva 1
João Carreiro Martins 1
João Crisóstomo 1
João Carvalho 1
João Dias da Silva 1
João Graça 1
João Lourenço 1
João M. Félix Dias 1
João Martel 1
João Martins 1
João Melo 1
João Meneses 1
João Miranda 1
João Nunes 1
João Paulo Diniz 1
João Rebola 1
João Ruivo Fernandes 1
João S. Parreira 1
João Sacôto 1
João Santos 1
João Seabra 1
João Santiago 1
João Varanda 1
João Vaz 1
Subtotal… 33 7 40
Joaquim Ascenção 1
Joaquim Cardoso 1
Joaquim Cruz 1
Joaquim Fernandes 1
Joaquim Fernandes Alves 1
Joaquim Gomes de Almeida 1
Joaquim Guimarães 1
Joaquim Jorge 1
Joaquim Luís Fernandes 1
Joaquim Macau 1
Joaquim Martins 1
Joaquim Mexia Alves 1
Joaquim Nogueira Alves 1
Joaquim Peixoto 1
Joaquim Pinheiro 1
Joaquim Pinto Carvalho 1
Joaquim Rodero 1
Joaquim Ruivo 1
Joaquim Sabido 1
Joaquim Sequeira 1
Joaquim Soares 1
Jochen Arndt 1
Subtotal… 21 1 22
Jorge Araújo 1
Jorge Cabral 1
Jorge Caiano 1
Jorge Canhão 1
Jorge Coutinho 1
Jorge Félix 1
Jorge Lobo 1
Jorge Narciso 1
Jorge Picado 1
Jorge Pinto 1
Jorge Rijo 1
Jorge Rosales 1
Jorge Rosmaninho 1
Jorge Santos 1
Jorge Silva 1
Jorge Simão 1
Jorge Tavares 1
Jorge Teixeira 1
Jorge Teixeira (Portojo) 1
Subtotal… 18 1 19
José Afonso 1
José Albino 1
José Almeida 1
José António Sousa 1
José António Viegas 1
José Augusto Ribeiro 1
José Barbosa 1
José Barreto Pires 1
José Barros 1
José Barros Rocha 1
José Bastos 1
José Belo 1
José Brás 1
José Carlos Ferreira 1
José Carlos Gabriel 1
José Carlos Lopes 1
José Carlos Neves 1
José Carlos Pimentel 1
José Carlos Suleimane Baldé 1
José Carmino Azevedo 1
José Casimiro Carvalho 1
José Colaço 1
José Corceiro 1
José Cortes 1
José Crisóstomo Lucas 1
José da Câmara 1
José Diniz de Souza Faro 1
José Eduardo Alves 1
José Eduardo Oliveira 1
José Fernando de Andrade Rodrigues 1
José Fernando Estima 1
José Ferraz de Carvalho 1
José Ferreira da Silva 1
José Fialho 1
José Figueiral 1
José Firmino 1
José Francisco Robalo Borrego 1
José Gonçalves 1
José Jerónimo 1
José João Braga Domingos 1
José Lima da Silva 1
José Lino Oliveira 1
José Luís Vieira de Sousa 1
José Macedo 1
José Manuel Cancela 1
José Manuel Carvalho 1
José Manuel Dinis 1
José Manuel Lopes (Josema) 1
José Manuel Pechorro 1
José Manuel Rosado Piça 1
José Manuel Samouco 1
José Manuel Sarrico Cunté 1
José Maria Claro 1
José Maria Pinela 1
José Marques Ferreira 1
José Martins 1
José Martins Rodrigues 1
José Matos 1
José Melo 1
José Moreira 1
José Nascimento 1
José Nunes 1
José Paracana 1
José Pardete Ferreira 1
José Pedro Neves 1
José Pedrosa 1
José Pereira 1
José Pinho da Costa 1
José Quintino Romão 1
José Rodrigues 1
José Rosério 1
José Santos 1
José Saúde 1
José Sousa Pinto 1
José Sousa Pinto 1
José Teixeira 1
José Vargues 1
José Vermelho 1
José Zeferino 1
Joviano Teixeira 1
Subtotal… 79 1 80
lia Neto 1
Júlio Abreu 1
Júlio Benavente 1
Júlio César 1
Júlio Faria 1
Júlio Madaleno 1
Júlio Pereira 1
Juvenal Amado 1
Juvenal Candeias 1
Lázaro Ferreira 1
Leão Varela 1
Leopoldo Amado 1
Leopoldo Correia 1
Lia Medina 1
Libério Lopes 1
Lígia Guimarães 1
Luciano Jesus 1
Luciana Saraiva Guerra 1
Lucinda Aranha 1
Luís Camões 1
Luís Camolas 1
Luís Candeias 1
Luís Carvalhido 1
Luís de Sousa 1
Luís Dias 1
Luís Fonseca 1
Luís Gonçalves Vaz 1
Luís Graça 1
Luís Guerreiro 1
Luís Jales 1
Luís Marcelino 1
Luís Miguel da Silva Malú 1
Luís Nascimento 1
Luís Paiva 1
Luís Paulino 1
Luís R. Moreira 1
Luís Rainha 1
Luiz Figueiredo 1
Subtotal… 29 9 38
Mamadu Baio 1
Manuel Abelha Carvalho 1
Manuel Amante da Rosa 1
Manuel Amaro 1
Manuel Bastos 1
Manuel Bento 1
Manuel Carmelita 1
Manuel Carvalhido 1
Manuel Carvalho   1
Manuel Carvalho Passos 1
Manuel Castro 1
Manuel Coelho 1
Manuel Correia Bastos 1
Manuel Cruz 1
Manuel Domingues 1
Manuel Freitas 1
Manuel G. Ferreira 1
Manuel Gomes 1
Manuel Henrique Quintas de Pinho 1
Manuel João Coelho 1
Manuel Joaquim 1
Manuel Lima Santos 1
Manuel Luís de Sousa 1
Manuel Luís Lomba 1
Manuel Maia 1
Manuel Marinho 1
Manuel Mata 1
Manuel Melo 1
Manuel Oliveira Pereira 1
Manuel Peredo 1
Manuel Rebocho 1
Manuel Reis 1
Manuel Resende 1
Manuel Rodrigues 1
Manuel Salada 1
Manuel Santos 1
Manuel Serôdio 1
Manuel Sousa 1
Manuel Tavares Oliveira 1
Manuel Traquina 1
Manuel Vaz 1
Manuela (Nela) Gonçalves 1
Subtotal… 38 4 42
Margarida Peixoto 1
Maria Arminda Santos 1
Maria Clarinda Gonçalves 1
Maria Helena Carvalho 1
Maria Joana Ferreira da Silva 1
Maria Teresa Almeida 1
Mário Armas de Sousa 1
Mário Beja Santos 1
Mário Bravo 1
Mário Cláudio / Rui Barbot 1
Mário Cruz (Shemeiks) 1
Mário de Azevedo 1
Mário de Oliveira (Padre) 1
Mário (Roseira) Dias 1
Mário Fitas 1
Mário Gaspar 1
Mário Lourenço 1
Mário Miguéis 1
Mário Oliveira 1
Mário Pinto 1
Mário Serra de Oliveira 1
Mário Vasconcelos 1
Marisa Tavares 1
Marta Ceitil 1
Martins Julião 1
Maurício Nunes Vieira 1
Maximino Alves 1
Melo Silva 1
Miguel Pessoa 1
Miguel Ribeiro de Almeida 1
Miguel Ritto 1
Miguel Varela 1
Subtotal… 25 7 32
Natalino da Silva Batista 1
Nelson Cerveira 1
Nelson Domingues 1
Nelson Herbert 1
NI (Maria Dulcineia) 1
Norberto Gomes da Costa 1
Norberto Tavares de Carvalho 1
Nunes Ferreira 1
Nuno Almeida 1
Nuno Dempster 1
Nuno Nazareth Fernandes 1
Nuno Rubim 1
Orlando Figueiredo 1
Orlando Pinela 1
Osvaldo Cruz 1
Osvaldo Pimenta 1
Pacífico dos Reis 1
Patrício Ribeiro 1
Paula Salgado 1
Paulo Lage Raposo 1
Paulo Reis 1
Paulo Salgado 1
Paulo Santiago 1
Pedro Cruz 1
Pedro Lauret 1
Subtotal…
20 5 25
Ramiro Jesus 1
Raul Albino 1
Raul Azevedo 1
Raul Brás 1
Regina Gouveia 1
Renato Monteiro 1
Ribeiro Agostinho 1
Ricardo Almeida 1
Ricardo Figueiredo 1
Ricardo Sousa 1
Ricardo Teixeira 1
Rogé Guerreiro 1
Rogério Chambel 1
Rogério Cardoso 1
Rogério Ferreira 1
Rogério Freire 1
Rosa Serra 1
Rui A. Santos 1
Rui Alexandrino Ferreira 1
Rui Baptista 1
Rui Esteves 1
Rui Felício 1
Rui Fernandes 1
Rui G. Santos 1
Rui Gonçalves 1
Rui Pedro Silva 1
Rui Silva 1
Rui Vieira Coelho 1
Subtotal… 27 1 28
Sadibo Dabo 1
Santos Oliveira 1
Sérgio Pereira 1
Sebastião Ramalho Lavado 1
Sérgio Sousa 1
Silvério Dias 1
Silvério Lobo 1
Sílvio Abrantes 1
Sousa de Castro 1
Susana Rocha 1
Tibério Borges 1
Tina Kramer 1
Tomané Camará 1
Tomás Carneiro 1
Tomás Oliveira 1
Tony Grilo 1
Tony Tavares 1
Torcato Mendonça 1
Subtotal… 14 4 18
Valdemar Queiroz 1
Valente Fernandes 1
Valentim Oliveira 1
Vasco da Gama 1
Vasco Ferreira 1
Vasco Joaquim 1
Vasco Pires 1
Vasco Santos 1
Veríssimo Ferreira 1
Victor Alfaiate 1
Victor Alves 1
Victor Barata 1
Victor David 1
Victor Garcia 1
Victor Tavares 1
Virgílio Valente 1
Virgínio Briote 1
Vítor Caseiro 1
Vítor Cordeiro 1
Vítor Junqueira 1
Vítor Oliveira 1
Vitor Raposeiro 1
Vítor Silva 1
Xico Allen 1
Zé Carioca 1
Zélia Neno 1
Subtotal… 25 1 26
TOTAIS GERAIS NO ACTIVO… 602 67 669
ENTRETANTO FALECIDOS
Alfredo Dinis Tapado (1949-2010) 1
Amadu Bailo Jaló (1940-2015) 1
António Dias das Neves (1947-2001) 1
António Domingos Rodrigues (1947-2010) 1
António Manuel M. Branquinho (1947-2013) 1
António Rebelo (1950-2014) 1
António Teixeira (1948-2013) 1
António Vaz (1936-2015) 1
Armandino Alves (1944-2014) 1
Augusto Lenine G. Abreu (1933-2012) 1
Carlos Geraldes (1941-2012) 1
Carlos Rebelo (1948-2009) 1
Carlos Schwarz (Pepito) (1949-2014) 1
Daniel Matos (1949-2011) 1
Fernando Brito (1932-2014) 1
Fernando Henriques (1949-2011) 1
Fernando Rodrigues (1933-2013) 1
França Soares (1949-2009) 1
Francisco Parreira (1948-2012) 1
Humberto Duarte (1951-2010) 1
João Barge (1945-2010) 1
João Caramba (1950-2013) 1
João Henrique Pinho Santos (1941-2014) 1
Joaquim Cardoso Veríssimo (1949-2010) 1
Joaquim Vicente Silva (1951-2011) 1
José Fernando A. Rodrigues (1947-2014) 1
José Marques Alves (1947-2013) 1
José Neto (1929-2007) 1
Luís Borrega (1948-2013) 1
Luís Faria (1948-2013) 1
Luís Fernando Moreira (1948-2013) 1
Luís Henriques (1920-2012) 1
Manuel Castro Sampaio (1949-2006) 1
Manuel Martins (1950-2013) 1
Manuel Moreira (1945-2014) 1
Manuel Moreira de Castro (1946-2015) 1
Manuel Varanda Lucas (1942-2010) 1
Maria da Piedade Gouveia (1939-2011) 1
Maria Manuela Pinheiro (1950-2014) 1
Rogério da Silva Leitão (1935-2010) 1
Teresa Reis (1947-2011) 1
Victor Condeço (1943-2010) 1
Subtotal… 38 4 42
TOTAL GERAL… 640 71 711
____________

Nota do editor

Último poste da série de 3 de março de 2016 Guiné 63/74 - P15818: (De)caras (32): Visita a Fulacunda, em julho de 1974, de Bunca Dabó e do seu bigrupo, "armado até aos dentes"... (Jorge Pinto, ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, 1972/74)