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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P18988: Blogues da nossa blogosfera (103): "Memórias de Jolmete", de Manuel Resende: Cajan Seidi, o atual régulo de Jolmete, neto de Cambanque Seidi, o régulo de Jol que, em 1964, foi uma das cerca de 20 vítimas de represálias das NT (Manuel Resende / Eduardo Moutinho Santos)


Guiné-Bissau > 2017 > Moutinho dos Santos com Cajan Seidi, a quem convidou para  ir almoçar em Canchungo (ex-Teixeira Pinto).


Guiné-Bissau > 2017 > Moutinho dos Santos e o Fernandino Leite  com a Amélia,  a 3ª mulher de Cajan Seidi, e com os seus filhos,  em Jolmete.

Fotos (e legendas): © Eduardo Moutinho Santos / Manuel Resende (2018) Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Blogue Memórias de Jomete > 30 de agosto de 2018 > Post nº 76 - Cajan, Régulo de Jolmete (*)

Manuel [Cármine] Resende [Ferreira] [, foto à direita,]
ex-alf mil art,  CCAÇ 2585 / BCAÇ 2884,
Jolmete, Pelundo, Teixeira Pinto
(, maio 69/mar 71)

Nota informativa para quem não se lembra: 

Moutinho dos Santos era alferes da Companhia que esteve antes de nós em Jolmete, a CCAÇ 2366. Era a Companhia do sr. capitão Barbeites. Depois de sair de Jolmete em 28 de maio de 1969 (, dia em que ficámos por nossa conta, e logo com um grave acidente com a bazuca do 1º cabo Brotas), tal como mais tarde o nosso alferes Almendra, foi graduado em capitão pelo sr. general Spínola e a Companhia foi para Quinhamel, gozar “férias”, mas ele, como capitão, teve que ir comandar outra Companhia no Sul [, CCAÇ 2381]. Presentemente exerce advocacia no Porto e é um excelente elemento [, um dos régulos,] da Tabanca Pequena de Matosinhos, com várias idas à Guiné para entrega de bens.


[Eduardo Moutinho Santos, ex-alf mil, CCAÇ 2366 (Jolmete e Quinhámel) e cap mil grad. cmdt da CCAÇ 2381 (Buba, Quebo, Mampatá e Empada); foto à esquerda]


Pergunto eu a Moutinho dos Santos:

“Amigo Moutinho Santos, recentemente estive com o Marques Pereira, alferes da minha Companhia, a 2585,  que vos sucedeu. Presentemente vive em Moçambique, e veio cá. Mostrei-lhe fotos do Cajan e disse-lhe que o Cajan tem um filho médico no Hospital de Santo António, creio que foste tu que me deste essa informação. Sabes quem é a mãe? perguntou ele, será a Maria Sábado, do nosso tempo ?.... Sabes alguma coisa dele, ou contactos... “ (*)


Resposta de Moutinho dos Santos:

Olá, Resende.

De facto, o Cajan Seidi, soldado milícia do Pelotão de Milícias de Djolmete, que "alinhou" connosco, e convosco, nas matas do Djol, tem em Portugal, mais especificamente no Porto, um "filho" médico, o dr. Jorge Seidi (conhecido entre os amigos por Jorgito). Ele faz parte das equipas de Urgências do Hospital de Santo António, penso que como contratado de uma empresa de "manpower" que presta serviços aos hospitais do Porto. Pus a palavra filho entre aspas, pois, na verdade ele não é filho biológico do Cajan, mas sim sobrinho.

Como sabes, segundo as "leis" da etnia manjaca, e de outras etnias da Guiné, em que os sobrinhos e primos também são considerados "filhos" quando vivem todos na mesma morança, o irmão que herda a "posição" (sucede no cargo) de outro irmão mais velho, também "herda" a mulher e os filhos do irmão. Com o Cajan sucedeu isso.

O avô do Cajan, de nome Cambanque Seidi, régulo do Djol, tinha vários filhos, sendo um deles o pai do Cajan, de nome Domingos, que foi morto pelo PAIGC logo no início da luta pela independência. O avô, ao tempo régulo, foi um dos mortos na "chacina" praticada em 1964 pelas NT contra os homens grandes da tabanca de Djolmete e outras do regulado.

Este "assunto" consta de um Post do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, ali colocado por um Furriel [, António Medina,] de uma companhia [, CART  527,] da guarnição de Bula / Teixeira Pinto em 1964, antigo combatente que emigrou para os USA (**)... O Cajan teria nesta data 15/16 anos...

[Foto à esquerda: Antonio Medina, ex-fur mil inf, CART 527, Teixeira Pinto, Bachile, CalequisseCacheu,Pelundo, Jolmete e Caió, 1963/65; natural de Santo Antão, Cabo Verde, foi funcionário do BNU, Bissau, de 1967 a 1974; vive hoje nos EUA desde 1980; tem dupla nacionalidade, portuguesa e norte-americana; é nosso grã-tabanqueiro desde 1/2/2014]

Este "assunto", a que ninguém se referia quando estivemos em Djolmete, e também nunca falado anteriormente quer pelo nosso Exército quer mesmo pelo PAIGC, foi-me confirmado pelo Cajan e por dois dos seus "filhos" que, inclusive, na última visita (2017) que fiz a Djolmete,  quiseram indicar-me o local onde foram enterrados, em "vala comum", muito perto do sítio onde os nossos 3 majores foram mortos em 1970...

Como o Cajan era o neto sobrevivo mais velho do régulo, veio a "herdar" o cargo do avô, pois o irmão/primo a quem tal cargo pertenceria já tinha falecido, deixando viúva a Quinta e o filho Jorge que - na altura em que estivemos em Djolmete - estaria à guarda de um tio em Dakar (Senegal) e internado numa Missão Católica. Oficialmente ninguém se referiu - que eu saiba - ao cargo do Cajan durante a nossa estadia em Djolmete.

Assim, o Cajan com o cargo de régulo do Djol, herdou como 1ª mulher a cunhada, de nome Quinta - que vivia em Djolmete ao tempo em que nós por lá estivemos -, de quem veio a ter mais 3 filhos (Joãozinho, falecido, Minguito e Melita, médica em Bissau). Actualmente está em Portugal com o filho,  dr. Jorge. O Cajan tem mais 4 mulheres... e 25 filhos ao todo...

A segunda mulher do Cajan é a Maria Sábado - nossa conhecida - de quem o Cajan tem vários filhos (um deles o Fidalgo que é professor e director da Escola E/B de Canchungo, ex-Teixeira Pinto).

A terceira mulher do Cajan é a nossa conhecida Amélia, de quem o Cajan tem 6 filhos (vários deles a viver em Bissau).

A quarta mulher do Cajan é a Emília de quem o Cajan tem vários filhos. 

Por fim, a quinta mulher, ainda muito nova, de nome Maria, também tem já filhos...

Para o ano, se tudo correr bem, se houver "patacão"  e a saúde ajudar, tenciono voltar à Guiné-Bissau e a Djolmete para, com a Tabanca Pequena de Matosinhos, fazermos a instalação de um poço artesiano, pois, os poços tradicionais que a ACNUR abriu na Tabanca de Djolmete, quando serviu de Campo de Refugiados dos independentistas do Casamance, secaram todos e a população (3.000 habitantes), que só tem uma hora de água por dia do poço do Centro de Saúde, voltou a ter de ir buscar a água à bolanha...

Depois falamos sobre este assunto.

Um abraço,
Eduardo Moutinho Santos

[Reproduzido com a devida vénia. Revisão  e fixação de texto: Blogue Luís Graça & Camarads da Guiné] 
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Notas do editor:

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Guiné 61/74 - P18888: Memória dos lugares (377): Fontes de água viva - Fonte Frondosa de Empada (José Teixeira, ex-1.º Cabo Aux Enf)

Eduardo Moutinho dos Santos e José Teixeira


1. Em mensagem do dia 25 de Julho de 2018, o nosso camarada José Teixeira (ex-1.º Cabo Aux Enf da CCAÇ 2381, Buba, QueboMampatá e Empada, 1968/70) fala-nos da Fonte Frondosa de Empada:


Fontes de água viva

Fonte Frondosa de Empada

José Teixeira

Naquele tempo, todos nós gostávamos de ir até à Fonte Frondosa em Empada, que por sinal tinha sido construída no ano do meu nascimento. Era lá que as bajudas "lavanderas" lavavam a nossa roupa. Era lá que tomavam banho e quantos de nós, incluído eu tomávamos banho. Outros, apenas se sentavam nas escadas de acesso para apreciar a paisagem e mandar os piropos da ordem.

Ficava bem lá no fundo a uns trezentos metros do aquartelamento.

Fonte Frondosa de Empada

O Chefe de Posto gostava de alimentar o seu ego aplicando castigos aos nativos que por qualquer motivo caíam na malha da sua justiça, obrigando-os a carregar pipos de água meio cheios para regar o jardim da sua casa. Um dia meteu-se com um africano que nos ajudava na enfermaria por um prato de comida, o saudoso Kebá, falecido em 2007, e correu-lhe mal. Ao terceiro dia em falta, na enfermaria, fui procurá-lo e dei com ele a transportar uma barrica de água. Não tinha pago o imposto "pé descalço" e foi a castigo.

Fiquei indignado e agi. Virei a tropa contra o Chefe de Posto e íamos cercar-lhe a casa e libertar o homem quando chegou o Capitão. Apercebeu-se da situação. Acalmou-nos, libertou o homem e escreveu. A Tabanca teve um prémio. O Chefe de Posto foi enviado, sob prisão, para Bissau e o Capitão Moutinho Santos - o da fotografia - foi nomeado Chefe de Posto interinamente. Escusado será dizer que muita coisa mudou quer na relação com as pessoas, quer em melhorias para a Tabanca. Bendita hora em que eu, aquele que não levava arma nas saídas para o mato para não ser tentado a dar fogo, reagi com dureza. Talvez pela primeira e ultima vez, que me recorde.

Voltámos lá com os meus filhos em 2011 em romagem de saudade e acabamos por almoçar em casa de uma antiga "lavandera" que nos preparou um bom frango com arroz à sua moda e comido à mão para honrarmos a tradição.

Note-se que o pobre Kebá tinha ficado sem as suas duas mulheres que foram apanhadas pelo PAIGC com os filhos. Sei que ele ainda as tentou recuperar assentando-se por uns tempos de Empada, para onde tinha fugido, mas não conseguiu, suponho que por elas se terem recusado a voltar com ele. Não aceitou ir para a milícia, segundo ele, para não ter de enfrentar os filhos e as esposas, mas era em excelente enfermeiro que nos ajudava na enfermaria no apoio à população.
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Nota do editor

Último poste da série de 22 de maio de 2018 > Guiné 61/74 - P18663: Memória dos lugares (376): Cheche , rio Corubal e Madina do Boé, uma trilogia trágica (Xico Allen / Zélia Neno / Albano Costa)

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17880: As memórias revividas com a visita à Guiné-Bissau, que efectuei entre os dias 30 de Março e 7 de Abril de 2017 (10): 8.º e 9.º Dias: Bissau e Regresso a Portugal (António Acílio Azevedo, ex-Cap Mil)


1. Continuação da publicação das "Memórias Revividas" com a recente visita do nosso camarada António Acílio Azevedo (ex-Cap Mil, CMDT da 1.ª CCAV/BCAV 8320/72, Bula e da CCAÇ 17, Binar, 1973/74) à Guiné-Bissau, trabalho que relata os momentos mais importantes dessa jornada de saudade àquele país irmão.

AS MINHAS MEMÓRIAS, REVIVIDAS COM A VISITA QUE EFECTUEI À GUINÉ-BISSAU ENTRE OS DIAS 30 DE MARÇO E 7 DE ABRIL DE 2017

AS DESLOCAÇÕES PELO INTERIOR DA GUINÉ-BISSAU (10)

8º DIA: DIA 06 DE ABRIL 2017 – CIDADE DE BISSAU 

Depois de um sarau agradável com o grupo das médicas e enfermeira italianas que tínhamos conhecido na Praia Varela e que connosco vieram jantar e conviver no restaurante do Aparthotel Machado, descansámos a que seria a última noite que passaríamos na Guiné-Bissau, já que cerca da meia-noite do dia seguinte, teríamos o embarque que, de regresso, nos traria de volta ao rincão lusitano.

Bem dormidos e com o pequeno-almoço tomado, eis-nos de jeep em direcção ao centro da cidade de Bissau, onde havíamos decidido passar o último dia em terras guineenses.
Conforme havido sido já de véspera preparado, através do nosso colega João Rebola e com a preciosa colaboração dum nosso comum amigo médico da Guiné-Bissau, tivemos pelas onze horas da manhã, um encontro informal com o Senhor Presidente da República da Guiné-Bissau, Dr. José Mário Vaz, que amavelmente acedeu em receber-nos, o que para nós foi uma honra.

Esse médico, de nome João Maria Goudiaby, presta serviço no Hospital Padre Américo, em Penafiel, e é já nosso bem conhecido, pois, sempre que pode, aparece nos almoços/convívios semanais que os antigos militares que combateram na Guiné, entre os anos de 1963 e 1974, realizam todas as quartas-feiras, no Restaurante Milho Rei, em Matosinhos, sendo, nada mais, nada menos, que cunhado do actual Presidente da República da Guiné-Bissau.

O Senhor Presidente teve o gesto amável de nos receber no seu gabinete da Presidência da República na manhã deste dia e que, sabendo, naturalmente pelo cunhado, daquilo que se estava a passar com o contentor, nos prometeu ultrapassar com a maior brevidade possível a desagradável e pouco clara situação do contentor cativo, porque, no mínimo e para o levantarmos era preciso pagar cerca de 2.500,00 € de taxas de armazenagem!!!

Permitam-me salientar que este grupo de antigos colegas militares, unidos por fortes sentimentos ao povo da Guiné-Bissau, com quem conviveram, constituíram, há já alguns anos a “Tabanca Pequena – Tertúlia de Matosinhos”, de onde nasceu a criação de uma ONG que tem apoiado a população guineense, com material diverso, mas maioritariamente direccionado para as áreas da saúde e da educação, sem descurar outras, onde se descubram maiores carências.


Foto 116 - Bissau: Foto obtida no hall de entrada do Palácio Presidencial, na companhia de Sua Ex.ª o Sr. Presidente da República da Guiné-Bissau, Dr. José Mário Vaz, que teve a gentileza de nos receber. Na imagem os colegas: Rodrigo, Cancela, Isidro, Monteiro, Moutinho, Azevedo, Angelino, Barbosa, Vitorino, Leite Rodrigues e Rebola. Foi pena a claridade do local, pois não permitiu que os colegas da parte esquerda da foto ficassem muito visíveis

Foto: Com a devida vénia a CONOSABA.BLOGSPOT.PT


Foto 117 - Bissau: Rua lateral poente ao Palácio da Presidência da República, vendo-se em toda a sua extensão o gradeamento de segurança do espaço presidencial 


Foto 118 - Bissau: Depois do encontro com o Sr. Presidente da República da Guiné-Bissau, os elementos do nosso grupo dirigem-se para junto da Confeitaria Império, onde os nossos jeeps nos esperavam


Foto 119 - Bissau: Os colegas Monteiro, Vitorino, Ferreira e Moutinho, nas instalações da Delegação da TAP Air Portugal, a confirmarem o voo de regresso a Portugal 


Foto 120 - Bissau: Foto da muralha exterior da Fortaleza de S. José da Amura 


Foto 121 - Bissau: Outra foto obtida do exterior da muralha da Fortaleza de S. José da Amura, onde se vêm algumas construções no seu interior, mas que não nos autorizaram a visitar… talvez porque “receassem” que “violássemos” o mausoléu de Amílcar Cabral, que parece lá existir?! Algo inacreditável… 


Foto 122 - Bissau: Visita de cortesia que o colega Vitorino fez à família de um amigo e que eu e o Ferreira acompanhamos 


Foto 123 - Bissau: Almoço do grupo no último dia, no Restaurante Coimbra, localizado ao lado da Catedral 


Foto 124 - Bissau: Sé Catedral, localizada na avenida que do Palácio do Presidente da República nos leva ao Rio Geba 


Foto 125 - Bissau: Um dos talhões do Cemitério da cidade, em cujas campas ficaram sepultados muitos militares portugueses que faleceram na Guiné. Fomos lá prestar-lhes uma sentida homenagem


Foto 126 - Bissau: Um último convívio na sala do restaurante do Aparthotel Machado, antes de nos dirigirmos para o aeroporto, a fim de regressarmos a Portugal


Foto 127 - Bissau: Os colegas Monteiro, Isidro, Vitorino, Barbosa, Rebola e Cancela, já de malas preparadas para deixarmos o Aparthotel Machado e nos dirigirmos ao Aeroporto de Bissau, para o nosso regresso a Portugal


Foto 128 - Bissau: A D. Teresa, esposa do senhor Manuel Machado e a Adelaide, filhita de ambos, ao despedirem-se de nós, quando arrancámos em direcção ao Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, para o nosso regresso 


Foto 129 - Bissau: Uma das últimas fotos de convívio no Restaurante do Aparthotel Machado, de quase todos os colegas que visitaram a Guiné (faltam aqui o Ferreira e o Angelino), acompanhados do guineense Djalló


Foto 130 - Bissau: Já no interior do Aeroporto, e aguardando o embarque, cá estão, o Ferreira, o Vitorino, o Leite Rodrigues, o Rebola, o Isidro, o Azevedo, o Monteiro e o Cancela, numa imagem final 

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9.º DIA - DIA 07 DE ABRIL 2007: O NOSSO REGRESSO A PORTUGAL

Com partida marcada para as 23,55 horas do dia 06 de Abril, e já com as malas preparadas para o regresso ao Continente Europeu, fizemos a última refeição no restaurante do Aparthotel Machado. Cerca das 22,00 horas, e feitas as despedidas do simpático Casal Teresa e Manuel Machado e da sua filhita Adelaide, bem como das 3 empregadas que com eles trabalhavam no Aparthotel, os 10 colegas, Ferreira, Vitorino, Leite Rodrigues, Rebola, Isidro, Azevedo, Monteiro, Cancela, Barbosa e Angelino, que deixavam a Guiné-Bissau, dirigiram-se para os jeeps que aguardava à porta do Aparthotel para os conduzir ao Aeroporto de Bissau, ali bem próximo.

Como curiosidade o facto de, dos 13 colegas que embarcaram comigo para a Guiné-Bissau no dia 30 de Março, ficaram lá mais uma semana o Moutinho, o Rodrigo e o Samouco, aos quais se juntaram outros 9 colegas que viajaram no mesmo avião da “Star Alliance”, que nos trouxe de regresso.

Com um “Adeus Guiné”, viemos talvez “mais ricos”, não só porque cumprimos com êxito a missão a que nos tínhamos proposto levar a efeito, mas sobretudo, porque tudo correu dentro do previsto e em segurança total para todos nós.

A viagem teve a duração de cerca de 4 horas e 15 minutos, feita sempre durante a noite, mas deu perfeitamente para dormir uns bons bocados, pois dos 162 lugares que o avião comportava, três de cada lado do corredor, cerca de 20 vinham vazios na parte traseira do avião, o que permitiu a algumas pessoas poderem “passar pelas brasas”, largos minutos.

Tal como na ida, também feita, grande parte durante a noite, foi-nos servida, cerca das 2 horas da madrugada, uma ligeira refeição.

Após uma viagem perfeitamente calma, aterrámos no Aeroporto de Lisboa, cerca das 5 horas e 15 minutos da madrugada, tomámos pelas 7 horas o pequeno-almoço, após o que nos dirigimos para a sala de embarque, ficando a aguardar a ligação para o Porto, o que aconteceria só cerca das 8 horas e quarenta minutos da manhã, tendo o avião com cerca de 70 lugares, feito uma calma viagem, acabando por aterrar no Aeroporto de Pedras Rubras cerca de 1 hora depois, tendo sobrevoando quase sempre a costa ocidental portuguesa, a baixa altitude e num dia sem nuvens, local onde a Maria Gabriela me esperava para o regresso a casa.

Fotos: © A. Acílio Azevedo, excepto as cujos autores e proveniência foram devidamente indicados

(Continua)
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Nota do editor CV

Último poste da série de 17 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17870: As memórias revividas com a visita à Guiné-Bissau, que efectuei entre os dias 30 de Março e 7 de Abril de 2017 (9): 7.º Dia: Bissau, Safim, Nhacra, Jugudul, Mansoa, Mansabá e Farim (António Acílio Azevedo, ex-Cap Mil)

domingo, 17 de abril de 2016

Guiné 63/74 - P15981: XI Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 16 de Abril de 2016 (7): as primeiras fotos do nosso convívio que juntou 200 pessoas (Luís Graça)



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real)  > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto de família > Esgotámos, mais uma vez, a capacidade da sala Dom Dinis (que são 20 mesas, a  10 lugares, num total de 200)... Esta foi uma das fotos de família possíveis, tiradas antes do almoço, por volta das 13h...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto panorâmica de família



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) >  XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  A Tabanca de Matosinhos veio em força, em excursão, em minibus... Esteve representada por cerca de 25 camaradas, comandados pelo régulo Eduardo Moutinho Santos (que aparece aqui à direita, de óculos escuros).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  O nosso chefe de orquestra, o incansável Carlos Vinhal, da comissão organizadora, aqui com a sua insaparável Dina.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) >  XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Para que tudo corra bem, há sempre uma equipa de trabalho na sombra: aqui o Joaquim Mexia Alves, o  Carlos Vinhal e a Rita, a "controlar a massa"...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real)  > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Três veteraníssimos destas lides: da esquerda para a direita, o Tó Zé (Pereira da Costa), o Paulo Santiago e o J. Casimiro Carvalho (o "herói de Gadamael" que a Nação nucna condecorou...).



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Devido à instabilidade do tempo, os  aperitivos (que receberam rasgados elogiso), foram servidos no interior do hotel e não no exterior, como é habitual



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Mais sum aspeto de serviço de aperitivos que antecedeu o almoço, na sala Dom Dinis (com capacidade para 200 pessoas sentadas, tantos quantos os inscritos).



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Outro "vetaraníssimo", o nosso editor (jubilado) Virgínio Briote, e a seu lado a esposa, Maria Irene, e os primos de Vila Nova de Gaia (o nosso camarada Joel Silva e a esposa)


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  O nosso homem do PIFAS, o Garcez Costa...


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 >  Um "pira" (o J. Casimiro Carvalho, que é de 1972/74) e dois veteranos: o Carlos A. R. Cruz (à esquerda) e o Mário Fitas, atrás.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da
Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O Manuel Lema Santos e a esposa, Maria João... Recorde-se que o  Manuel Lema Santos foi  1º ten RN, imediato no NRP Orion (Guiné, 1966/68). Embora vá aos nossos encontros (incluindo os das Tabanca da Linha) não é, formalente membro da Tabanca Grande.


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da
Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Dois guineenses de coração:  (i) à esquerda, o cor inf ref, Rui Guerra Ribeiro, filho o intendente Guerra Ribeiro (no tempo de Spínola), e administrador de Bafatá (o homem que construiu a piscina de Bafatá, a "princesa do Geba"); (ii) e o António Estácio, escritor... [O seu livro mais recente é sobre Bolama, tem 500 páginas e já tem data de lançamenmto: 25 de maio próximo). O Estácio nasceu em Bissau, o Guerra Ribeiro foi para lá com um ano...



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Um casal que veio dos EUA: o Zeca macedo e a esposa Goretti, aqui ladeados pelo Ilídio Reis, à esquerda, e o irmão do Zeca M;acedo, Agnelo Macedo (, capitão de mar e guerra, na reserva, Agnelo António Caldeira Marques Monteiro de Macedo, diretor do Centro de Apoio Social de Lisboa do Instituto de Ação Social das Forças Armadas).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Goretti Macedo, esposa do Zeca Macedo, e o capitão de mar e guerra Agnelo Macedo.



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > O Zeca Macedo e a esposa Goretti. Recorde-se que o Zeca Macedo, ex-2º tenente fuzileiro especial, DFE 21 (Cacheu e Bolama, 1973/74), nasceu na Praia, Santiago, Cabo Verde, em 1951; vive nos Estados Unidos, onde é advogado; é membro da nossa Tabanca Grande desde 13/2/2008). Foi uma alegria tê-lo connosco, a ele, á esposa e ao irmão, no nosso IX Encontro Nacional.



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Idálio Reis e Zeca Macedo. Recorde-se que o Idálio Reis é o autor do livro de memórias "A CCAÇ 2317, na Guerra da Guiné: Gandembel/ Ponte Balana" (edição de autor, 2012).

Por outro lado, a prova de que o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca...  é Grande, é o facto,  de repente lembrado por nós os dois, de que já nos conhecíamos de "outra incarnação": em, 1971, o Zeca Macedo, que tinha saído da Escola Naval e aguardava a entrada em outubro na Escola de Fuzileiros Navais, trabalhou nas férias grandes no parque de campismo da Praia da Areia Branca,  Lourinhã. Tinha na altura também uma prima na  Lourinhã. E penso que também foi nessa altura, tinha eu regressado da Guiné em março de 1971, que estivemos juntos ele, e outros cadetes da Escola Naval (Rafael Sardinha Mendes Calado, meu amigo, Agostinho Ramos da Silva, e outros)... Fez-se-me luz, ontem, ao revê-lo, ao fim destes anos todos...

Fotos: © Luís Graça (2016). Todos os direitos reservados
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sábado, 29 de agosto de 2015

Guiné 63/74 - P15052: In Memoriam (237): Manuel Umaru Djaló, régulo de Medjo: mais um soldado que parte para o eterno aquartelamento. Foi 1º cabo do exército português, em Guileje e dava-me a honra de ser meu amigo (José Teixeira)



Foto nº 1 > Guiné-Bissau > Região de Tombali > Medjo > Abril de 2015 > Manuel Umaru Djaló


Foto nº 2 > Guiné-Bissau > Região de Tombali > Medjo > 2 de maio de 2013 > O nosso camarada Zé Teixeira, "régulo" da Tabanca Pequena de Matosinhos, com o régulo de Medjo, numa das suas viagens ao sul da Guiné-Bissau.



Foto nº 3 > Guiné-Bissau > Região de Tombali > Medjo > Abril de 2015 >  O Zé Teixeira, o Eduardo Moutinho Santos (advogado, também "régulo" da Tabanca de Matosinhos) , e o Manuel Umaru Djaló e uma das suas mulheres.


Foto nº 4  > Guiné-Bissau > Região de Tombali > Medjo > Abril de 2015 > Manuel Umaru Djaló,  o Eduardo Moutinho Santos  e o Zé Teixeira



Fotos: © José Teixeira (2015). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem dno nosso muito querido amigo e camrada José Teixeira (ex-1.º cabo aux enf CCAÇ 2381, Buba, Quebo, Mampatá eEmpada, 1968/70)


Data: 28 de agosto de 2015 às 22:22

Assunto: Faleceu o Régulo de Medjo - Manuel Umaru Djaló


Mais um soldado português que parte para o eterno aquartelamento.

O Régulo de Medjo, Manuel Umaru Djaló, serviu o exército português como primeiro cabo em Guiledje na Guiné.

Acabada a Guerra, entregou a G3 e dedicou-se à sua família e à sua terra – a Tabanca de Medjo, que com o fim da guerra iniciou a sua reconstrução, depois de ter sido abandonada pelo exército português em 1968 e consequentemente pela população autóctone. [Nela vive lá hoje grande parte da população que veio de Guileje]

Homem calmo e sensato, foi reconhecido pela população de Medjo que o escolheu para seu Régulo.

Conheci-o em Guiledge em 2008. Tinha o cuidado em se identificar como Manuel Umaru Djaló, para se definir como um soldado português, combatente em Guiledge no período mais quente da guerra.

Sabia acolher com um sorriso, um abraço de carinho. Era como um irmão, igual a tantos outros camaradas de guerra com quem tenho o grato prazer de conviver.

Gostava de conversar. Voltar ao passado. Contava as suas aventuras, de guerra desapaixonadamente, tal como nós quando nos encontramos nas tertúlias das Tabancas que em boa hora começaram a proliferar por este País.

Foi para mim um privilégio conhecer o Manuel e partilhar bons momentos de convívio com ele e sua família.

Foi gratificante para mim conversar com o Manuel sobre a guerra que nos marcou a todos. Possibilitou-me uma visão diferente dessa maldita guerra – a visão de um guineense que se afirmava soldado português, passados tantos anos, e se orgulhava de ter vestido a farda e lutado ao lado dos soldados da "Metrópole".

Tinha sempre uma palavra de afeto e um sorriso para dar.

Portugal e os seus camaradas de armas estavam no seu coração.

Tive oportunidade de o visitar em abril passado e notei-o muito cansado, mas nada fazia prever o triste desenlace.

Um amigo, um irmão que parte. Portugal ficou mais pobre.  A Guiné-Bissau ficou mais pobre.

Paz à sua alma.

José Teixeira

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Nota do editor:

Último poste da série > 22 de agosto de 2015 > Guiné 63/74 - P15029: In Memoriam (236): Luís Casanova Ferreira (1931-2015), cor inf ref, com duas comissões no CTIG (1964/66 e 1970/74) foi ontem a sepultar no cemitério do Alto de São João, em Lisboa

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Guiné 63/74 - P11089: Agenda cultural (254): Uma sugestão do Eduardo Moutinho Santos: Apresentação de "Os media na guerra colonial", tese de dissertação de mestrado da jornalista Carolina Ferreira... Coimbra, Livraria Minerva, sábado,16, 15h30

1. Com pedido de divulgação por parte do nosso camarada Eduardo Moutinho Santos, advogado com escritório no Porto, cofundador da Tabanca de Matosinhos,  e que no dia passado dia 2 festejou as suas 66 primaveras. Mesmo com um atraso de 10 dias, aqui vão 600 alfabravos de toda a Tabanca Grande. [Desculpa. Eduardo, mas esse teu dado biográfico não constava do nossos ficheiros secretos...].

Só há relativamente pouco tempo, em outubro passado, o Eduardo Moutinho Santos, "regularizou os papéis" como residente da Tabanca Grande. Recorde-se que ele foi alf mil  da CCAÇ 2366 (Jolmete e Quinhámel) e cap mil grad. cmdt da CCAÇ 2381 (Buba, Quebo, Mampatá e Empada).

Os Media na Guerra Colonial: A manipulação da Emissora Nacional como altifalante do regime, de Carolina Ferreira

Está prevista para Sábado, dia 16 de Fevereiro, pelas 15H30, na Livraria Minerva Galeria em Coimbra, Rua de Macau, 52 (Bairro Norton de Matos) em Coimbra, a sessão de apresentação do livro, de Carolina Ferreira. Vd. convite em anexo.

A apresentação será feita pela historiadora Isabel Nobre Vargues, que dirige a Colecção"Comunicação,
História e Memória".  E conta ainda com João Sansão Coelho e José Manuel Portugal como oradores convidados, para evocar o Dia Mundial da Rádio (13/2),  olhando para a radiodifusão de ontem, de hoje e de amanhã.

Cpts E Moutinho Santos





CAROLINA FERREIRA:

(i) Nasceu em 1980 em Oliveira do Bairro, cidade onde ainda hoje reside;

(ii) É licenciada em Jornalismo pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC);

(iii) Já a trabalhar, decidiu prosseguir a carreira académica, tendo concluído o Mestrado em Comunicação e Jornalismo da FLUC em 2007, com a dissertação deu origem a este livro;

(iv)  Ainda nos tempos de estudante, colaborou com diversos projectos de media a nível regional, com destaque para a Rádio Universidade de Coimbra:

(v) Mas foi na SIC Notícias que começou a trabalhar em pleno na profissão que a apaixona, com estágio curricular e profissional, entre 2002 e 2003:

(vi) Desde 1 de Outubro de 2003 integra a redacção da RTP em Coimbra, como jornalista de rádio e televisão:

(vii) Entre os directos e as reportagens, a noticiar os acontecimentos com palavras, sons e imagens, é como se sente "em casa":

(viii) Em 2011 recebeu o prémio Rádio "Os Direitos da Criança em Notícia", promovido pelo Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens, com a reportagem "Filhos de Ninguém".

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Nota do editor:

Último poste da série > 9 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11082: Agenda cultural (254): Apresentação dos livros: "Os Resistentes de Nhala", de Manuel Mesquita e "Ultrajes na Guerra Colonial", de Leonel Olhero, dia 14 de Fevereiro de 2013, pelas 16 horas, na Messe de Oficiais, Praça da Batalha - Porto

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10556: Tabanca Grande (366): Eduardo Moutinho Santos, ex-Alf Mil da CCAÇ 2366 e ex-Cap Mil Grad, CMDT da CCAÇ 2381 - "Os Maiorais" (Guiné, 1968/70)

1. Missiva, chegada à caixa de correio do editor de serviço, do nosso camarada e novo tertuliano Eduardo Moutinho Santos, ex-Alf Mil da CCAÇ 2366 (Jolmete e Quinhámel) e ex-Cap Mil Grad, CMDT da CCAÇ 2381 (Buba, Quebo, Mampatá e Empada), com data de 16 de Outubro de 2012:

Prezado Carlos Vinhal

Antes de mais o mea culpa a todos os grã-tabanqueiros do blogue por só agora pedir para transpor a porta da Tabanca que há já 3 anos visito, mas ficando na ombreira da entrada...

Assim aceitando os 10 mandamentos da Política Editorial do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné e aderindo aos 4 PS's que a completam, fico a aguardar a confirmação da minha entrada e atribuição do número de inscrito.

Seguem as duas fotos da jóia que agradeço digitalizes, pois, não tenho à disposição máquina que satisfaça uma cópia decente.

O texto de contributo (quota), acompanhado por três ou quatro fotos, uma com o Dandi Djassi primeiro Guia e depois Comandante do Pelotão da Milícia n.º 128 (Jolmete) - Companhia de Milícia n.º 8 (Pelundo) - e as restantes da visita que fiz a Jolmete em Abril de 2011, segue por mail desta data, que inserirás no Blogue de acordo com a tua disponibilidade e espaço.

Espero dispor de "pachorra" suficiente para deixar as minhas "estórias" e a história dos 23 meses de passagem pela Guiné entre 1968 e 1970.

Com um abraço e saudações
Eduardo Moutinho Santos



Monte Real, Palace Hotel, 21 de Abril de 2012 > VII Encontro da Tabanca Grande > Ao centro da foto o nosso novo tertuliano Eduardo Moutinho Santos, ex-Cap Mil Graduado que comandou a CCAÇ 2381 - "Os Maiorais". Moutinho Santos é advogado e preside à Mesa da Assembleia Geral da "Tabanca Pequena ONG", de cujos Estatutos é autor. Está ladeado, à sua direita por António Graça de Abreu e à sua esquerda por José Manuel Lopes.



2. Comentário de CV:

Caro camarada Eduardo Moutinho Santos.

Só faltava mesmo a tua apresentação formal à Tabanca porque és por demais conhecido entre a tertúlia, não só por seres uma presença regular nos nossos Encontros anuais, mas também pelo teu desempenho na Tabanca Pequena ONGD, que acarinhas desde o seu embrião.
Foste tu que, mercê dos teus conhecimentos técnicos, elaboraste os seus Estatutos, além de continuares um membro muito activo, divulgando as suas actividades e sensibilizando as pessoas a aderirem àquela ONGD que tem por missão principal ajudar a população da Guiné-Bissau, colmatando as suas necessidades mais básicas, pelo nosso prisma, mas essenciais face às suas reais carências.

Esperamos aqui a tua colaboração enquanto ex-combatente da Guiné, dentro da tua disponibilidade e pachorra. Para começar podes enviar o que prometeste na tua carta, assim como mais alguns elementos que te vou pedir por mensagem.

Acabo, deixando-te um abraço em nome da tertúlia e dos editores.
Crê-me ao teu dispor para qualquer esclarecimento.

O teu camarada e amigo, desde há já algum tempo
Carlos Vinhal
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 17 de Outubro de 2012 > Guiné 63/74 - P10542: Tabanca Grande (365): Manuel Valente Fernandes, ex-Alf Mil Médico do BCAV 8323 (Pirada, 1973/74)