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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Guiné 63/74 - P5555: A navegação no Rio Geba e as embarcações do meu tempo: Corubal, Formosa, BOR... (Manuel Amante da Rosa)


Guiné-Bissau > Arquipélago dos Bijagós > Ilha de Bubaque > 12 de Dezembro de 2009 > "Expresso dos Bijagós", o barco da carreira semanal Bissau-Bubaque, um antigo cacilheiro, adquirido pelo armador português que explora esta ligação marítima.

Foto: © João Graça (2009). Todos os direitos reservados


1. Comentário do Manuel Amante da Rosa (que  está em Macau, ao serviço da CPLP), ao poste de 28 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5553: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69/ Mai 71) (6): O Geba e as viagens do Bubaque

Caro Arsénio, por cá, em Macau (*), já é bastante tarde mas é a melhor hora para passar uma revista às actividades da Tabanca Grande.

Quanto ao navio [que aparece na foto, da autoria de Carlos Marques dos Santos] quer me parecer, pelo mastro da proa, suposição que a casa de leme estaria bem à popa e ser construído em ferro,  que seria um dos batelões ou lancha da casa Gouveia ou da Ultramarina.

Talvez, mas ainda sem certeza, possa ser um dos batelões da Marinha (BM2), para emprego civil.

Como se pode observar do amontoado de passageiros, sem qualquer protecção contra o sol ou outras intempéries,  o número de feridos e mortos em caso de ataque à passagem por Mato Cão sempre era,  infelizmente, significativo.

O Corubal e o Formosa eram navios de bom porte, estilizados, lindos, velozes, com boas condições de segurança e navegabilidade, que faziam a carreira de Bolama, Bubaque nos Bijagós, Cacine, Cacheu e alguns outros portos. Foram construídos nos Estaleiros de Viana do Castelo em 1952, pela placa que tinham no confortável camarote da primeira classe.

Dizia~se que o motor a diesel que tinham, penso que de oito ou dez cilindros, tinham sido construídos pela Alemanha nazi para os seus submarinos. Nunca comprovei este detalhe. Calavam mais de um metro e meio pelo que só vi uma vez o Formosa no porto de Xime na maré cheia. Mas que teriam chegado a Bambadinca antes da guerra.

Da última vez que viajei nele foi no fim da especialidade, em Bolama, com destino a Bissau acompanhado de mais de 300 militares que saíam do CIM [Centro de Instrução Militar]. Lembro-me de que viajou connosco o Capitão Moás, que era de Cavalaria.

Quanto ao BOR, como os outros, também era do Comando da Defesa Marítima. Era o que se chamava um ferryboat, para transporte de viaturas, cargas a granel, passageiros, gado e tudo o mais que houvesse, incluindo a guarnição de várias unidades militares a nível de companhias e seus apetrechos e viaturas. ~

Tinha dois potentes e ruidosos motores, um a bombordo e outro a estibordo, que lhe permitia grande capacidade de manobra e calava pouco. Mas era lento de exasperar e desconfortável. O sol era abrasador para quem não estivesse abrigado. Levava facilmente mais de 400 passageiros e cargas.Era seguro e muito utilizado para o transporte das guarnições militares.

O Rio Geba já não é, hoje, navegável a montante de Xime. A falta de navegação nesse trecho também contribuiu para o assoreamento do rio em muitos pontos. Mesmo para canoas a motor.

Tentarei trazer mais pormenores dos navios e gentes que desafiavam o Mato Cão.

Abraço
Manuel Amante
____________

Nota de L.G.:

(*) Vd. postes de:

 12 de Dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5455: Memória dos lugares (60): O Rio Geba e o navio Bubaque, do meu pai (Manuel Amante da Rosa)

27 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1787: Embaixador Manuel Amante (Cabo Verde): Por esse Rio Geba acima...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Guiné 63/74 - P3099: Os Nossos Regressos (13): Fundeámos ao largo, com as luzes de Cascais...(José Colaço, Cachil, Bissau, Bafatá, 1963/65))

Magnífica ilustração da © Joana Graça (2008) para os "Nossos Regressos".

O meu regresso atribulado

José Colaço
Soldado de TRMS
CCAÇ 557
Cachil, Bissau e Bafatá
1963/65


Nesta paupérrima escrita hoje não vou seguir as directrizes do autor do blogue. O Luís Graça é um daqueles homens que devia ser escrito com H grande, e esta de pôr os camaradas meio cacimbados, stressados, a falar de momentos felizes há 40 e picos anos não lembra, como diz o povo, ao mais pintado.

Os maus momentos da guerra deixam marcas profundas que nem a passagem dos longos anos consegue apagar e é fácil avivar nos ficheiros da memória pessoal, por mais cacimbado que o camarada esteja. Mas recordar os momentos felizes do regresso, bem dou a manivela da memória, mas só me saem algumas desfasadas. Como não posso dissociar este dia com o desenlace da guerra, aí vai mais uma de guerra.

No dia 24 de Outubro de 1965, em Bafatá, após o pessoal ter entregue todo o material de guerra inclusive a farda camuflada e estar a viver interiormente a espera de mais dois dias para subir pela ultima vez para cima da velha GMC ou da nova Mercedes a caminho de Bambadinca para embarcar naquele conhecido barco de nome "Bor", que mais parecia uma jangada a motor. Porque o "Niassa" largava do porto de Bissau a 27/10/65 e trazia de regresso a CCaç 557.

Mas aparece na unidade uma ordem de serviço, para a 557 levantar todo o material de guerra que tinha entregue porque no dia 25 era necessária na operação militar que se ia realizar.
Bem, nem queiram saber, gera-se nos elementos da companhia uma pequena revolta e ninguém queria levantar o dito material. Com este movimento o comandante capitão Ares manda formar a companhia na parada e fez a seguinte prelecção:
-"Meus amigos, somos ainda militares, eu continuo, sou militar de carreira, estamos em guerra e a recusa a uma ordem do Comando Territorial Militar...sabem o que nos acontece? Forte de Elvas ou coisa parecida! Por isso, vão levantar o vosso material de guerra na melhor ordem. Mas atenção uma coisa vos posso garantir se não fomos heróis até hoje, não é agora que o vamos ser.
Se a rebelião fosse para a frente ele também era contemplado, a razão de dizer o que nos acontece: todos para o forte de Elvas.

A malta destroçou e todos em fila a caminho do 1º cabo quarteleiro a levantarmos o respectivo material de guerra. No dia 25/10/65 antes da manhã romper toca a subir para cima da velha GMC e das Mercedes para a última operação de guerra. Resumindo, a nossa missão foi de apoio à retaguarda. Era mais uma protecção a aproveitar os conhecimentos dos velhinhos, para os substitutos periquitos, assim alcunhados devido à farda verde que foi imposta na altura.

Também na frente de ataque nada de especial, aliás no ano 1965 em que estive em Bafatá todas as operações militares em que participámos na zona que nos estava atribuída foram de êxito total. Como diz o camarada Santos Oliveira que reencontrei graças ao blogue. Comparar Cachil a Cufar, Cufar era férias. Eu digo comparar Cachil a Bafatá, Cachil seria o inferno, Bafatá o Paraíso.

Terminado isto, dia 26 Outubro de 1965, tudo Ok, a velha GMC e as Mercedes a caminho de Bambadinca, com a Bor Geba abaixo até Bissau. Chegados a Bissau nem tempo nem autorização para se despedirmos dos amigos. Enfiados no Niassa, que ficava ao largo devido ás águas do cais não terem profundidade para o calado do navio.

Seis dias de navegação vividos com alegria mas muita ansiedade de acostar ao cais da Rocha de Conde de Óbidos. Uma coisa era notada em quase toda a malta, eu incluído, tesos que nem um pau.

Chegámos na noite de 3 de Novembro, fundeámos ao largo com a iluminação de Cascais à vista. Assim que o Sol nasceu rumamos à Rocha de Conde de Óbidos. Antes do desembarque ainda mandei para o Tejo um ou dois pesos da Guiné que estavam no bolso do casaco.

Recordações: mais um azar, o meu auxiliar que me podia hoje ajudar bastante nestas recordações, o meu caixote Kodak tinha pifado, não aguentou as tormentas da guerra. Vou me apoiar nestas fotos.

Eu no posto rádio da CCaç 557, em Bafatá.

Na Rocha de Conde de Óbidos, eu aqui, de caqui amarelo, com as minhas duas irmãs e os meus dois sobrinhos, pois o sobrinho mais velho, o Donaldo, tinha-me pedido para eu lhe trazer um macaco. Mais um frete tive que andar a domesticar um macaquinho cerca de um mês, o puto tinha uma grande curiosidade sobre a vida dos macacos.
A seguir, formatura e comboio para RI 16 em Évora, fazer o espólio militar. Mais uma foto, à civil, tirada na Foto Cine Arte, passe a publicidade, mas aqui já havia patacão, as minhas irmãs tinham-me abonado.

Uma noite em Évora com muita decepção, as meninas, a rua Manuel de Olival, a rua do Terrique, já não era nada do que eu conhecia, era o silêncio, [as casas de passe] tinham sido proibidas pelo Decreto-lei nº 44579 [, de 19 de Setembro de 1962].
Dia 6 de Novembro tomei o comboio para Castro Verde onde a minha mãe, ansiosa, me esperava para me abraçar e beijar com o carinho de todas as mães. A seguir os encontros com a madrinha de guerra, que a namorada teve conhecimento, e deu início a uma nova guerra, mas esta de amores e ciúmes.
Bem, termino que esta guerra não é para aqui chamada.
A última foto confirma o velho que sou hoje, com 65 anos....

E assim saúdo os camaradas com esta mensagem cheia de QRMS um ALFA BRAVO DO CHARLIE
COLAÇO.

PS - A malta nos últimos dias de permanência na guerra passa de guerreiros a cagarolas, porque saber que um camarada tinha o regresso marcado para a semana, mas hoje caíu numa emboscada e morreu, deixa marca profunda. Como diz o escritor camarada Lobo Antunes, todos os homens são maricas quando têm uma constipação.
__________

Notas:

1. fixação do texto e sublinhados de vb;

2. Artigos relacionados em

2 de Junho de 2008 > Guiné 63/74 - P2912: Tabanca Grande (73): José Botelho Colaço, ex-Soldado de Trms da CCAÇ 557 (Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65)

22 de Julho de 2008 > GUiné 63/74 - P3083: Os Nossos Regressos (12): Vagabundo e os outros fantasmas dos Lassas que lá ficaram na Região de Tombali (Mário Fitas)
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A Joana Graça, filha do Luís Graça, faz ilustrações para a revista "Pais & Filhos", entre outras publicações, e tem um Blogue > O mundo da Joana http://omundodejoana.blogspot.com/.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Guiné 63/74 - P2527: Estórias de Mansambo I (Torcato Mendonça, CART 2339) (11): Na Bor, Rio Geba abaixo, com o Alferes Carvalho num caixão de pinho...

Guiné >Zona Leste > Sector L1 > Mansambo > CART 2339 (1968/69) > O Alf Mil Torcato Mendonça (Alentejano, vive hoje no Fundão).

Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Xime > c. 1969 > O cais do Xime, no Rio Geba, por onde passavam milhares de homens e toneladas de material para os aquartelamentos do chão fula, Bafatá e Gabu.


Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Rio Geba nas proximidades do Xime


Guiné > Bissau > Cais > c. 1969 > Cais onde acostavam os navios da Marinha: neste caso, vê-se em primeiro plano a LDG 105 que ia frequentemente ao Xime, transportando homens e materiais para a zona leste.

Fotos: © Torcato Mendonça (2006). Direitos reservados.


Guiné > Rio Geba > A caminho de Bissau > 1968 ou 1969 > O Fur Mil Carlos Marques dos Santos, da CART 2339, Mansambo, 1968/69, num dos típicos barcos civis de transporte de pessoal e de mercadoria. Estes barcos (alguns ligados a empresas comerciais, como a Casa Gouveia, que pertencia ao Grupo CUF) tinha, como principal cliente a Manutenção Militar.

Foto: © Carlos Marques dos Santos (2006). Direitos reservados.

Estórias de Mansambo > O Último Encontro com o Alferes Carvalho, a bordo da BOR, Rio Geba abaixo (1)

Zape, zape, zape, num barulho sincronizado das pás e do motor do barco, Geba abaixo, até Bissau. Encostado à carga, cigarro na boca, mão no bolso afagando nervosamente a pistola, a tristeza do momento a apertar o peito. Branco e negro, vida e morte, a louca dicotomia do matar ou morrer numa guerra que não era a dele, nem fora do outro, seu camarada, agora ali deitado, em urna de chumbo coberta a madeira de bissilom ou pinho.

Tudo começou num Janeiro frio. Tentou recordar: o pensamento viajou até Vendas Novas, no Alentejo distante. No início desse mês, os Cadetes apresentaram-se em Vendas Novas, na Escola Prática de Artilharia, para tirarem a Especialidade de Atirador.

O primeiro dia de instrução trouxe uma série de surpresas: testes físicos, ausência de refeições – excepto uma carcaça e um tubo de leite condensado – , formação dos Cadetes, em equipas de cinco militares à sua escolha. A dele era formada pelo Carvalho, Sales, ele (Torcato), Zé Almodôvar e Fernandes.

O porquê, de um comportamento assim, devia-se ao Comandante da Instrução ser Capitão Comando. Assim sendo, tiveram uma instrução dura, com demasiados saltos e cambalhotas, ausência de horários e várias formas de os tentar endurecer ou melhor preparar para a guerra no Ultramar.

Terminada a instrução, os agora aspirantes espalharam-se pelos vários Quartéis. Passou o tempo e como era normal foram mobilizados. Encontraram-se novamente uns em Lamego, outros em Tancos. Nova instrução recebida pela maioria. No fim desta, voltaram aos quartéis da mobilização, formaram e prepararam Companhias para combater numa qualquer parcela do Império.

O Carvalho, o Almodôvar e ele juntaram-se em Évora. O primeiro na CART 2338, os outros dois na CART 2339. Como eram rapazes com sorte apontaram-lhes o caminho da Guiné. Foi ele e o Carvalho. O Almodôvar estoirou um pé e foi meses depois(2).

Fizeram operações juntos – Galo Corubal, Enxalé (Sinchã Camisa, Madina, Belel), zona de Nova Lamego (Canjadude) e outras. A amizade, fruto da convivência vinda desde Vendas Novas, era forte. Separaram-se. Ele ficou em na CART 2339. O Carvalho foi para Nova Lamego, com a CART 2338.

Um dia, as más notícias correm céleres, soube-se: vítima de mina antipessoal faleceu o Alferes Carvalho. Na malfadada estrada para Madina do Boé ficava o amigo. Menos de três meses após a chegada àquela terra. Soube agora no Blogue a data esquecida, 17 de Abril [ de 1968] e o local onde hoje repousa (2).

Mais um nome, a juntar a tantos vitimados naquela estrada. Toda a Companhia sentiu aquela morte. A primeira sofrida pelas duas Companhias gémeas.

Voltaram-se a encontrar-se, como e porquê? Por acaso ou porque se deviam despedir ainda. Tinha que ir a Bissau, ao Hospital Militar. A curiosidade e não só levou-o a fazer a viagem na BOR – um barco com pás na proa, verde-claro, e que se habituara a ver passar nas seguranças a Mato Cão.

Naquele dia, como era normal, transportava africanos, fazendo o barulho habitual com os seus risos e alegres conversas, vacas, galinhas e carga diversa. Tudo desorganizado, ao monte, pois só assim devia funcionar. Ele ia de camuflado, galões no bolso, olhar atento. Escolheu o local para a longa viagem, junto a uma parte de carga mais baixa, mas de modo a observar bem e a ter protecção nas costas. Pôs o saco no chão e antes de se sentar, levantou o oleado que cobria a carga. A visão fê-lo dar um passo atrás – caixões. Viu as placas e leu numa delas: Rogério Nunes de Carvalho, Alferes

O choque, o aperto no peito, a tristeza e raiva a subirem, o conflito interior, o desejo de nada ver. Acendeu um cigarro, ajeitou o saco com o pé, sentiu as granadas no bolso e nervosamente acariciou a pistola. A algazarra a diluir-se, o barulho do motor, o zape zape das pás, iam os dois, naquele barco, Geba abaixo. O pensamento, vagueou por tanto tempo que só se lembra da zona onde o Corubal entra no Geba. Mesmo aí porque um africano lhe disse algo e o tocou. Talvez pelo seu olhar, pela sua reacção, o homem recuou. Apercebeu-se disso e tentou sorrir-lhe. Mais um esgar que um sorriso. Foi o suficiente para sentir que o olhavam intrigados, talvez pensando: mais um soldado lixado com esta vida.

Despertou e olhou com mais atenção aquela gente. Quantos informadores iam ali, quantos agentes do inimigo ou mesmo combatentes? A viagem foi lenta, aborrecida. De quando em vez um gole no cantil, uma trinca num chocolate e outro cigarro acesso. Zape, zape, zape…

Finalmente o barulho aumenta, as gentes mexem-se e puxam as bagagens. Bissau está à vista. Levanta-se, arruma o cantil e outro material no saco, tira os galões do bolso e coloca-os no lugar. Destapa a urna, põe a mão sobre ela – adeus camarada. Tapa-o, ergue-se e faz-lhe continência. Sente o olhar daquela gente para o soldado, ora alferes. Olha-os. Talvez tenha tentado sorrir. Certamente a emoção não o deixou. Saltou para o cais e rumou a Santa Luzia.
- Adeus camarada. Hoje sei onde estás. Um dia vou ver-te a Pêga, Guarda e voltarei a encontrar-te. Desta vez sem zape, zape e menos ainda saudações militares.

Falamos em encontros. Conto-te mais um, mas diferente…
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Notas de L.G.:

(1) Vd. postes anteriors desta série:

14 de Março de 2007> Guiné 63/74 - P1594: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça, CART 2339) (1): A dança dos capitães

16 de Abril de 2007 > Guiné 63/74 - P1666: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça, CART 2339) (2/3): O Zé e o postal da tropa

25 de Maio de 2007 > Guiné 63/74 - P1785: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça, CART 239) (4): Burontoni, mito ou realidade ?

27 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1892: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça, CART 2339) (5): O Casadinho e o Bessa, os mortos do meu Gr Comb, os meus mortos

7 de Julho de 2007 > Guiné 63/74 - P1929: Estórias de Mansambo (6): Matilde

17 de Agosto de 2007 > Guiné 63/74 - P2055: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça) (7): Eleições à vista...

21 de Setembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2122: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça) (8): Marcha, olha para mim, com ódio, peito erguido, cabeça levantada...

28 de Setembro de 2007 >Guiné 63/74 - P2139: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça, CART 2339) (9): Amigos mais velhos

15 de Dezembro de 2007 >Guiné 63/74 - P2353: Estórias de Mansambo (Torcato Mendonça, CART 2339) (10): Devolvam o bode ao dono... e às cabras de Fá Mandinga, terra de Cabrais

(2) Vd. poste de 14 de Novembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1278: Estórias de Bissau (3): éramos todos bons rapazes (A.Marques Lopes / Torcato Mendonça)

(3) Vd. poste de 15 de Dezembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1370: Madina do Boé: contributos para a sua história (José Martins) (Parte II)

(...) Companhia de Artilharia 2338

Rogério Nunes de Carvalho, Alferes Miliciano de Artilharia, natural de Pêga / Guarda, inumado no cemitério de Pêga, tombou vítima do rebentamento de uma mina antipessoal na estrada do Cheche a Canjadude, em 17 de Abril de 1968; (...)