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terça-feira, 9 de junho de 2015

Guiné 63/74 - P14723: 25º convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego e Piche, 1969/70): Vimeiro, Lourinhã, 30 de maio de 2015 (Valdemar Queiroz) - Parte I



Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio  da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) >  30 de maio de 2015>  Concentração do pessoal junto ao monumento comemorativo do 1º centenário (1908) da batalha do Vimeiro (1808).



Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Chegada ao Vimeiro, restauranet Braga: Cunha, Martins e Pereira, de costas.


Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Centro interpretativo da batalha do Vimeiro (1808)  > Esposa do Cunha,  Pinto, Cunha  e Pina Cabral.


Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Centro interpretativo da batalha do Vimeiro  (1808) > Escutando a palestra (1)...



Lourinhã. Vimeiro_> 26º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Centro interpretativo da batalha do Vimeiro  (1808) > Escutando a palestra (2): à esquerda, o Valdemar Queiroz.


Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > Centro interpretativo da batalha do Vimeiro (1808) > O conimbricense Aurélio Duarte.
Fotos (e legendas): © Valdemar Queiroz & Renato Monteiro (2015). Todos os direitos rservados (Edição: LG]




Lourinhã. Vimeiro_> 25º Convívio da CART 2479 / CART 11, "Os Lacraus" (Contuboel, Nova Lamego, Piche, 1969/70) > 30 de maio de 2015 > 


Vídeo (3' 36''), produzido pelo ex-1º cabo op trms Francisco Marques. Alojado em You Tube > Luís Graça


Vídeo da autoria do Francisco Marques, 1º cabo op trms. Enviado pelo Valdemar Queiroz. Continha  originalmente um excerto da música da canção "Ó Tempo, volta para para trás",  criação do fadista  António Mourão (1935-2013) (*),  composição de Eduardo José Dantas... O som  foi removida por violar direitos de autor... Não tem a mesma graça, sem a conhecida letra e música de um dos mais populares fados do nosso tempo de Guiné, mas enfim... É um "slide show"... Nós respeitamos os direitos de autor, de acordo com as nossas regras editoriais, e por isso temos de dar o exemplo (LG),


1. Mensagem do Valdemar Silva, com data de 8 do corrente:

Ora viva, caro Luís Graça:

A CART 2479 / CArt 11,  'Os Lacraus',  fez o seu Convívio  2015, no dia 30 de Maio passado, no Vimeiro (Lourinhã), organizado, desta vez, pelo ex-alf mil Martins.

Foi um encontro extraordinário. Primeiro por que a maioria da rapaziada está já em cima, alguns já lá estão, dos 70 anos de vida. Só por isso é extraordinário, o facto de ainda nos juntarmos para conviver uns com os outros e de nos  lembrar de quando estivemos na Guiné, com poucos mais de 20 anos de idade.

Começamos a concentração no Centro Interpretativo da Batalha do Vimeiro (1808). Levamos com uma palestra, interessante, por parte duma jovem que explicou tudo o que se passou, exaustivamente, naquela Batalha do Vimeiro (1808). Desde as táticas utilizadas, passando pela a novidade do armamento, envolvimento da cavalaria,  ela explicou tudo, até à derrota do Junot que, ainda por cima, ficou a 'ver navios', em Lisboa, quando a corte de D. João VI foi para o Brasil. 

No fim de toda a explicação agradecemos e surgiu a voz do Aurélio Duarte,  declamando o que o D.
João VI decretou quando chegou a Paquetá. Espanto geral, até a cicerone bateu palmas no final e confessou que nunca tinha acontecido nada igual. (**)

Para além de fotos, a maior parte tiradas pelo Renato Monteiro, também anexo um pequeno filme com áudio da autoria do transmissões Marques.

Seleciona e publica o que entenderes. (...)(***)

 Abraços, Valdemar Queiroz

(Continua)

_____________


Notas do editor:

(*) Ver aqui a letra da canção:

O Tempo Volta Pra Trás

Antonio Mourão

A Severa foi-se embora
O tempo p'ra mim parou
Passado foi com ela
Para mim não mais voltou

As horas p'ra mim são dias
As horas p'ra mim são dias
Os dias p'ra mim são anos
Recordação é saudade
Recordação é saudade
Saudades são desenganos

Refrão

Ò tempo volta para trás
Dá-me tudo o que eu perdi
Tem pena e dá-me a vida
A vida que eu já vivi
Ò tempo volta p'ra trás
Mata as minhas esperanças vâs
Vê que até o próprio sol
Volta todas as manhãs

Porque será que o passado
E o amor são tão iguais
Porque será que o amor
Quando vai não volta mais
Mas para mim a Severa
Mas para mim a Severa
É o eco dos meus passos
Eu tenho a saudade à espera
Eu tenho a saudade à espera
Que ela volte p'rós meus braços


(**) Vd. poste de 23 de março de  2014 > Guiné 63/74 - P12886: Memórias de um Lacrau (Valdemar Queiroz, ex-fur mil, CART 2479 / CART 11, Contuboel, Nova Lamego, Canquelifá, Paunca, Guiro Iero Bocari, 1969/70) (Parte X): Quando a corte dos Lacraus chegou a Canquelifá..

(...) 

“D. João VI e a mulata”


Música; Armando Rodrigues
Letra: R Calado
Disponível no You Tube

Cortesia de Manuel Casimiro de Lopes Lopes

Canto de Villaret da Côrte de D. João VI e a Mulata de Paquetá,
gravado no Teatro Boa Vista,
em Lisboa no ano de 1954.

Quando a corte de D. João VI
Chegou a Paquetá,
Tudo servia de pretexto
P’ra censurar, p’ra criticar
Certa mulata que havia lá.

Diziam que ela era um perigo,
Que ela era uma tentação,
E que um marquês de nome antigo
Desdenhava o rei, não cumpria a lei,
P’ra ser só dela o cortesão.

Mas, quando alguém o censurasse,
Pedindo ao rei que a exilasse
Pelo mal que fazia,
D. João VI trincava uma coxinha,
De frango ou de galinha,
E sempre respondia:
– Já lhes disse que, aqui em Paquetá,
Eu sigo a lei da corte de Lisboa
E não me digam que a mulata é má,
Porque eu decreto que a mulata é boa.

Certa noite muito escura,
A moça se assustou,
Vendo surgir uma figura,
Gorda, a ofegar,
Que, sem falar,
Nos gordos braços logo a apertou,
Ela sentiu-se muito aflita,
Como a dizer que não,
Até na treva era bonita,
E lá fez de conta, que ficava tonta,
Sem saber que era o seu D. João.

Mas, quando alguém o censurasse,
Pedindo ao rei que a exilasse
Pelo mal que fazia,
D. João VI trincava uma coxinha,
De frango ou de galinha,
E sempre respondia:
– Já lhes disse que aqui em Paquetá
Eu sigo a lei da corte de Lisboa,
E não me digam que a mulata é má
Porque eu já sei como a mulata é boa.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Guiné 61/74 - P19965: Agenda cultural (694): Programa da Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro de 1808 e Mercado Oitocentista, Vimeiro, Lourinhã, 19, 20 e 21 de julho de 2019: entrada gratuita (Eduardo Jorge Ferreira)








Programa da Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro de 1808 e Mercado Oitocentista, Vimeiro, Louirnhã, 19, 20 e 21 de julho de 2019.


Mensagem, de hoje, do nosso camarada, amigo e conterrâneo, Eduardo Jorge Ferreira:

[(i) professor de educação física, reformado;

(ii) tem mais de 4 dezenas de referências no nosso blogue; 

(iii) entrou para a Tabanca Grande em 31/8/2011; 

(iv)  foi alf mil da Polícia Aérea, na BA 12, Bissalanca, de 20 de janeiro de 1973 a 2 de setembro de 1974, colocado na EDT (Esquadra de Defesa Terrestre); 

(v)  presidente da assembleia geral da Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro; 

(vi) noutra encarnação foi sargento, integrado no exército luso-britânico que derrotou o exército napoleónico na batalha do Vimeiro, Lourinhã, em 21 de agosto de 1808;]

(vii) natural do Vimeiro, Lourinhã, residente em A dos Cunhados, Torres Vedras]


Meus (minhas) caros(as) amigos(as):

Junto envio em anexo o programa da recriação da Batalha do Vimeiro e Mercado oitocentista, a decorrer já nos próximos dias 19,20 e 21 deste mês.

Se vos aprouver passar por cá serão bem-vindos e decerto não dareis o vosso tempo por mal empregue.

domingo, 19 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14898: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (8): Vimeiro, Lourinhã, 17 a 19 de julho de 2015: recriação histórica da batalha do Vimeiro (1808) e mercado oitocentista - Parte I: Com o nosso 1º cabo Eduardo Jorge Ferreira, promovido a sargentos por feitos heroicos em campanha...



Vimeiro, 18 de julho de 2015 > Mercado oitocentista > 
Atuação dos gaiteiros da Freiria

Vídeo alojado em Luís Graça > You Tube.



Foto nº1 > A Alice e o 1º cabo Eduardo Jorge Ferreira, "patrão" da reconstituição histórica da batalha do Vimeiro (21 de agosto de 1808) e mercado oitocentista,. que se está a realizar este ano, no Vmeiro, Lourinhã (17-19 de julho)


Foto nº 2 >  A> Alice, o Álvaro Carvalho e a Helena do Enxalé (que vieram das Caldas da Rainha de propósito para assitir ao evento e fazer, o Álvaro, vestido de frade fransciscano, a cobertura fotográfica)


Foto nº 3 > A "tomada da igreja": reconstituição 


Foto nº 4 > A "artilharia francesa",,,


Foto nº 5 > À esquerda, o nosso 1º cabo, do RI 19, Eduardo Jorge Ferreira, que foi promovido a sragento por feitos valorosos em combate,,,

Lourionhã, Vimeiro > 18 de julho de 2015 > Reconstituição histórica da batalha do Vimeiro (21 de agosto de 1808) e mercado oitocentista...

Fotos ( e legendas): © Luís Graça (2015) Todos os direitos reservados.
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sábado, 20 de julho de 2019

Guiné 61/74 - P19996: Agenda cultural (695): o fabuloso grupo musical Galandum Galundaina, 4 vozes, 20 instrumentos, os sons únicos, ancestrais, das Terras de Miranda, Nordeste Transmontano, hoje, às 24h00, na "Batalha do Vimeiro, 1808", Vimeiro, Lourinhã


Foto do grupo Galandum Galundaina: da esquerda para a direita: (i) Paulo Preto:  voz, sanfona, gaita de fole mirandesa, dulçaina, flauta pastoril e tamboril; (ii) Paulo Meirunho: voz, bombo, rabel, gaita de fole, realejo, garrafa, castanholas, pandeireta, pandeiro mirandês; (ii) Alexandre Meirunhos: voz, caixa de guerra, bombo, pandeireta, pandeiro mirandês, tamboril, cântaro, almofariz; (iv) João Pratas: voz, flauta pastoril , flauta de osso, tamboril , saltério, flauta transversal, bombo, pandeiro mirandês, charrascas


Hoje, 20 de julho, às 24h00, no Vimeiro, Lourinhã, no âmbito do Programa da Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro de 1808 e Mercado Oitocentista, Vimeiro, Lourinhã, 19, 20 e 21 de julho de 2019 (*).

Entrada gratuita!




Sobre o Galandum Galundaina:

Faz parte da genealogia de uma região com um património musical e etnográfico único, que durante muito tempo ficou esquecido. 

Ao longo dos últimos 20 anos o grupo contribuiu para o estudo, preservação e divulgação da identidade cultural das Terras de Miranda, Nordeste Transmontano.

O seu trabalho de investigação e recolha, junto de pessoas mais velhas com conhecimentos rigorosos do legado musical da região, a par da formação académica na área da música, concretizou-se num sentido renovado no modo de entender as sonoridades que desde sempre conheceram. 

Com a sua música não procuram criar novos significados, mas antes descrever os lugares e a vida; encontrar as raízes que permitem que a cultura se desenvolva.

Para além da edição de três discos e um DVD ao vivo, o trabalho do grupo inclui:

(i) a padronização da gaita-de-foles mirandesa;

(ii) a construção de instrumentos tradicionais (usados em concerto);

(iii)  a organização do Festival itinerante de cultura tradicional “L Burro i l Gueiteiro”;

(iv) bem como a produção e programação de outros festivais/eventos relacionados com a cultura tradicional.

Em palco os quatro elementos apresentam um repertório vocal e instrumental na herança do cancioneiro tradicional das Terras de Miranda, onde as harmonias vocais e o ritmo das percussões nos transportam para um universo atemporal. 

Das memórias da Sanfona, da Gaita-de-foles Mirandesa, da Flauta pastoril, do Rabel, do Saltério, do Cântaro, do Pandeiro mirandês, do Bombo e da Caixa de Guerra do avô Ventura, nasce uma música que acumula referências, lugares, intensidades, tempos. 

Para Galandum Galundaina a música não se inventa; reencontra-se.

Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais. 

Do seu roteiro fazem parte alguns dos mais importantes Festivais de World Music/Folk em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Marrocos, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México e Malásia.

Fonte: Página do Galandum Galundaina
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Nota do editor:

(*) Último poste da série > 10 de julho de  2019 > Guiné 61/74 - P19965: Agenda cultural (694): Programa da Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro de 1808 e Mercado Oitocentista, Vimeiro, Lourinhã, 19, 20 e 21 de julho de 2019: entrada gratuita (Eduardo Jorge Ferreira)

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14846: Manuscrito(s) (Luís Graça) (61): Poema interpretativo da batalha do Vimeiro (, dedicado ao Eduardo Jorge Ferreira)

Poema interpretativo da batalha do Vimeiro

por Luís Graça (*)


[para o Eduardo Jorge Ferreiraex-alf mil, PA, BA 12, Bissalanca, 1973/74, natural do Vimeiro, Lourinhã; e o último descendente dos bravos da batalha do Vimeiro;  diz a lenda que os patriotas, portugueses, eram poucos mas bons; todos os demais, de um lado e do outro,  eram estrangeiros, franceses, espanhóis, ingleses, mercenários](**)


Casas caiadas paradas,
o silêncio escorrendo pelas paredes,
nas águas furtadas
já não dormem as criadas
e na praça, ah!, da liberdade,
já não se ouve o frufru das sedas
roídas pelo bicho da traça.
“Esquecei o que vedes”,
diz um aviso ao povo, 
apregoado pelo almotacé da cidade,
poeta, cego, negro, escravo,
enquanto, não longe,  em Porto Novo
o mar é de labaredas,
e há turistas, voyeuristas,
espreitando por ruelas e veredas.

Há bonecas de porcelana,
quiçá das Chinas,
às janelas,
e os dedos delas
confundem-se com as rendas de bilros,
as teias de aranhas,
as cortinas,
os brocados de cetim,
os deveres e os lavores femininos,
as máscaras de Arlequim,
as fantasias de antigos carnavais,
e as façanhas
dos soldadinhos de chumbo imperiais.

Dedos que teceram intrigas e redes,
redes de pescadores
há muito perdidos nas colinas
do alto mar.
Ou dedos que alimentaram outras redes,
clientelares, sociais, clandestinas,
sob os portais,
os corredores e as esquinas  
dos paços,
dos passais,
das celas conventuais
e dos passos perdidos
das antecâmaras reais.

O silêncio não para
ou só vai parar
a um metro do chão,
na barra azul
dos moinhos de vento
mais a sul,
entre pomares e vinhedos,
os búzios 
e o  cavername
das  barcas naufragadas.
À entrada.
fora das muralhas,
o cemitério,
cofre forte de segredos.
Aqui acabam-se todos os medos,
e os heróis da última das batalhas
não têm sequer honras de mortalhas.


Valhe-te a brisa do mar
que te faz algum refrigério
na canícula do fim de estação
da tua civilização.
Casas paradas caiadas
com a mesma cal viva
das valas comuns,
pelos claustros do convento,
entre suspiros, sussurros e zunzuns,
esquivam-se furtivos noctívagos
trânsfugas,
pecadores,
esbirros,
hereges,
iluministas e iluminados,
proscritos
desertores,
jacobinos e ultramontanos  
penitentes,
mouros, judeus e ciganos,
almas penadas,
poetas malditos,
almocreves,
almoxarifes,
santos inquisidores,
quiçá bruxas e duendes.

A calçada, outrora portuguesa,
gasta pelos cascos dos cavalos
dos invasores,
picam-se os brasões dos solares
da mui antiga nobreza,
corta-se cerce
a árvore genealógica
dos velhos senhores
e salgados são,  
até à ponta do mais fundo alicerce, 
os seus doces lares.

Um estranho odor
a incenso, mirra, maresia
e pólvora dos fuzis,
sobe pelos ares.
Violadas as filhas,
raptadas as servas,
acorrentados ao pelourinho os criados,
passados a fio de espada 
os primogénitos,
fundido o ouro e a prata dos brasis,
postos os novos deuses nos altares,
pergunta a jovem guia do centro interpretativo
o que é pior,
se a triste e vil desonra do presente
ou se o silêncio premonitório do futuro.

Por ti, nada de bom auguras,
não sabes que lugar é este
sem memória
nem glória,
à beira da estrada
do Atlântico oeste
da tua infância revisitada,
o mar do Cerro em frente.

Não há mais quem cante o cante
dos poetas,
a doce cantilena das Naus Catrinetas,
o fero cântico dos últimos guerreiros
do Império,
ou até a última oração,
de raiva, lamento e impropério,
em canto chão,
que é devida
aos bravos
que pela pátria deram a vida.
"Ninguém morre pela pátria, minha querida,
morres pelos teus,
que te estão mais próximos, 
a família, os vizinhos, os amigos, os camaradas".


Fora de portas,
num atalho ou trilho
que leva ao monte das forcas,
compras o último pão de centeio
e a última boroa de milho
à última padeira de Aljubarrota
que ainda estava viva,
à hora do pôr do sol.
Padeira, 
viandeira, 
mãe coragem, 
altiva,
que nem sempre o que parece é,
a vitória ou a derrota,
medindo forças no tribunal da história.

Águas paradas do rio Alcabrichel,
tingidas de verdete e de sangue,
no fim de tarde de todas as batalhas.
"Pour Monsieur Junot,
c' était encore trop tôt!",
manda dizer o ajudante de campo, 
enquanto sobe para a carruagem.
Saqueada a  cidade,
enchem-se as tulhas,
despejam-se as talhas,
ainda a guerra é uma criança,
e quem não viu não vê,
acrescenta o enviado especial da TV
em apontamento de reportagem.

O último terno de cornetins
da fanfarra do exército dizimado
toca a silêncio,
enquanto te despedes
na parada, em ruínas,  do quartel.
Em boa verdade, 
a música do silêncio 
é a única linguagem universal 
que tu conheces 
na Torre de Babel.

Luís Graça
Lourinhã, Vimeiro, fim de verão, 2014. Versão anterior: Extremadura(s)
v19, revisto, 6/7/2015.

___________

Notas do editor:

(*) Último poste da série > 5 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14836: Manuscrito(s) (Luís Graça) (60): Se todos os pescadores do mundo...

(**)  Vd. poste de 7 de julho de  2015 > Guiné 63/74 - P14842: Agenda cultural (413): Vimeiro, Lourinhã, 17 a 19 de julho: recriação histórica da batalha do Vimeiro (1808) e mercado oitocentista... Com apoio da, entre outros parceiros, Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro (AMBV) (Eduardo Jorge Ferreira, ex-alf mil, PA, BA 12, Bissalanca, 1973/74)

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Guiné 63/74 - P14505: Os nossos seres, saberes e lazeres (89): Criada, na Lourinhã, a Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro ( Eduardo Jorge Ferreira, ex-alf mil, Polícia Aérea, Bissalanca, BA 12, 1973/74)





Lourinhã > Vimeiro > Imagens do Monumento e recriações históricas da batalha do Vimeiuro (21 de agotso de 1808)

Fotos: © Eduardo Jorge Ferreira (2015). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem, de 25 de fevereiro último,  de  Eduardo Jorge Ferreira ex-alf mil, Polícia Aérea (Bissalanca, BA 12, 1973/74), e  também membro da nossa Tabanca Grande [. foto à direita]

Caro Luís Graça

Na passada segunda-feira, dia 23, na Lourinhã, foi constituída, através de escritura notarial, a nóvel Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro, a mais recente instituição do nosso concelho. Foram seus promotores ex e actuais autarcas bem como outras pessoas que se tem empenhado na salvaguarda do património relativo àquela batalha.

Muito sucintamente, esta associação tem como objectivos:

(i) a promoção e divulgação da História de Portugal referente ao período designado por Guerra Peninsular (1807 - 1814) de que a Batalha do Vimeiro, travada a 21 de Agosto de 1808, foi um dos episódios mais significativos; 

(ii) a preservação e divulgação do património histórico-militar da região;

(iii) a preservação da memória histórica dos participantes na Batalha e da população em geral; e 

(iv) a recriação de unidades militares da época com vista à participação em eventos de recriação histórica.

A legalização foi um dos primeiros passos para que a associação possa receber os fundos necessários para levar a cabo a sua missão.

Estava já há tempos constituído o grupo de recriação que tem vindo a receber instrução de ordem unida e de manuseamento do armamento para que o mais breve possível possa tomar parte nos eventos de recriação histórica que no nosso país são coordenados pela Associação Napoleónica Portuguesa.

Entretanto já chegou o garboso fardamento que nos foi atribuído e que representa o extinto Regimento de Infantaria 16 de Cascais, o qual nos entusiasmou sobremaneira e faz ansiar pelo "baptismo de fogo" que possivelmente irá ocorrer no próximo mês de julho, no Vimeiro.

Junto 4 fotos para que, se assim o e como entenderes, possas colocar a notícia no teu/nosso Blogue.

Um abraço para ti, para os co-editores e para todos os camarigos
Eduardo Jorge Ferreira
_________________

Nota do editor:

Último poset da série > 22 de abril de 2015 > Guiné 63/74 - P14501: Os nossos seres, saberes e lazeres (88): Bruxelles, mon village (Parte 2) (Mário Beja Santos)

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Guiné 61/74 - P20385: (De)Caras (142): O Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) ou a arte do dom: "um homem não bebe um copo sozinho" (Luís Graça / Jorge Pinto)


Lourinhã > Vimeiro > Convívio de ex-seminaristas do Oeste > 28 de junho de 2014 > O Eduardo Jorge  Ferreira (1952-2019) e o Jorge Pinto (Sintra)


Lourinhã > Vimeiro > Convívio de ex-seminaristas do Oeste > 28 de junho de 2014 > O Fernando Policarpo  (Lisboa) e o Eduardo Jorge: ambos estiveram na Guiné na mesma altura (1973/74). O Policarpo prometeu-me, ontem, no cemitério do Vimeiro que vai integrar a nossa Tabanca Grande em homenagem ao amigo e camarada Eduardo. O Policarpo tem pelo menos 6 referências no nosso blogue.


Lourinhã > Vimeiro > Convívio de ex-seminaristas do Oeste > 28 de junho de 2014 >  O Eduardo Jorge, à direita, o organizador: era sempre o último a sentar-se à mesa, zelando pelo bem-estar de todos os convivas...


Lourinhã > Vimeiro > Convívio de ex-seminaristas do Oeste > 28 de junho de 2014 > Sempre proativo, o Eduardo Jorge era sempre quem fazia o papel "chato" nestes encontros, que ninguém gosta de fazer: o de receber a massa e pagar a conta... 



Lourinhã > Vimeiro > Convívio de ex-seminaristas do Oeste > 28 de junho de 2014 > A nossa querida São mais o marido... Em segundo plano, o João Baptista (Óbidos). Inspetora do trabalho, ainda no ativo, a São não podia, muitas vezes, acompanhar-nos... a não ser aos fins-de-semana.



Lourinhã > Vimeiro > Convívio de ex-seminaristas do Oeste > 28 de junho de 2014 > A nossa querida São mais o marido... A São viveu e cresceu em Bissau: o pai era funcionário dos CTT... Mas ela e o Eduardo conheceram-se cá. Têm dois gémeos, o João (Lisboa) e o Rui (Londres).



Lourinhã > Vimeiro > Convívio de ex-seminaristas do Oeste > 28 de junho de 2014 > O Jorge Pinto e a esposa, Ana.

Foto (e legenda): © Luís Graça (2014). Todos os direitos reservados[Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



O Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) 
e a arte do dom

por Luís Graça

Contou-me uma vez o Eduardo a seguinte história: o pai, que deve ter nascido nos anos 20 do século passado, tinha uma junta de bois e costumava deslocar-se na região para comprar vinho a granel. No carro, devia levar um ou mais pipas. Ia muitas vezes do Vimeiro à Moita dos Ferreiros, via Marteleira e Miragaia, no concelho da Lourinhã.  A Moita dos Ferreiras era uma freguesia de grande produção vinícola, nessa época (anos 50/60). Pelas estradas de hoje, são cerca de 15 quilómetros. Com o carro de bois, deviam ser umas duas horas e meia ou três. 


Chegava lá cansado, e com sede. Parava numa tasca, para beber um copo. Mas sabia por experiência própria que um homem não bebe um copo de vinho sozinho. Se há gente na tasca, oferece-se de beber a toda a gente. Era a tradição, era a cultura de convivialidade da terra (e em geral da região). Um homem que entrasse numa tasca, pedisse e bebesse sozinho um copo de vinho,  era um homem “marcado”. Para a próxima poderia vir a ter encontros desagradáveis… e os negócios podiam vir a correr mal. 

O pai do Eduardo, que já não é vivo, tal como de resto toda a família (mãe e irmãos), aprendeu, portanto, cultivar a “arte do dom”, a arte de dar, receber e retribuir… E transmitiu isso ao filho...

O Eduardo era daquelas pessoas que, numa época de forte individualismo como a nossa (em que o dinheiro é que define o estatuto social da pessoa), recebeu do pai (e do “caldo de cultura” da sua região) esta tradição do dom, esta arte do dom: um copo de vinho não se bebe sozinho, partilha-se…

Um dos seus traços de carácter mais sublinhados, nestes dias, em que a família e os amigos lhe fizeram a “última despedida”,  foi justamente a sua “generosidade”, “amabilidade”, “dedicação ao bem comum”, “solidariedade”, "empatia" (*)…

Escreveu, na sua página do Facebook,  a Associação Memória da Batalha do Vimeiro de que ele foi cofundador e dirigente: 


“Hoje perdemos um amigo, um companheiro que pertencia à categoria rara das pessoas que irradiam simpatia, dedicação e generosidade.”

Contou um dos filhos gémeos, ontem, na igreja do Vimeiro, nas bonitas, singelas e comovidas palavras que disse do pai, numa igreja completamente cheia de familiares, vizinhos e amigos, a seguinte história: 

“O meu pai era um homens de valores e princípios. Num dia de Natal, celebrámos o dia e almoçámos juntos. Ainda éramos pequenos. Depois, ele levantou-se e disse que tinha que ir a Alcoentre acompanhar um amigo que tinha o pai na prisão. Era Natal e esse filho também tinha o direito que estar com o pai”.

Dos vários testemunhos (incluindo o meu próprio) que foram partilhados na igreja (*), antes do saída do caixão para o cemitério, ressalta a ideia que o Eduardo Jorge era um homem com um coração grande, daqueles corações que não cabem no peito. Ele cultivava, por excelência, a arte do dom: por isso tinha muitos amigos, e amigos sinceros.

O Jorge Pinto, nosso camarada de armas, que se deslocou também ao Vimeiro, para o “último adeus” ao Eduardo, escreveu o seguinte, como comentário ao poste P20382 (*).

“Hoje foi um dia muito triste. Fui ao funeral do Eduardo Jorge, meu amigo e colega de longa data. Durante a cerimónia religiosa foram proferidas palavras que me fizeram reviver muitos momentos… mas a recordação que mais me assaltava à memória relacionava-se com Bissau: Quando, eu todo mordido pelos mosquitos e suado até ao tutano, chegava de Fulacunda na Dornier do nosso saudoso comandante Pombo e o Eduardo Jorge, ainda no aeroporto Bissalanca, pegava em mim e me levava para os seus aposentos na Base Aérea. Ligava o ar condicionado e dizia: 'pá, agora, já te podes coçar à vontade e tomar banho, porque aqui a guerra é outra'...Depois, passado uma hora pegava na motoreta e levava-me até Nhacra comer umas ostras… Era assim o Eduardo Jorge, generoso, ativo, pensando sempre no bem dos outros. Hoje é um dia muito triste”…


Não sou desse tempo, de Bissalanca, sou um amigo mais recente. Já nem recordo quando e quem mo apresentou. Talvez num dos convívios anuais que ele organizava, por ocasião da festa anual de Ribamar, e cuja origem remontava ao ano de 1994, fez agora 25 anos (vd. poste P20380).

Começamos a conviver mais quando ele se reformou em 2009. No blogue está registada a data de 16 de agosto de 2011. Num comentário ao poste P8694 (**), eu deixo um agradecimento, entre outros amigos e camaradas da região do Oeste,  "também ao Eduardo Jorge (professor de educação física, também já aposentado; antigo presidente da assembleia de freguesia do Vimeiro); e ao João Tomás Gomes Baptista, natural das Gamelas/Bombarral, empresário agro-turístico, que nos proporcionou uma tarde maravilhosa em Óbidos"... 

Deve ter sido nessa semana que nos conhecemos, e eu fiquei a saber que tinha estado na Guiné em 1973/74, tendo-o convidado a inscrever-se na nossa Tabanca Grande, o que ele fez no final desse mês (***). 

O nosso convívio intensificou-se a partir daí, tendo o Eduardo sido o primeiro lourinhanense a participar num Encontro Nacional da Tabanca Grande, o VII, em Monte Real, em 21/4/2012. 

Depois disso, começamos a conviver muito mais regularmente, nomeadamente no Vimeiro e em Porto Dinheiro / Ribamar. O primeiro convívio da Tabanca de Porto Dinheiro / Lourinhã terá sido em 12/7/2015, com a presença do João Crisóstomo e do Horácio Fernandes,entre outros (****). Descobrimos, entretanto, que o João era seu vizinho, de Paradas, A-dos-Cunhados, embora vivesse em Nova Iorque desde 1975. O Eduardo, por sua vez, apresentou-nos o Rui Chamusco, seu colega do Agrupamento de Escolas de Ribamar.

A morte, inesperada, traiçoeira, veio interromper este tão saudável convívio, dentro e fora da Tabanca Grande (*****). Mas, no dia 12 de outubro de 2020, se formos vivos, lá estaremos na festa de Ribamar para lhe fazer uma pequena homenagem, a ele e à  São, a mulher da sua vida. Todos sentimos, os que o amavam e estimavam, que com a sua morte, todos perdemos: "quando um de nós morre, também morremos todos um pouco", lembrei ontem na hora da despedida (*).


Leiria > Monte Real > Palace Hotel Momte Real > VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > 21 de Abril de 2012 > Dois homens da FAP e de Bissalanca, BA 12: O António Martins de Matos (Lisboa) e o Eduardo Ferreira, lourinhanense, que vive em A-dos-Cunhados, Torres Vedras, uma das "caras novs" do encontro deste ano. "Um foi um dos melhores pilotos de Fiat G91, de toda a guerra da Guiné; o outro foi alferes mil da polícia aérea... Ambos da mesma altura (1972/74, o António Martins de Matos); 1973/74, o Eduardo Jorge Ferreira).

Foto (e legenda): © Luís Graça (2012). Todos os direitos reservados[Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Restaurante O Viveiro > A "bajuda do Enxalé", Maria Helena Carvalho (que adotou - e foi adotada por - o pessoal da CCAÇ 1439), e o Eduardo Jorge Ferreira, o organizador do convívio. O Eduardo anda tão entusiasmado com a reconstituição histórica da batalha do Vimeiro, de 17 a 19 deste mês, na sua terra, que até conseguiu convencer o Álvaro Carvalho a fazer a cobertura fotográfico do evento!...





Lourinhã > Ribamar > Tabanca de Porto Dinheiro > 12 de julho de 2015 > Da esquerda para a direita, (i) primeira fila, António Nunes Lopes (ex-fur mil, CCAÇ 1439); João Crisóstomo (ex-alf mil, CCAÇ 1439); Vilma Crisóstomo; Luís Graça; Helena Carvalho (, filha do Pereira do Enxalé, que morreu em Bissau, em agosto de 1974); (ii) segunda fila, Maria Alice Carneiro, Dina (esposa do Jaime), e Álvaro Carvalho; (terceira fila, Eduardo Jorge Ferreira (ex-alf mil, PA, Bissalanca, 1973/74); Alexandre Rato, presidente da junta de freguesia de Ribamar (que, apanhado à boa fila, teve a gentileza de se juntar a foto de grupo "para mais tarde recordar"; Jaime Bonifácio Marques da Silva (ex-alf mil PQ, BCP 21, Angola, 1970/72); Horácio Fernandes (ex-alf mil capelão, de rendição individual, Catió e Bambadinca, 1967/69) e esposa, Milita.

Foto (e legenda): © Luís Graça (2015). Todos os direitos reservados[Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
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Notas do editor:

(*) Vd. postes de:

25 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20382: In Memoriam (356): Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019): elegia fúnebre para um amigo e camarada: quando morre um de nós, também morremos todos um pouco (Luís Graça)

25 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20380: In Memoriam (355): Um alfabravo (ABraço), Eduardo, até qualquer dia!

24 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20379: In Memoriam (354): Eduardo Jorge Pinto Ferreira (1952 - 2019), ex-alf mil, Polícia Aérea, BA 12, Bissalanca, 1972/74, régulo da Tabanca de Porto Dinheiro / Lourinhã: o funeral é amanhã, 2ª feira, no Vimeiro, às 14h00


(...) Camarada (de várias frentes!) Luís Graça:

Pois conforme o prometido, aqui estou a inscrever-me no magnífico blogue que em boa hora criaste e que com os contributos dos muitos aderentes se tem continuado a afirmar como espaço de partilha e de amizade entre aqueles que tiveram (e tem) a Guiné como cenário de passagem.

Confesso que fiquei maravilhado e entusiamado com o (ainda pouco) que li e vi no blogue do qual desconhecia a (já sua longa) existência. (...)



(****) 13 de julho de  2015 > Guiné 63/74 - P14872: Nas férias do verão de 2015, mandem-nos um bate-estradas (2): Convívio da Tabanca de Porto Dinheiro, 12 de julho de 2015 (Parte I): organização 'impex' do Eduardo Jorge Ferreira (ex-1º cabo inf, do exército luso-britânico que se cobriu de glória na batalha no Vimeiro, em 21/8/1808; ex-alf mil, PA, Bissau, Bissalanca, BA 12, 1973/74)


(*****) Último poste da série > 14 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20343: (De)Caras )115): "Nha Maria Barba" ou Maria da Purificação Pinheiro (Boavista, 1900 - Bissau, 1975): expoente máximo da morna e da morabeza da Boavista, esteve no Porto, no Palácio de Cristal, em 1934, na 1ª Exposição Colonial Portuguesa: notas de leitura de um trabalho de pesquisa biográfica, feita por Antonio Germano Lima, da Universidade de Cabo Verde