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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Guiné 61/74 - P23139: Notas de leitura (1434): "O Silvo da Granada, Memórias da Guiné", por José Maria Martins da Costa; Chiado Books, Agosto de 2021 (3) (Mário Beja Santos)


1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 10 de Março de 2022:

Queridos amigos,
O Martins já passou praticamente um ano em Guileje, as flagelações são rotina, um dia estourou uma granada de canhão em cima do abrigo do Pel Caç Nat 51, foi o cabo dos trabalhos; continuam as incursões etnográficas, ele é bom observador; regista o desaparecimento de quartéis à volta, Gandembel, Mejo, Sangonhá, Cameconde, Guileje está cada vez mais exposto na sua posição solitária, prosseguem as colunas de reabastecimento; assiste, atónito, a mais uma aparição de Spínola que vai muito efusivamente conversar com um furriel de nome sonoro, ligado a famílias da banca, coisa curiosa desaparece de Guileje passado quinze dias, todos se indignaram com o escândalo, o descarado favorecimento. "O capitão anda furioso; até já desabafou publicamente a indignação." Estamos em meados de 1969.

Um abraço do
Mário



Uma invulgaridade da literatura da Guerra da Guiné (3):
O Silvo da Granada, por José Maria Martins da Costa


Mário Beja Santos

Uma surpresa, e com aspetos bem curiosos, este "O Silvo da Granada, Memórias da Guiné", por José Maria Martins da Costa, Chiado Books, agosto de 2021. O leitor é colhido por uma prosa onde primam citações de clássicos, a começar pelo latim, tudo passa a ser entendível quando se lê o currículo que o autor apresenta: 

“Natural de Roriz, concelho de Santo Tirso, aí frequentei a escola primária, finda a qual entrei no seminário, mais precisamente no mosteiro da Ordem Beneditina. Saí no sétimo ano, talvez para voltar daí a trezentos anos como o monge de Bernardes. Como trezentos anos demoram a passar, para não estar ocioso entretive-me a tirar o curso de Filosofia na Universidade do Porto, e ainda o de Latim, Grego e Português, e respetivas literaturas, na Universidade de Coimbra. Entretanto, assentei praça no Exército, indo para a Guiné como combatente da Guerra do Ultramar e assentei arraiais civis no Porto, onde casei, fui professor e jornalista. Nesta cidade, tenho levado vida plácida e remansosa, dentro dos parâmetros da Aurea Mediocritas de Horácio. Por falar em Horácio, ia-me esquecendo de dizer que publiquei há anos um livro de poemas intitulado Libellus, palavra latina que tanto pode significar pequeno livro como libelo acusatório. Fora das partes líricas, acusava realmente e castigava alguns dos costumes e vícios da sociedade contemporânea. Queria endireitar o mundo. Mas o mundo ignorou o livro e continuou cada vez mais torto”.

Já estamos em 1969, o aquartelamento de Gandembel foi extinto, a unidade militar transferida para Aldeia Formosa, Martins rememora o calvário das colunas, o Inferno dos primeiros tempos de Gandembel, os rebentamentos de minas, as emboscadas, as flagelações em cadeia. As tropas paraquedistas ainda tentaram descomprimir a pressão, havia um compasso de espera e os guerrilheiros voltavam. Os de Gandembel partiram discretamente, vieram os do PAIGC metralhar um despovoado aquartelamento. Também Mejo acabou em 28 de janeiro. “Tropas, camiões, armas ligeiras e pesadas, tudo, ou a maior parte, recolhido a Guileje, que contra agora mais um pelotão de nativos; já tinha o 51, veio de lá o 67. Igual destino já tivera Sangonhá (29 de julho) e também Cacoca, dois aquartelamentos entre Cacine e Gadamael”. E aproveita para contar a história umas filmagens feitas por suecos, um ataque contra o pequeno aquartelamento de Ganturé, os suecos exigiram filmagens à luz do dia, veio a força aérea e vindimou-os do alto, despejou bombas sob toda a região de Sangonhá, não foi pequena a carnificina.

Relata mudanças no seu pelotão, há gente a entrar e a sair em Guileje, o novo comandante de Companhia é um tenente dos Comandos, exibe garbosamente camisola branca, justa, de meia manga, botas a brilhar, o semblante austero. Houvera um período de pouca frequência nas flagelações, agora recrudesceram, um alferes e um furriel, a trabalharem no obus, foram ceifados por uma canhonada vinda da Guiné Conacri. Fazem-se patrulhas até às margens do Cantanhês, encontram-se umas pirogas. O novo comandante de Companhia parece não gostar do Martins e das suas estadias na tabanca. Cecília Supico Pinto visita Guileje, Martins parte para Bissau, está cada vez mais pitosga, precisa de novas lentes, e conta-nos que tentou no exame oftalmológico fazer-se bem cegueta, a pantominice saiu-lhe caro, foi passado ao contingente geral, “punido por razões de que não quer falar” e dá-nos conta do que foi a sua estadia em Tavira, ali encontrou um antigo colega de seminário que quis desertar e tudo lhe correu mal.

A sua afeição com a gente da tabanca parece inquebrantável, fala-nos amiúde de Suleimane, de Dadanda, de Cumba, Ádama, da criancinha Mauro, compra-lhes presentes no mercado de Bandim e volta de barco até Gadamael. E não deixa de tecer um comentário: “Dos abrigos de Gadamael salta à vista a pouca robustez – uns perfeitos cardenhos. Mas isto não é Guileje; as valas vão chegando para as encomendas. Demais, é vezo dos guerrilheiros errar o tiro, indo as mais das granadas explodir no rio, assustando as ostras. No rio se banha ou chafurda sem temor a tropa, confiada nos hábitos de morcegos dos guerrilheiros, que só se atrevem ao lusco-fusco”. E regressa a Guileje, dá-nos conta das suas observações etnográficas, metido no posto de rádio, alguém diz diga se recebeu, escuto, a resposta sai breve, correto, afirmativo, começara uma nova flagelação, dá-se dois saltos para a boca do alçapão, era a primeira vez que um ataque apanhava o Martins no posto de rádio, uma granada de canhão sem recuo rebenta em cheio sobre as instalações do pelotão 51, foi o terror e a confusão, há que mostrar ao leitor o estado de alma, o olhar atónito, do que se está a ver: “O terrível engenho descarnou a cobertura de toneladas de terra e cimento que formam o essencial da sua estrutura e deixou-a no osso dos troncos de palmeira justapostos, que, a modo de caibros, a sustentam. Ouve um camarada contar como à explosão se seguiu o ranger o de alguns troncos, que estalaram ou partiram, ameaçando ceder. Os abrigos de Guileje perdurarão na memória dos que por aqui passaram; e, mais do que isso, merecem ficar na história dessa guerra.”

Procura entender os ritos dos Islamismo, as preces na mesquita. Refez-se a cobertura do abrigo do pelotão 51, restaurada e reforçada. ‘Cortar palmeiras, carrear os troncos, retirar os velhos e assentar os novos a poder de braço, tudo se fez em três escassos dias; trabalho, dada a pouquidão de meios, pouco menos que ciclópico. Houve ainda que encher a cratera com terra e mais terra estender-lhe por cima nova camada de cimento’. Mas ainda a camada de cimento não tinha totalmente secado e voltaram as flagelações. “Nada mudou desde que o Martins pôs pé em Guileje. A tropa não recua, também não avança, o que só favorece o inimigo, que aposta no desgaste causado pelo tempo a quem não é de cá.”

E assim se chegou a abril e depois a maio, sucedem-se as flagelações, a população continua tranquilamente a sua vida monótona, não deixando de ir cultivas o seu arroz de subsistência, ao amanhecer as viaturas carregadas de bidões vão direito ao poço aberto na brenha, a uns 2 km, operação que requer severa vigilância. Spínola volta a Guileje, assim se descreve o seu regresso:

“Negros como abutres, descrevendo círculos por largo, bem à vista o cano saliente do canhão de bordo, os três passarões assenhoreiam-se destes ares; metem respeito e não admira que os guerrilheiros mais que tudo os temam. E, enquanto dois deles vão dando voltas, agora mais fechadas, sobre Guileje, o outro ensaia a operação delicada de vir a terra; um instante imobilizado, roda agora a ganhar posição, inclina um tudo-nada o focinho, cautamente sondando o espaço em baixo onde pousar. E já vai descendo, em volto grossos rolos de pó que revoluteiam furiosamente no ar agitado do voltear estonteante da hélice. O monstro impõe a sua presença aparatosa. Ei-lo em repouso no chão espanado pela ventaneira”

O comandante de Companhia não gostou da discriminação, Spínola passou por meio da pequena multidão e deu de cara com um furriel do 67, cumprimentos efusivos. “O nome, de todo incomum, ou talvez sobrenome, é o mesmo de uma família da alta roda lisboeta ligada à banca. Coincidência ou não, o certo é que ainda não passaram quinze dias e já o furriel foi de abalada, transferido para zona menos descoberta aos golpes da implacável guerrilha.”

(continua)


Na tentativa de encontrar elementos gráficos disponíveis sobre Guileje, distintos daqueles que já possuímos (e que é um acervo de inegável valor) imergi no Google Maps e apareceu-me um documento com nome Jorge Soares, março de 2018, impressionaram-me estas imagens, e onde quer que esteja o autor peço-lhe a benevolência de aqui as reproduzir, é um dossiê muito belo, aqui fica a minha vénia em nome do blogue
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Nota do editor

Último poste da série de 1 DE ABRIL DE 2022 > Guiné 61/74 - P23131: Notas de leitura (1433): "O Silvo da Granada, Memórias da Guiné", por José Maria Martins da Costa; Chiado Books, Agosto de 2021 (2) (Mário Beja Santos)

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Guiné 61/74 - P21367: In Memoriam (371): Luís Rosa (1939-2020), ex-alf mil, CART 640 (Sangonhá, 1964/66), natural de Alcobaça... Passa a integrar a nossa Tabaca Grande, sob o n.º 718. Missa do 7.º dia, na Igreja de São de Deus, Pr. de Londres, Lisboa, amanhã, dia 18, às 19h00



Luís Rosa  (Alcobaça, 1939 - Lisboa, 2020): foi alf mil, CART 640 (Sangonhá, 1964/66)

1. Mensagem de Luis Rosa, dirgida aos editores do blogue:

Data - 16 set 2020, 08:39
Assunto - In Memoriam 




É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de Luis Manuel da Silva Rosa, no passado dia 12 de Setembro, casado com Maria Celeste Nogueira dos Santos Silva Rosa, pai de Luis Rosa, Gonçalo Rosa e Gabriela Rosa.

As exéquias fúnebres realizaram-se dia 14 de Setembro, segunda feira, pelas 14:00 horas no cemitério de Aljubarrota (Alcobaça), de acordo com sua vontade.

Em nome de minha Mãe e meus irmãos, informo que a Missa de sétimo dia terá lugar em Lisboa, na igreja de São João de Deus, Praça de Londres, na próxima sexta-feira, dia 18 de Setembro.

Pelas limitações impostas pela pandemia actual, as cerimónias terão formato em conformidade.

Luís Rosa
 

2. In memoriam, Luís Rosa (1939-2020), escrito pelo filho, Luís Rosa:
 




Guiné > Região de Tombali > Sangonhá > CCAÇ 1477 (1965/67) > O Dacosta (ou "Jacinto") junto ao monumento da CART 640 ["Quartel ocupado e construído pela CART 640, desde 21/5/1964. (CART 640 / RAP2... Há uma outra foto, no nosso blogue, com um monumento semelhante, mas de Cacoca, "quartel ocupado e construído desde 24/6/1964 pela CART 640"].



Guiné > Região de Tombali > Sangonhá > CCAÇ 1477 (1965/67) > c. 1966 > "Benvindos a Sangonhá",,, Fotos do álnum do 1º cabo cripto, CCAÇ 1477 (Sangonha e Guileje, 1965/67)... (**) do José Parente Dacostam, ex-


Fotos (e legendas): © José Parente Dacosta (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


3. C
omentário do José Eduardo Oliveira (JERO); amigo, conterrâneo e contemporâneo (no CTIG) do Luís Rosa (***)

Duas notas:

Ao Beja Santos; Excelente recensão. Parabéns.

Ao Luís Rosa:  Que grande prazer encontrar o teu novo livro num blogue como o "nosso". Se bem te conheço, vais-te juntar brevemente à nossa Tabanca Grande. Recebi hoje o teu livro, que tiveste a gentileza de me enviar.Vou obviamente recordar os velhos de tempos da Guiné em que trocávamos aerogramas semana sim semana não para recordar Alcobaça e Aljubarrota.

Um grande abraço.
J. Eduardo Oliveira
CCaç 675 /Binta/ 1964-66.

PS - Já agora aproveito para recomendar aos "utentes" do nosso blogue os outros livros do Luís Rosa. Quem ler um dos seus livros ficará fascinado com a força da sua narração e com a informação fundamentada até ao pormenor. Depois me dirão.

19 de dezembro de 2009 às 19:03

4. Comentário do editor LG:

Mais uma terrível notícia, mais um camarada nosso que chegou ao fim da sua "picada da vida". Não nos conhecíamos pessoalmente, mas relembro aqui o comentário do JERO, já com mais de 10 anos, saudando o Luís Rosa, pelo seu livro "Memórias dos Dias sem Fim", e convidando-o a integrar a nossa Tabanca Grande. 

O Luís Rosa foi alferes miliciano da CART  640 (Sangonhá, 1964/66).  Certamente por razões da sua atarefada vida profissional e académica, o Luís Rosa não respondeu ao convite do JERO. E foi pena, porquanto não tínhamos na altura (nem até hoje) nenhum representante da CART  640. 

O Luís Rosa tinha já, no entanto, algumas referências no nosso blogue, na sequência das notas de leitura, subscritas pelo Beja Santos, relativamente ao seu livro de 2009, "Memórias dos Dias sem Fim", que fico agora com vontade de ler. Dele só conhecia um trabalho, mais académico, e mais antigo, "Sociologia de empresa : mudança e conflito"  (Lisboa : Presença, 1992, 242 pp.; coleção "Biblioteca de gestão moderna", 57).

Pelo seu currículo, vejo que tínhamos afnidades, interessando-nos por  áreas académcias como a gestão do comportamento organizacional, a sociologia do trabalho e das organizações, etc.

O Luís Rosa é um autor multifacetado, com obra que vai da ficção ao  romance histórico e do ensaio  à poesia.

Tenho hoje pena de não o ter conhecido pessoalmente. Sob minha proposta, homenageamos este nosso ilustre camarada, integrando-o, a título póstumo, na nossa Tabanca Grande, no lugar nº 818. Em meu nome, dos demais editores e colaboradores permanentes do blogue, apresento ao filho, Luís Rosa e demais família, amigos e camaradas da CART 640 os nossos sentimentos de solidariedade na dor pela sua perda. Mas a sua memória será aqui recordada por todos nós, antigos camaradas de armas.

PS - Peço ao filho, Luís Rosa, que aceite este pequeno gesto de homenagem da nossa parte e, se possível, partilhe connosco algumas fotos da álbum do pai, enquanto alferes miliciano da CART  640, que esteve em Sangonhá, região de Tombali, sul da Guiné, em 1964/66. (Sobre Sangonhá temos mais de 4 dezenas de referências no nosso blogue.) 

__________

(**) Vd. poste de 22 de dezembro de  2017 > Guiné 61/74 - P18125: Tabanca Grande (455): José Parente Dacosta, ou 'José Jacinto', ex-1º cabo cripto, CCAÇ 1477 (Sangonha e Guileje, 1965/67)... Natural da Covilhã, vive em Dijon, França... Passa a ser o nosso grã-tabanqueiro nº 764.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Guiné 61/74 - P18693: Bom dia, desde Bissau (Patrício Ribeiro) (4): Os meus passeios: de Buba a Cassumba, passando por Cacine, Sangonhá, Cameconde, Cassacá e Campeane, março de 2018 - Parte I


Foto nº 1 > Buba


Foto nº 2 > Buba


Foto nº 3 > Cacine


Foto nº 4 > Cacine


Foto nº 5 > Cacine


Foto nº 6 > Cacine


Foto nº 7 > Cacine


Foto nº 8 > Sangonhá (*)


Guiné-Bissau > Região de  Tombali > Buba, Cacine e Sangonhá  > 11 de março de 2018

Fotos (e legendas): © Patrício Ribeiro (2018) Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




1. Mensagem do nosso amigo e camarada Patrício Ribeiro, com data de 24 do corrente: 

[ Patrício Ribeiro é um português, natural de Águeda, criado e casado em Angola, com família no Huambo, ex-fuzileiro em Angola durante a guerra colonial, a viver na Guiné-Bssau desde meados dos anos 80 do séc. passado, fundador, sócio-gerente e director técnico da firma Impar, Lda.]

Luís,

Envio fotos de mais um dos meus passeios de Buba, até à praia de Cassumba, continuação do P18410. (**)

Uma foto do porto de Buba [Foto nº 1].

Onde dormimos alguns dias na Pousada da Gabi junto ao rio, a 300 mt do quartel.

Outra foto, da casa do administrador junto ao porto e ao quartel que foi reparado há poucos anos. Dentro do qual a Fundação AMI, tem o seu escritório. [Foto nº 2]

Viagem no asfalto até Mampatá, depois de terra batida atá ao Cruzamento de Guiledje, seguimos na estrada em muito mau estado até Sangonhã, onde tínhamos que trabalhar; depois para Cacine a estrada ainda está pior, já não é para a minha idade…

Uma foto da tabanca de Sangonhá [Foto nº 8].

Podemos ver o que resta do antigo quartel no centro da tabanca, onde agora se realiza um mercado transfronteiriço. Em frente, há um centro de saúde.

Vila de Cacine. [Fotos nº 3, 4 e 5].

Junto algumas fotos; O pontão novo, feito em 1985. [Foto nº 6 e 7]

Quem agora utiliza o porto são os Sul Coreanos e são muitos! Têm uma fábrica de transformação de peixe e fábrica de gelo. O peixe é capturado por todo aquele emaranhado de rios, que alguns dos bloguistas bem conheceram há 50 anos. Depois é exportado para a Coreia.

Os Japoneses também construíram um projeto de pesca com diversos edifícios, que está entregue ao governo de Bissau.

Há 25 anos ao desembarcarmos da canoa, vindos do outro lado de Canamina, com o nosso saudoso Pepito, ele cortou a planta do pé numa ostra, que estava no fundo do rio. Teve que levar alguns pontos a sangue frio, no hospital. Quando por lá fazíamos outros trabalhos em Cameconde e Campeane. (***)

 (Continua)

Patricio Ribeiro

IMPAR Lda
Av. Domingos Ramos 43D - C.P. 489 - Bissau , Guiné Bissau
Tel,00245 966623168 / 955290250
www.imparbissau.com
impar_bissau@hotmail.com
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(***) Último poste da série > 19 de outubro de 2017 >  Guiné 61//74 - P17879: Bom dia, desde Bissau (Patrício Ribeiro) (3): Os meus passeios: ilha de de Caió e ilha de Caravela

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Guiné 61/74 - P18274: Memória dos lugares (374): Gadamael, c.1967/68, ao tempo da CART 1659, 'Zorba' (Manuel Cibrão Guimarães, ex-fur mil, CCAÇ 1620, Bissau, Cameconde, Cacine, Sangonhá, Cacoca, Cachil e Bolama, 1966/68)


Foto nº 1 > Guiné > Região de Tombali > Gadamael   > CCAÇ 1620 > c. 1967/68 > Passeio de "sintex". (Ao tempo ainda não havia o "cais de Gadamael" onde, em 1973, descarregava o batelão BM3, que abastecia Gadamaele  Guileje... Recorde-se que o rio que banhava Gadamael Porto era o Sapo, afluente do Rio Cacine


Foto nº 1 A > Guiné > Região de Tombali > Gadamael  > CCAÇ 1620 > c. 1967/68 > Passeio de sintex. Pormenor. da esquerda para a direita, "eu, o fur at inf da minha companhia, de apelido Viegas,  que está a remar, mais dois militares da minha companhia, de que não me lembro o nome, e  sentado à popa, de bigode, o   2º sargento que respondia pela CART 1659, que estava em Gadamael. Íamos de Sangonhá a Gamadael, em coluna auto. Eu era furriel mecânico auto. Este é um momento de descontração, no rio [Sapo} que  banhava Gadamael... A estrada na altura era transitável de Cacine a Guileje, passando por Cameconde, Cacoca e Sangonhá. De Mejo para Buba é que não... A minha companhia esteve de agosto de 1967 a março de 1968 em Sangonhá, com um pelotão destacado em Cacoca, e que era rendido ao fim de um mês. Em Cacoca ocupávamos as instalações de um comerciante branco, oriundo da região de Aveiro, que se chamava Tonecas. Com a guerra, ele  abandonou Cacoca, e ficou só com o estabelecimento de Cacine. Conheci-o em Cacine. Negociava produtos (frutas, coconote, etc.) com tipos da Guiné-Conacri que iam lá de barco, e tinham salvo-condutos passados pela NT, eram também 'agentes duplos' que davam informações sobre o que se passava do lá da fronteira. Em Cacoca também havia intercâmbios deste género , os tipos da Guiné-Conacri iam lá visitar os parentes e vender e comprar produtos".

Foto (e legenda): © Manuel Cibrão Guimarães (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Guiné > Região de Tombali > Mapa de Cacoca (1960) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Sangonhá, nas proximidades da fronteira com a Guiné-Conacri, tendo a norte Gadamael e Ganturé, e a sul Cacoca e Cameconde  (e a sudoeste Cacine, vd. mapa de Cacine e mapa geral da província)

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2018)




[Foto à direita: Manuel Cibrão Guimarães:
natural de Avintes, V. N. Gaia, vive em Rio Tinto, Gondomar]

1. Continuação da publicação de uma seleção de fotos do
álbum do nosso grã-tabanqueiro nº 766, Manuel Cibrão Guimarães, ex-fur mil, mec auto, da CCAÇ 1620 (Bissau, Cameconde, Cacine, Sangonhá, Cacoca, Cachil e Bolama, 1966/68). (*)

Antes de ir para o Cachil (em março de 1968, e onde esteve até 1/7/1968), a CCAÇ 1620 tinha assumido, em 5 de janeiro de 1967, a responsabilidade do subsetor de Cameconde, rendendo, por troca, a CCAÇ 799 (Cacine e Cameconde, 1965/67), e passando a integrar o dispositivo e manobra do BCAÇ 1861 e depois do BART 1896. É nessa altura que a CCAÇ 1620 tem um pelotão destacado em Cacine.

Em 1 de agosto de 1967, por rotação com a CART 1692, assumiu a responsabilidade do subsector de Sangonhá, com um pelotão destacado em Cacoca, mantendo-se no mesmo sector do BART 1896.

A foto que publicamos hoje, tirada em Gadamael, é do tempo em que a CCAÇ 1620 esteve em Sagonhá (agosto de  1967 / março de 1968). O Manuel Cibrão Guimarães passou, portanto,  sensivelmente o mesmo tempo (7 meses) erm dois sítios do regulado de Cacine: em Cacine e em Sangonhá.


22 de janeiro de 2018 > Guiné 61/74 - P18238: Tabanca Grande (457): Manuel Cibrão Guimarães, ex-fur mil, CCAÇ 1620 (Cameconde, Sangonhá, Cachil, Cacine, Cacoca, Gadamael, 1966/68)... Senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 766.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Guiné 61/74 - P18238: Tabanca Grande (457): Manuel Cibrão Guimarães, ex-fur mil, CCAÇ 1620 (Cameconde, Sangonhá, Cachil, Cacine, Cacoca, Gadamael, 1966/68)... Senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 766.


Manuel Cibrão Guimarães, foto atual (Tabanca da Linha, Oeiras, Algés, 18 de janeiro de 2018). Foto de Manuel Resende (2018)


Foto nº 1 A > Cachil (?) > Progressão na picada..


Foto nº 1 > Cachil (?) > Progressão na picada..


Foto 2 >  Cachil: capelinha


Foto nº 3 >  Cachil:  aquartelamento e palmeiras desoladoras


Foto nº 4 >  Grupo de furriéis e sargentos no T/T Niassa


Foto nº 5 > Gupo de furriéis e sargentos no T/T  Niassa




Foto nº 6 > Desfile de tropas em parada, à chegada ao CTIG


Fotos (e legendas): © Manuel Cibrão Guimarães (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Apresenta-se, à Tabanca Grande, o nosso camarada Manuel Cibrão Guimarães. Era fur mil, da CCAÇ 1620. Vive em Rio Tinto, Gondomar. Faz anos a 16 de novembro. Tem página no Facebook

Dos cinco "bandalhos" (leia-se: "autodesignados membros do Bando do Café Progresso, Porto), que vieram ao 35º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha (Oeiras, Algés, Restaurante "Caravela d Ouro", 17/1/2018), era o único que ainda não era grã-tabanqueiro (leia-se: membro da Tabanca Grande, a mãe de todas as tabancas...). (*)

Manifestou o seu acordo ao meu convite "instantâneo" e logo ali, no "Caravela de Ouro", me mostrou um molhe de fotos do seu tempo do Cachil,  Cameconde, Cacine e Gadamael... Fotografei umas tantas, vamos lá ver se não baralhei os lugares: as primeiras do Cachil, as duas ou três últimas serão de Gadamael.

Não tínhamos, até agora, ninguém da CCAÇ 1620, mobilizada pelo RI 1. Partiu para o CTIG em 12/11/1966 (, ao que parece, no T/T Niassa) e regressou a 16/8/1968. Esteve em Bissau, Cameconde, Sangonhá, Cachil e Bolama. Comandante: cap mil Fernando António de Magalhães Oliveira.

O Manuel Cibrão Guimarães passa a honrar-nos com a sua presença, sentando-se à sombra do nosso poilão, mágico, fraterno e protetor, no lugar nº 766 (**). As nossas regras de convívio estão aqui descritas. ele de resto conhece-as bem, sendo membro do Bando do Café Progresso (Porto) e da Tabanca dos Melros (Gondomar).


2. Ficha de unidade: CCAÇ 1620:

A páginas 360 e 361 da Resenha Histórico Militar da Guiné das Companhias:

Companhia de Caçadores N.º 1620

Identificação CCAÇ 1620

Unidade Mobilizadora: RI 1 – Amadora

Comandante: Capitão Miliciano de Infantaria Fernando António de Magalhães Oliveira

Partida: Embarque em l2NOV66; desembarque em 18NOV66

Regresso: Embarque em 16AGO68

Síntese da Actividade Operacional:

Em 18NOV66, substituiu a CCAÇ 762 nas suas funções de segurança e protecção das instalações e das populações da área de Bissau, na dependência do BCAÇ 1876, efectuando, simultaneamente, uma instrução de adaptação operacional na região de Nhacra, de 25NOV66 a Dez66.

Em 05JAN67, rendendo, por troca, a CCAÇ 799, assumiu a responsabilidade do subsector de Cameconde, com um pelotão destacado em Cacine, ficando integrada no dispositivo e manobra do BCAÇ 1861 e depois do BART 1896.

Em 01AGO67, por rotação com a CART 1692, assumiu a responsabilidade do subsector de Sangonhá, com um pelotão destacado em Cacoca, mantendo-se no mesmo sector do BART 1896.

Em 20MAR68, por troca com a CCAÇ 1621, assumiu a responsabilidade do subsector de Cachil, ficando então integrada no dispositivo e manobra do BART 1913, tendo entretanto, cedido um Grupo de Combate para reforço de forças daquele batalhão em operações, de 22MAR68 a 27ABR68.

Em 1JUL68, por retirada das forças aquarteladas em Cachil e consequente extinção do subsector, recolheu a Bolama, onde permaneceu até ao embarque de regresso.

Observações: Tem História da Unidade (Caixa n.º70 2.ª Div./4.ª Sec. Do AHM).
_________________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 19 de janeiro de 2018 > Guiné 61/74 - P18229: Convívios (839): 35º almoço-convívio da Tabanca da Linha, Algés, 18/1/2018 - As fotos do Manuel Resende - Parte I

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18143: Tabanca Grande (456): Mais fotos do José Parente Dacosta, ou 'José Jacinto', nosso último grã-tabanqueiro (nº 764), ex-1º cabo cripto, CCAÇ 1477 (Sangonhá e Guileje, 1965/67).


Foto nº 1 > Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 1477 (1965/67) > 29/01/1967 > Duas lindas crianças


Foto nº 2 > Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 1477 (1965/67>  29/01/1967 > Com o  Parente (do lado direito).


Foto nº 3 > Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 1477 (1965/67) > 25/01/1967 >  Reabastecimento(s)...


Foto nº 4 > Paquete Niassa que nos transportou para a Guiné. Chegada no dia 26/10/65. Tempos que já lá vão...


Foto nº 5 > Guiné > Região de Tombali > Sangonhá > CCAÇ 1477 (1965/67) > 24/07/66 > Abrigo do pessoal de transmissões, que ficava por detrás do posto de rádio.


Foto nº 6 > Guine >  Região de Tombali > Sangonhá > 20/10/1966 > O heli...


Foto nº  7 > Rádio Sharp > A minha companhia de todos os dias durante 22 meses na Guiné e de tantos outros camaradas nas mesmas condições,  e que se encontra em perfeito estado de funcionamento depois terem passado 50 anos."


Foto nº 8 > CCAÇ 1477 (Sangonhá e Guileje, 1965/67) > Bolo do VIII Almoço convívio do pessoal da CCAÇ 1477 > Tomar, 5 de agosto 2017: "Nascemos sem pedir, / morremos sem querer, / o intervalo ]entre o nascer e o moerrer] a aproveitar, / temos uma missão a cumprir, / aos convívios comparecer, para os amigos abraçar".

Fotos (e legendas): © José Parente Dacosta (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. O José Parente Dacosta foi o último camarada a entrar na Tabanca Grande, com o nº 764.

Também conhecido por José Jacinto, trabalhou na empresa Automobiles Peugeot de agosto de 1969 a setembro de 2000; vive em Dijon, França;  é natural da Covilhã, onde nasceu em 11 de setembro de 1943;  tem página no Facebook.

Foi 1º cabo op cripto, CCAÇ 1477 (Sangonhá e Guileje, 1965/67). O processo de entrada na Tabanca Grande fica completado com a apresentação da foto atual do nosso camarada Dacosta [, à direita].
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18125: Tabanca Grande (455): José Parente Dacosta, ou 'José Jacinto', ex-1º cabo cripto, CCAÇ 1477 (Sangonha e Guileje, 1965/67)... Natural da Covilhã, vive em Dijon, França... Passa a ser o nosso grã-tabanqueiro nº 764.


Foto nº 1 > O jovem militar José Parente Dacosta


Foto nº 2 >  Guiné > Região de Tombali > Sangonhá  > CCAÇ 1477 (1965/67) > O Dacosta (ou "Jacinto") junto ao monumento da CART 640 ("Quartel ocupado e construído pela CART 640, desde 21/5/1964. [CART] 640 / RAP2. [Há uma outra foto, no nosso blogue, com um monumento semelhante, mas de Cacoca, "quartel ocupado e construído desde 24/6/1964 pela CART 640").


Foto nº 3 > Guiné > Região de Tombali > Sangonhá  > CCAÇ 1477 (1965/67) > c. 1966 > "Benvindos a Sangonhá"


Foto nº 4 > Guiné > Região de Tombali > Sangonhá > 9 de junho de 1966 > "A nossa equipa de transmissões a plantar hortaliça para fazermos sopa. A água da duche era recuperada para regar. O chuveiro é o barril que podemos ver na foto com uma lata cheia de furos pendurada no barril para fazer de chuveiro. Assim íamos passando esses longos dias naquele quartel no meio do mato. Os tempos da nossa mocidade perdida."


Foto nº 5 > Guiné > Região de Tombali > Sangonhá > 24 de outubro de 1966 > Uma autometralhadora Daimler, ME-79-09.


Foto nº 6 > Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 1477 (1965/67) > 25 de janeiro de 1967 > Um grupo de militares, onde  está o nosso camarada José Pereira Dacosta, "Jacinto". A foto deve ser da autoria de outro camarada desta companhia, o Manuel de Sousa Correia Correia (,natural de Viana do Castelo, vive no Seixal).



Foto nº 7 > Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 1477 (1965/67) > O José Parente Dacosta com o Manuel de Sousa Correia [?]-


Foto nº 8 > Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 1477 (1965/67) > 5 de março de 1967


Foto nº 9 > Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 1477 (1965/67) > Quartel de Guileje > 15 de maio de 1967.


Foto nº 10 > Guiné > Região de Tombali > Guileje > CCAÇ 1477 (1965/67) >  15 de maio de 1967 > Tabanca de Guileje onde vivia a população. Há um militar, ao centro, que parece ser um graduado (furriel ou alferes)...


Foto nº 11 > VIII Almoço convívio da CCAÇ 1477 em Tomar, em  5 de Agosto 2017: "a comemorar com familiares e amigos 50 anos de regresso a Portugal,  vindos da nossa antiga Província da Guiné Portuguesa".

Fotos (e legendas): © José Parente Dacosta (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Em 18 do corrente, o José Parente Dacosta e Tabanca Grande celebraram 6 anos de amizade no Facebook!

Dois comentários a propósito do evento:

Tabanca Grande Luís Graça:

Um abraço festivo do editor, Luís Graça. Mas, camarada Dacosta, não vejo o teu nome na lista dos762 membros da Tabanca Grande, no blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné... De qualquer modo, obrigado por seres amigo do Facebook da Tabanca Grande... Bom ano de 2018.

José Parente Dacosta:

Amigo,  jà faz 6 anos que faço parte do grupo (Tabanca Grande Luis Graça),  se o meu nome não figura na lista,  eu não tenho culpa...  Eu era 1° Cabo Operador Cripto da Companhia de Caçadores 1477, Guiné, Guileje, 1965/67... Guileje que  também tinha o nome  de "o corredor da morte"... Grande abraço e Feliz Natal.



A CCAÇ 1477 esteve seis meses e 20 dias em Guileje, de 3/12/1966 a 28/05/1967.

Infogravura: Carlos Guedes / Nuno Rubim / Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2017)


2. Comentário do editor Luís Graça:

Caro Dacosta, ou melhor Zé Jacinto (como és conhecido entre os amigos e antigos camaradas):

Tens e não tens razão. Há o Facebook da Tabanca Grande Luís Graça (desde janeiro de 2011, se não erro) e o blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (desde 23 de abril de 2004). A Tabanca Grande Luís Graça, página do Facebook, tem mais de 2600 amigos. O blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné tem 763 membros registados...

Tu és amigo do nosso Facebook, desde 18 de dezembro de 2011. Mas, por lapso teu e nosso, ainda não consta da lista alfabética, de A a Z, dos amigos e camaradas da Guiné que estão registados no Blogue... Vejo que és mais facebook...eiro do que blogueiro. Mas não faz mal. Vamos corrigir hoje o lapso e colocar-te sob o nosso poilão. no lugar nº 764. Passas a ser grã-tabanqueiro, de facto e de direito. E o teu nome passa a constar da lista alfabética da Tabanca Grande, na letra J, visível permanentemente na coluna do lado esquerdo. 

Os editores do blogue só precisam, entretanto, que nos arranges uma foto tua atual, tipo passe, e que lhes envies o teu endereço de email, para futuros contactos.

Sobre a Guiné, Sangonhá e Guileje, falam as tuas fotos e legendas, que eu fui recuperar da tua página do Facebook. Num próximo poste publico mais algumas. E tu próprio podes contactar-nos diretamente através dos seguintes emails:

Toda a correspondência para o nosso blogue (e Tabanca Grande) deve ser enviada para um ou mais dos seguintes endereços de e-mail dos nossos editores:

(i) Luís Graça:

luis.graca.prof@gmail.com ou luisgracaecamaradasdaguine@gmail.com

(ii) Carlos Vinhal:

carlos.vinhal@gmail.com

(iii) Eduardo Magalhães Ribeiro:

magalhaesribeiro04@gmail.com

Para os camaradas que querem saber mais sobre ti, aqui vai:

(i) o José Parente Dacosta. também conhecido por José Jacinto, trabalhou na empresa Automobiles Peugeot de agosto de 1969 a setembro de 2000; 

(ii) vive em Dijon, França; 

(iii) é natural da Covilhã, onde nasceu em 11 de setembro de 1943;

(iv)  tem página no Facebook;

(vi) esteve na Guiné, em Sangonhá e em Guileje, de 1965 a 1967. Em Sanginhá, em 1965/66 e Guileje, em 1967 (e da qual " infelizmente não tenho boas recordações", diz ele).

Só um pequeno reparo: Zé Jacinto, o quartel de Guileje não foi destruído pelo inimigo, foi abandonado em 22/5/1973, pelas NT, ocupado por escassas horas em 25/5/1973, portanto, três dias depois,  por 'Nino' Vieira e os seus homens, e  mais tarde destruído pela nossa Força Aérea.

Sê bem vindo à Tabanca Grande, ou seja, à comunidade constituída pelos membros formalmente registados no blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné [https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/].

Temos algumas regras de "conívio", uma das quais é o tratamento por tu, como camaradas de armas que fomos (e continuamos a ser). As 10 regras fundamentais podem ser lidas aqui.
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Nota do editor: