Fot0 nº 1 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022 > 7h42... Nascer do sol, tapado pelo que resta do monumento, sito no antigo Parque da cidade, ao Oliveira Muzanty (governador geral, 1907/09), defronte à Casa Gouveia, dois símbolos do "colonialismo português"... A estátua foi apeada (e provavelmente destruída)...
Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022, 7h41 > Rua para a Ponte Nova, diz o autor da foto. Na esquina, uma típica casa colonial, de sobrado. O Cherno Baldé diz-nos que era a antiga casa Ultramarina em Bafatá, que controlava e abastecia toda a rede da zona Leste (Bafatá/Gabú). Pertencia ao BNU e era rival da Gouveia.
Foto nº 5 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022, 7h33 > A sé catedral... Um exemplar de arquitetura colonial religiosa (de mau gosto, acrescento eu, tal como a de Bissau, que me perdoem os cristãos da Guiné -Bissau) (LG)
Foto nº 6 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022, 7h32 > O antigo edifício principal da administração do concelho de Bafatá, hoje direcção regional de educação de Bafatá... Fica na rua principal que vai dar ao rio Geba.
Foto nº 7 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022, 7h36 > A avenida principal... Ao fundo, o rio Geba... Do lado direiro, a casa de sobrado das "manas libanesas" (que têm um mano, que foi nosso camarada, hoje coronel paraquedista reformado, e empresário na Guiné-Bissau, o Chauki Danif. Era alferes no nosso tempo, e tem aqui, no blogue, alguns amigos). A matriarca do clã era a Dona Rosa, cpmo bem dos recorda o Humberto Reis, amigo da família. (LG).
Foto nº 8 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022, 7h31 > Outra vista da artéria principal da antiga cidadezinha colonial... Há 6 anos o Patrício ainda apanhou algum alcatrão...
Foto nº 9 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022, 7h34 > Na avenida principal, do lado esquerdo de quem desce, antigas instalacões da administração colonial, incluindo a residência do administrador da concelho (o mais célebre nos anos 60 foi o Guerra Ribeiro). Depois da independência, passou a ser chamado "palácio do Governador"... Na ponta direita, a estação dos correios (não sabemos se continua a funcionar como tal)...
Foto nº 10 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022, 7h34> Antiga residência do administrador do concelho e, por detrás, a torre que seria da polícia administrativa (cipaios).
Foto nº 11 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 28 de abril de 2022, 7h31> Mais uma vista da avenida principal... Alguns dos nossos camaradas fizeram aqui as suas provas de perícia... no exame de condução auto.
Foto nº 12 > Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Bafatá > 27 de abril de 2022, 9h49 > Outra rua (... esta é para o arquiteto e autor do melhor roteiro de Bafatá, o nosso camarada Fernando Gouveia, identificar... TPC de fim de semana).
Data - quinta, 28/04/2022, 09:04
Assunto - Bom desde Bafatá
Bom dia, desde Bafatá.
Luís, esta semana tenho passado uns dias em Bafatá.
Na parte velha de Bafatá, as casas coloniais são agora organismos públicos.
Muitos por aqui andaram há 50 anos de camuflado. (**)
(*) Último poste da série > 5 de maio de 2022 > Guiné 61/74 - P23230: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (22): Em Nova Vizela (topónimo criado por Spínola, cidadão honorário de Vizela), hoje Embunhe, na região do Oio, onde existem viveiros estatais de árvores autóctones
30 de maio de 2016 > Guiné 63/74 - P16147: Revisitando o "chão fula", e ligando o passado com o futuro (Patrício Ribeiro, Impar Lda) - Parte I: Bafatá
12 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12284: Memória dos lugares (252): Bafatá ao tempo do Esq Rec Fox 2640 (1969/71) (Manuel Mata)
22 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11293: Memória dos lugares (226): Vistas aéreas da doce e tranquila Bafatá, princesa do Geba (Humberto Reis, ex-fur mil op esp, CCAÇ 12, Contuboel e Bambadinca, 1969/71) (Parte I)
(...) Anónimo disse...
Uma geração de jovens que, ao terem a sorte de sobreviver, mesmo sem ferimentos, ficou traumatizada de tal forma que só passados 40 anos consegue falar abertamente do tempo que lá passou. Hoje, já consigo ter saudades do Cinema, da Piscina, do restaurante do Teófilo, do Restaurante a Transmontana, dos comércios das Libanesas, do cheiro a terra, do cacimbo que caía de noite, da pista de Aviação, das noites que passava nas Tabancas, da Javi (miúda atrevida), da Mariana solteira e da Mariana mãe, saudade dos companheiros que já morreram (Sampaio, saudade dos companheiros que ainda não encontrei, Ernesto, etc.), foram 25 meses em Bafatá (de junho de 1968 a julho de 1970).Um muito obrigado ao jovem médico, por me trazer Bafatá ao meu consciente.
3 de agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4769: A guerra vista de Bafatá (Fernando Gouveia) (12): O Mercado de Bafatá