Blogue coletivo, criado e editado por Luís Graça, com o objetivo de ajudar os antigos combatentes a reconstituir o puzzle da memória da guerra da Guiné (1961/74). Iniciado em 23 Abr 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência desta guerra. Como camaradas que fomos, tratamo-nos por tu, e gostamos de dizer: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande. Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
domingo, 31 de dezembro de 2023
Guiné 61/74 - P25024: Manuscrito(s) (Luís Graça) (242): De que nos servem os "anjos da guarda" se os que estão de serviço ao presépio deixam roubar o Menino Jesus em Vila Nova de Cerveira ? Não tenho nenhum alibi, mas juro que não fui eu que o roubei...
terça-feira, 28 de novembro de 2023
Guiné 61/74 - P24895: O nosso livro de estilo (14): Proverbiário da Tabanca Grande, 5ª edição, revista e aumentada: "Protésicos, radioativos, parkinsónicos e/ou al(zhei)mareados"
"Não há tabanca.. sem poilão!"
Guiné-Bissau > Região do Óio > Maqué > 20 de Novembro de 2006 > Poilão, árvore sagrada, habitada pelos irãs... Mais uma chapa do famoso poilão de Maqué. Tirada pelo nosso camarada Carlos Fortunato, ex-Fur Mil da CCAÇ 13 (Os Leões Negros), na sua viagem de 2006 à Guiné-Bissau e à região do Óio.
Foto (e legenda): © Carlos Fortunato (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Ainda pior do que o inferno da guerra,
Amigo do seu amigo, camarada do seu camarada.
Amigo traz amigo e amigo fica.
Aqui o povo é quem mais... "ordenha".
As nossas queridas enfermeiras paraquedistas:
Até aos cem, ainda se aguenta, depois dos cem, só com água benta.
Até aos cem é sempre em frente!... E depois dos cem,
Até aos entas, bem eu passo, dos entas em diante,
Bons tempos, Cabral, consigo ia ficando maluco! (Barbosa Henriques, capitão "comando" dixit)... E eu ia ficando "comando"!... (Alfero Cabral retorquiu)
Brincando por fora, sangrando por dentro.
Camarada e amigo... é camarigo!
Camarada não tem que ser amigo: é o que dorme contigo,
Camarada, mais do que um dever, é uma honra que te é devida,
Camarada, que a terra da tua Pátria te seja leve!
Combatente um vez, combatente para sempre!
Desarmados, jubilados, reformados, aposentados mas não... arrumados.
Dezanove anos a blogar... são dez comissões na Guiné!
a vida, o conteúdo e o continente das nossas estórias.
E também lá vamos facebook...ando e andando.
Encontro Nacional da Tabanca Grande: orar, comer..
Entra e senta-te à sombra do nosso poilão.
Estás porreiro ou vais p'ró carreiro!?...
Estorninhos e pardais, aqui somos todos iguais.
Exorcizar os nossos fantasmas.
For the Portuguese Armed Forces from Scotland with love...
Guiné, da floresta verde e do chão vermelho.
Guiné? ... Não era pior nem melhor, era diferente.
Havia os desertores, os refratários, os faltosos... e nós.
Humor com humor se (a)paga.
Lá vamos contando (e cantando) os quilómetros pela picada da vida fora!
Lembra-te, ó português, a tua bandeira é a das cinco quinas,
Lugares ao sol, não temos... Só à sombra, do nosso poilão!
Luso-lapão só há um, o Zé Belo, e mais nenhum.
Mais morto de alma do que vivo de corpo.
Mais vale andar neste mundo em muletas do que no outro em carretas.
Mais vale um camarada vivo do que um herói... morto!
Melhor que as bajudas, era a 'água de Lisboa' que nos fazia esquecer as bajudas.
Meu pai, meu velho, meu camarada...
Miguel & Giselda, o casal mais 'strelado' do mundo.
Muita saúde e longa vida, porque tu, camarada, mereces tudo.
Não deixes que sejam os outros a contar a tua história por ti.
Não é o Panteão Nacional, é melhor, é... a Tabanca Grande.
Não fazemos a História com H grande, mas a História não se fará
Não há tabanca sem poilão.
Nem medalhas ao peito nem cicatrizes nas costas.
Ninguém leva a mal: em cima o camarada, em baixo o general.
No céu... não há disto: comes & bebes!
O seu a seu dono: respeita os direitos de autor.
Ó Sitafá, deixa lá, cabeças e rabos de sardinha não são bem a mesma cois [Alfero Cabral dixit]
O último a morrer, que feche a tampa... do caixão.
Olhe que não, sr. general, olhe que não!
Os bravos não se medem aos palmos.
Os bu...rakos em que vivemos.
Os camaradas tratam-se por tu.
Os camaradas da Guiné dão a cara, não se escondem por detrás do bagabaga.
Os filhos dos nossos camaradas, nossos filhos são.
Os netos dos nossos camaradas, nossos netos são.
Os nossos queridos 'nharros'...
Partilhamos memórias e afetos.
Patrício Ribeiro, o "pai dos tugas" em Bissau.
Periquito, salta pró blogue, que a velhice já cá está!
Periquitos até aos 6 meses, maçaricos até a um ano...
Porra, porra, lá iam lixando o Comandante-Chefe (Spinola dixit, quando o seu heli aterrou, por engano, numa "área libertada")
P'rós insultos, não há contemplações nem indultos.
Quem não faz 69, não chega... aos 100!
Quem não sabe beber, beba... merda!
Recorda os sítios por onde passaste, viveste, combateste, amaste,
sofreste, viste morrer e matar, mataste,
e perdeste, eventualmente, um parte do teu corpo e da tua alma...
Sempre presentes, aqueles que da lei da morte já se foram libertando.
Siga a Marinha!
Só há três coisas de que aqui não falamos: futebol, política e religião.
Somos uma espécie em vias de extinção.
Soubemos fazer a guerra e a paz.
Tabanca Grande: onde todos cabemos com tudo o que nos une
Tabanca Grande: onde não há portas nem janelas nem arame farpado nem cavalos de frisa
Tuga, que Deus te livre da doença do... Alemão.
T/T Niassa, Uíge, Ana Rita, Angra do Heroísmo... Os cruzeiros das nossas vidas.
Uma geração que soube fazer a guerra e a paz.
Uma guerra... a petróleo! (Tó Zé dixit)
Notas do editor:
(**) Último poste da série > 4 de agosto de 2021 > Guiné 61/74 - P22431: O nosso livro de estilo (13): Cumprir e fazer cumprir as nossas regras editoriais, prevenindo o risco do nosso blogue, respeitável e velhinho, com mais de 17 anos, ser bloqueado ou até banido do Blogger, como aconteceu ontem com o "apagão" de 3 horas (Os editores)
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
Guiné 61/74 - P24858: Coisas & loisas do nosso tempo de meninos e moços (20): O calão do Bairro Alto em finais do séc. XIX, algum do qual chegou à nossa caserna...
(*) Vd. poste de 11 de novembro de 2023 > Guiné 61/74 - P24840: Coisas & loisas do nosso tempo de meninos e moços (19): O Bairro Alto... de finais do séc. XIX, mal afamado durante muitas décadas, e hoje gentrificado...
quinta-feira, 2 de novembro de 2023
Guiné 61/74 - P24815: Excertos dos melhores escritos de António Eduardo Ferreira (1950-2023), ex-1º cabo cond auto, CART 3493 / BART 3873 (Mansambo, Cobumba e Bissau, 1972/74) - Parte V: o sentinela, o 1º cabo mecânico Santos, que afinal confundiu gazelas com 'turras' junto ao arame farpado..
Foto nº 1 > Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Setor L1 (Bambadinca) > Mansambo > CART 2339 (1968/69) > O alf mil Torcato Mendonça (1944-2021) junto a um obus 10,5 ou 105 mm. Em 1972/73, ao tempo da CART 3493, já não havia artilharia (obus 10,5) em Mansambo, apenas uma esquadra de morteiro 81, do Pel Mort 2268. (No subsector de Mansambo, além da CART 3493, jan 72/mar 73, havia um Pel Mil, 0 308, em Candamã.)
Foto (e legenda): © Torcato Mendonça (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Foto nº 2 > Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > Mansambo > 1970 > Vista aérea do aquartelamento de Mansambo, construído de raiz pela CART 2339 (Fá Mandinga e Mansambo, 1968/69). Situava-se perto da estrada Bambadinca -Xitole, à direita (assinalada a tracejado, a amarelo).
O nosso camarada era natural de Moleanos, Alcobaça. Na tropa e na guerra era mais conhecido por Jerónimo. Lutou quase 20 anos, desde 2004, contra um cancro. Criou o blogue Molianos, viajando no tempo, em data difícil de precisar (c. 2013/2014).
Em Mansambo no nosso tempo não era permitido fazer fogo quer fosse de noite ou de dia. Naquela noite tudo decorria com normalidade como era costume, até que o Santos viu entrar na primeira vedação de arame que circundava o aquartelamento uma manada de gazelas e vai disto, sem pensar na confusão que iria arranjar, despejou o carregador na direção dos pobres bichos que naquela noite pensavam ir ter uma refeição especial ao mondar a mancarra que o pessoal da Tabanca tinha semeado entre as duas vedações, mas ficaram-se só pelo susto.
Com aquele despertar toda a rapaziada supôs ser ataque junto ao arame, nós que até nem sabíamos o que isso era (nunca aconteceu enquanto tivemos em Mansambo), foram perguntar ao Santos o que é que ele tinha visto. Ele. com aparente convicção, disse que tinha visto homens junto ao arame e por isso tinha disparado nessa direção.
Mesmo sem resposta ao fogo do Santos por parte do inimigo, a ordem foi para bater toda a zona e, a reação ao suposto inimigo, foi de tal ordem que as nossas munições de armas pesadas ficaram quase esgotadas (vd. foto nº 1).
No dia seguinte foi feita uma coluna a Bambadinca para repor o material em falta e certamente para dar mais pormenores acerca do sucedido ao Comando do Batalhão (o BART 3873).
(**) Vd. poste de 6 de junho de 2012 > Guiné 63/74 - P10043: Pedaços de um tempo (António Eduardo Ferreira, ex-1.º Cabo Condutor Auto Rodas da CART 3493) (2): Gazelas em Mansambo
segunda-feira, 2 de outubro de 2023
Guiné 61/74 - P24718: Blogues da nossa blogosfera (184): Histórias da vida real, de Fernando Magro (1936-2023): cenas pícaras da vida de um topógrafo
"A gesta de seis irmãos Magro que cumpriram Serviço Militar em África (Angola, Guiné e Moçambique)", também pode ser aqui recordada no blogue, criado pelo Abílio Magro, .Os Magros do capim.
2. Blogues da Nossa Blogosfera > "Histórias da vida real",> quarta-feira, 13 de julho de 2016 > Os trabalhos de topografia
Na minha vida profissional procedi a diversos levantamentos topográficos quer para a execução de projectos de vias rodoviárias e de abastecimentos de água a populações quer para a implantação de edifícios.
Utilizava nesses trabalhos um taqueómetro, aparelho destinado à obtenção e registo dos elementos necessários ao cálculo de distâncias e de desníveis e ao desenho dos levantamentos topográficos (plantas, perfis longitudinais e transversais).
O referido aparelho é munido de uma luneta que permite ver à distância como um binóculo. No decorrer desses meus trabalhos de campo algumas vezes me deparei com situações curiosas.
No fim da tarde, com o trabalho terminado, tive a ideia de fazer algumas miradas sobre os arredores do lugar algo ermo e pouco frequentado onde me encontrava. E aconteceu-me a certa altura deparar com um longínquo grupo de jovens mulheres negras e mulatas completamente nuas tomando banho num riacho. Fiquei surpreendido com tal aparição e por alguns momentos não deixei de gozar o espectáculo que elas proporcionavam.
Pude perceber que se tratava de um grupo de lavadeiras de roupa que, depois de executarem o seu trabalho, se banhavam no riacho, todas nuas, para se refrescarem possivelmente pelos seus corpos estarem transpirados devido ao trabalho que haviam efectuado ao calor inclemente da Guiné.
De outra vez estava eu a executar o projecto de uma estrada municipal entre Lamego e Resende, na região do Douro, acompanhado de um topógrafo quando tive outra divertida surpresa.
Depois de ter implantado no terreno diversas bandeirolas definindo a directriz de parte da referida estrada regressei à estação onde operava o referido topógrafo.
Encontrei-o sozinho a rir-se, soltando sonoras gargalhadas. Pensando que o meu colaborador tinha "pirado" perguntei-lhe o que se passava com ele.
A rapariga desequilibrava-se ao caminhar por cima dos calhaus e como era dotada de seios volumosos os mesmo com a ginástica que tinha de fazer para se aguentar de pé na passagem da levada, libertavam-se do "soutien" e saiam cá para fora. Por mais que ela tentasse acomodá-los no interior da roupa nada conseguia pois, desequilibrando-se, eles voltavam a aparecer à luz do dia.
Também me ri com a situação. Depois passei o taqueómetro ao meu companheiro que continuou a seguir a rapariga por alguns minutos e a rir-se como um desalmado.
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Último poste da série > 21 de setembro de 2023 > Guiné 61/74 - P24681: Blogues da nossa blogosfera (183): "Portugal e o passado", de Fernando Magro (1936-2023): a "revolta da Maria da Fonte" (1846)
domingo, 16 de julho de 2023
Guiné 61/74 - P24479: (In)citações (255): Adenda ao texto humanitarista sobre o alce-cherne (José Belo)
1. Mensagem do Joseph Belo, o nosso correspondente no círculo polar ártico;
Assunto - Adenda ao texto humanitarista… Alce-Cherne (*)
O pseudo humor escandinavo do texto (*) surge de outras realidades, condicionadas por parâmetros muito diferentes dos nossos.
Não se deve esquecer que entre humanismos e humanitarismos há uma dicotomia ética.
O humanitarismo do texto "Alce-Cherne" poderá acarretar a pergunta muito americana:
A única resposta que me surge é... I don’t give a ***Duck ***!
(i) José Belo:
Pelo que parece, e segundo o texto de José Belo, os alces-fêmeas (porque temos uma acompanhada de vitelo), são aqueles (animais) que não têm cornos.
14 de julho de 2023 às 11:58
(iii) José Belo:
Caro amigo e aamarada Alberto Branquinho:
Colocas pergunta pertinente quanto ao “alce-cherne”.
(O meu poeta português preferido escreveu:
"Sentir é uma maçada!"... A própria forma plebeia da frase lhe dá sal e pimenta)
Ao ler-se o texto,*depois da adenda não publicada*, encontra-se nas entre linhas a tal dicotomia ética entre o humanitarismo e o humanismo.
Sobre o assunto Fernando Pessoa foi ainda mais longe ao afirmar:
“Há sempre uma relação sistematizada entre o humanitarismo e a aguardente de bagaço”
Enfim, isto de textos e comentários é um pouco como… ”Ler o futuro no passado!”
14 de julho de 2023 às 17:11
(iv) Alberto Branquinho:
(Pá gente poder entender a qúeston!)
sexta-feira, 14 de julho de 2023
Guiné 61/74 - P24475: (In)citações (254): Por favor, não sigam o alce-cherne, que é animal híbrido que não existe no bestiário da minha Lapónia (José Belo)
Assunto - O alce, o cherno... e o alce-cherno
Com liberdades poéticas, tão suaves como martelo de pedreira, o rei das florestas nórdicas é “amortalho” num poema sobre o Cherne (peixe simpático, mas peixe é peixe!)
A intenção do poeta seria a melhor... mas como explicar ao orgulhoso e altivo alce o sentimento poético lusitano que o põe... "já morto, a boiar ao lume de água, nos olhos rasos de água?"
Estas coisas espalham-se como a neblina nas infindáveis florestas nórdicas.
Não será por acaso que, desde a publicação do poste (P24418) o largo rio que corre a 200 metros da minha casa é diariamente visitado por alces fêmeas que, acompanhadas pelos seus vitelos, procuram observar na superfície do rio o tal "alce-cherno" a boiar.
Seria mais do que edificante esta educação compulsiva-geracional dos alces, não fora ela baseada em falsas premísseis lusitanas.
Surge ainda o agravante colateral provocado pelas contínuas visitas destas alimárias com as respectivas crias. Estão a provocar profundas depressões nervosas nos meus cães de guarda, habituados a ganhar honestamente o seu pão diário afastando lobos e ursos e não familiares chorosos de alces-cherne. (**)
(*) Vd. poste de 20 de junho de 2023 > Guiné 61/74 - P24418: (In)citações (251): Sigamos o alce, que vem pachorrentamente pastar à porta do Joseph Belo, à hora do jantar...
Vd. também poste de 6 de julho de 2023 > Guiné 61/74 - P24454: S(C)em comentários (11): "Na imensidão da Lapónia a Natureza é uma das terapias espirituais" (José Belo)
(**) Último poste da série > 2 de julho de 2023 > Guiné 61/74 - P24445: (In)citações (253): A Grande Conquista (Adão Cruz, ex-Alf Mil Médico da CCAÇ 1547 / BCAÇ 1887, Canquelifá e Bigene, 1966/68)
terça-feira, 13 de junho de 2023
Guiné 61/74 - P24397: O Cancioneiro da Nossa Guerra (15): O Hino da CCAÇ 12 (Bambadinca e Xime, 1971/74): uma paródia do "Tiro-Liro-Liro" (Recolha: José Sobral e António Lalande Jorge)
Coimbra > Claustros do antigo Colégio da Graça, hoje sede no núcleo local da Liga dos Combatentes, na Rua Sofia, 136 > 27 de maio de 2023 : 50.º convívio de confraternização da CCAÇ 12 (Bambadinca e Xime, 1971/74) (a chamada 2ª e 3ª geração de graduados e especialistas, de origem metropolitana) (*) > Um grupo de "coralistas": cantando o "Hino da CCAÇ 12"... Da esquerda para a direita,
Foto (e legenda): © Luís Graça (2023). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
Assunto - Coimbra, 27/5/2023... Convívio da nossa CCAÇ 12
Caros camaradas,
Abraços para todos.
Lá em cima anda o Helicanhão.
Cá em baixo anda a 12 e anda o Xime.
Lá em cima anda o Helicanhão,
Cá em baixo anda a 12 e anda o Xime.
Juntaram-se os três numa operação,
Lá para os lados do Poidão,
Correu tudo que nem um mimo!
Juntaram-se os três numa operação,
Lá para os lados do Poidão,
Correu tudo que nem um mimo!
Major... ó meu Major,
Ora diga lá agora o que é que quer.
Major... ó meu Major,
Ora diga lá agora o que é que quer.
Ora essa, continuem cinco minutos,
Não precisam que vos peça.
Continuem... ora essa!
Não precisam que vos peça.
Continuem... ora essa!
Comandante... ó meu Comandante,
Estamos fritos, estamos agora a embrulhar!
Comandante... ó meu Comandante,
Estamos fritos, estamos agora a embrulhar!
Tenham calma... tenham calma e não pensem
Que eu daqui não vos estou a ajudar.
Tenham calma... tenham calma e não pensem
Que eu daqui não vos estou a ajudar.
Contra os canhões sem recuo...
31 de maio de 2023 > Guiné 61/74 - P24356: Convívios (963): Coimbra, 27mai2023, 50.º convívio da CCAÇ 12 (Bambadinca e Xime 1971/74): "Balada de Despedida", voz: Firmino Ribeiro
30 de maio de 2023 > Guiné 61/74 - P24353: Convívios (962): CCAÇ 12 (Bambadinca e Xime, 1971/74): Coimbra, sede do núcleo local da Liga dos Combatentes, 27/5/2023: poucos mas bons, ao fim de 50 anos...