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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Guiné 61/74 - P25099: O nosso blogue em números (95): Faltam-nos 17 nomes para chegar aos 900 grão-tabanqueiros, dois batalhões (meta atingir no final deste ano em que comemoramos os 20 anos do nosso blogue)




Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real (Termas de Monte Real) > XI Encontro Nacional da Tabanca Grande > 16 de abril de 2016 > Foto de família no ano em que fizemos o pleno (200 inscrições)... Infelizmente, vários dos camarada que lá estiveram, já não estão entre nós.. Cito alguns, de memória ( o Carlos Vinhal pode comfirmar, pela lista de presenças): António Estácio, Carlos Cruz, João Manuel Rebola, Joaquim Peixoto, Jorge Cabral ("alfero Cabra"), Jorge Rosales, Jorge Teixeira (Portojo), José Eduardo Oliveira ("Jero"), José Manuel Matos Dinis, Lúcio Vieira, Xico Allen... 

TABANCA GRANDE - LISTA ALFABÉTICA DOS 883 AMIGOS & CAMARADAS DA GUINÉ

(A / Ant)

A. Marques Lopes, Abel Maria Rodrigues, Abel Rei, Abel Santos, Abílio Delgado, Abílio Duarte, Abílio Machado, Abílio Magro, Acácio Correia, Acácio Mares, Adão Cruz, Adelaide Barata Carrêlo, Adelaide Gramunha Marques (ou Adelaide Crestejo), Adelino Capinha, Adélio Monteiro, Adolfo Cruz, Adriano Lima, Adriano Moreira, Adriano Neto, Afonso de Melo, Afonso M.F. Sousa, Agostinho Gaspar, Aires Ferreira, Albano Costa, Albano Gomes, Albano Mendes de Matos, Albertino Ferreira, Alberto Antunes, Alberto Branquinho, Alberto Grácio, Alberto Nascimento, Alberto Pires ("Teco"), Alberto Sardinha, Alberto Sousa Silva, Albino Silva, Alcides Silva, Alexandre Cardoso, Alexandre Margarido, Alfredo Fernandes, Alfredo Reis, Alice Carneiro, Almeida Campos, Almiro Gonçalves, Altamiro Claro, Álvaro Basto, Álvaro Carvalho, Álvaro Magro, Álvaro Mendonça, Álvaro Vasconcelos, Amaral Bernardo, Amaro Munhoz Samúdio, Américo Estanqueiro, Américo Russa, Amílcar Mendes, Amílcar Ramos, Ana Duarte, Ana Ferreira (ou Ana Paula Ferreira), Ana Maria Gala, Ana Romero, Anabela Pires, Aníbal Magalhães, Anselmo Garvoa, Antero F. C. Santos (n=63)

(António / António G)

António Abrantes, António Acílio Azevedo, António Agreira, António Alberto Alves, António Almeida, António Alves da Cruz, António Azevedo Rodrigues, António Baia, António Baldé, António Baltazar Pinto, António Barbosa, António Barroso, António Bartolomeu, António Bastos, António Bonito, António (ou Tony) Borié, António Branco, António Brum, António C. Morais da Silva, António Camilo, António Campos, António Carvalho, António Castro, António Clemente, António Correia Rodrigues, António Cunha (Passa), António da Costa Maria, 
António Dâmaso, António Delmar Pereira, António Dias, António Duarte, António Eduardo Carvalho, António Faneco, António Figueiredo, António Figuinha, António G. Carvalho, António Garcia Matos (ou António Matos), António Gomes da Cunha, António Graça de Abreu  (n=39)

(António  I / António V)

António Inverno, António J. Pereira da Costa, António J. Serradas Pereira, António Joaquim Alves, António Joaquim Oliveira, António (ou Tony) Levezinho, António Lopes Pereira, António Manuel Conceição Santos, António Manuel Oliveira, António Manuel Salvador, António Marques, António Marques Barbosa, António Marquês, António Marreiros, António Martins de Matos, António Mateus, António Medina, António Melo, António Melo de Carvalho, António Moreira, António Murta, António Nobre, António Osório, António P. Almeida, António Paiva, António Pimentel, António Pinto, António Ramalho, António Reis, António Rocha Costa, António Rodrigues, António Rodrigues Pereira, António Rosinha, António Sá Fernandes, António Salvada, António Sampaio, António Santos, António Santos Almeida, António Santos Dias, António Tavares, António Teixeira Mota, António Varela (n=41)


(Arl / Aura)

Arlindo Roda, Armandino Oliveira, Armandino Santos, Armando Costa, Armando Faria, Armando Ferreira, Armando Ferreira Gomes, Armando Fonseca, Armando Gonçalves, Armando Pires, , Arménio Estorninho, Arménio Santos, Armindo Batata, Armor Pires Mota, Arnaldo Guerreiro, Arnaldo Sousa, Arsénio Puim, Artur Conceição, Artur José Ferreira, Artur Ramos, Artur Soares, Augusto Baptista, Augusto Mota, Augusto Silva Santos, Augusto Vilaça, Aura Rico Teles (n=27)

(B)

Belarmino Sardinha, Belmiro Tavares, Belmiro Vaqueiro, Benito Neves, Benjamim Durães, Benvindo Gonçalves, Bernardino Cardoso, Bernardino Parreira, Braima Djaura, Braima Galissá (n=10)

(Cam / Carlos)

Campelo de Sousa, Cândido Morais, Carlos Afeitos, Carlos Alberto de Jesus Pinto, Carlos Alexandre, Carlos Américo Cardoso, Carlos Arnaut, Carlos Ayala Botto, Carlos Azevedo, Carlos Baptista, Carlos Barros, Carlos Carvalho, Carlos Farinha, Carlos Fernandes, Carlos Filipe Gonçalves, Carlos Fortunato, Carlos Fraga, Carlos Guedes, Carlos Jorge Pereira, Carlos Marques de Oliveira, Carlos Mendes, Carlos Milheirão, Carlos Moreno, Carlos Nery Gomes de Araújo, Carlos Órfão, Carlos Pedreño Ferreira, Carlos Pinheiro, Carlos Pinto, Carlos Prata, Carlos Ricardo, Carlos Rios, Carlos Silva, Carlos Silvério, Carlos Soares, Carlos Sousa, Carlos Valente, Carlos Valentim, Carlos Vieira, Carlos Vinhal (n=39)

(Carm / Crist)

Carmelino Cardoso, Carvalhido da Ponte, Casimiro Vieira da Silva, Cátia Félix, Célia Dinis, César Dias, Cherno Baldé, Cláudio Brito, Conceição Alves, Conceição Brazão, Conceição Salgado, Constantino Costa, Constantino Ferreira d'Alva, Constantino (ou Tino) Neves, Cristina Silva (n=15)

(D)

Daniel Jacob Pestana, Daniel Vieira, David Guimarães, David Peixoto, Delfim Rodrigues, Diamantino Monteiro (ou Diamantino Pereira Monteiro), Diana Andringa, Dina Vinhal, Domingos Fonseca, Domingos Gonçalves, Domingos Maçarico, Domingos Robalo, Domingos Santos, Duarte Cunha, Durval Faria (n=15)

(E)

Edgar Soares, Eduardo Ablu, Eduardo Campos, Eduardo Costa Dias, Eduardo Estevens, Eduardo Estrela, Eduardo J. Magalhães Ribeiro, Eduardo Moutinho Santos, Eduardo Santos, Egídio Lopes (Ten Pilav), Ernestino Caniço, Ernesto Duarte, Ernesto Ribeiro, Estêvão A. Henriques, Evaristo Reis (n=15) 
 

(F)

Felismina Costa, Fernandino Leite, Fernandino Vigário, Fernando Almeida, Fernando Andrade Sousa, Fernando Araújo, Fernando Barata, Fernando Calado, Fernando Cepa, Fernando Chapouto, Fernando de Jesus Sousa, Fernando de Sousa Ribeiro, Fernando Gomes de Carvalho, Fernando Gouveia, Fernando Hipólito, Fernando Inácio, Fernando José Estrela Soares, Fernando Loureiro, Fernando Macedo, Fernando Manuel Belo, Fernando Moita, Fernando Oliveira, Fernando Oliveira (Brasinha), Fernando Santos, Fernando Sucio, Fernando Tabanez Ribeiro, Fernando Teixeira, Ferreira da Silva, Ferreira Neto, Filomena Sampaio, Florimundo Rocha, Fradique Morujão, Francisco Baptista, Francisco Feijão, Francisco Gamelas, Francisco Godinho, Francisco Gomes, Francisco Henriques da Silva, Francisco Mendonça, Francisco Monteiro Galveia, Francisco Palma, Francisco Santiago, Francisco Santos, Francisco Silva (n=44)

(G)

Gabriel Gonçalves, Garcez Costa, George Freire, Germano Penha, Germano Santos, Gil Moutinho, Gilda Pinho Brandão (ou Gilda Brás), Gina [Virgínia] Marques, Giselda Antunes Pessoa, Gonçalo Inocentes, Graciela Santos, Gualberto Passos Marques, Guilherme Ganança, Gumerzindo Silva, Gustavo Vasques (n=15)

(H)

Hélder Sousa, Henrique Cabral, Henrique Cerqueira, Henrique Martins de Castro, Henrique Matos, Henrique Pinto, Herlânder Simões, Hernâni Acácio Figueiredo, Hilário Peixeiro, Horácio Fernandes, Hugo Costa, Hugo Guerra, Hugo Moura Ferreira, Humberto Nunes, Humberto Reis (n=15)

(I/João)

Idálio Reis, Ildeberto Medeiros, Inácio Silva, Inês Allen, Isabel Levy Ribeiro, Ismael Augusto, J. Armando F. Almeida, J. C. Mussá Biai, J. F. Santos Ribeiro, J. L. Mendes Gomes, J. L. Vacas de Carvalho, J. M. Pereira da Costa, Jacinto Cristina, Jaime Bonifácio Marques da Silva, Jaime da Silva Mendes, Jaime Machado, Jean Soares, Jéssica Nascimento, João Afonso Bento Soares, João Alberto Coelho, João Alves, João Bonifácio, João Carlos Silva, João Carreiro Martins, João Carvalho, João Cerina, João Crisóstomo, João Dias da Silva, João Graça, João Lourenço, João M. Félix Dias, João Martel, João Martins, João Meneses, João Melo, João Miranda, João Moreira, João Nunes, João Paulo Diniz, João Pereira da Costa, João Rodrigues Lobo, João Rosa, João Ruivo Fernandes, João S. Parreira, João Sacôto, João Santos, João Santiago, João Schwarz, João Seabra, João Varanda, João Vaz (n=51) 

(Joaquim / Jochen)

Joaquim Ascenção, Joaquim Cardoso, Joaquim Costa, Joaquim Cruz, Joaquim Fernandes, Joaquim Fernandes Alves, Joaquim Gomes de Almeida (o "Custóias"), Joaquim Guimarães, Joaquim Jorge, Joaquim Luís Fernandes, Joaquim Macau, Joaquim Martins, Joaquim Mexia Alves, Joaquim Nogueira Alves, Joaquim Pinheiro, Joaquim Pinto Carvalho, Joaquim Rodero, Joaquim Ruivo, Joaquim Sabido, Joaquim Sequeira, Joaquim Soares, Jochen Steffen Arndt (n=22)

(Jorge)

Jorge Araújo, Jorge Caiano, Jorge Canhão, Jorge Coutinho, Jorge Félix, Jorge Ferreira, Jorge Lobo, Jorge Narciso, Jorge Picado, Jorge Pinto, Jorge Rijo, Jorge Rosmaninho, Jorge Santos, Jorge Silva, Jorge Simão, Jorge Tavares, Jorge Teixeira (n=17)

(José)


José Afonso, José Albino, José Almeida, José António Sousa, José António Viegas, José Barbosa, José Barros, José Bastos, José Belo, José Brás, José Carlos Ferreira, José Carlos Gabriel, José Carlos Lopes, José Carlos Neves, José Carlos Pimentel, José Carlos Silva, José Carmino Azevedo, José Carvalho, José Casimiro Carvalho, José Claudino da Silva, José Colaço, José Corceiro, José Cortes, José Crisóstomo Lucas, José da Câmara, José Diniz de Souza Faro, José Emídio Marques, José Fernando de Andrade Rodrigues, José Fernando Estima, José Ferraz de Carvalho, José Ferreira da Silva, José Fialho, José Figueiral, José Firmino, José Francisco Robalo Borrego, José Gonçalves, José Horácio Dantas, José Jerónimo, José João Braga Domingos, José Lima da Silva, José Lino Oliveira, José Luís Vieira de Sousa, José Macedo, José Manuel Alves, José Manuel Cancela, José Manuel Carvalho, José Manuel Lopes (Josema), José Manuel Pechorro, José Manuel Samouco, José Manuel Sarrico Cunté, José Maria Claro, José Maria Monteiro, José Maria Pinela, José Marques Ferreira, José Martins, José Martins Rodrigues, José Matos, José Melo, José Moreira Neves, José Nascimento, José Nunes, José Paracana, José Parente Dacosta, José Pedro Neves, José Pedrosa, José Peixoto, José Pereira, José Pinho da Costa, José Quintino Romão, José Ramos, José Ramos (STM), José Rocha (ou José Barros Rocha), José Rodrigues, José Rosa da Silva Neto, José Rosário, José Salvado, José Santos, José Saúde, José Sousa (JMSF), José Sousa Pinto, José (ou Zé) Teixeira, José Torres Neves (Padre), José Vargues, José Vermelho, José Zeferino (n=84) 

(Jov/Juv)


Joviano Teixeira, Júlia Neto, Júlio Abreu, Júlio Benavente, Júlio César, Júlio Faria, Júlio Madaleno, Juvenal Amado, Juvenal Candeias, Juvenal Danado (n=10)

(L)

Lázaro Ferreira, Leão Varela, Leonel Teixeira, Leopoldo Correia, Lia Medina, Libério Lopes, Lígia Guimarães, Luciana Saraiva Guerra, Luciano de Jesus, Lucinda Aranha, Luís Branquinho Crespo, Luís Camões, Luís Camolas, Luís Candeias, Luís Carvalhido, Luís de Sousa, Luís Dias, Luís Fonseca, Luís Gonçalves Vaz, Luís Graça [Henriques], Luís Guerreiro, Luís Jales, Luís Marcelino, Luís Miguel da Silva Malú, Luís Mourato Oliveira, Luís Nascimento, Luís Paiva, Luís Paulino, Luís R. Moreira, Luís Rainha, Luiz Farinha, Luiz Figueiredo (n=32)

(Mam/Manuela)


Mamadu Baio, Manuel Abelha Carvalho, Manuel Amante, Manuel Amaro, Manuel Antunes, Manuel Barros Castro, Manuel Bastos Soares, Manuel Bento, Manuel Calhandra Leitão ("Mafra"), Manuel Carmelita, Manuel Carvalhido, Manuel Carvalho, Manuel Carvalho Passos, Manuel Castro, Manuel Cibrão Guimarães, Manuel Coelho, Manuel Correia Bastos, Manuel Cruz, Manuel Domingos Ribeiro, Manuel Domingues, Manuel Freitas, Manuel G. Ferreira, Manuel Gomes, Manuel Gonçalves, Manuel Henrique Quintas de Pinho, Manuel Inácio, Manuel João Coelho, Manuel Joaquim, Manuel José Janes, Manuel Lima Santos, Manuel Luís de Sousa, Manuel Luís Lomba, Manuel Macias, Manuel Maia, Manuel Mata, Manuel Melo, Manuel Oliveira, Manuel Oliveira Pereira, Manuel Palma, Manuel Peredo, Manuel Rebocho, Manuel Rei Vilar, Manuel Reis, Manuel Resende, Manuel Rodrigues, Manuel Salada, Manuel Santos, Manuel Seleiro, Manuel Serôdio, Manuel Sousa, Manuel Tavares Oliveira, Manuel Traquina, Manuel Vaz, Manuel Viegas (n=54)

(Mar / Mig)

Margarida Peixoto, Maria Arminda Santos, Maria Clarinda Gonçalves, Maria de Fátima Santos, Maria Helena Carvalho (ou Helena do Enxalé), Maria Joana Ferreira da Silva, Maria Teresa Almeida, Mário Arada Pinheiro, Mário Armas de Sousa, Mário Beja Santos (ou Beja Santos), Mário Bravo, Mário Cláudio [pseudónimo de Rui Barbot Costa], Mário Cruz ("Shemeiks"), Mário de Azevedo, , Mário Dias (ou Mário Roseira Dias), Mário Fitas (ou Mário Vicente), Mário Gaspar, Mário Leitão, Mário Lourenço, Mário Magalhães, Mário Migueis, Mário Oliveira (Capelão do BCAÇ 2930), Mário Santos, Mário Serra de Oliveira, Marisa Tavares, Marta Ceitil, Martins Julião, Maurício Nunes Vieira, Maximino Alves, Melo Silva, Miguel Pessoa, Miguel Ribeiro de Almeida, Miguel Ritto, Miguel Rocha, Miguel Vareta (n=36)

(N)

Natalino da Silva Batista, Nelson Cerveira, Nelson Domingues, Nelson Herbert, NI (Maria Dulcinea), Norberto Gomes da Costa, Norberto Tavares de Carvalho, Nunes Ferreira, Nuno Almeida, Nuno Dempster, Nuno Nazareth Fernandes (n=11)

(O/P/Q)

Orlando Figueiredo, Orlando Pinela, Osvaldo Cruz, Osvaldo Pimenta, Pacífico dos Reis, Patrício Ribeiro, Paula Salgado, Paulo Lage Raposo (ou Paulo Raposo), Paulo Reis, Paulo Salgado, Paulo Santiago, Pedro Cruz, Pedro Lauret (n=13)

(R)

Ramiro Figueira, Ramiro Jesus, Raul Azevedo, Raul Brás, Raul Castanha, Regina Gouveia, Ribeiro Agostinho, Ricardo Almeida, Ricardo Figueiredo, Ricardo Sousa, Ricardo Teixeira, Rogé Guerreiro, Rogério Cardoso, Rogério Chambel, Rogério Ferreira, Rogério Freire, Rogério Paupério, Rosa Serra, Rui A. Santos, Rui Baptista, Rui Esteves, Rui Felício, Rui Fernandes, Rui G. Santos, Rui Gonçalves, Rui Pedro Silva, Rui Silva, Rui Vieira Coelho (n=28)

(S/T)

Sadibo Dabo, Santos Oliveira, Sebastião Ramalho Lavado, Sérgio Pereira, Sérgio Sousa, Serra Vaz, Silvério Dias, Silvério Lobo, Sílvia Torres, Sílvio Abrantes (Hoss), Souleimane Silá, Sousa de Castro, Susana Rocha, Tibério Borges, Tina Kramer, Tomané Camará, Tomás Carneiro, Tomás Oliveira, Tony Grilo, Tony Tavares (n=20)

(V/X/W/Z)

Valdemar Queiroz, Valente Fernandes, Valentim Oliveira, Vasco da Gama, Vasco Ferreira, Vasco Joaquim, Vasco Santos,Victor Alfaiate, Victor Costa, Victor David, Victor Garcia, Victor Tavares, Virgílio Teixeira, Virgílio Valente, Virgínio Briote, Vitor Caseiro, Vítor Cordeiro, Vitor Ferreira, Vítor Junqueira, Vítor Oliveira, Vítor Raposeiro, Vítor Silva, Zé Carioca (ou José António Carioca) (n=23)


Lista dos amigos/as e camaradas que da lei da morte se foram libertando (n=143):

A

Agostinho Jesus (1950-2016) | Alberto Bastos (1948-2022) | Alcídio Marinho (1940-2021) | Alfredo Dinis Tapado (1949-2010) | Amadu Bailo Jaló (1940-2015) | Américo Marques (1951-2019) | António Branquinho (1947-2023) | António Cunha ("Tony") (c.1950 - c. 2022) | António Eduardo Ferreira (1950 - 2023) | António da Silva Batista (1950-2016) | António Dias das Neves (1947-2001) | António Domingos Rodrigues (1947-2010) | António Estácio (1947-2022) | António Manuel Carlão (1947-2018) | António Manuel Martins Branquinho (1947-2013) | António Manuel Sucena Rodrigues (1951-2018) | | António Rebelo (1950-2014) | António Teixeira (1948-2013) | António Vaz (1936-2015) | Armandino Alves (1944-2014) | Armando Tavares da Silva (1939-2023) | Armando Teixeira da Silva (1944-2018) | Augusto Lenine Gonçalves Abreu (1933-2012) | Aurélio Duarte (1947-2017) | (n=24)

C

Carlos Alberto Cruz (1941-2023) | Carlos Azeredo (1930-2021) | Carlos Cordeiro (1946-2018) | Carlos Domingos Gomes (Cadogo Pai) (1929-2021) | Carlos Filipe Coelho (1950-2017) | Carlos Geraldes (1941-2012)  | Carlos Marques dos Santos (1943-2019) | Carlos Rebelo (1948-2009) | Carlos Schwarz da Silva, 'Pepito' (1949-2012) | Carronda Rodrigues (1948-2023) | Celestino Bandeira (1946-2021)  | Clara Schwarz da Silva (1915-2016) |  Cláudio Ferreira (1950-2021) | Coutinho e Lima (1935-2022) | Cristina Allen (1943-2021) | Cristóvão de Aguiar (1940-2021) | Cunha Ribeiro (1936-2023) | Celestino Bandeira (1946-2021) | Clara Schwarz da Silva (1915-2016) | (n=19)


D/E/FG/H/I

Daniel Matos (1949-2011) | Domingos Fernandes (1946-2020) | Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019) | Ernesto Marques (1949-2021) | Fernando Brito (1932-2014) | Fernando Costa (1951-2018) | Fernando [de Sousa] Henriques (1949-2011) | Fernando Magro (1936 - 2023) | Fernando Rodrigues (1933-2013) | Francisco Parreira (1948-2012) | Francisco Pinho da Costa (1937-2022) | França Soares (1949-2009) | Gertrudes da Silva (1943-2018) | Humberto Duarte (1951-2010) |  Inácio J. Carola Figueira (1950-2017) | Isabel Levezinho (1953-2020) | Ivo da Silva Correia (.c 1974-2017) | (n=17)

J
 João Barge (1945-2010) | João Cupido (1936-2021) | João Caramba (1950-2013) | João Diniz (1941-2021) | João Henrique Pinho dos Santos (1941-2014) | João Rebola (1945-2018) | João Rocha (1944-2018) | João Silva (1950-2022) | Joaquim Cardoso Veríssimo (1949-2010) | Joaquim da Silva Correia (1946-2021) | Joaquim Peixoto (1949-2018) | Joaquim Vicente Silva (1951-2011) | Joaquim Vidal Saraiva (1936-2015) | Jorge Cabral (1944-2021) | Jorge Rosales (1939-2019) | Jorge Teixeira (Portojo)  (1945-2017) | José António Almeida Rodrigues (1950-2016) | José António Paradela (1937-2023) | José Augusto Ribeiro (1939-2020) José Barreto Pires (1945-2020) |  José Carlos Suleimane Baldé (c.1951-2022) |  José Ceitil (1947-2020) | José Eduardo Alves (1950-2016) | José Eduardo Oliveira (JERO) (1940-2021) | José Fernando de Andrade Rodrigues (1947-2014) | José Luís Pombo Rodrigues (1934-2017) | José Manuel Dinis (1948-2021) | José Manuel P. Quadrado (1947-2016) |  José Marcelino Sousa (1949 - 2023) |  José Martins Rosado Piça (1933-2021) | José Maria da Silva Valente (1946-2020) | José Marques Alves (1947-2013) | José Moreira (1943-2016) | José (ou Zé) Neto (1929-2007)|  José Pardete Ferreira (1941-2021) | Júlio Martins Pereira (1944-2022) (n=36)

L/M/N

Leopoldo Amado (1960-2021) |  Libório Tavares (Padre) (1933-2020) | Lúcio Vieira (1943-2020) | Luís Borrega (1948-2013) | Luís Encarnação (1948-2018)|  Luís Faria (1948-2013) | Luís F. Moreira (1948-2013) |  Luís Henriques (1920-2012) | Luís Rosa (1939-2020) | Mamadu Camará (c. 1940-2021) | Manuel Amaral Campos (1945-2021) | Manuel Carneiro (1952-2018) | Manuel Castro Sampaio (1949-2006) | Manuel Dias Sequeira (1944-2008) |  Manuel Marinho (1950-2022) | Manuel Martins (1950-2013) | Manuel Moreira (1945-2014)  | Manuel Moreira de Castro (1946-2015) | Manuel Varanda Lucas (1942-2010) | Manuel Gonçalves (Nela (1946-2019 |  Marcelino da Mata (1940-2021) | Maria da Piedade Gouveia (1939-2011) |  Maria Ivone Reis (1929-2022) | Maria Manuela Pinheiro (1950-2014) | Mário de Oliveira (Padre) (1937-2022) | Mário Gualter Pinto (1945-2019) | Mário Vasconcelos (1945-2017) | Nelson Batalha (1948-2017) | Nuno Rubim (1938 - 2023)  (n=29)


O/P/Q/R/S/TU/V/X/Z

Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021) | Paulo Fragoso (c.1947-2021) | Queta Baldé (1943-2021) | Raul Albino (1945-2020) | Renato Monteiro (1946-2021) | Rogério da Silva Leitão (1935-2010) | Rui Alexandrino Ferreira (1943-2022) | Teresa Reis (1947-2011) | Torcato Mendonça (1944-2021) | Umaru Baldé (1953-2004) | Vasco Pires (1948-2016) | Veríssimo Ferreira (1942-2022) | Victor Alves (1949-2016) | Victor Barata (1951-2021) | Victor Condeço (1943-2010) | Vítor Manuel Amaro dos Santos (1944-2014) |  Xico Allen (1950-2022) | Zélia Neno (1953 - 2023) (n=18)

Total de grão-tabanqueiros em 6/1/2024 = 883
 

Últimas dez entradas (da mais recente para a menos recente; entre parênteses, o nº de grão-tabanqueiro):

Alberto Pires ("Teco") (883), António Reis (882), Souleimane Silá (881), António A
lves da Cruz (880), Cunha Ribeiro (879), João Moreira (878), José Marcelino Sousa (877), Carronda Rodrigues (876), Inês Allen (875), Rogério Paupério (874)    (**)
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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Guiné 61/74 - P23494: Consultório Militar do José Martins (74): Nas Forças Armadas Portuguesas nunca existiram capelães milicianos, desde o início da República que os capelães são graduados em alferes

1. Oportuno comentário do nosso amigo e camarada José Marcelino Martins  (ex-fur mil trms,  CCAÇ 5, "Gatos Pretos",  Canjadude, 1968/70), ao poste P23488 (*), e que vamos inserir na sua série "Consultório Militar do José Martins" (**):

Que o administrador e editores, me permitam uma pequena corrigenda.

Nas Forças Armadas Portuguesas, nunca existiram Capelães Milicianos.

Os padres que assumem as funções de capelães das FFAA, são graduados nos postos que lhes são conferidos. Desde o inicio da República que os capelães são graduados em Alferes, pelo que a designação correta é: Alferes Graduado.

Caso contrário, teríamos, pelo menos, um Major-General Miliciano. É o caso do Bispo da Diocese das Forças Armadas e de Segurança que, ao assumir as funções, é graduado no posto mínimo que lhe está reservado - Major-General, uma vez que o posto de Brigadeiro-General é mais recente.

4 de agosto de 2022 às 09:27


2. Comentário do editor LG:

Meu caro Zé: Qem sabe, sabe... Obrigado pela tua sempre oportuna, generosa e ponderada intervenção no nosso blogue. O Padre José Torres Neves não foi alferes miliciano capelão mas sim alferes graduado capelão (tal como os demais capelães que serviram na Guiné, alguns dos quais membros da nossa Tabanca Grande). 

Felizmente, o Padre José Torres Neves ainda está vivo, a caminhos dos 86 anos, e a missionar num dos nossos PALOP,  podendo confirmar,  por intermédio do seu amigo, o dr. Ernestino Caniço, com quem está em contacto, a tua abalizada e douta opinião... 

Esta passará a ser "doutrina" no nosso blogue. Vamos corrigir, pois,  a designação desta série que passa a ser Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alferes graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71). E de futuro vamos... devidamente "graduar" todos os demais capelães que aqui forem referidos... Não é uma questão de somenos importância, é uma questão terminológica, uma questão de rigor.

Temos o descritor "capelães" (com 89 referências) e o descritor "os nossos capelães" (com 62 referências). E até temos (neste blogue não falta nada, pode às vezes é sobrar...)  uma foto, rara, de um alferes graduado capelão, açoriano, a dizer missa, em pleno mato, tendo como ajudante um furriel miliciano de transmissões (***)...


Guiné > Região de Gabu > Sector de Nova Lamego) > Canjadude > CCAÇ 5, "Gatos Pretos" > 1969 > O alferes graduado  capelão Libório Tavares (1933-2020),  dizendo missa, num altar improvisado. Ajudante, o José Martins, fur mil trnms, CCAÇ 5 (Canjadude, 1968/70).

(***) Vd. poste de 25 de outubro de 2016 > Guiné 63/74 - P16638: Os nossos capelães (6): Libório [Jacinto Cunha] Tavares, o meu Capelini, capelão dos "Gatos Negros", açoriano de São Miguel, vive hoje, reformado, em Brampton, AM Toronto, província de Ontario, Canadá (José Martins, ex-fur mil trms, CCAÇ 5, Canjadude, 1968/70)

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Guiné 61/74 - P21433 - Os nossos capelães (10): Frei José António Correia Pereira, OFM, natural de Ponte de Lima, ex-alf mil capelão, BCAÇ 3884 (Bafatá, 1972/74) (Manuel Oliveira Pereira, ex-fur mil, CCAÇ 3547, Contuboel, 1972/74)


Foto nº 1 > Ponte de Lima > 2019 > 50º aniversário da missa nova de  José António Correia Pereira, aqui sentado, na primeira fila: é o terceiro a contar da esquerda para a direita; o primeiro da ponta é o nosso camarada Manuel Oliveira Pereira. Os restantes são amigos, ex-colegas e ex-camaradas.


Foto nº 2 > Ponte de Lima > 2019 > 50º aniversário da missa nova de  José António Correia Pereira, aqui de costas à direita.   O nosso camarada Manuel Oliveira Pereira foi um dos membros da comissão organizadora do evento: aparece aqui na foto, junto ao altar, a dirigir-lhe a palavra.


Fotos (e legendas): © Manuel Oliveira Pereira (2020) Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Mensagem do nosso amigo e camarada, de Ponte de Lima, o Manuel Oliveira Pereira, ex-fur mil, CCAÇ 3547 / BCAÇ 3884 (Contuboel, 1972//74), membro da nossa Tabanca Grande, da primeira hora;

Date: sexta, 9/10/2020 à(s) 03:46
Subject: Post 21432 - Capelães Militares 

Meu caro Luis, as minhas saudações.

Aqui vai uma achega, ao vosso pedido. (*)

José António Correia Pereira (nº 84 da lista publicada no poste P19023) (**),  meu ex-camarada, amigo e conterrâneo,  foi Capelão Militar  na Guiné, entre Março de 72 a Junho de 1974, integrado no BCAÇ 3884, sediado em Bafatá ( com companhias de quadrícula em Geba, Contuboel, Fajonquito, Sare Bacar). 

Regressado à metrópole, novas missões lhe são confiadas pela sua Ordem: professor, tutor e missionário, em  Moçambique. 

Novamente em Portugal, é nomeado responsável pela feitura de todas as publicações e livros da sua congregação  (OFM). 

Homem de grande cultura e intelectualidade, é autor de diversos livros e tradutor de várias obras de lingua alemã. Foi igualmente responsável das paróquias de Vila Real e Penafiel.

O Zé António, tal como eu, natural de Ponte de Lima, comemorou no ano transacto, o 50° aniversário de vida sacerdotal. Algumas centenas de pessoas da comunidade onde nasceu, aproveitaram o momento para o homenagear a que se juntaram muitos dos seus amigos, familiares, paroquianos, antigos e velhinhos professores, autoridades civis, religiosas e, também, uma mão cheia de ex-camaradas.

O Padre Zé António, continua o mesmo Homem. Um ser humano bom, calmo, ponderado e sempre com uma palavra de conforto e esperança.

Presentemente, é o responsável pela casa da Ordem Franciscana em Leça da Palmeira. Matosinhos.

Abraço
Manuel Oliveira Pereira
 
PS. Junto duas fotografias, cujos registos correspondem ao dia em se comemorou o 50° aniversário de "missa nova". Na primeira o Pe. Zé António é o terceiro, em primeiro plano,  a contar da esquerda. Os outros, somos nós os ex-camaradas.


2. Comentário do editor LG:

Informação adicional sobre o Frei José António Correia Pereira,  a quem desde já convidamos a sentar-se à sombra do fraterno poilão da Tabanca Grande, apadrinhado pelo Manuel Oliveira Pereira (, estando disponível o lugar nº 820):

(i) sacerdote franciscano, é natural de Gaifar, concelho de Ponte do Lima;

(ii) tirou a licenciatura em teologia pela Faculdade de Teologia de Paderborn, Alemanha, e em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa, Braga;

(iii) viveu como missionário na Guiné-Bissau e em Moçambique onde lecionou filosofia no Seminário interdiocesano da Matola;

(iv) foi diretor do centro de Franciscanismo durante três anos e é diretor da Editorial Franciscana há mais de quinze anos.


(**) Vd. poste de 17 de setembro de 2018 > Guiné 61/74 - P19023: Os nossos capelães militares (9): segundo os dados disponíveis, serviram no CTIG 113 capelães, 90% pertenciam ao Exército, e eram na sua grande maioria oriundos do clero secular ou diocesano. Houve ainda 7 franciscanos, 3 jesuitas, 2 salesianos e 1 dominicano.

 Vd. postes anteriores:

17 de setembro de  2018 > Guiné 61/74 - P19021: Os nossos capelães (8): Adelino Apolinário da Silva Gouveia, do BCAÇ 506: "Os filhos da p... matam-me!"... (Alcídio Marinho, ex-fur mil, CCAÇ 412, Bafatá, 1963/65)

25 de outubro de 2016 > Guiné 63/74 - P16638: Os nossos capelães (6): Libório [Jacinto Cunha] Tavares, o meu Capelini, capelão dos "Gatos Negros", açoriano de São Miguel, vive hoje, reformado, em Brampton, AM Toronto, província de Ontario, Canadá (José Martins, ex-fur mil trms, CCAÇ 5, Canjadude, 1968/70)

25 de outubro de 2016 > Guiné 63/74 - P16636: Os nossos capelães (5): Relação, até à sua independência, dos Capelães Militares que prestaram serviço no Comando Territorial Independente da Guiné desde 1961 até 1974 (Mário Beja Santos)

17 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13616: Os nossos capelães (4): O bispo de Madarsuma, capelão-mor das Forças Armadas, em Gandembel, no natal de 1968 (Idálio Reis, ex-alf mil, CCAÇ 2317, Gandembel / Balana, 1968/69)

5 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13577: Os nossos capelães (3): O capelão do BCAÇ 619 ia, de Catió, ao Cachil dizer missa... Creio que era Pinho de apelido, e tinha a patente de capitão (José Colaço, ex-sold trms, CCAÇ 557, Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65)

5 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13576: Os nossos capelães (2): Convivi com o ten mil Gama, de alcunha, "pardal espantado"... Muitas vezes era incompreendido, até indesejado por alguns, pois tinha coragem para denunciar os abusos, quando os presenciava (Domingos Gonçalves, ex-allf mil, CCAÇ 1546 / BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68)

5 de setembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13575: Os nossos capelães (1): Conheci em Bedanda o ten mil Pinho... Ia visitar-nos uma vez por mês para dizer missa... E 'pirava-se' logo que podia (Rui Santos, ex-alf mil, 4.ª CCAÇ, Bedanda, 1963/65)

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Guiné 61/74 - P20807: In Memoriam (363): Coronel Luís Fernando de ANDRADE MOURA (6-5-1933 - 23-3-2020), notável soldado da Pátria e da Democracia (Manuel Luís Lomba)

1. Em mensagem do dia 2 de Abril de 2020, o nosso camarada Manuel Luís Lomba (ex-Fur Mil da CCAV 703/BCAV 705, Bissau, Cufar e Buruntuma, 1964/66) traz-nos a notícia da morte do Coronel Luís Fernando de Andrade Moura, ex-Comandante da CCav 3404/BCav 3854:

In Memoriam

Coronel Luís Fernando de ANDRADE MOURA (6-5-1933 - 23-3-2020), notável soldado da Pátria e da Democracia, no Ultramar, no 25/ABR/74 e no 25/NOV/75.

Depois de alcançar a classe de Capitão miliciano, no comando de companhias operacionais em Angola e Moçambique, frequentou o curso de Cavalaria da Academia Militar de transição ao QP, foi mobilizado para a Guiné, onde como Cap Cav Grad foi Comandante da CCav 3404 do BCav 3854, aquartelado em Cabuca no sector Leste.

Desempenhando-se como aderente e dinamizador do MFA (Movimento das Forças Armadas) no RCav 3, em Estremoz, na madrugada de 25A arrancou ao comando operacional do Esquadrão de Reconhecimento e dos seus 120 aderentes, na missão de reserva de Intervenção às ordens do Posto de Comando, no REng na Fontinha, às 13H15, fez auto na Praça da Portagem, no encontro sul da então Ponte Salazar, recebeu ordens para ir ao Forte da Trafaria libertar os militares presos da revolta de 16 de Março e, já em marcha, recebeu a contra-ordem de derivar para o teatro de operações de Lisboa e de manobrar a neutralização de um Batalhão da GNR, de uma Companhia Móvel da PSP e de 2 carros de combate do RCav 7, que cercavam o cerco ao cerco que o Capitão Salgueiro e o seu Esquadrão de Reconhecimento da EPC, de Santarém, montara ao Quartel do Carmo da GNR, refúgio de Marcelo Caetano.

No Príncipe Real convenceu os sargentos da força da GNR a não abrir fogo, no Largo da Misericórdia convenceu os oficiais da GNR a retirar os morteiros em pontaria sobre o Largo do Carmo, enquanto posicionava as suas Panhard´s em prontidão de fogo de neutralização daqueles 2 poderosos carros de combate M44 Patton, do RCav 7, afectos à NATO.

Foi um dos decisores do sucesso do 25/ABR/74, porque era a única força blindada, da manobra do MFA, com armamento e munições anti-carro!

Foi essa sua manobra que possibilitou ao Capitão Salgueiro Maia o ultimato à rendição de Marcelo Caetano, que reforçou com o “argumento” das rajadas da metralhadora duma Chaimite, o alvo foi a bandeira da janela da sala da biblioteca daquele quartel, para não fazer vítimas.

Com Marcelo Caetano rendido e feito prisioneiro do MFA, passou a responsável da segurança desse aquartelamento, mas, pelas 18H30, a PIDE-DGS, sediada na rua António Maria Cardoso, começou a disparar sobre a concentração de populares que lhe aprontava um cerco. Foi convencê-los a cessar o fogo, apontando-lhes o canhão da sua Panhard, neutralizou musculosamente os agitadores que incitavam os populares a tirar as armas aos seus militares e a passar ao assalto às instalações e montou-lhe um cerco de protecção.

Recusou declinar o seu nome e qualquer comentário à Comunicação social, durante toda essa manobra, obrigou o distanciamento ao barbudo Álvaro Guerra, camarada ferido na Guerra da Guiné, jornalista democrata, ao serviço de “A República”, e, cumpridas 48 horas sem dormir, foi rendido pelo Capitão Campos Andrada.

Apoiado pelos seus oficiais, nomeadamente do então Major Fernando Ataíde, nosso camarada da Guiné, comandante da CCav 702, na quadrícula de Madina do Boé e Beli, irmã da minha CCav 703, em Buruntuma e Camajabá, conteve vigorosamente, na área de acção do RCav 3, de Estremoz, as dinâmicas dos mitologias revolucionárias, decorrentes do evento golpista do 11 de Março, a prevenir as ocupações selvagens acontecidas em Évora, Beja, Coruche, etc.

Ante o “PREC – Processo Revolucionário em Curso” aderiu ao “Documento dos Nove” e seu Movimento e, no 25/NOV/75, o Posto de Comando do “Grupo Militar”, instalado no RCOM, na Amadora, atribuiu-lhe a missão de Intervenção e, com o seu Esquadrão de Reconhecimento, cumpriu-a em Setúbal e sua península, território socialmente muito crítico, fazendo prisões de infractores do “estado de sítio”, em sobreposição às forças militarizadas de segurança, minada que estava a sua autoridade. Não foi chamado à acção em Lisboa, pela sua capacidade de tiro anti-carro, dado que o parque de carros de combate Panhard, Sherman e M44 Patton do RCav 7, o mais poderoso daquele território, era comandado pelo seu camarada Capitão Alberto Ferreira, que havia sido o seu adjunto do anterior, em toda a manobra vitoriosa do 25/ABR/74.

Sentidos pêsames à Família.
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Nota do editor

Último poste da série de 10 de janeiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20547: In Memoriam (362): Padre Libório Jacinto Cunha Tavares (1933-2020), ex-Capelão do BCAÇ 2835 (Nova Lamego, 1968/69)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Guiné 61/74 - P20622: Tabanca Grande (490): Luiz Farinha, ex-alf mil, STM Auto, CCS/BCAÇ 3832 (Mansoa, dez 1970 / fev 1973), psicólogo clínico aposentado, escritor: senta-se à sombra do nosso mágico e fraterno poilão, no lugar nº 803


Guiné > Região do Oio > Mansoa > CCS/BCAÇ 3832  (Dezembro de 1970 / fevereiro de 1973) > O afl mil Farinha, STM Auto (1)


Guiné > Região do Oio > Mansoa > CCS/BCAÇ 3832  (Dezembro de 1970 / fevereiro de 1973) > O afl mil Farinha, STM Auto (2)


Guiné > Região do Oio > Mansoa > CCS/BCAÇ 3832  (Dezembro de 1970 / fevereiro de 1973) > Ponte Nova sobre o Rio Mansoa

Fotos (e legendas): © Luiz Farinha  (2020). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Mensagem do nosso novo grã-tabanqueiro Luíz Farinha, que passa a ser o nº 803, a sentar-se à sombra do nosso mágico,  simbólico, fraterno e protetor poilão...(e quem não tem poilão deita-se no chão):


De: José Luiz Farinha
Data: quarta, 15/01/2020 à(s) 14:29
Assunto: Pedido de informação... e de entrada na Tabanca Grande

Estimado Companheiro.

Sou o ex-alf mil Farinha,  com a especialidade de STM Auto, da CCS / BCAÇ 3832 (Mansoa, 1970-1973). Vivi momentos inesquecíveis durante estes anos na Guiné, que, sem dúvida, modificaram a minha vida e, ainda hoje, em certa medida, a afetam. 

Como sempre me dediquei à escrita, embora como atividade secundária e não remunerada, algum tempo depois da desmobilização escrevi um pequeno livro, mais uma modesta brochura do que propriamente um livro, pela editora Contra a Corrente, hoje desaparecida, texto que rapidamente se esgotou.

Passados poucos anos, recebi o honroso pedido do escritor João de Melo, então praticamente em início de carreira, para que eu autorizasse a inclusão de um dos meus relatos numa obra que ele estava a elaborar sobre textos que versassem a guerra colonial nas três frentes. Eu acedi com gosto e a obra saiu pelo "Círculo de Leitores". ["Os Anos da Guerra, 1961 – 1975, Os Portugueses em África, Crónica, Ficção e História”, com organização de João de Melo, Publicações Dom Quixote, 1988 e 1998: vd. aqui a exaustiva recensão bibliográfica do nosso camarada Mário Beja Santos, em cinco postes, em 2010].

O livrinho da "Contra a Corrente", malgrado a sua efémera vida, no entanto nunca me saiu da cabeça, como que um molde experimental de algo que poderia ser maior.

E, muitos anos depois, recentemente, aposentado como psicólogo clínico, voltei a pegar nele e a trabalhá-lo de uma forma mais profunda e extensiva.  Durou cerca de um ano esse aprimoramento que terminou num romance com muito de autobiográfico. 

Então, a minha pergunta/pedido de ajuda é o seguinte: estou no Brasil há cerca de 20 anos e não conheço o mercado editorial português nem ninguém ligado ao ramo.  Será que alguém do seu
blogue poderia dar uma ajuda (dicas, pistas, contatos, etc) para a publicação deste romance?...
Aguardo uma resposta que desde já muito agradeço, seja ela qual for. 

Felicidades para a Tabanca. 

Abraço firme.

Luiz Farinha,
Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Estado do Pernambuco, Brasil
Contactos (omitimos o telefone e o endereço postal)
jlsfarinha1947@gmail.com

2. Resposta do editor Luís Graça:

Em 31/1/2020, o Luiz Farinha mandou-nos as fotos da praxe (uma atual e outra do "antigamente"), gesto que interpretámos como sinal da sua vontade de se juntar a esta grande comunidade de amigos e camaradas da Guiné. As fotos estão reproduzidas acima, incluindo a sua foto atual.

De Luís para Luiz, de sociólogo da saúde para psicólogo clínico, de camarada de Bambadinca para camarada de Mansoa, de escritor para escritor: temos muita coisa em comum, a começar pelo nome... Curioso, o meu pai também era Luiz com Z...Somos da mesma "colheita" (1947). Vejo, além disso,  que estamos ambos ligados à saúde, eu porventura  com um percurso mais académico, e com dois filhos "psis": um psiquiatra e uma psicóloga clínica... E mais: ambos temos o gosto da escrita...e alguma obra publicada...

"Parabenizo-te", como gostam de dizer os nossos amigos brasileiros, pela tua mensagem que muito nos honra, e  a que respondo, um pouco tardiamente, mas sempre a tempo.

Fico feliz por encontrar mais um camarada da diáspora lusófona (e, neste caso, lusitana). Mas, antes de mais, deixa-me apresentar-te a Tabanca Grande. Contigo passamos a ser 803  "grã-tabanqueiros", entre vivos e mortos, todos irmanados pelo mesmo espírito de partilha de memórias (e de afetos) à volta daquela terra, verde-rubra (sem conotações...) que foi a Guiné de 61/74.

O facto de passares a pertencer à Tabanca Grande, à nossa "tertúlia" (, talvez a maior do mundo bloguístico, em português, centrada na experiência de uma guerra...)  significa que aumentas também as tuas possibilidades de encontrar um editor para o teu livro para o qual desejo, desde já, bom sucesso. Editor e leitores...

O nosso blogue, Luís Graça & Camaradas da Guiné, orgulha-se de já ter ajudado no "parto" de dezenas de livros (da poesia à ficção, do conto ao romance, da historiografia à autobiografia), da autoria de "amigos e camaradas da Guiné", na sua grande maioria antigos combatentes. Sem favor, são obras que, com maior ou menor mérito, podem ser classificadas como "literatura da guerra colonial" (, termo que, de resto, não é pacífico).

Temos aqui gente de grande talento e com obra de mérito. Eles poderão (e eu também, em próximo poste) falar-te um pouco mais detalhadamente do mercado editorial português,e dar-te alguns dicas para contactos.

Terás que ter um pouco mais de paciência. Mas sugiro que, na volta do correio, nos digas algo mais sobre a tua pessoa, a tua vida em Portugal, na Guiné e no Brasil, e sobretudo que nos mandes um "cheirinho",um excerto, do teu romance (que dizes ter "muito de autobiográfico").

O nosso blogue tem algumas regras, de bom senso e de bom convívio, que deves conhecer. Lê aqui.s 10 regras da política editorial do blogue. O teu nome passa a figurar na lista alfabética, de A a Z, da Tabanca Grande, constante da coluna (estática), no lado esquerdo, da página principal do blogue. Sê bem vindo, camarada Luiz Farinha. (*)

______________

Nota do editor:

Últmos postes da série:

(*) O último camarada a entrar para a Tabanca Grande, embora a título póstimo,  foi o Libório Tavares, ex-alf mil capelão, o nº 802, a seguir ao Alexandre Margarido (nº 891):


19 de dezembro de  2019 > Guiné 61/74 - P20471: Tabanca Grande (489): Alexandre Margarido, ex-cap mil grad inf, op esp / ranger, último cmdt da CCAÇ 3520 (Cacine, Cameconde, Quinhamel, 1972/74)...Senta-se à sombra do nosso poilão sob o nº 801

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Guiné 61/74 - P20547: In Memoriam (362): Padre Libório Jacinto Cunha Tavares (1933-2020), ex-Capelão do BCAÇ 2835 (Nova Lamego, 1968/69)

IN MEMORIAM



PADRE LIBÓRIO JACINTO CUNHA TAVARES (1933-2020)


1. Mensagem de Catarina Tavares, sobrinha-neta do Padre Libório Tavares, com data de 9 de Janeiro de 2020:

Boa tarde,

Há algum tempo fiquei de lhe enviar uma fotografia do meu saudoso tio padre, como carinhosamente o chamamos eu e a minha irmã desde sempre. Para lhe dizer a verdade fui-me esquecendo, pois pensei que tinha tempo... é com grande tristeza que o informo que o meu tio padre faleceu terça-feira, 7 de janeiro após o seu estado de saúde se deteriorar nos seus últimos dias de vida.

Envio-lhe em anexo algumas fotografias dele, como me tinha pedido.

Obrigada por ter partilhado histórias tão dele!

Com os melhores cumprimentos,
Catarina Tavares

************

2. Libório Jacinto Cunha Tavares:

(i) Açoriano, nascido em 1933, na ilha de São Miguel, em Rabo de Peixe;

(ii) Frequentou o seminário diocesano da Terceira;

(iii) Foi ordenado padre em 1958; esteve em várias paróquias da sua ilha natal, incluindo Rabo de Peixe;

(iv) Com 35/36 anos, foi capelão no CTIG, de 17/1/1968 a 10/12/1969, em Nova Lamego, no leste da Guiné [, como tudo indica, no BCAÇ 2835: mobilizado pelo RI 15, esta unidade partiu para a Guiné em 17/1/1968 e regressou a 4/12/1969; esteve em Bissau e Nova Lamego; comandantes: Ten-Cor Inf Esteves Correia, Maj Inf Cristiano Henrique da Silveira e Lorena, e Ten-Cor Inf Manuel Maria Pimentel Bastos; foi rendido pelo BCAÇ 2893 (1969/71)] (*);

(v) Emigrou para o Canadá, foi pároco da igreja católica de Santa Maria, em Brampton, durante 26 anos, lugar que é hoje ocupado pelo seu sobrinho e afilhado, o padre Libório Amaral, nascido em 1963;

(vi) Em 2016, reformado, viveu em Brampton, cidade suburbana da área metropolitana de Toronto, província de Ontario, Canadá:

(vii) Muito conhecido de (e estimado por)  a comunidade portuguesa e açoriana de Toronto, é foi considerado um dos principais animadores da tradição da multissecular festa do Senhor Santo Cristo

Guiné > Região de Gabu > Sector de Nova Lamego) > Canjadude > CCAÇ 5, "Gatos Pretos" > 1969 > O Alf Mil Capelão Libório Tavares, dizendo missa, num altar improvisado. Ajudante, o José Martins, Fur Mil TRMS, CCAÇ 5 (Canjadude, 1968/70).



Fotos mais recentes do Padre Libório Tavares, enviadas pela sua sobrinha-neta

************

3. A tertúlia e os editores deste Blogue, enviam as mais sentidas condolências à família do senhor Padre Libório Tavares pela perda deste seu ente querido.(**)

Em jeito de homenagem póstuma, à sua pessoa, aos nossos capelães, a todos os nossos camaradas açorianos, e aos demais camaradas da diáspora lusitana,  o seu nome passará a figurar entre os nossos tertulianos já falecidos. 
____________

Notas do editor:

(*)  Vd. poste de 25 de outubro de  2016 > Guiné 63/74 - P16638: Os nossos capelães (6): Libório [Jacinto Cunha] Tavares, o meu Capelini, capelão dos "Gatos Negros", açoriano de São Miguel, vive hoje, reformado, em Brampton, AM Toronto, província de Ontario, Canadá (José Martins, ex-fur mil trms, CCAÇ 5, Canjadude, 1968/70)
(**) Último poste da série de 6 de janeiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20532: In Memoriam (361): Fernando Alberto Silva Franco (1951-2020), ex-1.º Cabo Caixeiro do PINT 9288 (Guiné, 1973/74)

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Guiné 61/74 - P19941: O nosso livro de visitas (200): Ana Catarina Tavares, sobrinha-neta do capelão Libório Tavares (, nascido em 1933, em Rabo de Peixe, São Miguel; esteve em Nova Lamego, ao tempo do BCAÇ 2835, 1968/69; foi pároco em Brampton, Toronto, Canadá)


Guiné > Região de Gabu > Setor de Nova Lamego) > Canjadude > CCAÇ 5, "Gatos Pretos" > 1969 > O alf mil capelão Libório Tavares, açoriano, dizendo missa, num altar improvisado. Ajudante, o José Martins, fur mil trms, CCAÇ 5 (Canjadude, 1968/70). É a úncia foto que temos deste capelão , de quem o José Martins faz um humaníssimo retrato (*).

Libório Jacinto Cunha Tavares:

(i) açoriano, nascido em 1933,  na ilha de São Miguel, em Rabo de Peixe;

(ii) frequentou o seminário diocesano da Terceira;

(iii) foi ordenado padre em 1958; esteve em várias paróquias da sua ilha natal, incluindo Rabo de Peixe;  

(iv) com  35/36 anos, foi capelão no CTIG, de 17/1/1968 a 10/12/1969, em Nova Lamego, no leste da Guiné [, como tudo iudica, no BCAÇ 2835:  mobilizado pelo RI 15, esta unidade partiu para a Guiné em 17/1/1968 e regressou a 4/12/1969; esteve em Bissau e Nova Lamego; comandantes: ten cor inf Esteves Correia, maj inf Cristiano Henrique da Silveira e Lorena, e ten cor inf Manuel Maria Pimentel Bastos; foi rendido pelo BCAÇ 2893 (1969/71)]:

(v) emigrou para o Canadá, foi pároco da igreja católica de Santa Maria, em Brampton, durante 26 anos, lugar que é hoje ocupado pelo seu sobrinho e afilhado, o padre Libório Amaral, nascido em 1963;

(vi) em 2016,  reformado, vivia  em Brampton, cidade suburbana da área metropolitana de Toronto, província de Ontario, Canadá:

(vii)  é muito conhecido de (e estimado por)  aa comunidade portuguesa e açoriana de Toronto, é foi considerado um dos principais animadores da tradição da multissecular festa do Senhor Santo Cristo 

(viii) a  ser vivo hoje, como esperamos, estará com 85/86 anos.

Foto (e legenda): © José Martins (2006). Todos os direitos reservados [Ediçaõ e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem de Ana Catarina Tavares:

Data: segunda, 1/07/2019, 19:58

Assunto: Padre Libório Tavares

Boa tarde,

Foi com muita felicidade e gozo que li a sua história sobre o padre Libório, meu tio avô! A forma como descreveu as histórias dele fizeram-me imaginar o ar e trejeitos dele! Até mesmo a forma de falar!

Muitos cumprimentos,

Catarina Tavares (**)


2. Resposta do editor LG, com cinhecimento do José Martins:

Ana: Obrigado pela gentileza do seu comentário... Espero que o tio-avô ainda esteja vivo e de boa saúde...

Vou dar conhecimento ao José Martins, que o conheceu bem... no teatro de operações da Guiné.  (*)

Gistaria que ele ainda se pudesse juntar a esta comunidade virtual dos anigos e camaradas da Guiné, a Tabanca Grande, partilhando connosco as suas memórias de Nova Lamego, como capelão do BCAÇ 2835 (1968/69).


3. Comentários ao poste P 16638 (*)

(i) Tabanca Grande Luís Graça;

Zé, onde foste arranjar o raio da alcunha de "capelini" para o capelão ?... "Capellini" (com dois l) é uma massa italiana, fina e longa, tipo aletria.... Ab. LG

25 de outubro de 2016 às 13:30 

(ii) José Marcelino Martins:

Caro Luis

Agora que colocas a "questão", sinceramente já não me lembro. Sei que criamos uma amizade forte e, sempre que ia a Nova Lamego não deixava de o procurar e conversar com ele. Como quando cheguei, ainda estive cerca de um mês e pouco em Nova Lamego, tínhamos encontro marcado, sempre ao fim da tarde,  e ajudava-o na missa que celebrava ao fim do dia, na Igreja local.

Talvez seja a "italianização" da palavra Capelão. Ab

25 de outubro de 2016 às 14:42 

(iii) Carlos M. Pereira:

Quanto mais leio este blog, e leio-o diariamente, mais fico desapontado com a qualidade dos oficiais e menos me admiro com o desfecho da guerra. Então os nossos alferes faltavam à parada da guarda e depois eram "absolvidos" por influência do sr capelão ?!... Claro que a partir daqui valia tudo. A indisciplina realmente era muita. E sem disciplina não há organização que se aguente,  muito mais se se tratar de forças armadas, vulgarmente designadas por tropa.

O termo capelini já em 68 o ouvi em Angola. Cumprimentos,

Carlos M.Pereira

25 de outubro de 2016 às 16:07

(iv) Tabanca Grande Luís Graça:

Zé: o equivalente a capelão, em italiano, é "cappellano" (no plural, "cappellani")... Mas não está mal, "capelini" ou "capellini" será uma forma, jocosa mas sem ser grosseira, brincalhona, de tratar o capelão na caserna... Antes de ser um oficial, um militar, ele é um sacerdote católico, apostólico , romano... Na tropa (e na guerra) havia outras cumplicidades que não era possível ter na vida civil... O próprio capelão sentia necessidade de "descer do altar" para estar mais próximos dos seus "rapazes"... E, embora de formação católica, muitos de nós, sobretudo os milicianos, já éramos "ovelhas ranhosas" ou já estávamos fora do rebanho...
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 25 de outubro de  2016 > Guiné 63/74 - P16638: Os nossos capelães (6): Libório [Jacinto Cunha] Tavares, o meu Capelini, capelão dos "Gatos Negros", açoriano de São Miguel, vive hoje, reformado, em Brampton, AM Toronto, província de Ontario, Canadá (José Martins, ex-fur mil trms, CCAÇ 5, Canjadude, 1968/70)

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P19023: Os nossos capelães militares (9): segundo os dados disponíveis, serviram no CTIG 113 capelães, 90% pertenciam ao Exército, e eram na sua grande maioria oriundos do clero secular ou diocesano. Houve ainda 7 franciscanos, 3 jesuitas, 2 salesianos e 1 dominicano.









Fonte: Henrique Pinto Rema - "História das Missões Católicas da Guiné": Editorial Franciscana, Braga, 1982, pp. 709-712 (Vd. a extensa recensão bibliográfica feita pelo nosso camarada e colaborador permanente Mário Beja Santos)


1. Vendo a lista,  supra, dos capelães militares (sim, porque também há capelães hospitalares, há ou havia capelães nas prisões, nos navios da marinha mercante, etc.), que seviram no TO da Guiné, entre 1961 e 1974, podemos fazer algumas leituras interessantes, em complemento dos comentários já feitos pelos nossos leitores (*):

O exército é de longe o ramo das forças armadas que mais mobilizou capelães: 102 num total de 113, ou seja, mais de 90%.  A presença de capelães na FAP (n=7) e na Marinha (n=4) é diminuta. Na Marinha, só há registo da presença do 1º capelão a partir de finais de 1965. E na FAP,  logo no início de 1964.




Fonte: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2018)


Foram mobilizados, em média, 7 capelões por ano, no período entre o início (1961) e o fim da guerra (1974). Mínimo: 2 (em 1962) e máximo 13 (em 1969 e em 1970) (Gráfico nº 1).

Em dois casos (os nºs 92 e 93 da lista supra) sabe-se que terminaram a comissão em 23/9/1974, mas é omisso o ano de início: presumimos que fosse 1973.

Constata-se  que todos, no geral, cumpriram a comissão de 21/22 meses, que era a norma no TO da Guiné, para o pessoal do Exército. Um ou outro fez "mais do que uma comissão".

Um dos capelães que esteve mais tempo no CTIG é o Joaquim Dias Coelho (nº 16): esteve lá 5 anos, deu-se bem com a Guiné... Percebe-se: era o capelão-chefe (fevereiro de 1964/ março de 1969). E devia viver, em Bissau, no célebre "Vaticano",  a moradia reservada aos capelões-chefe.

O salesiano Serafim Alves Monteiro Gama (nº 15 da lista) também exerceu funções de capelania durante mais de 5 anos (de 1964 a 1969).

Mas deve ter sido o franciscano (OFM) Manuel Pereira Gonçalves (nº 91 da lista ) que deve ter batido o recorde em termos de tempo: 6 anos (maio de 1968 / junho de 1974).

OFM quer dizer Ordem dos Frades Menores, vulgarmente conhecidos como Franciscanos.  É o clero regular mais representado (, são 7 ao todo), nesta amostra de capelães militares. (O  meu parente  Horácio Neto Fernandes, nascido em Ribamar, Lourinhã,  nº 42 da lista, era franciscano, e esteve lá dois anos, primeiro em Catió e depois em Bambadinca e Bissau, de novembro de 1967 a novembro de 1969; pormenor intrigante, nunca nos encontrámos em Bambadinca, nem eu conheci nenhum capelão, entre julho de 1969 e maio de 1970,  em Bambdainca, no primeiro  batalhão, a que esteve adida a minha companhia, a CCAÇ 12: refiro-me ao BCAÇ 2852 (1968/70). É possível que não houvesse número suficiente de capelães militares para as necessidades do exército, no TO da Guiné. E o BART 2917 ficou sem capelão (que era o Arsémio Puim) ao fim de ano...

O restante clero regular está escassamente representado por: (i)  um dominicano (OP= Ordem dos Pregadores); (ii) dois salesianos; e (iii) três jesuitas (SJ=Sociedade de Jesus). O resto (a grande maioria, mais de 80%) é clero secular ou diocesano, dependendo portanto de um bispo...  Há 4 capelões-chefe, que muito provavelmente pertenciam ao quadro permanente do Exército, e que terão feito várias comissões, em diferentes teatros de operações (Guiné, Angola, Moçambique...). Vamos contabilizá-los à parte. Os restantes, terminadas as suas comissões, voltavam às suas dioceses ou casas religiosas.

Há, porém, dois ou três, que foram para casa mais cedo, dois deles, meus conhecidos (e membros da nossa Tabanca Grande), por "razões disciplinares" (, ou seja, "mal com Deus e com César"):

(i) Mário de Oliveira (nº 39 da lista): só cumpriu 3 a 4 meses (de outubro de 1967 a janeiro de 1968);

(ii) Arsénio Chaves Puim (nº 66): só cumpriu 12 meses (de maio de 1970 a maio de 1971). (**)

O Carlos Manuel Valente Borges de Pinho (nº 89) também só cumpriu a sua missão durante uns  escassos seis meses, de março a setembro de 1973. Sabemos, por informação do nosso camarada Fernando Costa, de 4 de setembro de  2014, que o alf mil capelão Carlos Manuel Valente Borges de Pinho pertenceu à CCS/BCAÇ  4513 (Aldeia Formosa, 1973/74).

O nº 1 da lista, António Alberto Alves Machado, também só cumpriu pouco mais de um ano (janeiro de 1961/fevereiro de 1962)... Pode ter adoecido, não sabemos...

Os que estiveram menos tempo (poucos meses) foram naturalmente os que vieram em finais de 1973/ princípios de 1974 ou até pós-25 de abril (há um caso, de um capelão da FAP, Eduardo Raposo do Couto Resende que veio em agosto de 1974 e regressou em outubro, não deu para "aquecer o altar"...).

O Augusto Pereira Baptista  (nº 50) também é membro da nossa Tabanca Grande. Pertenceu à CCS/BCAÇ 2861 (Bula e Bissorã, 1969/70).

Obrigado ao Mário Beja Santos, por ter "recuperado" e disponibilizado esta preciosa lista... que presumimos esteja completa. (***)

Mais contributos precisam-se,  dos leitores do blogue, sobre os nossos capelães. Gostávamos sobretudo de saber a que batalhões pertenceram estes nossos camaradas, supracitados... Na maior parte dos casos, não ainda temos essa informação.

PS - Temos mais de 80 referências no nosso blogue com o descritor "capelães"... E pelos menos a mais os seguintes "nossos capelões":

(i) Abel Gonçalves (Força Aérea, agosto de 1970 / agosto de 1974); tinha passado anteriormente pelo exército: BCAÇ 1911 (Teixeira Pinto, Pelundo, Có e Jolmete, 1967/69) e pelo BCAV 1905  (Teixeira Pinto, Bissau e Bafatá, 1967/68).

(ii) Libório Tavares [nome completo: Libório Jacinto Cunha Tavares], açoriano, capelão no BCAÇ 2835(Nova Lamego, 17/1/1968 - 4/12/196).

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(...) O Puim considera-se duplamente maltrado pela instituição militar e pela hierarquia religiosa. À data era capelão-mor, no CTIG, o Padre Gamboa [, Pedro Maria da Costa de Sousa Melo de Gamboa Bandeira de Melo, ] que tinha o posto de major, coordenando e supervisionando todo o trabalho de capelania (Vivia, em instalações próprias, em Bissau, conhecidas por Vaticano). Em Fevereiro de 1971, o Puim ainda tinha participado, em Bolama, num retiro espiritual, com os demais capelães da Guiné, dirigido pelo Major Capelão Gamboa. Houve discussão acesa, foi discutido o papel dos capelães na guerra colonial, a posição da Igreja, etc. (...)