Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > Xime > Enxalé > Pel Caç Nat 63 (1969/71) > 1971 > À esquerda o Fur Mil Pires do Pel Caç Nat 63, e eu à direita. Dos outros não me lembro os seus nomes.
Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > Pel Caç Nat 63 > Missirá > 1971 > O Branquinho com uma criança que era filho de um soldado do Pelotão
Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > Pel Caç Nat 63 > Missirá > 1971 > António Branquinho, Amaral e uma bajudinha... O Branquinho simulava tocar um instrumento tradicional, talvez um "nhanheiro". (Segundo a oportuna observação do nosso amigo e consultor permanente para as questões étnico-linguísticas, Cherno Baldé, "o instrumento, na lingua fula, chama-se 'Hoddu', é mais antigo e, provavelmente, serviu de inspiração para a criacão do Kora dos Mandingas.)
Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector L1 (Bambadinca) > Pel Caç Nat 63 > Bambadinca > À porta do Depósito de Géneros, com o 1.º Cabo Injai, do Pelotão
Iniciei a Comissão em 23/09/1969 e terminei-a em finais de Outubro de 1971 (não me lembro da data correcta).
Fui em rendição individual, tendo sido colocado no Pel Caç Nat 63, que era comandado pelo ex-alferes miliciano Jorge Cabral, colaborador do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné. Desde o primeiro dia que somos amigos. Amizade esta que mantemos até à data.
O Pelotão era composto, na sua maioria, por elementos oriundos da própria Guiné, o alferes, furriéis, cabos e alguns soldados adstritos ao Pelotão eram brancos. Por este facto, os chefes militares e outros, por vezes "esqueciam-se" de nós, nomeadamente, no que dizia respeito ao fornecimento atempado de géneros "frescos", sendo os enlatados (fiambre, conservas várias, chouriço, etc.) a base da nossa alimentação.
Durante bastante tempo (muitos meses) estivemos privados de gerador de electricidade e de arca ou frigorífico a petróleo e consequentemente do prazer de uma bebida fresca. Era uma festa quando nos deslocávamos à sede do Batalhão (Bambadinca), bebiam-se umas "bazucas" e uns uísques gelados, era até cair - tirava-se "a barriga de misérias". (...)
O Jorge Cabral incumbia-me sempre destas missões, dizia que eu tinha uma certa sensibilidade para estas "operações". Tomava esta decisão por ser o furriel mais antigo e, talvez, por uma questão de confiança.
Após várias deslocações, estive em vários Destacamentos, na zona de Bambadinca: Fá, Missirá, Bambadinca, Ponte do Rio Udunduma, Nhabijões, Xime, etc.
Durante a minha Comissão, estive adstrito a dois Batalhões, sediados em Bambadinca (Sector L1): BCAÇ 2852 (1968/70) e BART 2917 (1970/72.
Terminei a Comissão em beleza, a não ser um senão, incompatibilizei-me com o substituto de Jorge Cabral, em Bafatá. Era uma pequena cidade, mas tinha muitas mordomias de que já há muito não estava habituado.
Escrevi este pequeno texto, como cartão de apresentação, havendo muito mais histórias para contar, desde que haja disponibilidade e pachorra para tal. (...)
Um abraço solidário na dor para ti e para restante família (a tua cunhanada, a tua sobrinha, o teu sobrinho-neto e demais família. Sei que o teu irmão era muito estimada na Covilhã onde viveu e está hoje sepultado.
PS - O teu mano devia ser de 1947, mais novo do que tu, dois anos oiu três... Não? Confirma.
Notas do editor: