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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Guiné 61/74 - P20581: Agenda cultural (722): Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento: Celebrando o 5º Aniversário do Cante, Património Cultural e Imaterial da Humanidade: concertos, em Lisboa, CCB, Grande Auditório, praticamente esgotados, em 20 e 21 de março de 2020.



Morada: Rua do Sobral, 22, 7830-082 Vila Nova de São Bento
Telefone: +351 961 528 663
E-mail: ranchodecantadoresansbento@gmail.com
Facebook: https://www.facebook.com/F%C3%A3s-do-Rancho-de-Cantadores-de-Aldeia-Nova-SBento-625510734241168/
Fundação: 1986

Fonte: Sítio da Câmara Municipal de Serpa (com a devida vénia...)


1. Três memoráveis concertos em Lisboa, no CCB... Os últimos bilhetes estão prestes a esgotar-se! (*)

CCB - Lisboa
20 março 2020 | 21:00
21 março 2020 | 16:00 e 21:00
Grande Auditório
M/6
Duração aprox. 70 min s/intervalo


"O Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, criado há 33 anos, é herdeiro de uma longa tradição há muito reconhecida na região como «terra de bons cantadores». 

O grupo, com idades compreendidas entre os 16 e os 93 anos, representa com distinção o Cante Alentejano – considerado em 2014 Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO – e concebeu um concerto pensado como uma celebração, que irá decorrer no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, inicialmente apenas a 20 de março, mas com este espetáculo praticamente esgotado,  é anunciada data extra no dia 21. 

António Zambujo, Jorge Benvinda, Pedro Mestre (viola campaniça) e Mafalda Vasques serão convidados especiais das duas datas, aos quais se junta Luísa Sobral para o espetáculo de dia 20."

Produção | Sons em Trânsito


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Nota do editor:

Último poste da série >  21 de janeiro de  2020 > Guiné 61/74 - P20580: Agenda cultural (721): Convite para a sessão de apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": Lisboa, Casa do Alentejo, sábado, 8/2/2020, 15h00. Apresentações a cargo de maj gen Raul Cunha e de Luís Graça. Momento cultural com 2 dois "grandes" do Cante: (I) Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de São Bento; e (ii) Grupo Musical 'Os Alentejanos' de Serpa.

Guiné 61/74 - P20580: Agenda cultural (721): Convite para a sessão de apresentação do livro do José Saúde, "Um ranger na guerra colonial": Lisboa, Casa do Alentejo, sábado, 8/2/2020, 15h00. Apresentações a cargo de maj gen Raul Cunha e de Luís Graça. Momento cultural com 2 dois "grandes" do Cante: (I) Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de São Bento; e (ii) Grupo Musical 'Os Alentejanos' de Serpa.




1. Mensagem do José Saúde, camarada, amigo e escritor, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCS do BART 6523 (Nova Lamego, Gabu) - 1973/74):


Data: sexta, 17/01/2020 à(s) 16:12

Assunto: Convite "Um Ranger na Guerra Colonial, Guiné-Bissau, 1973/1974"

Meu caro amigo e camarada Luís Graça,

Junto te envio um convite para a apresentação do meu livro  "Um Ranger na Guerra Colonial, Guiné-Bissau, 1973/1974",. no dia 8 de fevereiro, sábado, 15h00, na Casa do Alentejo em Lisboa.
ão de

Como está programado a Mesa será composta por mim, Zé Saúde, Rosa Calado, dirigente do espaço, Fernando Mão de Ferro, editor da Colibri, tu, Luís Graça,  e pelo camarada ranger Major-General Raul Cunha que fará uma apresentação geral da obra, aliás, tal como tu.

Haverá outras surpresas que. obviamente, não vamos agora revelar [...].

Aguardo, por outro lado,  um cartaz da Casa do Alentejo a publicitar o acontecimento e que farás o favor de publicar oportunamente.

Abraço, Zé Saúde
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Nota do editor:

Último poste da série > 10 de janeiro de 2020 > Guiné 61/74 – P20544: Agenda cultural (720): Lançamento do livro "Da Senhora e Da Franqueira: Memórias das nossas Origens", de Manuel Luís Lomba, a levar a efeito, amanhã, dia 11 de Janeiro de 2020, pelas 16,00 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos, apresentação pelo professor aposentado, Dr. José Gomes Campinho

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18048: Agenda cultural (615): Lisboa, Casa do Alentejo, hoje, 5 de dezembro, 19h00: apresentação do livro "Cantar no Alentejo" (organizado por Rosário Pestana e Luísa Tiago de Oliveira)... Atuação, no final, do Grupo Coral Cantadeiras de Essência Alentejana, de Almada


Capa do livro, edição da Estremoz Editora


Convite


1. Mensagem da Maria Luísa Tiago Oliveira, com data de 3 do corrente:

Car@s amig@s:

Convido-vos para uma sessão no próximo dia 5 de Dezembro na Casa do Alentejo, [Rua Portas de Santo Antão, 58,] em Lisboa, pelas 19h00, de apresentação do livro Cantar no Alentejo. A terra, o passado e o presente, coordenado por Maria do Rosário Pestana e Luísa Tiago de Oliveira

Este livro partiu de uma Conferência realizada no âmbito das Festas do Cante em Monsaraz, que reuniu estudiosos de diferentes áreas disciplinares (Antropologia, Etnomusicologia, História e Sociologia), com cantadores, letristas, autarcas e outros interessados no Cante Alentejano.

Prefaciado por Salwa Castelo-Branco, o livro divide-se em duas partes. Na primeira, contém capítulos escritos por Fernando Oliveira Baptista, Ema Pires e Daniel Rodrigues, Dulce Simões, Susana Mareco, Maria José Barriga, Maria do Rosário Pestana,Luísa Tiago de Oliveira e Paulo Ferreira da Costa. A segunda parte do livro consta de uma mesa-redonda, marcada pela espontaneidade e pela multiplicidade de perspectivas, com intervenções de cantadores, de decisores e de alguns dos autores anteriores. Neste debate, moderado por Jorge Freitas Branco, participaram Ana Paula Amendoeira, Anabela Caeiro, António Caixeiro, David Pereira, Dulce Simões, Joaquina Margalha, José Pedro Fernandes, José Pereira, Luís Caixeiro, Luís Filipe Marcão, Maria Antónia Zacarias, Maria José Barriga, Paulo Costa, Pedro Mestre, Maria do Rosário Pestana, Serafim Silva e Susana Mareco.

No seu conjunto, o livro permite uma abordagem nova e multi-situada da questão da terra, da memória e do património que, hoje, se encontram numa encruzilhada.

A apresentação contará com a actuação do Grupo Coral Cantadeiras de Essência Alentejana, de Almada.

Teria muito gosto em vos ver por lá. Até breve,

Luísa Tiago de Oliveira
ISCTE-IUL


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Nota do editor:

Último poste da série > 3 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18038: Agenda cultural (614): Lisboa, dia 12, 3ª feira, 18h00, Instituto de Defesa Nacional: sessão de lançamento do livro "...Da descoloniização: do protonacionalismo ao pós-colonialismo", do maj gen Pedro Pezarat Correia. Apresentação a cargo dos prof dout Luís Moita e Carlos Lopes

sábado, 4 de novembro de 2017

Guiné 61/74 - P17933: Agenda cultural (601): Hoje, na Casa do Alentejo, em Lisboa, às 15h00: O poeta Silvais (Évora) e seus convidados, confrades da poesia popular + Grupo Coral Fora D'Oras (Montemor-o-Novo)


“Alentejanos a tocar, a cantar e a versar na Casa Mãe” – 4 Novembro 2017 – 15h – Salão Agostinho Fortes

É este sábado, dia 4 de Novembro, pelas 15h, a Casa do Alentejo recebe uma Tarde Cultural Alentejana com o “Poeta Silvais” e seus convidados.

Venha participar nesta tarde cheia de cultura, poesia, música e convívio à boa maneira alentejana.


Programa:

· Manuel Carvalhal - Poeta Silvais (Évora)

· Catarina Rosmaninho - Poetisa Rosabela

· Inácio Teixeira - Poeta

· António Casqueiro - Poeta Zeca

· Mira Serrano - Fadista

· Maria de Fátima Mendonça - Poetisa

· Isidro Lobo - Acordeonista

· José Mendes - Músico

· Grupo Coral Fora D’Oras (Montemor-o-Novo)


ENTRADA LIVRE!

Casa do Alentejo

Rua das Portas de Santo Antão, 58

1150-268 Lisboa


CANTE ALENTEJANO
É PATRIMÓNIO
DO ALENTEJO PARA O MUNDO




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Nota do editor:

Último poste da série > 25 de outubro de 2017 > Guiné 61/74 - P17904: Agenda cultural (600): lançamento do livro "Aristides de Sousa Mendes: memórias de um neto", de António Moncada S. Mendes. Lisboa, 31 do corrente, 3ª feira, às 18h30, no Salão Nobre do Palácio da Independência. Apresentação a cargo da historiadora Irene Pimentel.

domingo, 22 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17894: Agenda cultural (598): DocLisboa2017: Hoje, às 16h15, no Cinema São Jorge, "Os Cantadores de Paris" (Portugal / França, 2017, 80'), um filme de Tiago Pereira






Cinema São Jorge - Sala Manoel De Oliveira,
Lisboa


Os Cantadores de Paris 

Tiago Pereira | 2017 | Portugal, França, 80’

“Como é cantar uma cultura que não se conhece? 

Três portugueses, uma italiana, uma alemã e seis franceses formam o grupo Cantadores de Paris, dedicado ao cante alentejano. 

Trazemos elementos do grupo a Serpa para os cruzar com os grupos locais.”  (Tiago Pereira )

Projecções:

22 OUT / 16.15, Cinema São Jorge – Sala M. Oliveira

28 OUT / 16.15, Cinema São Jorge – Sala M. Oliveira


Vd. aqui "trailer" do flme > Sinopse:

"A música portuguesa a gostar dela própria2 apresenta um filme de Tiago Pereira

Em Paris criou-se um grupo de Cante Alentejano formado por pessoas de várias proveniências.
O cante Alentejano tem uma coisa incrível que é o seu lado de confessionário, os homens másculos, bem constituídos cantam sobre as flores e os passarinhos e as mulheres quando não imitam os motes dos homens cantam segredos femininos e lamentam-se por estar casadas, as pessoas usam o cante como escape do que de outra forma não seria bem visto em sociedade. Isto é uma análise possível, a minha neste caso. 

O documentário quer-se nesse tom de confissão, não é uma reportagem, o que importa é mostrar não é narrar, não é um filme de entrevistas, os interpretes usam a câmera como espelho, como algo que está lá no camarim ou na rua e falam com ela, podem-se vestir ou pintar em frente a ela mas também usá-la como confessionário, confessam-se, falam dos seus medos, da dificuldade do cantar em português, do que o cante os faz pensar e sentir."

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Nota do editor:

Último poste da série > 21 de outubro de  2017 > Guiné 61/74 - P17891: Agenda cultural (597): DocLisboa2017, de 19 a 29 de outubro: destaque para dois filmes sobre a África Lusófona, um realizado na Guiné-Bissau ("Spell Reel", de Filipa César, 96') e outro em São Tomé e Príncipe ("O Canto do Ossobó", 99')

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Guiné 61/74 - P17859: Agenda cultural (591): Casa do Alentejo, Lisboa, sábado, 21 de outubro, às 15h30: apresentação, pelo nosso editor Luís Graça, do livro do Zé Saúde, "AVC - Recuperação do Guerreiro da Liberdade". Atuação de: (i) Grupo Musical Os Alentejanos, de Serpa; e (ii) Grupo Coral Cantadores do Desassossego, de Beja.




Cartaz promocional do evento. Vd, aqui referências ao nosso camarada José Saúde, autor do livro "AVC- Recuperação do Guerreiro da Liberdade" (Lisboa, Chiado Editora, 2017).

Sobre a Casa do Alentejo, no Palácio Alverca, Rua Portas de Santo Antão, 58, Lisboa, ver aqui página no Facebook e sítio na Net

"HISTÓRIA  > A Casa do Alentejo representa e promove a Região Alentejo em Lisboa, apoiando, incentivando e dinamizando a cultura alentejana e lutando também pelo crescimento e sustentabilidade da região, estando sempre presente construtivamente em todas as discussões que digam respeito à mesma."

Sessão musical com os nossos já conhecidos Os Alentejanos, de Serpa e ainda o grupo coral Cantadores do Desassossego, de Beja. Gente fantástica, talentosa e solidária!... Entrada livre.
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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Guiné 61/74 - P16911: Agenda cultural (534): Um grande álbum do cante alentejano (agora, do mundo), "Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento" (2016), com a participação especial de António Zambujo, Luísa Sobral, Pedro Mestre e outros...


"Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento" 

CD Álbum 
Lançamento em  25 de novembro de 2016


Sinopse

Passados dois anos desde que o Alentejo e Portugal se ergueram de orgulho por o Cante ser considerado pela UNESCO Património Mundial e Imaterial da Humanidade (*), é editado o álbum de um dos mais tradicionais e antigos ranchos de cante alentejano: Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, que conta com vários convidados especiais, nomeadamente Luísa Sobral, António Zambujo, Miguel Araújo, Jorge Benvinda e Pedro Mestre.

Ficha Artistica

Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de S. Bento
Ensaiador: Pedro Mestre

01 - A Moda Do Meu Chapéu
02 - Fui Ao Jardim Passear
Viola campaniça: Pedro Mestre
03 - Romaria De Santa Eufémia
Voz e guitarras: Miguel Araújo
04 - Eu Ia Pela Rua
05 – Oh Francisca Oh Francisca
Harpa: Ana Dias
06 - Ao Romper da Madrugada
07 - Vai De Centro Ao Centro
Percussão: Marcos Alves
08 - Quinta-Feira Da Ascensão
09 - Varejo
10 - Trago O Alentejo Na Voz
Voz e guitarra: António Zambujo
11 - Fui-te Ver Estavas Lavando
12 – Oh Que Linda Pomba Branca
13 - Cantar Até Cair
Voz: Jorge Benvinda
14 - Viva A Quem Vive Tão Longe
15 - A Rosa
Voz e guitarra: Luísa Sobral
16 - Vai Colher A Silva
17 – O Triste Do Mocho
18 - Manjerico Da Janela
19 - Aldeia Nova

Vd. aqui o magnífico e entusiástico trabalho radiofónico de Edgar Canelas, da Antena 1, fazendo a cobertura do lançamento deste belíssimo álbum, em novembro passado, em Vila Nova de São Bento, concelho de Serpa, onde tem a sede o Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento.

Já ouvi algumas faixas do disco, e recomendo vivamente. É uma boa prenda para oferecer mesta quadra festiva ( está à venda, por exemplo, nas lojas da  FNAC. por menos de 13 euros). É um álbum obrigatório para quem gosta do cante alentejano, o que não dispensa obviamente o prazer único de ver e escutar ao vivo este grupo, superiormente dirigido por Pedro Mestre. o homem que "salvou" a viola campaniça, em risco de desaparecer.

Sobre este grupo coral, lê-se na Antena 1 o seguinte (...com a devida vénia):

(...) "Criado há 30 anos, o Rancho dos Cantadores de Aldeia Nova de São Bento, é herdeiro de uma longa tradição da arte de bem cantar as belas modas do cancioneiro alentejano.

Orgulhosos por seguirem dois princípios orientadores, que apesar de opostos se complementam: o da tradição e o da inovação.  António Zambujo teve a ideia de gravar um disco ‘com estes homens’, cujas idades vão dos 19 aos 91 anos, e chamou Ricardo Cruz para produzir este trabalho.

Aliás, Zambujo tem convidado este Rancho, para concertos seus, reconhecendo suas raízes. Daí cantar aqui “Trago O Alentejo na Voz”. De um processo também natural vêm os outros convidados, todos eles amigos e visitantes fiéis da (agora) Vila Nova de São Bento: Jorge Benvinda, Miguel Araújo, Luísa Sobral e Pedro Mestre.

Editado a 25 de novembro, o disco do Rancho dos Cantadores de Aldeia Nova de São Bento é o documento vivo de uma tradição que se canta à volta de uma garrafa de vinho e celebra, com um arrepio na pele, as modas da nossa terra que, a partir de agora, já serão modas do Mundo e da Humanidade" (...).

Vd. também o sítio, na Net, do Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento e, obrigatoriamente, a Casa do Cante, com sede em Serpa. Porque o Cante Alentejano está vivo, mas é preciso saber fazer a sua gestão sustentada, incluindo a sua produção e divulgação... Este e outros grupos têm atuado generosamente no país e no estrangeiro, sem "cachet",  dando os seus elementos o melhor de si. do seu tempo e da sua "alma"...

Já agora acrescente-se que em 34 mortos na guerra do ultramar / guerra colonial, naturais do concelho de Serpa, 10 eram oriundos da freguesia de Vila Nova de São Bento (, na altura Aldeia Nova de São Bento, tendo passado a vila em 1988).... Refira-se ainda  que esta terra tem vindo a perder população como todas as terras do interior do país: 8842 habitantes em 1950; 7678 (em 1960); 5406 (em 1970); e... 3072 (em 2011) (Fonte: Wikipédia

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Notas do editor:

(*) Vd. postes de:


27 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13948: Manuscrito(s) (Luís Graça) (52): O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante, Património Cultural Imaterial da Humanidade

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Guiné 63/74 - P13976: Manuscrito(s) (Luís Graça) (54): O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: viva o cante... e a nossa companhia de bandeira,a TAP Porugal


Vídeo  (3' 28''), produzido pela serviços de Marketing, Gestão de Conteúdos e Media,  Comunicação e Relações Pública, TAP  Portugal (2014). Alojado em You Tube > TAP Portugal (Reproduzido aqui com a devida vénia...)


"A TAP trouxe de volta a casa a delegação promotora da candidatura do Cante Alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade, que esteve em Paris para receber da UNESCO o importante reconhecimento universal.

O “voo do Cante Alentejano”, o TP449, trouxe a bordo os representantes das principais entidades impulsionadoras da candidatura (Câmara Municipal de Serpa, Casa do Cante, Confraria do Cante e Casa do Alentejo), e o Cante, ele próprio" [Lisboa, 28 de novembro de 2014].



Obrigado ao Jorge Picado, ilhavense, por nos ter feito chegar este vídeo.  Está disponível no canal TAP Portugal, no You Tube, no Facebook e noutras redes sociais... Merece ser divulgado também pelo nosso blogue que acompanhou de perto esta nomeação que nos honra a todos (*). Viva o Cante e viva a TAP Portugal, a nossa companhia de bandeira... Foi nela que muitos de nós, ex-combatentes da Guiné, fizemos o nosso batismo de voo. (Muitos de nós... Refiro-me ao pessoal do quadro, e aos alferes e furrieis milicianos: o pré-que era pago aos nossos camaradas 1ºs cabos e soldados não lhes permitia, na maior parte dos casos, ó luxo de vir à metrópole de férias...).

E é na TAP  que muitos de nós gostam de viajar, em negócios ou turismo. É nela que eu gosto de viajar. Porque me sinto em casa.  E espero poder fazê-lo ainda por muitos e bons anos. Viajar na TAP e sentir-me em casa. Por que a TAP é Portugal a viajar pelo céu... (LG)

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Nota do editor:

(*) Último poste da série > 27 de novembro de  2014 > Guiné 63/74 - P13949: Manuscrito(s) (Luís Graça) (53): O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante, que já cá canta... e agora para todo o mundo!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Guiné 63/74 - P13949: Manuscrito(s) (Luís Graça) (53): O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante, que já cá canta... e agora para todo o mundo!


1. "O cante do Alentejo já é património mundial: Portugal passa agora a ter três bens que fazem parte da herança imaterial da humanidade." (Público, 27 nov 214, 10h17)

A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, acaba de integrar o cante alentejano na lista do património imaterial da humanidade. Eram 10 e picos   em Lisboa!

Depois do fado e da dieta mediterrânica, classificados em 2011 e 2013, respectivamente. Portugal passa a ter o cante alentejano na Lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade... Uma candidatura absolutamente irrepreensível, exemplar, que tinha dado entrada  formalmente  a 28 de março de 2013 no comité internacional da UNESCO. As expetativas eram muito altas, mas o nervoso também era miudinho...

2. A adoção provocou emoção em todos os que seguiram os trabalhos, em direto (em áudio, como eu), mas também no representante do Governo brasileiro que fazia parte do comité internacional (aliás, o único país lusófono presente)... Imagino a alegria dos membros do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa que viajaram até Paris, bem como nos demais elementos ligados à candidatura.

"A partir deste momento, esta forma tão singular de cantar ligada às jornadas de trabalho e de convívio do Alentejo, não é apenas uma tradição do sul do país – é do mundo. O mesmo mundo que fica agora a saber que, em Portugal, há uma região que canta como os homens do Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa, que fizeram 1800 quilómetros para brindar os delegados da UNESCO em Paris com a moda Alentejo, Alentejo." (Fonte: Público)

O cante alentejano tem um sítio oficial, Casa do Cante, em Serpa, de que é diretor o antropólogo Paulo Lima, e coordenador da candidatura. Mas a festa faz-se, no Alentejo, em Portugal e em toda a diáspora lusitana onde haja portugueses, alentejanos ou não,  que cantam (e emocionam-se a cantar ou simplesmente a ouvir) o cante alentejano.

“É de salientar a importância destas duas candidaturas, a do fado e esta”, disse ao Público o cantor Vitorino, presente na sede da UNESCO, em Paris. “O fado é muito solitário e individual. O cante é uma expressão colectiva – ele implica entre 18 e 30 vozes. É inclusiva. É muito atenta ao movimento social.” O cantor, que tem inscrito o cante no seu trabalho musical, acredita que o reconhecimento do mesmo como património da humanidade “vai eternizá-lo”.

Parabéns à Antena 1 que acompanhou esta candidatura e ao nosso camarada da Guiné, antigo locutor do PFA, em Bissau, Armando Carvalhêda, um grande profissional da rádio, que realiza e apresenta esse excecional programa da Antena 1 que é "Viva a Música"  (no ar desde 1996), e que nos foi dando notícias desde Paris sobre o andamento dos trabalhos da UNESCO...

Que o Cante seja um crescente fator de coesão social, de solidariedade intergeracional e de identidade cultural para todos os que, dentro e fora do Alentejo, o praticam, são os meus votos. Um qucbra-costelas para os camaradas e amigos da Guiné que se reveem nesta manifestação cultural da nossa terra.  O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande!... Que viva o Cante! (LG)
________________

Nota do editor:

Último poste da série > 27 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13948: Manuscrito(s) (Luís Graça) (52): O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante, Património Cultural Imaterial da Humanidade

Guiné 63/74 - P13948: Manuscrito(s) (Luís Graça) (52): O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante, Património Cultural Imaterial da Humanidade




Vídeo (2' 46''). Alojado em You Tube / Nhabijoes

Lisboa > Casa do Alentejo > 26 de outubro de 2013 > Sessão de lançamento do livro do  nosso camarada, amigo e grã-tabanqueiro José Saúde ["Guiné-Bissau, as minhas memórias de Gabu, 1973/74" (Beja: CCA - Cooperativa Editorial Alentejana, 170 pp. + c. 50 fotos) (Preço de capa: 10 €)] (**)


1. Atuação do grupo musical "Os Alentejanos", de Serpa. Um homenagem sentida a um combatente da terra, o José Romeiro Saúde, nascido em Vila Nova de São Bento (em 23/11/1950), mas que foi cedo para Beja, a sua segunda terra, onde ainda hoje vive e onde nasceram as suas duas filhas. Os dois concelhos viram sacrificados no "altar da Pátria", 69 dos seus filhos, durante a guerra do ultramar/guerra colonial: 35, de Beja; 34, de Serpa...

Isto não é "cante", mas tem as suas raízes na música tradicional alentejana.  No cante não se usam instrumentos musicais. A voz é o único (e grande) instrumento do cante, música do trabalho e do lazer, cantada nos campos, na rua e na taberna... Em grupo, sempre em grupo..  Homens e mulheres, se bem que os grupos corais femininos só tenham começado a aparecer há 3 décadas, por razões socioculturais... Mas as mulheres sempre cantaram, em grupo, com os homens no duro trabalho agrícola... Em grupo, num coro polifónico que não deixam indiferente... Um alentejano (do Baixo Alentejo) nunca conta(va) sozinho (*)...

A "moda" que acima se reproduz evoca esses duros tempos em que os mancebos partiam para o Ultramar, India, Angola, Guiné, Moçambique ... Ver, mais abaixo, a respetiva letra que começa assim: "É tão triste ver partir / Um barco do Continente, / Para Angola ou Moçambique / Lá lai outro contingente"...(LG)

Lá vai uma embarcação

É tão triste ver partir
Um barco do Continente,
Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente.

Tanta lágrima perdida,
Quando o barco larga o cais,
Adeus, minha mãe querida,
Não sei se voltarei mais.

Lá vai uma embarcação
Por esses mares fora,
Por aqueles que lá vão
Há muita gente que chora.

Há muita gente que chora,
Com mágoas no coração,
Por esse mares fora
Lá vai uma embarcação.

É tão triste ver partir
Um barco do Continente,
Para Angola ou Moçambique
Lá lai outro contingente.

Tanta lágrima perdida,
Quando o barco larga o cais,
Adeus, minha mãe querida,
Não sei se voltarei mais.

Lá vai uma embarcação
Por esses mares fora,
Por aqueles que lá vão
Há muita gente que chora.

Há muita gente que chora
Com mágoas no coração,
Por esse mares a fora
Lá vai uma embarcação.
____________________

Letra: Reproduzida, com a devida vénia, do sítio Joraga Net > O Cante do Cante: Grupos Corais Alentejanos, página criada e mantida por José Rabaça Gaspar.

[Obrigatório visitar esta página, que contem um repositório riquíssimo de dezenas de "modas" da músicas tradicional Alentejana. Letras e músicas recolhidas e gravadas por Francisco Baião e Manuel Aleixo, São Matias, Beja, 2011]

Contacto de "Os Alentejanos", música tradicional Alentejana,
Serpa, Telem: 962 766 339 / 938 527 595. Email: joaocataluna@gmail.com

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Notas do editor

(*) Último poste da série > 25 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13941: Manuscrito(s) (Luís Graça) (51) O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Guiné 63/74 - P13941: Manuscrito(s) (Luís Graça) (51) O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande: pois que viva o Cante!



Vídeo (1' 28''). Alojado em You Tube > Nhabijoes

Portugal Agro, Feira Internacional das Regiões, da Agricultura e do Agroalimentar, FIL - Feira Internacional de Lisboa,. Parque das Nações, Lisboa, 20-23 nov 2014 > Atuação, sábado, 22, do Grupo Coral e Etnográfico "Os Camponeses de Pias", de Pias, Serpa. Vídeo Luís Graça (2014)


1. Parece ser já amanhã, em Paris, que o cante alentejano poderá vir a figurar, de pleno direito, na lista de Património Cultural Imaterial da Humanidade.

No passado mês, no dia 27, foi entregue o parecer favorável de uma comissão internacional de especialistas da UNESCO. Tratava.se de um reunião prévia aos trabalhos do Comité do Património Imaterial da Humanidade, que está reunido em Paris, entre 24 e 27 deste mês,  e donde sairá a decisão final. A candidatura portuguesa foi considerada exemplar. As expetativas são muito altas.

Eu, pessoalmente, torço para que tudo corra bem na reta final. Amanhã serei alentejano e português. Não por chauvinismo, mas porque gosto do cante alentejano e me emociono a ouvi-lo, onde quer seja. O Mundo é Pequeno e o Alentejo... é Grande!

E a propósito do Cante, fico a saber que há 150 grupos corais e 3 mil cantantes, entre homens (mairotariamente) e mulheres, do Cante Alentejano.

O que é o cante ?

(...) "É um canto coral, em que alternam um ponto a sós e um coro, havendo um alto preenchendo as pausas e rematando as estrofes. O canto começa invariavelmente com um ponto dando a deixa, cedendo o lugar ao alto e logo intervindo o coro em que participam também o ponto e oalto. Terminadas as estrofes, pode o ponto recomeçar com um nova deixa, seguindo-se o mesmo conjunto de estrofes. Este ciclo repete-se o número de vezes que os participantes desejarem. Esta característica repetitiva, assim como o andamento lento e a abundância de pausas contribuem para a natureza monótona do cante."  (...) (Fonte: Wikipédia).

A sua origem histórica não é consensual.

(...) "Curiosamente, apesar de o cante alentejano ser uma expressão de mais arreigada implantação no Baixo Alentejo, o antropólogo Paulo Lima, director da Casa do Cante de Serpa e primeiro responsável pela candidatura desta forma musical a Património Cultural Imaterial da Humanidade atribuído pela UNESCO, conta-nos que "a referência mais antiga data de cerca de 1880 e encontra-se nas posturas da Câmara Municipal de Portel" (no Alto Alentejo). Curiosidade número dois: trata-se de "uma proibição de cantar nas tabernas em coro". Lima refere ainda outros registos pioneiros, como a fundação, em 1907, de um orfeão em Serpa e, igualmente na mesma cidade, a existência dos mais antigos registos sonoros, "em disco e em bobine", datados da década de 1930. (..:)

Quanto à origem, seguramente remota do cante...

(...) "As teorias dividem-se entre a sua génese na música gregoriana e nos cantos polifónicos sacros medievais, e aquelas que defendem como ponto de partida a música árabe. Ou, possivelmente, um encontro destes mundos, moldado pelo povo. Este é um dos pontos em que a catalogação e disponibilização do muito material publicado disperso que a Casa do Cante de Serpa está a coligir poderá ajudar a apontar caminhos." (...) (Fonte: Público).

Caros leitores, se tiverem oportunidade de ver não percam o documentário “Alentejo, Alentejo” , do português Sérgio Tréfaut, (que é de origem alentejana, do lado do pai, e francesa, do lado do pai, tendo nascido em São Paulo, Brasil, em 1965). O filme  foi distinguido como a Melhor Longa-metragem Portuguesa pelo IndieLisboa 2014. "O filme que também se inseriu na candidatura do cante alentejano a património da humanidade, mostrou a qualidade deste processo, disse na altura à Voz da Planície Paulo Lima, presidente da Casa do Cante e um dos elementos envolvidos na candidatura." (Fonte: Voz da Planície).


2. Portugal aderiu à UNESCO em 1965, retirou-se desta organização internacional em 1972 (por causa da questão colonial) e reingressou em 11 de setembro de 1974. Criou a sua Comissão Nacional em 1979 (Decreto-Lei Nº218/79 de 17 de julho),  sob a égide do Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde se encontra sedeada. Portugal foi membro do Conselho Executivo de 2007 a 2009. Integrou em 1999/2005 e integra hoje (2013 - 2017) o comité do Património Mundial.

Algumas datas relevantes para o nosso país: (i) em 2008, Maria de Medeiros foi designada Artista da UNESCO para a Paz;  (ii) o dr. Mário Soares preside ao Prémio UNESCO Houphouët-Boigny para a Cultura da Paz;  (iii) em 2012, Jorge Molder doou a fotografia "A interpretação dos sonhos" à UNESCO;  (iv) todos os anos, no mês de maio, é celebrado o Dia da Língua Portuguesa; (v) em 2011, o fado foi classificado pela UNESCO como "património imaterial da humanidade"...



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Nota do editor:

Último poste da série > 21 de novembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13922: Manuscrito(s) (Luís Graça) (50): O tempo que faz em Imbecilburgo