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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Guiné 61/74 - P24342: Álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) - Parte X: mais fotos do destacamento e tabanca de Cutia


Foto nº 1A


Foto nº 1


Foto nº 2


Foto nº 2A


Foto nº 3


Foto nº 3A


Foto nº 4


Foto nº 5


Foto nº 6


Foto nº 7


Foto nº 8

Guiné > Região do Oio > Sector 4 (Mansoa) > BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) > Destacamento e tabanca de Cutia >  Imagens diversas

Fotos (e legendas): © José Torres Neves (2023). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Padre José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71). Desta vez tendo por tema o destacamento e a tabanca de Cutia, que ficava a meio caminho entre Mansoa e Mansabá. (*)

Estas são as terceiras de um lote sobre Cutia. Temos mais de  35 referências a Cutia. O Jorge Picado tem aqui, no poste P2881, uma excelente descrição do destacamento e tabanca de Cutia do seu tempo (1970/72) (**).

Na altura, havia em Cutia um Pelotão da CCAÇ 2589 / BCAÇ 2855 (Mansoa, 1969/71) e ainda o Pel Caç Nat 61 (ou Pel Caç Nat 57) e ainda um Esquadrão de um Pelotão de Morteiros.

A oganização e a seleção das fotos são feitas pelo seu amigo e nosso camarada, o médico Ernestino Caniço, ex-alf mil cav, cmdt do Pel Rec Daimler 2208 (Mansabá e Mansoa), tendo passado depois pela Rep ACAP - Repartição de Assuntos Civis e Ação Psicológica, (Bissau) (Fev 1970/Dez 1971).

O José Torres Neves é missionário da Consolata, ainda no ativo. Vai fazer, em 2023, os 87 anos. Vive num país africano de língua oficial portuguesa. Esteve no CTIG, como capelão de 7/5/1969 a 3/3/1971. Estamos-lhe muito gratos pela sua generosa partilha.

As fotos (de um álbum com cerca de 200 imagens) estão a ser enviadas, não por ordem cronológica, mas por localidade, aquartelamentos ou destacamentos do sector de Mansoa. 
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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Guiné 61/74 - P24333: os nossos capelães (18): Ainda o caso do Arsénio Puim, CCS/BART 2917 (Bambadinca, maio de 1970/maio de 1971): nova informação produzdia pelo jornalista António Marujo, "Sete Margens", 19/5/2023

 

Arsénio Chaves Puim, ex-alf graduado capelão,
CCS/BART 2917 (Bambadinca, maio 1970 / maio 1971)

Foto: © Gualberto Magno Passos Marques (2009). Todos os direitos reservados.
Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].



Cópia do Ofício nº 589/71- GAB, da Direção Geral de Segurança,  Delegação da Bissau, dirigida ao Director-Geral de Segurança, datado de  Bissau, 20 de maio de 1971, e assinado por A. H. Matos Rodrigues, inspector-adjunto.

 Fonte: Sete Margems. Cortesia de António Marujo: 

Sete Margens > António Marujo | 19 Mai 2023 >  O  capelão expulso por querer descalçar os dois sapatos à guerra






Fotocópia de uma das páginas do Diário do capelão Arsémio Puim, apreeendido pelas autoridades militares (comando do batalhão) e entregue à DGS - Direcção Geral de Segurança, delegação de Bissau.

Fonte: Sete Margems. Cortesia de António Marujo: 

Sete Margens > António Marujo | 19 Mai 2023 >  O  capelão expulso por querer descalçar os dois sapatos à guerra


Transcrição (revisão e fixação de texto: LG): 

"Bambadinca - 10/5/1971 (*)

Continuo a conversar com os "turras" presos. Tornei-me conhecido e amigo deles.

As mulheres disseram ao cipaio para me dizer que estão muito contentes comigo, porque eu sou amigo dos meninos. E à noite tornaram a dizer que vão pedir que Deus me dê tudo para a minha vida.

Respondi-lhes: "gatè" (obrigado, em balanta), ao que riram.

Sinto-me, porém, confuso. É que a minha actuação, não tendo nenhuma intenção de psico  militar, poderá precisamente ter as mesmas consequências, o que não me interessa.

As condições em que esta gente vive continuam a ser miseráveis: dormir no chão, sem condições de higiene, nem (..-)"


1.  Mais dois documentos para apreciação dos nossos leitores, respeitantes ao caso do nosso amigo e tabanqueiro Arsénio Puim, que no CTIG foi alf graduado capelão, CCS/BART 2917 (Bambadinca, maio de 1970/maio de 1971).  São documentos que nos ajudam eventualmente a perceber melhor, senao as razões, pelo menos as circunstancias, da sua expulsão do CTIG ao fim de um ano de comissão dé serviço. 

Recentemente o jornalista António Marujo dedicou-lhe um extenso artigo, resultante de um trabalho de pesquisa, publicado na edição do semanário Expresso de 12 de maio de 1973 (*) e agora, com algumas correções, no jornal digital "Sete Margens" (19 de maio de 2023).

(...) É uma história conhecida de poucos: em 1971, houve um segundo capelão expulso do exército, depois do padre Mário de Oliveira. Além do então padre Arsénio Puim, que esteve um ano na Guiné, esta investigação permitiu ainda descobrir que pelo menos outros onze padres católicos se opuseram à Guerra Colonial e não quiseram ser capelães. Este texto foi publicado inicialmente na revista E do Expresso, do dia 12 de Maio de 2023. Em relação a essa versão inicial, foram corrigidos apenas dois pormenores, a partir de informações de Luís Graça. (...)

2. Dois comentários de LG (**)

(i) António Araújo escreveu na Revista do Expresso, edição de 12 de maio de 2023, a propósito do Arsénio Puim e dos prisioneiros de Bambadinca (que foram feitos na zona de Madina / Belel, sector L1, e não em Madina do Boé, sector L5, no decurso da Op TRiàngulo Veremelh), 4 e 5 de maio de 1971, como tive ocasião de esclarecer o jornalista) (***):

(...)“As pessoas ficaram ali vários dias, presas numa cerca ao ar livre” e da tabanca (aldeia) vizinha é que lhes levavam comida. “Eu também levava.” No diário, Puim registou as “condições miseráveis” em que o grupo estava, dormindo no chão e sem poder sair. “Ao fim de alguns dias, fui ter com o comandante, dizer-lhe que tinha de os mandar embora.” O sipaio traduzia-lhe a conversa das mulheres: estavam muito gratas pelo apoio que ele lhes dava, pela comida que lhes levava. A libertação, no dia seguinte ao pedido feito ao comandante, aumentou o sentimento e, antes de partirem, elas colocaram-se em fila para lhe agradecer, prometendo rezar pelo padre aos seus irãs, as divindades da sua etnia. (...)

Esta história foi depois tema da sua homilia dominical, de 9 de maio de 1971, na capela de Bambadinca, que era aberta a civis e militares...

18 de maio de 2023 às 19:20


(ii) Não sabemos se a intervenção do Puim junto dos prisioneiros e depois a homilia no domingo a seguir, foi apenas "a gota de água" que fez entornar o copo... Citando a mesma fonte, o jornalista António Araújo que leu os diários ou parte deles, do antigo capelão do BART 2917:


(...) Foi isto (a ordem de expulsão) no dia 17 de maio de 1971 — Puim fizera 35 anos dia 8 e estava a dias de completar, a 25, um ano na Guiné. Maio, maduro mês na sua vida, como se vê, de importantes colheitas. No seu processo militar, que hoje se pode consultar no Arquivo do Exército, consta apenas, nas “Ocorrências extraordinárias: Embarcou em Bissau de regresso à Metrópole, por não convir ao serviço do CTIG [Comando Territorial Independente da Guiné], em 21 de maio, desde quando deixa de contar 100% de aumento no tempo de serviço. Desembarcou em Lisboa em 22. Disponibilidade desde 19 maio 71.”

No arquivo da PIDE-DGS encontra-se o único documento que refere as causas da detenção: Puim “condenava a atividade das Nossas Tropas em defesa da integridade nacional” e “em relatórios que foram descobertos no seu quarto, descrevia-as, em pormenor, qualificando-as de crimes, torturas e massacres". (...)


18 de maio de 2023 às 19:37
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 15 de maio de 2023 > Guiné 61/74 - P24317: Recortes de imprensa (126): O caso do capelão militar Arsénio Puim, expulso do CTIG em 1971 (tal como o Mário de Oliveira em 1968) não foi excecional: o jornalista António Marujo descobriu mais 11 padres "contestatários" (10 da diocese do Porto e 1 de Viseu)... Destaque para o trabalho de investigação publicado na Revista do Expresso, de 12/5/2023

(**) Último poste da série > 12 de março de 2022 > Guiné 61/74 - P23073: Os nossos capelães (17): José Torres Neves, ex-alf graduado capelão, BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71), ainda no ativo como 
padre das Missões da Consolata

(***) Vd. poste de 8 de maio de2023 > Guiné 61/74 - P24325: História do BART 2917 (Bambadinca, 1970/72) (5): Op Triângulo Vermelho, a três agrupamentos (CART 2715, CCAÇ 12 e CCP 123 / BCP 12), em 4 e 5 de maio de 1971: a captura de população civil que depois é levada para Bambadinca e cujo tratamento causa a piedade e provoca a indignação do alf grad capelão Arsénio Puim

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Guiné 61/74 - P24317: Recortes de imprensa (126): O caso do capelão militar Arsénio Puim, expulso do CTIG em 1971 (tal como o Mário de Oliveira em 1968) não foi excecional: o jornalista António Marujo descobriu mais 11 padres "contestatários" (10 da diocese do Porto e 1 de Viseu)... Destaque para o trabalho de investigação publicado na Revista do Expresso, de 12/5/2023

 

Duas páginas do diário do Arsénio Puim que foi apreendido pelas autoridades militares de Bambadinca, em 17 de maio de 1971 (e que serviria depois para o incriminar). Cortesia de António Marujo / Semanário Expresso, 12/5/2023 




Arsénio Chaves Puim, ex-alf graduadocapelão,
CCS/BART 2917 (Bambadinca, maio 1970 / maio 1971)

Foto: © Gualberto Magno Passos Marques (2009). Todos os direitos reservados. 
Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné].


Transcrição: 

"Porto, 19/2/70. 

Continuam a perpassar pela minha consciência, espontaneamente, confrontos e problemas relativamente  à minha situação de capelão militar.

Não nego, evidentemente, a necessidade de assistência religiosa aos militares como parcela que são, frequentemente muito válida do mundo dos homens e mesmo da Igreja. O problema não é esse, mas simplesmente os moldes atuais em que essa assistência é feita.

Penso e tenho constatado que a incorporação do sacerdote, como tal,  no Exército, demais em guerra, com a categoria de oficial, sob as ordens de um comando militar, e a orientação duma cúria castrense, que é uma repartição do Ministério do Exército, escandaliza seriamente muitos homens de hoje, e distorce a sua missão de pregador do Evangelho, e dispensador da graça a todos os homens.

Como ministro de Cristo, que veio dar testemunho da Verdade e morrer por todos, o sacerdote não pode (sem falsear a sua realidade, manietar a palavra de Deus, e dar um antitestemunho de Cristo), estar comprometido, enquant0 tal, com instituições de fins especificamente militares, mormente quando
empenhadas em atividades bélicas partidárias e unilaterais, que a sua presença, além de cooperante, poderia parecer autorizar e sacralizar.

Ou os homens compreendem a missão específica do sacerdote e respeitam-na ou não compreendem e prescindem dela.

Todos estes pontos de vista, tive oportunidade de ver que preocuparam a consciência de muitos sacerdotes que frequentaram este ano a Academia Militar, mas nunca mere- (...)

(Transcrição / revisão / fixação de texto: LG)


1. O jornalista António Marujo (do jornal digital 7Margens) publicou esta semana na Revista do semanário Expresso, edição nº 2673, de 12/5/2023,  uma excelente e bem documentada reportagem sobre os capelães militares e a guerra do ultramar / guerra colonial. O destaque é dado à figura do nosso tabanqueiro Arsénio Puim (que acaba de completar, em 8 de maio,  os 87 anos).  

O título da peça não de deixa de ser apelativo e metafórico: "O caso do capelão expulso por querer descalçar os dois sapatos à guerra".

Neste trabalho de investigação (em que o nosso blogue é citado várias vezes), o autor acabou  por descobrir  "pelo menos outros 11 padres católicos que se opuseram à guerra colonial e não quiseram ser capelães", para além dos dois que foram expulsos do CTIG e exonerados das suas funções de capelania (Mário de Oliveira, em 1968 e Arsénio Puim, em 1971):

(...) "José Maria Pacheco Gonçalves, José Alves Rodrigues, Domingos Castro e Sá, Serafim Ferreira de Ascensão, Manuel Joaquim Ribeiro, António de Sousa Alves, José Domingos Moreira, José Lopes Baptista, Joaquim Sampaio Ribeiro e Carlos Borges de Pinho (todos da diocese do Porto) e José Carlos Pinto Matos, da diocese de Viseu. "

Destes nomes destaque-se o do Carlos Manuel Valente Borges de Pinho, que foi capelão da CCS / BCAÇ 4513 (Aldeia Formosa, 1973/74), no curto período de 16/3 a 16/9/73. (´Foi amigo pessoal do nosso tabanqueiro José Teixeira, que neste momento não sabe do seu paradeiro: para saber mais ler aqui o poste P19055.)

O título da reportagem é inspirado na história de dois homens e um par de sapatos, que o ex-capelão militar Arsénio Chaves Puim,  na Guiné, registou no seu diário, no Dia de Ano Novo de 1971. 

“A guerra não é coisa para ter fim. Qual? Até se lhe acharia a falta, como aquele homem que, dormindo num andar inferior, estava habituado a ouvir o vizinho descalçar os sapatos à noite. Um dia este só descalçou um e o homem não adormeceu.”

O mesmo Diário que depois lhe provocaria dissabores... Como sobejamente é conhecido e está descrito no nosso blogue em inúmeros postes com a referência a Arsénio Puim (há pelo menos 66 referências)

Citando o jornalista António Marujo:

(...) A história acabou com uma denúncia — não sabe de quem: poderia ter sido alguém que o ouvira em alguma missa ou outra pessoa que o tivesse escutado numa conversa menos coincidente com as opiniões do regime. Certo é que os comandantes do quartel lhe apareceram no quarto, obedecendo a ordens superiores, “de Bissau”, para revistar tudo. Começaram por exigir os diários: “Tinham ordem judicial, estavam informados de que eu os escrevia. Deram-me duas ou três horas para me preparar, iria depois uma avioneta buscar-me.”

Abílio Machado, militar que presenciou a cena, contou, no blogue de Luís Graça: “Fui ver. Encontro o Puim sentado na cama, nervoso mas determinado, olhando uns sujeitos que impiedosamente lhe desmantelavam o quarto descarnado, de asceta, à cata de... Abriam, fechavam gavetas, apressados...”

O resto desta história, acabrunhante,  é conhecida dos nossos leitores: o capelão acaba por ser expulso do CTIG, e das suas funções de capelania (tal como tinha acontecido com o Mário de Oliveira, três anos antes, em Mansoa). De "Bissau" (sic) veiouma ordem (que ele nunca leu, nem lha deram a ler), para arrumar a trouxa e preparar-se para embarcar numa DO-27... Foram-lhe confiscados, pelo major que fazia então as  funções de comandante do BART 2917, os caderninhos com o seu "diário".

"(...) há vários sublinhados dos censores ou militares que os leram, depois de apreendidos. O autor só os recuperaria depois do 25 de Abril de 1974, depois de um primeiro pedido ter sido recusado, em janeiro de 1972, pelo ministro do Exército." (...).

Em suma, achamos de todo o interesse documental a leitura desta peça jornalística  que aborda um tema, se não tabu, pelo menos incómodo (e até comprometedor) para a hierarquia da Igreja Católica de então, nomeadamente para o bispo titular de Madarsuma, António dos Reis Rodrigues (1918-2009), um homem intelectualmente brilhante, professor na Academia Militar, que desempenhou as funções de Pró-Vigário Castrense e Capelão-Mor das Forças Armadas entre 1967 e 1975, ano em que foi nomeado bispo-auxiliar do Patriarcado de Lisboa ( ainda ao tempo do cardeal-patriarca Manuel Gonçalves Cerejeira, 1888-1977).

Não sabemos qual foi o papel, nesta história, do controverso capelão-chefe major Gamboa (de seu completo Pedro Maria da Costa de Sousa Melo de Gamboa Bandeira de Melo, nascido em Castelo Novo, Fundão, em 1919)  que vivia no "Vaticano",  em Bissau, na altura em que o Puim fui expulso do CTIG. 

De qualquer modo,  o Puim  tinha já razões de sobra para não querer “ser mais capelão militar nesta guerra”, como escreveu numa carta ao vigário-geral castrense, o bispo António dos Reis Rodrigues, pedindo para sair. Mas ainda hoje ele não sabe se a carta chegou a Garcia... Honra lhe seja feita, também fez questão de dizer que "terei pena de abandonar os homens com quem vim [os militares do BART 2917, Bambadinca, 1970/72] e de quem não tenho razões pessoais de queixa.” Dois meses depois vem a ordem de expulsão de Bissau...

2. Num trabalho desta natureza, com recurso a diversas fontes, e nomeadamente orais, há sempre alguns imprecisões, nomeadamente toponímicas, que eu próprio já sinalizei ao autor. É o caso, por exemplo, deste parágrafo:

(...) Algumas das homilias mais fortes de Puim contra a guerra foram entre abril e maio de 1971. Um grupo de pessoas — incluindo sete mulheres e algumas crianças — tinha sido detido em Madina do Boé, onde dois anos depois o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) proclamaria a independência unilateral. A memória é de Luís Graça que viria a ser professor da Escola Nacional de Saúde Pública, colocado no mesmo batalhão e que hoje é o principal dinamizador de um blogue que recolhe memórias e testemunhos desse tempo (...)  (Negritos nossos, LG).

O jornalista deve trocado, por lapso, Madina / Belel por Madina do Boé. Madina / Belel (temos duas dezenas de referências a este topónimo) era uma península, que ficava a norte do Enxalé, na margem direita do Rio Geba, já no limite do Sector L1 (Região de Bafatá), e que era de difícil acesso a tropas apeadas... As NT iam lá uma vez por ano, no tempo seco... 

Madina do Boé, por seu turno,  ficava junto à fronteira sul / sudeste com a Guiné-Conacri (Região de Gabu). (Temos mais de 180 referências a este topónimo; por outro lado, é um erro grosseiro dizer que foi em Madina do Boé que o PAIGC proclamou a independência unilateral em 24/9/1973; o nosso blogue já publicou muitos postes a desmontar esse mito da propaganda do PAIGC.)

Por outro lado, eu preciso de confirmar mas os referidos prisioneiros não terão sido feitos pela 1ª CCmds (que já estava a atuar no setor L1 nessa altura, no nordeste da Guiné) mas sim pela CCAÇ 12, companhia de recrutamemtp local (a que eu pertenci desde a sua formação, em junho de 1969 até ao fim da minha comissão, em março de 1971).

Tirando estes "pequenos lapsos" (frequentes quando se  fala com os jornalistas ao telefone e não há muito tempo nem espaço para explicar e registar o contexto em que as histórias acontecem, para mais num território como a Guiné de geografia e etnografia complexas e exóticas...), o trabalho do António Marujo merece ser lido. (Ele disse-me que vai também publicar uma versão corrigida, no seu jornal digital 7Margens).
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Nota do editor:

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Guiné 61/74 - P24299: O nosso blogue por descritores (7): Arsénio Puim, com mais de 6 dezenas de referências... Foi alferes graduado capelão do BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), tendo sido expulso em maio de 1971


Viana do Castelo > 16 de Maio de 2009 > 3.º Convívio do pessoal da CCS / BART 2917 (Bambadinca, 1970/72). > O ex-alferes graduado capelão Arsénio Puim veio propositadamente dos Açores. (Aliás, voltaria no ano seguinte, para o 4º convívio, que se realizou em Coruche, em 27 de março de 2010.)

Há 38 anos que ele não via nem abraçava os seus camaradas e amigos do batalhão e subunidades adidas. Para ele, o fim da comissão de serviço, no TO da Guiné, acabou abruptamente, ao cabo de 12 meses, em maio de 1971, com a sua expulsão das fileiras do exército e do CTIG.

Foto (e legenda): © Benjamim Durães (2009). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Temos mais de 6 dezenas de referências com o descritor "Arsénio Puim". Mas o nosso servidor, o Blogger, só dá uma listagem com os postes mais recentes. 

O nosso camarada e amigo faz hoje 87 anos. Nasceu na ilha de Santa Maria, Açores. Vive hoje na ilha de São Miguel. É enfermeiro reformado do Serviço Regional de Saúde, RA Açores. Foi alferes graduado capelão, em Bambadinca, no BART 2917, durante uma ano e tal. Foi expulso do CTIG em maio de 1971. 

Queremos mandar-lhe esta "prendinha". Ele merece. É autor da série "Memórias de um alferes capelão". A sua história foi aqui evocada, pela primeira vez, pelo Abílio Machado (seu companheiro de quarto em Bambadinca), em 7 de maio de 2007. É a data que apontamos como a sua entrada na Tabanca Grande.

Dos 63 postes, listamos a seguir, na primeira parte, os mais relevantes com os respectivos links ... Para aceder aos restantes, os nossos leitores terão que fazer a pesquisa pelo número (de ordem), seguido de P (de poste) (exemplo, P22181), inserido na janela ao canto superior esquerdo do blogue.

Mas ainda a propósito da sua expulsão do CTIG... Não sabemos muito bem o papel da PIDE neste processo: não havia delegação da PIDE em Bambadinca, mas sabemos que havia informadores dessa polícia política, quer entre a população civil quer entre os militares. As homilias do padre Puim, na capela de Bambadinca (havia aqui uma pequena comunidade cristã, poucos militares iam à missa) não eram do agrado de todos: eu falava de paz em contexto de guerra...

Outra peça importante no processo é o comando do BART 2917. Já aqui comentámos em tempos essa cena que nã
o dignificou a hierarquia militar... O que fizeram ao Puim, os seus comandantes, os do BART 2917, foi de uma grande pulhice humana...

Afinal, o que ele fez,  foi em perfeito alinhamento com as orientações da política spinolista "Por uma Guiné Melhor"!... O Puim, enquanto português, homem, cidadão, capelão e oficial do Exército Português, insurgiu-se, protestou ou chamou a atenção para a situação desumana, degradante, em que viviam, numa espécie de galinheiro, em Bambadinca, velhos, mulheres e crianças que foram "recuperados" de uma tabanca no mato, sob controlo do PAIGC (que "eles" chamavam, pomposamente, "áreas libertadas", na famigerada área do Poindon / Ponta do Inglês onde era habitual as NT darem e levarem muita porrada...)

Porra, mas esta pobre gente não era "turra"!... Era população civil, desarmada, andrajosa, miserável, esfomeada, apavorada... As crianças tinham nascido no mato e entravam em pânico ao ouvir o roncar de uma GMC... no quartel.  Esses pobres diabos foram trazidos pela minha antiga CCAÇ 12 em abril ou maio de 1971 (tenho que ver em que operação)... Eu tinha acabado de chegar à metrópole, há coisa de um mês e tal, no final de março de 1971..

O mau da fita nesta história não pode ser o Spínola, mesmo que a ordem de expulsão tenha vindo de Bissau.  Não estou a defender o Spínola, mas se ele tivesse chegado a saber a história como devia ser (a história dos desgraçados dos prisioneiros civis, em Bambadinca, em abril ou maio de 1971) quem teria levado uma "porrada" era o comando do BART 2917, que de resto nunca gostou do capelão que lhe saiu na rifa...

Mas pode ser que haja elementos novos para esclarecimento desta história que entristeceu muita gente boa do BART 2917 e das subunidades adidas. (LG)


(i) Os postes mais relevantes, o descritor "Arsénio Puim":






09/05/2020 | Guiné 61/74 - P20957: (In)citações (160): Homenagem ao ex-alf mil capelão, Arsénio Puim, CCS / BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), no seu 84º aniversário - Parte VI (a): Muita saúde e longa vida, Arsénio Puim, porque tu mereces tudo! (Luís Graça)



08/05/2020 | Guiné 61/74 - P20951: (In)citações (146): Homenagem ao ex-alf mil capelão, Arsénio Puim, CCS / BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), no seu 84º aniversário - Parte I: "A coragem de um padre que não abdicou de o ser lá onde era o seu sítio: o altar" (Abílio Machado)





(ii) Outros postes com o descritor "Arsénio Puim":



 02/11/2022 | Guiné 61/74 - P23755: Historiografia da presença portuguesa em África (341): Centena e meia de referências bibliográficas sobre a Guiné-Bissau, da autoria de missionários, portugueses, italianos, guineenses e outros (Fr João Vicente, ofm)


08/05/2022 | Guiné 61/74 - P23241: Parabéns a você (2062): Arsénio Puim, ex-Alf Mil Capelão da CCS/BART 2927 (Bambadinca, 1970/72)



12/02/2022 | Guiné 61/74 - P22992: (In)citações (195): Estou a preparar a 2ª edição, revista e acrescentada, do meu livro "A Pesca à Baleia na Ilha de Santa Maria" (Arsénio Puim, ex-alf mil capelão, CCS/BART 2917, Bambadinca, 1970/72)



08/02/2022 | Guiné 61/74 - P22977: Notas de leitura (1418): "O Povo de Santa Maria, seu falar e suas vivências", 2ª edição revista e acrescentada (2021), por Arsénio Chaves Puim, um caso de grande sensibilidade sociocultural e de amor às suas raízes (Luís Graça ) - Parte III: a influência dos "calafonas"


20/01/2022 | Guiné 61/74 - P22922: Notas de leitura (1411): "O Povo de Santa Maria, seu falar e suas vivências", 2ª edição revista e acrescentada (2021), por Arsénio Chaves Puim, um caso de grande sensibilidade sociocultural e de amor às suas raízes (Luís Graça ) - Parte II: as dolorosas memórias do tempo da pirataria


18/12/2021 | Guiné 61/74 - P22819: Notas de leitura (1399): "O Povo de Santa Maria, seu falar e suas vivências", 2ª edição revista e acrescentada (2021), por Arsénio Chaves Puim, um caso de grande sensibilidade sociocultural e de amor às suas raízes (Luís Graça ) - Parte I: "Muitos parabéns, muitos parabéns, muitos parabéns!"

 

08/05/2021 | Guiné 61/74 - P22180: Parabéns a você (1961): Arsénio Puim, ex-Alf Mil Capelão da CCS/BCAÇ 2927 (Bambadinca, 1970/72)


 06/10/2020 | Guiné 61/74 - P21425: Efemérides (337): O 4 de Outubro, dia do meu mentor espiritual, Francisco de Assis (1181-1226)... É uma ocasião também para lembrar os 7 capelães do Exército, no CTIG, que eram da Ordem dos Frades Menores (João Crisóstomo, Nova Iorque)


 26/05/2020 | Guiné 61/74 - P21011: (In)citações (162): Agradecimento pela homenagem que me foi feita, por ocasião do meu 84º aniversário; espero para o ano poder ir ao convívio do pessoal do meu batalhão (Arsénio Puim, ex-alf mil capelão, CCS / BART 2917, Bambadinca, maio 1970 / maio 1971)



25/05/2020 | Guiné 61/74 - P21007: 16 anos a blogar (14): A minha visita ao destacamento de Missirá, com o alf mil médico Mário Gonçalves Ferreira", na passagem do ano de 1970, ao tempo do "alfero Cabral (Arsénio Puim, ex-alf mil capelão, CCS / BART 2917, Bambadinca, 1970/71)



09/05/2020 | Guiné 61/74 - P20955: (In)citações (149): Homenagem ao ex-alf mil capelão, Arsénio Puim, CCS / BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), no seu 84º aniversário - Parte V: lembranças do capelão do BART 2917 (Beja Santos)


08/05/2020 | Guiné 61/74 - P20952: (In)citações (147): Homenagem ao ex-alf mil capelão, Arsénio Puim, CCS / BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), no seu 84º aniversário - Parte II: Mais um de nós (Tony Levezinho); Parte III: O único santo que conheci em Bambadinca (Luís Graça)


 08/05/2020 | Guiné 61/74 - P20950: Parabéns a você (1799): Arsénio Puim, ex-Alf Mil Capelão do BART 2917 (Bambadinca, 1970/72)


 23/09/2019 | Guiné 61/74 - P20169: In Memoriam (349): António Manuel Carlão (1947-2018): testemunhos e comentários (Abel Rodrigues, Fernando Calado, Arsénio Puim, Jorge Cabral, Luís Graça)



23/05/2019 | Guiné 61/74 - P19818: (Ex)citações (354): A navegação fluvial no Geba e os "barcos turras" (Manuel Amante da Rosa / Arsénio Puim)


09/05/2019 | Guiné 61/74 - P19766: (De)Caras (129): O reencontro de dois velhos amigos, na ilha de São Miguel: Arsénio Puim, ex-capelão militar, açoriano, e Lino Bicari, ex-padre missionário, italiano...


02/08/2015 | Guiné 63/74 - P14962: O segredo de... (20): Fernando Brito (1932-2014), ex-1º srgt, CCS/BART 2917 (1970/72): quadro, em "folha de capim", do seu infortunado filho (, morto mais tarde num trágico acidente, em 2001), pintado pelo caboverdiano Leão Lopes, em Bambadinca, 1971 (Cláudio Brito, neto)



11/11/2014 | Guiné 63/74 - P13871: In Memoriam (205): José Fernando de Andrade Rodrigues (Ribeira das Taínhas, Vila Franca do Campo, 1947- Rio de Mouro, Sintra, 2014)... O único açoriano do BART 2917, além do 2º srgt Saúl Ernesto Jesus Silva, e de mim próprio (Arsénio Puim, ex-alf mil capelão, CCS/BART 2917, Bambadinca, 1970/72)



08/11/2014 | Guiné 63/74 - P13863: In Memoriam (203): José Fernando de Andrade Rodrigues, ex-alf mil at, e cmdt interino (de 1/1/71 a 1/3/71), da CART 2715 / BART 2917 (Xime, 1970/72)... Morava em Rio de Mouro, Sintra... Será amanhã celebrada missa em sua homenagem, na sua terra natal, Ribeira das Taínhas, Vila Franca do Campo, Ilha de São Miguel, RA Açores (Arsénio Puim, ex-alf mil capelão, CCS/BART 2917, Bambadinca, 1970/72)


 03/09/2014 | Guiné 63/74 - P13567: Inquérito online: A propósito dos capelães militares no CTIG... Resultados preliminares (n=34) quando faltam 2 dias para fechar a votação... A resposta mais frequente: "Guardo boas recordações deles" (n=11)



 20/06/2014 | Guiné 63/74 - P13314: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69 / Mai 71) (12): O crioulo (e as suas virtualidades)


11/04/2014 | Guiné 63/74 - P12968: 10º aniversário do nosso blogue (4): Para além do Mário de Oliveira e do Arsénio Puim, terá havido mais capelães militares expulsos do CTIG... Terá sido o caso do alf mil capelão, também de nome Mário, do BCAÇ 4513 (Aldeia Formosa, Nhala, Buba, 1973-74), ainda em Bolama, na IAO... (Testemunho de um leitor e camarada nosso que pede reserva de identidade)


25/03/2014 | Guiné 63/74 - P12897: (De) Caras (16): Quem tramou o alf mil capelão Mário de Oliveira, do BCAÇ 1912 (Mansoa, 1967/69) ?... Não foi o BCAÇ 1912 que expulsou o Mário de Oliveira, a PIDE tinha escritório aberto em Mansoa (Aires Ferreira, ex-alf mil inf, minas e armadilhas, CCAÇ 1698, Mansoa, 1967/69)
 

 20/04/2013 | Guiné 63/74 - P11429: Memórias de um capitão miliciano (António Vaz, cmdt da CART 1746, Bissorã e Xime, 1967/69) (1): os meus picadores e guias, Seco Camará e Mancaman Biai


06/01/2012 | Guiné 63/74 - P9322: História do BART 2917 (Bambadinca, 1970/72): "P'la Guiné e suas gentes": a alocução patriótica do comandante, em Viana do Castelo, a 8/4/1970, antes da partida (Benjamim Durães)



14/12/2011 | Guiné 63/74 - P9195: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69 / Mai 71) (11): O nosso Natal de 1970, em Bambadinca



30/03/2011 | Guiné 63/74 - P8014: A minha CCAÇ 12 (15): Op Safira Única, 21 de Janeiro de 1970: Ir à Ponta do Inglês e, sem dar um tiro, recuperar 15 elementos da população, destruir dois acampamentos e aprisionar um guerrilheiro "em férias" (Luís Graça)


20/04/2010 | Guiné 63/74 - P6193: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69 / Mai 71) (9): Os padres missionários italianos de Bafatá


11/01/2010  | Guiné 63/74 - P5626: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69/Mai 71) (8): Recordações da Belmira, da Manjaca, da Maria, da Safi, do Jamil...


 05/01/2010 | Guiné 63/74 - P5591: Memória dos lugares (63): O Xime, o Alferes Capelão Puim, os mandingas e o meu tio Mancaman (J. C. Mussá Biai)


02/01/2010 | Guiné 63/74 - P5578: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69/Mai 71) (7): Mancaman, mandinga, filho do chefe da tabanca do Xime, um homem de paz
 

 28/12/2009 | Guiné 63/74 - P5553: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69/ Mai 71) (6): O Geba e as viagens do *Bubaque!


25/11/2009 | Guiné 63/74 - P5338: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69/Mai 71) (4): O pacto de Deus... com os 'turras'


05/11/2009 | Guiné 63/74 - P5213: Recortes de Imprensa (22): *Atlântico Expresso*-Arsénio Puim foi convidado de honra... (José Câmara/Carlos Cordeiro)


07/10/2009 | Guiné 63/74 - P5070: Memória dos lugares (46): Bambadinca, ao tempo da CCS / BART 2917: O Arsénio Puim e o Abel Rodrigues (Passos Marques)



21/09/2009 | Guiné 63/74 - P4989: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69/Mai 71)(3): De Bissau a Bambadinca, a *cova do lagarto*



31/08/2009 | Guiné 63/74 - P4885: Relembrando o nosso querido capelão, Arsénio Puim, no Xitole (David Guimarães)


10/07/2009 | Guiné 63/74 - P4666: Memorias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69/Mai 71) (2): De Viana do Castelo a Bissau



10/07/2009 | Guiné 63/74 - P4665: Memória dos lugares (33): A minha visita a Missirá, na passagem de ano de 1970, com o médico Mário Ferreira (Arsénio Puim)


 03/06/2009 | Guiné 63/74 – P4455: Estórias cabralianas (50): *Alfero, de Lisboa p'ra mim um Fato de Abade* (Jorge Cabral)


26/05/2009 | Guiné 63/74 - P4416: Memória dos lugares (26): Bambadinca, CCS/BART 2917, 1970/72 (Arsénio Puim, ex-capelão)



25/05/2009 | Guiné 63/74 - P4410: Cancioneiro de Bambadinca (4): Romance do Padre Puim (Carlos Rebelo † )


23/05/2009 | Guiné 63/74 - P4404: Convívios (136): CCS do BART 2917: a emoção do reencontro, 38 anos depois (Arsénio Puim)


19/05/2009 | Guiné 63/74 - P4378: Arsénio Puim, o regresso do 'Nosso Capelão' (Benjamim Durães, CCS/BART 2917, Bambadinca, 1970/72)


 18/05/2009 | Guiné 63/74 - P4372: Convívios (133): CCS / BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), com o Arsénio Puim e os filhos do Carlos Rebelo (Benjamim Durães)


16/05/2008 | Guiné 63/74 - P2847: Convívios (57): CCS / BART 2917 (Bambadinca, 1970/72): Viseu, 26 de Abril (Jorge Cabral)

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 09/05/2008 | Guiné 63/74 - P2825: Nós, as Escolas, a história, a guerra colonial, o Hino de Gandembel... (Virgínio Briote)


16/01/2008 | Guiné 63/74 - P2444: Arsénio Puim, ex-Alf Mil Capelão, CCS/BART 2917, hoje enfermeiro reformado e um grande mariense (Luís Candeias)

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12/01/2008 | Guiné 63/74 - P2433: Em busca de ... (16): Pessoal da CCAÇ 4946/73, madeirense + Arsénio Puim, ex-capelão, açoriano, BART 2917 (Luís Candeias)


08/01/2008 | Guiné 63/74 - P2421: Em busca de... (15): Pessoal da companhia madeirense que esteve em Jemberem (1973/74) (Luís Candeias, amigo do Arsénio Puim)



05/07/2007 | Guiné 63/74 - P1925: O meu reencontro com o Arsénio Puim, ex-capelão do BART 2917 (David Guimarães)
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Nota do editor:

Último poste da série > 11 de dezembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22798: O nosso blogue por descritores (6): "O meu Natal no mato": tem mais de 80 referências... Por curiosidade, o poste P5522, de 8 de dezembro de 2009, da autoria do Joaquim Mexia Alves ["Era lá noite de se embrulhar!"...] bateu o recorde de visualizações de páginas (n=4627) e de comentários (n=15).