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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Giné 61/74 - P19453: In Memoriam: Os 47 oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar mortos na guerra do ultramar (1961-75) (cor art ref António Carlos Morais da Silva) - Parte XI: cap cav António Lopo Machado Carmo (Coimbra, 1933 - São Domingos, Guiné, 1963), comandante da CCAV 252 (1961/63)





[O cap cav  António Lopo Machado Carmo era o comandante da CCAV 252, mobilizada pelo RC 3,  Estremoz, tendo esta subunidade partido para o TO da Guiné em 10/8/1961 e regressado a 6/11/1963; esteve sediada em Bissau, Bula, São Domingos e Bula; o infortunado cap cav Machado Carmo foi substituído pelo cap cav Luís Alberto do Paço Moura dos Santos; temos um camarada, na Tabanca Grande, que pertenceu a esta companhia, o "veteraníssimo" Mário Magalhães]

1. Continuação da publicação da série respeitante à biografia (breve) de cada um dos 47 Oficiais oriundos da Escola do Exército e da Academia Militar que morreram em combate no período de 1961-1975, na guerra do ultramar ou guerra colonial (em África e na Ásia)

Trabalho de pesquisa do cor art ref António Carlos Morais da Silva, instrutor da 1ª CCmds Africanos, em Fá, adjunto do COP 6, em Mansabá, e comandante da CCAÇ 2796, em Gadamael, entre 1970 e 1972. Foi cadete-aluno nº 45/63, do corpo de alunos da Academia Militar.
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sábado, 15 de dezembro de 2018

Guiné 61/74 - P19293: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (São Domingos e Nova Lamego, 1967/69) - Parte LVI: E tudo o vento levou... O furacão de 20 de agosto de 1968, em São Domingos


Foto nº 1


Foto nº 3


Foto nº 6


Foto nº 4


Foto nº 5


Foto nº 2

Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) > Efeitos do furação (ciclone tropical) em São Domingos, 20 de agosto de 1968.

Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do nosso camarada Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) (*)

CTIG - Guiné 1967/69 - Álbum de Temas:


T026 – CICLONE em S. Domingos

I - Anotações e Introdução ao tema:


1 – NOTAS:

Vem agora a propósito sobre as surpresas da mãe ‘natureza’ e tenho umas fotos e comentários de um furacão ou ciclone que assolou S. Domingos em Agosto de 68. Como já escrevi antes sobre isto, limito-me a passar o que escrevi há alguns anos atrás.

No corolário desta desgraça, vem a seguir a maior flagelação que apanhamos no tempo em que estivemos no sector O1B de São Domingos. Não há fotografias disponíveis. E depois disso a minha deslocação a Susana para efeitos de arranjar alimentos, missão feita num barco Sintex, com uma tripulação de 4 homens, não operacionais.

Este assunto está contado noutros temas.

Texto inicial,

Em, 30-04-2018 - Virgílio Teixeira


O grande ciclone ou furacão que se abate sobre São Domingos:

Na noite de 20 de Agosto de 1968, entre as 22 e 24 horas mais ou menos, caiu sobre aquela zona um ciclone brutal, uma violência de ventos e chuva torrencial, a sua velocidade devia ser tal ordem que levou tudo pelos ares, todos os telhados de zinco, que cobriam a maioria de todas as instalações simplesmente voaram a centenas de metros de distância.

Penso que se uma folha daquelas a voar a alta velocidade se apanhava alguém cortava-o a meio, mas não aconteceu isso. Várias estruturas de cimento e terra também se abateram, mas não vi que as construções feitas pela tropa com base em troncos de palmeira, bidões cheios de casca de ostra e cimento, nada disso foi afectado, também eram feitos para protegerem os militares contra os bombardeamentos do IN, esses sim bem mais agressivos.

Mas o ciclone não poupa nada, as destruições são grandes, por isso terão de ser refeitas mais tarde com mais tempo. Nunca tinha visto semelhante força da natureza, aquilo aparece sem ninguém dar conta nem se aperceba disso. É só tempo de abrigar-nos e esperar que passe o temporal, foi pelo menos umas longas duas horas.

Depois fui buscar a minha lanterna, a minha companheira das saídas à noite, e ver os estragos provocados. Peguei na máquina fotográfica e ainda fiz algumas fotografias, mas de noite não ficam muito boas, mas pode ver-se ainda alguma coisa que aconteceu nessa noite entre 20 e 21 de Agosto de 1968.

O problema maior veio depois, com os armazéns sem tectos, a chuva inundou tudo, e destruiu a maioria dos nossos mantimentos, ficou tudo estragado, com excepção daquilo que estava embalado em latas, garrafas, bidões, mas era muito pouco.

Nessa época de chuvas os barcos de reabastecimentos falharam a sua rotina, e ficamos à mercê do pouco que ia sobrando, foi um período conturbado, faltava quase de tudo, as DO-27 e os Dakota traziam algumas coisas, mas não eram suficientes. 

Foi neste período que posso dizer que tive algumas sensações de ‘fome’. Muitos dias só se comia refeições com massa de estrelinhas, quer como prato principal e de sopa, o pão era insuficiente pois não havia farinha, foi uma altura em que me fui safando com os meus amigos condutores que sempre arranjavam por fora alguns animais e fazíamos as nossas petiscadas. Bebidas nunca faltaram, nem sequer água.

Na sequência desta fase critica, o nosso comandante nomeou-me para comandar mais uma expedição até outra zona comandada pelo meu batalhão, em Susana, onde estava a CCAÇ 1684, fomos então 4 homens num pequeno barco da Engenharia, chamado ‘Sintex’,  era em fibra, e rio São Domingos abaixo lá fomos para Susana para trazer alguns mantimentos para a sede do Batalhão.

Já tinha lá estado antes numa outra deslocação com fins idênticos, o que motivou um acontecimento que não estava previsto, este foi para o lado positivo.

Depois acabamos por ficar lá mais uns dois dias, o que deu para fazer uma aventura inolvidável, ir até Varela, depois até Cabo Roxo na fronteira com o Senegal na foz do Rio Casamansa.

Mas nesta segunda viagem as coisas foram novamente surpreendidas com um acontecimento inolvidável. Isto tem uma história com capítulo próprio, mas resumindo pois no regresso acabamos por nos perder nos imensos braços de rio, e fomos parar a uma aldeia de Felupes no ‘cu de judas’, nem sei como se chamava a aldeia. Depois porque foi notada a nossa falta, e no dia seguinte aparece um Heli que nos encontrou e nos encaminhou para a saída daquele ambiente de tantos rios e riachos que já estava a ficar desagradável, e nem sequer pensava nos turras.

II - Legendas das fotos:

F01 – Efeitos do ciclone nos armazéns de víveres perecíveis, as chapas dos telhados voaram e a água inundou tudo. São Domingos, 20Ago68.

F02 – Efeitos do ciclone nas estruturas dos edifícios do comando e telecomunicações, com derrube de antenas e outras infra-estruturas. SD, 20AGO68.

F03 – Efeitos do ciclone nos edifícios das messes de Sargentos e armazéns de víveres, com toda a estrutura de telhados destruída. SD, 20AGO68.

F04 – Efeitos do ciclone, em estruturas militar não devidamente identificadas, com a desolação de todos os militares presentes. SD, 20AGO68.

F05 – Efeitos do ciclone. Chapas de zinco encontradas a dezenas ou centenas de metros de distância dos edifícios que cobriam então. SD, 20AGO68.

F06 – Efeitos do ciclone. Hora de salvar aquilo que não foi destruído pelas chuvas e destruição do tufão ou ciclone. SD, 20AGO68.

«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BCAÇ1933/RI15/Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21SET67 a 04AGO69».

NOTA FINAL DO AUTOR:

# As legendas das fotos em cada um dos Temas dos meus álbuns, não são factos cientificamente históricos, por isso podem conter inexactidões, omissões e erros, até grosseiros. Podem ocorrer datas não coincidentes com cada foto, motivos descritos não exactos, locais indicados diferentes do real, acontecimentos e factos não totalmente certos, e outros lapsos não premeditados. Os relatos estão a ser feitos, 50 anos depois dos acontecimentos, com material esquecido no baú das memórias passadas, e o autor baseia-se essencialmente na sua ainda razoável capacidade de memória, em especial a memória visual, mas também com recurso a outras ajudas como a História da Unidade do seu Batalhão, e demais documentos escritos em seu poder. Estas fotos são legendadas de acordo com aquilo que sei, ou julgo que sei, daquilo que presenciei com os meus olhos, e as minhas opiniões, longe de serem ‘Juízos de Valor’ são o meu olhar sobre os acontecimentos, e a forma peculiar de me exprimir. Nada mais. #

Acabadas de Re-legendar, hoje, com as devidas alterações

Em, 2018-12-06

Virgílio Teixeira
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sábado, 10 de novembro de 2018

Guiné 61/74 - P19180: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (São Domingos e Nova Lamego, 1967/69) - Parte L: Viagens pelo rio Cacheu em sintex: abril de 1968 e janeiro de 1969


Foto nº 55 > Viagem de sintex, no rio Cacheu, janeiro de 1969 > O piloto, e à esquerda o Alferes Gatinho, da CART 1744 que estava em São Domingos.


Foto nº 53 > O barco deixando um rasto para trás de água remexida, o nosso Cabo Piloto (não sei o nome dele, mesmo viajando várias vezes com ele).  


Foto nº 54 > Fomos Rio Cacheu abaixo até à sua Foz.


Foto nº 52 > Eu, Virgílio Teixeira, bebendo uma cerveja Sagres, possivelmente bem quente.


Foto nº 51 A > Vista parcial da cidade de Cacheu


Foto nº 51 B > Vista parcial da cidade de Cacheu


Foto nº 51 C > Vista parcial da cidade de Cacheu


Foto nº 51 > Vistas do Cacheu na saída da cidade, é visível que já tem algumas infra-estruturas, como o cais acostável para barcos de pequeno e médio porte, equipado com guindastes e armazéns.


Foto nº 4 > Continuando a viagem e numa posição de eventual fogo...Viagem de sintex de São Domingos - Cacheu, abril de 1968.


Foto nº 6 > Outra perspectiva do rio mais largo, mas ao fundo vai afunilar.


Foto nº 5 > Uma vista do rio que vai entrar numa faixa muito estreita.


Foto nº 2 > O piloto do sintex a descobrir as passagens dos rios. Eu, em primeiro plano, fumando um cigarro.


Foto nº 1 > O sintex  a caminho do Cacheu. Eu, no meio, entre dois soldados operacionais.


Foto nº 3 > Eu, sentado na beira do barco, já de calções de banho.


Foto nº 7 > Aproximação cais da cidade do Cacheu

Foto nº 7A > Aproximação cais da cidade do Cacheu


Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2017). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do nosso camarada Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) (*)


CTIG - Guiné 1967/69 - Álbum de Temas:

VIAGENS PELO RIO NOS PEQUENOS BARCOS SINTEX

T803 – DE SÃO DOMINGOS AO CACHEU NO SINTEX



ADVERTÊNCIA:

Foi editado neste Blogue, em Janeiro de 2018, um tema controverso, e também dúbio para mim, sob a designação: “Perdidos no Rio”. (**)

Havia algo que não batia certo, comparando as fotos, umas a preto e branco e outras que eram slides a cores, bem como as pessoas envolvidas, as datas, pelo que procurei nas minhas escrituras o que se passava, falei com outros camaradas, e a estória estava mal contada, com uma grande baralhada.

Por isso chamo a atenção que algumas das fotos aqui presentes, podem já ter sido editadas no Poste original, por isso as minhas desculpas pela repetição, mas agora o Tema já está organizado.

Fiz um trabalho de reorganização de todas as fotos e slides, pois afinal tinha fotos de viagens ao Cacheu, uma viagem a Varela e outra viagem a Susana, que foi nesta última que nos perdemos dois dias nos rios, braços de rios, e aldeias perdidas no cú de judas.

Vou reproduzir neste Tema – Viagens pelo rio, nos pequenos barcos Sintex - duas de várias viagens efectuadas ao “Aquartelamento” do Cacheu, sendo uma em Abril de 68 e outra em Janeiro de 1969.

O conjunto total dos 3 Temas é:

T801 – De São Domingos a Varela no Sintex

T802 – De São Domingos a Susana no Sintex

T803 – De São Domingos ao Quartel do Cacheu no Sintex


I - Anotações e Introdução ao tema:

Estas viagens eram autorizadas sempre pelo 1º Comandante do Batalhão, quando a iniciativa partia da minha parte, para tratar de assuntos relativos à minha especialidade.

Outras vezes, era nomeado pelo Comando, para comandar a operação, muitas vezes era apenas levantar mantimentos aos outros aquartelamentos, que nos faltavam devido às chuvas, ou ao atraso sistemático dos barcos de reabastecimentos. Era sempre uma operação de ‘Potencial’ risco, e tinha de levar sempre um graduado – normalmente um alferes miliciano.

O barco-banheira, fornecido pela Engenharia denominado Sintex, era em fibra, talvez de vidro, nunca soube, em forma de uma banheira doméstica, em ponto grande, 4 a 5 vezes maior. Era equipada com 2 motores fora de borda, de 50 cavalos cada, funcionando a gasolina.

Não tendo quase equipamentos nenhuns, era de um grande desconforto, tinha umas tábuas de lado a lado para o pessoal se sentar, e que raramente era usado, pois os utentes ou se sentavam na borda do barco, ou deitavam-se no fundo do mesmo, do casco interior, em cima de nada, e dormitando quando era possível. O responsável pelo barco era um Piloto, 1º Cabo de Engenharia, e penso que existiam à volta de 3 a 4 elementos desta especialidade, apesar e só haver um único barco Sintex, que eu me lembre.

Depois tinha de se levar, além de todo o equipamento individual e normal de uma operação, as armas, G3 e carregadores, bem como algumas coisas pessoais, pois podia levar 1,2 e 3 dias ou mais. Fazia parte da guarnição um soldado ou cabo atirador de infantaria, que carregava normalmente uma arma de carregamento de fita, uma MG 60 por exemplo, mais um outro operacional, soldado ou cabo, no total era normalmente uma expedição com 4 homens. Por norma nunca vi qualquer meio de comunicação ou de transmissões, o que era uma chatice quando o piloto se perdia, o que aconteceu pelo menos uma vez comigo.

Os ocupantes levavam a respectiva ração de combate, como era usual nas saídas.

Depois ficava o resto do espaço livre do barco, para carregar os mantimentos e afins, nos regressos da expedição.

Os rios e braços de rio eram muitos, altamente perigosos por natureza, não só devido à Fauna existente nos seus leitos, mas também pelos circuitos de braços de rio facilmente de perder de vista, além do normal perigo de aparecimento de elementos do Inimigo, as suas margens muitas vezes ao alcance de uma granada de mão, e em caso de necessidade de encostar o barco, não era possível, o ‘tarrafo’ das margens não davam possibilidade para desembarcar, só mesmo nos locais já abertos e preparados para esse efeito.

Eram momentos fantásticos, de paisagens e vistas de perder o fôlego, em particular o inesquecível ‘estuário do Rio Cacheu’ ao entrar dentro do Oceano Atlântico. Muito mais largo e imponente do que o existente, o estuário do Tejo em Lisboa.


II – Legendagem das fotos:

A – Viagem feita em Abril de 1968, não tendo possibilidades de saber o dia certo. Este conjunto de fotos foi feito no mesmo dia “Em Abril de 1968, sem data precisa”.

Era uma missão que me agradava imenso, pois ia mudar de ares, conhecer mais e melhor os rios e terreno, os aquartelamentos, os camaradas, as condições de vida da nossa tropa, era um dia entre muitos, diferente dos restantes.

Muitas vezes regressava já de noite, pois às 18 horas era noite cerrada.

As fotos F01 a F07, dizem respeito a uma, de várias vezes, que fiz viagens ao aquartelamento do Cacheu, sendo necessárias julgo que duas horas, para cada sentido.

F01 – Depois de preparado, o barco já está a caminho do Cacheu. Estou no meio de dois homens, soldados operacionais, e todos descontraídos.

F02 – O piloto do barco a descobrir as passagens dos rios. Com algum tempo de viagem, já dá para deitar e fumar um cigarro.

F03 – Sentado na beira do barco, já de calções de banho. Esta era uma situação recorrente, para apanhar sol no corpo todo, fazia-se esta asneira, pois o sol queimava a pele, que o diga o Furriel Pinto, que lhe saiu a pele toda do corpo, porque era muito sensível, com pele muito branca.

F04 – Continuando a viagem e numa posição de eventual fogo. Isto são fotos só para guardar de recordação, pois nenhum perigo se avistava.

F05 – Uma vista do rio que vai entrar numa faixa muito estreita. Pode ver-se nitidamente que vamos entrar em zona já de algum perigo eventual.

F06 – Outra perspectiva de um rio mais largo, mas ao fundo vai afunilar. As imagens são praticamente iguais, mas sempre diferentes a cada curva do rio.

F07 – Finalmente o barco chega ao cais da cidade do Cacheu. É uma cidade do interior já de algum luxo e conforto, comparada com outras bem piores. A cidade do Cacheu é uma das mais importantes da Guiné, tem uma fortificação com alguns canhões apenas para decoração, já não funcionam. Aqui era a sede de agrupamento.

B – Viagem feita em finais de Janeiro de 1969, não tendo possibilidades de saber o dia certo.

Este conjunto de fotos foi feito no mesmo dia “Em finais de Janeiro de 1969, sem data precisa”.

As fotos F51 a F55 respeitam a uma das minhas últimas viagens ao Cacheu, pelo meu ainda algum conhecimento, é a viagem já de regresso, de Cacheu para São Domingos.

F51 – Vistas do Cacheu na saída da cidade, é visível que já tem algumas infra-estruturas, como o cais acostável para barcos de pequeno e médio porte, equipado com guindastes e armazéns.

F52 – O autor, Virgílio Teixeira, bebendo uma cerveja Sagres, possivelmente bem quente.

F53 – O barco deixando um rasto para trás de água remexida, o nosso Cabo Piloto (não sei o nome dele, mesmo viajando várias vezes com ele).

A paisagem é um misto de ‘beleza e o desconhecido’ nunca se sabe quando pode aparecer fogo de um lado ou outro, ou ser levantado por um enorme Hipopótamo ou levar uma pancada da cauda de um enorme crocodilo.

F54 – Fomos Rio Cacheu abaixo até à sua Foz, foi o melhor cruzeiro da minha vida, pois por um lado já apanhávamos o ‘clima’ Atlântico, e depois um enorme Estuário que não foi possível ‘meter’ nesta foto, ver as suas margens de um lado ao outro, inesquecível e impressionante.

O Piloto deve ter tirado a foto, e quem vai a conduzir o barco é outro elemento da guarnição. O estuário já está para trás, já demos a volta e vamos a caminho de São Domingos.

F55 – A última foto da viagem, está o Piloto a pilotar, e o Alferes Gatinho, da CART 1744 que estava em São Domingos. Acabou de dormir uma sesta, e agora apareceu. Fiz algumas viagens com ele, segundo se consta, era o menino bonito do nosso Comandante Saraiva, que nesta data já não estava connosco. Jogavam muito à Lerpa à noite.

«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BCAÇ1933 / RI15/Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21SET67 a 04AGO69».

NOTA FINAL DO AUTOR:

# As legendas das fotos em cada um dos Temas dos meus álbuns, não são factos cientificamente históricos, por isso podem conter inexactidões, omissões e erros, até grosseiros. Podem ocorrer datas não coincidentes com cada foto, motivos descritos não exactos, locais indicados diferentes do real, acontecimentos e factos não totalmente certos, e outros lapsos não premeditados. Os relatos estão a ser feitos, 50 anos depois dos acontecimentos, com material esquecido no baú das memórias passadas, e o autor baseia-se essencialmente na sua ainda razoável capacidade de memória, em especial a memória visual, mas também com recurso a outras ajudas como a História da Unidade do seu Batalhão, e demais documentos escritos em seu poder. Estas fotos são legendadas de acordo com aquilo que sei, ou julgo que sei, daquilo que presenciei com os meus olhos, e as minhas opiniões, longe de serem ‘Juízos de Valor’ são o meu olhar sobre os acontecimentos, e a forma peculiar de me exprimir. Nada mais. #

Acabadas de legendar, hoje,

Em, 2018-11-06
Virgílio Teixeira
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Notas do editor:



6 de janeiro de 2018 > Guiné 61/74 - P18180: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte VII: Perdidos no rio Cacheu, em maio de 1968 (2)

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Guiné 61/74 - P19068: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte XLV: Quando as nossas viaturas blindadas Daimler tinham nomes de mulheres, Vera, Luisa...


Foto nº 10


Foto nº 9


Foto nº 8


Foto nº 2


Foto nº 2A


Foto nº 5


Foto nº 5A


Foto nº 1


Foto nº 3


Foto nº 6


Foto nº 4


Foto nº 7

Guiné > CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e Dão Domingos, 1967/69) >  Viaturas blindadas Daimler

Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné] 



1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Virgílio Teixeira (*), ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, set 1967/ ago 69); natural do Porto, vive em Vila do Conde, sendo economista, reformado; tem já cerca de 90 referências no nosso blogue.


  Guiné 1967/69 - Álbum de Temas:

T102 – OS BLINDADOS DAIMLER

PELOTÕES DE AUTO METRALHADORAS LIGEIRAS Nº 1129 e nº 1143
– NOVA LAMEGO, CACHEU E SÃO DOMINGOS


I - Anotações e Introdução ao tema:

Este tema pretende mostrar as fotos e protagonistas, das chamadas AML, que também eram conhecidas por Carros Blindados Ligeiros, as quais fui observando ao longo da minha estadia, primeiro em Nova Lamego, onde existiam 2 Pelotões, e que também as vi no Quartel do Cacheu, e em São Domingos, onde apenas existia uma unidade.

Em Nova Lamego, era um Blindado que não passava despercebido, pois em cada coluna que saia da Sede do Batalhão, iam sempre acompanhadas por pelo menos 2 unidades, em especial nas colunas para o Cheche e Madina do Boé.

Muitas se ficaram pelos caminhos, na sequência de rebentamentos de minas, e emboscadas a colunas, elas ficavam em parte nas estradas, e algumas iam encher o ‘cemitério de viaturas’ na sede em Nova Lamego.

Tive grande cumplicidade com todos os elementos destes pelotões, conhecia os camaradas todos, mas só me lembro de um condutor, o Fiúza, que aparece a segurar um cadáver de um terrorista morto, na sequência da morte do alferes Gamboa, numa emboscada entre Nova Lamego L e Piche, por onde passei algumas vezes.

Sinto a tal nostalgia destes pequenos blindados, pois lembra-me sempre as colunas para Madina, e as lembranças do passado trágico.

Existia no início, em Setembro de 67 e talvez até Dezembro de 1967, o Pelotão [Pel Rec Daimler] 1129, julgo que são aqueles que aparecem nas primeiras fotos em Nova Lamego. Duas são festas de confraternização, e podem ter tido como motivo, a sua despedida do sector, mas não tenho certeza nenhuma.

Depois julgo que teriam saído da zona ou do Sector, e aparece o Pelotão  [Pel Rec Daimler] 1143. Eu julgo que deverá ter chegado a quando da nossa saída de Nova Lamego em Fevereiro de 68, e o Alferes que comandava este Pelotão deve chamar-se Nobre.

Esse camarada, que eu o conheci em Nova Lamego, por pouco tempo, acabei por encontrá-lo em Vila do Conde, nos anos 70 ou 80, não sei. Conheci-o perfeitamente, e um dia, passados muitos anos, talvez há uns 10 anos atrás, cheguei à conversa com ele, disse que o conhecia de Nova Lamego, das Daimler, e que foi ainda comandado algum tempo pelo BCAÇ1 933, como consta na HU, mas ele, não sei por que razão, insistiu que esteve em Nova Lamego, na mesma época do que eu, não me conhecia, e insistiu que pertenceu ao outro Batalhão que nos foi render. Face a tantas evidências, não sei porquê, ficamos cada um com a sua opinião. Não sei se está complexado por pertencer à Igreja cá do Local, e ser um daqueles – não sei o nome - que também dão a hóstia no fim da missa, é ajudante do prior, mas a mim não, só fui umas vezes, ele só disse que se chamava Alferes Nobre, mais nada.

Alguns blindados têm nomes escritos, não sei se são de origem, ou foram baptizados pelos seus condutores e a tripulação. Uma tem o nome de Vera e outra de Luísa.

Este último está no cemitério de viaturas, pois foi danificado por minas A/C.

Algumas destas fotos podem já ter sido publicadas, no âmbito de outro tema, mas não encontro nada a este respeito, pelo que peço desculpa pela sua repetição infundada.

Todas estas fotos foram cedidas para a publicação de um livro sobre ‘Os Grandes Veículos Militares Nacionais’, editado em Abril deste ano, e já esgotado e com nova edição a sair até ao final do ano. Foi um orgulho para mim ter fornecido essas e outras fotos para o livro, de um total de cerca de 40 foram editadas 7 das minhas, a maior participação individual no livro.

II – As Legendas das fotos:

F01 – Festa de confraternização entre os elementos do Pelotão Daimler.

Encontro-me eu, de camisa branca, sentado em cima de uma Daimler, o alferes, comandante do Pelotão, cujo nome não sei, o 3º de óculos da esquerda para a direita, o soldado condutor Fiúza, em pé no extremo direito de braços abertos, entre outros militares. Foto captada em Nova Lamego, em Novembro de 67.

F02 – Junto de uma Daimler – a Luisa – que tinha sido atingida por uma mina A/C. Foto captada em Nova Lamego, em Novembro de 67.

F03 – Outro aspecto da confraternização referida na foto F01, com a malta das Daimler. Além dos já referidos, está de novo um casal, é o sargento do Pelotão e a esposa dele. Foto captada em Nova Lamego, em Novembro de 67.

F04 – Junto a uma Daimler de nome Vera, nas oficinas mecânicas do Batalhão. Nova Lamego, 1967.

F05 – Cemitério de viaturas, entre as quais algumas Daimler. Nova Lamego, 1967.

F06 – Um blindado Daimler, fazendo a segurança na pista de Nova Lamego, a um avião Dakota e à sua tripulação. Foto captada em Nova Lamego, no 4º trimestre de 1967.

F07 – O soldado Fiúza, condutor de Daimler, junto ao cadáver de um guerrilheiro morto, segurando a cabeça com a ajuda de outro militar. Penso que foi este soldado que esteve na operação que deu origem a esta morte do IN. Foi na sequência da emboscada onde o IN numa emboscada causou a morte ao nosso camarada ex-alferes Gamboa. Foto captada em Nova Lamego, em 14 de Dezembro de 1967.

F08 – Junto a um blindado Daimler no Quartel do Cacheu, no 1º semestre de 68.

F09 – Junto a um blindado Daimler no Quartel do Cacheu, no 2º semestre de 68.

F10 – Junto a um blindado Daimler e Posto Administrativo da cidade de Cacheu. Foto captada no Cacheu, no 1º semestre de 1969.

«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BATCAÇ1933/RI15/Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21SET67 a 04AGO69».

Nota final do autor:

As legendas das fotos em cada um dos Temas dos meus álbuns, não são factos cientificamente históricos, por isso podem conter inexactidões, omissões e erros, até grosseiros. Podem ocorrer datas não coincidentes com cada foto, motivos descritos não exactos, locais indicados diferentes do real, acontecimentos e factos não totalmente certos, e outros lapsos não premeditados. Os relatos estão a ser feitos 50 anos depois dos acontecimentos, com material esquecido no baú das memórias passadas, e o autor baseia-se essencialmente na sua ainda razoável capacidade de memória, em especial a memória visual, mas também com recurso a outras ajudas como a História da Unidade do seu Batalhão, e demais documentos escritos em seu poder. Estas fotos são legendadas de acordo com aquilo que sei, ou julgo que sei, daquilo que presenciei com os meus olhos, e as minhas opiniões, longe de serem ‘juízos de valor’ são o meu olhar sobre os acontecimentos, e a forma peculiar de me exprimir.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Guiné 61/74 - P19045: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) - Parte XLIV: Mais etnorretratos: bajudas e mulheres de Nova Lamego, Bissau e São Domingos


Foto nº 19 > Mulher grande, felupe, São Domingos


Foto nº 13 > Bajuda mandinga, Nova Lamego


Foto nº 16 > Bajuda, mandinga, Nova Lamego


Foto nº 18 > Bajuda manjaca, Nova Lamego


Foto nº 11 > Bajuda papel, Bissau


Foto nº 11 > Bajuda manjaca, São Domingos


Foto nº 17 > Mulher grande, felupe, São Domingos


Foto nº 14 > Bajuda balamta, Nova Lamego


Foto nº 15 > Mulher felupe, São Domingos



Guiné > CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e Dão Domingos, 1967/69) > Mulheres grandes e bajudas

Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné] 


1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Virgílio Teixeira (*), ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, set 1967/ ago 69); natural do Porto, vive em Vila do Conde, sendo economista, reformado; tem já cerca de 90 referências no nosso blogue.


Guiné 1967/69 - Álbum de Temas: 
T301 – Postais de Nus Etnográficos:
B - Mulheres e Etnias na Guiné há 50 anos:
 NOVA LAMEGO, BISSAU, SÃO DOMINGOS 


I - Anotações e Introdução ao tema:

 Mais ums série de 10 "etnorretratos" de  Bajudas - que são as raparigas solteiras, bem como de Mulheres Grandes – as casadas.

São tudo imagens puras das nossas mulheres guineenses,  de diferentes etnias,  que vi e conheci na Guiné, entre 1967/1969, em diversos locais por onde passei (Bissau, Nova Lamego, São Domingos).

Este Tema já foi já parcialmente publicado noutras datas anteriores, ficaram outras fotos por esquecimento. O texto que vou inserir nesta fase e em outras fases é o mesmo, adaptando-se a cada tipo de fotografias e mulheres.

As fotos que se seguem, na sequência de outras anteriores e as seguintes, fazem parte do meu álbum pessoal; As fotos aqui representadas, referem-se a raparigas bajudas ou mulheres grandes, de diferentes etnias, habitantes do território da Guiné, na sua diversidade.

Capturadas predominantemente em São Domingos, Susana e Varela, na zona Norte, onde passei a maior parte do tempo – 18 meses, bem como na zona Leste de Nova Lamego, nos primeiros 5 meses onde permaneci nesta zona, e algumas em Bissau ao longo da comissão.

Em São Domingios existiam vários tipos de etnias, felupes, fulas, balantas, caboianas, manjacos, banhuns, mancanhas, cassangas, mandingas, e outras.

Em Nova Lamego, predominavam de longe os fulas, depois os mandingas e pajadincas, E entre os fulas havia castas, tais como, futa fulas, futa fula preto, fula forro, fula preto.

As felupes já andavam avançadas 50 anos em relação ao Ocidente, pois usavam apenas tanga e fio dental, como se pode ver em algumas fotos deste meu álbum dos ‘nus etnográficos’ . Já utilizavam muitas pulseiras e colares por todo o corpo, era ume espécie de selecção entre elas.

As fotografias a preto e branco foram capturadas entre Setembro 67 até Fevereiro de 68 em Nova Lamego e depois desta data algumas em Bissau em Março 68, finalmente em São Domingos a partir de Abril de 68.

As fotografias – slides – a cores só começam em finais do 1º semestre de 68, embora também tenha a preto e branco depois dessa data, pois que, ora fazia fotos a preto e branco, ora a cores, conforme a Camara Fotográfica, e os rolos que havia disponíveis.

Era mais fácil tirar fotos às ‘bajudas ‘ raparigas solteiras e ainda muito jovens. As ‘mulheres grandes’ só deixavam tirar fotos se o régulo ou o marido autorizassem, e depois combinava e dava-lhes uma foto para elas, em troca do favor.

Não afirmo que todas as etnias estejam certas, era o que escrevia nas fotos, mas a maioria só escrevia passado algum tempo, e depois nos slides não dava para escrever, é apenas por intuição e lembrança das mesmas.

As felupes são fáceis de identificar, pela sua nudez, tanga e fio dental, pelos roncos usados como pulseiras nos braços, no tronco, colares ao pescoço, cabelos trabalhados, pelas tatuagens no corpo todo, e por tudo aquilo que desse mais nas vistas aos rapazes guineenses, era isso a que normalmente se dizia de ‘fazer ronco’.

Espero que quem as visualizar, goste, é esse o meu propósito, sem qualquer interesse que não seja mostrar as gerações vindouras como eram as diferentes culturas  e tipologias humanas no nosso antigo território da Guiné.

II – As Legendas das fotos:


F11 – Bajuda Papel, Bissau, Abril 68

F12 – Bajuda Manjaca, Nova Lamego, 68

F13 – Bajuda Mandinga, Nova Lamego, 68

F14 – Bajuda Balanta, Nova Lamego, 67

F15 – Mulher Grande Felupe, São Domingos, 1968.

F16 – Bajuda Mandinga, Nova Lamego, 68

F17 – Mulher Grande Felupe, São Domingos, 1968.

F18 – Bajuda Manjaca, Nova Lamego, 67

F19 – Mulher Grande Felupe, São Domingos, 1968.

«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BÇAÇ 1933/RI15/Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21SET67 a 04AGO69».

NOTA FINAL DO AUTOR:

As legendas das fotos em cada um dos Temas dos meus álbuns, não são factos cientificamente históricos, por isso podem conter inexactidões, omissões e erros, até grosseiros. Podem ocorrer datas não coincidentes com cada foto, motivos descritos não exactos, locais indicados diferentes do real, acontecimentos e factos não totalmente certos, e outros lapsos não premeditados.


Os relatos estão a ser feitos, 50 anos depois dos acontecimentos, com material esquecido no baú das memórias passadas, e o autor baseia-se essencialmente na sua ainda razoável capacidade de memória, em especial a memória visual, mas também com recurso a outras ajudas como a História da Unidade do seu Batalhão, e demais documentos escritos em seu poder.


Estas fotos são legendadas de acordo com aquilo que sei, ou julgo que sei, daquilo que presenciei com os meus olhos, e as minhas opiniões, longe de serem ‘juízos de valor’ são o meu olhar sobre os acontecimentos, e a forma peculiar de me exprimir.

Em, 2018-09-19

Virgílio Teixeira

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