Foto nº 3 > Angola > Norte - Montes Mil e Vinte > 26 de junho de 1970 > Heli SA-330 Puma na recuperação do 3º Pel da 1ª CCP /BCP 21 (1970/72)... Nesta operação morreu um soldado do meu pelotão.
Foto nº 1 > Angola > BCP 21 (1970/72) > 1970 > Heli SA-330 Puma no treino de paraquedistas (1)
Foto nº 4 > Angola > BCP 21 (1970/72) > Leste > Chiume > Dezembro de 1971 > No Leste de Angola, Chiume (Cú de Judas), heli AL III no apoio ao 3º pelotão, 1ª CCP / BCP 21.
Fotos (e legendas) © Jaime Bonifácio Marques da Silva (2022). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
I. Mensagem de Jaime Silva (ex-alf mil paraquedista, BCP 21, Angola, 1970/72, membro da nossa Tabanca Grande, nº 643, desde 31/1/2014, tendo já cerca de 7 dezenas de referências) no nosso blogue; reside na Lourinhã, é professor de educação física, reformado, foi autraca em Fafe, onde residiu durante cerca de 4 décadas):
Data - 28 jul 2022, 17:25
Assunto - Helis PUMA e AL III
Caro Luís
Aqui vão as 4 relíquias do meu álbum de memórias, relativamente ao assunto dos helicópteros PUMA e AL III (*)
1. Quando os PUMAS chegam a Angola, a minha companhia estava destacada no Leste e, quando chegámos, soubemos que os pilotos da FA treinaram o transporte de militares com os paraquedistas.
As fotos nºs 2 e 3 testemunham o momento.
2. A foto nº 3 capta o momento em que o PUMA se prepara para recuperar o meu pelotão (3.º Pelotão da 1ª CCP do BCP 21).
Foi a nossa estreia no PUMA. ( A operação decorreu entre 24 e 26 de junho no Norte - Montes Mil e Vinte e, nela, morreu um soldado do meu pelotão.)
3. O Al III - documento o momento em que o Heli acabava de nos dar apoio com rações de combate e água para prosseguir a operação de combate que decorreu na zona de Chiume no Leste de angola. Foi por alturas de novembro / dezembro de 1971. (**)
É o que tenho. Memórias!
Abraço, Jaime.
II. Comentário do editor LG:
Obrigado, Jaime, pela tua pronta resposta ao meu pedido. Como se disse no poste P23462, a Guiné tinha mais de um quinto (n=21) do total dos heli AL III que operavam nos três territórios em guerra (n=94). Em contrapartida , nunca teve helis SA-330 PUMA (chegados tardiamente a Angola e Moçambique, em 1970), com maior capacidade e autonomia que os AL III.
Caro Luís
Aqui vão as 4 relíquias do meu álbum de memórias, relativamente ao assunto dos helicópteros PUMA e AL III (*)
1. Quando os PUMAS chegam a Angola, a minha companhia estava destacada no Leste e, quando chegámos, soubemos que os pilotos da FA treinaram o transporte de militares com os paraquedistas.
As fotos nºs 2 e 3 testemunham o momento.
2. A foto nº 3 capta o momento em que o PUMA se prepara para recuperar o meu pelotão (3.º Pelotão da 1ª CCP do BCP 21).
Foi a nossa estreia no PUMA. ( A operação decorreu entre 24 e 26 de junho no Norte - Montes Mil e Vinte e, nela, morreu um soldado do meu pelotão.)
3. O Al III - documento o momento em que o Heli acabava de nos dar apoio com rações de combate e água para prosseguir a operação de combate que decorreu na zona de Chiume no Leste de angola. Foi por alturas de novembro / dezembro de 1971. (**)
É o que tenho. Memórias!
Abraço, Jaime.
II. Comentário do editor LG:
Obrigado, Jaime, pela tua pronta resposta ao meu pedido. Como se disse no poste P23462, a Guiné tinha mais de um quinto (n=21) do total dos heli AL III que operavam nos três territórios em guerra (n=94). Em contrapartida , nunca teve helis SA-330 PUMA (chegados tardiamente a Angola e Moçambique, em 1970), com maior capacidade e autonomia que os AL III.
Havia 11 PUMAS: 6 em Angola e 5 em Moçambique. Como tu também me confirmaste, os AL III serviam sobretudo em Angola na versão helicanhão, equipado com um canhão de 20 mm, apoiando os PUMA.
A capacidade de transporte do AL III era mais reduzida (6 militares = 2 + 4), podendo às vezes transportar 7 (2 + 5) ou até 8 (2 + 6).
Foram produzidos mais de dois mil Alouette III, entre 1961 e 1985, pela empresa francesa Aérospatiale. Características técnicas: velocidade máxima, 220 km; alcance alcance, com peso máximo de descolagem_ 540 km; teto máximo 3.200 m/ 10.500 pés
Já o SA - 330 PUMA, também da Aérospatiale, de uso civil e militar, tinha 3 tripulantes (piloto, copiloto e mecânico) e levava 16 passageiros (ou 20 militares). Foi introduzido no mercado em 1968 e até 1987 construiram-se cerca de 7 centenas de unidades. (Outras características técnicas desta aeronave: velocidade máxima, 250 km/hora; alcance, com peso máximo de descolagem: 580 km; teto máximo: 4.800 metros / 15.700 pés).
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Notas do ediror:
(*) Vd. poste de 26 de julho de 2022 > Guiné 61/74 - P23462: A nossa guerra em números (19): Meios e operações da FAP - Parte I: número e tipo de aeronaves: helicópteros, aviões de combate, de transporte e outros