quinta-feira, 13 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17240: Homenagem aos limianos que morreram pela Pátria nas guerras do ultramar (Mário Leitão) - Parte I


Reproduzido com a devia vénia, da Limiana - Revista de Infomação, Cultura e Turismo,  ano VIII, nº 37,  abril de 2014, capa + pp. 37-38.




Texto: Mário Leitão, com a seguinte mensagem, datada de ontem:

"Caro Luís! Certamente já viste este artigo publicado na Revista Limiana (I Série, 2007-2014,  nº 37, abril de 2014, director: José Pereira Fernandes). Volto a referi-lo para que, se assim entenderes, recortares e divulgares o poema OS DESEJADOS [, do poeta limiano António Trovela] que representa uma singela homenagem aos nossos Camaradas que foram a África e não voltaram. Neste tempo de Páscoa talvez possa ser um pequeno bálsamo para conforto das famílias que por eles tanto sofreram! Páscoa feliz, bom Amigo!

Um abraço do Mário Leitão".






(Continua)

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17239: Os nossos seres, saberes e lazeres (207): Tavira fenícia, árabe, portuguesa; a cidade e a água (1) (Mário Beja Santos)

Tavira - Rio Gilão


1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) com data de 12 de Janeiro de 2017:

Queridos amigos,
Por razões profissionais, passo intermitentemente por Tavira desde 1975, passagens de raspão, daquelas que permitem absorver fragmentos de um todo, uma ponte, uma vista do rio, parar mais tempo perante uma fachada, saborear uma caminhada até à Ria Formosa.
Desta vez, aqui aterrei para juntar peças, fazer o puzzle cronológico, sentir o pulsar de uma cidades mais lindas de Portugal, bordejada pela água, um contraste espantoso com a Serra do Caldeirão, Tavira é história, tem uma imprescindível história militar, como adiante se verá, e guardarei impressivamente na memória os passeios ao fim da tarde, avistando pauis e salinas, o ribombar das ondas a entrar na Ria Formosa, um local de fascínio para contemplar um pôr do sol, haja céu azul ou nublado.

Um abraço do
Mário


Tavira fenícia, árabe, portuguesa; a cidade e a água (1)

Beja Santos

Tavira é sede de um concelho em que 80% da sua área é constituída por serra e barrocal. Daqui dá-se a imagem do rio Gilão que liga com o rio Séqua, esta ponte terá origem árabe com todas as modificações do costume. O litoral tem uma frente de mar de 18 quilómetros, são praias situadas em pleno Parque Natural da Ria Formosa, uma jóia ambiental. Cidade cheia de história, temos aqui indícios da presença fenícia, a escassos quilómetros está situada Balsa, há arqueólogos que dizem que era maior que Conímbriga, a ocupação muçulmana deixou imensas marcas no urbanismo da cidade. Tavira era no século XVI o principal porto comercial e centro populacional do Algarve. Regressados da conquista de Ceuta, D. João I armou aqui os seus filhos cavaleiros.


Estamos agora no núcleo islâmico do Museu Municipal de Tavira, aberto ao público em 2012, este espaço foi construído no local onde em 1996 se encontrou o famoso vaso de Tavira e um troço da muralha islâmica.



O vaso de Tavira data do século XI, tem uma exuberante decoração com a representação anatómica da figura humana e de animais. Vemos uma figura feminina com a cara descoberta, hábito que é atribuído às mulheres do Al-Andalus, vemos igualmente um peão manejando uma besta; o bordo é vazado, assim como a “torre” ou funil e algumas figuras zoomórficas. Em Valência são conhecidos vasos aparentados mas sem a decoração naturalista que carateriza este exemplar. Muitos museus famosos disputariam.


Indício seguro da presença árabe no Algarve, é um simples guardanapo de jardim, ao passar por aqui o viandante, sabe-se lá porquê, lembrou-se de Córdova, mas Tavira está cheia de jardins, dos quais o mais famoso está na colina de Santa Maria, a colina da fundação, bem encravado entre a Tavira fenícia, almóada e medieval, não se vai a Tavira sem cheirar os odores que se espalham entre muralhas.



O viandante procurou munir-se de elementos sobre a Tavira arqueológica, já visitou o núcleo islâmico, segue agora para o Convento da Graça, onde está instalada uma pousada, vai visitar o que resta de um bairro almóada (fins do século XII princípios do século XIII), estes vestígios apareceram durante as obra de adaptação do antigo Convento da Graça, é um encanto visitar este pequeno núcleo de exposição. No Palácio da Galeria, o melhor edifício da arquitetura civil da cidade situa-se o museu municipal e logo à entrada podemos ver os poços rituais fenícios. Há também muralha fenícia. Esta imagem dá-nos uma visão do gótico, da Ordem de Santiago, quando os conquistadores cristãos consolidaram a sua presença civil, militar e religiosa. Tudo vai culminar com a arte manuelina, no auge do esplendor tavirense.





Na deambulação pelo centro histórico de Tavira há vestígios arquitetónicos góticos, portas antigas de arco quebrado, com sucessivas alterações, há reminiscências de mesquitas, caminhos antigos, avista-se a torre albarrã que vem do período almóada e as muralhas islâmicas de Tavira, com é evidente cruzam-se estilos no confronto das épocas, o que torna a viagem ainda mais aliciante: de que época é esta janela, esta porta, esta torre? E a vista deste pormenor de Tavira fala inequivocamente do passado árabe, é uma inconfundível organização do espaço, é uma evidência do legado islâmico.

(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 5 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17210: Os nossos seres, saberes e lazeres (206): Uma biblioteca de pedra na estação do Metro de Entre Campos (Mário Beja Santos)

Guiné 61/74 - P17238: Tabanca Grande (434): Mário Magalhães, ex-2.º Sargento Miliciano da CCAV 252 (Bafatá, Bula, Mansabá e S. Domingos, 1961/63), 742.º Grã-Tabanqueiro


2.º Sarg Mil Mário José Magalhães da CCAV 252 (Guiné, 1961/63)


1. Mensagem do nosso camarada, e novo amigo tertuliano, Mário Magalhães, 2.º Sargento Miliciano da CCAV 252, Bafatá, Bula, Mansabá e S. Domingos, 1961/63, com data de 11 de Abril de 2017:

Caros Camaradas

Na sequência dos contactos estabelecidos convosco, venho reiterar o meu maior interesse em ADERIR à Grande Família "TABANCA GRANDE" para o que junto o meu CV e duas Fotos.

Igualmente, agradeço terem já considerado as N/ inscrições no Convívio do próximo dia 29.

Grato pela a V/ Atenção, apresento os meus melhores cumprimentos.
Mário Magalhães


Curriculum Vitae

- Nome: Mário José C R Magalhães
- Data Nascimento: 13 Set. 1937
- Estado Civil: Casado
- Habilitações Literárias: 7.º Ano Liceu
- Serviço Militar: (1.º) - 07ABR59 a 07MAR61 (EPC – CSM)
- BA 4 – Açores: Polícia Aérea
- Reintegrado em 06JUN61 – CIOE (Lamego)
- Serviço Militar: (2.º) - Guiné: AGO61 a NOV63 : Furriel Miliciano Un. Op. Cav. 252 
- Aquartelamentos Temporários: Bafatá, Nova Lamego, Buruntuma, Bula, Caió e S. Domingos.
- Múltiplas Actividades Operacionais nas Zonas de: Bula, Binar,Caió, Mansoa, Farim, Olossato, Oio/Morés, Susana, Varela, S. Domingos, Ingoré, etc.
- Promovido a 2º Sarg. Miliciano com data de 28FEV63.
- Carreira Profissional COMPAL: Gestor do Comércio Externo; Soc. Ind. ALIANÇA: Idem; Coordenador do Projecto OM (Adesão à UE); PANIBÉRICA: Director Comercial; Direcção / Administração de Firmas Familiares da Área de Combustíveis.
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2. Comentário do editor CV:

Caro Mário Magalhães, seja bem-vindo à nossa tertúlia.

O Mário pertenceu à primeira Companhia de Cavalaria a partir para a Guiné, cumprindo uma comissão de serviço de 27 meses (AGO61-NOV63), isto após ter cumprido, antes, 23 meses de tropa na Metrópole, entre Abril de 1959 e Março de 1961. Convenhamos que 50 meses de tropa, 27 dos quais na Guiné, é um castigo muito duro.

De todo este tempo há-de ter recordações, boas e más, que talvez queira partilhar connosco. Estamos ao seu dispor para recebermos o seu material e dar a conhecer à tertúlia. Se tiver fotos do tempo em que ainda se andava, digo eu, um pouco mais à vontade pelas lindas matas da Guiné, mande-as pois serão bem apreciadas por todos nós, os ligeiramente mais novos e que vivemos outro tempo e outro estágio de guerra.

Não sei se também lhe tocou estacionar em Mansabá, eu estive lá 22 meses, entre Abril de 1970 e Fevereiro de 1972. Era mau, mas não tanto como no seu tempo, quando aquela maldita estrada, a partir de Mansoa, era em terra batida. Só aquele itinerário é responsável por muitos mortos ao longo da guerra. A CART 2732, a minha Companhia, deixou lá dois.

Vai ser um prazer conhecê-lo em Monte Real, assim como a família que o acompanhar.
Até, deixo-lhe um abraço de boas-vindas em nome da tertúlia e dos editores.

Se precisar de algum esclarecimento, tem o meu telefone ao dispor.
Carlos Vinhal
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3. CCAV 252 -  Síntese da actividade operacional

Do 7.º Volume - Fichas das Unidades - Tomo II - Guiné da Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974), com a devida vénia:


Refira-se que o primeiro Batalhão de Cavalaria a ser mobilizado para a Guiné foi o BCAV 490, que desembarcou em Bissau a 22JUL63, composto pelas Companhias operacionais: CCAV 487; CCAV 488 e CCAV 489, tendo esta última também estacionado temporariamente em Mansabá.

CV
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Nota do editor

Último poste da série de 12 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17237: Tabanca Grande (432): Mário Leitão, ex-fur mil farmácia. Luanda, 1971/73, passa a ser o nosso grã-tabanqueiro nº 741... Está a ser um trabalho de grande mérito ao resgatar a memória dos 52 camaradas de Ponte de Lima que morreram nos 3 teatros de operações da guerra de África, do Ultramar ou colonial (como se queira)... e que estão na "vala comum do esquecimento"!

Guiné 61/74 - P17237: Tabanca Grande (432): Mário Leitão, ex-fur mil farmácia, Luanda, 1971/73, passa a ser o nosso grã-tabanqueiro nº 741... Está a fazer um trabalho de grande mérito ao resgatar a memória dos 52 camaradas de Ponte de Lima que morreram nos 3 teatros de operações da guerra de África, do Ultramar ou colonial (como se queira)... e que estão na "vala comum do esquecimento"!


Mário Leitão, farmacêutico reformado, natural de Ponte de Lima,



BI Militar do Mário Leitão, ex-fur m,il de Farmácia,  Luanda, 1971/73


1. Mensagem do António Mário Leitão (*), com data de 8 do corrente

Amigo e Camarada Luís!

Obrigado pelas notícias! De facto, não quis forçar a entrada de um "angolano" na Tabanca Grande, por ter pensado (erradamente) que o Régulo só deixaria entrar na aldeia veteranos "guinéus"!

Aqui vão duas fotografias e um grande OBRIGADO pela tua amável insistência! Envio também o meu sentimento de HONRA por passar a pertencer a essa fraterna Família de Veteranos, guardiões das mais sagradas memórias que a Pátria produziu no século vinte! 

Sabes bem que o V. trabalho é de uma importância cósmica! Graças a vós, muitos de nós, ex-combatentes adormecidos pela balada perversa do regime que nos esqueceu, acordamos desse torpor e apressámo-nos a confiar as nossas vivências da guerra ao V. blogue, para que perdurem eternamente! Muito do espólio que iria ser queimado ou amarelecido pelo tempo ficará agora na Net, constituindo uma inigualável fonte de informação para os vindouros e permitindo desde já a todos nós, usuários da actualidade, cruzar dados, completar relatos e reconstituir acontecimentos já toldados pela poeira do tempo. 

Bem hajam pela vossa odisseia!

Querido amigo, se te aproximares de um raio centrípeto que te arraste até Ponte de Lima, trata de me avisar porque gostaria de te conhecer e dar um grande abraço!
Muita Força e determinação para o V. trabalho!
Obrigado, Luís!

PS - Caro Luís Graça, creio que precisas destes dados para o "ficheiro":
- Nascimento: 17 Fev 1949;
- Naturalidade: Ponte de Lima (freguesia de Correlhã);
- Residência: Sabadão - Arcozelo. 4990-256 Ponte de Lima;
- Farmácia MIlitar de Luanda (71-73);
- Participei no XI volume da obra "Guerra Colonial - a História na primeira pessoa" (QUIDNOVI, 2011 a pág. 18 a 28), com o artigo "A farmácia militar".

Espero que as fotos sirvam! Um abraço e obrigado!


2. Comentário do editor LG:

Meu caro Mário: já estás mais do que apresentado à Tabanca Grande, no último poste que te dediquei, anteriormente (*). Para já tinha a obrigação moral de te "tirar o quico" e de te "bater a pala" pelo teu trabalho de 25 anos em prol das lagoas de Bertiandos e S. Pedro d' Arcos, que é um património de todos nós, como também, e sobretudo, pelo amor à tua terra e aos teus conterrâneos que deram o melhor de si, a sua vida, na guerra de África, guerra do Ultramar ou guerra colonial, como se queira. Andas a arrancá-los, um a um, da "vala comum do esquecimento", e a escrever as suas pequenas/grandes biografias. Neles se incluem os nossos camaradas da Guiné. É um gesto de grandeza de alma a que não podemos ficar indiferentes. É por isso que tens lugar, e lugar de honra, na nossa Tabanca Grande. De resto, já cá temos alguns angolanos, cada um deles também por razões singulares: estou-me a lembrar de alguns camaradas como o António Rosinha, o Patrício Ribeiro, o Carlos Cordeiro, o Jaime Bonifácio Marques da Silva, e outros que agora não me ocorrem, e que integram a nossa tertúlia de há longa data...

Como deves calcular, só não abrimos o  nosso blogue a toda a gente que combateu nos 3 teatros de operações, por razões de economia de meios. Não teríamos capacidade técnica e humana para lidar com tão gigantesca tarefa. 

Por outro lado, falta-nos o "conhecimento do terreno" de Angola e Moçambique. A Angola já fui, várias vezes, a partir de 2003, em missão de cooperação. Em boa verdade, só estive em Luanda, uma meia dúzia de vezes, em ações de formação na área da saúde (administração hospital, gestão de serviços de saúde, medicina do trabalho). 

Não conheci Luanda, como tu conheceste em tempo de guerra. Em suma, não tenho nenhuma autoridade e competência para criar e gerir um blogue que integre os camaradas que estiveram em missões de serviço em Angola e Moçambique, dois territórios gigantescos comparados com a Guinézinha, como diria a Cilinha... 

Em suma,  meti-me nesta "história", em 2004, porque a Guiné era "maneirinha", e a guerra lá marcou-me para o resto da vida... 

Passas a ser o membro da Tabanca Grande nº 741, com os inerentes direitos e deveres de qualquer outro "camarada e amigo da Guiné". Sei que tens histórias para nos contar, e fotos para publicar, até porque também estamos curiosos em saber o que é que um furriel miliciano de farmácia fazia em Luanda, em 1971/73...

Pronto, já podes ver o teu nome, Mário Leitão,  na lista alfabética da Tabanca Grande, na coluna do lado esquerdo... Espero que fiques por cá por muitos e bons anos. Vamos tomar boa nota da tua data de nascimento: queremos comemorá-la todos os anos...
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Nota do editor:

(*) Vd. poste de 11 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17235: E as nossas palmas vão para... (13): Mário Leitão, farmacêutico reformado, ex-fur mil, Farmácia Militar de Luanda, delegação nº 11 do Laboratório Militar, autor de "Biodiversidade das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d´Arcos" (2012, 295 pp, mais de 500 fotografias), um homem de causas, agora empenhado em resgatar da "vala comum do esquecimento" os 52 bravos do concelho de Ponte de Lima que morreram na guerra do ultramar, 11 dos quais no CTIG

Guiné 61/74 - P17236: Parabéns a você (1238): Francisco Alberto Santiago, ex-1.º Cabo TRMS do BART 3873 (Guiné, 1970/72)

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Nota do editor

Último poste da série de 11 de Abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17231: Parabéns a você (1237): Jorge Félix, ex-Alf Mil Pilav Alouett III da BA 12 (Guiné, 1968/70); Jorge Picado, ex-Cap Mil da CCAÇ 2589, CART 2732 e CAOP 1 (Guiné, 1970/72) e Manuel Marinho, ex-1.º Cabo At Inf do BCAÇ 4512 (Guiné, 1972/74)

terça-feira, 11 de abril de 2017

Guiné 61/74 - P17235: E as nossas palmas vão para... (13): Mário Leitão, farmacêutico reformado, ex-fur mil, Farmácia Militar de Luanda, delegação nº 11 do Laboratório Militar, autor de "Biodiversidade das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d´Arcos" (2012, 295 pp, mais de 500 fotografias), um homem de causas, agora empenhado em resgatar da "vala comum do esquecimento" os 52 bravos do concelho de Ponte de Lima que morreram na guerra do ultramar, 11 dos quais no CTIG

 

Capa do livro


Dedicatória manuscrita ao editor do nosso blogue


Ficha técnica












Contracapa


Dedicatória de Mário Leitão ao nosso editor:


"Ponte de Lima, 28/3/2017: Ao prof doutor Luís Graça com a minha homenagem pelo seu incansável trabalho pela conservação das memórias da guerra do Ultramar! Com um abraço do Mário Leitão".



1. Mensagem do António Mário Leitão, um limiano de alma e coração, com data de 6 do corrente:

Caro Luís:

As minhas renovadas felicitações pelo V. magnífico trabalho! São incontáveis as buscas bem sucedidas que realizo no vosso  Blog para os meus livros. Obrigado!

Como não encontro o teu nº telefónico, queria saber se recebeste o meu livro sobre as Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d'Arcos, que enviei para a tua Universidade.

Um abraço!

Mário Leitão


2. Resposta do nosso editor LG, na volta do correio:

Querido amigo e camarada, recebi (e estou maravilhado com) o teu trabalho. Obrigado pela dedicatória. Prometo fazer uma recensão do livro, agora nas "férias" da Páscoa, que vou passar ao Norte, como de costume.

Quando voltar a Ponte de Lima, apito. Amanhã, telefono-te. O meu nº de telemóvel é o (...).

Tínhamos combinado, há uns tempos atrás,  se bem me recordo, que irias integrar a nossa Tabanca Grande (*). Acho que só faltavam as tuas duas fotos da praxe, uma do antigamente e outra atual. O convite continua de pé. Será uma honra ter-te cá, ao pé dos camaradas da Guiné, sentado sob o poilão mágico e sagrado da nossa Tabanca Grande.

Um, alfabravo, Luís


3. Comentário de LG:

O Mário Leitão já me mandou, entretanto,  todos os elementos para eu o poder apresentar, condignamente,  à Tabanca Grande como o grã-tabanqueiro nº 741.

O Mário Leitão não esteve na Guiné, esteve em Angola. Tem três ou quadro referências no nosso blogue. É  farmacêutico reformado. Foi furriel miliciano na Farmácia Militar de Luanda, delegação n.º 11 do LMPQF - Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, Angola, 1971/73.

O que é que ele tem feito, em prol da nossa causa comum, que justifique a sua entrada, pela porta grande da Tabanca Grande, honra essa que só é devida aos combatentes que passaram pelo TO da Guiné, de 1961 a 1974 ?

Muito simplesmente, o Mário Leitão é um homem de grandes causas: tem estado empenhado nestes últimos anos em honrar e preservar a memória dos 52 camaradas limianos que morreram (em combate, acidente ou doença) nos três teatros de operações, em África, seis dos quais ainda por resgatar (*).

Este homem, este camarada, farmacêutico reformado, antigo director técnico da Farmácia Lopes, em Barroselas, Viana do Castelo (, à frente da qual estão agora os seus dois filhos), podia estar quietinho nas suas tamanquinhas,  a "viver dos rendimentos", na sua bela terra, Ponte de Lima... Mas não, não é dessa têmpera, é um minhoto, é um limiano, é um poço de energia, tendo-se abalançado agora a resgatar da vala comum do esquecimento os seus camaradas que morreram na guerra do ultramar.... Ele está a recolher elementos para um livro e é, no que respeita ao TO da Guiné, um leitor apaixonado do nosso blogue... Quer, em outubro próximo, fazer uma grande homenagem aos bravos limianos, entre os quais se contam os nossos malogrados camaradas da Guiné:

António da Silva Capela (que morreu no decurso da Op Ostra Amarga),
Armando Ferreira Fernandes,
Celestino Gonçalves de Sousa,
Damásio Manuel Fernandes Cervães,
João Alves Aguiar,
João da Costa Araújo,
João Fernandes Caridade,
João Vieira de Melo,
José Pereira Durães,
José Rodrigues Barbosa,
Júlio de Lemos Pereira Martins.

Last but not the least, por fim e não menos importante, o Mário  Leitão é autor de um  livro  de referência, "Biodiversidade das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d´Arcos" (Ponte de Lima: Lions Clube de Ponte de Lima, 2012, 295 pp.), de que se fizeram mil exemplares, e está hoje praticamente esgotado. Ele teve a gentileza de mandar um exemplar autografado, sabendo da minha admiração por esse rincão maravilhoso da nossa terra que é o concelho de Ponte de Lima e a Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d' Arcos

O que muita gente não sabia (incluindo eu próprio) é que o nosso camarada Mário Leitão foi um dos pioneiros (se não mesmo o mais antigo) dos estudiosos daquela que é hoje uma Paisagem Protegida,
reconhecida nacional e internacionalmente como um importante zona húmida, rica pela sua biodiversidade, "ponto de partida para o lançamento de um grande projeto de conservação da natureza, de construção social, desenvolvimento rural e territorial, que nasceu das possibilidades dum espaço singular, mas também da visão e do esforço coletivo de diversos agentes, na sua relação próxima com a população e proprietários locais"...

O Mário Leitão teve, neste projeto, uma quota-parte do grande mérito, eu acho que ele merece uma estátua, na sua terra, pelo trabalho excecional que fez, ao longo de duas décadas e meia, e ele toda um equipa de gente jovem, apaixonada pela ciência e pela natureza, incluindo o levantamento, a a identificação e a caracterização da fauna e flora, bem como a educação ambiental das populações.

Por tudo isso, e não é pouco, o Mário Leitão merece que a gente lhe tire o quico!... As nossas palmas desta vez vão para ele! (**)... Num próximo poste iremos apresentá-lo como o nosso novo grã-tabanqueiro, como o nº 741.

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Notas do editor:

(*)  Vd. postes de:

26 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17180: In memoriam (281): João Vieira de Melo, 1.º Cabo Auxiliar de Enfermeiro da CCAV 1485, falecido, vítima de ferimentos recebidos em combate, no dia 20 de Fevereiro de 1966, um herói limiano que tarda em ser homenageado (Mário Beja Santos / Mário Leitão)

15 de fevereiro de  2016 > Guiné 63/74 - P15749: (De)Caras (29): Tentativa, frustrada, de criação do Dia do Combatente Limiano... Assembleia Municipal de Ponte de Lima chumbou a proposta (Mário Leitão, farmacêutico, ex-furriel mil na Farmácia Militar de Luanda, Delegação n.º 11 do LMPQF - Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, Luanda, 1971/73)



(**) Postes anteriores da série >

10 de junho de 2016 > Guiné 63/74 - P16189: E as nossas palmas vão para ... (12): Patrício Ribeiro, o "pai dos tugas", empresário em Bissau, português com P grande, que esperamos um dia destes ver condecorado no 10 de junho pelo presidente da República Portuguesa de todos os portugueses

1 de fevereiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15694: E as nossas palmas vão para... (11): Catarina Gomes, a nossa amiga jornalista do "Público" que venceu o Prémio Rei de Espanha, na categoria imprensa escrita, com o trabalho "Quem é o filho que António deixou na Guerra?"... (Trata-se da segunda parte de um trabalho, iniciado em 2013, sobre os "Filhos do Vento")

30 de março de 2015 > Guiné 63/74 - P14420: E as nossas palmas vão para... (10): João Crisóstomo e António Rodrigues, amigos da causa de Aristides de Sousa Mendes (Parte II)


17 de junho de 2014 > Guiné 63/74 - P13299: E as nossas palmas vão para... (8): Nuno [José Varela] Rubim, autor de vasta obra sobre a nossa história militar, com destaque para "A organização e as operações militares portuguesas no Oriente, 1498-1580"

7 de junho de 2014 > Guiné 63/74 - P13252: E as Nossas Palmas Vão para... (7): José Carmino Azevedo, autarca de Vila Frechoso, Vila Flor, que quis doar à Tabanca Grande 0,5% do seu IRS de 2013... Que gesto magnânimo!!!... Infelizmente não temos estatuto jurídico...nem sequer número de identificação fiscal (NIF) e, como tal, não existimos face ao Estado Português...


1 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11176: E as Nossas Palmas Vão Para... (5): Daniel Rodrigues, 25 anos, português, fotojornalista, que ganhou o "óscar" da melhor fotografia, na categoria "Vida Quotidiana", do concurso de 2013 da "Word Press Photo", com um belíssima foto de uma jogatana de futebol entre miúdos de Dulombi, março de 2012 (Luís Dias)

18 de maio de 2010 > Guiné 63/74 - P6424: E as Nossas Palmas Vão Para... (4): O Município de Vila Nova de Famalicão no Dia Internacional dos Museus, a que se associaram dez museus, públicos e privados, incluindo o Museu da Guerra Colonial

24 de Setembro de 2009 > Guiné 63/74 – P5005: E as Nossas Palmas Vão Para... (3): Medalha de Prata de Serviços Distintos, com Palma (José Martins)

30 de Novembro de 2007 > Guiné 63/74 - P2316: E as Nossas Palmas Vão Para... (2): Os que lutam, na Guiné-Bissau, contra a Mutilação Genital Feminina (MGF)

Guiné 61/74 - P17234: "Expedicionários do Onze a Cabo Verde (1941/1943)", da autoria do capitão SGE José Rebelo (Setúbal, Assembleia Distrital de Setúbal, 1983, 76 pp) - Parte XI: trinta e nove anos depois, homenagem aos mortos, em 1981, em Setúbal





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1. Continuação da publicação da brochura "Expedicionários do Onze a Cabo Verde (1941/1943)", da autoria do capitão SGE ref José Rebelo (Setúbal, Assembleia Distrital de Setúbal, 1983, 76 pp. inumeradas, il.) [, imagem da capa, à direita].(*)

José Rebelo, capitão SGE reformado, foi em plena II Guerra Mundial um dos jovens expedicionários do RI I1, que partiu para Cabo Verde, em missão de soberania, então com o posto de furriel (1º batalhão, RI 11, Ilha de São Vicente, ilha do Sal e ilha de Santo Antão, junho de 1941/ dezembro de 1943). Faria depois da Escola de Sargentos de Águeda. Promovido a alferes, comandou a GNR em Tavira, até 1968. Colaborava com regularidade, no jornal "Povo Algarvio", onde o nosso camarada Manuel Amaro o conheceu, pessoalmente. Em 1969, já capitão, sendo o Comandante da Companhia da Formação no Hospital Militar da Estrela, em Lisboa-

Não temos mais informações atualizadas sobre este nosso velho camarada (e nomeadamente, por onde andou depois do 25 de Abril). De qualquer modo, é credor de toda a nossa simpatia, apreço e gratidão. Se for ainda  vivo, e oxalá que sim, terá então a bonita idade de 96 ou 97 anos. Cabe-nos em,todo o caso honrar a sua memória e a dos seus camaradas, onde se incluiram os pais de alguns de nós, mobilizados para Cabo Verde, por este e por outros regimentos.

A brochura, de grande interesse documental, e que estamos a reproduzir, é uma cópia, digitalizada, em formato pdf, de um exemplar que fazia parte do espólio do Feliciano Delfim Santos (1922-1989), que foi 1.º cabo da 1.ª companhia do 1.º batalhão expedicionário do RI 11, pai do nosso camarada e grã-tabanqueiro Augusto Silva dos Santos (que reside em Almada e foi fur mil da CCAÇ 3306 / BCAÇ 3833, Pelundo, Có e Jolmete, 1971/73).

[Foto, à direita, do então furriel José Rebelo, expedicionário do 1º batalhão do RI 11]

Trata-se de um conjunto de crónicas publicadas originalmente no jornal "O Distrito de Setúbal", e depois editadas em livro, por iniciativa da Assembleia Distrital de Setúbal, em 1983, ao tempo do Governador Civil Victor Manuel Quintão Caldeira. A brochura, ilustrada com diversas fotos, dos antigos expedicionários ainda vivos, tem 76 páginas, inumeradas. Por se tratar de zincogravuras, a qualidade das imagens que reproduzimos, infelizmente, é fraca ou muito fraca.

O batalhão expedicionário do RI 11, Setúbal, com pessoal basicamente originário do distrito, partiu de Lisboa em 16 de junho de 1941 e desembarcou na Praia, ilha de Santiago, no dia 23. Esteve em missão de soberania na ilha do Sal cerca de 20 meses (até 15 de março de 1943), cumprindo o resto da comissão de serviço (até dezembro de 1943) na ilha de Santo Antão.

As páginas que publicamos hoje [cap XIV, de 46 a 50, cap ] não vêm numeradas no livro.  
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Guiné 61/74 - P17233: XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 29 de Abril de 2017 (5): Listagem actualizada dos inscritos (115). Lotação máxima: 200. Atenção que só faltam duas semanas para fecharmos as inscrições


Infogravura: © Miguel Pessoa (2017)





Infogravura: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné



XII ENCONTRO NACIONAL DA TABANCA GRANDE 

PALACE HOTEL DE MONTE REAL

29 DE ABRIL DE 2017


Caros camaradas e amigos

Não parece, mas estamos a duas semanas de fechar as inscrições. 

Relembramos que o prazo limite é o fim do dia 23 - domingo

Mais uma vez pedimos às pessoas que não se deixem para o fim, especialmente quem quiser reservar dormida no Palace. Como têm visto, há outros eventos em simultâneo no Hotel, o que poderá impedir de satisfazer a procura.

Camarada e amigo, verifica aqui o teu nome. Não está? Devia estar? Não te inscreveste pela certa. 

Conforme gráfico que reproduzimos acima, o sul do país (do Tejo para baixo...) ainda não está representado no encontro onde vamos comemorar os nossos 14 anos de existência!... 14 anos a blogar é obra, são pelo menos seis comissões na Guiné!,,, 

Nem muito menos as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores... Da diáspora, e neste caso, dos EUA,  temos dois ilustres representantes... que já nos deram a honra da sua presença o ano passado.  Com o Zeca Macedo, que foi fuzileiro, temos as 3 armas representadas (Exército, Força Aérea e Marinha)... Ainda nos faltam 85 inscrições para atingir o pleno (200 lugares).


LISTA DOS 115 INSCRITOS ATÉ AO MOMENTO


Abel Santos - Leça da Palmeira / Matosinhos
Agnelo Macedo e Delfina - Lisboa
Agostinho Gaspar - Leiria
Albano Costa e Maria Eduarda - Guifões / Matosinhos
Almiro Gonçalves e Amélia - Vieira de Leiria
António Arcílio Azevedo e Maria Irene - Leça da Palmeira / Matosinhos
António Dias Pereira e Teresa Maria - Tomar
António Duarte e Conceição - Linda-A-Velha / Oeiras
António Fernando Marques e Gina - Cascais
António José P. da Costa e Maria Isabel - Lisboa
António Luís e Maria Luís - Lisboa
António M. Sucena Rodrigues e Rosa Maria - Oliveira do Bairro
António Maria Silva e Maria de Lurdes - Sintra
António Martins de Matos - Lisboa
António Vieira - Vagos
Armando Nunes Carvalho e Maria Deolinda - Sintra
Arménio Santos - Lisboa

Carlos Alberto Cruz, Irene e Paulo - Paço de Arcos / Oeiras
Carlos Cabral e Judite - Pampilhosa
Carlos Vinhal e Dina - Leça da Palmeira / Matosinhos
 
David Guimarães e Lígia - Espinho
Diamantino Ferreira e Emília - Leiria

Eduardo Campos - Maia
Eduardo Jorge Ferreira - Vimeiro / Lourinhã
Eduardo Magalhães Ribeiro e Carlos Eduardo - Porto
Ernestino Caniço - Tomar

Fernando Jesus Sousa e Emília Sérgio - Lisboa
Francisco José F. Oliveira - Lisboa
Francisco Palma - Cascais
Francisco Silva e Maria Elisabete - Porto Salvo / Oeiras

Hernâni Alves da Silva e Branca - V. N. Gaia 
Idálio Reis - Sete-Fontes / Cantanhede

Isolino Gomes e Júlia - Porto

Joaquim Carlos Peixoto e Margarida - Penafiel
Joaquim Gomes Soares, Maria Laura e Aurora Brito - Porto
Joaquim Mexia Alves, Catarina e André - Monte Real / Leiria
Jorge Cabral - Lisboa
Jorge Canhão e Maria de Lurdes - Oeiras
Jorge Ferreira - Lisboa
Jorge Picado - Ílhavo
Jorge Pinto e Ana Maria - Sintra
Jorge Rosales - Monte Estoril / Cascais
José Almeida e Antónia - Viana do Castelo
José Barros Rocha - Penafiel
José Casimiro Carvalho - Maia
José Eduardo R. Oliveira - Alcobaça
José Ferreira da Silva e Maria Vergilde - Crestuma / V. N. Gaia
José Francisco Macedo Neves e Rosa Maria - Guifões / Matosinhos
José Macedo e Goreti - Estados Unidos da América
José Manuel Cancela e Carminda - Penafiel
José Manuel Lopes e Maria Luísa - Régua
José Miguel Louro e Maria do Carmo - Lisboa

Luís Graça - Alfragide / Amadora
Luís Moreira e Irene - Sintra
Luís Paulino e Maria da Cruz - Algés / Oeiras

Manuel Augusto Reis - Aveiro
Manuel Gonçalves e Maria de Fátima - Lisboa
Manuel José Ribeiro Agostinho e Elisabete - Leça da Palmeira / Matosinhos
Manuel Lima Santos e Fátima - Viseu
Manuel Lopes e Hortense - Monte Real / Leiria
Mario Magalhães, Fernanda e Afonso - Sintra
Mario Vitorino Gaspar - Lisboa
Miguel Pessoa e Giselda - Lisboa
 
Ricardo Figueiredo - Porto
Rogé Guerreiro - Cascais
Rui Pedro Silva - Lisboa

Silvino Correia d'Oliveira - Leiria

Virgínio Briote e Maria Irene - Lisboa
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A Comissão organizadora

Carlos Vinhal
Joaquim Mexia Alves
Luís Graça
Miguel Pessoa
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Nota do editor

Poste anterior de 5 de abril de 2017 > Guiné 61/74 - P17208: XII Encontro Nacional da Tabanca Grande, Palace Hotel de Monte Real, 29 de Abril de 2017 (4): Temos até hoje de manhã 93 inscrições... Ainda faltam 107 para fazermos o pleno... Vamos festejar os 13 anos de existência do blogue!