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quarta-feira, 5 de abril de 2023

Guiné 61/74 - P24200: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (34): Visita ao "Museu Militar da Luta de Libertação Nacional", na fortaleza da Amura

Foto nº 1 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > "Viatura blindada de fabrico russo que terá sido usado pelo PAIGC em 1974 contra Bedanda e Copá"... o que etsá por confirmar, de fonte independente.


Foto nº 1A > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > Viatura blindada (pormenor). Parece-nos ser a uma BRDM-2 (informção sujeita a confirmação).


Foto nº 2 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > Artilharia portuguesa: se não erramos, uma peça 11.4 e um obus 14.


Foto nº 3 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional >  Posto emissor que foi usado em Conacri, nas emissões da "Rádio Libertação"


Foto nº 3A > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional >  Estação emissora >Em 16 de julho de 1967, tiveram início as emissões da "Rádio Libertação", a partir de Conacri... Os nossos soldados chamavam "Maria Turra" à locutora de serviço,  a Amélia Araújo, natural de Angola, casada com o cabo-verdiano José Araújo. (Parece que ainda está viva, a viver em Cabo Verde.)


Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > O setor das armas pesadas


Foto nº 5 > Guiné-Bissau > Bissau > Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > A peça do lado direito não pode ser  o famigerado "canhão de 130 mm", de origem russa, fornecido pela Guiné-Conacri ao PAIGC nos ataques a Guileje e a Gadamael... A peça de artilhar 130 mm, M-46, tinha/ tem  um cano ou tubo de mais de 7 metros de comprimento...  Não era armamento do PAIGC,  deve ter sido cedida pelo Sekou Touré, exigia uma equipagem de 8 elementos e disparava do outro lado da fronteira... Angola foi um dos países lusófonos que dispunna desta temível arma, durante a chamada guerra da segunda independência.

Também não vemos aqui o "Grad", o lança-foguete 122 mm, o "jacto do povo", na gíria do PAIGC... Nem o Strela, o míssil terra-ar SA-7, a coqueluche do Manecas dos Santos...


Foto nº 6 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > Uma antiaérea ZPU -1Havia as quádruplas, ZPU-4...


Foto nº 7 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > Uma metralhadora pesada, um canhão sem recuo e um morteiro 82 (de que só se vê o prato)... A metralhadora será umantiaérea Degtyarev de 12.7 mm?


Foto nº 8 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > Canhão s/r (B2 B-10?)


Foto nº 9 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional >  O célebre "carocha" do Amílcar Cabral (que esteve muitos anos abandonado na casa de Bafatá, onde o líder histórico do PAIGCnasceu em 1924)


Foto nº 9A > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional >  O célebre "carocha" do Amílcar Cabral (pormenor)


Foto nº 10 > Guiné-Bissau > Bissau >Fortaleza da Amura > Museu Militar da Luta de Libertação Nacional > Vista exterior da Amura... Ao fundo, o estuário do rio Geba e a ilha de Rei e, à esquerda, o antigo edifício da Alfândega, do tempo colonial.

Fotos (e legendas): © Patrício Ribeiro (2023). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné


1. Mensagem do Patrício Ribeiro (nosso correspondente em Bissau, colaborador permanente da Tabanca Grande para as questões do ambiente, economia e geografia da Guiné-Bissau, onde vive desde 1984, e onde é empresário, fundador e diretor técnico da Impar Lda; tem mais de 130 referências no blogue: autor da série, entre outras, "Bom dia desde Bssau" (*):

Data(s) - 1/04/2023, 11:21 e 2/04/2023, 12:39

Assunto - Bom dia desde Bissau: visita ao museu da Amura,

Vou enviar diversas fotos.

Luis, para vosso conhecimento

1ª Parte

Em visita ao Museu da Amura, a convite da Cooperação Portuguesa para assistir a uma peça de teatro sobre a vida do Amílcar Cabral.

Tivemos a possibilidade de ver o Museu Militar, construído dentro da fortaleza da Amura.

Envio algumas fotos, das armas pesadas, que podemos encontrar no exterior. Para os comentários dos nossos especialistas do Blog.

Na 2ª parte, as tiradas no interior do museu. Existem algumas salas novas, onde nas paredes podemos observar dentro de expositores as armas ligeiras.

O Museu Militar da Luta de Libertação Nacional, inaugurado em 2017, pode ser visitado todos os dias, das 8 até 16 horas, sem marcação.

Diretor do museu, Tenente-coronel Quintino Napoleão dos Reis | WTS 00245 95 63556340 | tel. 95 595 90554 – 96663 2756.

Abraço. 
Patrício Ribeiro

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Guiné 61/74 - P23924: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (33): Fotos de Bissau Velho e Amura, na véspera de Natal

Foto nº 1 > Guiné-Bissau > Bissau Velho > 22/12/2022, 17:45

Foto nº 2 > Guiné-Bissau > Bissau Velho > 22/12/2022, 17:45

Foto nº 3 > Guiné-Bissau > Bissau Velho >  22/12/2022, 17:44

Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Bissau Velho > 22/12/2022, 17:45


Foto nº 5 > Guiné-Bissau > Bissau Velho > 22/12/2022, 17:51

Foto nº 6 > Guiné-Bissau > Bissau Velho >  Amura > 22/12/2022, 17:50


Foto nº 7 > Guiné-Bissau > Bissau Velho >  Amura > 22/12/2022, 17:49


Foto nº 8 > Guiné-Bissau > Bissau Velho >  Amura > 22/12/2022, 17:48


Foto nº 5 > Guiné-Bissau > Bissau Velho >  Amura > 22/12/2022, 17:47

Fotos (e legendas): © Patrício Ribeiro (2022). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do Patrício Ribeiro (nosso correspondente em Bissau, colaborador permanente da Tabanca Grande para as questões do ambiente, economia e geografia da Guiné-Bissau, onde vive desde 1984, e onde é empresário, fundador e diretor técnico da Impar Lda; tem 130 referências no blogue: autor da série, entre outras, "Bom dia desde Bssau" (*):

Data - 27 dez 2022, 12h45

Assunto - Bom dia, desde Bissau | Natal 2022, em Bissau

Luís,

Envio umas fotos da véspera de Natal, de Bissau velho.

Poderão reconhecer os mesmos estabelecimentos e casas, de há meio século.

Neste momento, estão a decorrer as obras de reparação das calçadas e asfalto das ruas, nesta parte histórica da Cidade Velha.

As ruas desta parte da cidade estão todas a ser reparadas, era bom que pudesse acontecer por toda a cidade…

Envio também fotos dos muros da Fortaleza da Amura, onde alguns antigos combatentes os vigiavam há 50 anos, nesta quadra do Natal e Ano Novo. (**)

Abraço

Patricio Ribeiro
impar_bissau@hotmail.co
____________

Notas do editor:

(*) Último poste da série > 15 de dezembro de  2022 > Guiné 61/74 - P23883: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (32): Viagem a Bolama, 25-27 de novembro de 2022

(**) Roteiro de Bissau Velho, vd. postes de: 

13 de novembro de  2019 > Guiné 61/74 - P20340: Memória dos lugares (400): Roteiro de Bissau, antes e depois de 1975: principais artérias e pontos de referência

30 de janeiro de 2020 > Guiné 61/74 - P20608: Roteiro de Bissau: fotos de c. 2010, de um amigo do Virgílio Teixeira, empresário do ramo da hotelaria - Parte III

17 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20356: Roteiro de Bissau: fotos de c.2010, de um amigo do Virgílio Teixeira, empresário do ramo da hotelaria - Parte II

14 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20344: Roteiro de Bissau: fotos de c. 2010, de um amigo do Virgílio Teixeira, empresário do ramo da hotelaria - Parte I

6 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20319: Memória dos lugares (398): Roteiro de Bissau, que outrora foi um cidadezinha colonial, com as suas belas casas de sobrado...Mas umas achegas para a se compreender o "tsunami" toponímica que aconteceu em 20/1/1975, ao tempo do Luís Cabral...

5 de novembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20315: Memória dos lugares (396): Roteiro de Bissau: velhas e novas toponímias, velhas e novas geografias emocionais... (David Guimarães / Humberto Reis / A. Marques Lopes / Agostinho Gaspar)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Guiné 61/74 - P23883: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (32): Viagem a Bolama, 25-27 de novembro de 2022


Foto nº 1 > Guiné-Bissau > Bissau > 25 de novembro de 2022 > 09:52 > Canoa nhominca
que faz a viagem até Bolama


Foto nº 2 > Guiné-Bissau > Bissau > 25 de novembro de 2022 > 09:52 > 
Cais de Pindjiguiti


Foto nº 3 > Guiné-Bissau > Bolama > 26 de novembro de 2022 >07:17 > 
Nascer do sol


Foto nº 4 > Guiné-Bissau > Bolama > 26 de novembro de 2022 >07:17 > Prodepa, ONG (Projecto de Desenvolvimento da Pesca Artesanal)


Foto nº 5 > Guiné-Bissau > Bolama > 26 de novembro de 2022 >07:33> Casa de sobrado... Aqui viveu o comandante Alpoim Calvão, enquanto empresário.


Foto nº 6 > Guiné-Bissau > Bolama > 26 de novembro de 2022 >09:33> 
Igreja católica


Foto nº 7 > Guiné-Bissau > Bolama > 26 de novembro de 2022 >09:36> 
Largo e coreto


Foto nº 8 > Guiné-Bissau > Bolama > 27 de novembro de 2022 >18:17> 
Porto


Foto nº 9 > Guiné-Bissau > Bolama > 27 de novembro de 2022 >18:22 > 
Cais

Fotos (e legenda): © Patrício Ribeiro (2022). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem do Patrício Ribeiro (nosso correspondente em Bissau, colaborador permanente da Tabanca Grande para as questões do ambiente, economia e geografia da Guiné-Bissau, onde vive desde 1984, e onde é empresário, fundador e diretor técnico da Impar Lda; tem 130 referências no blogue: autor da série, entre outras, "Bom dia desde Bssau" (*):

Data - 1/12/2022, 12:30

Assunto - Bom dia desde Bissau: fotos de Bolama (**)

Luís,

Envio umas fotos tiradas em finais de dezembro nos meus passeios, desta vez passeio de uma semana em Bolama.

E como quando se visita Bolama, fica-nos a vontade tirar fotografias (ao museu de arquitetura Colonial Portuguesa).  Aqui vão mais umas fotos depois da época das chuvas.

Bolama é bonita. Estas fotos, foram tiradas desde o porto cais Pindijiguiti em Bissau, até ao cais de Bolama e ao transporte público marítimo existente, que são as canoas nhominca.

A viagem correu dentro do normal, os motores só avariaram uma vez meia hora, no meio do marão …

Como este ano, choveu até novembro, está tudo ainda muito verde e bonito, nesta época já devia estar frio (+- 18º de madrugada no litoral e interior pode chegar aos 12º=, não está a acontecer, as alterações climáticas não deixam, e os grilos não aparecem.

Junto fotos: porto de canoas em Bissau, porto de Bolama, nascer do sol em Bolama, igreja católica de Bolama, pelourinho no jardim, casa de sobrado (onde viveu os últimos anos o comandante Alpoim Calvão, ainda não caiu). Todas as fotos têm legenda.

Bolama, tem neste momento algumas centenas de alunos a estudar na Escola Superior de Educação de formação para professores. Como na sua maioria não são de Bolama, toda esta juventude dá muita vida à cidade.

Abraço,
Patricio Ribeiro 
____________

Notas do editor;

(*) Vd. poste de 12 de outubro de 2009 > Guiné 63/74 - P5099: História de vida (24): Patrício Ribeiro, 62 anos, "filho da escola", ex-grumete fuzileiro, empresário, a trabalhar e a viver na Guiné-Bissau desde 1984. apanhado do clima...

(...) (i) Nasci nas margens do Rio Vouga, centro do mundo, sou vizinho do D. Duarte Lemos, frequentei a Escola Industrial de Águeda;

(ii) fui Fuzileiro (Gr FZ) [, portanto "filho da escola"];

(iii) passei por Bissalanca em 1969, estava muito calor... omo não tinha roupa apropriada (tinha deixado o camuflado em Vale do Zebro, na escola de Fuzileiros), mandaram-me seguir para Luanda…

(iv) ao fim de uns anos, deixaram-me ir para casa, em Luanda, em 1972...

(v) por lá fiquei até ao último avião, da ponte aérea para Lisboa… enfim, outras guerras.

(v) a minha família viveu dezenas de anos no Huambo (antiga Nova Lisboa): pai, mãe e irmãos, etc.

(vi) minha mulher é natural do Huambo;

(vi) por questões profissionais, em 1984 fui para Bissau, gostei, fiquei…+agam-me para fazer coisas que gosto, em locais de difícil acesso, e porque é uma aventura permanente… já não sei viver sem ela! (...)

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Guiné 61/74 - P23876: Boas festas 2022/2023 (3): Patrício Ribeiro (Impar Lda, Bissau)

 

Cortesia de Impar Lda (1991-2022)


1. M
ensagem natalícia do nosso amigo, camarada e colaborador permanente Patrício Ribeiro, com data de hoje, às 8h43. Envia-nos o tradicional postal de boas festas, da empresa de que foi fundador, a Impar Lda, e que opera na Guiné.Bissau há mais de 30 anos.

Patricio Ribeiro

IMPAR Lda

Av. Domingos Ramos 43D - C.P. 489 - Bissau , Guine Bissau
Tel,00245 966623168 / 955290250
www.imparenergia.com/
impar_bissau@hotmail.com

(...) Desde 1991 que trabalhamos na Guiné Bissau no fornecimento de serviços essenciais de energia, água e comunicações. Instalamos sistemas de abastecimento de energia solar em todo o país incluindo ilhas. Temos centenas de instalações de bombas solares de agua. Vendemos e damos manutenção a geradores a diesel e instalamos rádios base VHF e HF em toda a Guiné, instalamos também GPS marítimos e Radares. (...) 

___________

Nota do editor:

Último poste da série > 12 de dezembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23872: Boas festas 2022/23 (2):  Desde os 34 graus negativos da noite de hoje (brrr!!!!....) no extremo norte da Suécia, os votos de um Feliz Natal e Bom Novo Ano (J. Belo)

domingo, 11 de dezembro de 2022

Guiné 61/74 - P23867: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (31): Av Amílcar Cabral, a antiga Av da República... E o tudo o camartelo camarário levou...







Guiné-Bissau > Bissau > Novembro de 2022 > A Av Amílcar Cabral, a antiga Av da República, a avenida principal da cidade, entre a rotunda da antiga praça do Império e o rio Geba... E tudo as "obras" levaram,  incluindo árvores e... vestígios arqueológicos!... Trata-se de um projeto de requalificação urbana, iniciado há 8 meses.

Fotos (e legenda): © Patrício Ribeiro (2022). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]





Guiné > Bissau > s/d (c. 1960) > Av da República. Bilhete Postal, Colecção "Guiné Portuguesa, 138". (Edição Foto Serra, C.P. 239 Bissau. Impresso em Portugal). Colecção de postais ilustrados do Agostinho Gaspar (ex-1.º cabo mec auto todas, 3.ª CCAÇ/BCAÇ 4612/72, Mansoa, 1972/74), natural do concelho de Leiria. Digitalização, edição de imagem, legenda: L.G.


1. Mensagem do Patrício Ribeiro (nosso correspondente em Bissau, colaborador permanente da Tabanca Grande para as questões do ambiente, economia e geografia da Guiné-Bissau, onde vive desde 1984, e onde é empresário, fundador e diretor técnico da Impar Lda; tem 130 referências no blogue: autor da série, entre outras, "Bom dia desde Bssau"


Data - domingo, 20/11, 16:33
Assunto - Fotos da Avenida Principal de Bissau


Luís.
Bom dia desde Bissau.

Luís, envio algumas fotos desde Bissau, tiradas este fim de semana.

A avenida principal, entre a rotunda da antiga praça do Império e o rio, está em obras. [Av Amílcar Cabral, ex-Av da República, no tempo colonial.]

Foi tudo deitado abaixo,  as máquinas ainda continuam nas limpezas.

Tudo o que conheceram nesta avenida há 50 anos já foi abaixo, só ficaram as casas nas laterais.

 Abraço

Patricio Ribeiro

IMPAR Lda
Av. Domingos Ramos 43D - C.P. 489 - Bissau, Guine Bissau
Tel,00245 966623168 / 955290250
URL; www.imparbissau.com
Email: impar_bissau@hotmail.com


2. Comentário do editor:

 A propósito, leia-se ou releia-se a notícia da Lusa e Porto Canal de 16 de março último, aqui reproduzida com a devida vénia:

Governo guineense lança projeto de reabilitação
de vias urbanas de Bissau

16-03-2022 16:48


Bissau, 16 mar 2022 (Lusa) -- O primeiro-ministro guineense, Nuno Nabiam, lançou hoje a primeira pedra para um projeto de reabilitação de vias urbanas de Bissau que será executado pela empresa General World, com início previsto dentro de um mês.

No total, serão reabilitados o correspondente a cerca de 11 quilómetros de estradas, melhorados os passeios, aumentando a mobilidade e segurança rodoviária, segundo o secretário-geral do Ministério das Obras Públicas, Luís Miguel.

De acordo com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, o projeto será executado com fundos próprios do Governo.

"Vamos reabilitar toda a cidade de Bissau. É uma promessa que assumo aqui", disse o primeiro-ministro, num ato realizado na praça dos Heróis Nacionais, diante do palácio da Presidência da Guiné-Bissau.

O secretário-geral do ministério das Obras Públicas, Luís Miguel, explicou que o projeto está dividido em quatro lotes, a primeira contempla a reabilitação de vias de acesso à zona de Bissau Velho (no centro), a segunda e terceira lotes englobam as vias da Avenida Amílcar Cabral e zonas do Alto Bandim e a quarta lote permitirá a reabilitação de toda a marginal do Cais de Pindjiguti.

Não foi revelado o valor do projeto, mas Luís Miguel informou que será pré-financiado pela empresa General World e posteriormente será pago pelo Governo.

O projeto será concluído em dois anos, sendo que cada lote deverá ser executado e concluído em seis meses.

O ministro das Obras Públicas, Fidelis Forbes, afirmou que a reabilitação de vias de acesso às zonas urbanas de Bissau permitirá dignificar a capital do país à imagem de outros países da sub-região africana.

"Não dignifica a nenhum guineense dizer que esta é a Avenida Amílcar Cabral tal como está", observou Forbes referindo-se a estrada que liga o centro de Bissau ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira.

MB // PJA

Lusa/Fim

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23807: Bom dia desde Bissau (Patrício Ribeiro) (30): Ilhotas no rio Cacheu, entre a tabanca de Elia e Susana, vistas pelo drone da doutoranda em agronomia Sofia Conde, da Universidade de Lisboa

 



Guiné-Bissau > Região do Cacheu > Rio Cacheu > Fotos tiradas com um drone, pela doutoranda em agronomia Sofia Conde, engenheira agrónoma, Universidade de Lisboa, Forest Research Centre (CEF)

Fotos (e legendas): © Sofia Conde / Patrício Ribeiro (2022). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. M
ensagem do Patrício Ribeiro (nosso correspondente em Bissau, colaborador permanente da Tabanca Grande para as questões do ambiente, economia e geografia da Guiné-Bissau, onde vive desde 1984, e onde é empresário, fundador e diretor técnico da Impar Lda; tem cerca de 130 referências no blogue: autor da série, entre outras, "Bom dia desde Bssau"


Data - 20/11/2022, 16:33

Assunto - Fotos do Cacheu

Luís, bom dia desde Bissau.

Junto umas fotos, tiradas pela Sofia Conde no seu drone... nos seus trabalhos de doutoramento em  agronomia, e que lhe solicitei para partilhar.

São de lugares muito bonitos que existem no Norte da Guiné, entre a tabanca de Elia e Susana (vd. carta de Susana, 1955, escala 1/50 mil) (**)

Pequenas ilhas cercadas por água salgada do rio Cacheu, onde existem casas. Na tabanca de Elia, há poucos anos foram contruídas habitações para ecoturismo. Algumas ainda existem, como documentam as fotos.

Abraço

Patricio Ribeiro

IMPAR Lda
Av. Domingos Ramos 43D - C.P. 489 - Bissau, Guine Bissau
Tel,00245 966623168 / 955290250
URL; www.imparbissau.com
Email: impar_bissau@hotmail.com



Guiné > Região de Cacheu > Carta de Susana (1955) > Escala: 1/50 mil > Posição relativa de Susana, Arame, Elia e Jobel (**).

Infogravura: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2020)

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Notas do editor:

(**) 15 de janeiro de  2020 > Guiné 61/74 - P20560: Antropologia (35): Djobel, uma tabanca vítima das alterações climáticas, por Lúcia Bayan (Mário Beja Santos)

Djobel, uma tabanca vítima das alterações climáticas

Por Lúcia Bayan

[Omitem-se as fotos,  numeradas de 1 a 6]


Djobel (...) é uma pequena tabanca baiote situada no noroeste da Guiné-Bissau, no sector de São Domingos, região de Cacheu. Os Baiote são, como os Felupe, um subgrupo Joola. Em tempos idos, os Baiote desceram do Senegal e conquistaram aos Felupe o seu chão actual, entre Suzana e São Domingos. A última batalha foi travada entre Arame, tabanca baiote, e Suzana, a principal tabanca felupe. Arame venceu e ficou com as bolanhas de Suzana, situadas entre as duas tabancas. Uma pequena ponte à entrada de Suzana marca a fronteira entre os dois grupos: Felupes a oeste e Baiotes a leste.

Djobel, a quem os Felupe chamam Nhabane, está situada a sul de Arame e de Elia, muito próxima desta, e é uma tabanca muito diferente das tabancas baiote e felupe. Instalada no meio dos mangais e da água (Foto 1), na maré alta, as casas parecem palafitas e só na maré baixa se percebe que estão situadas em pequenos montículos rodeados de lama.

O acesso a Djobel só é possível de barco e na maré alta. Para quem chega a tabanca é lindíssima, mas a sua beleza esconde um tipo de vida muito duro. Não há água potável, apenas a captada em depósitos na época da chuva (Foto 2) e a que as mulheres vão buscar de canoa a Elia (Foto 3). Sair ou entrar em casa, ir ao mercado, trabalhar, à escola, buscar água, visitar o vizinho ou obter ajuda, tudo depende das marés.

Em condições tão adversas a vida em Djobel só é possível devido à enorme mestria dos Joola na construção de diques. E é também em Djobel que melhor se pode observar esta técnica, pois os habitantes desta tabanca, além de construírem diques para os arrozais, as bolanhas, também utilizam diques para defender os pequenos montículos ou ilhas da subida da água (Foto 4), impedindo assim que chegue às casas, e para a comunicação entre as ilhas, como pode ser visto na imagem retirada do Google (Foto 1).

A construção destes diques envolve toda a população da tabanca. Todos os adultos contribuem para a compra dos materiais necessários, como kirintis, placas de entrelaçado de tiras de bambu ou palmeira utilizado para fazer vedações, e para o seu transporte. Os homens cortam os paus e tecem as cordas e, depois de reunidos todos os materiais necessários, é marcada a data da construção. Nesse dia, todos participam e a tabanca fica vazia (Fotos 5 e 6).

No entanto, a subida acentuada do nível do mar, provocada pelas alterações climáticas, traz consigo a morte de Djobel. A água já chega às casas e, apesar das suas técnicas e esforços, os habitantes de Djobel terão de abandonar a tabanca.

A Guiné-Bissau faz parte dos 10 países do mundo mais vulneráveis às mudanças climáticas, especialmente à subida do nível do mar. Em Varela o mar sobe cerca de 7 metros por ano. A mudança de populações será uma necessidade cada vez mais recorrente.

As negociações para a mudança da população de Djobel iniciou-se há algum tempo. Este é um processo muito complexo que, nos últimos meses, tem originado uma série de conflitos. A escolha do novo espaço foi feita recorrendo à história: Djobel foi fundada por um filho de Arame e, por isso, esta tabanca aceitou receber os habitantes da primeira. Mas não os seus santuários!

O local escolhido, e certificado pelas entidades oficiais, situado entre Arame e Elia, começou a ser desmatado para a construção das casas. Contudo, as queimadas para preparação do terreno abrangeram uma horta de caju de uma família de Elia que, além da perda da horta, alega o terreno ser da sua família. Claro está, que os direitos à terra desta horta de caju originaram um conflito entre Arame e Elia. Cada tabanca defende uma localização diferente da fronteira que as divide. O conflito agravou-se e despoletou alianças e rivalidades tradicionais entre tabancas, alastrando-se às tabancas vizinhas Kassu e Colage. Em 24/05/2019, houve tiros e morreram duas pessoas.

O ministro do interior Edmundo Mendes deslocou-se a Elia, foram estabelecidos percursos seguros para os habitantes de cada tabanca e a situação acalmou. No final do ano passado, em 10/12/2019, a Associação Onenoral dos Filhos e Amigos da Secção de Suzana (AOFASS), uma instituição de jovens, muito activa e muito influente, com sede em Bissau, e outras instituições realizaram, em Suzana, um encontro com os líderes tradicionais da secção de Suzana, «com o intuito de sensibilizá-los a serem patrocinadores da promoção do diálogo entre as tabancas de ELIA, ARAME, DJOBEL, KASSU E COLAGE» 

(https://www.facebook.com/aofass.suzana/).

 As fotos desta reunião, publicadas pela AOFASS, mostram que compareceram muitos líderes tradicionais: todos os que têm gorro vermelho, sendo os principais os também vestidos de vermelho. Um sinal de esperança para os habitantes de Djobel?

Lúcia Bayan, 11/01/2020

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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23787: Carta aberta a... (17): Ministros da Cultura e da Defesa... Portugal pode e deve recuperar os restos das estátuas, abandonadas no Forte do Cacheu, dos nossos Teixeira Pinto (séc. XX), Nuno Tristão (séc. XV) e Diogo Gomes (séc. XV-XVI) (António J. Pereira da Costa, cor art ref)

 

Cópia do ofício enviado pelo chefe de gabinete do Ministro  da Cultura, ao nosso camarada António J. Pereira da Costa.


Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Antigo Forte ou Fortim de Cacheu (séc. XVI) > Restos da estátua de Teixeira Pinto, o "capitão-diabo" ...Estátua, em bronze, da autoria do professor de Belas Artes, o escultor Euclides Vaz (1916-1991), ilhavense. Encontrava-se no  Alto do Crim, antigo parque municipal, onde agora está a Assembleia Nacional. 


Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Antigo Forte ou Fortim de Cacheu (séc. XVI) >   O que resta da estátua, também em bronze, do Nuno Tristão:  erigida por ocasião do 5.º centenário do seu desembarque em terras da Guiné (1446), a estátua ficava no final na Av da República, hoje, Av Amílcar Cabral... 

Esta artéria, a principal avenida de Bissau no nosso tempo, vinha da Praça do Império ao Cais do Pidjiguiti, tendo no final a estátua de Nuno Tristão; no sentido ascendente, ou seja, do Pidjiguiti para a Praça do Império, tinha à esquerda a Casa Gouveia, por detrás da estátua, e mais à frente, à direita, a Catedral.
 

Guiné > Bissau > Região de Cacheu > Forte de Cacheu (séc- XVIII) >  Restos da estátua de Diogo Gomes, que até à Independência, estava em Bissau,  frente à ponte cais de Bissau...

Fotos (e legendas): © Patrício Ribeiro (2022). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Mensagens recentes de António J. Pereira da Costa, cor art ref:

(i) Data - 7/11/2022

Assunto - Estátuas do Cacheu

Olá Camaradas

Venho só comunicar que, hoje, enviei ao Ministro da Cultura e à Ministra da Defesa duas cartas a pedir o respectivo interesse na recuperação das estátuas do Cacheu.
Seguem, em anexo.

Como se recordam tentei levantar esta questão junto do pessoal do blog. Pouco êxito! (Vd. ponto 2).

Claro que o NÃO está sempre garantido, mas valeria a pena tentar.

Obrigado pelo vosso (des)interesse.

Um Ab.
António J. P. Costa

PS - Se não vos der muito trabalho façam uma tentativa idêntica junto do PR. Pode ser que ele dali tir algum proveito político... Bora ajudá-lo? Bora

(ii) Data . - 11/11/2022, 16:49

Assunto - Estátuas do Cacheu

Olá, Camaradas.

Em respostas às cartas que enviei, recebi esta carta do Ministério da Cultura.

Julgo que pode servir de orientação para a exposição do assunto supra.

Entretanto, descobri que na Presidência da República há um "muro de lamentações" que poderemos usar. É só preencher e... esperar, claro. (**)

O não está garantido...
Um Ab. Tó Zé

2. O assunto em apreço foi lançado há  menos de dois meses, por mensagem de António J. Pereira da Costa (que na altura não chegou a ser publicada no nosso blogue) (*):

Data - 20/9/2022 10:34
Assunto - Ainda a os restos das estátuas do Cacheu

Bom dia, Camaradas:

Acham que valeria a pena lançarmos, no blog, um apelo para que o Estado Português mandasse recolher o que sobras das estátuas "colonialistas" e as depositasse no local mais adequado, a determinar?

Podíamos enviar cartas individuais (para aumentar o impacto) aos ministros da Cultura e da Defesa para que se dedicassem ao assunto.

E,  se perdêssemos a cabeça,  ir até ao PR?!

Por mim, tenho duas cartas prontas a partir e poderiam servir de modelo a quem quisesse.
Ora digam...

Um abraço, 
António Costa
________________

Sugestão de carta a mandar, por mais camaradas e amigos da Guiné,  aos Ministros da Cultura e da Defesa e, eventualmente, ao Presidente da República:

Mem-Martins, 5 de Novembro de 2022

Excelentíssimo Senhor Ministro da Cultura

Excelência

Desconhecendo, em detalhe, a estrutura do Governo, mas pressupondo que, de alguma forma, o assunto que exponho se incluirá na área da vossa tutela, tomo a liberdade de me dirigir a V. Ex.ª para expor o seguinte:

No blog de ex-combatentes da Guiné em que frequentemente participo, encontrei algumas fotografias que me permitem concluir que, na Guiné-Bissau, mais exactamente do forte português que se ergue, desde o Séc. XVII, junto da localidade de Cacheu, estão depositados os restos de três estátuas portuguesas que foram colocadas em Bissau, quase todas por ocasião do 5º centenário do desembarque em terras da Guiné (1446) e que foram apeadas após a independência.

Uma é estátua do capitão de Infantaria João Teixeira Pinto que comandou as forças que, entre 1912 e 1915, dominaram a revolta de uma parte da população (balantas e grumetes) contra as autoridades portuguesas. Este oficial veio a morrer, em Moçambique, no posto de major, na Batalha de Negomeno (1917) durante a I Guerra Mundial.

Ali estão também as estátuas dos navegadores portugueses ligados à Guiné: a de Diogo Gomes e a de Nuno Tristão

Além destas, é provável que ainda seja possível localizar os restos da estátua do Governador (entre 1906 e 1909) João Augusto de Oliveira Muzanty, primeiro-tenente da Marinha, que também participou em diversas operações de pacificação. Esta foi erguida em 1950, em Bafatá. Será da autoria do escultor António Duarte, tendo permanecido intacta após a independência, embora tombada no chão e terá sido destruída, em 1992. O respectivo pedestal encontrar-se-á no referido local.

Creio que estes restos poderiam ser recuperados para Portugal e colocados em locais/instalações relacionadas com as actuações destas personalidades. Atrevo-me a sugerir que a de Teixeira Pinto seja colocada na Escola da Armas do Exército e as dos navegadores numa instalação naval relacionada com os descobrimentos.

A Guiné parece não ter qualquer interesse neste espólio, pelo que nada justificará que não seja recolhido e transportado para o nosso país

Em anexo apresento algumas fotografias da localização/estado das estátuas

Mais informo V.Ex.ª que, nesta data enviei á Senhora ministra da Defesa uma carta de teor idêntico ao desta.

António José Pereira da Costa
Coronel de Artilharia (reformado)
___________

Notas do editor:

(*) Vd. postes de:


(**) Último poste da série >  7 de junho de 2022 > Guiné 61/74 - P23333: Carta aberta a... (16): José Belo, um intelectual contemporâneo luso, sueco-lapão-americano, hábil a usar palavras (Francisco Baptista, transmontano de Brunhoso)