Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Sector L1 > Bambadinca > 1970 > Espectacular vista aérea do aquartelamento, tirada no sentido leste-oeste, ou seja, do lado da grande bolanha de Bambadinca (vd. mapa da região)
Do lado esquerdo da imagem, para oeste, era:
(iv) de acordo com a fotografia, em frente, pode ver-se o conjunto de edifícios em U: constituía o complexo do comando do batalhão (5) e as instalações de oficiais (6) e sargentos (8), para além da messe e bar dos oficiais (8) e dos sargentos (9).;
(vi) do lado direito, ao fundo, a menos de um quilómetro corria o Rio Geba, o chamado Geba Estreito, entre o Xime e Bafatá: o aquartelamento de Bambadinca situava-se numa pequena elevação de terreno, sobranceira a uma extensa bolanha (a leste), uma vista fantástica; são visíveis as valas de protecção (22), abertas ao longo do perímetro do aquartelamento que era todo, ele, cercado de arame farpado e de holofotes (24);
(viii) a caserna das praças da CCS / BCAÇ 2852 (11) ficava do lado oeste, junto ao campo de futebol (3):
(xii) do lado leste do aquartelamento, tínhamos o armazém de víveres (20), a parada e os memoriais (18), a escola primária antiga (19) e depósito da água (de que se vê apenas uma nesga);
Esta reconstituição foi feita pelo Humberto Reis, completada por mim (editor LG) e pelo ex-1º cabo cripto GG (Gabriel Gonçalves).
Foto do arquivo de Humberto Reis (ex-furriel miliciano de operações especiais, CCAÇ 12, Bambadinca, 1969/71)
Foto: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue LUís Graça & Camaradas da Guiné]
Meus caros camaradas.
Sou um dos que viveu momentos muito felizes nessa Companhia (com letra grande) que foi a CCAÇ 12, mas que também viveu momentos "dramáticos", na última geração desta tão amada CCAÇ 12, quando tivemos que emigrar para o Xime e por lá permanecermos, até quando não sei, porque eu pessoalmente, num gesto premonitório, resolvi pagar a minha viagem para a Metrópole pela TAP no dia 20 de Abril de 1974 (é verdade, 5 dias antes do dito 25 de Abril).
Cheguei como "periquito" a Bambadinca, em Março de 1972, em rendição individual como todos os camaradas que passaram pela CCAÇ 12, então comandada pelo célebre Capitão Bordalo [Cap QEO Humberto Trigo de Bordalo Xavier] e regressei como disse em Abril de 1974 quando era comandante o Capitão José António Campos Simão [hoje médico, cirurgião ortopedista reformado, tendo passado entre outros pelo Hospital de Évora].
Nunca escrevi nada no blogue porque nunca fui "expert" em computadores e é para mim muito difícil dominar estas tecnologias.No entanto sempre acompanhei, lendo todos os comentários que por aqui foram passando.
Ainda não me identifiquei mas penso que alguns camaradas já me poderão ter reconhecido.
Também tenho algumas histórias curiosas que poderei divulgar num momento de inspiração.
Já agora não sei se será o local mais apropriado para estar a fazer este comentário mas peço desculpa pela minha ignorância.
António Lalande
4 de agosto de 2016 às 23:49
(iii) em poste anteriormente publicado, o João Candeias da Silva, do teu tempo, tal como o António Duarte e o saudoso Sucena Rodrigues, diz-nos que foi "transferido da CCaç 12 para Bolama (...) , como consequência de uma recusa da 12 avançar para o Xime para substituir a companhia que lá estava [, CART 3494 / BART 3873 ], e com a qual fizemos algumas operações conjuntas de que destaco duas em Fevereiro desse ano onde tivemos dois contactos com o IN [, ao tempo do cap mil inf José António de Campos Simão]". (...)
(***) Último poste da série > 12 de dezembro de 2020 > Guiné 61/74 - P21637: Casos: a verdade sobre... (17): A alegada "insubordinação" da CCAÇ 12, em março de 1973, recusando-se a render no Xime a CART 3494 [João Candeias Silva, ex-fur mil at inf, CCAV 3404 (Cabuca, 1972), CCAÇ 12 (Bambadinca, 1973) e CIM Bolama, 1973/74]