Foto nº 1
Foto nº 2
Foto nº 3
Foto nº 4
Fotos do alf mil António Veira Abreu, que terá chegado ao TO da Guiné em janeiro de 1967...e de quem não sabemos mais nada: a que unidade/subunidade pertenceu, por onde andou, quem era o seu comandante, a data do regresso, etc. Nas fotos nº 1 e 2, vemo-lo num "sintex", possivelmente no rio Geba... As fotos nºs 3 e 4 parecem ter sido tiradas num destacamento por onde terá passado com o seu grupo de combate...
Fotos: © João Crisóstomo (2019). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.]
1. Mensagem do nosso amigo luso-americano João Crisóstomo, e nosso camarada da diáspora, a viver desde 1975 em Nova Iorque, ex-alf mil, CCAÇ 1439 (Enxalé, Porto Gole e Missirá, 1965/67), régulo da Tabanca da Diáspora Lusófona (*)
Data - 20 de outubro de 2019, 11h28
Assunto - Fotos do Vieira Abreu
Caro Luis Graça,
A São, esposa do saudoso [António] Vieira Abreu (`*), enviou-me estas fotos.
Como eu já sabia ele não falava muito da Guiné:
É o que pude arranjar. Creio que não será difícil encontrar a info certa.
Caro Luis Graça,
A São, esposa do saudoso [António] Vieira Abreu (`*), enviou-me estas fotos.
Como eu já sabia ele não falava muito da Guiné:
"Bom dia amigo Crisóstomo, o Abreu nunca quis falar do tempo que viveu na Guiné, só queria esquecer, mas julgo que se devia escrever a história dum país que parece que se quer apagar, é assunto que não se fala nas escolas. Tenho poucas fotos vou mandar algumas."
Quanto à unidade (companhia) dele não sei, mas creio não será difícil saber isso. Eu estou confuso *) tinha sido em 1966, mas ele um dia mandou-me uma informação que não corresponde. Devo ser eu que estou enganado a não ser que ele tenha sem querer escrito a data errada. Ele disse:
"Amigo Crisóstomo, agradeço o teu mail e retribuo os teus votos.Vou reservar a minha participação no vosso encontro. Eu embarquei para a Guiné em janeiro de 1967. Um abraço do amigo Abreu."
Quanto à unidade (companhia) dele não sei, mas creio não será difícil saber isso. Eu estou confuso *) tinha sido em 1966, mas ele um dia mandou-me uma informação que não corresponde. Devo ser eu que estou enganado a não ser que ele tenha sem querer escrito a data errada. Ele disse:
"Amigo Crisóstomo, agradeço o teu mail e retribuo os teus votos.Vou reservar a minha participação no vosso encontro. Eu embarquei para a Guiné em janeiro de 1967. Um abraço do amigo Abreu."
É o que pude arranjar. Creio que não será difícil encontrar a info certa.
2. Comentário do editor LG.:
Nesse sentido, agradeço-te muito a ti e à viúva, a tua amiga Purificação (São), a gentileza do envio de algumas fotos do António Vieira Abreu, ex-alf mil, que terá chegado à Guiné em janeiro de 1967, mas de quem não sabemos mais nada: a que unidade/subunidade pertenceu, por onde andou, quem era o seu comandante, que era os outros alferes e restantes camaradas, as operações que fizeram, as baixas que tiveram, a data do seu regresso a casa, etc.
Com a publicação destas fotos do álbum da família, pode ser que algum camarada do seu tempo o reconheça e nos dè mais pistas. Vamos também consultar a nossa "base de dados"... Vamos ver quais as unidades/subunidades que chegaram ao CTIG em janeiro de 1967...
Obrigado pelo teu cuidado. Um abraço fraterno para a tua amiga Patrícia (São),viúva do Vieira Abreu. Já agora, vê se nos mandas o nome completo do teu amigo, condiscípulo e camarada.
(*) Vd. poste de 19 de outubro de 2019 > Guiné 61/74 - P20258: Tabanca da Diáspora Lusófona (2): In Memoriam: o meu condiscípulo, amigo e camarada de armas Vieira Abreu: os nossos insólitos encontros e desencontros ao longo da vida, do seminário à guerra, de Saint Germain des Prés (Paris) a Fátima, de Queens à Portela (Lisboa)... até que a sua morte, inesperada, nos vem agora separar de vez (João Crisóstomo, Nova Iorque
[...] A história com o [António Vieira[ Abreu foi bem diferente, mas muito invulgar: estava eu um dia na Guiné, "no meio duma operação" e, cansado, estava sentado no chão de costas contra o tronco de uma árvore a comer não sei o quê, quando vejo ao meu lado uma cara conhecida que não via há muito tempo e que não esperava ali : era o Abreu, também alferes miliciano numa outra companhia que nesse dia se juntou à nossa, nessa "operação no mato" de que não me recordo mais detalhes.
Como eu, ele tinha saído do Seminário e, feito o curso em Mafra, ... ali estava... Mas recordo-me bem dos assuntos que o tempo e circunstâncias nos levaram a falar, pois que me surpreendeu com uma mente e visão já mais liberal e mais "arrojada" do que eu, que nessa altura ainda me regia pelo pensar conservador que me tinham encaixado no Seminário.
Depois dissemos "até à próxima" e seguimos cada um para seu lado. [...]
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Nota do editor:
(*) Vd. poste de 19 de outubro de 2019 > Guiné 61/74 - P20258: Tabanca da Diáspora Lusófona (2): In Memoriam: o meu condiscípulo, amigo e camarada de armas Vieira Abreu: os nossos insólitos encontros e desencontros ao longo da vida, do seminário à guerra, de Saint Germain des Prés (Paris) a Fátima, de Queens à Portela (Lisboa)... até que a sua morte, inesperada, nos vem agora separar de vez (João Crisóstomo, Nova Iorque
[...] A história com o [António Vieira[ Abreu foi bem diferente, mas muito invulgar: estava eu um dia na Guiné, "no meio duma operação" e, cansado, estava sentado no chão de costas contra o tronco de uma árvore a comer não sei o quê, quando vejo ao meu lado uma cara conhecida que não via há muito tempo e que não esperava ali : era o Abreu, também alferes miliciano numa outra companhia que nesse dia se juntou à nossa, nessa "operação no mato" de que não me recordo mais detalhes.
Como eu, ele tinha saído do Seminário e, feito o curso em Mafra, ... ali estava... Mas recordo-me bem dos assuntos que o tempo e circunstâncias nos levaram a falar, pois que me surpreendeu com uma mente e visão já mais liberal e mais "arrojada" do que eu, que nessa altura ainda me regia pelo pensar conservador que me tinham encaixado no Seminário.
Depois dissemos "até à próxima" e seguimos cada um para seu lado. [...]