10 DE JUNHO DE 2009 - LEÇA DA PALMEIRA PRESTA HOMENAGEM AOS SEUS FILHOS QUE MORRERAM NA GUERRA COLONIAL
Pelo 3.º ano consecutivo, hoje dia 10 de Junho de 2009, nós os vivos, prestamos homenagem aos jovens ex-combatentes da Guerra Colonial de Leça da Palmeira, que não chegaram a envelhecer, cumprindo o ciclo normal de vida, porque o destino lhes foi adverso.
Cerimónia sem pompa nem circunstância, tão simples quanto um povo que vive do seu trabalho e vê o seu futuro ameçado a cada dia que passa, aconteceu no Cemitério n.º 1, junto ao Memorial dos Combatentes ali existente.
A presidir à cerimónia, como desde o primeiro ano, o senhor Presidente da Junta de Freguesia Dr. Pedro Andrezo-Tabuada. Da comissão organizadora, também presentes, fazem ainda parte, pela Junta de Freguesia o Tesoureiro senhor Eduardo Pereira e um grupo de ex-combatentes dos três teatros de operações, cujos nomes são irrelevantes.
Como disse um dos oradores de hoje, definitivamente deixamos de ter vergonha por termos participado naquela guerra que, quer se queira, quer não, faz parte da história recente de Portugal.
É dever dos governantes de agora, perpetuar o sacrifício de uma geração que obrigatoriamente participou numa guerra que ceifou milhares de jovens vidas. Ainda há muito para fazer neste campo, particularmente no Concelho de Matosinhos
Pelos nossos desafortunados amigos e camaradas: Albino Couto, Albino Jesus, Arnaldo Monteiro, Aurélio Silva, Avelino Silva, José Bica, José Silva, Manuel Ortigão Oliveira e Torcato Pinto, diremos sempre PRESENTE.
Mais uma vez o Presidente da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, Dr. Pedro Andrezo-Tabuada, na foto à esquerda, nos honrou com a sua presença.
Nem a chuva e o vento impediram os ex-combatentes e seus familiares de comparecerem no cemitério de Leça da Palmeira. À direita da foto, pode ver-se o nosso tertuliano Albano Costa da Freguesia vizinha de Guifões.
Leceiro dos quatro costados, Raul Reina Ramos, ex-combatente em Angola, defende um Memorial para o Combatente do Ultramar em Leça da Palmeira. A seu lado o nosso tertuliano José Eduardo Alves que recentemente se deslocou à Guiné-Bissau.
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Blogue coletivo, criado e editado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra col0onial, em geral, e da Guiné, em particular (1961/74). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que sáo, tratam-se por tu, e gostam de dizer: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande. Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Guiné 63/74 - P4502: Blogoterapia (106): Tabanca de Matosinhos, a tabanca mais portuguesa de Portugal (Álvaro Basto / Luís Graça)
Portugal > Tabanca de Matosinhos > Restaurante Milho Rei > 10 de Junho de 2009 > Da esquerda para a direita: na primeira fila, a Fernanda e o Álvaro Basto; atrás, o Zé Teixeira e o A. Marques Lopes.... Os resistentes, mas não os últimos... Não, não houve deserção, apenas debandada geral... Habitualmente, às 4ªs feiras, a casa enche-se, chega à meia centena e é uma alegria!... E todas as semanas há novas caras, que a fama da Tabanca de Matosinhos já ecoa bem longe, na blogosfera.. (LG)
Foto: © Álvaro Basto / Tabanca de Matosinhos (2009). Direitos reservados
1. Escreveu o chefe da Tabanca (cargo que ele partilha democraticamente com o coronel Marques Lopes):
Estes são os verdadeiros resistentes.. Apesar do feriado, apesar do mau tempo, apesar da crise, apesar das medalhas do Cavaco.. apesar... O Marques Lopes, o Zé Teixeira, eu e a minha cara-metade lá estivemos.
Quarta é dia de sardinha assada e pronto... A tabanca esteve representada... e as sardinhas (e que sardinhas!) lá se comeram.
A tradição foi cumprida.
Álvaro
2. Acabei de mandar-lhes a seguinte mensagem de solidariedade e camaradagem:
Álvaro e António:
Para já, os meus parabéns por esta Tabanca que é o nosso orgulho... A Tabanca mais portuguesa de Portugal, que é a Tabanca de Matosinhos.
Mandei, entretanto, um mail ao pessoal da Tabanca Grande sobre "encontros e desencontros" no Porto e em Lisboa na semana em curso. Aqui vai:
Amigos e camaradas:
Aproveitando os feriados e a ponte, vou até ao Porto, amanhã, 12, para assistir ao lançamento do novo CD dos Melech Mechaya, onde toca o meu João (12, 18h, na FNAC, NordShopping e depois no Palácio de Cristal, às 21h30)...
Volto sábado, de manhã... E às 23h30 vou ao Teatro da Comuna, onde há também festa, música (Melech Mechaya), Santo António, sardinha assada...
Se alguém, atabancado ou não, estiver perto e quiser aparecer, é bem vindo, sozinho ou acompanhado...
No 10 de Junho, estive com os ilustres representantes dessa fantástica Tabanca de Matosinhos, que vai fazer um São João em grande... O António Pimentel, o Silvério Lobo, o Casimiro (que me tratou por Sr. Graça, imagina!, não pareces que és do Norte, camarada), o Xico Allen, o MR, o Pira de Mansoa...
Infelizmente é sempre tudo a correr... Tive pena de não ir com eles ao Pilão (Zona J, Bairro de Chelas) comer o chabéu...
Para os tabanqueiros de Matosinhs, o meu carinho muito especial e um abraço do tamanho da A1...
O meu telemóvel é o 931 415 277 (Luís) / 938 455 75 (Alice)
Façam o favor de ser felizes.
Viva o Santo,
Viva o São João,
Viva o São Pedro,
Para a nossa reinação
Luís Graça
Foto: © Álvaro Basto / Tabanca de Matosinhos (2009). Direitos reservados
1. Escreveu o chefe da Tabanca (cargo que ele partilha democraticamente com o coronel Marques Lopes):
Estes são os verdadeiros resistentes.. Apesar do feriado, apesar do mau tempo, apesar da crise, apesar das medalhas do Cavaco.. apesar... O Marques Lopes, o Zé Teixeira, eu e a minha cara-metade lá estivemos.
Quarta é dia de sardinha assada e pronto... A tabanca esteve representada... e as sardinhas (e que sardinhas!) lá se comeram.
A tradição foi cumprida.
Álvaro
2. Acabei de mandar-lhes a seguinte mensagem de solidariedade e camaradagem:
Álvaro e António:
Para já, os meus parabéns por esta Tabanca que é o nosso orgulho... A Tabanca mais portuguesa de Portugal, que é a Tabanca de Matosinhos.
Mandei, entretanto, um mail ao pessoal da Tabanca Grande sobre "encontros e desencontros" no Porto e em Lisboa na semana em curso. Aqui vai:
Amigos e camaradas:
Aproveitando os feriados e a ponte, vou até ao Porto, amanhã, 12, para assistir ao lançamento do novo CD dos Melech Mechaya, onde toca o meu João (12, 18h, na FNAC, NordShopping e depois no Palácio de Cristal, às 21h30)...
Volto sábado, de manhã... E às 23h30 vou ao Teatro da Comuna, onde há também festa, música (Melech Mechaya), Santo António, sardinha assada...
Se alguém, atabancado ou não, estiver perto e quiser aparecer, é bem vindo, sozinho ou acompanhado...
No 10 de Junho, estive com os ilustres representantes dessa fantástica Tabanca de Matosinhos, que vai fazer um São João em grande... O António Pimentel, o Silvério Lobo, o Casimiro (que me tratou por Sr. Graça, imagina!, não pareces que és do Norte, camarada), o Xico Allen, o MR, o Pira de Mansoa...
Infelizmente é sempre tudo a correr... Tive pena de não ir com eles ao Pilão (Zona J, Bairro de Chelas) comer o chabéu...
Para os tabanqueiros de Matosinhs, o meu carinho muito especial e um abraço do tamanho da A1...
O meu telemóvel é o 931 415 277 (Luís) / 938 455 75 (Alice)
Façam o favor de ser felizes.
Viva o Santo,
Viva o São João,
Viva o São Pedro,
Para a nossa reinação
Luís Graça
Guiné 63/74 - P4501: Fauna & flora (22): A fobia das cobras (Magalhães Ribeiro)
1. Muita gente tem fobia a cobras...
Não sei se é um problema social, se está inscrito no nosso ADN, fruto de milhões de anos de evolução e de convívio (nada pacífico) entre os primatas e os répteis...
Também há a nossa matriz cultural: para os gregos da Antiguidade Clássica, a serpente era um animal sagrado, associado ao conhecimento e à sabedoria (veja-se o cadaceu, que é o símbolo da farmácia e da medicina)... Já para a nossa cultura judaico-cristã, a serpente é a personificação do diabo, foi ela (e a mulher...) a responsável pelo pecado original, a nossa expulsão do Paraíso, a condenação ao trabalho, o parto com dor, e todas as demais desgraças que se abateram sobre a pobre humanidade...
Se queres saber se tens fobia a cobras, podes fazer aqui um pequeno teste... Entretanto, aqui fica mais um história de fobia a cobras, passada em 1974 na ainda então Guiné Portuguesa... (LG)
2. Quem não pode vê-las nem cheirá-las (nem sequer ouvir falara delas!) é o Eng Agr Jorge Picado, que já ameaçou deixar o blogue... se a gente persistir em contar mais histórias de Cobras & Lagartos... Escreveu ele (*):
Mas que porra é esta? Querem privar-me de ler este Blogue? Vejam lá se acabam com tais escritos.
Oh, Camarigo Mexia, também tu?
É de mais. Já chega. O que me vale é que hoje é pleno dia e está sol. Mas ontem de noite, quando me fui deitar, já via cobras por tudo o que era mais escuro e acabei por ter pesadelos.
Afinal também o Firmino é como eu, oh MR. Posso garantir que o mesmo se passaria comigo, pois ficaria de certeza impossibilitado de entrar na viatura enquanto não tivesse a certeza de que estava 'LIMPA'.
Um Abraço, mas não camarigo, por tal brincadeira de mau gosto...
Jorge Picado
3. Fauna & flora > O Firmino e a fobia das cobras
por E. Magalhães Ribeiro
Das cobras lembro-me de, num belo dia de sol, em que regressava de Bissau, num Unimog, com o Soldado Condutor Firmino, de repente, virmos no meio da estrada duas grandes cobras (não posso precisar o tamanho), que, segundo me pareceu, estavam a acasalar ali, no quentinho do asfalto.
O Firmino em habilidade assassina fez uma travagem busca, hipoteticamente em cima delas, nitidamente com a intenção de as trucidar.
Parou a viatura e saímos para fora, procurando as desgraçadas das bichas. Nada, nem sinal delas.
Foi então que o Firmino entrou em pânico, visto que ele tinha tremenda fobia às cobras, afastou-se uns bons 10 metros, com os pêlos todos eriçados, e começou a dizer:
- Porra, elas devem estar enroladas nos pneus!
Lá fui eu espreitar, por debaixo do Unimog, e não vi cobra nenhuma.
- Ó pá, aqui não está cobra nenhuma.
Diz ele:
- Então estão dentro no habitáculo, eu aí não entro mais!
Não me tinha lembrado dessa remota e pouco provável hipótese, mas estava admirado e surpreendido com o esfumanço dos animais, que nem eram tão pequenos como isso.
Fui então espreitar para o habitáculo e nada.
- Firmino, vamos embora, não está aqui cobra nenhuma, pá!
Ao que ele respondeu:
- Eu aí, nessa viatura, não entro mais.
Tive que entrar eu e ficar ali sentado uns bons minutos até que o raio do homem se convenceu que eu estava a falar verdade, mas sempre com os olhos nos pés, não fosse o diabo tecê-las.
Ainda hoje eu cismo e o Firmino com certeza também:
- Para onde desapareceram o raio das bichas ?
Magalhães Ribeiro
__________
Nota de L.G.:
(*) Vd. último poste da série > 9 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4491: Fauna & flora (21): Surucucus (Lachesis muta muta) que cantavam nas praias dos Bijagós (Joaquim Mexia Alves)
Não sei se é um problema social, se está inscrito no nosso ADN, fruto de milhões de anos de evolução e de convívio (nada pacífico) entre os primatas e os répteis...
Também há a nossa matriz cultural: para os gregos da Antiguidade Clássica, a serpente era um animal sagrado, associado ao conhecimento e à sabedoria (veja-se o cadaceu, que é o símbolo da farmácia e da medicina)... Já para a nossa cultura judaico-cristã, a serpente é a personificação do diabo, foi ela (e a mulher...) a responsável pelo pecado original, a nossa expulsão do Paraíso, a condenação ao trabalho, o parto com dor, e todas as demais desgraças que se abateram sobre a pobre humanidade...
Se queres saber se tens fobia a cobras, podes fazer aqui um pequeno teste... Entretanto, aqui fica mais um história de fobia a cobras, passada em 1974 na ainda então Guiné Portuguesa... (LG)
2. Quem não pode vê-las nem cheirá-las (nem sequer ouvir falara delas!) é o Eng Agr Jorge Picado, que já ameaçou deixar o blogue... se a gente persistir em contar mais histórias de Cobras & Lagartos... Escreveu ele (*):
Mas que porra é esta? Querem privar-me de ler este Blogue? Vejam lá se acabam com tais escritos.
Oh, Camarigo Mexia, também tu?
É de mais. Já chega. O que me vale é que hoje é pleno dia e está sol. Mas ontem de noite, quando me fui deitar, já via cobras por tudo o que era mais escuro e acabei por ter pesadelos.
Afinal também o Firmino é como eu, oh MR. Posso garantir que o mesmo se passaria comigo, pois ficaria de certeza impossibilitado de entrar na viatura enquanto não tivesse a certeza de que estava 'LIMPA'.
Um Abraço, mas não camarigo, por tal brincadeira de mau gosto...
Jorge Picado
3. Fauna & flora > O Firmino e a fobia das cobras
por E. Magalhães Ribeiro
Das cobras lembro-me de, num belo dia de sol, em que regressava de Bissau, num Unimog, com o Soldado Condutor Firmino, de repente, virmos no meio da estrada duas grandes cobras (não posso precisar o tamanho), que, segundo me pareceu, estavam a acasalar ali, no quentinho do asfalto.
O Firmino em habilidade assassina fez uma travagem busca, hipoteticamente em cima delas, nitidamente com a intenção de as trucidar.
Parou a viatura e saímos para fora, procurando as desgraçadas das bichas. Nada, nem sinal delas.
Foi então que o Firmino entrou em pânico, visto que ele tinha tremenda fobia às cobras, afastou-se uns bons 10 metros, com os pêlos todos eriçados, e começou a dizer:
- Porra, elas devem estar enroladas nos pneus!
Lá fui eu espreitar, por debaixo do Unimog, e não vi cobra nenhuma.
- Ó pá, aqui não está cobra nenhuma.
Diz ele:
- Então estão dentro no habitáculo, eu aí não entro mais!
Não me tinha lembrado dessa remota e pouco provável hipótese, mas estava admirado e surpreendido com o esfumanço dos animais, que nem eram tão pequenos como isso.
Fui então espreitar para o habitáculo e nada.
- Firmino, vamos embora, não está aqui cobra nenhuma, pá!
Ao que ele respondeu:
- Eu aí, nessa viatura, não entro mais.
Tive que entrar eu e ficar ali sentado uns bons minutos até que o raio do homem se convenceu que eu estava a falar verdade, mas sempre com os olhos nos pés, não fosse o diabo tecê-las.
Ainda hoje eu cismo e o Firmino com certeza também:
- Para onde desapareceram o raio das bichas ?
Magalhães Ribeiro
__________
Nota de L.G.:
(*) Vd. último poste da série > 9 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4491: Fauna & flora (21): Surucucus (Lachesis muta muta) que cantavam nas praias dos Bijagós (Joaquim Mexia Alves)
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Guiné 63/74 - P4500: Controvérsias (20): Deixem que sejam os ex-Combatentes a cantar o Hino Nacional (José Martins)
Mário: Cortei-te o pio, como forma de protesto pela heterodoxia da Comissão Organizadora, e como manifestação de solidariedade com a posição aqui assumida pelo José Martins, nosso dedicado colaborador, amigo e camarada da Guiné, e um dos mais velhos membros da nossa Tabanca Grande...
Mário, desculpa a eventual sacanice eu que te fiz, mas foi por uma boa causa, além de que um velho combatente da Pátria , como tu, já está calejado e imunizado contra todas as sacanices, e sobretudo as grandes sacanices que lhe têm feito... (LG)
1. Mensagem de José Martins, ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70, com data de 10 de Junho de 2009: Assunto: XVI Encontro de Combatentes
Caros Camaradas:
Desde há dezasseis anos que neste dia honro a memória daqueles que, fiéis a um juramento à Bandeira Pátria, entregaram a vida em terras de África. Honro, também, aqueles que, por causa da guerra, por lá deixaram parte de si mesmos, carregando para o resto da vida a memória visível da sua vida por aquelas paragens.
Recordo, ainda, aquele 10 de Junho de 1970 quando, depois de ter cumprido o dever imposto, pisei terra metropolitana. Porém, e como já anteriormente havia escrito, há coisas que ainda não consigo entender:
1 - Há necessidade de ter um patrocinador nas comemorações, nomeadamente a Portugal Telecom que, invariavelmente, coloca uma coroa de flores no Monumento com publicidade? Não seria muito mais soft anunciar apenas o patrocínio, caso ele seja necessário?
2 - Por que é que, a partir de há alguns anos a esta parte, há um artista convidado para cantar, se não a solo, sobrepondo-se às vozes roucas e cansadas dos combatentes, debitando a sua voz através da instalação sonora? Nada tenho contra a D. Kátia Guerreiro, cuja carreira tenho seguido e admirado. Mas, francamente! O Hino de Portugal soou-me a fado.
Sei que era uma canção de protesto contra o Ultimato Inglês de 1890 e que, rapidamente se transformou num grito de revolta, mas hoje, hoje é o nosso Hino.
Por favor: deixem que, enquanto isso seja possivel, sejam os COMBATENTES a entoar o HINO NACIONAL, mesmo que a sua voz seja rouca, mesmo que a sua voz já custe a dominar, mesmo que a sua voz não tenha a pujança de outrora, é a voz daqueles que responderam SIM, quando a Pátria os chamou.
José Martins
__________
Nota de CV:
(*) Vd. poste de 27 de Maio de 2009 > Guiné 63/74 - P4422: Bibliografia de uma guerra (47): Coutinho e Lima fala do seu livro "A Retirada de Guileje" (José Martins)
Vd. último poste da série de 2 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4452: Controvérsias (15): O 'massacre do Pidjiguiti', em 3 de Agosto de 1959: o testemunho de Mário Dias
Guiné 63/74 - P4499: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (7): O Jorge Cabral e o Vacas de Carvalho apanhados pela PE... (Mário Fitas)
10 de JUNHO de 2009, DIA DE PORTUGAL > Encontro Nacional de Combatentes, em Belém, junto ao Forte de Bom Sucesso
1. Texto e fotos de Mário Fitas
É claro! Nem sempre tudo corre com a postura conveniente destes actos.Pois é!... o nosso amigo Cabral, com a sua parelha Vacas de Carvalho, foi a Missirá e vieram, cada um, com a sua bajuda. Só estas Aves poderiam fazer isto!
Mas a história complicou-se porque as Bajudas pertenciam... à PE [Polícia do Exército]. Resultado, foram revistados e no Saco Azul, bem visível nas mãos do Vacas de Carvalho, foram encontradas duas rações de combate, só que embaladas em pequenas caixas.
Segundo algumas bocas dos mirones tabanqueiros que se juntaram, seriam também de cor azul. Narrei apenas o que ouvi, e as fotos foram-me emprestadas por um retratista que por ali andava, pois eu não intervi em nada.
Por este motivo peço ao chefe da Tabanca, que seja tomada em conta este acto, e que para o próximo evento deste tipo, a estes senhores Tabanqueiros, seja atada a farinheira com um cordel.
Com a saudade de um momento bem vivido e o desejo que o próximo Encontro da Tabanca tenha não o mesmo êxito, mas maior ainda que o ano passado. Como sempre, o velho e amigo abraço do tamanho do Cumbijã, Mário Fitas
_________
Nota de L.G.:
(*) Vd. último poste desta série > 10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4498: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (6): E até ao dia 20, na Qta do Paul, Ortigosa, Monte Real, Leiria...(Luís Graça)
Guiné 63/74 - P4498: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (6): E até ao dia 20, na Qta do Paul, Ortigosa, Monte Real, Leiria...(Luís Graça)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Da esquerda para a direita, João Parreira, Piedade, Miguel, Giselda, Mário Fitas e Mário Dias (o mítico comando, que hoje se dedica à composição musical: tem uma cantata de hora e meia para estrear!... Venha o coro, a orquestra e o mecenas!)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > A antiga enfermeira pára-quedista Piedade e o Amílcar Mendes (da 38ª CCmds)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Virgínio Briote e o Francisco Silva, hoje, médico, ortopedista no Hospital Amadora-Sintra... Esteve no Xitole, com o Joaquim Mexia Alves, e depois em Jembembém, na região de Farim (onde lhe coube substituir o comandante de um Pel Caç Nat, morto na parada por um dos seus homens)...
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > A Alice encontra um amigo meu, de infância, e meu conterrâneo, a viver de há muito em Fafe... O Jaime Bonifácio F. Silva foi Alf Mil, pára-quedista, do BCP 21, em Angola (1969/71)... Veio às 4h da manhã, de autocarro,com um grupo de ex-combatentes de Fafe... É leitor do nosso blogue. Está a fazer a história dos rapazes da sua terra natal (Seixal da Louirnhã) que fizeram a guerra colonial: mais de três dezenas...
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande >O nosso camarada António Paiva com a Giselda, a Piedade e o Miguel... O Paiva passa por ser "condutor de ambulâncias" do Hospital Militar de Bissau, mas a história parece que está mal contada (pela curta conversa que tivémos os dois)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > De costas, o Silvério Lobo, de Matosinhos e o Mário Fitas... Em frente o Amadu Pete Jaló (do pelotão de artilharia de Guileje, 1973) e o Xico Allen (que está de malas aviadas para a Guiné-Bissau, onde vai trabalhar!)...
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > A Alice e a Giselda
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > O Xico Allen, a Alice e o Hélder Sousa
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Um país de costas voltadas para a sua história e o seu passado ?
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > A marinha também esteve presente... mas, na Tabanca Grande, sentimos falta dos nossos marinheiros...
... E para o ano há mais!!! O próximo encontro é no dia 20 do corrente, na Quinta do Paul, Ortigosa, Monte Real, Leiria, o nosso IV Encontro Nacional, anual... Membros ou não membros da nossa Tabanca Grande estão convidados a inscreverem-se, ainda a tempo até ao dia 15 de Junho.
Fotos e vídeo (14''): © Luís Graça (2009). Direitos reservados
__________
Notas de L.G.:
Vd. postes anteriores desta série:
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4493: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (1): Estes sons que ainda mexem connosco (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 >Guiné 63/74 - P4403 - P4494: A Tabanca Grande no 10 de Unho de 2009 (2): Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4495: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (3): O pira de Mansoa, ranger, praticante de desportos radicais... (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4496: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (4): O abraço de dois comandos, V. Briote (1965/66) e A. Mendes (1972/74) (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4497: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (5): Vieram de muitos lados...(Luís Graça)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > A antiga enfermeira pára-quedista Piedade e o Amílcar Mendes (da 38ª CCmds)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Virgínio Briote e o Francisco Silva, hoje, médico, ortopedista no Hospital Amadora-Sintra... Esteve no Xitole, com o Joaquim Mexia Alves, e depois em Jembembém, na região de Farim (onde lhe coube substituir o comandante de um Pel Caç Nat, morto na parada por um dos seus homens)...
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > A Alice encontra um amigo meu, de infância, e meu conterrâneo, a viver de há muito em Fafe... O Jaime Bonifácio F. Silva foi Alf Mil, pára-quedista, do BCP 21, em Angola (1969/71)... Veio às 4h da manhã, de autocarro,com um grupo de ex-combatentes de Fafe... É leitor do nosso blogue. Está a fazer a história dos rapazes da sua terra natal (Seixal da Louirnhã) que fizeram a guerra colonial: mais de três dezenas...
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande >O nosso camarada António Paiva com a Giselda, a Piedade e o Miguel... O Paiva passa por ser "condutor de ambulâncias" do Hospital Militar de Bissau, mas a história parece que está mal contada (pela curta conversa que tivémos os dois)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > De costas, o Silvério Lobo, de Matosinhos e o Mário Fitas... Em frente o Amadu Pete Jaló (do pelotão de artilharia de Guileje, 1973) e o Xico Allen (que está de malas aviadas para a Guiné-Bissau, onde vai trabalhar!)...
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > A Alice e a Giselda
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > O Xico Allen, a Alice e o Hélder Sousa
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Um país de costas voltadas para a sua história e o seu passado ?
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > A marinha também esteve presente... mas, na Tabanca Grande, sentimos falta dos nossos marinheiros...
... E para o ano há mais!!! O próximo encontro é no dia 20 do corrente, na Quinta do Paul, Ortigosa, Monte Real, Leiria, o nosso IV Encontro Nacional, anual... Membros ou não membros da nossa Tabanca Grande estão convidados a inscreverem-se, ainda a tempo até ao dia 15 de Junho.
Fotos e vídeo (14''): © Luís Graça (2009). Direitos reservados
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Notas de L.G.:
Vd. postes anteriores desta série:
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4493: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (1): Estes sons que ainda mexem connosco (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 >Guiné 63/74 - P4403 - P4494: A Tabanca Grande no 10 de Unho de 2009 (2): Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4495: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (3): O pira de Mansoa, ranger, praticante de desportos radicais... (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4496: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (4): O abraço de dois comandos, V. Briote (1965/66) e A. Mendes (1972/74) (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4497: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (5): Vieram de muitos lados...(Luís Graça)
Guiné 63/74 - P4497: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (5): Vieram de muitos lados...(Luís Graça)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Da esquerda para a direita: Jorge Cabral, António Pimentel (que veio do Porto), Miguel Pessoa, António Graça de Abreu e Jorge Canhão
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > O Mário Fitas e o J. L. Vacas de Carvalho (uma família que mandou, pelo menos, três dos seus homens para a guerra)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Uma surpresa para o Miguel Pessoa: a presença de um dos elementos, guineense (à esquerda) que fazia parte da equipa de busca e salvamento que o resgatou em 26 de Março de 1973, na região de Guileje, depois de ter sido abatido por um Strela... No meio, o Mário Fitas e mais atrás o Fernando Chapouto...
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Benjamim Durães e Amadu Djaló
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Virgínio Briote, Amadu Djaló e J. Colaço
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > O Mário Fitas e o J. L. Vacas de Carvalho (uma família que mandou, pelo menos, três dos seus homens para a guerra)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Uma surpresa para o Miguel Pessoa: a presença de um dos elementos, guineense (à esquerda) que fazia parte da equipa de busca e salvamento que o resgatou em 26 de Março de 1973, na região de Guileje, depois de ter sido abatido por um Strela... No meio, o Mário Fitas e mais atrás o Fernando Chapouto...
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Benjamim Durães e Amadu Djaló
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande > Virgínio Briote, Amadu Djaló e J. Colaço
Fotos: © Luís Graça (2009). Direitos reservados
Guiné 63/74 - P4496: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (4): O abraço de dois comandos, V. Briote (1965/66) e A. Mendes (1972/74) (Luís Graça)
Dois homens dos comandos que ainda hoje vivem, à sua maneira, a mística dos comandos: o Virgínio Briote, nosso co-editor, dos velhos comandos de Brá (1965/67) e o Amílcar Mendes, da 38ª CCmds (1972/74)... Tive o grato prazer de lhe dar, a este útimo, o Alfa Bravo (abraço) que nos faltava... Conhecíamo-nos apenas do blogue, dos mails, do telefone...
Fotos: © Luís Graça (2009). Direitos reservados
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Notas de L.G.:
Vd. postes anteriores desta série:
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4493: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (1): Estes sons que ainda mexem connosco (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 >Guiné 63/74 - P4403 - P4494: A Tabanca Grande no 10 de Unho de 2009 (2): Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4495: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (3): O pira de Mansoa, ranger, praticante de desportos radicais... (Luís Graça)
Fotos: © Luís Graça (2009). Direitos reservados
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Notas de L.G.:
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10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4493: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (1): Estes sons que ainda mexem connosco (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 >Guiné 63/74 - P4403 - P4494: A Tabanca Grande no 10 de Unho de 2009 (2): Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4495: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (3): O pira de Mansoa, ranger, praticante de desportos radicais... (Luís Graça)
Guiné 63/74 - P4495: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (3): O pira de Mansoa, ranger, praticante de desportos radicais... (Luís Graça)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande
Eduardo Magalhães Ribeiro: "o homem que chegou à Guiné, em 1974, e que acabou com a guerra"... Mito ? É a sua coroa de glória, a estória que um dia há-de contar aos seus netos... Em contrapartida, há quem - como o David Guimarães - o acuse do crime de alta traição à Pátria... De facto, foi ele quem arreou a última bandeira portuguesa... Em Mansoa, no dia 9 de Setembro de 1974... Na presença da Maria Turra e dos altos dirigentes do PAIGC, imaginem!... Ele, bem mais modesto, não reivindica para si senão o epíteto de Pira de Mansoa, pelo qual de resto é conhecido e tratado, carinhosamente, na Tabanca Grande...
É co-editor do nosso blogue, estagiário, periquito ainda, ... Prometeu-me nunca mais se envolver em polémicas sobre as Operações Especiais, os Rangers, e outros temas ditos fracturantes... Nas fotos vemo-lo com outros camarada como Mário Fitas, Silvério Lobo, Helder Sousa e um militar do pelotão de artilharia que estava em Guileje no dia 22 de Maio de 1973... Amadu Jaló, se bem fixei o nome... O Mário Fitas tomou notas da sua história e prometeu enviar-mas...
O Eduardo também fez parte, este ano, da organização deste evento, que são as comemorações do 10 de Junho, em Belém...
Fotos: © Luís Graça (2009). Direitos reservados
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Notas de L.G.:
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10 de Junho de 2009 >Guiné 63/74 - P4403 - P4494: A Tabanca Grande no 10 de Unho de 2009 (2): Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4493: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (1): Estes sons que ainda mexem connosco (Luís Graça)
Eduardo Magalhães Ribeiro: "o homem que chegou à Guiné, em 1974, e que acabou com a guerra"... Mito ? É a sua coroa de glória, a estória que um dia há-de contar aos seus netos... Em contrapartida, há quem - como o David Guimarães - o acuse do crime de alta traição à Pátria... De facto, foi ele quem arreou a última bandeira portuguesa... Em Mansoa, no dia 9 de Setembro de 1974... Na presença da Maria Turra e dos altos dirigentes do PAIGC, imaginem!... Ele, bem mais modesto, não reivindica para si senão o epíteto de Pira de Mansoa, pelo qual de resto é conhecido e tratado, carinhosamente, na Tabanca Grande...
É co-editor do nosso blogue, estagiário, periquito ainda, ... Prometeu-me nunca mais se envolver em polémicas sobre as Operações Especiais, os Rangers, e outros temas ditos fracturantes... Nas fotos vemo-lo com outros camarada como Mário Fitas, Silvério Lobo, Helder Sousa e um militar do pelotão de artilharia que estava em Guileje no dia 22 de Maio de 1973... Amadu Jaló, se bem fixei o nome... O Mário Fitas tomou notas da sua história e prometeu enviar-mas...
O Eduardo também fez parte, este ano, da organização deste evento, que são as comemorações do 10 de Junho, em Belém...
Fotos: © Luís Graça (2009). Direitos reservados
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Notas de L.G.:
Vd. postes anteriores desta série:
10 de Junho de 2009 >Guiné 63/74 - P4403 - P4494: A Tabanca Grande no 10 de Unho de 2009 (2): Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum (Luís Graça)
10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4493: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (1): Estes sons que ainda mexem connosco (Luís Graça)
Guiné 63/74 - P4494: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (2): Cabral só há um, o de Missirá e mais nenhum (Luís Graça)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande. Ei-lo, o mais desalinhado, quiçá o mais pacifista dos Homens Grandes da nossa Tabanca Grande, o autor das saborisíssimas estórias cabralianas.agora à procura de um editor, o Cabral mais Cabral da Guiné, o Jorge Cabral ele mesmo... Com o seu inseparável cachimbo... Não perde um 10 de Junho desde que deixou as terras de Fá, Missirá, Bambadinca... Nostalgias... Até ao dia 20, Jorge, em Ortigosa, Monte Real.
Fotos: © Luís Graça (2009). Direitos reservados
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Nota de L.G.:
(*) Vd. poste anterior desta série > 10 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4493: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (1): Estes sons que ainda mexem connosco (Luís Graça)
Guiné 63/74 - P4493: A Tabanca Grande no 10 de Junho de 2009 (1): Estes sons que ainda mexem connosco (Luís Graça)
Lisboa, Belém, Forte do Bom Sucesso > 10 de Junho de 2009 > Mini-encontro do pessoal da Tabanca Grande
Tínhamos marcado encontro às 11h15, frente ao Portão do Forte do Bom Sucesso, ali em Belém, junto ao Monumento aos Mortos do Ultramar... Neste pequeno vídeo, vemos e ouvimos a passagem de três helicópteros que, quase magicamente, nos fazem transportar para o cenário da guerra da Guiné...
Estes sons ainda hoje mexem connosco: havia o do helicanhão, que nos tranquilizava, nos aliava o stresse do combate; e havia os dos helis que vinham fazer evacuações Ypsilon... (in)confidências: Se não tivesse sido piloto de Fiat G-91, o Miguel Pessoa, aqui ao lado, queria ser piloto de helicanhão...
Estes sons são também familiares às nossas duas enfermeiras pára-quedistas, Giselda e Piedade... No vídeo ainda se vê o nosso camarada António Pimentel, da Tabanca de Matosinhos, e que esteve na Guiné, na CCS/BCAÇ 2851 (Mansabá, 1968/70)
Vídeo (26''): © Luís Graça (2009). Direitos reservados
Tínhamos marcado encontro às 11h15, frente ao Portão do Forte do Bom Sucesso, ali em Belém, junto ao Monumento aos Mortos do Ultramar... Neste pequeno vídeo, vemos e ouvimos a passagem de três helicópteros que, quase magicamente, nos fazem transportar para o cenário da guerra da Guiné...
Estes sons ainda hoje mexem connosco: havia o do helicanhão, que nos tranquilizava, nos aliava o stresse do combate; e havia os dos helis que vinham fazer evacuações Ypsilon... (in)confidências: Se não tivesse sido piloto de Fiat G-91, o Miguel Pessoa, aqui ao lado, queria ser piloto de helicanhão...
Estes sons são também familiares às nossas duas enfermeiras pára-quedistas, Giselda e Piedade... No vídeo ainda se vê o nosso camarada António Pimentel, da Tabanca de Matosinhos, e que esteve na Guiné, na CCS/BCAÇ 2851 (Mansabá, 1968/70)
Vídeo (26''): © Luís Graça (2009). Direitos reservados
Guiné 63/74 - P4492: Memória dos lugares (30): Porto Gole, CART 1661 (1967/68) (José Nunes / Abel Rei)
Guiné > Região do Oio > Porto Gole > Aqui, no estuário do Rio Geba, em 1456, chegou o primeiro português (e europeu), , o navegador Diogo Gomes
(i) Monumento construído pela CART 1661, c. 1968 > Na altura ficava em plena parada (vd. p. 170 do livro do Abel Rei, Entre o Paraíso e o Inferno; de Fá a Bissá...). Inscrição na base: "Para ti, soldado, o testemunho do teu esforço"... O secular hábito dos portugueses de deixar, pelo mundo, um 'marco' da sua presença ou passagem...
Foto: © Abel Rei (2009). Direitos reservados
(ii) Guiné-Bissau > Região do Oio > Porto Gole > Em 2005, quando por lá passou o Jorge Rosmaninho, o mesmo monumento estava todo coberto de capim; são visíveis, na parte de cima do monumento, os efeitos da erosão do tempo (ou da acção depredatória dos homens ?...), vendo-se já os ferros, descarnados, da estrutura que era (é) em cimento...
De qualquer modo, há um certo entendimento, hoje, na Guiné-Bissau, de que estes vestígios da presença portuguesa devem ser conservados, tendo algum interesse historiográfico, cultural, socioantropológico e até turístico, num país onde o património edificado pelos portugueses (tirando algumas praças históricas como Cacheu e Bolama) é muito pobre...
(iii) Guiné-Bissau > Região do Oio > Porto Gole > 2005 > Placa em bronze com o brazão da CART 1661 (Porto Gole, Enxalé, Bissá, 1967/68). Dizeres, inscritos na chapa: Coragem, Esperança.
Fotos (ii e iii) : © Jorge Rosmaninho, autor do blogue Africanidades (2009). Direitos reservados
1. Comentário de José Nunes, ex-1º Cabo, BENG 447, Brá, 1968/70:
Camarada, eu estive em Porto Gole em Março/Abril de 1968, nesse tempo o Comando ficava na Habitação existente, e servia de alojamento aos Oficiais e Sargentos. O restante pessoal ficava no celeiro e nos abrigos, construídos, e nos abarracamentos construídos junto da casa maior.
O monumento existente, evocativo da chegada dos Portugueses ao local , estava capinado e servia de referência a quem subia o Geba. Apopulação estava alinhada, formando uma rua até ao cruzamento da estrada que ía pra Mansoa e para Enxalé.
De frente para o Geba junto ao monumento, a pista ficava do lado direito; no esquerdo, no pequeno vale com laranjeiras e uma horta, ficava o poço onde nos abasteciamos de água.
Na altura a Companhia que lá estava tinha pessoal em Bissá e em Enxalé, salvo erro era uma Companhia de Artilharia. Já não recordo o seu número, mas sei que tinha um número considerável de baixas. Foi quando apareceram as primeiras minas incendiárias que fustigavam as colunas de reabastecimento a Bissá. Tnho algumas fotos lá tiradas com a malta, impecável.
Em Porto Gole foi onde vi a maior jibóia na Guiné, morta quando se ía buscar lenha pra fazer a comida. Foi aqui que tentaram envenenar toda a Companhia, deitando no poço toda o tipo de restos de vacas mortas, tripas, peles... O poço era tapado com tampo de madeira e na base do gargalo havia um buraco pra enfiar a mangueira da bomba, foi por aí que introduziram tudo, nas barbas de um posto de sentinela, mas pela horta era fácil.
As flagelações eram feitas do cruzamento, na altura foi construido aí um posto avançado,pra evitar as flagelações. Durante a minha estada nunca fomos atacados.
José Nunes
Beng 447
Brá, 68/70
2. Comentário de L.G.:
Zé Nunes, essa companhia era a CART 1661 (Fev 1967 / Nov 1968) que esteve em Fá Mandinga, Enxalé e Porto Gole... Segundo o diário do Abel Rei (que eu vou ter o prazer de conhecer pessoalmente no nosso próximo encontro, em 20 de Junho, na Ortigosa, Monte Real), em Março/Abril de 1968 ele estava em Porto Gole, embora parte do seu Grupo de Combate estivesse no Enxalé.
Em 8 de Abril de 1968, há o registo de um ataque a Porto Gole, durante 45 minutos, com armas ligeiras e pesadas, mas sem consequências, por um grupo IN estimado em 50 elementos (1 bigrupo). Já n~´ao devias estar lá, se não lembravas-te, de certeza... Nessa altura já havia gerador eléctrico e estava-se a construir um fortim, certamente a cargo do BENG 447... Também já havia pista de aviação... O destacamento de Bissá era frequentemente atacado. Zé: Não queres partilhar connosco essas fotos que tens de Porto Gole, um sítio mítico para todos nós, tugas ?
Tens razão, a CART 1661 teve manga de baixas: 17 mortos (12 por accionamento de minas) e 25 feridos, não se incluindo nestas nestas baixas as da Polícia Administrativa (6 mortos e 7 feridos) nem as do Pel Caç Nat 54 (5 mortos e feridos). (Fonte: Abel Rei, 2002).
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Notas de L.G.:
(*) Vd. poste de 9 de Junho de 2009 > Guiné 63/74 - P4488: Tabanca Grande (151): Jorge Rosales, ex-Alf Mil, Porto Gole, 1964/66, grande amigo do Cap 2ª linha Abna Na Onça
Vd. também 13 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4023: Memória dos lugares (19): Porto Gole, 1966, muito antes das tristes valas comuns... (Henrique Matos)
terça-feira, 9 de junho de 2009
Guiné 63/74 - P4491: Fauna & flora (21): Surucucus (Lachesis muta muta) que cantavam nas praias dos Bijagós (Joaquim Mexia Alves)
Fonte: Wikipédia (2009). Copyleft
1. Mensagem de J. Mexia Alves, com data de 8 de Junho de 2009.
Meus caros camarigos,
Ainda a propósito de cobras e outros rastejantes, lembro-me que quando estivemos em Bolama a fazer o IAO, (embora pareça não é o "aiólinda"), houve uma semana em que fomos acampar mais para perto das praias, junto a uma tabanca de Bijagós que se chamava, salvo o erro, Pujunguto.
Foi aí que provei vinho de caju e que fui agraciado com uma valente diarreia devida á ingestão de tal bebida, se assim lhe podemos chamar.
Mas aí também contaram-nos a história de que, nas noites de mais calor e com luar, se fossemos á praia poderíamos ouvir as surucucos, (julgo eu que era isto que lhe chamavam), a cantar, ou seja, pela descrição era mais assobiar.
Lembro-me de termos ido numa surtida nocturna às praias, mas ou não estava calor, (o que seria difícil porque estávamos em Janeiro), ou porque não havia luar, não me lembro de ter ouvido nenhum cantar, ou assobiar, "rastejante".
Talvez fosse uma grande "peta", mas mais tarde, no meio da Guiné, alguém me referenciou a mesma história, pelo que das duas, uma: ou caiu na mesma "conto", ou era verdade e eu é que não ouvi nada!
Alguém ouviu alguma vez o tal cantar ou assobiar, ou pode constatar a veracidade desta história?
Abraço camarigo para todos,
2. O Joaquim Mexia Alves, sobre este assunto "Surucucuiano", já havia deixado o seguinte comentário na mensagem "Guiné 63/74 - P4477: FAP (29): Encontros imprevist...":
Meus caros camarigos,
Se há jibóias ou não na Guiné, não vou eu afirmar, mas que no Mato Cão comi um bife de facochero, frito em banha de uma dita cuja, que para mim era em tudo uma jibóia, no tamanho a na "pelagem", disso não tenho eu dúvidas.
Julgo até que num qualquer post meu sobre o Mato Cão, já publicado está referenciado esse "manjar dos deuses"!
Abraço camarigo para todos.
2. O Joaquim Mexia Alves, sobre este assunto "Surucucuiano", já havia deixado o seguinte comentário na mensagem "Guiné 63/74 - P4477: FAP (29): Encontros imprevist...":
Meus caros camarigos,
Se há jibóias ou não na Guiné, não vou eu afirmar, mas que no Mato Cão comi um bife de facochero, frito em banha de uma dita cuja, que para mim era em tudo uma jibóia, no tamanho a na "pelagem", disso não tenho eu dúvidas.
Julgo até que num qualquer post meu sobre o Mato Cão, já publicado está referenciado esse "manjar dos deuses"!
Abraço camarigo para todos.
Joaquim Mexia Alves
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Nota de M.R.:
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Guiné 63/74 - P4490: Em busca de... (76): Pessoal da CART 2714, Mansambo, 1970/72 (Guilherme Sousa, ex-Soldado Condutor Auto, França)
Guiné- Bissau > Região Leste > Mansambo > 1996: Monumento erigido pela CART 2714 ("Bravos e Leais"), pertencente ao BART 2917 (Bambadinca, 1970/1972). É o único que restava de pé em 1996.
© Humberto Reis (2005)
O nosso Camarada Humberto Reis fez-nos chegar o seguinte apelo, via e-mail, com data de 7 de Junho de 2009, com o título Monumento de MANSAMBO, que lhe foi dirigido pelo ex-Soldado Condutor Auto Guilherme Sousa , que se encontra emigrado em França desde 1972:
Bom dia,
Eu, Guilherme Sousa, fui Soldado Condutor da CART 2714 e prestei serviço na Guiné, entre 1970/ 72, precisamente no acampamento de Mansambo, que fazia parte de Bambadinca, aonde estava a sede do nosso BART 2917.
Desde que regressei da Guiné emigrei para França.
Ao navegar um pouco pela internet encontrei no blogue do senhor Luís Graça, uma foto do acampamento de Mansambo aonde esta o Sr. Reis, de pé, ao lado do nosso monumento à CART 2714, que eu ajudei a construir.
Gostava muito de encontrar colegas da CART 2714, para eventuais encontros de convívio.
Talvez o senhor me possa ajudar.
Talvez o senhor me possa ajudar.
Desde já muito obrigado.
Guilherme Sousa.
França: telef. 0033386951938 ou 0033670611957.
O Humberto Reis respondeu-lhe, com data de 8 de Junho de 2009, também via e-mail com o mesmo título: Monumento de MANSAMBO.
Sr. Guilherme Sousa,
Exactamente no blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné" encontra notícias da 2714, que eu conheci em Mansambo, até Março de 1971, quando me vim embora da CCAÇ 12 (a companhia de intervenção do sector de Bambadinca).
Cumprimentos,
Humberto Reis
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Nota de M.R.:
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Guiné 63/74 - P4489: Convívios (145): Convívio anual da CCAV 8350 “Piratas de Guileje” (1972/74), na Covilhã (Casimiro Carvalho / Magalhães Ribeiro)
Os Piratas de Guileje (CCAV. 8350 - 1972/74), levaram a efeito mais um animado e amigável almoço/convívio, no passado domingo, dia 7 de Junho, na Covilhã.
Após a concentração das "tropas", seguiu-se uma Missa Solene em Memória dos Camaradas já Falecidos.
Finda a missa partiu-se para o esperado repasto, onde marcaram presença perto de noventa pessoas, tendo tudo decorrido no meio de muita alegria e conversa, na airosa, acolhedora e agradável Quinta das Flores.
Entre os "Piratas" estiveram presentes os Cor. Coutinho e Lima e Vieira da Silva, os Alferes Reis e Seabra e os Furriéis Casimiro Carvalho, Bilhau, Silva, Neves, etc.
Como convidados estiveram o Capitão Vasco da Gama - que foi Comandante da célebre Companhia os Tigres de Cumbijã (CCAV. 8351 - 1972/74) e o nosso camarada Magalhães Ribeiro (da CCS do BCAC. 4612/74).
Sobre a forma fraterna como foram recebidos e tratados pelos "Piratas", tanto um como outro, apresentaram os seus melhores agradecimentos a todos os convivas.
Quanto ao "abastecimento", não faltaram os tradicionais aperitivos, a que se seguiu um excelente bacalhau à moda da casa e um bom pedaço de pernil assado no forno, bem regado com bons vinhos.
O "remate" final fez-se com uma deliciosa sobremesa fria e apetitosas cerejas da Gardunha.
Para terminar o "assalto" não faltou o habitual de aniversário e um bem confeccionado bolo, regado com uma ou outra taça de champanhe.
Pela alegria estampada nos rostos das pessoas bem se pode dizer que, para o ano, haverá mais e melhor.
P.S. - A nota mais triste do convívio, de que me apercebi durante a festa toda, foi sem dúvida nenhuma, a ausência do nosso Capitão Quintas que, segundo soube tem a esposa muito adoentada, motivo este que, obviamente, originou a sua falta neste maravilhoso encontro.
Aproveito esta oportunidade para deixar aqui, mais uma vez, os melhores votos dos Piratas presentes, para que a sua querida esposa recupere, o mais rapidamente possível, de todos os males que a afligem.
(Esquerda) Foto do conjunto - (Direita) Cor. Vieira da Silva, Fur. Milº Casimiro Cravalho, Cor. Coutinho e Lima, Alf. Milº Seabra, Alf. Milº Reis e Cap. Vasco da Gama (CCAV. 8351)
(Direita) Aspecto geral do almoço - (Esquerda) Mesa de "comando"
(Esquerda) Os Fur. Milº Casimiro Carvalho, Silva e Bilhau - (Direita) Elementos do 4º Grupo de Combate - O primeiro de pé, do lado esquerdo, é o Soldado Borges (Chaves), que foi o penúltimo homem a abandonar o local da terrível emboscada - de 4 de junho de 1973 em Gadamael Porto -, onde faleceram 4 "piratas". Recordo que o último a abandonar o fatídico local foi o Casimiro Carvalho.
Texto de Casimiro Carvalho
Ex-Furriel Op Esp/RANGER
Fotos e legendas: © Magalhães Ribeiro (2009). Direitos reservados.
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Nota de M.R.:
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