Capa e contra-capa do livro do nosso camarigo Jose Brás, Lugares de passagem, editado pela Chiado Editora, Lisboa, 2010, 191 pp., e ontem apresentado em Loures, na Biblioteca Municipal José Saramago. Na mesa, estiveram prtesentes, além do presidente da edilidade, Carlos Morgado, amigos e camarigos do Zé, como o Vitor Ramalho, conhecido especialista na área do direito do trabalho, além de mim, Luís Graça, em representação da nossa Tabanca Grande, e do Mário Beja Santos a quem coube fazer a apresentação da obra. O autor, que naturalmente estava presente e feliz, contou com a camaradagem, amizade e camaridagem de algumas dezenas de leitores que se deslocaram, em noite de invernia, à Biblioteca José Saramago, cujo acesso não é fácil...para quem vem de fora de Loures.
1. Recorde-se que o José Brás foi Fur Mil Trms, CCAÇ 1622, Aldeia Formosa e Mejo, 1966/68), está connosco desde Janeiro de 2009. Esteve profissionalmente ligado à aviação comercial, além de ter sido sindicalista e autarca.
Hoje haverá uma nova apresentação do livro no Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, Av Gago Coutinho, 90, Lisboa, às 18h30, para a qual também estão convidados todos os nossos camaradas, amigos e camarigos, e demais leitores do blogue. Ao Zé desejamos o melhor sucesso para este seu segundo livro.
Recorde-se que o Zé Brás é autor de um dos mais importantes e pioneiros romances sobre a guerra colonial, publicados na década de 1980, a obra Vindimas no Capim, Prémio de Revelação de Ficção de 1986, da Associação Portuguesa de Escritores e do Instituto Português do Livro e da Leitura. Com chancela da Europa-América, venderam-se mais de 30 mil exemplares, o que é absolutamente notável no nosso pequeno mercado livreiro.
No V Encontro Nacional da nossa Tabanca Grande, em Monte Real, 26 de Junho de 2010, o Zé mais o seu Gupo do Cadaval (Belarmino Sardinha, Vasco da Gama, Hélder Sousa, José Dinis e Jorge Rosales) aproveitaram a circunstância (a presença de centena e meia de convivas) para homenagear o nosso blogue, na pessoa do seu fundador, da sua equipa editorial e dos demais colaboradores. Esse texto, na altura lido pelo Belarmino Sardinha, vem agora reproduzido no livro (pp. 7-9). Tomo a liberdade de o reproduzir aqui, com a devida vénia ao autor e à editora, e com um abraço a todo o grupo. E naturalmente agradecer, mais uma vez, em público essa homenagem ao blogue que já não é de (embora fundado por) o Luís Graça: chama-se Luís Graça & Camaradas da Guiné.
Encontrar-nos-emos mais logo, no auditório do SNPVAC, por volta das 18h. Quanto á recensão do livro e ás fotos e aos vídeos de ontem, ficarão naturalmente para mais tarde. Agora vamos festejar o feito que é sempre a escrita e o lançamento de um livro de um camarada nosso, onde estamos todos retratados enquanto caminhantes de muitos caminhos desta vida, incluindo as picadas e os trilhos das matas da Guiné, em tempo de guerra, bem como as pontes e demais lugares de passagem que temos vindo a construir, das memórias aos afectos... (LG)
2. A dedicatória ao nosso blogue começa com esta quadra:
"É rica, tem nome fino,/ É pobre, tem nome grosso, / É rica, teve um menino, / É pobre, pariu um moço" (Célebre quadra de Manuel António Castro, vila de Cuba, Alentejo, 1885.). O livro tem também uma um belíssimo prefácio do António Loja, madeirense, que foi Cap Mil da CCAÇ 1622, e já aqui reproduzido.
Capa original da autoria de Cátia Brás, filha do José Brás, artista plástica, autor do blogue Sonhos a Pincel, assistente de bordo, enfim, uma mulher de talentos...