Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CC/S/ BCAÇ 2852 (1968/70) > c. 2º semestre de 1968 > Foto nº 30 > A tabanca de Bambadinca, vista do lado norte, dividida ao meio pela estrada que, partindo do quartel, seguia para o porto fluvial (à esquerda) e para Bafatá (à direita). Ao fundo, o rio Geba Estreito, o porto fluvial e o destacamento da intendência.
Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CC/S/ BCAÇ 2852 (1968/70) > c. 2º semestre de 1968 > Foto nº 30 A > Vista parcial da tabanca de Bambadinca, com as moranças que estavam mais junto ao arame farpado, do lado norte.
Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CC/S/ BCAÇ 2852 (1968/70) > c. 2º semestre de 1968 > Foto nº 30 C > Não tenho toda a certeza, mas a casa, em alvenaria, e caiada de branco parece-me ser a do complexo que incluía a morança, o armazém e a loja do comerciante português Fernandes Rendeiro, casado com a mandinga, Auá Seide. O casal tinha uma prole numerosa.
O Rendeiro faleceu em setembro de 2011. Fui visita da sua casa e beneficiei da sua hospitalidade. A Auá Seide, que o Rendeiro nunca mostrava aos seus convidados, militares, era uma excelente cozinheira, a avaliar pelo seu chabéu de frango de cuja e sabor ainda me lembro... Também nunca me lembro de ter vistos os seus filhos, embora ele nos falasse de uma filha mais velha, já a estudar no Continente... e que, segundo parece, é magistrada. O Rendeiro, natural da Murtosa, terá ido para a Guiné com 17 anos, na década de 1930. Terá nascido por volta de 1920.
Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CC/S/ BCAÇ 2852 (1968/70) > c. 2º semestre de 1968 > Foto nº 30 A > Vista parcial da tabanca de Bambadinca, com as moranças que estavam mais junto ao arame farpado, do lado norte.
Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CC/S/ BCAÇ 2852 (1968/70) > c. 2º semestre de 1968 > Foto nº 30 B > Outra vista parcial da tabanca de Bambadinca, com as moranças que estavam mais junto ao arame farpado (, visível em primeiro plano). À direita, o início da rampa, bastante íngreme, de terra batida, que dava acesso ao quartelamento (entrada nordeste).
O Rendeiro faleceu em setembro de 2011. Fui visita da sua casa e beneficiei da sua hospitalidade. A Auá Seide, que o Rendeiro nunca mostrava aos seus convidados, militares, era uma excelente cozinheira, a avaliar pelo seu chabéu de frango de cuja e sabor ainda me lembro... Também nunca me lembro de ter vistos os seus filhos, embora ele nos falasse de uma filha mais velha, já a estudar no Continente... e que, segundo parece, é magistrada. O Rendeiro, natural da Murtosa, terá ido para a Guiné com 17 anos, na década de 1930. Terá nascido por volta de 1920.
Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CC/S/ BCAÇ 2852 (1968/70) > c. 2º semestre de 1968 > Foto nº 30 D > A margem esquerda do Rio Geba estreito, o porto fluvial e a intendência (do lado esquerdo). Do outro lado do rio, começa a bolanha de Finete. A cambança era feita por pirogas.
Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CC/S/ BCAÇ 2852 (1968/70) > c. 2º semestre de 1968 > Foto nº 30 E > Vista mais detalhada do porto fluvial e das instalações da intendênciaquerdo). Do outro lado direito, já na curva para a estrada de Bafatá, ficava, se não erro, a loja e o bar do Zé Maria, outro comerciante português.
Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CC/S/ BCAÇ 2852 (1968/70) > c. 2º semestre de 1968 > Foto nº 30 F > Vista parcial da tabanca de Bambadinca, do lado direito da ramapa de acesso ao aquartelamento. Mais ao fundo, do lado direito, mas não visível na foto ficava a tabanca de Santa Helena e o bairro Joli.
Fotos: © João Calado Lopes (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: LG]
1. A foto é do alf mil art João Calado Lopes, BAC 1, 1967/69... Foi tirada (esta e outras que temos vindo a publicar), no 2º semestre de 1968, quando esteve em Bambadinca em trânsito para Piche. (Julgo que o João está a fazer confusão quando diz taxativamente: "Em Bambadinca comandei um pelotão de obuses 10,5. Não sei exactamente quando estive lá, mas foi no 2º semestre de 1968. (...) Não estive lá muito tempo pois o meu pelotão foi logo destacado para Piche"...
Ora, segundo as informações que temos, Bambadinca nunca terá tido artilharia. No meu tempo (junho de 1969/março de 1971) não tinha. O que era normal era os pelotões de artilharia desembarcarem no Xime ou em Bambadinca, vindos de LDG de Bissau, com destino a diferentes aquartelamentos no leste. Podiam estar em Bambadinca, em trânsito, à espera de escolta ou de coluna.
Como já o referimos, o João Calado Lopes foi colega do liceu do João Martins e ambos foram artilheiros, do mesmo curso ou um antes do outro, em Vendas Novas.
Continuamos na expetativa da sua entrada na Tabanca Grande... Além de excelente fotógrafo (, tendo uma belíssima coleção de "slides", segundo me confidenciou o João Martins), é também o primeiro fotógrafo, de entre os nossos camaradas da Guiné, que vem dizer publicamente que subiu a mais de 50/60 metros, ao alto de uma antena de comunicações (neste caso, em Bambadinca), para bater estas fabulosas vistas de cima.... (que é parecem tiradas de helicóptero!).
Incitamos o leitor a conferir estas imagens com as vistas aéreas de Bambadinca que temos publicado, nomeadamente as do álbum do Humberto Reis. Praticamente a totalidade das instalações e edifícios de Bambadinca da época de 1969/70 estão identificados. Conferir aqui. (LG)
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Incitamos o leitor a conferir estas imagens com as vistas aéreas de Bambadinca que temos publicado, nomeadamente as do álbum do Humberto Reis. Praticamente a totalidade das instalações e edifícios de Bambadinca da época de 1969/70 estão identificados. Conferir aqui. (LG)
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Nota do editor:
Último poste da série > 4 de dezembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13974: Álbum fotográfico do alf mil art João Calado Lopes (BAC1, 1967/69): Bambadinca, vista do alto da antena de comunicações (Parte III)
Último poste da série > 4 de dezembro de 2014 > Guiné 63/74 - P13974: Álbum fotográfico do alf mil art João Calado Lopes (BAC1, 1967/69): Bambadinca, vista do alto da antena de comunicações (Parte III)