Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 1 > Vista aérea da pista, do heliporto, do aquartelamento e da tabanca de Fulacunda, que na época estava completamente isolada por terra, com exceção da picada que ligava ao "porto fluvial", no Rio Fulacunda, a 4 km, a su-sudoeste.
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 1 A > Vista aérea da pista, do heliporto, do aquartelamento e da tabanca de Fulacunda... São visíveis o perímetro do aquartelamento, os espaldões do obus 14 e eventualmente de outras armas pesadas... Podem-se contar inclusive as moranças civis e as instalações da tropa... Deveria também valas e abrigos...
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 2 > "Porto fluvial", no Rio Fulacunda > Chegada de uma LDP.
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 3 > "Porto fluvial", no Rio Fulacunda > Chegada de um barco civil.
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 4 > "Porto fluvial", no Rio Fulacunda > Descarregamento de um barco civil
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 5 > "Porto fluvial", no Rio Fulacunda > Montagem de segurança > Um obus 14, rebocado por uma Berliet.
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 6 > Pista de aviação > O alvoroço da chegada de uma DO 27.
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 7 > Um pequeno fortim
Guiné > Região de Quínara > Fulacunda > 3.ª CART / BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74) > Foto nº 8 > O alf mil Jorge Pinto lendo a revista norte-americana "Time".
Fotos: © Jorge Pinto (2014). Todos os direitos reservados.[Edição e legendagem: L.G.]
1. Mensagem, com data de ontem, do nosso amigo e camarada Jorge Pinto [ex-alf mil da 3.ª CART/BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74), professor de história reformado, um alcobacence a viver na Grande Lisboa]
Amigo e camarada Luís Graça
Desejo boa saúde para ti e família. Informo que vou enviar um "carregamento" de foto-memórias, relativas a Fulacunda, durante o tempo que por lá andei: Julho/72 a Agosto/74.
O tema genérico é " o quotidiano", em Fulacunda.
Desejo boa saúde para ti e família. Informo que vou enviar um "carregamento" de foto-memórias, relativas a Fulacunda, durante o tempo que por lá andei: Julho/72 a Agosto/74.
O tema genérico é " o quotidiano", em Fulacunda.
Por questão prática, dividi o trabalho em cinco partes, que vou enviar em mails separados. Se achares que estou a enviar fotos demais (a mim parece-me que sim), agradeço que retires as que entenderes.
Tenho em mente organizar um trabalho semelhante relativamente ao periodo final da Guerra Colonial, também em Fulacunda.
Recebe o meu forte abraço, Jorge.
Guiné > Mapa da província (1961) > Escala 1/500 mil > Região de Quínara > Posição relativa de Fulacunda,que tinha a oeste Tite e a leste Xitole, a sudeste Buba e a norte Porto Gole~. Todas as ligações terrestres, em 1973/74, estavam inoperacionais. A ligação ao resto da Guiné fazia-se por barco (a sudoeste, a através do Rio de Fulacunda, afluente do Rio Grande de Buba) e por ar (Heli ou DO-27).
Guiné > Região de Quínara > Mapa de Fulacunda (1955) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Fulacunda > >.
Guiné > Região de Quínara > Mapa de Fulacunda (1955) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Fulacunda > > pista de aviação era alinhada no sentido nor-nordeste (NNE) /su-sudoeste (SSO).
Guiné > Região de Quínara > Mapa de Empada (1955) > Escala 1/50 mil > Rio Fulacunda (ou Bianga), afluente do Rio Grande de Buba.
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2013)
(Jorge Pinto, ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, 1972/74) (Parte II)
Observando algumas fotos do tempo vivido em Fulacunda (Julho/72 a Agosto/74), várias “memórias” me assaltaram. São essas fotos-memória que vou enviar. Hoje selecionei aquelas que de alguma forma revelam uma parte do quotidiano de todos os que ali viveram, naquele tempo: Relacionamento humano, trabalhos, diversão…
Como já é sabido, Fulacunda do meu tempo tinha todas as vias terrestres intransitáveis, exceto a picada do porto [, a su-sudoeste, ligando ao Rio Fulacunda ou Bianga, afluente do Rio Grande de Buba: vd. mapas acima]. [Foto nº 1]
A vida desenrolava-se, essencialmente dentro do “arame farpado” e numa reduzida área descapinada em redor, onde se plantava alguma mancarra [Fotos nº 1, 6, 7 e 8].
O reabastecimento da população e tropa era feito, quinzenalmente através de barco pelo rio de Fulacunda em período de maré alta. Muitas vezes o barco ficava em terra até à maré seguinte, com todo o sistema de segurança envolvente… [Fotos nºs 2, 3 e 4]
Nestas ocasiões tínhamos de deslocar um obus 14, para além de todo o outro equipamento militar, para junto do “porto”, que distava cerca de 4 Km. {[Foto nº 5].
Além deste barco, tínhamos semanalmente a visita da avioneta [, DO 27,] que trazia o desejado correio e por vezes alguns frescos. [Foto nº 6].
Devo ainda referir, que também alguma “população do mato”, vinha a Fulacunda visitar parentes e pedir arroz. Em troca davam informações (nem sempre verdadeiras!) sobre movimentos do IN na zona.
Mas, melhor que as minhas palavras são as fotos que anexo.
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Nota do editor:
Último poste da série > 15 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12300: Memórias da minha comissão em Fulacunda (Jorge Pinto, ex-alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72, 1972/74) (Parte I)