Oeiras, Amadora > Academia Militar > Aquartelamento da Amadora > 1963 > A Academia Militar toma esta designação em 1959, e tem o seu antecedente histórico na Escola do Exército, fundada em 12 de Janeiro de 1837 pelo Marquês de Sá da Bandeira. A sua sede é no Paço da Raínha ou Palácio da Bemposta, na Rua Gomes Freire, em Lisboa,. com um polo nma Amadora, desde 1959.
Por sua vez, o município da Amadora foi criado em 11 de setembro de 1977, por secessão das freguesias da Amadora e da Venteira, do nordeste do concelho de Oeiras. Entre os seus símbolos, contam-se o Aqueduto das Águas Livres, bem como os campos de aviação que tiveram tanta importância na emergência da aviação em Portugal, sendo que ainda hoje o Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa se situa no concelho, na freguesia de Alfragide. Na foto acima, veem-se os primeiros prédios da Reboleira, mais tarde freguesia, hoje extinta com a divisão municipal de 2013. Vuzinhos da Academia Militar foram, durante muitos anos, a Isabel e o Tony Levezinho a quem lancei há dias o desfasio para comentar esta foto do Virgínio Briote: "Junto te envio a tal foto da Academia Militar em 1963... Escreve uma legenda, .revisitando a tua infância e adolescência"...(LG)
Foto: © Virgínio Briote (2014). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem: LG]
1. Texto de António Levezinho a quem o nosso editor L.G. pediu uma legenda para a foto acima reproduzida:
por Tony Levezinho
[, foto à esquerda, em Bambnadinca, 1969, tendo à sua esquerda o Humberto Reis e o Luís Graça, os três fur mil da CCAÇ 2590/CCAÇ 12, 1969/71]
Com os meus 7 anos de idade fui para a Amadora e morávamos mesmo no "coração" da vila (então freguesia do concelho de de Oeiras), junto à estação da C.P., e poder-se-á dizer que as instalações da Academia Militar ficavam bem já fora do centro, aliás, foi naquele espaço que a Aviação Portuguesa iniciou o seu caminho.
Em miúdo, corria a segunda metade da década de 50, de quando em vez, eu e os outros companheiros de então, por exemplo o António José Pereira da Costa (o Tozé) lá arriscavamos um tabefe dos pais por nos pirarmos para os campos circundantes da Academia, naquela altura, ainda searas de trigo.
Começava então a nascer o bairro da Reboleira - a Cidade Jardim (pois...pois J. Pimenta! - lembram-se do slogan publicitário?) e a foto em apreço já testemunhava o aparecimento dos prédios anormalmente altos para a época, mas, ainda assim, implantados numa zona reletivamente distante da área militar da Académica.
Casei em 1970, no intervalo da comissão na Guiné, e quando regressei, a Isabel tinha, entretanto, alugado um 1º andar de um prédio de apenas 3 pisos, esse sim, bem em frente à porta de armas da Academia, a uma distância desta de não mais do que 80 metros, o qual iria ser o nosso ponto de partida para a vida, a dois e, não muito depois a três e, logo a seguir, a quatro.
Ali, na verdade, construÍ família e disfrutei da felicidade de muitos serões com os melhores amigos, ao longo de uns bons 35 anos.
O Humberto Reis, o José Carlos Mendes Ferreira (o saudoso Zé Carlos) e também o Luis Graça, contam-se entre os camaradas de armas que me deram o prazer da sua companhia, naquele local que foi a minha habitação.
Embora nascido em Lisboa e agora residente, quase permanente, em Sagres, a verdade é que a parte mais significativa, em termos familiares e de amizades, da minha vida, foi partilhada em regime de boa vizinhança com a Academia Militar da qual recordo ainda os toques de clarim, sobretudo, os matinais de alvorada e os da 1ª refeição .
_______________
Nota do editor:
Último poste da série > 27 de junho de 2014 > Guiné 63/74 - P13337: Fotos à procura... de uma legenda (29): O menino... soldado de Madina do Boé, a G3 e a Kalash... (Manuel Coelho, ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Nova Lamego e Madina do Boé, 1966/68)
Com os meus 7 anos de idade fui para a Amadora e morávamos mesmo no "coração" da vila (então freguesia do concelho de de Oeiras), junto à estação da C.P., e poder-se-á dizer que as instalações da Academia Militar ficavam bem já fora do centro, aliás, foi naquele espaço que a Aviação Portuguesa iniciou o seu caminho.
Em miúdo, corria a segunda metade da década de 50, de quando em vez, eu e os outros companheiros de então, por exemplo o António José Pereira da Costa (o Tozé) lá arriscavamos um tabefe dos pais por nos pirarmos para os campos circundantes da Academia, naquela altura, ainda searas de trigo.
Começava então a nascer o bairro da Reboleira - a Cidade Jardim (pois...pois J. Pimenta! - lembram-se do slogan publicitário?) e a foto em apreço já testemunhava o aparecimento dos prédios anormalmente altos para a época, mas, ainda assim, implantados numa zona reletivamente distante da área militar da Académica.
Casei em 1970, no intervalo da comissão na Guiné, e quando regressei, a Isabel tinha, entretanto, alugado um 1º andar de um prédio de apenas 3 pisos, esse sim, bem em frente à porta de armas da Academia, a uma distância desta de não mais do que 80 metros, o qual iria ser o nosso ponto de partida para a vida, a dois e, não muito depois a três e, logo a seguir, a quatro.
Ali, na verdade, construÍ família e disfrutei da felicidade de muitos serões com os melhores amigos, ao longo de uns bons 35 anos.
O Humberto Reis, o José Carlos Mendes Ferreira (o saudoso Zé Carlos) e também o Luis Graça, contam-se entre os camaradas de armas que me deram o prazer da sua companhia, naquele local que foi a minha habitação.
Embora nascido em Lisboa e agora residente, quase permanente, em Sagres, a verdade é que a parte mais significativa, em termos familiares e de amizades, da minha vida, foi partilhada em regime de boa vizinhança com a Academia Militar da qual recordo ainda os toques de clarim, sobretudo, os matinais de alvorada e os da 1ª refeição .
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Nota do editor:
Último poste da série > 27 de junho de 2014 > Guiné 63/74 - P13337: Fotos à procura... de uma legenda (29): O menino... soldado de Madina do Boé, a G3 e a Kalash... (Manuel Coelho, ex-fur mil trms, CCAÇ 1589 / BCAÇ 1894, Nova Lamego e Madina do Boé, 1966/68)