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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Guiné 63/74 - P15528: Feliz Natal / Filis Natal / Merry Christmas / Feliz Navidad / Bon Nadal / Joyeuz Noël / Buon Natale / Frohe Weihnachten / God Jul / Καλά Χριστούγεννα / חַג מוֹלָד שָׂמֵח / عيد ميلاد مجيد / 聖誕快樂 / С Рождеством (11): Domingos Gonçalves; J. L. Vacas de Carvalho; João Sacôto; José Teixeira; Sousa de Castro e Rui Santos

1. Mensagem natalícia do nosso camarada Domingos Gonçalves, (ex-Alf Mil da CCAÇ 1546/BCAÇ 1887, Nova Lamego, Fá Mandinga e Binta, 1966/68):

Ao aproximar-se mais uma quadra festiva, para todos muito importante, venho por este meio desejar a todos os colaboradores da Tabanca Grande, e respectivos visitantes, um ALEGRE E SANTO NATAL, e um ano de 2016 repleto de muitas coisas boas, em especial muita saúde.

Para todos um grande abraço.
BOAS FESTAS
É o sincero desejo do,
Domingos Gonçalves

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2. Mensagem do nosso camarada J. L. Vacas de Carvalho (ex-Alf Mil Cav, Comandante do Pel Rec Daimler 2206, Bambadinca, 1970/72):

Para toda a Tabanca Grande e respectivas Famílias um grande Abraço e um Feliz e Santo Natal

Zé Luís

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3. Mensagem do nosso camarada João Gabriel Sacôto Martins Fernandes (ex-Alf Mil da CCAÇ 617/BCAÇ 619 (Catió, Ilha do Como e Cachil, 1964/66):

Para os todos os camaradas da TABANCA GRANDE, com um forte e sentido ABRAÇO, 
JS


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4. Mensagem do nosso camarada José Teixeira (ex-1.º Cabo Aux Enf, CCAÇ 2381, Buba, Quebo, Mampatá e Empada, 1968/70):

Caras/os Amigas/os, 
De novo o Natal a entrar-nos pela porta e pela alma adentro. 
É o momento de lembrarmos os amigos que, embora longe, moram no nosso coração. 
É o momento de tocarem os sinos a lembrarem as suas vidas, a sua saúde, a sua alegria entre os mais chegados, se possível na mesa grande aconchegados. 
É o que desejo a todos, neste Natal, em que a família, por excelência, se revelou e apresentou ao Mundo como modelo e incentivo à interioridade deste tempo natalício. 
É bom termos modelos a seguir, assim, diante de nós, a facilitar o nosso caminho e a consciência dele. 
Aproveito a oportunidade para fazer votos de um Natal muito feliz, numa família reunida em volta de uma mesa que alimente o corpo e o espírito, numa alegria singular. 
E um excelente Ano de 2016, repleto de saúde, de paz e de amor.

José Teixeira

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5. Do nosso camarada Sousa de Castro (ex-1.º Cabo Radiotelegrafista, CART 3494/BART 3873, Xime e Mansambo, 1971/74):


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6. Mensagem do nosso camarada Rui Santos, (ex-Alf Mil, 4.ª CCAÇ, Bedanda e Bolama, 1963/65):

Festas Felizes, Feliz e Santo Natal, Ano Novo cheio de alegria, saúde, felicidades e que todos os projectos sejam executados a contento. 
São os meus desejos sinceros.

Rui Santos


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Nota do editor

Último poste da série de 22 de dezembro de 2015 Guiné 63/74 - P15527: Feliz Natal / Filis Natal / Merry Christmas / Feliz Navidad / Bon Nadal / Joyeuz Noël / Buon Natale / Frohe Weihnachten / God Jul / Καλά Χριστούγεννα / חַג מוֹלָד שָׂמֵח / عيد ميلاد مجيد / 聖誕快樂 / С Рождеством (10): Catarina Schwarz (BIssau)

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Guiné 63/74 - P14761: Estórias cabralianas (87): O Espanhol, o alferes Sá de Miranda e a Borboleta que sonhava que era rapariga (Jorge Cabral)




Lisboa > Belém > 10 de junho de 2009, Dia de Portugal > Encontro Nacional de Combatentes, em Belém, junto ao Forte de Bom Sucesso > Vacas de Carvalho à direita da foto, Jorge Cabral deliciosamente "cercado" pelas camaradas da Polícia do Exército (PE).

Foto: © Mário Fitas (2009). Todos os direitos reservados [Edição e legenda; LG]
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1. Mais uma história de encontros e desencontros, nas margens da vida... Ninguém como o "alfero Cabral",  na nossa Tabanca Grande, sabe evocar, com delicadeza, compaixão e empatia, estas figuras de gente humilde que eram os nossos camaradas, ditos "básicos",  remetidos quase sempre para funções de auxiliar de cozinheiro, e cujos nomes se nos varreram da memória... Todas as companhias tinham um ou mais soldados básicos (sic)... Muitos deles já levavam, para o TO da Guiné, uma cruz às costas: ou "nasceram tortos", ou  a curta vida de 20 anos já lhes era madrasta... Tenho a imagem de um, que foi comigo no Niassa;  "ia a ferros", preso, por ser desertor, segundo se dizia...

Jorge Cabral  foi alf mil art,  Pel Caç Nat 63, Guiné, zona leste, setor L1 (Bambadinca), tendo comandado destacamentos  como  Fá Mandinga e Missirá, 1969/71;  especialista em direito penal , professor do ensino superior universitário, reformado, é  autor desta série, "estórias cabralianas", aque há muito procuram a editora que ele merece... Mas é aqui, no nosso blogue,. que ele tem os seus melhores (e maiores) leitores e fãs desde pelo menos 2006 ...  Estas "estórias do outro lado da guerra" (87,  com esta última!) já há muito que mereciam ser reunidas em livro... E, quando o forem, vamos fazer um "grande ronco"!... Até lá, boa saúde, bons encontros, alfero!

PS - Com a sua proverbial modéstia, está-me sempre a dizer, quando lhe abordo o tema: "Publicar  um livro, para quê e para quem ? Está tudo no blogue... Quem vai compar e ler ? Os meus leitores estão todos a prazo e não vão pagar para me reler... Só se vive e escreve uma vez, camarada"...


2. Estórias cabralianas (87): O Espanhol, o Alferes Sá de Miranda e a Borboleta

por Jorge Cabral


Em Missirá, jantávamos cedo. Éramos apenas onze brancos e rápidamente despachávamos o pé de porco com arroz ou a cavala com batatas. Depois ficávamos à mesa conversando. Alguns mais resistentes permaneciam noite dentro. Um deles era o novo cozinheiro, o Espanhol, soldado básico, que mancava.

Segundo ele fora um tigre que lhe comera três dedos do pé esquerdo, num circo de Antequera. Contava que a mãe fugira de Lisboa com um palhaço e o levara ainda bebé, mas que quando fizera dezoito anos regressara para procurar o pai,  o qual nunca chegara a encontrar.

Incorporado,  nem a falta dos dedos o safou... Na altura tinha uma correspondente, que se intitulava Madrinha de Paz. Escrevia bem e às vezes naqueles serões eu citava pequenos trechos das cartas. Uma noite li, que ela escrevera:

”Hoje sonhei que era Borboleta. Mas não serei eu uma Borboleta que está a sonhar que é rapariga?”

A gaja é maluca, foi a opinião unânime. A partir de então, quem ía buscar o correio, vinha logo ter comigo, satisfeito:
– Meu Alferes, carta da Borboleta!.

A comissão acabou. Voltei e nunca mais me lembrei nem do Espanhol nem da Borboleta...

Porém há muitos anos, frequentei com alguma assiduidade, uma “Casa de Pouca Permanência”,  hoje Hostel, ali para os lados da Praça do Chile. Tudo lá era discreto, quase secreto. Tocava-se à campainha, subia-se e as portas da casa e do quarto já estavam abertas. Ninguém via a dama, mas o cavalheiro tinha que dar a cara, junto da recepcionista, uma velhota que não pedia qualquer identificação. Pagava-se e escrevia-se o nome num caderno já gasto. Por mim fui Gil Vicente, Bernardim Ribeiro e até Luiz Vaz de Camões...

Ora uma vez, para minha surpresa, a recepcionista fora substituída. E adivinhem, por quem? Pelo Espanhol. Eu reconhecio-o e senti que ele também me reconheceu. Mas não dissémos nada. Paguei e assinei. Desta vez... Sá de Miranda. Ainda lá voltei mas a velha senhora retomara o seu posto.

Foi há um mês, descia a Almirante Reis, quando mesmo em frente à Igreja dos Anjos, deparei com o Espanhol:
– É o Alferes Cabral, não é? Ou devo chamar-lhe Alferes Sá de Miranda?
– Malandro... vamos almoçar!

À mesa, diante de um arroz de tomate com joaquinzinhos, conversámos. Lembrava-se bem de Missirá e perguntou logo:
– Então, e a Borboleta?

Foi no entanto parco em informações sobre como lhe correra a vida. Todas as vidas têm altos e baixos, mas deu para entender que a do Espanhol, só teve baixos. Regressado da Guiné, ainda foi a Antequera, mas o palhaço morrera e a mãe emigrara para a Argentina. Durante estes mais de quarenta anos, sonhou ir visitá–la. E ainda sonha...
–Ah! Alferes Cabral se eu ganhasse o euromilhões...

Adeus, Espanhol, mas olha não há duas sem três. Vais ver que o nosso próximo encontro será em Buenos Aires. E até vou levar uma Borboleta, a fingir de rapariga, para dançar o tango.

Jorge Cabral

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Nota do editor:

Último poste da série >  17 de junho de 2015 > Guiné 63/74 - P14760: Estórias cabralianas (86): Alferofilia (...uma parafilia a acrescentar à lista DSM - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, da APA - American Psychiatric Association (Jorge Cabral)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Guiné 63/74 - P14516: Os nossos encontros e desencontros (1): Ameira, 14 de outubro de 2006: (i) um belo momento de fraternidade que me foi dado viver (Jorge Cabral); (ii) não conhecia ninguém mas senti-me como se todos me fossem familiares (J. Casimiro Carvalho); (iii) o reencontro de um geração valorosa (Rui Felício); (iv) fez-me bem à alma (Fernando Franco)



Montemor-O-Novo > Ameira > Hotel da Ameira > I Encontro Nacional da Tabanca Grande > 14 de Outubro de 2006 > Um momento de fraternidade, pensa (e sente) o Jorge Cabral, em primeiro plano, tendo à sua direita o nosso baladeiro de Bambadinca (1969/71), e hoje fadista amador, o Zé Luís Vacas de Carvalho, comandante do Pel Rec Daimler 2206. 

De pé, afinando as gargantas ou cantando ao desafio, outras duas grandes aves canoras: o Fernando Calado e o Manuel Lema Santos, o exército e a marinha de braço dado... O fotógrafo que estava de serviço apanhou o flagrante, era o David Guimarães, radiante, felicíssimo...

Foto: © David Guimarães (2005). Todos os direitos reservados.


1. E sobre este momento, o nosso I Encontro Nacional, escreveu o "alfero Cabral": 

(...) "Também eu quero testemunhar o quanto me senti feliz, no nosso almoço na Ameira, o qual consubstanciou o mais belo momento de Fraternidade, que me foi dado viver. Sim, estamos todos unidos pela fortíssima corrente da Solidariedade. Aprendemos na Guerra a partilhar alegrias e tristezas e a compreender o Outro. Nunca estivemos sós porque contámos sempre com o ombro do Camarada Amigo. É disso que sentimos saudades!" (...)

O nosso "ranger" J. Casimiro Carvalho, "herói de Gadamael",  escreveu o seguinte (**): 

(...) "Não conhecia ninguém mas senti-me como se todos me fossem familiares... Que sensação tão boa, indescritível, senti-me como peixe na água e as senhoras então... sempre interessadas e atentas... Fiquei muito comovido quando uma delas leu o meu texto que pus à disposição, na mesa, e a seguir as lágrimas lhe correram pela cara, como se a história fosse de um seu familiar muito próximo... Bonito !!!" (...) 

Por sua vez, o Rui Felício (ex-alf mil, CCAÇ 2405, Mansoa, Galomaro e Dulombi, 1968/70, tal como o Paulo Raposo e o Victor David), referiu-se ao nosso econtro nestes termos (***): 

(...) uma jornada inesquecível, [que] só foi possível porque existe o blogue que tu criaste e que, com tanto trabalho e mérito, vais gerindo, coordenando e engrandecendo. (...) Sou dos que naquela época era contra a guerra, mas nunca confundi isso com o dever de a fazer o melhor e mais profissionalmente que me fosse possível, quanto mais não fosse para garantir aos soldados à minha responsabilidade o regresso a casa, sãos e salvos. (...).

Refira-se por fim mais um depoimento, a título ilustrativo, o do Fernando Franco (****)

(...) Andava mesmo a precisar deste encontro, em que muitos dos meus companheiros em meu redor sentissem o mesmo que eu. Mais uma vez obrigado, pois vim de peito cheio. (..:)


Foto: © David Guimarães (2005). Todos os direitos reservados.


Foto nº 1

Montemor-o-Novo > Ameira > Hotel da Ameira > I Encontro Nacional da Tabanca Grande > 14 de Outubro de 2006 > O grupo de camaradas fotografados, por volta das 13 horas, antes do almoço no Restaurante Café do Monte, na Herdade da Ameira. Ainda não tinham chegado todos... De qualquer foi o ano em que ainda "cabiam todos" na fotografia...


Foto  nº 1A

(i) Da esquerda para a direita, na primeira fila, António Baia (de óculos escuros, 1.º cabo aux enf, pertenceu também ao BIG – Batalhão de Intendência da Guiné, tendo estado integrado num Pelotão de Intendência, o PINT 9288, Cufar, 1973/74), José Bastos, Pedro Lauret, Lema Santos, (dois imediatos da LFG Orion, embora em épocas diferentes), Sampedro (foi capitão em Fajonquito, veio com o Manuel Pereira), Manuel Pereira;

(iii) na segunda fila,  Carlos Vinhal (nosso coeditor), Fernando Franco, Fernando Chapouto, Magalhães Ribeiro, Zé Luís Vacas de Carvalho (na ponta).


 Foto nº 1B

Da esquerda para a  direita: (i) na primeira fila, Aires Ferreira (de óculos escuros), Vitor Junqueira (também de óculos escuros, mas de perfil), David Guimarães, José Casimiro Carvalho (de joelhos), Fernando Calado (ex-alf mil, CCS do BCAÇ 2852, Bambadinca, 1968/70), Tino Neves, Jorge Cabral e, por fim, Luís Graça;

(ii) na segunda fila, Neves (um empresário que veio com outro empresário, de quem é amigo,  o Martins Julião, da CCAÇ 2701, Saltinho, 1970/72), Humberto Reis (de óculos escuros), Virgínio Briote (nosso coeditor, de perfil), e  Raul Albino...

Aqui estão só 23... Faltavam outros camaradas que foram pioneiros nestas lides, e que por uma razão ou outra não estão na foto: lembramo-nos de mais 12:
Paulo Santiago, Carlos Fortunato, Carlos Santos, de Coimbra  (que trouxe notícias do Rui Alexandrino Ferreira), António Pimentel, Paulo Raposo e Carlos Marques dos Santos (os dois organizadores do encontro), António Santos (que veio com a esposa Graciela Santos), Hernâni Figueiredo, José Martins, Rui Felício, Victor David, Sérgio Pereira...

Nesse primeiro encontro do nosso blogue, éramos um pouco mais de 50, contando com as nossas companheiras... No último encontro, o X, em Monte Real, no passado 18 de abril de 2015,  juntámos 4 vezes mais... No grupo de homens, os únicos totalistas dos 10 encontros são: o António Santos, o Carlos Vinhal, o David Guimarães, o Jorge Cabral, o Luís Graça e o Raul Albino.


Foto nº 2

Montemor-o-Novo > Ameira > Hotel da Ameira > I Encontro Nacional da Tabanca Grande > 14 de Outubro de 2006 > O grupo das nossas esposas... Aqui estão 13, mas eram mais...



Foto nº 2 A  > Com a devida salvaguarda por qualquer lapso de memória, o nossos editores reconhecem na primeira fila, a partir da esquerda: Lígia Guimarães, Dina Vinhal, Alice Carneiro, Celeste Baia...


Foto nº 2 B

Na primeira fila, a partir da esquerda: Graciela Santos, Irene Briote, Teresa Reis (, esposa, já falecida, em 2011, do Humberto Reis) e uma quarta senhora que não identificamos...[ Atrás delas, à esquerda, reconhece-se o Fernando Chapouto e o pira de Mansoa, o nosso ranger e coeditor Magalhães Ribeiro, ]...


Foto nº 2 C

Nesta ponta direita, só reconhecemos a  Margarida Franco e a Judite Neves... Totalistas dos 10 encontros são a Lígia Guimarães, a Dina Vinhal e a Graciela Santos

Fotos: © Luís Graça (2006) . Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem de LG e CV]
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Notas do editor:



sábado, 14 de junho de 2014

Guiné 63/74 - P13286: IX Encontro Nacional da Tabanca Grande (26): Maria Arminda e Zé Luís Vacas de Carvalho, dois camaradas que muito estimamos e que não poderão estar hoje connosco em Monte Real


Dois camaradas que vão pdoer estra connosco, hoje, em Monte Real;:

1. Maria Arminda Santos, 2/6/2013

Amigo Carlos Vinhal.

Mais um ano que não me é possível, por motivos familiares, partilhar convosco este aniversário da Tabanca Grande.

Desejo que o mesmo seja um êxito e um agradável convívio e reencontro de amigos.

Há situações que nem sempre posso conciliar e esta é uma delas.

Envio uma abraço em especial para o camarada Luis Graça e para si, esperando que entendam a minha não comparência.

Mª Arminda Santos

2. José Luís Vacas de Carvalho, 6/6/2014



Caro Luís:

Soube ontem que um dos meus netos vai fazer a 1ª Comunhão nesse sábado, a que não posso faltar.

Já tinha combinado com o Jorge Cabral irmos juntos, e agora também tenho que falar com ele.

Como podes calcular tenho muita pena de não poder estar com vocês. Não vão faltar oportunidades.
Peço-te que digas isto ao Mexia Alves.

Dá um abraço a todos.
Abraços
Zé Luis

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Nota do editor:

Último poste da série >  14 de junho de 2014  >  Guiné 63/74 - P13285: IX Encontro Nacional da Tabanca Grande (25): Reencontrando a nossa amiga Tucha... que se volta a inscrever este ano com o Manuel Santos Gonçalves... É caso para dizer que o Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande! (Luís Graça / Alice Carneiro)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Guiné 63/74 - P11615: 9º aniversário do nosso blogue: Questionário aos leitores (54): Respostas (nºs 119/120/121): J. L. Vacas de Carvalho (Pel Rec Daimler 2206, Bambadinca, 1970/72); J. Casimiro Carvalho (CCAV 8350, “Piratas de Guileje”, Guileje, 1972/73; CCAÇ 19, "Lacraus de Paunca", Paunca, 1974); e Bernardino Parreira (CCAV 3365, São Domingos, 1971/72; e CCAÇ 16, Bachile, 1972/73)

Resposta > J. L. Vacas de Carvalho [. ex-alf mil cav, comandante do Pel Rec Daimler 2206, Bambadinca, 1970/72]

(1) Quando é que descobriste o blogue ?

Devo ter sido dos primeiros.

(2) Como ou através de quem ? (por ex., pesquisa no Google, informação de um camarada) 

Através do Humberto Reis. 

(3) És membro da nossa Tabanca Grande (ou tertúlia) ? Se sim, desde quando ? 

Desde sempre [, pelo menos desde 23 de novembro de 2005]

(4) Com que regularidade visitas o blogue ? (Diariamente, semanalmente, de tempos a tempos...) 

Às vezes.

(5) Tens mandado (ou gostarias de mandar mais) material para o Blogue (fotos, textos, comentários, etc.) ? 

Já mandei. Ultimamente não.

(6) Conheces também a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça] ? 

Sim.

(7) Vais mais vezes ao Facebook do que ao Blogue ? 

Facebook

(8) O que gostas mais do Blogue ? E do Facebook ? 

Dos dois.

(9) O que gostas menos do Blogue ? E do Facebook ? 

N/R.

(10) Tens dificuldade, ultimamente, em aceder ao Blogue ? (Tem havido queixas de lentidão no acesso...)

Não.

(11) O que é que o Blogue representou (ou representa ainda hoje) para ti ? E a nossa página no Facebook ? 

Contacto com vários amigos.

(12) Já alguma vez participaste num dos nossos anteriores encontros nacionais ? 

Já.

(13) Este ano, estás a pensar ir ao VIII Encontro Nacional, no dia 8 de junho, em Monte Real ? 

Sim.

(14) E, por fim, achas que o blogue ainda tem fôlego, força anímica, garra... para continuar ? 

Claro,  porque é que havia de acabar ?... Nós se calhar é que acabamos primeiro!


(15) Outras críticas, sugestões, comentários que queiras fazer.
Abraços Tertulianos do Zé Luis


Resposta nº 120  J. Casimiro Carvalho [,  ex-fur mil op esp, CCAV 8350,  “Piratas de Guileje”, Guileje; CCAÇ 19, "Lacraus de Paunca", Paunca, 1972/74]



(1/2)  Descobri o blogue, por indicação do Magalhães Ribeiro (a data ele sabe)

 (3) Sim,  não sei a data mas o MR sabe [, 2 de dezembro de 2005]

(4) Actualmente visito o blogue de tempos a tempos, ou quando recebo e-mails.

(5) O que tinha,  já mandei.

(6) Sim, conheço a nossa página no Facebook [Tabanca Grande Luís Graça].

 (7) Vou mais vezes ao Facebook.

(8/9) O que gosto mais e o que gosto menos... Gosto do Facebook. Do Blogue, falta de interatividade. Do Facebook,  a total interatividade em tempo real.

(10), Sim , embora já tenha sido bem pior [o acesso ao blogue]

(11) O blogue representou uns despoletar de emoções e ajudou-me a exorcizar más memórias e a reencontrar e conhecer novos guerreiros do Império. A Página [no Facebook] é a sua sucessão/extensão no mundo virtual.

(12) Participei em todos, menos um (coincidente com convívio dos Piratas de Guileje, mas passei por lá, no fim. Este ano é ao contrário, os Piratas reúnem no mesmo dia e vou à Tabanca. Tive que tomar uma decisão dolorosa.

(13)  Sim, vou a Monte Real.

(14) Acho que sim, [tem condições para continuar]...  pois embora com menos “velocidade”,  há sempre o efeito “Bola de Neve”. Como diria Galileo Galilei,  “no entanto ele move-se”…
(15) Força…continuem até só existir 2 ex-combatentes, um editor e um leitor. Vosso "Herói" Tigre/Pirata/Lacrau


Resposta nº 121 >  Bernardino Parreira [ex-fur mil, CCAV 3365/BCAV 3846, São Domingos, 1971/72;  e CCAÇ 16, Bachile, 1972/73].

Bom dia, caro camarada e amigo Luis Graça. Peço desculpa de só hoje responder, mas tenho andado muito arredado do computador. Vou agora tentar fazê-lo.


1 - Julgo ter descoberto o Blogue em 2010.

2 - Através da minha mulher, que o encontrou numa pesquisa no Google.

3 - Sim. Desde 20 de  agosto de  2010.

4 - Já o fiz diariamente mas, agora, é de tempos a tempos.

5 - Já o tenho feito, mas, agora, não têm surgido ideias ou recordações que valham a pena ser relatadas.

6/7 - Não tenho Facebook

8/9 -  Como não tenho Facebook, não posso fazer comparações.

10 - Não.

11 - [O blogue é]  uma parte da História da Guerra Colonial.

12/13 - Não.

14 - Sim.

15 - Os meus sinceros parabéns ao Luís Graça e a todos os editores e colaboradores deste precioso Blogue.Um abraço

domingo, 12 de maio de 2013

Guiné 63/74 - P11556: Estórias do Xitole (David Guimarães, ex-fur mil, CART 2716, 1970/72) (3): Era do caraças o paludismo


Guiné-Bissau > Região de Bafatá > Saltinho > 2005 > "No Saltinho, as bajudas continuam lindas, ontem, como hoje", escreveu o José Teixeira, quando lá voltou em Abril de 2005. Mas esta é (ou era, no nosso tempo) também uma região palúdica, devido à existência de rios e charcos de água, acrescenta o nosso David Guimarães, vítima do paludismo, como quase todos nós...

Foto: © José Teixeira (2005).Todos os direitos reseravdos


1. Texto do David Guimarães (ex-fur mul, at inf, minas e armadilhas,  da CART 2716, Xitole, 1970/1972),  um dos primeiros camaradas a aparecer, a dar cara, a escrever no nosso blogue, nos idos anos de 2005. O primeiro poste que temos dele é de 17 de maio de 2005, e era o nº 20 (Foi você que pediu uma Kalash ?). Este que reproduzimos a seguir foi o 480 (*). É mais uma das suas estórias do Xitole, escritas no seu português castiço, e que retratam bem o quotidiano de um operacional de uma unidade de quadrícula (**).



Nós sabemos o que era uma coluna logística, uma operação de reabastecimento, mas outros nem calculam o que seja... O vai haver coluna já era uma grande chatice... Andar até ao Jagarajá, à Ponte do Rio Jagarajá, a pé e a picar, não era pera doce... E depois? Se acaso acontecia mais algo a seguir?

Claro que não vou explicar o que é picar - não será necessário, antes fosse... O picar na tabanca era bem melhor, maravilha mesmo... Agora picar aquela estrada toda até ao Jagarajá, porra, que grande merda!... Na tabanca sempre era melhor, era pelo menos algo bem diferente do que ir a servir de rebenta minas...

Pois é, a grande operação, a saída da rotina. Depois havia que manter a guarda de manhã até à noite... É que, quando a coluna vinha para o Xitole, então também se ia ao Saltinho. Ufa, que grande merda, mas tinha que ser...

O Quaresma, o Santos e eu vivíamos os três na altura no mesmo apartamento do Xitole - um à esquerda, outro à direita e eu ao centro... Sempre simples e amigo da brincadeira, eu via os dois desgraçados com uma camada de paludismo a vomitarem e eu lá no meio a acalmá-los:
- Vocês são uns merdas, não valem nada... Pois, não fazem o que eu digo!.. Apanham isto por que não bebem. Quem bebe bem, safa-se!

E eles, coitados, riam e choravam ao mesmo tempo, e seguir lá vomitavam o que não tinham no estômago. O paludismo era assim... Bem, lá me levantava eu de manhã e lá ficavam eles na cama... Eles já tinham o cu como um crivo, só das injecções.
- Porra!, - dizia eu - quem dera nunca me dê esta merda...

Bem, mas eles melhoravam e eu estava bom, antes assim. São meus amigos, faço-lhes companhia e trago-lhes o correio... É verdade e lá parto de manhã, um belo dia, para a dita operação de segurança à coluna que vinha de Bambadinca...

- Ai, que bom não ser eu a picar, ainda bem!

Nos revezávamo-nos entre os três grupos de combate em cada coluna: ia um até ao Jagarajá, outro ficava no ponto intermédio e o outro adiante da Ponte dos Fulas, aquela ponte a 3 Km do Xitole onde estava sempre um grupo de combate. Esse limitava-se a ver passar o comboio... e a tomar conta da ponte, claro...

Bem, lá fomos nós por ali adiante, os três grupos, o meu no meio. Eu, como sempre levei duas Fantas -cerveja só no Xitole - enfim uma ou outra coisita da ração de reserva e doces, nem vê-los... É que aquelas geleias e coisas mais doces da ração atraía a nós uns mosquitos chatos e sobretudo umas formigas que ferravam e não nos largavam. Quantas vezes tivemos que as tirar das zonas púbicas - que bem que está a falar um ex-militar!... Quantas vezes tivemos que arrear as calças, para essa aflitiva operação!... Mas essa era outra guerra, paralela à coluna...

Lá progredimos e começámos a instalarmo-nos, ao lado da estrada, metidos uns 20 a 30 metros dentro do mato... Depois ali era esperar, esperar que os motores se começassem a ouvir e as viaturas a surgir, envoltas em nuvens de poeira:
- Aí vem a coluna!...

Já tínhamos morto umas centenas de moscas pequeninas que vinham fazer cócegas onde havia mais suor. O pulso era um dos seus alvos preferidos, mesmo na zona da correia do relógio...

Uma vez instalado, eis que me deu sede... Bebi uma Fanta, quase de um só gole. Ao mesmo tempo deu-me um frio danado, vomitei a bebida de imediato e tiveram que me cobrir com um camuflado. Comecei a tremer como varas verdes - não, dessa vez não era com medo, era com frio, arrepios de frio, no meio de um calor do caraças... Tive ainda forças para dizer:
- Lopes (era um cabo da minha secção), comande esta merda e meta-me na primeira viatura que aparecer... Estou com paludismo...

Porra, que eu nem forças tinha para me pôr de pé. Lá vim para a estrada, apoiado no cabo, até que enfim se ouve o trabalhar dos motores, as viaturas das colunas... O cabo mete-me na primeira...
- Sobe, diz o oficial.



Guiné > Zona Leste >Ector L1 >Xitole > 1970 > A coluna logística mensal de Bambadinca chega ao Xitole... Em cima da Daimler, ao centro o alferes miliciano de cavalaria Vacas de Carvalho, comandante do pelotão Pel Rec Daimler 2206 (Bambadinca, 1970/71); à sua direita, o furrriel miliciano Reis, da CCAÇ 12, à sua esquerda o furriel miliciano enfermeiro Godinho, da CCS do BART 2917, mais o furriel miliciano Roda, da CCAÇ 12 (Bambadinca, 1969/71).

Foto: © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados


E lá fui eu a tremer até ao Xitole, a bordo o de uma viatura... de Cavalaria, a autometralhadora Daimler do Vacas de Carvalho, comandante do Pel Rec Daimler... Esse mesmo, o da fotografia, espero que não tenha sido nesse dia mesmo que eu fiquei doente; julgo que na altura lhe agradeci a boleia, mas se o não fiz, devido ao estado febril em que eu me encontrava, ainda vou a tempo, trinta e seis anos depois:
- Obrigado, meu alferes! Foi a melhor boleia, a mais oportuna, a mais rápida, que eu apanhei na puta da vida! Mesmo à justa!...
Bom, o resto da estória é fácil de imaginar: enfermaria, uns comprimidos e cama -  uma semana de baixa!... Ai que bom, nem precisei de injecções... Aí naquele quarto de hotel de cinco estrelas, o que o Santos e o Quaresma - falecido pouco depois, uma história negra que hei-de aqui contar  -  me disseram!
- Então, seu caralho, tu é que eras o bom!...
- Por favor, deixem-me em paz! - pedia-lhes eu...

A guerra naquela zona sempre foi tremendamente difícil. Sei que o Xitole era das zonas da Guiné que mais problemas tinha com o caraças do paludismo: tínhamos muito charcos de água e dois rios bem perto, o Corubal e o Poulom, aquele da ponte dos Fulas... Chegámos a ter muita gente acamada ao mesmo tempo e não dávamos descanso à enfermaria...

Como estão a ver na guerra apanhava-se de tudo: boleias de Daimler, picadas de formigas, moscas e mosquitos, paludismo, além da porrada... Em matéria de picadas, também as fiz, picadas à pista de aviação de Bambadinca... Mas isso é outra estória, que fica para uma próxima...

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Notas do editor:

(*) Originalmente publicad na I Série > 27 de Janeiro de 2006 > Guiné 63/74 - CDLXXX [480]: Uma boleia na Daimler do Vacas de Carvalho (Xitole, David Guimarães)

(**) Último poste da série > 24 de abril de 2013 > Guiné 63/74 - P11456: Estórias do Xitole (David Guimarães, ex-fur mil, CART 2716, 1970/72) (2): Nem santos nem pecadores


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Guiné 63/74 - P10940: (Ex)citações (207): Festejando a entrada do nosso seiscentésimo grã-tabanqueiro, Abílio Magro, natural de Fronteira, um dos seus 6 filhos que a família Magro ofereceu à ditosa Pátria amada para servir em África (Angola, Moçambique e Guiné) ...

1. Dois comentários do 600.º (e bem humorado) membro da nossa Tabanca Grande, o último "pira, Abílio Magro (*), ao poste P10935 (*)

Camarada Carlos Vinhal,

Agradeço o teu post de apresentação e aproveito para informar que o título de sexycentésimo não me soa nada mal.

Aproveito também para lembrar aos grã-tabanqueiros que é norma, mesmo no mais "mixuruca" dos supermercados, a atribuição de uma lembrança àqueles que atingem números assim redondinhos (também aceito cheques).

Entretanto,  quero corrigir a distribuição do pessoal da Companhia Magro que saíu errada na O.S., talvez por minha culpa na formatação do texto enviado.

Então era assim em 1972:

Disponibilidade - Rogério Magro
Moçambique - Dálio Magro
Angola - Carlos Magro
Guiné - Fernando Magro + Álvaro Magro
Caldas da Rainha - Abílio Magro

Feitas as devidas correcções, com o meu pedido de esculpas, passemos ao trabalho.

Quanto à assessoria informática, eu sou apenas um "curioso" que anda metido nisto dos bytes há bué de tempo, como autodidacta, não me sentindo, no entanto, nenhum expert na matéria. Faço umas coisitas, é verdade, e é o meu principal hobby, mas não sei se estarei à altura de assumir tamanha responsabilidade. Estou, isso sim e com todo o gosto, inteiramente disponível para dar a ajuda que me for possível, se para tanto tiver engenho e arte. E acreditem que o digo com toda a sinceridade porque eu "gosto mesmo disto, carago!". Isto é: informática na óptica do programador. Mas fica desde já o aviso: sou completamente amador!.

Quanto a fotos é que a coisa, para já, está fraca, por um lado porque a minha impressora deixou de "sacanear" e através de telemóvel a "coisa" não funciona lá muito bem e, além disso, os meus irmãos, cá como lá, estão dispersos - Viseu, Lisboa, etc. 

O meu irmão Fernando, o mano velho, escreveu em tempos um livro "Memórias da Guiné" (***) do qual possuo um exemplar e penso enviar-vos alguns excertos mais tarde, porque hoje "bai dar o Puorto, carago!"

Um grande abraço.
Abílio Magro


PS - Em tempo:

Felizmente regressamos todos sãos e salvos, uns mais cacimbados que outros, e cá continuamos todos, agora troikados e também uns mais que outros. A nossa mãe faleceu em Dezembro de 1971, enquanto o 5.º filho navegava com destino à Guiné. O nosso pai é que viu todos partir e, felizmente, também os viu regressar. A dada altura já todos nós o tratávamos por Comandante.

AM

2. Comentário de L.G. (**):

Abílio, ainda não tive ocasião de saudar a tua entrada, jovial, bem humorada, nesta "caserna virtual" onde, como sabes, pelas regras em vigor, se pode falar de tudo menos de "política, religião e futebol"... 

Isto quer dizer, que eu não vou comentar as (muito menos revelar as minhas) emoções do jogo de futebol de ontem, entre Benfica e Porto, que - dizem - dividiu mais uma vez o país ao meio... Eu, como sou mouro, de ADN,  mas morcão de coração, só posso estar, nesses dias, em Vila de Rei, que é o centro geodésico de Portugal...  

Quanto ao resto, és bem vindo e aparecido. Deixa-me tirar o quico à tua ditosa e amada família que tantos filhos machos deu à Pátria, esforçada na guerra, ingrata na paz.  Para já, vocês, os Magro, passam a figurar no Livro de Recordes da Tabanca Grande. Seis combatentes em África é obra. Temos também aqui um outro alentejano, o José Luís Vacas de Carvalho, que esteve comigo em Bambadinca, e que teve vários irmãos militares, mas julgo que menos que vocês. Os Vacas de Carvalho são uma família numerosa e conhecida de Montemor-o-Novo.

Bom, espero que tragas os manos da Guiné, o Fernando e o Álvaro, até ao nosso blogue. Vamos fazer 9 anos de existência e até ao dia 23 de abril de 2013 temos uma campanha em curso para "recrutar" mais 25 "periquitos"... Conto com a tua militância bloguística. As alvíssaras virão depois.
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Notas do editor:

(*) vd. poste de 13 de janeiro de 2013 > Guiné 63/74 - P10935: Tabanca Grande (381): Abílio Magro, ex-Fur Mil Amanuense do CSJD/QG/CTIG (1973/74), 600.º tabanqueiro desta tertúlia

(**) Último poste da série > 14 de janeiro de 2013 > Guiné 63/74 - P10937: (Ex)citações (206): Festejando a chegada do "pira" José Sousa Pinto, meu contemporâneo em Teixeira Pinto, 1972 (Mário Bravo)

(***) Fernando Valente (Magro) é também blogador,  autor do blogue *Portugal e o passado", donde retirámos os seguintes elementos de identificação:

(i) Nasceu a 10/05/1936 em Arouca;
(ii) É Engenheiro Técnico de Construções Civis;
(iii) Prestou serviço na ex-colónia da Guiné como Capitão Miliciano de Artilharia, entre 1970 e 1972;
(iv) É membro da Associação Portuguesa de Escritores;
(v) Autor das seguintes obras: - Menina do Meu Pensar - A Canção Arábica - Memórias da Guiné - Um Olhar Abrangente - As Aventuras de Robin dos Bosques

Da Docweb, retirámos mais os seguintes elementos bibliográficos:

Memórias da Guiné / Fernando Magro. - Lisboa : Polvo, 2005. - 84 p. ; 20 cm

  

sábado, 28 de abril de 2012

Guiné 63/74 - P9819: VII Encontro Nacional da Tabanca Grande (17): Um momento alto: o lançamento do livro do Idálio Reis (Parte II): Mais fotos da sessão de autógrafos


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > O escritor e os seus ajudantes: da esquerda para a direita, Joaquim Gomes, José Teixeira e Giselda Pessoa. A intervenção oral do Idálio Reis será oportunamente publicada no nosso blogue.





VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > Primeira parte da sua alocução.


Vídeo (2' 32''): Alojado em You Tube > Nhabijoes


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > O Silvério Lobo (Matosinhos), tendo atrás de si, na fila para o autógrafo, a Alice Carneiro (Alfragide / Amadora), o Manuel Lema Santos (Massamá /Sintra) e o José Barros Rocha (Penafiel).


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > O Carlos Eduardo (Porto), filho do nosso co-editor Eduardo Magalhães Ribeiro que, por sinal, aparece de costas na imagem.




VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > O Jorge Araújo (Almada) e, atrás dele, com um sorriso de orelha a orelha, o nosso Hélder Sousa, colaborador permanente do nosso blogue.


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > O nosso fadista, e alentejano de Lisboa, José Luís Vacas de Carvalho, presença habitual dos nossos encontros, desde 2006 (Ameira, Montemor-o-Novo, que aliás é a sua terra natal).



VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > O avô Benjamim Durães, que trouxe com ele cinco dos seus netinhos...



VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > O Ribeiro Agostinho (Leça da Palmeira / Matosinhos).





VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Sessão de lançamento do livro do Idálio Reis, "A CCAÇ 2317 na Guerra da Guiné - Gandembel / Ponte Balana" > Isto é o que se chama "diretamente do produtor para o consumidor", sem intermediários parasitários, que fazem encarecer um livro n vezes mais... Temos de aprender com a experiência do Fernando Gouveia e do Idálio Reis em matéria de edição de autor... (Este livro, com cerca de 260 páginas, 30 fotografias,  e capa brochada, e tiragem de 500 exemplares, ficou por menos de 4 euros, se não me engano!!!).... Há livros, no mercado,  sobre a temática da guerra colonial caríssimos, inacessíveis à generalidade das nossas bolsas... A Tabanca Grande tem que começar a produzir os seus próprios livros, ou a apoiar a edição de autor. Aqui na foto, o Artur Soares (Figueira da Foz).



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Guiné 63/74 - P9781: VII Encontro Nacional da Tabanca Grande (12): Muitas caras novas...

VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012 > O Valentim Oliveira e a neta Cyndia,  de 19 anos > O nosso camarada, que vive em Viseu, estava desolado por duas razões: (i) o Ruiz Alexandrino, por motivos de saúde, não pôde comparecer à última hora. ele que tem sido uma presença frequente nos nos encontros; (ii) o Virgínio Briote e a Maria Irene desta vez também falharam... O Valentim, um bravo da Ilha do Como,  fez este ano, em 5 de janeiro, a bonita idade de 70 anos... Recorde-se que ele foi Soldado Condutor da CCav 489/BCav 490, e portanto camaradada nosso coeditor Virgínio Briote (mesma companhia). Estava desolado por ser o único representante do batalhão... A Cyndia, por sua vez, tinham estado na Quinta do Paul, Ortigosa, Monte Real, no IV Encontro Nacional da Tabanca Grande, em  20 de Junho de 2009, com a mãe da Maria Irene e sogra do Virgínio, a senhora dona Irene Fleming (hoje com 100 anos!). Por outro lado, o Valentim estava orgulhoso da sua neta que, além de já ter carta de condução, é estudante de marketinh, no Instituto Superior Politécnico de Viseu. Ficámos muito felizes por rever o nosso camarada e a sua neta.


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012 > O Carlos Pires e a Joaquina (Amadora)... São duas caras novas. O Carlos foi nado e criado na Guiné, filho de pais portugueses, comerciantes. Fez a tropa lá, no início da década de 1970. Pertenceu à CCAÇ 13. Ficou muito feliz em conhecer o Carlos Silva e o Manuel Joaquim, dirigentes da ONGD Ajuda Amiga cujo presidente da direção é, nem mais menos, o Carlos Fortunato, um homem da primeira geração da CCAÇ 13 - Os Leões Negros. O Carlos Fortunato, soubemos através do Carlos Silva, está ainda em Bissau, sem conseguir desalfandegar o contentor com material para diversas intituições, incluindo a AD. Deve regressar esta semana, ficano o Pepito de acompanhar as operações alfandegárias, quando (e se) a vida  se normalizar em Bissau. Pela conversa que tive com o Carlos Pires (que vive em Portugal desde o 25 de abril), tem diversos amigos na Guiné-Bissau, ou naturais da Guiné-Bissau (como é o caso do António Estácio que, embora inicialmente inscrito no nosso Encontro, acabou por não poder vir). 


Representação da CART 1746 no VII Encontro da Tabanca Grande em Monte Real. Da esquerda para a direita: ex-Alf Mil João Mata, ex-Cap Mil António Vaz e ex-1.º Cabo Manuel Moreira.


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012 > Da direita para a esquerda, o António Vaz (ex-cap mil da CART 1746, Bissorã e Xime, 1967/69) mais dois dos seus alferes, o João Mata e um outro camarada, angolano de nascimento, amigo do Rui Alexandrino, mas cujo nome não retive... Homens com grandes histórias, confidencia-me o António Vaz... Fique na mesma mesa, e conversámos um bocado... Quero vê-los inscritos como membros da Tabanca Grande, e conto para isso com os bons ofícios do António Vaz (, que se revelou para mim um excelente conversador: falámos bastante do Xime, da Ponta do inglês, dos picadores e guias do Xime, como o Seco Camará  ou do Mancaman, já aqui em tempos recordado pelo ex-alf mil capelão Arsénio Puim).


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012  > O meu camarada António Mateus, da CCAÇ 12 (Contuboel e Bambadinca, 1969/71), recentemente entrado para a Tabanca Grande, juntamente a esposa Laura. Vivem em Guifões, Matosinhos, são vizinhos do Albano Costa que me mandou um grande abraço, através deles.


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Duas caras que já são familiares, na nossa Tabanca  Grande, dois camaradas e amigos do meu tempo de Bambadinca, o António F. Marques e o J. L. Vacas de Carvalho que desta vez não contou nenhum fadinho "por falta de ambiente intimista"...


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012> Em primeiro plano, o meu querido ciriurgião ortopedista, que tratou do meu joanete, o Francisco Silva... A seu lado, um outro camarada, o  António Silva, da mesma companhia e do tempo de Xitole, a CART 3492 (1971/74).


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012 >  O Alexandre Margarido e o José Vermelho.


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012 >  O Manuel Carmelita  (Vila do Conde) e o João Marcelino (Lourinhã)


VII Encontro Nacional da Tabanca Grande > Monte Real > Palace Hotel > 21 de Abril de 2012 > O João Marcelino e o Juvenal Candeias (ex-Alf Mil da CCAÇ 3520, Estrelas do Sul, Cacine, Cameconde, Guileje, 1971/74)... Pel comversa que tive na mesa com estes cacineiros, terá sido o Juvenal Candeias quem trouxe ao nosso encontro o Margarido (ex-alferes mil, graduado em capitão, da CCAÇ 3520)... Fotos (e legendas): © Luís Graça (2012). Todos os direitos reservados
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Nota do editor: