Fto nº 3 > Guiné > Região de Cacheu > São Domi ngos > 22 de fevereiro de 1969 > Local e cena de ‘fuga’. Pista de São Domingos. Pista, cobertura de passageiros, torre de controlo, avião Dornier dos TAGP, o Jeep que me transportou, o Jeep do Comandante, o Jeep do administrador de Posto, outras viaturas, e personagens do filme.
Foto nº 3> Detalhe
Foto nº 4 > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > 22 de fevereiro de 1969 > A avioneta DO – Dornier dos TAGP, levanta voo em ‘fuga’. Local, São Domingos. Pista, o avião a levantar, o Jeep do administrador, o povo da terra.
Foto nº 4 A > Detalhe
Foto nº 5 > Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > 22 de fevereiro de 1969 > Uma vista aérea do aquartelamento. Pode ver-se a Pista, as instalações do Comando e CCS, as instalações da CART1744, a última vista geral que eu foquei, ambígua, nostálgica, com muito stress.
Foto nº 2 >
Guiné > Região de Cacheu > São Domingos > 22 de fevereiro de 1969 >O Bilhete Nº 26372, na Dornier dos TAGP para o voo de São Domingos-Bissau. Bilhete de passageiro, custo 224$00, de S. Domingos para Bissau.
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Foto nº 1 > Nota do QG-CTIG, com ordens de Extinção dos Conselhos Administrativos dos Batalhões de Reforço, com data de 16-11-68 e Prazo para cumprimento até 31-12-68.
Foto nº 6> Guiné > Bissalanca > 28 de fevereiro de 1969 > Local e cena da ‘fuga’. Local, Bissau (Bissalanca). Na placa da pista pode ver-se um avião da TAP, Boeing 707, e Sala de Embarque.
Foto nº 7 > O Avião TAP B707, algures ao largo do Senegal, nos céus de África, em 28 de fevereiro de 1969. Pode ver-se a Asa do Avião, o Mar azul a terra de areia branca, talvez, costa do Senegal.
Foto nº 8 > O Avião TAP B707, algures ao largo da Mauritânia, nos céus de África, em 28 de fevereiro de 1969. Pode ver-se a Asa do Avião, em baixo o Mar azul e a terra sem fim, de areia branca, talvez, costa da Mauritânia ou Marrocos.
Foto nº 9 > Foto Aérea, algures em território e nos céus de Portugal, em 28 de fevereiro de 1969. Pode ver-se a asa do avião da TAP B707, porções de terra firme e mar ou rio.
Foto nº 10 > Foto aérea, na aterragem em Lisboa, sem indícios de terramoto, em 28 de fevereiro de 1969. Presumo tratar-se da margem sul de Lisboa, talvez Lisnave, Barreiro, ou outro local. Céus de Portugal, Lisboa, em dia de terramoto, sem sinais dele, 13 horas
Foto nº 10A > Detalhe
Fotos (e legendas): © Virgílio Teixeira (2019). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
TEMA 008 - O ADEUS A SÃO DOMINGOS EM 22 FEVEREIRO DE 1969
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1. Mensagem do Virgílio Teixeira:
Data - quinta, 14/02, 13:18 (há 8 dias)
Assunto - Tema 008: o adeus a Dão Domingos em 22 de fevereiro de 1969
Caro mano e amigo Luís,
Conforme já te tinha falado, estou a enviar com 8 dias de antecedência, este Poste dos 50 anos da minha Fuga, isto é, o Adeus a uma terra que me reteve lá tanto tempo, a olhar para o boneco, para a lua, para o rio, a pista, o por do sol, os aviões, ou as minhas viagens no Sintex para Cacheu, Susana, Varela, e finalmente os meus desenfianços de avião para Bissau, e assim perdi algumas flagelações ao quartel, que parece tanto gostar.
Isto tem uma continuação, fiz uma história disto, mas é longa, tem de se dividir em 2 ou 3 partes, se achares por bem. Pode não interessar para muitos, mas estamos a falar aqui das nossas histórias e angústias, não é?
Um abraço, Virgilio Teixeira
2. Continuação da publicação do álbum fotográfico do nosso camarada Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (Nova Lamego e São Domingos, 1967/69) (*)
TEMA 008 – O ADEUS A SÃO DOMINGOS – 50 ANOS DEPOIS > 22 FEVEREIRO DE 1969 – 22 FEVEREIRO DE 2019.
O TITULO ORIGINAL SERIA: A MINHA FUGA DE SÃO DOMINGOS,
MAS...
Li o primeiro comentário do Luís Graça, muito real e certíssimo, dizendo:
‘A malta não fugia, desenfiava-se'...
Claro que esta história não é de fuga ou deserção, como tantos o fizeram, trata-se de ter conseguido com alguma astúcia e muita determinação, "Desenfiar-me" para vir passar férias no final de Fevereiro de 1969, era uma obsessão minha, tenho de admitir, não conseguia viver com isto na minha mente. E mais ainda, ultrapasso as minhas expectativas, quando me apercebo que me estão a bloquear por maldade e pura inveja. Eu estou com a documentação em ordem, tudo está "Autorizado", eu tenho o direito às ‘minhas férias’, e não vejo razão nenhuma de especial para me ‘tentar bloquear’ a minha partida.
Pensei melhor e até já tinha feito outro texto, mudando as palavras-chave
– «Fugir», por iutra mais soft, ‘Desenfiar’
Que podem vir a ser mal interpretadas, mas estou hoje com a consciência bem tranquila que fiz tudo o que tinha de ser feito, na minha missão na Guiné, e ultrapassei largamente aquilo que me era exigido em todas as circunstâncias, nunca FUGI a nada, nunca corri para um Abrigo, e em vez disso, tirava fotografias, e "vi muita coisa vergonhosa'....
A minha missão e função foram cumpridas totalmente sem a ajuda de ninguém, não tinha paralelo com outras funções de outras especialidades.
Fugir, sim, no sentido de ultrapassar as barreiras da burocracia e autoritarismo, nisso eu era realmente bem forte, e não me faltam exemplos na carreira militar.
Tenho bastante orgulho em tudo aquilo que fiz no TO do CTIG, e é isso que hoje move comigo e com a minha maneira de ser e estar na vida. Lamento que outros não possam concordar, mas não estou aqui a confessar-me nem a pedir desculpas, e não posso mudar nada agora do que foi feito.
Agora faço mais uma alteração e o título passa a ser de «O Adeus a São Domingos», porque realmente foi um Adeus definitivo, porque nunca mais lá voltei.
Em, 24-09-2018, Virgílio Teixeira
Legendado novamente,
Em, 2019-02-13, Virgílio Teixeira
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Já antes em 20 de Setembro de 2018, tinha escrito ao Luís Graça o seguinte:
Caro Amigo e Camarada Luís Graça:
Fizeste-me o desafio de escrever a história da minha "fuga" de S. Domingos, contrariando todas as ordens do Comando do Batalhão.
Escrevi, melhor dizendo, passei do meu livro - não editado - esta passagem fabulosa da minha estadia na Guiné. Não é uma fábula, já estava tudo escrito, apenas fui fazendo alguns arranjos, pois já tinha quase 10 anos sobre o dia em que escrevi isto, alterei datas e locais, pois fui consultando mais elementos que agora sei melhor e com mais pormenor. Não quer dizer que tudo esteja exacto, mas são contos reais. Para mim tudo isto foi muito importante esta aventura, que me poderia ter custado muito caro, mas saiu tudo bem.
Julgo que é extensa, mas o meu poder de síntese é muito escasso, já retirei muitos pormenores, mas não posso reduzir mais. Podes dar uma olhada para ver se tem narrações a mais, ou desajustadas, fica ao critério do editor.
As fotos, umas são das datas, outras são aproximações da realidade, nada de ficção nem invenções. É claro que as fotos na pista e a DO a levantar voo, são outras cenas, mas é uma aproximação muito real ao cenário do crime.
Espero que apreciem, porque nem tudo foi um mar de rosas para mim, e outros da minha especialidade, embora não me queixe disso. Eu arrisquei muito, mas não estou em nada arrependido. Cumpri na totalidade a minha função, e a missão que o Estado me confiou.
Obrigado,
Virgílio Teixeira,
Em, 2018-09-20
(No dia em que embarquei para a Guiné, a bordo de um DC6 em Figo Maduro, faz 51 anos neste dia 20-09-2018, na hora em que escrevo, estava precisamente na Ilha do Sal, em Cabo Verde, onde pernoitei. No dia seguinte, 21-09-1967, pelas 09:00 horas da manhã, desembarquei em Bissau).
Legendado novamente,
Em, 2019-02-11, Virgílio Teixeira
CTIG - Guiné 1967/69 - Álbum de Temas:
T008 – O ADEUS A SÃO DOMINGOS – 50 ANOS DEPOIS > PARTE I
- SINOPSE:
Este tema que já o escrevi várias vezes, na tentativa de o tornar mais simples, pequeno e não chato de ler, nunca consegui essa façanha, e assim parto para o mais simples possível, ficando para outros capítulos a verdadeira história completa.
Vou eliminar os nomes das personagens, nesta fase, para não chocar ninguém.
No fundo estava eu em São Domingos (SD) em meados de Fevereiro de 1969, pronto para vir de férias à metrópole, ao Porto, já estava cheio daquela terra onde nada se passava.
Já tinha tudo pronto, autorização do novo Comandante de Batalhão, acabado de chegar no início de Janeiro de 1969, o bilhete comprado nos TAGP para o dia 22 de Fevereiro de 1969, e tinha já bilhete que me custou 224$00, e já tinha reservado o lugar na TAP para o voo de 28 do mesmo mês.
– O Comandante tenta travar a minha saída:
Logo bem cedo pela manhã, vou ao Gabinete do Comandante, e como era normal, vou tentar dar-lhe o golpe, assinar a Guia de Marcha para Bissau, com fundamento de entregar as contas na Chefia de Contabilidade, e depois estava lá escrito, que seguia de férias para a Metrópole.
Depois de uma espera ansiosa do dia, eis que acordo manhã cedo, e vou ao comandante para ter o visto final para embarcar na avioneta que iria chegar. O comandante não se lembrava de nada, não me queria deixar sair, disse que tinha de lá ficar, pois não havia ninguém para me substituir nas minhas funções. Eu mostrei que já tinha a sua autorização, mas ele insiste que não posso ir, é o início de uma luta feroz com ele, pois eu não me deixava ficar, tinha de ir a todo o custo. Ele lá se convenceu e assinou a Guia de Marcha, vou logo de jeep directo para a pista, ou campo de aviação, e já se começa a ouvir o barulho do motor da avioneta dos TAGP.
Eu não consigo agora coordenar as ideias do que se passou, mas sei que ele ficou muito apreensivo e disse-me como é que vou de férias sem autorização. Mostrei e disse: O meu comandante já autorizou e mostrei-lhe a Ordem de Serviço.
O Comandante levanta-se da cadeira e disse que não era possível, pois tinha visto que os CA tinham de acabar em menos de um mês, e eu nunca poderia ir. Não assinou. Vou dizer que os ‘ditos’ me caíram ao chão, entrei em pânico. Expliquei que tinha tudo marcado, o avião dos TAGP já estava aí a chegar, já paguei a viagem na TAP, e tenho direito às férias. Mas não sei como, ele bufou por todos os poros e assinou, vociferando quando baste.
Meti-me num Jeep direito à pista, já ouvia o roncar da avioneta a pairar no ar, era uma Cessna de 2 lugares, e chego ao ponto de embarque. Sei que se gerou logo grande alarido, pois muita gente ficou de imediato a saber, e naturalmente o Major adjunto de operações lhe deve ter dito, se ele for quem vai apresentar as contas do Batalhão e cumprir as ordens do QG?
O filme de suspense começou e vai prolongar-se por muito tempo, minutos que parecem séculos. Eu não via mais nada a não ser o momento de sair dali e ir de férias, fosse a qualquer custo, mas tinha de ir embora.
A avioneta parou na pista envolta num manto de poeirada, numa manhã quente e o sol a pino em cima da cabeça. Sai um passageiro, o piloto fica no cockpit, atira com a mala do correio, o que vai logo entreter muita gente, que se vai amontoando, não só pelo correio mas para ver a cena do ‘desenfianço’. O Piloto ainda manda o pessoal tirar umas caixas de mercadorias e alimentos frescos, o que já era normal.
Esta na hora de eu entrar, mas olho para trás, num último Adeus, e vejo um Jeep a alta velocidade, deixando um rasto de poeira vermelha atrás dele, e que parou ao meu lado, era o nosso 1º comandante, X. Ele vem logo para cima de mim, e disse mais uma vez com voz ameaçadora que eu não posso ir, tenho de ficar, pelas razões já expostas, que estou a desobedecer às ordens, e ameaçando que se me ausento, vai processar-me disciplinarmente, não sei como, mas poderia até mandar deter-me à força, não faço ideia.
Eu insisto dizendo que, ‘tenho tudo assinado pelo meu comandante’, por isso, agora já é tarde, eu sei que estou legal com o documento assinado, mas ele se quiser manda cancelar tudo e até pode impedir-me sem razão nenhuma a minha saída. Discute-se a quente, o piloto não sai do seu lugar, os motores nunca pararam, ele assiste à conversa, isto é à discussão, pois metia gritos do comandante.
Lembro que as avionetas civis, quando aterravam, largavam o pessoal e encomendas, correio normalmente, e não deixam parar o motor, para o caso de uma eventualidade ter de largar sem aviso prévio. Eu estou já a despedir-me de alguns companheiros mais chegados e que sabiam desta saída, mas ouço um barulho de um Jeep, a poeirada que largava atrás de si, e vem directo ao avião ter comigo, continuando a dizer que não podia ir, apesar de ter acabado de assinar a Guia de Marcha.
Esta discussão leva uma eternidade de minutos, mas o piloto apercebe-se que eu tinha razão, e manda então o recado final:
- O passageiro ou entra, ou sai, eu vou levantar voo agora mesmo.
Ele já me tinha agarrado no braço, e eu já tinha um pé dentro do avião, outro de fora. E, nessa ocasião tomo a maior decisão da minha vida como militar, livro-me das ‘garras’ do comandante, entro no avião e fecho a porta, o piloto levanta voo a caminho de Bissau, deixa uma nuvem de pó que quase não dava para ver aquela cabeça de ‘Melão’ do comandante a gesticular com os braços, só faltou mesmo, ele mandar abrir fogo sobre a Avioneta, com toda a artilharia ligeira e pesada.
Olho para trás lá de cima aquela paisagem desoladora que já tinha vista muitas vezes antes, o nosso ‘Acampamento’ tipo ‘Forte Álamo’ do Texas, e vejo o pessoal em terra a olhar para o ar, fico com uma nostalgia indescritível, pois tinha a sensação que já não voltava mais para aquele sítio.
Torna-se quase impossível descrever este cenário, que até hoje me comove, por causa de tanta maldade, e porque sabia que não voltaria mais para aquele local e ficar às ordens mais uns meses daquela brutal parelha, o Major e o Coronel. Faço as últimas fotografias daquela terra que deixava para trás, ao fim de tantos meses, prisioneiro. Em pouco tempo deixei de ver o quartel, pensei que era a última vez que ia ver aquela terra – São Domingos. E foi mesmo.
Consegui sair dali, e passado pouco mais de uma hora já estamos a aterrar em Bissau, nem uma hora foi preciso, pouco falei com o piloto, nem me lembro da cara dele, eu estava lívido de raiva, e comecei a ficar aterrorizado, a pensar no que ele poderia fazer dali por diante até chegar o dia do avião da TAP.
Fui direito ao Grande Hotel de Bissau, onde normalmente ficava e instalo-me ali, em vez de ir para a porcaria da caserna do Biafra para o meio daquela malta já “apanhada” e dos mosquitos, e ficar bem longe dos olhares militares. E assim foi, nunca mais voltei àquela terra, a São Domingos, por razões de mudanças e estratégia militar, da qual falarei mais tarde.
Esta foi a cena para mim mais marcante na minha estadia na Guiné, embora ainda não tinha terminado, faltava muito para entrar no avião da TAP.
Depois foi uma longa espera até ao meu voo, senti os minutos a passar e foram 6 dias de espera, chega o dia, vou ao QG carimbar o passaporte, vou para o aeroporto, o Boeing levanta voo, já ninguém me apanha, e chego na manhã do dia 28 de Fevereiro de 1969, no dia do terramoto, para mim nem o cheguei a cheirar.
Ao fim de 30 dias, regresso à Guiné, conforme previa já me tinham mandado tudo para Bissau, fiquei instalado no Quartel do 600 e aí acabei a minha tarefa e a minha comissão.
E conforme tinha dito, nunca mais voltei a São Domingos, ficou lá tudo o que era pessoal, roupas, malas, as minhas lembranças, a minha G3, a minha motorizada Honda, os meus caixões cheios de garrafas de bebidas brancas estrangeiras, os meus companheiros e amigos mais chegados, isto é 12 meses da minha vida na Guiné.
É por isso que sempre digo:
- Nunca me despedi de São Domingos, nem das pessoas de que mais gostava.
… Fim da I Parte
II – As Legendas das fotos:
Não tenho fotos específicas destas cenas e desta fuga ainda dentro da pista, mas vou colocar alguma já editada, para suportar com Postes este Tema, quase surreal, kafkiano, que mais se parece ao estilo do famoso livro do ‘Papillon’, ou do filme ‘Casablanca’.
Tirei algumas ainda a sobrevoar São Domingos e depois na saída de Bissau, nos céus de África, e a chegada aérea à zona de Portugal, até Lisboa.
Podemos considerar como os locais e aparelhos do ‘crime de fuga’, as seguintes fotos:
F01 – Nota do QG- CTIG, com ordens de Extinção dos Conselhos Administrativos dos Batalhões de Reforço, com data de 16-11-68 e Prazo para cumprimento até 31-12-68.
F02 – O Bilhete Nº 26372, na Dornier dos TAGP para o voo de São Domingos-Bissau. Bilhete de passageiro, custo 224$00, de S. Domingos para Bissau, em 22 Fevereiro 69.
F03 – Local e cena de ‘fuga’. Pista de São Domingos, em 22-Fev-69. Pista, cobertura de passageiros, torre de controlo, avião Dornier dos TAGP, o Jeep que me transportou, o Jeep do Comandante, o Jeep do administrador de Posto, outras viaturas, e personagens do filme. Local, São Domingos, 22 de Fevereiro de 1969
F04 – A avioneta DO – Dornier dos TAGP, levanta voo em ‘fuga’. Local, São Domingos, 22-02-69. Pista, o avião a levantar, o Jeep do administrador, o povo da terra.
F05 – Uma vista aérea do aquartelamento. Local, São Domingos, 22 Fevereiro de 1969. Pode ver-se a Pista, as instalações do Comando e CCS, as instalações da CART1744, a última vista geral que eu foquei, ambígua, nostálgica, com muito stress.
F06 – Local e cena da ‘fuga’. Local, Bissau (Bissalanca), em 28-02-69 Na placa da pista pode ver-se um avião da TAP, Boeing 707, e Sala de Embarque.
F07 – O Avião TAP B707, algures ao largo do Senegal, nos céus de África, em 28-02-69. Pode ver-se a Asa do Avião, o Mar azul a terra de areia branca, talvez, costa do Senegal.
F08 - O Avião TAP B707, algures ao largo da Mauritânia, nos céus de África, em 28-02-69. Pode ver-se a Asa do Avião, em baixo o Mar azul e a terra sem fim, de areia branca, talvez, costa da Mauritânia ou Marrocos.
F09 – Foto Aérea, algures em território e nos céus de Portugal, em 28-02-1969. Pode ver-se a asa do avião da TAP B707, porções de terra firme e mar ou rio.
F10 – Foto aérea, na aterragem em Lisboa, sem indícios de terramoto, em 28-02-69. Presumo tratar-se da margem sul de Lisboa, talvez Lisnave, Barreiro, ou outro local. Céus de Portugal, Lisboa, em dia de terramoto, sem sinais dele, 13 Horas
«Propriedade, Autoria, Reserva e Direitos, de Virgílio Teixeira, Ex-alferes Miliciano do SAM – Chefe do Conselho Administrativo do BCAÇ 1933/RI15/Tomar, Guiné 67/69, Nova Lamego, Bissau e São Domingos, de 21SET67 a 04AGO69».
- NOTA FINAL DO AUTOR:
# As legendas das fotos em cada um dos Temas dos meus álbuns, não são factos cientificamente históricos, por isso podem conter inexactidões, omissões e erros, até grosseiros. Podem ocorrer datas não coincidentes com cada foto, motivos descritos não exactos, locais indicados diferentes do real, acontecimentos e factos não totalmente certos, e outros lapsos não premeditados. Os relatos estão a ser feitos, 50 anos depois dos acontecimentos, com material esquecido no baú das memórias passadas, e o autor baseia-se essencialmente na sua ainda razoável capacidade de memória, em especial a memória visual, mas também com recurso a outras ajudas como a História da Unidade do seu Batalhão, e demais documentos escritos em seu poder. Estas fotos são legendadas de acordo com aquilo que sei, ou julgo que sei, daquilo que presenciei com os meus olhos, e as minhas opiniões, longe de serem ‘Juízos de Valor’ são o meu olhar sobre os acontecimentos, e a forma peculiar de me exprimir.#
Em, 2019-02-14
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Nota do editor:
Último psote da série > 18 de fevereiro de 2019 >
Guiné 61/74 - P19503: Álbum fotográfico de Virgílio Teixeira, ex-alf mil, SAM, CCS / BCAÇ 1933 (São Domingos e Nova Lamego, 1967/69) - Parte LXII: Memórias do Gabu (I)