1. Mensagem do nosso camarada Miguel Pessoa, Coronel Pilav Reformado (BA 12, 1972/74), enviada ao Blogue:
Caros editores
Mais uma enfermeira pára-quedista que vai integrar-se no blogue. Porque ainda não está completamente à vontade nas lides informáticas, a
Maria Arminda Santos* procurou o meu apoio para a apresentar aos restantes tabanqueiros, o que faço com muito gosto.
A Maria Arminda é a decana das enfermeiras pára-quedistas, tendo sido a n.º 1 do 1º curso. Tem uma óptima memória que lhe permite relembrar muitas das experiências que viveu na Força Aérea e, das conversas que temos tido, auguro que poderão vir aí muitas histórias interessantes. Por isso, aqui vai a sua ficha de inscrição, de que consta o seu currículo, uma foto da época (tipo passe), uma foto recente e algumas fotos de época que podem ser espalhadas pelo Poste de apresentação… Finalmente, o necessário texto, um dos requisitos para a inscrição.
Vamos ver se ainda consigo convencer mais alguma a juntar-se a nós…
Abraço
Miguel
TERTULIANA N.º 500
Ten Grad Enf.ª Pára-quedista Maria Arminda Lopes Pereira dos Santos
13 de Janeiro de 2011 > Maria Arminda Santos ao centro da foto. À sua direita a Enf Rosa Serra, nossa tertuliana
2. Apresentação:
Maria Arminda Lopes Pereira dos Santos
Estado civil: casada
Naturalidade: Setúbal
Profissão: Enfermeira (Aposentada).
Ingresso na Força Aérea Portuguesa no Curso de Enfermeiras Pára-quedistas a 5 de Junho de 1961.
Final do Curso a 8 de Agosto de 1961 como Alf/Grad/Enfermeira pára-quedista
Promoções: em 20 de Novembro de 1962, sendo graduada em Ten/Grad/Enf pára.
1961- A doze de Outubro, colocada em Angola, até Fevereiro 62. Nesse período, nomeada para a missão a Carachi, para acompanhar mulheres e crianças retiradas do ex-Estado Português na Índia, anteriormente à sua invasão.
1962 – Março destacada para Lisboa e Tancos (R.C. P.), na preparação do 2º Curso de Pára-quedismo, para enfermeiras até Maio, findo o qual acompanhou as novas enfermeiras, num estágio efectuado no Hospital da B. A. 4 (Terra Chã), Ilha Terceira, Açores.
1962 – Colocada na Zona Aérea da Guiné e Cabo Verde, mas cedida ao Exército, Hospital Militar de Bissau, para trabalho nas enfermarias e Bloco Operatório. Após o primeiro ataque a Tite, colocada posteriormente na BA12, quando se começaram a fazer “Evacuações Aéreas”, com recurso ao emprego de enfermeiras.
1963 – Janeiro, colocada no Hospital Militar Principal (Lisboa), na prestação de cuidados de Enfermagem, a militares da F.A., queimados em acidentes de dois aviões.
- Colocada temporariamente em dois períodos no Hospital da BA 4, (6 de Maio a 18 de Julho e de 3 de Outubro a 7de Novembro).
- Ainda nesse ano, (19 de Agosto a 24 de Setembro), acompanhamento do 3º Curso de Pára-quedismo para enfermeiras e ida para Hospital da B.A.4.
1964 - De Novembro a Janeiro de 1965 – Colocada na 2ª Região Aérea, no BCP nº 21 e Direcção dos Serviços de Saúde.
1965/67 – Maio até 1969, foi colocada por vários períodos na Guiné, interrompidos, por outras missões: (i) acompanhamento de doentes paraplégicos da FAP, a um Centro de Recuperação, (Stoke Mandeville Hospital), em Aylesbury, nos Arredores de Londres; (ii) missão da NATO, a Gibraltar, Madeira e Açores, (1967); (iii) Hospital da BA nº.4; (iv)em Novembro, a 2ª. Fase do 7º. Curso de pára-quedismo de enfermeiras.
1969 – De 4 de Maio até Dezembro do mesmo ano, desempenhou funções no Hospital da B.A. nº 4 e foi instrutora do Curso de Formação a 1ºs Cabos Enfermeiros (Especialistas e Pára-Quedistas)
1970 – Colocada na 3ª Região Aérea (Moçambique), sendo por dois períodos, de dois meses destacada para Nampula.
A 14 de Dezembro de 1970, passa à disponibilidade a seu pedido, após a rescisão dos contratos anuais automaticamente renovados, fórmula de vínculo que ligava as enfermeiras à Força Aérea Portuguesa, antes do 25 de Abril de 1974). Desempenhou depois as suas funções na vida civil.
Louvores - Seis
Agraciada – Com o Grau de Cavaleiro da Ordem de Benemerência.
Condecorações – Uma medalha de Mérito Militar de 3ª classe.
Mª. Arminda Santos
Ex: Tenente Enf pára
Setúbal, 2011-02-16
Na foto, Maria Arminda Santos rodeada por camaradas
3. O MEU SAUDOSO AMIGO AMÍLCAR BARBOSA
O início, na Guiné
Encontrava-me na Guiné desde Julho de 1962 e, passados quinze dias, juntou-se-me a Eugénia, tendo sido nós as primeiras enfermeiras pára-quedistas a lá chegar. Sem percebermos porquê fomos cedidas ao Exército e colocadas no Hospital Militar onde tratávamos dos doentes (não feridos), apenas doentes militares e civis ao serviço das Forças Armadas. O nosso dia-a-dia era trabalho de enfermaria e na sala de operações.
Havendo uma Base, achávamos que deveríamos aí trabalhar, onde também estavam colocados dois médicos, mas reconheço a esta distância que naquela data desenvolvemos um trabalho muito útil no referido hospital; e, não havendo guerra, fazia mais sentido ser essa a nossa actividade que, no entanto, com reduzidas condições de trabalho, me levava a sentir saudades do meu Hospital de Santa Maria, donde saíra no ano anterior.
Habitávamos uma vivenda térrea que partilhávamos com um oficial miliciano da FA cuja mulher era francesa, convivendo como se fôssemos uma família. O nosso contacto com o restante pessoal da FAP era mais restrito, só nos encontrando por vezes ao jantar, quando não estávamos escaladas para serviço nocturno no hospital.
A convivência e a amizade foram-se estabelecendo aos poucos consoante nos íamos reciprocamente conhecendo e o Barbosa foi um dos primeiros, que pelo seu espírito aberto, brincalhão e pelo facto de ser cabo-verdiano, tal como a Eugénia, o que facilitou essa convivência.
Comandava a Zona Aérea de Cabo-Verde e Guiné e a Base, o Ten-coronel Pilav Durval, o qual começou a solicitar a nossa presença na Base, mas sem resultado; e como tal a vida foi continuando do mesmo modo, continuando nós as duas cedidas temporariamente ao Exército.
No período da tarde íamos à Missão do Sono, conjuntamente com o Dr. Norberto Canha, um cirurgião que nas suas horas vagas ia operar doentes com elefantíase e lepra, ajudando na sala de operações, a instrumentar e circular, chegando por vezes a executar a tarefa de ajudantes no acto operatório. Da equipa faziam ainda parte o Dr. Silva e o anestesista, o Dr. Inês, que era de Loulé. Eram todos médicos militares e com eles estabelecemos relações de amizade que perduraram por mais alguns anos.
O Dr. Canha, que tinha na Guiné a mulher, Dr.ª Célia, professora, e a quem nós ajudámos ao parto de uma filha, vim anos depois a encontrá-lo, como Prof. Doutor e Director do Centro Hospitalar de Coimbra. O Dr. Inês, encontrei-o algumas vezes no Algarve, (quando ia para a casa da minha saudosa colega, amiga e comadre, a Maria Zulmira). Do Dr. Silva perdi-lhe o contacto.
Certa manhã na época, das chuvas, ouvimos o ruído de dois F86 voando muito baixo sobre a cidade e com fraca visibilidade. Depois só ficou um no ar; passadas umas horas soubemos ser o Barbosa, que aterrou no extremo da pista preso a um gancho e a uma espécie de rede, em último recurso, pois estava quase sem combustível. Nessa noite ao jantar houve comemoração, como habitualmente regada com uma garrafa de vinho branco “Casal Garcia”.
Com Zulmira Andrade e Barbosa
O Barbosa andava muitas vezes connosco, sempre alegre e a cantar as “Mornas e as Coladeras”, ao desafio com a Eugénia.
Certa noite fomos a um jantar de despedida do Tenente-Coronel Moura Pinto e de recepção ao Tenente-Coronel Barbeitos, tendo o nosso amigo Barbosa feito um discurso, tão eloquente que quase nos levou às lágrimas. Dessa data lembro-me de outros pilotos: o Mendonça, o Pessoa e o Andrade (de alcunha o
Ventoinhas, que era dos helicópteros) e por acaso, irmão de uma enfermeira civil, minha amiga, o Simão e o Lobato (que em 1963 foi feito prisioneiro pelo PAIGC, sendo depois libertado, como todos sabemos, na Operação Mar Verde, em 1970).
A nossa vida continuava sem sobressaltos, até que em fins de Janeiro ou princípio de Fevereiro de 1963, dá-se o primeiro ataque ao aquartelamento de Tite, do outro lado do Geba. Ainda prestávamos serviço no Hospital Militar e foi quase ao fim tarde que começaram a chegar os feridos, cujo número não me recordo; lembro-me apenas que se operou pela noite fora, com mais uma mesa operatória improvisada, com um auto-clave e estufa para esterilização de materiais, insuficientes para as necessidades repentinas e com as quais ninguém contava.
Tivemos vários mortos nesse dia, mas não me recordo do número, apenas sei que mais tarde, no Hospital da Base Aérea nº 4, na Ilha Terceira (também conhecido pelo da Terra-Chã), vim a trabalhar com o Sargº Enf.º Amaral, cujo filho, um Furriel miliciano, morrera nesse ataque.
A partir daí a guerra na Guiné estava instalada e assim que foi possível fomos colocadas na Base de Bissalanca, para o início das evacuações aéreas com enfermeiras. Havia os aviões Auster e os helicópteros Alouette II; nestes não nos era possível acompanhar de perto os feridos, os quais eram transportados fora do helicóptero, numa espécie de caixas colocadas por cima dos patins do heli, uma de cada lado. Nos Auster a maca quase entrava pela cadeira ao lado do piloto e na cauda do avião. Felizmente mais tarde chegaram os DO-27 e os Alouette III, onde passámos a fazer inúmeras evacuações, adaptando e modificando os meios sanitários e a nossa actuação, com a finalidade de uma mais eficaz prestação de cuidados aos feridos, os quais iam sendo cada vez em maior número. Infelizmente tivemos que chegar a fazer evacuações no Dakota, quando havia ao mesmo tempo muitos feridos e a pista era adequada para a sua aterragem.
As nossas comissões eram por curtos períodos, mas continuamente a saltitar de Província para Província, intercalando com o acompanhamento de novos cursos de pára-quedismo para enfermeiras, permanências no hospital da Terra-Chã, na Ilha Terceira, na Direcção do Serviço de Saúde da FAP e no Hospital Militar Principal de Lisboa. Foi assim que eu, entre outros locais, fui parar à Guiné por seis vezes...
Penso que num dos períodos, entre 1965/66, voltei a encontrar ali o Barbosa, estando também a Nazaré, mais tarde a Zulmira e outras colegas. Ele era um companheiro presente, tinha a sua namorada Estela, com quem viria mais tarde a casar, e nós éramos as suas “irmãs mais velhas”, portadoras de mensagens e encomendas, de cá para lá e vice-versa, (o que aconteceu também com outros camaradas, ao longo da nossa vida militar). Por vezes cantava para nós, e bem, as canções do Charles Aznavour, do Gilbert Bécaud, ou os fados da Amália Rodrigues, fazendo nós o coro, o que nos ajudava a esquecer as tristezas daquela terra que se apelidou do “Vietname Português”. Fazia também umas piruetas (era um bom ginasta) e até parecia ser feito de borracha.
Fiz várias evacuações em DO-27 com o Barbosa e recordo especialmente duas; uma pela positiva, a ida a Bolama, para evacuar uma criança; a outra pela negativa, à Aldeia Formosa, a de um Furriel que infelizmente faleceu. O Barbosa e eu tínhamos sempre peripécias que nos aconteciam nos percursos, mas acabavam sempre bem.
A ida a Bolama
Saímos para Bolama a meio da tarde para recuperar uma criança que o médico suspeitava ter uma poliomielite. Chegados à pista não estava ninguém, apenas um militar que guardava o hangar. Indicou-nos a zona donde tinha vindo o pedido de evacuação e vendo da minha parte a vontade de ir ao local, pediu a outro colega que me transportasse num carro de caixa aberta, que estava próximo, tendo o Barbosa dito que eu não iria sozinha; e lá seguimos por uma picada, (talvez um a dois quilómetros).
Era chamada à zona, de “Ato Fula”. Tinha no terreiro uma entrada e as palhotas da tabanca situavam-se em círculo, tendo nas suas traseiras as terras de cultivo. De repente fomos cercados por todos os habitantes; as crianças, todas contentes por nos verem, faziam uma “chilreada”, sem eu entender uma palavra e tocavam-me. Nunca deviam ter visto uma mulher de camuflado e vim depois a saber que diziam que eu tinha “mezinha”.
Com aquele aparato todo, o Barbosa saltou para o carro e pediu ao motorista que pusesse rapidamente o mesmo a trabalhar e disse-me que subisse também, porque não queria que nos apanhassem à mão, o que eu não consegui fazer, por estar presa no meio das mulheres e filhos, aproximando-se entretanto também alguns homens. Não havia nada a fazer; embora soubéssemos que naquela área não havia ataques, a situação não era cómoda para nós - e começava a escurecer.
Ao longe vinham dois homens, que pareciam ser os “Homens Grandes” da tabanca, os quais traziam algo nas mãos que receámos serem granadas. O Barbosa dizia para o motorista "esta minha tenente mete-me em cada uma…” Os Homens aproximaram-se e, num gesto de gratidão por lá termos ido, ofereceram-nos a cada um uma massaroca de milho, possivelmente as melhores da sua lavra; e com gestos de alguma humildade apertaram-nos as mãos.
Fiquei impressionada com os acontecimentos e nunca mais esqueci aquela população. Chegámos já de noite à Base, com todos preocupados pela nossa demora. Ao jantar o nosso amigo contou no gozo a todos, como os “turras iam apanhando à mão, sem nenhum trabalho e de uma assentada, um piloto e uma enfermeira”. Foi uma risada e um momento de boa disposição, com o aparato descrito pelo nosso amigo.
A ida a Aldeia Formosa
Numa manhã, muito cedo, na época das chuvas, recebemos um pedido de evacuação tipo “Y” e lá fui com o Barbosa buscar o ferido. Quando chegámos este não estava junto à pista mas no aquartelamento; desloquei-me então eu até ao local onde o ferido se encontrava, num gravíssimo estado. Tinha um esfacelamento de grande parte do pescoço e face, de onde o sangue saía em abundância, levando-me a pensar que uma das carótidas podia ter sido também atingida e que, assim sendo, pouco ou nada havia a fazer. De imediato consegui canalizar-lhe uma veia, mas o ferido acabou por falecer-me nos braços, em frente do oficial que comandava o destacamento. Colocou-se-nos o problema: deixá-lo ali, ou eu assumir que tinha falecido após a descolagem, com o que o Barbosa concordou. O morto era um furriel miliciano, estimado por todos com quem convivia. Os camaradas estavam desolados com o desfecho daquele acidente (cuja causa soubemos então) e o seu apelido e aquela imagem ainda hoje estão presentes no meu pensamento, que reservo, por respeito à sua memória.
Ao colocarmos a maca no avião, o oficial veio pedir ao Barbosa se aterrava em Buba, porque já tinha contactado com o Comando do Batalhão, que lhe queria prestar homenagem - e assim se fez. Ao aterrarmos estavam os militares todos formados e o Comandante veio entregar uma Bandeira Nacional e pediu-nos que cobríssemos o seu corpo e o levássemos desse modo para a Base. Concordámos e assim procedemos, mas também sabíamos que tínhamos que a guardar antes da aterragem. É certo que não procedemos de acordo com as regras instituídas, mas não podíamos deixá-lo no meio daquela tropa fragilizada pela triste ocorrência, a aguardar pelo caixão para ser dali retirado pelos meios habituais.
Só entende este nosso procedimento quem lá esteve e conheceu as condições por que passaram os militares na Guiné, principalmente os que estiveram colocados no interior, muitas vezes vivendo praticamente nos abrigos.
O Barbosa guardou a bandeira, que devolveu posteriormente; e eu anotei no meu relatório da “evacuação aérea” que o ferido tinha falecido cinco minutos após a descolagem. MISSÃO CUMPRIDA.
Anos depois, já casada e com filhos, fora da FA, onde entrei e saí voluntariamente, após quase dez anos vividos intensamente - mas dos quais nunca me arrependi - soube pela comunicação social da morte na Carreira de Tiro de Alcochete de um piloto, para minha tristeza o meu AMIGO AMÍLCAR BARBOSA.
Senti uma grande mágoa pela perda de mais uma pessoa boa com quem na vida me cruzei; durante esse período foram infelizmente bastantes cuja perda nos deixou marcas que por vezes nem o passar do tempo faz esquecer.
Quando falamos entre nós o Barbosa, entre outros, vem-nos à lembrança, enquanto A VIDA E A NOSSA MEMÓRIA O DEIXAR RECORDAR.
Mª Arminda Santos
Enf.ª Pára-quedista
4. Comentário de CV:
Cara Enfermeira Maria Arminda, muito obrigado por se juntar a nós nesta Caserna Virtual, onde lhe vamos arranjar um lugar confortável, porque a antiguidade é um posto e a senhora é só a Enfermeira Pára-quedista mais antiga de Portugal, diz o Miguel, e nós acreditamos, que a senhora foi a primeira classificada do primeiro curso de Enfermeiras Pára-quedistas.
A Maria Arminda que esteve em acção logo no início da guerra colonial, está numa posição privilegiada para nos contar as suas memórias coincidentes com esse tempo. Tudo o que nos possa descrever, não só sobre a Guiné, mas também nos outros TO, será uma mais valia para este Blogue que a partir de hoje é também seu.
Vamos dar-lhe a honra simbólica de ser a 500.ª tertuliana do nosso Blogue. Este número era para nós uma meta mágica. A partir de hoje podemos dizer que somos mais de meio milhar de tertulianos.
Permita que em nome dos tertulianos que viveram em aquartelamentos no interior da Guiné, cercados de arame farpado, lhe agradeça o bem que fez aos nossos camaradas que desafortunadamente precisaram de evacuações por doença ou ferimentos em combate, quantas vezes em condições bem perigosas para as máquinas, tripulação e pessoal de saúde. Este agradecimento feito à n.º 1 das Enf Pára-quedistas é extensivo a todos os nossos
anjos da guarda.
Receba, senhora Enfermeira, um beijinho colectivo da tertúlia que a estima e fica honrada com a sua presença no Blogue.
O Editor de serviço
Carlos Vinhal
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Notas do Editor:
(*) Vd. poste de 29 de Maio de 2010 >
Guiné 63/74 - P6487: As Nossas Queridas Enfermeiras Pára-quedistas (14): As primeiras mulheres portuguesas equiparadas a militares (2): Maria Arminda (Rosa Serra)
Vd. último poste da série de 21 de Maio de 2011 >
Guiné 63/74 - P8308: Tabanca Grande (285): Ernestino Caniço, ex-Alf Mil, CMDT do Pel Rec Daimler 2208 (Mansabá, Mansoa e Bissau, 1970/71)