Guiné-Bissau > Região de Cacheu > A caminho de Djufunxo > 9 de maio de 2013 > Fotp nº 1 > O deserto do Cacheu
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 2 > O Centro Materno-Infantil, construído pelo Instituto Marquês de Vale Flor com apoio da Comunidade Europeia
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 3 > O Centro Materno-Infantil: a sala da maternidade
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 4 > O Centro Materno-Infantil: a sala de espera (1)
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 5 > O Centro Materno-Infantil: a sala de espera (2)
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 6 > Aspeto exterior do antigo espaço onde as mulheres davam à luz.
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 7 > Aspeto interior do antigo espaço onde as mulheres davam à luz.
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 8 > Aglomerado de pessoas junto à escola para receber os visitantes.
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 9 > Aspeto da dança guerreira efetuada pelas crianças da escola (1)
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 10 > Aspeto da dança guerreira efetuada pelas crianças da escola (2)
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 11 > Aspeto da dança guerreira efetuada pelas crianças da escola (3)
Fotos (e legendas): © José Teixeira (2013). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: LG]
1. Crónicas de uma viagem à Guiné-Bissau (30 de Abril - 12 de maio de 2013) - Parte XII
por José Teixeira
O José Teixeira é membro sénior da Tabanca Grande e ativista solidário da Tabanca Pequena, ONGD, de Matosinhos; partiu de Casablanca, de avião, e chegou a Bissau, já na madrugada do dia 30 de abril de 2013; companheiros de viagem: a esposa Armanda; o Francisco Silva, e esposa, Elisabete.
No dia seguinte, 1 de maio, o grupo seguiu bem cedo para o sul, com pernoita no Saltinho e tendo Iemberém como destino final, aonde chegaram no dia 2, 5ª feira. Ba 1ª parte da viagem passaram por Jugudul, Xitole, Saltinho, Contabane Buba e Quebo.
No dia 3 de maio, 6ª feira, visitam Iemberém, a mata di Cantanhez e Farim do Cantanhez; no dia 4, sábado, estão em Cabedú, Cauntchinqué e Catesse; 5, domingo, vão de Iemberém, onde estavam hospedados, visitar o Núcleo Museológico de Guileje, e partem depois para o Xitole, convidados para um casamento ] (*)...
É desse evento que trata a 8ª crónica: os nossos viajantes regressam a Bissau, depois de uma tarde passada no Xitole para participar na festa de casamento de uma filha de um fula que, em jovem, era empregado na messe de sargentos e que tinha reconhecido o Silva, no seu regresso ao Xitole. A crónica nº 7 foi justamente dedicada ao emocionante reencontro [, em 1 de maio, ] com o passado, por parte do ex-alf mil Franscisco Silva, que esteve no Xitole, ao tempo da CART 3942 / BART 3873 (1971/73), antes de ir comandar o Pel Caç Nat 51, Jumbembem, em meados de 1973,
A crónica nº 9, corresponde ao dia 6 de maio: os nossos viajantes foram até Farim e regressaram a Bissau. já que o Francisco Silva, mesmo de férias, teve de fazer uma intervenção cirúrgica, a uma criança que esperava um milagroso ortopedista há mais de um ano! Na crónia nº 10, descreve-se a viagem até Varela, em 7 de maio. No dia 8, o grupo vai, de barco, até Elalab. Estamos em pleno chão felupe.
A crónica nº 12 é penúltima crónica do Zé Teixeira... Corresponde ao dia 9 de maio de 2013, passado na região de Cacheu, numa visita a Djufunco... Próximas crónicas: 10 maio – Descanso em Varela; 11 maio – Regresso a Bissau e embarque de madrugada.
2. Parte XII: 9 de maiop de 2013, visita a Djufunco:
2.1. O deserto do Cacheu e o chão felupe
Entramos na reta final, nesta viagem de regresso à Guiné. Hoje, nove de maio, enfrentamos uma aventura diferente. Atravessar o areal que separa Suzana de Djufunko a norte do Rio Cacheu. Uma tabanca Felupe, só pode ser pelo seu isolamento, tão característico deste povo.
“Perdidos” entre o Rio Casamansa e o Rio Cacheu, com as suas tabancas construídas em espaços semidesérticos que envolve a região de Suzana e Varela, ou dentro desta região de beleza inconfundível, os Felupes de estatura elevada e grande robustez física, são um povo muito unido, fechado em si próprio, amigo do seu amigo, e de uma fidelidade profunda. Amantes da luta física como um desporto que praticam com paixão e os torna adversários temíveis.
São também conhecidos como peritos na azagaia e flechas como armas de eleição para a caça e defesa das suas comunidades. Se há dois anos atrás, na vista que fiz a Varela tive como segurança um velhinho guarda noturno que usava como arma um perigoso arco e respetivas flechas, o qual dormia a seu lado, toda a noite. Desta vez dispensamos segurança tal é a confiança que este povo nos inspira. Ainda há dias nos cruzamos em Ingoré com outro velhinho, antigo soldado portuguêsm que vinha da caça com o seu arco, companheiro de muitos anos.
Pela sua forma de estar e ser, unidos e fechados na sua comunidade étnica, em que a honestidade e a seriedade é ponte honra, são vistos como pouco hospitaleiros pelas etnias envolventes, sobretudo a balanta. Não é verdade esta visão do povo Felupe. Trata-se de um povo simples, amante da sua terra que defende com vigor, que sabe acolher quem o visita com carinho e alegria. Aproveita para fazer festa, sem pedir nada em troca. Sentimos bem esta foram de estar em Elalab. Hoje vamos até Djufunko, uma tabanca perdida na areia que até há pouco tempo se servia da água de uma lagoa existente no meio da tabanca para as suas necessidades.
Um povo muito isolado pelo tipo de região em que vive, de acessos difíceis e afastada dos grandes centros. Esquecido e abandonada pelos poderes públicos, onde não existem qualquer infraestruturas de apoio à saúde, bem-estar e ensino, a não ser as que vão sendo construídas pelas ONGDs locais como a AD e outras em parcerias com as organizações internacionais como a Tabanca Pequena, a Afetos com Letras, a Memórias e Gentes, a Tabanka, a Plan International e outras. Um povo voltado para si próprio, orgulhoso dos seus princípios e formas de estar, simples e pobre, mas com história.
É acusado de canibalismo em tempos que se foram, mas acima de tudo é um povo trabalhador em que a mulher tem um papel muito importante na gestão das comunidades locais.
Às nove horas da manhã o condutor Bemba e o guia Kissimá esperavam-nos solícitos e preocupados com a água que precisaríamos de levar para matar a sede, porque o calor ia ser muito. Rapidamente nos conduzem até Suzana pela picada cheia de gente. Crianças a caminho da escola que nos dizem adeus e pedem “caneta,caneta” e adultos à porta das moranças ou envolvidos no trabalho diário.
Embrenhamo-nos no “deserto”, sentados, eu e o Francisco na caixa da carrinha aberta, para melhor desfrutarmos do ambiente que nos rodeia. Aliás, as nossas viagens pelo interior foram feitas sentados no descoberto da viatura para saborear tal como nos tempos idos da guerra a paisagem tão rica de beleza natural, pese embora, muito destruída devido à incúria das autoridades que facilitam o criminoso abate da floresta em troca de benesses pessoais, como está mais que provado.
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 12 > Os Régulos da Tabanca, Alberto Sambú (o mais novo) e o Necolá Djata, com os seus banquinhos que os acompanham sempre.
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 13 > Uma oferta simbólica das crianças da escola aos visitantes.
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Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 14 > A placa do poço construído pela AD com o apoio da Tabanca Pequena e a Câmara Municipal da Maia.
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 15 > A lagoa de onde se abasteciam de água para consumo.
.Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 16 > O poilão sagrado e o altar para as ofertas e rezas ao Irã.
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 17 > A seca de três qualidade de arroz.
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 18 > O local sagrado das reuniões da comunidade, que neste dia se abriu pela primeira vez para reunir com a comunidade de brancos que visitou a tabanca, vendo os régulos no lugar que ocupam habitualmente (1)
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 19 > O local sagrado das reuniões da comunidade, que neste dia se abriu pela primeira vez para reunir com a comunidade de brancos que visitou a tabanca, vendo os régulos no lugar que ocupam habitualmente (2)
Guiné-Bissau > Região de Cacheu > Djufunco > 9 de maio de 2013 > Foto nº 20 > O local sagrado das reuniões da comunidade, que neste dia se abriu pela primeira vez para reunir com a comunidade de brancos que visitou a tabanca, vendo os régulos no lugar que ocupam habitualmente (3).
Fotos (e legendas): © José Teixeira (2013). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: LG]
2.2. A receção festiva dos felupes de Djufunco
Após cerca de uma hora de marcha lenta no areal, percorrida em potente jeep com tração às quatro rodas, com alguns atolamentos forçadas pelo caminho, vencidos com dos músculos dos turistas e populares que conseguiram uma boleia, chegamos a Djufunko.
Um grupo de mulheres esperava junto ao Centro Materno infantil, construído com o apoio da Comunidade Europeia. Fomos recebidos em festa, como é peculiar das gentes desta linda terra. Aproveitam todos os momentos para nos apresentar o seu folclore tradicional, a dança do batuque, cada etnia a seu jeito, sempre num ritmo contagiante.
Um grupo de mulheres esperava junto ao Centro Materno infantil, construído com o apoio da Comunidade Europeia. Fomos recebidos em festa, como é peculiar das gentes desta linda terra. Aproveitam todos os momentos para nos apresentar o seu folclore tradicional, a dança do batuque, cada etnia a seu jeito, sempre num ritmo contagiante.
Visitamos de seguida o referido Centro acompanhados pela Comissão de mulheres responsáveis pela sua gestão. Dá prazer entrar dentro destes espaços e verificar a forma cuidada como são tratados. Muito limpo e asseado, com cada coisa no seu lugar. A comparação com o local em céu aberto ali mesmo ao lado, onde as grávidas até há pouco tempo sofriam os trabalhos de parto a diferença é abissal, daí o carinho e respeito que o Centro lhes merece. Elas que apenas queriam um espaço reservado onde pudessem ter os seus rebentos em lugar fechado e longe dos olhares curiosos, foram brindadas com duas salas, equipadas com o material minimamente necessário para facilitar um parto em ambiente reservado, limpo e higienizado. Organizaram-se em comissão para gerir o Centro e acolher devidamente as parturientes.
As “matronas”, mulheres que adquiriram alguns conhecimentos práticos de apoio ao trabalho de parto expressam a sua alegria por terem agora melhores condições para executarem a sua nobre missão. Cá fora num espaço coberto com capim, espécie de sala de espera as outras mulheres aguardavam a nossa visita ao Centro Materno-Infantil para de seguida nos acompanharem até à escola, onde recentemente a Tabanca Pequena financiou a construção de um poço de água, de modo a garantir qualidade mínima na água de consumo para beber e cozinhar.
E a festa de receção continuou, agora com todas as crianças de escola, cerca de duzentas em festa. Receberam-nos com uma dança guerreira bem ritmada e acompanhado por cânticos a condizer. Espetáculo digno de se ver e apreciar, pelas vestimentas, pelo ritmo, pela alegria e pelos sons instrumentais, tudo isto, aliado à sonoridade dos cânticos e gritos típicos dos Felupes.
Os homens grandes, liderados pelos dois régulos, estavam presentes para nos darem as boas vindas e agradecer em nome das crianças a construção do poço, junto à escola, pela qualidade da água que agora podem desfrutar. De recordar que até há pouco tempo a água para consumo era retirada de umas grande lagoa que existe no centro da população, sem o mínimo de garantia de potabilidade.
Do discurso do velho régulo Necolá Djata, sentado no seu banco recoberto com pano vermelho, registei uma frase que me emocionou profundamente – “fostes para nós uma janela que se nos abriu para o mundo, porque nos ajudaram a ver que há outras formas de podermos ajudar o nosso povo a ser mais saudável e feliz”.
Seguiu-se uma visita guiada à tabanca, tendo como cicerone o régulo Coronganço (Augusto) Sambú, com quem pudemos conversar em português corrente, sobre os usos e costumes do seu povo.
O régulo faz-se acompanhar de um pequeno banco em madeira, onde só ele se pode sentar, sob pena de perda de vida. Mesmo quando nos acompanharam pela tabanca, levavam o banco debaixo do braço e, quando parávamos, sentavam-se nele. Cada terra tem seus usos e costumes, mas este é, com o devido respeito, deveras estranho.
Pudemos visitar o chão sagrado debaixo do poilão onde o povo simples vai encontrar-se com o Irã, o espírito superior, para implorar proteção e cura dos seus males, bem como o local sagrado onde os homens grandes se reúnem para decidir sobre as grandes questões que afetam o seu povo.
Neste local sagrado, os dois Régulos sentados no seu banco tradicional explicaram como se desenvolvem as reuniões da comunidade, cujas decisões são seladas com um jantar bem regado com vinho de palma e aguardente de cana. Do animal morto para o repasto ficam ali guardados a cabeça ou parte da dentuça como sinal de que houve acordo e o mesmo deve ser posto em prática. Isto fez-me lembrar os meus tempos de criança quando os homens de negócios nesse interior de Portugal selavam os seus acordos com uma caneca de saboroso vinho.
Registemos os seus pedidos. As crianças pediram uma televisão para a escola. As mulheres pediram medicamentos para que o enfermeiro que visita a tabanca uma vez por mês tenha “mezinho” para curar os seus males e os homens na pessoa do régulo Sambú pediram-no para voltarmos mais vezes.
Dá que pensar!
A hora da despedida é sempre a mais difícil. Recordo com saudade o fraterno abraço do régulo Augusto Sambú apelando ao meu ouvido para voltar.
O resto do dia, após o almoço em casa do Pepito e uma repousante sesta, foi passado na bela praia de Varela a saborear o excelente Algarve africano.
E a festa de receção continuou, agora com todas as crianças de escola, cerca de duzentas em festa. Receberam-nos com uma dança guerreira bem ritmada e acompanhado por cânticos a condizer. Espetáculo digno de se ver e apreciar, pelas vestimentas, pelo ritmo, pela alegria e pelos sons instrumentais, tudo isto, aliado à sonoridade dos cânticos e gritos típicos dos Felupes.
Os homens grandes, liderados pelos dois régulos, estavam presentes para nos darem as boas vindas e agradecer em nome das crianças a construção do poço, junto à escola, pela qualidade da água que agora podem desfrutar. De recordar que até há pouco tempo a água para consumo era retirada de umas grande lagoa que existe no centro da população, sem o mínimo de garantia de potabilidade.
Do discurso do velho régulo Necolá Djata, sentado no seu banco recoberto com pano vermelho, registei uma frase que me emocionou profundamente – “fostes para nós uma janela que se nos abriu para o mundo, porque nos ajudaram a ver que há outras formas de podermos ajudar o nosso povo a ser mais saudável e feliz”.
Seguiu-se uma visita guiada à tabanca, tendo como cicerone o régulo Coronganço (Augusto) Sambú, com quem pudemos conversar em português corrente, sobre os usos e costumes do seu povo.
O régulo faz-se acompanhar de um pequeno banco em madeira, onde só ele se pode sentar, sob pena de perda de vida. Mesmo quando nos acompanharam pela tabanca, levavam o banco debaixo do braço e, quando parávamos, sentavam-se nele. Cada terra tem seus usos e costumes, mas este é, com o devido respeito, deveras estranho.
Pudemos visitar o chão sagrado debaixo do poilão onde o povo simples vai encontrar-se com o Irã, o espírito superior, para implorar proteção e cura dos seus males, bem como o local sagrado onde os homens grandes se reúnem para decidir sobre as grandes questões que afetam o seu povo.
Neste local sagrado, os dois Régulos sentados no seu banco tradicional explicaram como se desenvolvem as reuniões da comunidade, cujas decisões são seladas com um jantar bem regado com vinho de palma e aguardente de cana. Do animal morto para o repasto ficam ali guardados a cabeça ou parte da dentuça como sinal de que houve acordo e o mesmo deve ser posto em prática. Isto fez-me lembrar os meus tempos de criança quando os homens de negócios nesse interior de Portugal selavam os seus acordos com uma caneca de saboroso vinho.
Registemos os seus pedidos. As crianças pediram uma televisão para a escola. As mulheres pediram medicamentos para que o enfermeiro que visita a tabanca uma vez por mês tenha “mezinho” para curar os seus males e os homens na pessoa do régulo Sambú pediram-no para voltarmos mais vezes.
Dá que pensar!
A hora da despedida é sempre a mais difícil. Recordo com saudade o fraterno abraço do régulo Augusto Sambú apelando ao meu ouvido para voltar.
O resto do dia, após o almoço em casa do Pepito e uma repousante sesta, foi passado na bela praia de Varela a saborear o excelente Algarve africano.
Nota do editor:
Último poste da série > 2 de agosto de 2013 > Guiné 63/74 - P11897: Crónicas de uma viagem à Guiné-Bissau: de 30 de abril a 12 de maio de 2013: reencontros com o passado (José Teixeira) (11): Visita ao Centro de Saúde Materno-Infantil de Elalab, em pleno chão felupe