1 - Bedanda > 1970 > Pessoal da companhia com o célebre “Duo Ouro Negro
2 - Bedanda > 1969 > Eu, em frente ao posto de comando
3 - Bedanda > 1970 > Eu, em cima de um bagabaga
4 - Bedanda > 1969
5 - Bedanda > 1970
6 - Bedanda > 1970 > Eu e 2 camaradas a tirar água do poço na tabanca
7 - Bedanda > 1969> Eu, na tabanca a pilar arroz
8 - Bedanda > 1969 > Eu, à saída do abrigo
9 - Bedanda > 1969> Eu, junto do morteiro de 60 mm
10 - Bedanda > 1970 > Eu, numa chegada do mato
11 - Bedanda > 1969 > Eu no dia em que fui ferido numa perna
12 - Bedanda > 1970 > Eu numa saída para o mato
13 - Bissau > 1969
14 - Bissau > 1969
2. O Artur José Miranda Ferreira da CCAÇ 6, não está sozinho nesta nossa tertúlia, pois já se encontram 5 elementos, entre nós, na Tabanca Grande, da sua Companhia:
O Vasco Santos, ex-1.º Cabo Op Cripto, o nosso Camarada Mário Silva Bravo (ex-Alf Mil Médico), o Carlos Azevedo (ex-1.º Cabo At inf), o Hugo Moura Ferreira (ex-Alf Mil At Inf) e o Carlos Ayala Botto (hoje Cor Cav, na situação de reforma, que foi Comandante desta magnífica Companhia).
3. Amigo e Camarada Artur José Miranda Ferreira, em nome do Luís Graça, Carlos Vinhal, Virgínio Briote e demais tertulianos deste blogue, quero dizer-te que é sempre com alegria que recebemos notícias de mais um Camarada-de-armas, especialmente, se o mesmo andou fardado por terras da Guiné, entre 1962 e 1974, tenha ele estado no malfadado “ar condicionado” de Bissau, ou no mais recôndito e “confortável” bura… ko de uma bolanha.
Tal como o Luís Graça já referiu inúmeras vezes, em anteriores textos colocados em postes no blogue, todos aqueles que constituíram a geração dos “guerreiros” do Império, temos alguma coisa a contar para memória futura e colectiva, deste período sangrento da História de Portugal, que foi a Guerra do Ultramar.
Foram 12 anos de manutenção de um legado histórico (cerca de 500 anos de permanência), à custa de muito sacrifício, privação de toda a ordem, dor, sangue, sofrimento, morte…
Como se não tivesse bastado, continuamos a sofrer, pelo menos psicologicamente, nos últimos 36 anos com o modo como os políticos portugueses nos tratam. Nós que, nos nossos 21/22/23 anos, demos o nosso melhor, como podíamos e sabíamos, muitas vezes mal treinados e armados, sabe Deus como alimentados e enfiados em autênticos buracos, feitos no lodo, embebidos em pó, lama, suor, etc., completamente hostis e perigosíssimos, sob vários aspectos, onde, além dos combates com o IN, enfrentávamos as traiçoeiras minas e armadilhas, as doenças a apoquentar-nos (paludismos, disenterias, micoses, etc.) e as nossas naturais angústias e temores, próprios das nossas tenras idades.
Nós até nem pedimos muito além de respeito e dignidade, que todos nós merecemos pelo que demos a esta Pátria, queríamos, e continuamos a querer, no mínimo, que os nossos doentes, física e psicologicamente, sejam tratados condigna e adequadamente, e o tratamento e acompanhamento dos mais carenciados e abandonados pela “sorte” da vida.
Oferecendo-te então as nossas melhores boas-vindas, ficamos a aguardar que nos contes episódios da tua estadia na Guiné, que ainda recordes (dos locais, das pessoas, seus hábitos e costumes, dos combates, dos convívios, etc.) e, se tiveres mais fotografias daquele tempo, que nos as envies, para as publicarmos aqui.
Recebe pois, para já, o nosso virtual abraço colectivo de boas vindas.
Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
3. Amigo e Camarada Artur José Miranda Ferreira, em nome do Luís Graça, Carlos Vinhal, Virgínio Briote e demais tertulianos deste blogue, quero dizer-te que é sempre com alegria que recebemos notícias de mais um Camarada-de-armas, especialmente, se o mesmo andou fardado por terras da Guiné, entre 1962 e 1974, tenha ele estado no malfadado “ar condicionado” de Bissau, ou no mais recôndito e “confortável” bura… ko de uma bolanha.
Tal como o Luís Graça já referiu inúmeras vezes, em anteriores textos colocados em postes no blogue, todos aqueles que constituíram a geração dos “guerreiros” do Império, temos alguma coisa a contar para memória futura e colectiva, deste período sangrento da História de Portugal, que foi a Guerra do Ultramar.
Foram 12 anos de manutenção de um legado histórico (cerca de 500 anos de permanência), à custa de muito sacrifício, privação de toda a ordem, dor, sangue, sofrimento, morte…
Como se não tivesse bastado, continuamos a sofrer, pelo menos psicologicamente, nos últimos 36 anos com o modo como os políticos portugueses nos tratam. Nós que, nos nossos 21/22/23 anos, demos o nosso melhor, como podíamos e sabíamos, muitas vezes mal treinados e armados, sabe Deus como alimentados e enfiados em autênticos buracos, feitos no lodo, embebidos em pó, lama, suor, etc., completamente hostis e perigosíssimos, sob vários aspectos, onde, além dos combates com o IN, enfrentávamos as traiçoeiras minas e armadilhas, as doenças a apoquentar-nos (paludismos, disenterias, micoses, etc.) e as nossas naturais angústias e temores, próprios das nossas tenras idades.
Nós até nem pedimos muito além de respeito e dignidade, que todos nós merecemos pelo que demos a esta Pátria, queríamos, e continuamos a querer, no mínimo, que os nossos doentes, física e psicologicamente, sejam tratados condigna e adequadamente, e o tratamento e acompanhamento dos mais carenciados e abandonados pela “sorte” da vida.
Oferecendo-te então as nossas melhores boas-vindas, ficamos a aguardar que nos contes episódios da tua estadia na Guiné, que ainda recordes (dos locais, das pessoas, seus hábitos e costumes, dos combates, dos convívios, etc.) e, se tiveres mais fotografias daquele tempo, que nos as envies, para as publicarmos aqui.
Recebe pois, para já, o nosso virtual abraço colectivo de boas vindas.
Emblema de colecção: © Carlos Coutinho (2010). Direitos reservados.
Fotos: © Artur Ferreira (2010). Direitos reservados.
_____________Notas de M.R.:
Vd. último poste desta série em:
10 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6709: Tabanca Grande (228): António Branco, ex-1.º Cabo Reab Mat da CCAÇ 16, Bachile, 1972/74