Com a devida vénia à Tabanca dos Melros, transcrevemos o seu poste 45 de 28 de Setembro de 2010, de autoria do nosso camarada Carlos Silva, que dá a conhecer a História desta Tabanca do Concelho de Gondomar.
45 - Breve História da Tabanca dos Melros*
Autoria de Carlos Silva
Penso que é tempo de fazer uma breve história da Tabanca dos Melros, explicando como surgiu e quais os seus objectivos a fim de os camaradas compreenderem melhor como se tem desenvolvido e consolidado a nossa camaradagem.
1 – Homenagem aos nossos mortos inscritos no Memorial em Fânzeres
A Tabanca nasceu em 2009 a partir de uma ideia que me atormentava há muito.
Pois todos tinham Tabancas e os gondomarenses não tinham porquê?
Isto porque sentia que neste aspecto os gondomarenses estavam/estão apáticos, embora presentemente estejam menos, como se vem sentindo, na medida em que, estão a aderir bem aos convívios.
Daí eu já ter lançado a ideia ao Albano Silva, que anda sempre atarefado e por isso em certo dia que estive em casa dele falei-lhe no assunto e do Carvalho das Medas.
Como ambos são autarcas, logo estabelecemos contacto e como coincidiu com uma 4ª feira, combinamos falar sobre fazer uma homenagem em Fânzeres aos nossos camaradas mortos no Ultramar.
Encontrámo-nos no “Milho Rei” os dois com o Barbosa e conversa puxa conversa e em dias posteriores pelo telefone e mails, lá se marcou a data 5-10-2009 para a realização do evento com a concentração e deposição de uma coroa de flores no Memorial de Fânzeres, seguindo o convívio na freguesia das Medas com porco no aspecto oferecido pelo nosso camarada Carvalho, que coincidiu com a grande procissão da Romaria da Nª Sª do Rosário em S Cosme, mas deu tempo para assistir a todos os eventos.
Para tal fizemos a respectiva mobilização com a publicação do evento no Site da Câmara Municipal de Gondomar e Juntas de Freguesia, bem como foram colocados cartazes por todo o lado incluindo cafés e através de passa-palavra.
Nesse dia ficou logo estabelecido que as freguesias de Gondomar organizariam no ùltimo fim-de-semana de Setembro de cada ano eventos semelhantes e os nossos camaradas de Jovim, Agostino Reboredo e Albano Silva assumiram de imediato esse compromisso para a realização em 2010 e Valbom seria em 2011, entretanto, posteriormente ficou a freguesia de S Cosme de através do Joaquim Martins realizar o evento e assim está combinado.
2 – Criação da Tabanca dos Melros
Em 31-10-2009, fui almoçar ao Choupal dos Melros com 2 colegas da Esc Ind e Com de Gondomar que não via há 40 anos, sendo um deles um “Melro” assíduo, o António Silva de Valbom.
Nesse almoço, como gostei do espaço, em conversa com o nosso amável amigo /camarada Gil lancei o repto de criarmos uma Tabanca dos Gondomarenses e realizar naquele local maravilhoso os convívios, o que ele aceitou de imediato.
Daí lancei o repto a outros camaradas, incluindo o nosso amigo/camarada Jorge Teixeira e outros que sempre me apoiaram na iniciativa.
Em 5-12-2009 face a toda essa movimentação e efectuados os primeiros contactos, realizámos o 1º convívio e a partir daí até hoje.
Neste excelente convívio, aliás como têm sido todos, consagramos o nome da Tabanca e a periodicidade da realização dos almoços/convívios para o 2º sábado de cada mês excepto em Março e Setembro.
O nosso objectivo foi única e exclusivamente aglutinar/aproximar principalmente os camaradas gondomarenses e claro por arrasto, todos os outros nossos camaradas que queiram conviver connosco.
Não existem outros objectivos.
No entanto, com o andar da carruagem num dos convívios em que esteve presente entre outros o Cor Coutinho e Lima, lançámos a ideia da criação de um Museu do Combatente que está a dar os seus primeiros passos e a colher os seus frutos, tendo nosso amigo/camarada Gil de imediato correspondido ao nosso pedido, disponibilizando para o efeito um espaço.
Assim tem decorrido e espero e lutarei nesse sentido para que assim continue, pois não nos move outros objectivos.
Aliás, estas ideias base foram muito bem esclarecidas e precisas neste último convívio.
Daqui resulta claro que os nossos objectivos/princípios enquadram-se ou são semelhantes em parte aos de outras Tabancas que também prosseguem outros objectivos.
Nós temos o nosso rumo traçado, tal como outras Tabancas e não há concorrência entre as mesmas, como tenho referido muitas vezes em vários fóruns.
Daí cada uma segue o seu caminho e estabelece os seus eventos como bem entender e quando entender, mesmo que aconteça em datas coincidentes com o de outras Tabancas.
Só cabe aos camaradas tomarem as suas opções quanto a estar presente num lado ou noutro.
Nenhuma das Tabancas está subordinada a outra ou ter de conciliar ou marcar eventos para alturas diferentes.
Faço esta breve História da nossa Tabanca para que comece ser mais conhecida e os seus objectivos, apelando à aderência dos meus camaradas conterrâneos, bem como, a todos os nossos outros camaradas e amigos que connosco queiram conviver trazendo a sua alegria.
Apelo também, como tenho feito até aqui, que contribuam com o seu espólio militar e de guerra para o crescimento do nosso Museu.
Com saudações amigas
Carlos Silva
Penso que é tempo de fazer uma breve história da Tabanca dos Melros, explicando como surgiu e quais os seus objectivos a fim de os camaradas compreenderem melhor como se tem desenvolvido e consolidado a nossa camaradagem.
1 – Homenagem aos nossos mortos inscritos no Memorial em Fânzeres
A Tabanca nasceu em 2009 a partir de uma ideia que me atormentava há muito.
Pois todos tinham Tabancas e os gondomarenses não tinham porquê?
Isto porque sentia que neste aspecto os gondomarenses estavam/estão apáticos, embora presentemente estejam menos, como se vem sentindo, na medida em que, estão a aderir bem aos convívios.
Daí eu já ter lançado a ideia ao Albano Silva, que anda sempre atarefado e por isso em certo dia que estive em casa dele falei-lhe no assunto e do Carvalho das Medas.
Como ambos são autarcas, logo estabelecemos contacto e como coincidiu com uma 4ª feira, combinamos falar sobre fazer uma homenagem em Fânzeres aos nossos camaradas mortos no Ultramar.
Encontrámo-nos no “Milho Rei” os dois com o Barbosa e conversa puxa conversa e em dias posteriores pelo telefone e mails, lá se marcou a data 5-10-2009 para a realização do evento com a concentração e deposição de uma coroa de flores no Memorial de Fânzeres, seguindo o convívio na freguesia das Medas com porco no aspecto oferecido pelo nosso camarada Carvalho, que coincidiu com a grande procissão da Romaria da Nª Sª do Rosário em S Cosme, mas deu tempo para assistir a todos os eventos.
Para tal fizemos a respectiva mobilização com a publicação do evento no Site da Câmara Municipal de Gondomar e Juntas de Freguesia, bem como foram colocados cartazes por todo o lado incluindo cafés e através de passa-palavra.
Nesse dia ficou logo estabelecido que as freguesias de Gondomar organizariam no ùltimo fim-de-semana de Setembro de cada ano eventos semelhantes e os nossos camaradas de Jovim, Agostino Reboredo e Albano Silva assumiram de imediato esse compromisso para a realização em 2010 e Valbom seria em 2011, entretanto, posteriormente ficou a freguesia de S Cosme de através do Joaquim Martins realizar o evento e assim está combinado.
2 – Criação da Tabanca dos Melros
Em 31-10-2009, fui almoçar ao Choupal dos Melros com 2 colegas da Esc Ind e Com de Gondomar que não via há 40 anos, sendo um deles um “Melro” assíduo, o António Silva de Valbom.
Nesse almoço, como gostei do espaço, em conversa com o nosso amável amigo /camarada Gil lancei o repto de criarmos uma Tabanca dos Gondomarenses e realizar naquele local maravilhoso os convívios, o que ele aceitou de imediato.
Daí lancei o repto a outros camaradas, incluindo o nosso amigo/camarada Jorge Teixeira e outros que sempre me apoiaram na iniciativa.
Em 5-12-2009 face a toda essa movimentação e efectuados os primeiros contactos, realizámos o 1º convívio e a partir daí até hoje.
Neste excelente convívio, aliás como têm sido todos, consagramos o nome da Tabanca e a periodicidade da realização dos almoços/convívios para o 2º sábado de cada mês excepto em Março e Setembro.
O nosso objectivo foi única e exclusivamente aglutinar/aproximar principalmente os camaradas gondomarenses e claro por arrasto, todos os outros nossos camaradas que queiram conviver connosco.
Não existem outros objectivos.
No entanto, com o andar da carruagem num dos convívios em que esteve presente entre outros o Cor Coutinho e Lima, lançámos a ideia da criação de um Museu do Combatente que está a dar os seus primeiros passos e a colher os seus frutos, tendo nosso amigo/camarada Gil de imediato correspondido ao nosso pedido, disponibilizando para o efeito um espaço.
Assim tem decorrido e espero e lutarei nesse sentido para que assim continue, pois não nos move outros objectivos.
Aliás, estas ideias base foram muito bem esclarecidas e precisas neste último convívio.
Daqui resulta claro que os nossos objectivos/princípios enquadram-se ou são semelhantes em parte aos de outras Tabancas que também prosseguem outros objectivos.
Nós temos o nosso rumo traçado, tal como outras Tabancas e não há concorrência entre as mesmas, como tenho referido muitas vezes em vários fóruns.
Daí cada uma segue o seu caminho e estabelece os seus eventos como bem entender e quando entender, mesmo que aconteça em datas coincidentes com o de outras Tabancas.
Só cabe aos camaradas tomarem as suas opções quanto a estar presente num lado ou noutro.
Nenhuma das Tabancas está subordinada a outra ou ter de conciliar ou marcar eventos para alturas diferentes.
Faço esta breve História da nossa Tabanca para que comece ser mais conhecida e os seus objectivos, apelando à aderência dos meus camaradas conterrâneos, bem como, a todos os nossos outros camaradas e amigos que connosco queiram conviver trazendo a sua alegria.
Apelo também, como tenho feito até aqui, que contribuam com o seu espólio militar e de guerra para o crescimento do nosso Museu.
Com saudações amigas
Carlos Silva
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Notas de CV:
Vd. último poste da série de 20 de Setembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7013: Blogues da nossa blogosfera (37): Os Abutres de Cabuca, 2ª CART / BART 6253, 1973/74
(*) Enviado por Jorge Teixeira (Portojo)