quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23759: Mi querido blog, por qué no te callas?! (8): É como a ponte, que atravessámos duas vezes, a maior parte de nós, "ao p'ra lá e ao p'ra cá": parece que treme, mas não cai...


Lisboa > Março de 2007 > A Ponte 25 de Abril, sobre o Rio Tejo (Ponte Salazar, até ao 25 de Abril de 1974), reflectida sobre a fachada de vidro de um dos edifícios da Administração do Porto de Lisboa... Parece que treme mas não cai...

Foto: © Luís Graça (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa >  Junho de 1970 > A ponte sobre o Rio Tejo e o Cristo Rei, na margem esquerda... Em 1970, a febre da construção na outra banda já tinha começado, mas o Cristo Rei ainda era uma figura solitária na paisagem... Foto, sem legenda, do álbum do Otacílio Luz Henriques, 1.º cabo bate-chapas,  CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70). 

Foto: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > 8/1/1964 > A ponte sobre o Rio Tejo, em construção: imagem do pilar norte, tirada do T/T Quanza. Uma foto notável com esta obra, emblemátca do Estado Novo, cuja construção demorou 3 anos e meio (novembro de 1962 a agosto de 1966): no regresso, o BCAÇ 619 já passou sob o tabuleiro da  Ponte Salazar... Foto do álbum  de Carlos Alberto Cruz , ex-fur mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió e Cachil,  1964/66)

Foto (e legenda): © Carlos Alberto Cruz (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > Cais da Rocha Conde Óbidos> 18 de agosto de 1965> Embarque do pessoal da CCAÇ 1426 e de outras unidades para o TO Guiné, no T/T Niassa; ao fundo a ponte sobre o Tejo ainda em construção, não estando ligados as diferentes secções do tabuleiro... (Seria inaugurada um ano depois, em 6 de agosto de 1966.)

Foto: © Fernando Chapouto (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > 29 de maio de 2012 > Ponte sobre o Rio Tejo > Iniciada a sua construção em 5 de novembro de 1962, foi inaugurada em 6 de agosto de 1966... Ainda havia, em 1962, montes de golfinhos no Tejo e centenas de fragatas e outras embarcações à vela... A contentorização do transporte de mercadorias marítimas  e o fim da estiva manual marcaram o seu fim... 

Foto: © Luís Graça (2012). Todos os direitos reservados. 
[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > Rio Tejo > 5/11/2011 > Pôr do sol no Atlântico, visto do estuário do Tejo, em Belém, junto ao Museu do Combatente (Forte do Bom Sucesso).

Foto: © Luís Graça (2011). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Os mais velhos da geração da guerra colonial / guerra do ultramar / guerra de África viram-na crescer, entre 1962 e 1966, à belíssima ponte sobre o Tejo. Foi uma das coqueluches da política de obras públicas do Estado Novo. Deram-lhe o nome do homem forte do regime de então, o Salazar (que seguramente nunca passou debaixo dela, como nós, que fomos combater em África, a seu mando).

A grande maioria dos antigos combatentes passou debaixo dela, duas vezes, de barco, na viagem com destino  a Angola, Moçambique ou Guiné, e depois no regresso à Pátria... "Ao p'ra lá e ao pr'a cá", como diria o "caçula" do meu cunhado nortenho, que foi parar a Angola, em 1970 (e o mais velho a Moçambique, em 1963, só escapou o do meio, que  era cambo... e ficou livre da tropa; o resto eram raparigas, e nenhuma se ofereceu para enfermeira paraquedista, embora o pai fosse patriota e tivesse vindo uma vez ao Terreiro do Paço, arrebanhado para um comício da União Nacional, dando vivas ao Marcello Caetano e ao Portugal pluricontinental e plurirracial).

A grande maioria de  nós fez esta viagem de regresso, por via marítima, de Bissau a Lisboa, no Niassa, no Uíge, nos navios da nossa marinha mercante postos ao serviço do transporte da tropa mobilizada para a guerra, lá longe, a milhares quilómetros de casa. Era com emoção que se avistava a barra do Tejo, o Bugio, Cascais, a Costa da Caparica, a Trafaria, a torre de Belém, os Jerónimos, a ponte, o Cristo Rei, o casario de Lisboa, os golfinhos, as frgatas, o  cais da Rocha de Conde de Óbidos, donde tínhamos partido, 22, 23, 24 meses antes...

A maioria de nós atravessou esta ponte duas vezes, mas a água que corria sob ela já não era mais a mesma.  Tal como nós, quando fomos e quando viemos, também já não éramos mais os mesmos... Ninguém sobrevive, impunemente, a uma guerra...

E depois lá se ia de comboio até à nossa unidade mobilizadora... Essa derradeira vaigem, paga pelo Estado, tinha um profundo significado: a passagem à peluda, as últimas despedidas, a promessa de nos voltarmos a ver e a abraçar, enfim,  o regresso, solitário, a casa, onde nos esperavam, em alvoroço, a família, os amigos, os vizinhos...  

O "day after", o dia seguinte, não era fácil, não foi fácil para muitos de nós...  Uma geração partida e repartida,  uns tomaram os caminhos da emigração, transatlântica  (Brasil, EUA, Canadá) ou transpirenaica (França, Alemanha)... Outros, deixaram as suas terras  de vez (as pacatas aldeias, vilórias e pequenas cidades do interior),  fixando-se na grande Lisboa e no grande Porto, procurando oportunidades de trabalho, prosseguindo os estudos, reconquistando em Abril a(s) liberdade(s) perdida(s),  constituindo família, descobrindo o prazer de viajar por essa Europa fora, agora com outra mochila e outros sonhos... 

"Cacimbados", "apanhados do clima", "estranhos", "envelhecidos", "mudados", "fechados, de poucas falas", "truculentos", "noctívagos", "bebendo e fumando em excesso"... eram expressões que trocávamos uns com os outros, ou que ouvíamos aos nossos amigos, familiares e vizinhos... a nosso respeito, depois do regresso.

A (re)adaptação, em muitos casos, não foi fácil, e levou o seu tempo... A maior parte casou, teve filhos e netos e tentou ser feliz... Mas nunca mais foi o mesmo, tal como a água do Tejo que passa sob a sua ponte...

 2. Enfim, há que lembrar, por mor da verdade,  que, a partir de 1972, 
 os TAM (Transportes Aéreos Militares) compraram dois Boeing 707 e a rapazida passou a chegar mais depressa aos teatros de operações, mas também a casa, no regresso,  os que tiveram a estrelinha da sorte (ou a "santinha da sua devoção" ) a protegê-los... 

Que a guerra os esperava e já se fazia tarde, diziam os maiorais, também eles já cansados da guerra... Mas as saudades de casa, da terra, da Pátria / Mátria / Fátria, também eram mais do que muitas... Houve quem não aguentasse a espera do avião dos TAM e se metesse no avião da TAP, pagando a passagem do seu bolso...

O nosso blogue tem a  veleidade (utópica?) ou a pretensão (ingénua?) de tentar juntar o maior número dos que ainda estão vivos e ajudá-los a reconstituir o puzzle das suas memórias da guerra (e da Guiné, muito em particular)... 

Teima, ao fim destes anos todos, em pô-los a contar as histórias dos seus verdes anos. E a partilhá-las, neste blogue. Que, tal como  sugere a primeira foto de cima, é como a ponte, parece que treme, mas não cai... 

Que os bons irãs da Tabanca Grande nos continuem a proteger. E que no final do próximo ano de 2023, posssamos dizer: chegámos à meta dos 900 (*). Mesmo sabendo que a picada  da vida é cada vez mais dura e perigosa, "cheia de minas e armadilhas"... 

Ah!, e que daqui a uns meses, lá para abril ou maio, quando chegar a primavera (se lá chegarmos), tenhamos ainda a soberana e humana vontade de nos encontrarmo-nos, no XV Encontro Nacional da Tabanca Grande, que, recorde-se,  até chegou a estar  marcado para Monte Real, em 2 de maio de... 2020. (LG)
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Nota do editor:

(*) Último poste da série > 8 de outubro de 2022 > Guiné 61/74 - P23684: Mi querido blog, por qué no te callas?! (7): Campanha dos 900 membros da Tabanca Grande até ao fim de 2023... Toca a "tocar o burro"... Porque, como diz o provérbio guineense, Buru tudu karga ki karga si ka sutadu i ka ta janti (O burro, com pouca ou muita carga, se não é açoitado, não anda)...

Guiné 61/74 - P23758: Parabéns a você (2111): TGeneral PilAv Ref António Martins de Matos, ex-Tenente PilAv da BA 12 (Bissau, 1972/74)

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Nora do editor

Último poste da série de 1 de Novembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23753: Parabéns a você (2110): José Carlos Gabriel, ex-1.º Cabo Op Cripto da 2.ª CCAÇ/BCAÇ4513/72 (Aldeia Formosa, Cumbijã e Nhala, 1973/74)

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23757: Historiografia da presença portuguesa em África (341): A União Nacional e um retrato da Guiné em 1942 (1) (Mário Beja Santos)

1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 3 de Fevereiro de 2022:

Queridos amigos,
É obra que desconhecia totalmente, um dado curioso é que não consta da principal bibliografia da Guiné. Está profusamente ilustrado e contribui para desmontar o mito de que a renovação de Bissau fora obra de Sarmento Rodrigues e a sua equipa. As áreas habitacionais que ainda hoje estão de pé foram as casas para funcionários, e grande parte do Bissau Velho teve um enorme impulso no tempo de Ricardo Vaz Monteiro, o antecessor de Sarmento Rodrigues. É evidente que são textos apologéticos, há mesmo quem quase santifique o homem providencial que pusera ordem e autoridade na nação. Vale a pena os historiadores verem estas imagens da transformação de Bissau, era o desafio que se punha à capital. E há consenso nos louvores ao aeroporto marítimo e terrestre de Bolama, desconhecia-se naquele exato momento que em breve o hidroavião iria ser completamente ultrapassado e que estas zonas de amaragem deixariam de ter qualquer importância.

Um abraço do
Mário



A União Nacional e um retrato da Guiné em 1942 (1)

Mário Beja Santos

Trata-se de uma descoberta de algum modo surpreendente, edição de 1943, bem ilustrado logo à entrada com as figuras proeminentes do Estado Novo, com o Governador Ricardo Vaz Monteiro todo medalhado, um prefácio de aplauso pelas coisas boas que a era de Salazar trouxe à Guiné e agradecimentos do Governador a Gaspar de Oliveira, o Vice-Presidente em exercício da União Nacional da Guiné. Apresenta-se sob a forma de textos explicativos que procuram ressaltar o recente desenvolvimento da colónia, o Dr. António Francisco Borja Santos, Chefe dos Serviços da Administração Civil pronuncia-se sobre a organização administrativa da Guiné; o Padre António Joaquim Dias Dinis, já nosso conhecido, Pré-Perfeito Apostólico da Guiné aborda as missões católicas; o Serviço Médico-Sanitário apresentado pelo Dr. Fernando de Montalvão e Silva, Chefe dos Serviços de Saúde; Armando de Morais e Castro, Inspetor dos Serviços da Fazenda, deixa o seu olhar sobre a Guiné moderna; Ricardo Costa, Diretor dos Serviços de Alfândega tece comentários sobre o Estado Novo na administração financeira; Caetano de Sá, Chefe de Repartição dos Serviços Aduaneiros dá-nos o quadro da nacionalização do comércio na Guiné; o Eng.º José Pereira Zagallo, Director dos Serviços de Obras Públicas deixa-nos uma sinopse do Serviço das Obras Públicas… haverá outras intervenções, ficarão para próximo texto.

Não vão faltar apreciações laudatórias, logo o Dr. António Borja Santos: “Conheço a Guiné há dois anos apenas, mas pelo que tenho lido e ouvido no tocante à história da sua governação anterior à Revolução Nacional de 26, ela não era mais do que o reflexo da desorganização social, económica e financeira da Mãe Pátria. Com o advento da Revolução surge o grande Homem que Deus tinha reservado para o momento próprio. A Guiné é o reflexo de uma Mãe Pátria redimida”. E deixa um esboço sobre o plano de construções a executar, a reparação de estradas e pontes, a construção e reparação de edifícios nomeadamente em Cacheu, Mansoa, Bafatá, Farim, Buba, Gabu, Bolama, Bissau e Bijagós. O nosso já conhecido Padre Dias Dinis é um missionário com longo traquejo na Guiné, virá mais tarde revelar-se historiador. Recorda que a Santa Sé entregou aos missionários franciscanos, em 1941, a Prefeitura Apostólica para restauro. Os primeiros missionários franciscanos de Portugal Novo vieram em 1932, segue-se, no ano seguinte, as quatros irmãs franciscanas hospitaleiras portuguesas. Nesse mesmo ano é criada a Missão de Santo António de Bula. Enaltece o Asilo da Infância Desvalida, em Bor, e lembra que a creche acolhe os recém-nascidos, órfãos de mãe, e também aqueles que, por hábito e por crendice, o indígena repudia e condena a morte – o gémeos e os defeituosos.

O responsável pelo Serviço Médico-Sanitário refere os efetivos: 11 médicos, 40 enfermeiros, 11 enfermeiros auxiliares. Houvera aperfeiçoamentos nos hospitais de Bolama e Bissau; o grosso do orçamento para a saúde era canalizado para assistência medicamentosa gratuita. Morais e Castro, falando da Guiné moderna, entusiasma-se: “Em alguns dos pontos do interior da ilha de Bissau, embora sem altitude, há belezas tropicais iguais ou semelhantes às da Alta Zambézia”. Esse entusiasmo continua na escrita a falar dos desenvolvimentos operados em Bissau, Mansoa, Bissorã, Canchungo, Bafatá. Regista obras no porto de Bissau, a construção da ponte de Ensalmá, as casas dos funcionários, os edifícios hospitalares, a instalação de raios-X, os promissores aeroportos terrestres e marítimos de Bolama. Prosseguia a construção do Palácio do Governo e apoiava-se a missão católica portuguesa dos Felupes. Caetano de Sá intervêm sobre a nacionalização do comércio da Guiné: “A situação geográfica da Guiné impõe regime fiscal de importação com taxas inferiores às que vigoram nos territórios circunvizinhos. Tentou-se a nacionalização económica da Guiné sem êxito nos anos imediatos a 1892, pelo meio de largas concessões a explorações agrícolas, comerciais e industriais. Tentou-se em 1894 transferir para uma companhia a constituir por Mateus Augusto Ribeiro de Sampaio e Conde de Vale Flor direitos de soberania sobre todos os terrenos incultos e desocupados da Guiné, cuja administração a companhia devia assumir – só que a companhia não vingou. É verdade que a Guiné foi, por muitos anos, um feudo comercial das casas francesas e alemãs, em grande parte pela relutância ou receio dos capitais portugueses se empregarem na Guiné, considerada durante décadas como colónia de degredo ou cemitério de europeus. Surgiu então o arrojado empreendedor António da Silva Gouveia”. Refere-se à diminuição de encargos sobre as exportações, o que concorreu para o aumento da produção. E termina dizendo que a nacionalização do comércio e transportes se tinha iniciado em 1928 e continuava em ritmo progressivo.

Temos por último as obras públicas e o Eng.º José Pereira Zagallo tece considerações: “Um dos principais elementos para se avaliar do progresso e estado de civilização reside no desenvolvimento das obras públicas e na modernização da construção civil. De facto, podia uma colónia estar muito desenvolvida sob o ponto de vista social, agrícola, etc., mas se tivesse como edifícios construções primitivas habitadas por brancos, daria uma triste ideia do seu nível de vida e por certo diria que era somente terra de pretos”. Um ponto curioso era ele e outros autores acreditarem na época na importância do aeroporto de Bolama, é tempo em que os Clipper em viagem para a América do Sul faziam amaragem na baía de Bolama, mas foi tempo de pouca dura, dentro de em breve haverá um salto tecnológico na aviação e com o Super Constellation, o hidroavião teve os seus dias contados, a importância de Bolama desapareceu.

(continua)

Igreja e residência paroquial de Bolama em vias de conclusão em 1930
Fachada da Igreja de São José em 2017
Bissau 1915
Rua Dr. Oliveira Salazar no Bissau Velho anos 1960
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Nota do editor

Último poste da série de 2 de Novembro de 2022 > Guiné 61/74 - P23755: Historiografia da presença portuguesa em África (341): Centena e meia de referências bibliográficas sobre a Guiné-Bissau, da autoria de missionários, portugueses, italianos, guineenses e outros (Fr João Vicente, ofm)

Guiné 61/74 - P23756: In Memoriam (460): Homenagem ao fundador da Casa da Académica de Lafões, Victor Barata, levada a efeito no passado dia 28 de Outubro de 2022, em Paredes Velhas, Vouzela

1. Em mensagem do dia 27 de Outubro, o nosso camarada Artur Conceição enviou-nos o recorte de jornal com a notícia de uma homenagem ao nosso camarada Victor Barata, falecido há exactamente um ano, fundador da Casa da Académica em Lafões, a levar a efeito no dia 28 de Outubro de 2022:

Olá amigo Carlos Vinhal
Mais um dos nossos vai ser homenageado
É já amanhã…

Um grande Abraço
Artur Conceição



2. Entretanto, pesquisando na net, encontrámos esta notícia do dia 19 de Outubro no Notícias de Vouzela, que com a devida vénia publicamos:

Fundador da Casa da Académica em Lafões vai ser homenageado no dia 28


O fundador da Casa da Académica em Lafões (CAL), Victor Barata (1951-2021), vai ser homenageado no dia 28 de Outubro, numa cerimónia de tributo a um homem que muito deu àquela instituição e sempre foi muito querido junto da comunidade regional. O evento vai consistir num jantar-convívio com um espectáculo de fado Coimbra e está a ser preparado por um grupo de amigos ligados à instituição com sede em Oliveira de Frades, que se encontra inactiva há vários anos.

Leia o artigo completo na mais recente edição do seu Notícias de Vouzela

...E no dia 27, no mesmo jornal:

A homenagem ao fundador da Casa da Académica em Lafões, Victor Barata, realiza-se esta sexta-feira, dia 28, no restaurante Cantinho da Céu, em Paredes Velhas. O evento tem início às 20h30 e incluirá um jantar e um momento musical com Fado de Coimbra.

Leia o artigo completo na mais recente edição do seu Notícias de Vouzela


3. Não temos mais pormenores mas congratulámo-nos por saber que o nosso saudoso camarada Victor Barata foi alvo desta homenagem pública por ter fundado a Casa da Académica de Lafões.

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Nota do editor

Último poste da série de 29 DE OUTUBRO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23748: In Memoriam (459): João Pedro Candeias da Silva (1950 - 2022), ex-Fur Mil At Inf, CCAV 3404 (Cabuca, 1972), CCAÇ 12 (Bambadinca e Xime, 1973) e CIM Bolama (1973/74)

Guiné 61/74 - P23755: Historiografia da presença portuguesa em África (341): Centena e meia de referências bibliográficas sobre a Guiné-Bissau, da autoria de missionários, portugueses, italianos, guineenses e outros (Fr João Vicente, ofm)


Portal Diamoci Una Mano In Guine Bissau (em italiano e português)



Folha de rosto da página, na Net, "Dioceses da Guiné-Bissau", em português e italiano. Disponível aqui, embora a página esteja com "bugs" ou erros informáticos que impedem a sua visualização correta e completa. Não conseguimos encontrar a página no Arquivo.pt


1.  As missões e os missionários, nomeadamente católicos, estão profundamente ligados à história da presença portuguesa em África, e em particular, na Guiné-Bissau... Vários camaradas nossos, a começar pelo Beja Santos, o Paulo Salgado, o Arsénio Puim, e eu próprio,  têm fornecido aos nossos leitores diverso material de interesse para o conhecimento e aprofundamento deste tema. 

Além disso, vários missionários, italianos, ligados ao PIME - Pontifício Instituto para as Missões Exteriores, são referidos aqui no nosso blogue: Mario Faccioli (1922-2015), António Grillo (1925-2014), Lino Bicari, Salvatore Cammilleri, Arturo Biasutti... Por uma razão ou outra, têm (ou tiveram) uma relação especial com a Guiné-Bissau e o seu povo (**). Tinham sede em Bafatá e, em 1970/71, o alferes graduado capelão e membro da nossa Tabanca Grande, Arsénio Puim, da CCS/BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), frequentava com alguma regularidade a sua casa, como ele lembra no poste P6193 (**):

 "Foi na Casa destes que me 'refugiei' algumas vezes, para desanuviar o espírito do clima de guerra, para falar com outros colegas, para retemperar um bocadinho as forças e levar em diante, com a autenticidade que sempre prezei, a missão de padre da Igreja no Exército."

Na página acima referida, "Dioceses da Guiné-Bissau", encontrámos esta preciosa nota bibliográfica, assinada por  fr. João Vicente, ofm, com centena e meia de referência a trabalhos (alguns publicados em livro), da autoria de missionários, portugueses, italianos e outros, que escreveram sobre a Guiné-Bissau. Mas a maioria são italianos, e alguns com formação etnográfica e linguística. Vamos aqui reproduzi-la, essa nota, om a devida vénia. 

Refira-se que há autores que são já conhecidos, pelo menos de nome,  dos nossos leitores: é o caso, por exemplo,  do cónego Marcelino Marques de Barros, que tem 10 referências no nosso blogue; ou do padre Henrique Pinto Rema (n=9)


O que diferentes Missionários da Guiné-Bissau escreveram sobre a própria Guiné-Bissau

Por Fr. João Vicente, ofm

Introdução

O que se escreve não é tudo na vida, nem mesmo o mais importante. Mas também não deixa de ser verdade que “os escritos permanecem”, ao passo que as simples palavras…“o vento as leva”! Escrever é uma forma de lutar contra o esquecimento e a morte, além de ser também uma valorização e um sinal de respeito pelo trabalho dos nossos irmãos e irmãs. Infelizmente, os Missionários da Guiné-Bissau, tão generosos no trabalho pastoral e social, são frequentemente bastante descuidados no sentido de fixarem por escrito as alegrias e tristezas de seu trabalho missionário!

Mas, graças a Deus, também há alguns Missionários que são sensíveis a este valor do testemunho escrito e é graças a eles que o legado de cada geração se vai passando às gerações seguintes e é também desta maneira que nos habituamos a experimentar e a apreciar o valor e a felicidade de sermos uma grande Família espiritual ainda em crescimento: a Igreja-Família de Deus na Guiné-Bissau, que desde há mais de 400 anos se vem afirmando gradualmente no espaço geográfico onde nos encontramos, com algumas páginas brilhantes mas também com outras páginas sombrias, na sua missão de ser, apesar da fraqueza humana de seus membros, “sinal visível” e “fermento” do Reino de Deus inaugurado por Jesus Cristo, o Seu Mestre e Senhor.

Com base nestes pensamentos, comecei há vários meses a coligir os escritos dos Missionários que viveram e trabalharam na Guiné-Bissau (mesmo que por um tempo muito breve) e que escreveram sobre as várias realidades deste país da África Ocidental.

Ao fim da recolha feita – e para surpresa minha! - tomei consciência de que, apesar da recolha não ser ainda exaustiva (algum dia o poderá ser?), ela revela já claramente que muitas e variadas coisas foram já realizadas mas que, infelizmente, quase todos os trabalhos escritos continuam ainda à espera de poderem ser impressos, apresentando-se apenas como simples escritos “policopiados”, ou seja: com um número reduzido de cópias, espalhadas por um pequeno grupo de amigos e frequentemente de difícil consulta para o grande público. 

São mais de 150 as obras aqui referenciadas, a maior parte delas dos últimos 50 anos, como é compreensível. No fim da leitura das mesmas, o leitor poderá, também ele, julgar do seu real valor e novidade.

Em termos de apresentação exterior das obras recolhidas, para distinguir as que são já impressas das que são apenas “policopiadas”, eu coloquei à frente das policopiadas justamente a designação “Policopiado”. Das que são já impressas, nada se diz, justamente para distinguir umas das outras mais facilmente.

Ficaria muito feliz e interiormente recompensado se viesse a saber que alguém, depois de ler estas linhas, se decide a completá-las ou corrigi-las, com outras referências aos trabalhos escritos de Missionários não referidos nesta minha recolha, ou com o apontar de alguma incorrecção nos documentos que agora apresento. De facto, não me iludo de que, em História, as recolhas são sempre incompletas e, consequentemente, a Verdade histórica nunca é definitiva !.

Na apresentação dos vários trabalhos escritos, seguirei a ordem alfabética, apenas por facilidades de consulta. Vejamos então:


ÁLVARES (P. Manuel), Etiopia Menor e Descrição Geographica da Serra Leoa (ano de 1616). Manuscrito existente na Sociedade de Geografia de Lisboa. Ano de 1616.

AMBONA (António), La famiglia Jola come fondamento della comunità cristiana e luogo della “traditio” della fede. Tese de licenciatura em Missiologia, na Pontifícia Universidade Urbaniana, Roma, 2009. Policopiado.

ANDREOLETTI (Luis), Ditus krioulos, isto é, Provérbios da língua crioula, colhidos na Guiné-Bissau desde 1947 a 1984. Milão, s/d (1984?).

ARAÚJO (Avito Fernandes de), Problemática matrimonial da disparidade de culto, no caso de alguém muçulmano com um cristão católico. Uma proposta para a diocese de Bafatá. Dissertação de fim de curso teológico no Seminário Interdiocesano de Bissau, em Direito Canónico, ano de 2009. Policopiado.

BANHAL (Alberto Essondon), A Evangelização no mundo Felupe. Dissertação de fim de curso teológico, no Seminário Interdiocesano de Bissau, ano de 2010. Policopiado.

BARREIRO (Admir Cristiano), A figura do Divino no mundo tradicional Balanta (Patche). Dissertação de fim de curso teológico no Seminário Interdiocesano de Bissau, ano de 2009. Policopiado.

BARROS (Marcelino Marques de), “Guiné Portugueza, ou breve notícia sobre alguns dos seus uzos, costumes, língua e origem de seus povos”, in Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa, 1882.

BARROS (Marcelino Marques de), Sete Cartas aos padres do Seminário de Sernache do Bonjardim, entre 1868 e 1878, sobre variados aspectos da vida na Guiné, in Annaes das Missões Portuguezas Ultramarinas, Almanach de lembranças luzo-brasileiro, etc. Algumas dessas cartas foram já publicadas em nosso estudo “Subsídios para a biografia do sacerdote guineense Marcelino Marques de Barros (1844-1929)”, in Lusitania Sacra, 2ª série, 4 (Lisboa, 1992), pp.438-455.

BARROS (Marcelino Marques de), “Guiné Portugueza, Rios de Farim e de S.Domingos, rio de Bissau, as portas e as chaves dos rios Boduco e Farato”, Bolama, 4-10-1880, in Annaes das Missões Ultramarinas, 1889.

BARROS (Marcelino Marques de), “Literatura dos Negros: contos, cantigas e parábolas”. Separata de A Tribuna, Lisboa, 1900, pg.3-122.

BARROS (Marcelino Marques de), “A mancarra”, in Revista portugueza colonial e marítima, 1897-98, vol.2º, 1º anno, 2ºsemestre, nº12, pp.797-801.

BARROS (Marcelino Marques de), “Carta ao Bispo de Cabo Verde sobre organização missionária da Guiné (31-12-1880)”, publicada por Henrique Pinto Rema, História das Missões Católicas da Guiné, Braga 1982, pp.311-315.

BARROS (Marcelino Marques de), “Coisas da Guiné”, Bissau, s/d., in Novo Almanach de lembranças luzo-brazileiro, ano de 1879.

BARROS (Marcelino Marques de), “O Guineense”, in Revista Lusitana, Lisboa:
- (1897-99): vol.V, pg.174-181; 271-300: tradições, ethnologia, apontoados gramaticaes.
- (1900-1901), vol. VI, pg.300-317: themas de syntaxe.
- (1902), vol. VII, pg.300-317: vocabulário portuguez-Guineense.
- (1907), vol. X, pg.306-310: textos em prosa e verso.

BARUFFALDI (Mario), Esboço de gramática para uma ligação cultural. Mansoa, 1984. Policopiado.

BASSANGUÊ (Tomás), Vulnerabilidade social: qual educação para crianças, adolescentes e jovens na Guiné-Bissau. Dissertação para bacharelato em Psicologia da Educação, na Pontifícia Universidade Salesiana. Roma, 2002. Policopiado.

BASSANGUÊ (Tomás), Dialogo e coscientizzazione come processo d’educazione dei giovani e degli adulti perl o sviluppo in Guinea Bissau. Dissertação para licenciatura em Psicologia da Educação, na Pontifica Universidade Salesiana. Roma, 2004. Policopiado.

BATTISTI (Ermano), Un cuore d’altri tempi, Pessano (Itália), s/d.

BAÙ (Gentile), Memorie-diario sulla Missione di Biombo (Guinea Bissau). Dactilografado, conservado no Centro Missionario franciscano de Monselice (Pádua). Um texto, revisionado em 2009 por P. Rino Furlato, com o título “Usi dei Papéis di Biombo”, encontra-se na Sede Custodial franciscana, em Bissau.

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SCANTAMBURLO (Luigi), Gramática do Crioulo guineense, para os alunos de V-VI classe na escola bilingue Crioulo guineense-Português. Bubaque, 2008. Policopiado.

SCANTAMBURLO (Luigi), O Ensino Básico e o Desenvolvimento local no Arquipélago dos Bijagós. Mesa redonda, em Bubaque (30 Janeiro-1 Fevereiro 1998). Bubaque, 1998. Policopiado.

SCANTAMBURLO (Luigi), “O Ensino Bilingue nas Escolas das Ilhas Bijagós (Crioulo Guineense-Português”), in MATHEUS (H.M.) e TEOTÓNIO (L.P.), Língua Portuguesa e Cooperação para o Desenvolvimento. Lisboa, 2005.

SCANTAMBURLO (Luigi) e GOMES (B.), Istoria di Salbason. Vol.I. Deus Pape, Kriadur di pekaduris. Bubaque (Missão Católica), 1992. Policopiado.

SCANTAMBURLO (Luigi) e GOMES (B.), Istória di Salbason, vol.II: Jesus Fidju di Deus, padidu suma pekadur. Bubaque (Missão Católica), 1992. Policopiado.

SCANTAMBURLO (Luigi), A Etnografia dos Bijagós da Ilha de Bubaque, Lisboa, 1990.

SCANTAMBURLO (Luigi), The Ethnography of the Bijagós people of the Island of Bubaque, Guinea-Bissau. Tese de Mestrado, na Wanyne State University (USA), 1976.

SCANTAMBURLO (Luigi), “O mundo religioso dos Bijagós e a Evangelização”. Comunicação ao Colóquio histórico de Bissau (1-3 Dezembro 1997, no Centro Cultural Português de Bissau). Apontamentos dactilografados.

SCANTAMBURLO (Luigi), Dicionário do Guineense. Vol.I: Introdução e notas gramaticais, Lisboa-Bubaque, 1999; Vol.II: Dicionário Guineense-Português / Disionariu guineensi-purtuguis. Lisboa-Bubaque, 2002.

SCANTAMBURLO (Luigi), Gramática e Dicionário da Língua Criol da Guiné-Bissau. Bolonha, 1981.

SCIOCCO (Davide), Gioia e Liberazione. Bolonha, 2001. (São cartas escritas, da Guiné-Bissau, aos amigos italianos).

SIBANDIÓ (Marcos Baliu), La sterilité conjugale dans le milieu djola kadiamoutay de Suzana et morale chrétienne: pour un meilleur accompagnement des époux steriles. Dissertação de fim de curso teológico, no Seminário Maior de Sebikothane (Senegal), ano de 2002.

STEVANIN (Efrem), Catechismo Criolo. Ano de 1954.

TAMBÁ (Carlos), A Justiça social em Amós (2,6-16), paradigma da Justiça para a Guiné-Bissau. Dissertação de fim de curso teológico, no Seminário Interdiocesano de Bissau, Maio de 2009. Policopiado.

UROLIS (Cristiano), Sincretismo religioso no “chão” manjaco de Caió. Dissertação de fim de curso teológico, no Seminário Interdiocesano de Bissau, ano de 2008. Policopiado.

VERNOCCHI (Franco), Migalhas. Ano de 1940.

VICENTE (João Dias), “O Cónego Tertuliano Ramos e a I República Portuguesa na Guiné”, in Itinerarium, nº169 (Janeiro-Abril, 2001), pg. 69-129.

VICENTE (João Dias), “Subsídios para a biografia do sacerdote guineense, Marcelino Marques de Barros”, in Lusitania Sacra, 2ª série, 4 (1992), pgs. 395-470.

VICENTE (João Dias), “Padre Henrique Lopes Cardoso, um sacerdote guineense digno de ser conhecido”, in Soronda (revista de estudos guineenses), nº 17 (Janeiro de 1994), pgs. 145-189.

VICENTE (João Dias), “Os Bispos de Cabo Verde que visitaram a Guiné”, in Itinerarium, XXXI (1993), pgs. 287-350.

VICENTE (João Dias), “Importância de dois Arquivos de Roma (A.S.Vaticano e Propaganda Fide) para a história da missionação na Guiné-Bissau”, in Itinerarium, nº 168 (2000), pgs. 481-541.

VICENTE (João Dias), “Quatro séculos de vida cristã em Cacheu”, in Itinerarium, nº132 (1988), pgs. 335-375. Integrado também no livro Mansas, Escravos, Grumetes e Gentio, Cacheu na encruzilhada das civilizações. Actas do Colóquio “Cacheu, Cidade antiga”(22-24 Novembro, 1988), coordenação de Carlos Lopes, Bissau-Lisboa, 1993, pgs.100-117.

VICENTE (João Dias), “Novos Subsídios para a história da primeira missão franciscana portuguesa na Guiné (1660-1834), in Itinerarium, nn. 112-113 (Janeiro-Agosto, 1982), pgs. 122-224.

VICENTE (João Dias), Guinea Bissau, Guiné-Bissau. (Livro de divulgação sobre variados aspectos da vida e história da Guiné-Bissau,, em versão italiana e portuguesa, publicado em Verona no ano de 2004, com valiosas fotos de Alessandro Tosatto)..

Fr. João Vicente, ofm

Fonte:  http://www.gbissau.org/diocese/Public_missionarios.htm (com a devida vénia...)

[ Revisão / fixação de texto / negritos / links, para efeitos de publicação deste poste: LG ]

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(**) Vd. poste de 20 de Abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6193: Memórias de um alferes capelão (Arsénio Puim, BART 2917, Dez 69 / Mai 71) (9): Os padres missionários italianos de Bafatá

(...) A primeira vez [que fui à Casa dos Padres Missionários Italianos em Bafatá] foi em meados de Junho de 1970 quando decorreu ali um encontro dos capelães militares do Sector Leste - Bafatá, Bambadinca, Galomaro, Nova Lamego e Piche – promovido e orientado pelo Capelão Chefe da Guiné.

Foram dois dias preenchidos com diversas reuniões de trabalho, onde os capelães presentes puderam, num ambiente de agradável convívio, analisar e reflectir sobre a sua missão e actividades, naturalmente vistas sob ângulos de opinião diferentes.

A encerrar o encontro teve lugar uma concelebração eucarística de ronco, um tanto ao estilo da Igreja no tempo do Estado Novo, que o Capelão Chefe Gamboa sabia muito bem valorizar, em que estiveram presentes autoridades militares e civis, assim como um bom grupo de chefes religiosos muçulmanos. À cerimónia, a que se pretendeu retirar qualquer conotação política e militar, deu-se o nome de Celebração Eucarística pela Unidade.

Lembro que ainda antes de regressarem às suas Unidades, os capelães foram brindados, pelo Comando Militar de Bafatá, com um longo roteiro pela zona norte, acompanhados dum pequeno pelotão de segurança, visitando os aquartelementos de Cantuboel, Cambaju e Fajonquito, que nos disseram ficar a cerca de 500 metros do Senegal.

Voltei a estar na hospitaleira Casa dos Padres Missionários Italianos, pelo menos, mais duas vezes, por menos tempo. Eram sempre excelentes ocasiões de repouso e de convívio, assim como de troca de opiniões sobre temas então muito actuais e vividos intensamente por muitas pessoas dentro da Igreja, como fascismo e colonialismo, Exército e Igreja, guerra e Guiné, além de outros temas de cariz religioso e eclesiástico.

Pude, assim, conhecer e aquilatar do trabalho que os Padres Missionários Italianos desenvolviam na Guiné, levados pelo seu espírito missionário arejado e contando com algum apoio financeiro do Governo Português. Um trabalho profundo, enraizado e isento, que assentou, essencialmente, na formação de cidadãos da própria Guiné, de forma que o desenvolvimento desta terra se pudesse fazer a partir de dentro, pelos próprios guineenses. Para isso, haviam fundado e dirigiam um Seminário em Bafatá, já então no terceiro ano de existência, e sei que projectavam construir um outro em Bissau, visando a formação de sacerdotes e catequistas nativos, sem os desenraizar do meio nem desafricanizar.

Uma acção que foi reconhecida por quantos tiveram oportunidade e interesse de observar o desempenho da Igreja na Guiné e dela esperavam que assumisse uma acção capaz de semear nesta terra o Evangelho, no seu espírito de justiça, liberdade e progresso.

Amílcar Cabral, numa entrevista dada depois da célebre recepção dos três líderes dos Movimentos africanos pelo Papa Paulo VI em princípios de 1971, e em que faz um forte ataque à Igreja na Guiné por considerar esta estar comprometida com a guerra colonial, não deixou de expressar o seu apreço pelos Padres italianos de Bafatá, assim como pelo Pe. António Grillo, que havia sido expulso na sequência do caso de Samba Silate. Uma imprudência de Amílcar Cabral, a meu ver, por poder dar origem a certos juízos políticos, na verdade infundados. (...)

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Vd. ainda postes de:


terça-feira, 1 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23754: Efemérides (374): No Dia de Finados, lembremos os/as amigos/as e camaradas que já deixaram a Terra da Alegria, ao longo dos 18 anos de existência do nosso blogue: 127, ou seja, cerca de 15% de um total de 866



Leiria > Monte Real > Palace Hotel Monte Real > X Encontro Nacional da Tabanca Grande > 18 de abril de 2015 >  "Foto de família"... Um encontro onde juntámos cerca de duas centenas de amigos e camaradas da Guiné.  Quantos, entretanto, desses 200 participantes não terão já morrido?  Eis alguns de que nos lembramos: Antóno Estácio,  António Paiva (que nem sequer  consta da lista abaixo), José Eduardo R. Oliveira (JERO), Jorge Cabral, Jorge Rosales, José Augusto Miranda Ribeiro, José Diniz, Mário Vasconcelos, Raul Albino... Outros já não foram, ao nosso encontro de 2015 (onde fizemos o "pleno", ou seja, a lotação da sala...),  por estarem doentes, ou com dificuldades de mobilidade, etc. (Infelizmente, não podemos contabilizar aqui os familiares dos nossos camaradas, nomeadamente as esposas, entretanto falecidas.)

Foto: © Manuel Resende (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Entre vivos e mortos, a lista dos amigos/as e camaradas  da Guiné, pertencentes à Tabanca Grande, somava já, até ontem,  866...  

No entanto, aqueles e aquelas que "da lei da morte já se foram libertando" (n=127), ao longo dos 18 anos de existência do nosso blogue, representam já 14,7% do total.  Os seus nomes constam da coluna estática do blogue, no lado esquerdo. Os dois últimos, os mais recentes, foram o Manuel Marinho (1950-2022) e o João Silva  (1950-2022).

Por outro lado, estes números das nossas "baixas mortais" devem pecar por defeito: há membros da Tabanca Grande de que não temos notícias há anos, ou seja, são camaradas que não fazem "prova de vida", por email, telefone ou colaboração no blogue... (Razão pela qual, também, deixámos de celebrar o seu aniversário, nos casos em que estávamos autorizados a fazê-lo).  Por exemplo, da morte do Manuel Marinho só soubemos agora, três meses depois, através de uma sua sobrinha querida. E do falecimento do Victor Alves (1949-2016)  só tivemos conhecimento quatro anos depois...

Recordemos hoje, isso sim, no Dia de Finados (habitualmente comemorado, em Portugal, no feriado de 1 de Novembro), e mais uma vez, os nomes de todos os nossos amigos e camaradas que nos deixaram nestes últimos 18 anos. (*)

Saibamos honrar a sua memória, depois de os ter resgatado da "vala comum do esquecimento".  Saibamos também trazer mais amigos e camaradas da Guiné para suprir a sua falta. Queremos, no final de 2023 (se lá chegarmos), atingir os 900 membros, formalmente registados, da Tabanca Grande (**).


Lista dos amigos/as e camaradas da Guiné que "da lei da morte já se foram libertando" (n=127 num total de 866 membros, registados, da Tabanca Grande, até 31/10/2022, ou seja, 14,7%). (A vermelho, vão os nomes dos 10 deste ano)

A (n=22)

Agostinho Jesus (1950-2016)
Alberto Bastos (1948-2022)
Alcídio Marinho (1940-2021)
Alfredo Dinis Tapado (1949-2010)
Alfredo Roque Gameiro Martins Barata (1938-2017)
Amadu Bailo Jaló (1940-2015)
Américo Marques (1951-2019)
Aniceto Rodrigues da Silva (1947-2021)
António da Silva Batista (1950-2016)
António Dias das Neves (1947-2001)
António Domingos Rodrigues (1947-2010)
António Estácio (1947-2022)
António Manuel Carlão (1947-2018)
António Manuel Martins Branquinho (1947-2013)
António Manuel Sucena Rodrigues (1951-2018)
António Rebelo (1950-2014)
António Teixeira (1948-2013)
António Vaz (1936-2015)
Armandino Alves (1944-2014)
Armando Teixeira da Silva (1944-2018)
Augusto Lenine Gonçalves Abreu (1933-2012)
Aurélio Duarte (1947-2017)


C (n=13)

Carlos Azeredo (1930-2021)
Carlos Cordeiro (1946-2018)
Carlos Domingos Gomes (Cadogo Pai) (1929-2021)
Carlos Filipe Coelho (1950-2017)
Carlos Geraldes (1941-2012)
Carlos Marques dos Santos (1943-2019)
Carlos Rebelo (1948-2009)
Carlos Schwarz da Silva, 'Pepito' (1949-2014)
Celestino Bandeira (1946-2021)
Clara Schwarz da Silva (1915-2016)
Cláudio Ferreira (1950-2021)
Cristina Allen (1943-2021)
Cristóvão de Aguiar (1940-2021)


D/E/F (n=11)

Daniel Matos (1949-2011)
Domingos Fernandes (1946-2020)
Eduardo Jorge Ferreira (1952-2019)
Ernesto Marques (1949-2021)
Fernando Brito (1932-2014)
Fernando [de Sousa] Henriques (1949-2011)
Fernando Franco (1951-2020)
Fernando Rodrigues (1933-2013)
Francisco Parreira (1948-2012)
Francisco Pinho da Costa (1937-2022)
França Soares (1949-2009)


G/H/I (n=5)

Gertrudes da Silva (1943-2018)
Humberto Duarte (1951-2010)
Inácio J. Carola Figueira (1950-2017)
Isabel Levezinho (1953-2020)
Ivo da Silva Correia (c. 1974-2017)



J (n=33)

João Barge (1945-2010)
João Cupido (1936-2021)
João Caramba (1950-2013)
João Diniz (1941-2021)
João Henrique Pinho dos Santos (1941-2014)
João Rebola (1945-2018)
João Rocha (1944-2018)
João Silva (1950-2022)
Joaquim Cardoso Veríssimo (1949-2010)
Joaquim da Silva Correia (1946-2021)
Joaquim Peixoto (1949-2018)
Joaquim Vicente Silva (1951-2011)
Joaquim Vidal Saraiva (1936-2015)
Jorge Cabral (1944-2021)
Jorge Rosales (1939-2019)
Jorge Teixeira (Portojo) (1945-2017)
José António Almeida Rodrigues (1950-2016)
José Augusto Ribeiro (1939-2020)
José Barreto Pires (1945-2020)
José Ceitil (1947-2020)
José Eduardo Alves (1950-2016)
José Eduardo Oliveira (JERO) (1940-2021)
José Fernando de Andrade Rodrigues (1947-2014)
José Luís Pombo Rodrigues (1934-2017)
José Manuel Dinis (1948-2021)
José Manuel P. Quadrado (1947-2016)
José Martins Rosado Piça (1933-2021)
José Maria da Silva Valente (1946-2020)
José Marques Alves (1947-2013)
José Moreira (1943-2016)
José (ou Zé) Neto (1929-2007)
José Pardete Ferreira (1941-2021)
Júlio Martins Pereira (1944-2022)


L (n=9)

Leopoldo Amado (1960-2021)
Libório Tavares (Padre) (1933-2020)
Lúcio Vieira (1943-2020)
Luís Borrega (1948-2013)
Luís Encarnação (1948-2018)
Luís Faria (1948-2013)
Luís F. Moreira (1948-2013)
Luís Henriques (1920-2012)
Luís Rosa (1939-2020)

M (n=17)

Mamadu Camará (c. 1940-2021)
Manuel Amaral Campos (1945-2021)
Manuel Carneiro (1952-2018)
Manuel Castro Sampaio (1949-2006)
Manuel Dias Sequeira (1944-2008)
Manuel Marinho (1950-2022)
Manuel Martins (1950-2013)
Manuel Moreira (1945-2014)
Manuel Moreira de Castro (1946-2015)
Manuel Varanda Lucas (1942-2010)
Marcelino da Mata (1940-2021)
Maria da Piedade Gouveia (1939-2011)
Maria Ivone Reis (1929-2022)
Maria Manuela Pinheiro (1950-2014)
Mário de Oliveira (Padre) (1937-2022)
Mário Gualter Pinto (1945-2019)
Mário Vasconcelos (1945-2017)


N/O/P/Q/R (n=7)

Nelson Batalha (1948-2017)
Otelo Saraiva de Carvalho (1936-2021)
Paulo Fragoso (c.1947-2021)
Queta Baldé (1943-2021)
Raul Albino (1945-2020)
Renato Monteiro (1946-2021)
Rogério da Silva Leitão (1935-2010)


T/U/V/X (n=10)

Teresa Reis (1947-2011)
Torcato Mendonça (1944-2021)
Umaru Baldé (1953-2004)
Vasco Pires (1948-2016)
Veríssimo Ferreira (1942-2022)
Victor Alves (1949-2016)
Victor Barata (1951-2021)
Victor Condeço (1943-2010)
Vítor Manuel Amaro dos Santos (1944-2014)
Xico Allen (1950-2022)

Total= 127

RIP - Requiescant In Pace (Que Descansem em Paz!)
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 1 de novembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22677: Efemérides (354): No Dia de Finados, lembremos os nossos queridos mortos: nos últimos dois anos, em 2020 e 2021, em plena pandemia de Covid-19, a morte levou 36 de nós (31,3%) num total de 115 mortes registadas (13,8% dos 854 membros da Tabanca Grande)

Último poste da série > 24 de outubro de 2022 > Guiné 61/74 - P23735: Efemérides (373): Há exactamente 54 anos que embarquei para a Guiné (23.10.68 – 23.10.2022) (Carlos Pinheiro, ex-1.º Cabo TRMS Op MSG, Centro de Mensagens do STM/QG/CTIG)

(**) Vd. poste de 8 de outubro de  2022 > Guiné 61/74 - P23684: Mi querido blog, por qué no te callas? (7): Campanha dos 900 membros da Tabanca Grande até ao fim de 2023... Toca a "tocar o burro"... Porque, como diz o provérbio guineense, Buru tudu karga ki karga si ka sutadu i ka ta janti (O burro, com pouca ou muita carga, se não é açoitado, não anda)...

(...) Campanha dos 900 até ao fim do ano de 2023:

Endereços de email dos nossos editores de serviço:

(i) Luís Graça (Alfragide / Amadora e Lourinhã):

luis.graca.prof@gmail.com

(ii) Carlos Vinhal (Leça da Palmeira / Matosinhos):

carlos.vinhal@gmail.com

(iii) Eduardo Magalhães Ribeiro (Maia):

magalhaesribeiro04@gmail.com

(iv) Jorge Araújo (Almada e Abu Dhabi):

joalvesaraujo@gmail.com

(v) Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné

luisgracaecamaradasdaguine@gmail.com (...)

Guiné 61/74 - P23753: Parabéns a você (2110): José Carlos Gabriel, ex-1.º Cabo Op Cripto da 2.ª CCAÇ/BCAÇ4513/72 (Aldeia Formosa, Cumbijã e Nhala, 1973/74)

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Nota do editor

Último poste da série de 28 DE OUTUBRO DE 2022 > Guiné 61/74 - P23744: Parabéns a você (2109): Cor Inf Ref Luís Marcelino, ex-Cap Mil Inf, CMDT da CART 6250/72 (Mampatá e Colibuia, 1972/74)