Capa do livro "Cabra-cega", de A. Marques Lopes, lançado agora no Brasil (Paperblur, São Paulo, 2019). Não está à venda nas livrarias, é impresso sob encomenda,
um novo conceito de edição.
[A. Marques Lopes:
(i) um dos "históricos" da Tabanca Grande: coronel inf, DFA, na situação de reforma:
(ii) foi alferes miliciano da CART 1690 (Geba, 1967/1968) e da CCAÇ 3 (Barro, 1968):
(iii) foi membro, em 2005, da direção da delegação do norte da Associação 25 de Abril (A25A),
(iv) e é em termos históricos, o nosso quarto grã-tabanqueiro mais antigo, depois do fundador, Luís Graça, do Sousa de Castro e do Humberto Reis;
(vi) é autor de "Cabra-Cega: do seminário para a guerra colonial" (Lisboa, Chiado Editora, 2015), autobiografia escrita sob o pseudónimo João Gaspar Carrasqueira, que conta a história de António Aiveca;
(vii) tem 243 referências no nosso blogue]
Data: 25/07/2019, 15:06
2. Livro “Cabra-Cega” (Lopes, António M.)
R$69,90
"António Aiveca, a personagem principal e real deste livro, nasceu em Lisboa, na maternidade Magalhães Coutinho. Com apenas um ano foi para a terra dos pais no Alentejo, Penedo Gordo, perto de Beja
Aos sete anos regressou a Lisboa, onde fez a instrução primária num colégio de padres de onde saiu para o seminário, donde foi convidado a sair aos vinte anos, resultado de vários percalços.
Esteve cerca de um ano como ajudante de fiel de armazém na AGPL, Administração Geral do Porto de lisboa, em Santos, como ajudante de fiel de armazém. Foi incorporado em Mafra, depois, para frequentar o COM, Curso de Oficiais Milicianos, aí estando sete meses e onde tirou a especialidade de Atirador.
Nove meses depois foi mobilizado para a Guiné, integrado numa companhia metropolitana. Foi ferido em combate e evacuado para o Hospital Militar, na Estrela. Esteve aí em tratamento durante nove meses.
Após isso foi novamente enviado para a Guiné e colocado numa companhia de recrutamento local, isto é, de naturais da Guiné, onde esteve dez meses.
Regressado à metrópole e já consciente dos males da guerra e dos seus responsáveis, foi militante de algumas organizações que lutavam contra o regime e a guerra colonial."
Data: 25/07/2019, 15:06
Assunto: Cabra.cega
Só para informação:
O meu livro já está publicado no Brasil. A editora Paperblur está ligada à Amazon do Brasil e, táctica segura, só vende por encomenda. Dizem: «Livro impresso sob demanda. Prazo de até 7 dias para produção + prazo dos Correios». O preço é pouco mais de 14€ mas há mais os “fretes”. Ver o link.
Só para informação:
O meu livro já está publicado no Brasil. A editora Paperblur está ligada à Amazon do Brasil e, táctica segura, só vende por encomenda. Dizem: «Livro impresso sob demanda. Prazo de até 7 dias para produção + prazo dos Correios». O preço é pouco mais de 14€ mas há mais os “fretes”. Ver o link.
R$69,90
Sinopse
O autor assume a personagem Aiveca para contar a sua própria história. Ele sou eu, ou o que passaste é tal e qual o que eu passei. E, assim, vai contando a sua ida para o seminário e as várias etapas do que lá passou: seminário menor, noviciado, filosofia e professor em colégio de meninos pobres. Aspectos do conflito com o director do seminário, reflexões sobre anseios amarfanhados.
O autor assume a personagem Aiveca para contar a sua própria história. Ele sou eu, ou o que passaste é tal e qual o que eu passei. E, assim, vai contando a sua ida para o seminário e as várias etapas do que lá passou: seminário menor, noviciado, filosofia e professor em colégio de meninos pobres. Aspectos do conflito com o director do seminário, reflexões sobre anseios amarfanhados.
Fora do seminário, antes dele e depois, é a constatação da pobreza do povo português, da repressão política e mental. Já como militar, diz como foi a sua preparação para a guerra, a mentalização feita para tal, o relato de uma deserção e fuga para o estrangeiro.
Durante a guerra colonial na Guiné: operações difíceis e sofredoras, dúvidas sobre a guerra, conflitos com as patentes superiores, história das circunstâncias do seu ferimento, como foi considerado desaparecido em combate. E os amores depois de vir ferido, e os que teve lá na Guiné durante a guerra.
Prazos
Livro impresso sob demanda. Prazo de até 7 dias para produção + prazo dos Correios:
Frete econômico via Registro Módico;
SP/RJ [São Paulo / Rio de Janeiro] – em até 15 dias após data da postagem;
Livro impresso sob demanda. Prazo de até 7 dias para produção + prazo dos Correios:
Frete econômico via Registro Módico;
SP/RJ [São Paulo / Rio de Janeiro] – em até 15 dias após data da postagem;
Demais regiões do Brasil – em até 30 dias após a data da postagem.
3. Nota do editor LG;
Parabéns, António, chegaste ao Brasil, 519 anos depois do Pedro Álvares Cabral.
Abres uma nova frente, no mercado livreiro, à nossa literatura da guerra colonial. Essa tal editora Paperblur deve ter existência física (, sede em São Paulo, presumo), mas pelo sítio que nos mandaste parece que só existe na "nuvem"... Os gajos são muito parcos em publicidade... Não sei como chegaste lá...
É um novo conceito de edição, inaugurado, ao que sei, pela gigantesca Amazon.com... (Hoje a empresa "mais valiosa do mundo", ultrapassando a Apple e a Microsoft)...
Já te estou a dar uma ajuda em termos de marketing...Boa sorte para o teu "Cabra-cega", que finalmente passa a ter pai, ou melhor, a sair de uma certa clandestinidade...De facto, tiveste que ir para longe para assumir a paternidade da obra... E ainda bem, porque tens talento literário para dar e vender...
Por outro lado, sem o subtítulo ("Do seminário para a guerra colonial"), o livro fica mais intemporal e, quiçá, universal. Para os brasileiros, "guerra colonial" deve ser um conceito obstruso: afinal, eles não tiveram que lutar muito, de armas na mão, pela sua independência, receberam-na de bandeja, foi um parto sem dor... Ficou tudo em família, a revolta do filho (Dom Pedro) contra o pai (Dom João)...
Por outro lado, sem o subtítulo ("Do seminário para a guerra colonial"), o livro fica mais intemporal e, quiçá, universal. Para os brasileiros, "guerra colonial" deve ser um conceito obstruso: afinal, eles não tiveram que lutar muito, de armas na mão, pela sua independência, receberam-na de bandeja, foi um parto sem dor... Ficou tudo em família, a revolta do filho (Dom Pedro) contra o pai (Dom João)...
Oxalá todas as novas nações tivessem nascido assim, de um quase operático (e mitificado) "Grito do Ipiranga" (, em 7 de setembro de 1822, tendo Portugal reconhecido a independência do Brasil em 1825).
Recorde-se que, na edição portuguesa (Lisboa, Chiado Editora, 2015, 382 pp, 19 €), o "Cabra.cega" é uma autobiografia escrita sob o pseudónimo João Gaspar Carrasqueira, que conta a história de António Aiveca.
Eis o que diz a Chiado Books (. agora mudou de nome,) sobre o autor, João Gaspar Carrasqueira, pseudónimo literário de A. Marques Lopes (, só nós, na Tabanca Grande, é que sabíamos...)
"António Aiveca, a personagem principal e real deste livro, nasceu em Lisboa, na maternidade Magalhães Coutinho. Com apenas um ano foi para a terra dos pais no Alentejo, Penedo Gordo, perto de Beja
Aos sete anos regressou a Lisboa, onde fez a instrução primária num colégio de padres de onde saiu para o seminário, donde foi convidado a sair aos vinte anos, resultado de vários percalços.
Esteve cerca de um ano como ajudante de fiel de armazém na AGPL, Administração Geral do Porto de lisboa, em Santos, como ajudante de fiel de armazém. Foi incorporado em Mafra, depois, para frequentar o COM, Curso de Oficiais Milicianos, aí estando sete meses e onde tirou a especialidade de Atirador.
Nove meses depois foi mobilizado para a Guiné, integrado numa companhia metropolitana. Foi ferido em combate e evacuado para o Hospital Militar, na Estrela. Esteve aí em tratamento durante nove meses.
Após isso foi novamente enviado para a Guiné e colocado numa companhia de recrutamento local, isto é, de naturais da Guiné, onde esteve dez meses.
Regressado à metrópole e já consciente dos males da guerra e dos seus responsáveis, foi militante de algumas organizações que lutavam contra o regime e a guerra colonial."
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Nota do editor: