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Nota do editor
Vd. último poste da série de 11 de Março de 2013 > Guiné 63/74 - P11234: Parabéns a você (544): Artur Soares, ex-Fur Mil Mec Auto da CART 3492 (Guiné, 1972/74) e Joaquim Sequeira, ex-1.º Cabo Canalizador do BENG 447 (Guiné, 1965/67)
Blogue coletivo, criado por Luís Graça. Objetivo: ajudar os antigos combatentes a reconstituir o "puzzle" da memória da guerra colonial/guerra do ultramar (e da Guiné, em particular). Iniciado em 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência pessoal de uma guerra. Como camaradas que são, tratam-se por tu, e gostam de dizer: "O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande". Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
terça-feira, 12 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
Guiné 63/74 - P11239: Memória dos lugares (225): Olossato, anos 60, no princípio era assim (8) (José Augusto Ribeiro)
1. Oitava série de fotos do Olossato que o nosso camarada José Augusto Ribeiro (ex-Fur Mil da CART 566, Cabo Verde (Ilha do Sal, Outubro de 1963 a Julho de 196464) e Guiné (Olossato) (Julho de 1964 a Outubro de 1965), nos enviou em mensagem do dia 13 de Fevereiro de 2013.
MEMÓRIA DOS LUGARES
OLOSSATO - O princípio (8)
Fotos: © José Augusto Ribeiro (2013). Direitos reservados
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Notas do editor
Vd. último anterior de 8 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11213: Memória dos lugares (222): Olossato, anos 60, no princípio era assim (7) (José Augusto Ribeiro)
Vd. último poste da série de 11 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11235: Memória dos lugares (224): Visita da Cilinha ao Olossato, ao tempo da CCAÇ 2402, em Maio de 1969, com "graduação" em Capitão do Exército Português (Raul Abino / Vargas Cardoso)
MEMÓRIA DOS LUGARES
OLOSSATO - O princípio (8)
Foto 216 > Antes de dormir, uma cachimbada
Foto 217 > Carnaval de 1965
Foto 218 > A máscara do feiticeiro
Foto 219 > Ao pôr-do-sol um passeio solitário
Foto 220 > Depois do trabalho há tempo para trocar experiências
Foto 221 > Uma carta para a família
Foto 222 > A carta da namorada
Foto 223 > Vista aérea do Olossato
Foto 224 > Uma carta para matar saudades
Foto 225 > Mais armamento capturado ao IN
Foto 226 > Rodas elementares de uma metralhadora apreendida
Foto 227 > As mesmas rodas
Foto 228 > À janela da casa do chefe de posto
Foto 229 > No final de uma operação pelo mato, as calças estavam rotas
Fotos: © José Augusto Ribeiro (2013). Direitos reservados
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Notas do editor
Vd. último anterior de 8 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11213: Memória dos lugares (222): Olossato, anos 60, no princípio era assim (7) (José Augusto Ribeiro)
Vd. último poste da série de 11 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11235: Memória dos lugares (224): Visita da Cilinha ao Olossato, ao tempo da CCAÇ 2402, em Maio de 1969, com "graduação" em Capitão do Exército Português (Raul Abino / Vargas Cardoso)
Guiné 63/74 - P11238: Notas de leitura (464): O arquiteto Luís Possolo na Guiné, pelos anos 50 (Mário Beja Santos)
1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70), com data de 16 de Novembro de 2012:
Queridos amigos,
Andava a coscuvilhar aqui na Almedina do Saldanha quando deparei com um sujeito inequivocamente ao lado de um Felupe, logo quis saber quem era este Luís Possolo.
Achei as ilustrações tão admiráveis, deste Possolo que andou pela nossa Guiné que logo procurei saber mais. Li o artigo sobre a arquitetura em Bissau, que recomendo e pus-me em contacto com um neto de Possolo, o Prof. José Saldanha, do ISCTE, que me referiu a natureza do projeto em que se insere esta publicação dedicada a Possolo.
Estou absolutamente seguro que todos o confrades, portugueses e guineenses, vão gostar desta revelação. A fotografia da capa é um achado de que não vou largar mão tão cedo.
Desfrutem!
Um abraço do
Mário
O arquiteto Luís Possolo na Guiné, pelos anos 50
Beja Santos
Nos finais de 1944, foi criado em Lisboa um organismo exclusivamente dedicado à execução de projetos de arquitetura e de urbanismo para os territórios coloniais, o Gabinete de Urbanização Colonial (GUC), que se veio a tornar a peça central dos programas de obras públicas das colónias.
Bissau tornou-se capital da Guiné em 1941, era flagrante a carência absoluta de infraestruturas, havia que transformar uma praça ou entreposto comercial numa capital moderna. O GUC concebeu importantes infraestruturas na colónia, mobilizou uma plêiade de arquitetos que adaptaram o Palácio do Governo, transformaram a Sé Catedral, apresentaram projetos não executados para o mercado municipal, para a Câmara Municipal, alteraram o projeto do edifício dos CTT, bem como o Pavilhão de Tisiologia do Hospital de Bissau, mais tarde o HM 241. Para quem quiser aprofundar esta matéria e conhecer com todo o rigor o que estes arquitetos fizeram na Guiné, recomenda-se a leitura do artigo “Arquitetura em Bissau e os Gabinetes de Urbanização Colonial (1944 – 1974)", consultando o sítio: (http://www.usjt.br/arq.urb/numero_02/artigo_ana.pdf).
Um dos arquitetos envolvidos nestes projetos foi Luís Possolo, que vai ficar ligado projetos de casas para a Praia de Varela, o projeto de um quiosque em madeira, provavelmente pensado para a Avenida Marginal e à decoração da Associação Comercial, Industrial e Agrícola da Guiné, hoje sede do PAIGC. Acaba de sair o livro “Luís Possolo, um arquiteto do Gabinete de Urbanização do Ultramar” edição do Centro de Investigação de Arquitetura das Áreas Metropolitanas, ligado ao ISCTE (o livro está a ser distribuído nas livrarias Almedina). Possolo obteve o diploma de arquiteto pela Escola Superior de Belas Artes, em 1953. Frequenta no ano seguinte em Londres o primeiro curso em Arquitetura Tropical, depois ingressa no Gabinete de Urbanização Colonial. Os seus primeiros projetos dizem respeito ao Lobito, edifício da Capitania do Porto e Escola Comercial e Industrial. Segue-se o projeto de um conjunto de casas germinadas para a Praia de Varela, casas de fim de semana de funcionários administrativos coloniais. O autor apresenta duas soluções de cobertura para cada tipo de casas. Resta acrescentar que este complexo turístico da Praia de Varela se tornou rapidamente na coqueluche da sociedade de Bissau. O governador tinha ali a sua casa de férias. No meu livro “Mulher Grande” refiro como a estância era frequentada até pela alta sociedade da Gâmbia e do Senegal. Em Julho de 1961, as forças de François Mendy, depois de atacarem S. Domingos vandalizaram Suzana e Varela de tal modo que o turismo se tornou impraticável e a partir de 1963, por razões de segurança a estância de férias fechou.
Possolo trabalhou em diferentes territórios africanos. Elaborou um projeto de uma estação de camionagem para S. Tomé e Príncipe, para o mercado de Quelimane, mas a lista não se fica por aqui. Trabalhou igualmente em regime liberal e nessa qualidade é dele o Projeto da Fábrica de Cimentos de Nacala, Moçambique, porventura o seu projeto mais grandioso. Dedicou-se igualmente à decoração de interiores, é dele a decoração da Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1964, a entidade tornou-o sócio efetivo por tal prestação.
O quiosque em madeira (que nunca viu a luz do dia) era bastante amplo, com balcão para uso dos clientes e era envolvido por uma esplanada, conforme desenho que aqui se publica. Possolo deu asas à imaginação, este desenho remete para um imaginário tropicalista que certamente teria mais que ver com Miami ou Rio de Janeiro.
O livro que é dedicado tem uma fina conceção e a sua capa acolhe uma das mais belas fotografias que até hoje vi: Possolo terá ido a Varela, tirou uma fotografia no meio de Felupes e depois esta em que está com um Felupe tendo a avioneta por fundo, há ali um sabor de passado, presente e futuro dado pelo jogo de perfis serenos mas resolutos dos dois principais fotografados, símbolos do antigo e do moderno, do perene e do transformado. Quando vi o livro disse logo para mim que estes elementos tinham que chegar à tertúlia. Contatei o seu neto, o professor José Saldanha que amavelmente digitalizou a fotografia da capa e o desenho do quiosque. Espero que desfrutem a altíssima qualidade destas fotografias e não resisti a juntar, extraído do referido artigo “Arquitetura em Bissau” uma fotografia muito singular do monumento sito na antiga Praça do Império, hoje Praças dos Heróis Nacionais, trabalho do fotógrafo Eduardo Costa Dias, em 2009. É um angulo soberbo, parece que a escultura se está a mover graças a uma misteriosa contorção cilíndrica. E nada mais há a dizer para além desta alegria dos sentidos!
Nota do editor:
Vd. último poste da série de 8 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11211: Notas de leitura (463): Lilison di Kinara, um artista de quem aqui não se fala; Liberdade ou Evasão de António Lobato (Mário Beja Santos)
Queridos amigos,
Andava a coscuvilhar aqui na Almedina do Saldanha quando deparei com um sujeito inequivocamente ao lado de um Felupe, logo quis saber quem era este Luís Possolo.
Achei as ilustrações tão admiráveis, deste Possolo que andou pela nossa Guiné que logo procurei saber mais. Li o artigo sobre a arquitetura em Bissau, que recomendo e pus-me em contacto com um neto de Possolo, o Prof. José Saldanha, do ISCTE, que me referiu a natureza do projeto em que se insere esta publicação dedicada a Possolo.
Estou absolutamente seguro que todos o confrades, portugueses e guineenses, vão gostar desta revelação. A fotografia da capa é um achado de que não vou largar mão tão cedo.
Desfrutem!
Um abraço do
Mário
O arquiteto Luís Possolo na Guiné, pelos anos 50
Beja Santos
Nos finais de 1944, foi criado em Lisboa um organismo exclusivamente dedicado à execução de projetos de arquitetura e de urbanismo para os territórios coloniais, o Gabinete de Urbanização Colonial (GUC), que se veio a tornar a peça central dos programas de obras públicas das colónias.
Bissau tornou-se capital da Guiné em 1941, era flagrante a carência absoluta de infraestruturas, havia que transformar uma praça ou entreposto comercial numa capital moderna. O GUC concebeu importantes infraestruturas na colónia, mobilizou uma plêiade de arquitetos que adaptaram o Palácio do Governo, transformaram a Sé Catedral, apresentaram projetos não executados para o mercado municipal, para a Câmara Municipal, alteraram o projeto do edifício dos CTT, bem como o Pavilhão de Tisiologia do Hospital de Bissau, mais tarde o HM 241. Para quem quiser aprofundar esta matéria e conhecer com todo o rigor o que estes arquitetos fizeram na Guiné, recomenda-se a leitura do artigo “Arquitetura em Bissau e os Gabinetes de Urbanização Colonial (1944 – 1974)", consultando o sítio: (http://www.usjt.br/arq.urb/numero_02/artigo_ana.pdf).
Um dos arquitetos envolvidos nestes projetos foi Luís Possolo, que vai ficar ligado projetos de casas para a Praia de Varela, o projeto de um quiosque em madeira, provavelmente pensado para a Avenida Marginal e à decoração da Associação Comercial, Industrial e Agrícola da Guiné, hoje sede do PAIGC. Acaba de sair o livro “Luís Possolo, um arquiteto do Gabinete de Urbanização do Ultramar” edição do Centro de Investigação de Arquitetura das Áreas Metropolitanas, ligado ao ISCTE (o livro está a ser distribuído nas livrarias Almedina). Possolo obteve o diploma de arquiteto pela Escola Superior de Belas Artes, em 1953. Frequenta no ano seguinte em Londres o primeiro curso em Arquitetura Tropical, depois ingressa no Gabinete de Urbanização Colonial. Os seus primeiros projetos dizem respeito ao Lobito, edifício da Capitania do Porto e Escola Comercial e Industrial. Segue-se o projeto de um conjunto de casas germinadas para a Praia de Varela, casas de fim de semana de funcionários administrativos coloniais. O autor apresenta duas soluções de cobertura para cada tipo de casas. Resta acrescentar que este complexo turístico da Praia de Varela se tornou rapidamente na coqueluche da sociedade de Bissau. O governador tinha ali a sua casa de férias. No meu livro “Mulher Grande” refiro como a estância era frequentada até pela alta sociedade da Gâmbia e do Senegal. Em Julho de 1961, as forças de François Mendy, depois de atacarem S. Domingos vandalizaram Suzana e Varela de tal modo que o turismo se tornou impraticável e a partir de 1963, por razões de segurança a estância de férias fechou.
Possolo trabalhou em diferentes territórios africanos. Elaborou um projeto de uma estação de camionagem para S. Tomé e Príncipe, para o mercado de Quelimane, mas a lista não se fica por aqui. Trabalhou igualmente em regime liberal e nessa qualidade é dele o Projeto da Fábrica de Cimentos de Nacala, Moçambique, porventura o seu projeto mais grandioso. Dedicou-se igualmente à decoração de interiores, é dele a decoração da Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1964, a entidade tornou-o sócio efetivo por tal prestação.
O quiosque em madeira (que nunca viu a luz do dia) era bastante amplo, com balcão para uso dos clientes e era envolvido por uma esplanada, conforme desenho que aqui se publica. Possolo deu asas à imaginação, este desenho remete para um imaginário tropicalista que certamente teria mais que ver com Miami ou Rio de Janeiro.
Desenho do quiosque
Vista parcial da base do monumento da antiga Praça do Império
____________Nota do editor:
Vd. último poste da série de 8 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11211: Notas de leitura (463): Lilison di Kinara, um artista de quem aqui não se fala; Liberdade ou Evasão de António Lobato (Mário Beja Santos)
Guiné 63/74 - P11237: Álbum fotográfico de Abílio Duarte (fur mil art da CART 2479, mais tarde CART 11/ CCAÇ 11, Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70) (Parte VI): De Lisboa a Contuboel...
Foto s/ nº > Lisboa > 1969 > Furrieis da CART 2479 > "Jantar de despedida antes do embarque para a Guiné, com o nosso 1º sargento, Ferreira, que chegou a major e já falecido".
Foto s/ nº > Chegada da CART 2479 ao Xime... "A LDG afastou-se da terra e a GMC foi a banhos"...
Foto s/ nº > "O acidente no Xime"...
Foto s/ nº > "O meu pelotão de instrução [, na recruta,] em Contuboel. Alguns destes soldados foram depois transferidos para a CCAÇ 2590/CCAÇ 12".
Foto s/ nº > s/ l > "Eu e as minhas lavadeiras"...
Foto s/nº > O Abílio Duarte em Contuboel
Foto s/ nº > Em Contuboel, junto à capelinha da vila...
Guiné > Zona leste > CART 11 (Nova Lamego, Piche, Paunca, 1969/1970) > Fotos do álbum do Abílio Duarte.
Fotos (e legendas): © Abílio Duarte (2013). Todos os direitos reservados. [Edição: L.G.]
1. Continuação da publicação do álbum fotográfico do Abílio Duarte, ex-fur mil art da CART 2479 (mais tarde CART 11 e finalmente, já depois do regresso à Metrópole do Duarte, CCAÇ 11, a famosa companhia de “Os Lacraus de Paunca”) (Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70) (*).
Estas fotos fazem parte de um segundo lote que o Abílio Duarte nos acaba de mandar, em 7 do corrente, com a seguinte mensagem:
Olá, Luís.
Tomo a liberdade de te enviar mais umas fotos [, 26,] do pessoal da minha companhia, para agregares á série do meu álbum fotográfico, para agora e mais tarde recordar...
Apesar de tuod, passámos bons tempos em Contuboel. Depois é que foi o pior. Mas tudo na vida passa, e o impprtante é recordar os amigos e camaradas com quem convivemos em terras distantes, e longe dos nossos parentes. Tenho muitas saudades daquela camaradagem e bom convívio entre todos.Vais recordar Co0ntuboel, Bafatá,,, e talvez alguns soldados a quem dei instrução e foram para a tua companhia [, a CCAÇ 2590, mais tarde CCAÇ 12].
Algumas das fotos foram cedidas pelo meu camarada, o fur mil Queiroz da Silva.
Não te incomodo mais, e recorda aqueles tempos.Um abraço, Abílio Duarte.
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Olá, Luís.
Tomo a liberdade de te enviar mais umas fotos [, 26,] do pessoal da minha companhia, para agregares á série do meu álbum fotográfico, para agora e mais tarde recordar...
Apesar de tuod, passámos bons tempos em Contuboel. Depois é que foi o pior. Mas tudo na vida passa, e o impprtante é recordar os amigos e camaradas com quem convivemos em terras distantes, e longe dos nossos parentes. Tenho muitas saudades daquela camaradagem e bom convívio entre todos.Vais recordar Co0ntuboel, Bafatá,,, e talvez alguns soldados a quem dei instrução e foram para a tua companhia [, a CCAÇ 2590, mais tarde CCAÇ 12].
Algumas das fotos foram cedidas pelo meu camarada, o fur mil Queiroz da Silva.
Não te incomodo mais, e recorda aqueles tempos.Um abraço, Abílio Duarte.
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Nota do editor:
Último poste da série > 21 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11130: Álbum fotográfico de Abílio Duarte (fur mil art da CART 2479, mais tarde CART 11/ CCAÇ 11, Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70) (Parte V): Deambulando pela região do Gabu...
Último poste da série > 21 de fevereiro de 2013 > Guiné 63/74 - P11130: Álbum fotográfico de Abílio Duarte (fur mil art da CART 2479, mais tarde CART 11/ CCAÇ 11, Contuboel, Nova Lamego, Piche e Paunca, 1969/70) (Parte V): Deambulando pela região do Gabu...
Guiné 63/74 - P11236: In Memoriam (145): Domingos de Sousa Torres, sold cond Berliet, CCAÇ 3549 (Fajonquito, 1972/74)...Funeral, hoje, às 10h30, Capela do Senhor dos Aflitos, Canelas, Vila Nova de Gaia... Até sempre, camarada! (José Cortes)
Companheiros:
É com bastante pesar que informamos da morte do nosso companheiro, Domingos de Sousa TORRES, que era o condutor da Berliet, na nossa companhia.
O funeral realiza-se 2ª feira, dia 11 de Março de 2013.
Amigo Luis, envio duas fotos do nosso amigo Torres, uma da Guiné e outra mais recente,
O corpo encontra-se em câmara ardente, na Capela do senhor dos Aflitos em Canelas, Vila Nova de Gaia, e o funeral é no dia 11/03/13, às 10.30 .
Mais um dia triste. Mais um companheiro da família da CCAÇ 3549, "Doixós Poisar", que nos deixa. Saibamos honrar a sua memória e a memória dos demais camaradas que da lei da morte já se libertaram. Até sempre, camarada Torres!
Convívio CCAÇ 3549/BCAÇ 3884 (Fajonquito, 1972/74) > Canelas, Vila de Gaia > O Torres é o que está em primeiro plano, ao centro, de pé, junto da bandeira.
Guiné > Zona leste > Fajonquito > CCAÇ 3549/BCAÇ 3884 (Fajonquito, 1972/74) > Da esquerda para a direita: Torres, Sérgio e Moreira... E quem serão aqueles dois "djubis", ao canto superior direito ? Um deles poderá ser o Cherno Baldé...
Fotos (e legendas): © José Cortes (2011/13). Todos os direitos reservados
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Nota do editor:
Último poste da série > 10 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11227: In Memoriam (144): João António Branquinho Caramba, ex-1.º Cabo TRMS da CCS/BCAÇ 3872 (Galomaro, 1971/74)
Nota do editor:
Último poste da série > 10 de março de 2013 > Guiné 63/74 - P11227: In Memoriam (144): João António Branquinho Caramba, ex-1.º Cabo TRMS da CCS/BCAÇ 3872 (Galomaro, 1971/74)
Guiné 63/74 - P11235: Memória dos lugares (224): Visita da Cilinha ao Olossato, ao tempo da CCAÇ 2402, em Maio de 1969, com "graduação" em Capitão do Exército Português (Raul Abino / Vargas Cardoso)
1. Mensagem do nosso camarada Raul Albino (ex-Alf Mil da CCAÇ 2402/BCAÇ 2851, Có, Mansabá e Olossato, 1968/70), com data de 6 de Março de 2013:
Carlos,
Embora com algum atraso, consegui obter do Cor. Inf. na Reforma Mário José Vargas Cardoso, o artigo que ele me tinha prometido sobre como nasceu a "promoção" a Capitão da Cilinha Supico Pinto, no Olossato*, cuja origem da graça tanta curiosidade causou.
Isto se é que ela também não foi promovida em mais algum lugar...
O texto e as fotografias da visita vão em anexo.
Diz ao Luís Graça que o artigo tardou mas não faltou.
Pena o desfasamento no tempo.
Um abraço para o pessoal coordenador.
Raul Albino
CECÍLIA SUPICO PINTO – “CILINHA”
“GRADUADA” em Capitão do Exercito Português
Data: 11 de Maio de 1969
Em 24 de Julho de 1968, a CCAÇ 2402 – “LYNCES” – embarcou para a Guiné a bordo do UÍGE.
Entrámos em sector a 1 de Agosto, na guarnição de CÓ, Batalhão de Bula, na margem norte do rio MANSOA.
Em Março de 1969, a companhia juntou-se ao Comando do seu Batalhão (BCAÇ 2851) no sector e guarnição de MANSABÁ, onde permaneceu pouco mais de um mês.
Rodámos para o OLOSSATO em Abril, por ordem do próprio Comandante-Chefe, com a missão, atribuída directamente pelo Comandante-Chefe, de recuperar populações no sub-sector do OLOSSATO.
Na primeira quinzena de Maio 69, tive de me deslocar a Bissau, em serviço.
A 10/Maio, fui informado pelo QG, de que a Presidente do MNF, presente na Guiné, ia visitar a minha Companhia, pelo que poderia aproveitar a viagem no heli.
Como os assuntos a tratar em BISSAU estavam resolvidos, prontifiquei-me a acompanhar a “CILINHA” (como era conhecida pelas nossas tropas), nessa sua deslocação ao norte da Guiné.
Tive oportunidade de passar pelas guarnições de CUNTIMA – FARIM – K3 e finalmente OLOSSATO onde estavam os meus “Lynces de Có”.
Conforme as fotos juntas o testemunham, a nossa visitante, foi calorosamente recebida pelos militares da CCAÇ 2402 e pela população nativa que vivia junto à guarnição local.
No regresso a BISSAU, a “CILINHA” mandou o helicóptero descer junto ao destacamento da ponte MAQUÉ, que era ocupado pelos militares do OLOSSATO, que a receberam com natural surpresa.
De referir, que na minha segunda comissão em Angola (Out64 a Jan67) tive oportunidade de conhecer a Presidente do MNF, quando da sua visita ao BCAÇ 725 em NAMBUANGONGO, onde desempenhei as funções de Oficial de Operações (fazendo mesmo operações).
Na possibilidade de acompanhar a nossa visitante nessa viagem a 11 de Maio de 1969, pude confirmar, a forma como a “CILINHA” conseguiu cativar a simpatia e consideração da generalidade dos militares portugueses em qualquer das guarnições, corroborando assim a opinião com que ficara, quando em 1965 a conheci em NAMBUANGONGO.
Ao agradecer à nossa visitante e sua secretária, a presença na minha CCAÇ 2402, as lembranças que nos entregara, as palavras que nos dirigira de apoio e estímulo e a simpatia da sua visita, decidi “promover” a “CILINHA” ao posto de “Capitão Honorário”, da nossa CCAÇ 2402, com o aplauso dos “Lynces de Có”.
Sendo a Senhora Presidente do MNF, que à época e após o 25/Abril, gerava alguma polémica, acho que é justo referir nesta oportunidade, um episódio que chegou ao meu conhecimento, quando em 72/74 cumpri a 2ª comissão seguida na Guiné.
Na 4ª e última comissão (Mar72 a Jul74), fui oficial de operações do BCAÇ 3884, responsável pelo sector de BAFATÁ, e a partir de Nov73 já major, acumulei com o Comando de Batalhão.
Em data que não consigo precisar (final de 73 princípio de 74), a Cilinha visitou BAFATÁ e algumas unidades do sector, tendo pernoitado uma noite na cidade.
Após o jantar, foi convidada para uma sessão de fados em casa do Capitão Médico, a qual se prolongou noite fora, num agradável e moralizante serão, com muitos oficiais e sargentos da guarnição.
Todo o “mundo” militar, sabia das qualidades de “fadista” da Presidente do MNF.
No dia seguinte, a nossa visitante, seguiu viagem para NOVA LAMEGO, com escolta do meu Batalhão, sendo apresentada ao Comando de Agrupamento.
Soubemos dois dias depois, que a coluna militar que a escoltava em visita à guarnição de CANQUELIFÁ (se a minha memória não me falha), fora emboscada pelo PAIGC.
Em resultado desse contacto, a “CILINHA” , como enfermeira (que era) da CRUZ VERMELHA, procurou ajudar um dos nossos feridos, o qual terá falecido nos seus braços.
Aqui deixo os episódios que vivi ou conheci, com a Presidente do então Movimento Nacional Feminino, nas 4 comissões que me orgulho de ter cumprido, na Guerra do ULTRAMAR (a 1ª em ANGOLA – Outº59 a Nov61) e tive oportunidade de ter a sua visita, nas unidades a que pertenci nas restantes 3 comissões.
MÁRIO JOSÉ VARGAS CARDOSO
COR. INF. (Reforma)
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 22 DE JANEIRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P10982: Memória dos lugares (207): Visita da Cilinha ao Olossato, ao tempo da CCAÇ 2402, em maio ou junho de 1969 (Raul Abino)
Vd. último poste da série de 9 de Março de 2013 > Guiné 63/74 - P11219: Memória dos lugares (223): Capó, na estrada Bachile-Cacheu. uma das estações do calvário da CCAÇ 2444: ali morreram em combate três camaradas açorianos em 6/2/1969, no mesmo dia da tragédia no Rio Corubal, no Cheche (João Rebola / J. C. Resendes Carreiro / Manuel Carvalho)
Carlos,
Embora com algum atraso, consegui obter do Cor. Inf. na Reforma Mário José Vargas Cardoso, o artigo que ele me tinha prometido sobre como nasceu a "promoção" a Capitão da Cilinha Supico Pinto, no Olossato*, cuja origem da graça tanta curiosidade causou.
Isto se é que ela também não foi promovida em mais algum lugar...
O texto e as fotografias da visita vão em anexo.
Diz ao Luís Graça que o artigo tardou mas não faltou.
Pena o desfasamento no tempo.
Um abraço para o pessoal coordenador.
Raul Albino
CECÍLIA SUPICO PINTO – “CILINHA”
“GRADUADA” em Capitão do Exercito Português
Data: 11 de Maio de 1969
Em 24 de Julho de 1968, a CCAÇ 2402 – “LYNCES” – embarcou para a Guiné a bordo do UÍGE.
Entrámos em sector a 1 de Agosto, na guarnição de CÓ, Batalhão de Bula, na margem norte do rio MANSOA.
Em Março de 1969, a companhia juntou-se ao Comando do seu Batalhão (BCAÇ 2851) no sector e guarnição de MANSABÁ, onde permaneceu pouco mais de um mês.
Rodámos para o OLOSSATO em Abril, por ordem do próprio Comandante-Chefe, com a missão, atribuída directamente pelo Comandante-Chefe, de recuperar populações no sub-sector do OLOSSATO.
Na primeira quinzena de Maio 69, tive de me deslocar a Bissau, em serviço.
A 10/Maio, fui informado pelo QG, de que a Presidente do MNF, presente na Guiné, ia visitar a minha Companhia, pelo que poderia aproveitar a viagem no heli.
Como os assuntos a tratar em BISSAU estavam resolvidos, prontifiquei-me a acompanhar a “CILINHA” (como era conhecida pelas nossas tropas), nessa sua deslocação ao norte da Guiné.
Tive oportunidade de passar pelas guarnições de CUNTIMA – FARIM – K3 e finalmente OLOSSATO onde estavam os meus “Lynces de Có”.
Conforme as fotos juntas o testemunham, a nossa visitante, foi calorosamente recebida pelos militares da CCAÇ 2402 e pela população nativa que vivia junto à guarnição local.
No regresso a BISSAU, a “CILINHA” mandou o helicóptero descer junto ao destacamento da ponte MAQUÉ, que era ocupado pelos militares do OLOSSATO, que a receberam com natural surpresa.
De referir, que na minha segunda comissão em Angola (Out64 a Jan67) tive oportunidade de conhecer a Presidente do MNF, quando da sua visita ao BCAÇ 725 em NAMBUANGONGO, onde desempenhei as funções de Oficial de Operações (fazendo mesmo operações).
Na possibilidade de acompanhar a nossa visitante nessa viagem a 11 de Maio de 1969, pude confirmar, a forma como a “CILINHA” conseguiu cativar a simpatia e consideração da generalidade dos militares portugueses em qualquer das guarnições, corroborando assim a opinião com que ficara, quando em 1965 a conheci em NAMBUANGONGO.
Ao agradecer à nossa visitante e sua secretária, a presença na minha CCAÇ 2402, as lembranças que nos entregara, as palavras que nos dirigira de apoio e estímulo e a simpatia da sua visita, decidi “promover” a “CILINHA” ao posto de “Capitão Honorário”, da nossa CCAÇ 2402, com o aplauso dos “Lynces de Có”.
Sendo a Senhora Presidente do MNF, que à época e após o 25/Abril, gerava alguma polémica, acho que é justo referir nesta oportunidade, um episódio que chegou ao meu conhecimento, quando em 72/74 cumpri a 2ª comissão seguida na Guiné.
Na 4ª e última comissão (Mar72 a Jul74), fui oficial de operações do BCAÇ 3884, responsável pelo sector de BAFATÁ, e a partir de Nov73 já major, acumulei com o Comando de Batalhão.
Em data que não consigo precisar (final de 73 princípio de 74), a Cilinha visitou BAFATÁ e algumas unidades do sector, tendo pernoitado uma noite na cidade.
Após o jantar, foi convidada para uma sessão de fados em casa do Capitão Médico, a qual se prolongou noite fora, num agradável e moralizante serão, com muitos oficiais e sargentos da guarnição.
Todo o “mundo” militar, sabia das qualidades de “fadista” da Presidente do MNF.
No dia seguinte, a nossa visitante, seguiu viagem para NOVA LAMEGO, com escolta do meu Batalhão, sendo apresentada ao Comando de Agrupamento.
Soubemos dois dias depois, que a coluna militar que a escoltava em visita à guarnição de CANQUELIFÁ (se a minha memória não me falha), fora emboscada pelo PAIGC.
Em resultado desse contacto, a “CILINHA” , como enfermeira (que era) da CRUZ VERMELHA, procurou ajudar um dos nossos feridos, o qual terá falecido nos seus braços.
Aqui deixo os episódios que vivi ou conheci, com a Presidente do então Movimento Nacional Feminino, nas 4 comissões que me orgulho de ter cumprido, na Guerra do ULTRAMAR (a 1ª em ANGOLA – Outº59 a Nov61) e tive oportunidade de ter a sua visita, nas unidades a que pertenci nas restantes 3 comissões.
MÁRIO JOSÉ VARGAS CARDOSO
COR. INF. (Reforma)
Imagens da Passagem da “CILINHA” pelo OLOSSATO em 11 Maio 1969
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Notas do editor:
(*) Vd. poste de 22 DE JANEIRO DE 2013 > Guiné 63/74 - P10982: Memória dos lugares (207): Visita da Cilinha ao Olossato, ao tempo da CCAÇ 2402, em maio ou junho de 1969 (Raul Abino)
Vd. último poste da série de 9 de Março de 2013 > Guiné 63/74 - P11219: Memória dos lugares (223): Capó, na estrada Bachile-Cacheu. uma das estações do calvário da CCAÇ 2444: ali morreram em combate três camaradas açorianos em 6/2/1969, no mesmo dia da tragédia no Rio Corubal, no Cheche (João Rebola / J. C. Resendes Carreiro / Manuel Carvalho)
Guiné 63/74 - P11234: Parabéns a você (544): Artur Soares, ex-Fur Mil Mec Auto da CART 3492 (Guiné, 1972/74) e Joaquim Sequeira, ex-1.º Cabo Canalizador do BENG 447 (Guiné, 1965/67)
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Nota do editor:
Vd. último poste da série de Guiné 63/74 - P11225: Parabéns a você (543): Joaquim Cruz, ex-Soldado Condutor Auto da CCS/BCAÇ 4512 (Guiné, 1972/74)
Nota do editor:
Vd. último poste da série de Guiné 63/74 - P11225: Parabéns a você (543): Joaquim Cruz, ex-Soldado Condutor Auto da CCS/BCAÇ 4512 (Guiné, 1972/74)
domingo, 10 de março de 2013
Guiné 63/74 - P11233: Convívios (499): 5º Encontro de Gerações de Lanceiros Policia Militar/Policia do Exército, Portalegre – 20 de Abril de 2013 (Nuno Esteves )
1. Recebemos do nosso Amigo e visitante, Nuno Esteves, ex-Soldado
PE do 1º Turno 94, o pedido de divulgação do seguinte programa festivo.
5.º Encontro de Gerações de Lanceiros
Polícia Militar (PM) / Polícia do Exército (PE)
Venho pelo presente email,fazer chegar ao vosso conhecimento e se assim o entenderem divulgar na vossa Tabanca,o programa do 5º Encontro de Gerações de Lanceiros Policia Militar/Policia do Exército que se irá realizar em Coimbra no dia 20 de Abril do presente ano.
Programa do Encontro:
11h00 - Recepção de todos Lanceiros PM/PE no QG da Brigada de Intervenção que sita na Rua de Infantaria 23 em Coimbra.
11h30 - Visita às instalações do Pelotão PE.
12h00 - Foto de grupo.
12h30 - Deslocação para o Restaurante "Virabrasa".
13h00 - Inicio do almoço.
13h30 - Entoação do Hino do Lanceiro no Restaurante
Almoço:
- Buffet de Entradas
- Sopa
- Prato de Peixe: Bacalhau Espiritual
- Prato de carne: Terra e Mar
- Buffet de Sobremesas
- Bolo alusivo ao Evento
- Café e Digestivo. - Grito do Lanceiro (Efectuado pelo mais novo da Familia dos Lanceiros)
Preço por pessoa é de 20 Lanças;
As crianças até aos 5 anos de idade: Grátis
As crianças até aos 6 aos 12 anos de idade: 10 Lanças
Confirmação de presença bem como o nº de acompanhantes até ao dia 14 de Abril de 2013 para: pimenta_moises@hotmail.com ou para o tlm 916528334,
Com os melhores cumprimentos e com um forte abraço Lanceiro para todos.
Nuno Esteves
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Nota de MR:
Vd. último poste da série em:
10 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11231: Convívios (498):
Encontro do pessoal do BCAV 3846, dia 17 de Março em Estremoz e 7 de Abril em
S. João da Madeira (Delfim Rodrigues)
Guiné 63/74 - P11232: Prosas & versos de Ricardo Almeida, ex-1º cabo da CCAÇ 2548, Farim, Saliquinhedim, Cuntima e Jumbembem, 1969/71) (3): Homenagem à minha lavadeira em Farim
Guiné > Zona leste > Setor L1 < Bambadinca < CCAÇ 12 (1969/71) > Lavadeiras... no rio Sindangola, um afluente do Rio Geba em Bambadinca... Foto do álbum do Arlindo T. Roda ex-fur mil at inf, 3º Gr Comb da CCAÇ 12.
Foto: © Arlindo Roda (2010). Todos os direitos reservados.
1. Poema enviado ontem pelo Ricardo Almeida (ex-1.º Cabo da CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Farim, Saliquinhedim, Cuntima e Jumbembem, 1969/71)
Homenagem à minha lavadeira, em Farim
Vou p'ro baile, vou bailar.
Para acalmar meu coração,
Contigo quero dançar
E tua mão apertar,
Perdoa se é sedução.
Quero sentir o suor da tua delicada mão
E tua face rosada beijar,
Do calor que me transmites!
E espero que nada omitas,
Que sejas franca comigo,
Que eu sou franco contigo;
E viver mais não consigo
Se não te tiver a meu lado,
E dizer ao vento que passa
O teu nome soletrado;
Para ele levar recado
A outros ventos e sois,
Que fico com saudades
De afagar teus caracóis.
De afagar teus caracóis,
Que fico com saudades,
A outros ventos e sois
Para ele levar recado
O teu nome soletrado
E dizer ao vento que passa.
Marques de Almeida
CCAÇ 2548
BCAÇ 2879
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Nota do editor:
Último poste da série > 13 de novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10665: Prosas & versos de Ricardo Almeida, ex-1º cabo da CCAÇ 2548, Farim, Saliquinhedim, Cuntima e Jumbembem, 1969/71) (2): Ainda a morte do Lajeosa, o nosso quarteleiro, vítima de tuberculose pulmonar
Último poste da série > 13 de novembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10665: Prosas & versos de Ricardo Almeida, ex-1º cabo da CCAÇ 2548, Farim, Saliquinhedim, Cuntima e Jumbembem, 1969/71) (2): Ainda a morte do Lajeosa, o nosso quarteleiro, vítima de tuberculose pulmonar
Guiné 63/74 - P11231: Convívios (498): Encontro do pessoal do BCAV 3846, dia 17 de Março em Estremoz e 7 de Abril em S. João da Madeira (Delfim Rodrigues)
1. Em mensagem do dia 6 de Março de 2013, o nosso camarada Delfim Rodrigues (ex-1.º Cabo Auxiliar de Enfermagem, CCAV 3366/BCAV 3846, Suzana e Varela, 1971/73), enviou-nos para publicação o anúncio do próximo convívio da sua Unidade.
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Nota do editor:
Vd. último poste da série de 7 DE MARÇO DE 2013 > Guiné 63/74 – P11205: Convívios (497): XIV Convívio da CCAÇ 3549, no próximo dia 23 de Março, em Queirã/Tondela (José Cortes)
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